quinta-feira, 28 de março de 2019

Ambientalistas acusam ministro do Meio Ambiente de autoritarismo

MEIO AMBIENTE

Crédito: Alesp
Ricardo Salles (Crédito: Alesp)
Ambientalistas representantes da sociedade civil no Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) encaminharam nesta quarta-feira à procuradora da República Fátima de Souza Borghi, conselheira do Ministério Público Federal (MPF) na entidade, representação solicitando “medidas urgentes” em função das “confusões” registradas na última reunião extraordinária do órgão, no dia 20 de março.Ao todo, 26 entidades assinam a representação, protocolada nesta tarde. No texto, os ambientalistas acusam o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de adotar medidas autoritárias na reunião, ao “não permitir a entrada de conselheiros suplentes, determinar a marcação de lugares e descumprir o regime interno do Conama”. Os ambientalistas solicitam ainda “medidas cabíveis para o restabelecimento da ordem regimental do Conama”, determinado a nulidade da reunião e a “averiguação de improbidade administrativa dos agentes públicos envolvidos”.
“É inaceitável o que assistimos na reunião. Suplentes barrados, lugares marcados e descumprimento do regimento interno, além de agressões”, afirma o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuhy, conselheiro titular no Conama. No documento enviado ao MPF, os ambientalistas mostram “estranheza” com a “convocação açodada” da 59º reunião extraordinária, que avaliaria mudanças no Conama, e o cancelamento da ordinária, que estava na agenda do Conama para 2019. Segundo Bocuhy, “há uma clara intenção de fazer uma revisão do funcionamento do Conama sem respeitar as diretrizes internas do conselho”. A representação destaca que “a revisão da composição e funcionamento do Conama não seguiu a tramitação regimental”.
Há um temor, por parte dos ambientalistas, de que o Conama seja descaracterizado. “É preciso que a sociedade brasileira tenha uma resposta do Poder Público quanto à normalidade, eficiência e confiabilidade de instituições públicas como o Conama, cujo funcionamento adequado é essencial para a constitucional proteção ambiental no Brasil”, diz a representação encaminhada ao MPF.
Para o ex-secretário executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas (CDB), Bráulio Ferreira de Souza Dias, atual professor do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB), “será um grande retrocesso se houver um desmonte e desvirtuamento do Conama”, diz. “Todo o País perderá, pois as questões ambientais são complexas e o Conama é um grande fórum de diálogo para aprimorar políticas públicas”.
A representação enviada pelas entidades ambientalistas ao MPF pede, também, a “averiguação de improbidade administrativa dos agentes públicos envolvidos”. Os ambientalistas alegam que já existe uma condenação por improbidade, em primeira instância, de Ricardo Salles, pela Justiça paulista. O ministro é acusado pelo MP de fraudar processo do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê em 2016, quando era secretário de Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin.

Biografia de Anitta relata relacionamento abusivo com Thiago Magalhães


O livro 'Furacão Anitta', de Leo Dias, conta a trajetória da cantora e o que ela enfrentou para conseguir se tornar uma das artistas pop mais bem sucedidas do Brasil

Biografia de Anitta relata relacionamento abusivo com Thiago Magalhães
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 1 HORA POR FOLHAPRESS
FAMA 'FURACÃO ANITTA'
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Anitta temia ser agredida fisicamente pelo marido Thiago Magalhães. É o que informa a biografia não autorizada "Furacão Anitta", escrita por Leo Dias, que será lançada neste sábado (30), mas acabou sendo divulgada de forma ilegal na internet desde essa quarta-feira(27).
Na obra, segundo o jornalista, família e amigos relataram que a cantora vivia um relacionamento abusivo com o empresário, "tóxico e baseado em assédio moral".
A forma como Thiago tratava Anitta, de acordo com o livro, incomodava quem vivia ao redor da cantora. "Eles não entendiam como alguém como a cantora suportava as atitudes 'machistas e estúpidas do marido', diz um trecho da biografia.
Anitta e Thiago se casaram em outubro de 2017 na Floresta Amazônica após as gravações do clipe "Is That for Me", em uma cerimônia íntima apenas com a presença de um pajé e do segurança pessoal da cantora, Ricardo, que fez o único registro do casamento -a imagem, claro, viralizou.
Da mesma forma que o casamento foi uma surpresa, a separação também chocou os fãs da cantora. Anitta nunca se manifestou publicamente sobre o fim da união, e Thiago costuma enviar indiretas que os fãs costumam associar à ex no Instagram.
Recentemente, ele se envolveu em uma discussão com o pai de Anitta, Mauro, após a repercussão do beijo entre ela e Neymar no último Carnaval. Thiago postou um textão sobre "quem é de mentira e quem é de verdade" e a cantora como destinatária. O perfil do pai, então, respondeu acusando Thiago de manter relacionamento abusivo com a filha, o que ele negou.
"Podem me pintar como o pior cara do mundo. Não vai ser a primeira vez que eu seguro essa onda sozinho. Quando a filha estava deprimida, não lembro de tê-lo visto por perto... Mas enfim, briga de família é sempre melhor ficar em família. Com relação ao livro do Leo Dias, se ele contar 20% do que é verdade, você vai mudar bastante a sua opinião", disse Thiago. Ele foi procurado pelo UOL para comentar as declarações da biografia de Anitta, mas até o momento não respondeu às solicitações.
Ainda pela internet, amigos saíram em defesa da cantora. O humorista Victor Sarro rebateu a crítica de um seguidor, que falava do ex-casal, revelando que presenciou algumas brigas e discussões entre Anitta e Thiago e garantiu que o empresário falava coisas "que nenhuma mulher merece ouvir!". Renner, maquiador de Anitta, também já deixou escapar que "odeia Thiago" pela forma como tratava a ex-mulher.
No capítulo em que discorre sobre a relação da cantora, Leo Dias também afirma ter sido procurado por Thiago Magalhães para dar sua versão do que levou à separação. A mensagem, segundo o autor, veio depois de uma mensagem no Twitter em que o empresário o ironizava: "Finalmente Leo Dias não vai mais fazer parte da minha vida."
Notícias ao Minuto
"Na mesma hora, liguei para Anitta e ouvi dela: 'Me promete uma coisa? Não fala mais dele, por favor'. Entendi e sumi da vida do menino", diz o jornalista no livro.
"Furacão Anitta" conta a trajetória da cantora e o que ela enfrentou para conseguir se tornar uma das artistas pop mais bem sucedidas do Brasil nos últimos tempos.
Sobre a biografia ter sido divulgada antes, sem autorização, Leo disse que são alguns perfis que estão disponibilizando o pdf do livro. "Isso viola a lei dos direitos autorais. Compartilhar o livro é proibido por lei. O departamento jurídico da Ediouro vai entrar em ação na manhã de hoje. O livro chegará sábado às livrarias".
"Vivendo e aprendendo. Nunca imaginei que no Brasil um livro seria pirateado. Mas repito: pirataria é crime!", concluiu o jornalista.



Medida provisória autoriza prorrogação de contratos temporários de pessoal no Iphan

28/03/2019 - 09h51


Entrou em vigor nesta quarta-feira (27) a Medida Provisória 878/19, que prorroga, até 28 de junho de 2019, 143 contratos de servidores temporários do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) firmados a partir de 2013 e ainda em vigor.
O Iphan é vinculado ao Ministério da Cidadania. Os servidores temporários exercem atividades referentes à implantação de órgãos ou entidades ou a novas atribuições por aumento transitório do volume de trabalho.
Segundo a MP, publicada em edição extra do Diário Oficial da União, a prorrogação decorre de necessidade temporária de excepcional interesse público, com base na Lei de Contratação Temporária de Interesse Público (8.745/93). A norma permite a contratação temporária de pessoal por até quatro anos, período prorrogável por até cinco anos, para o tipo de atividade requerida pelo Iphan.
Tramitação
A MP 878/19 será analisada agora por uma comissão mista presidida por um senador. O texto terá um deputado como relator. Ambos ainda serão indicados.
O relatório aprovado pela comissão será votado posteriormente nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado.
Reportagem - Janary Júnior
Edição - Marcia Becker

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Deputados podem votar notificação compulsória de violência autoprovocada

28/03/2019 - 09h28


O Plenário da Câmara pode votar nesta manhã o Projeto de Lei 10331/18, do deputado licenciado Osmar Terra (MDB-RS), que determina a notificação compulsória dos casos de violência autoprovocada, incluindo tentativas de suicídio e a automutilação.

Ontem, os deputados aprovaram regime de urgência para a proposta.

Outro projeto que pode ser votado hoje ratifica um acordo assinado pelo Brasil com Ucrânia sobre cooperação técnico-militar (PDC 875/17).

Confira a pauta completa

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Da Redação - ND

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Audiência debate transferência da administração da Junta Comercial do DF para governo local

28/03/2019 - 08h19


comissão mista sobre a Medida Provisória 861/18, que transfere a administração da Junta Comercial do Distrito Federal para o governo do DF, realiza audiência pública nesta manhã. 

A Junta Comercial do DF era a única do País até então federalizada – as demais são subordinadas aos governos estaduais. O fim da gestão federalizada era uma reivindicação do setor empresarial do DF para facilitar os processos de registros de empresas.
Debatedores
Foram convidados para a audiência representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal; da Secretaria de Gestão Corporativa do Ministério da Economia; do Departamento de Registro Empresarial e Integração do Ministério da Economia; e da Junta Comercial do Distrito Federal.
A audiência está marcada para as 14 horas, no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado. O evento poderá ser acompanhado pela internet. Clique aqui e acompanhe.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Da Redação
Edição – Pierre Triboli

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Grupo Parlamentar Brasil-China será reativado na quinta-feira

28/03/2019 - 08h17


O Grupo Parlamentar Brasil-China será reativado hoje, durante ato no Senado Federal. Deputados e senadores irão eleger uma nova diretoria e deliberar sobre o estatuto do grupo.
Em seguida, no mesmo local, também será instalado o Grupo Parlamentar Brasil-Singapura.
Os dois eventos acontecem no plenário 7, anexo 2, na ala Alexandre Costa, no Senado, logo após a reunião da Comissão de Relações Exteriores daquela casa, prevista para começar às 10 horas.
Da Redação – RS

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Audiência debaterá sacrifício de animais por motivos religiosos

28/03/2019 - 08h13


A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realiza nesta manhã audiência pública para debater o sacrifício de animais por motivos religiosos.
A deputada Erika Kokay (PT-DF), que solicitou a reunião, lembra que está pronto para a pauta do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) o recurso extraordinário (RE 494.601) que discute se o sacrifício de animais por motivos religiosos ofende a Constituição Federal.
“Por ser assunto de interesse nacional, entendemos como necessária a realização de audiência pública para que os principais afetados, especialmente os povos tradicionais de matriz africana, possam apresentar suas considerações sobre esse processo”, disse a deputada.
O assunto já foi discutido em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, em agosto de 2018. Na reunião, representantes dos povos tradicionais e de matriz africana caracterizaram a eventual proibição do sacrifício de animais como perseguição aos seus rituais religiosos.
Questionamento no STF
Ministério Público do Rio Grande do Sul apresentou o recurso ao STF em 2006, questionando a lei estadual que permite o sacrífico de animais em cultos e liturgias das religiões de matriz africana. Essa permissão foi introduzida no Código de Proteção aos Animais do RS pela Lei estadual 12.131/04. Uma decisão do Tribunal de Justiça do RS já negou pedido de declaração de inconstitucionalidade da lei.
Para o MP-RS, no entanto, a lei estadual trata de matéria de competência privativa da União e não deveria conceder essa permissão apenas às religiões de matriz africana.
O relator do recurso no STF, ministro Marco Aurélio, apresentou seu voto em agosto do ano passado. Ele votou pelo parcial provimento ao recurso extraordinário, considerando constitucional o sacrifício de animais em ritos religiosos de qualquer natureza, desde que vedada a prática de maus-tratos no ritual e condicionado o abate ao consumo da carne.
Já o ministro Edson Fachin, em voto apresentado também em agosto de 2018, decidiu negar provimento ao recurso e manter o texto original da lei estadual. Para ele, a menção específica às religiões de matriz africana na lei gaúcha não traz inconstitucionalidade, uma vez que a utilização de animais é “de fato intrínseca a esses cultos”.
Fachin também citou a Instrução Normativa 3/00, do Ministério da Agricultura, relativa ao abate humanitário de animais de açougue. Essa norma faculta o sacrifício de animais para fins religiosos, desde que destinados ao consumo por comunidade religiosa ou ao comércio internacional com países que façam essa exigência, atendidos os métodos de contenção dos animais.
Na ocasião, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.
Convidados
Foram convidados para o debate:
- a coordenadora-geral do Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos Tradicionais de Matriz Africana (Fonsanpotma), Regina Nogueira;
- o professor da Universidade de Brasília (UnB) Wanderson Flores do Nascimento;
- o advogado Édio Silva;
- a professora Iya Dolores, representante do Coletivo da Teia Nacional Legislativa em Defesa dos Povos Tradicionais de Matriz Africana;
- a representante da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Tradicionais de Matriz Africana da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Iya Vera Soares;
- o representante do Setorial de Expressões Culturais Afrobrasileiras do Conselho Nacional de Política Cultural, pai Paulo César Pereira de Oliveira;
- a professora da Universidade de Brasília (UnB) Elisabetta Recine, ex-presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea);
- a procuradora federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal, Deborah Duprat;
- o procurador do Ministério Público Federal Jaime Mitropoulos, integrante do Grupo de Trabalho sobre Racismo e Laicidade no âmbito do MPF.
A audiência está marcada para as 10 horas, no plenário 10.

Assista ao vivo
Da Redação
Edição – Pierre Triboli
Com informações do STF

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    MP que viabilizou privatização de distribuidoras da Eletrobras é tema de debate

    28/03/2019 - 08h10


    A comissão mista que analisa a Medida Provisória 855/18 promove audiência pública nesta manhã para discutir o texto. 

    A MP determinou que a Amazonas Energia e a Companhia Energética de Alagoas (Ceal) poderão receber até R$ 3 bilhões para cobrir despesas com combustíveis usados na geração de energia elétrica entre 1º de julho de 2017 e a data da transferência do controle acionário para o novo operador (o leilão de privatização ocorreu em dezembro de 2018).
    Apesar do texto tratar das duas distribuidoras, a medida beneficia sobretudo a Amazonas Energia, que opera centrais de geração em locais isolados da Amazônia, que usam combustível para produzir eletricidade. A empresa possui hoje uma dívida com a Petrobras, que fornece os combustíveis.
    Os recursos virão da Reserva Global de Reversão (RGR), uma conta financeira administrada pela Eletrobras e abastecida por depósitos das concessionárias de energia elétrica. Em caso de insuficiência da RGR, o valor poderá ser complementado pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A CDE é uma espécie de “fundo” formado pelas distribuidoras e pelo Tesouro Nacional para financiar uma série de atividades do setor elétrico.
    O pagamento dos R$ 3 bilhões será feito em 60 parcelas mensais a partir da data de assinatura do novo contrato de concessão – ou seja, o novo concessionário é que receberá os valores. 
    Além do recebimento dos valores para cobrir os custos com combustível, a MP 855 traz outro dispositivo que tornou a privatização das duas empresas mais atraentes: uma carência de cinco anos para cumprir os requisitos de eficiência econômica e energética estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
    Convidados
    Foram convidados para o debate representantes do Ministério de Minas e Energia; da Aneel; do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese); e da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU); além do ex-ministro de Minas e Energia Nelson José Hubner Moreira.
    A comissão mista, que foi instalada na semana passada, é presidida pelo senador Wellington Fagundes (PR- MT); a relatoria está sob responsabilidade do deputado Edio Lopes (PR-RR).
    A audiência será realizada no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado. Os internautas poderão participar da discussão por meio do e-Cidadania.

    ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

    Da Redação – MO

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    Comissão de Educação promove debate sobre violência nas escolas

    28/03/2019 - 08h05


    Atentado ocorrido recentemente em Suzano motivou deputados a discutirem medidas preventivas para evitar novos episódios de violência
    A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta manhã para debater a violência nas escolas e medidas preventivas. Os autores do pedido para o debate são os deputados Professor Israel Batista (PV-DF) e Roberto de Lucena (Pode-SP).
    Preocupados com o recente atentado a estudantes e professores em uma escola no município de Suzano (SP), os deputados querem discutir medidas urgentes para conter o que chamam de “epidemia de violência nas escolas”.
    “Infelizmente, não foi um evento isolado, há registros de outros ataques semelhantes já realizados, no Brasil e no exterior”, destacou Lucena.
    Foram convidados para a audiência pública o secretário municipal de Educação de Suzano (SP), Leandro Bassini; representante do Movimento Todos pela Educação, João Marcelo Borges; professora, escritora e mestre em Educação, Tânia Zagury; e representante do Instituto Sou da Paz, Felippe Angeli.
    A reunião ocorre às 9h30, no plenário 8, com transmissão interativa pelo portal e-democracia.
    Da Redação - GM

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    Comissões debatem fim de benefício tributário para produtores rurais

    28/03/2019 - 08h03


    Convênio do Confaz que reduz em 60% ICMS sobre insumos agrícolas perde a validade em 30 de abril
    As comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e de Finanças e Tributação da Câmara promovem audiência pública conjunta nesta manhã para discutir os impactos da não prorrogação pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) de convênio de ICMS que beneficia produtores rurais.
    Autor do pedido para o debate, o deputado Jose Mario Schreiner (DEM-GO) lembra que o Convênio ICMS 100/97 reduz em 60% a base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas saídas interestaduais de diversos insumos utilizados na agricultura e pecuária, como pesticidas; rações para animais; embriões e sêmen; calcário e gesso utilizados como corretivos; sementes básicas; mudas de plantas; esterco animal; condicionadores de solo, entre outros.
    A norma tem vigência até 30 de abril. Para Schreiner, é preciso avaliar o impacto da não renovação no custo de produção do produtor rural brasileiro.
    Foram convidados para a audiência pública:
    - secretário-executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), Bruno Pessanha Negris;
    - presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freiras;
    - presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Júnior;
    - gerente de Políticas Fiscal e Tributária da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mário Sérgio Carraro Telles.
    O debate ocorre às 9 horas, no plenário 6.

    Assista ao vivo
    Da Redação - GM

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    Agenda do dia

    28/03/2019 - 07h54


    9 horas
    Votações em Plenário

    Análise de acordos internacionais e de proposições remanescentes do dia anterior.
    Plenário Ulysses Guimarães
    9h05
    Sessão Solene
     
    Homenagem aos trabalhos realizados pela Polícia Federal.
    Plenário Ulysses Guimarães
    9 horasComissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e Comissão de Finanças e Tributação
    Audiência pública para debater os impactos da não prorrogação do Convênio ICMS 100/97.
    Foram convidados, entre outros, o secretário-executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), Bruno Pessanha Negris; os presidentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas; e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Júnior. 
    Plenário 6
    9 horas 
    Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher

    Apresentação do planejamento estratégico; discussão do acordo de procedimento; e votação de requerimento. 
    Plenário 12
    9 horas
    Comissão Mista sobre a MP 855/18

    Medida provisória que determina que duas distribuidoras da Eletrobras poderão receber até R$ 3 bilhões para cobrir despesas com combustíveis usados na geração de energia elétrica.
    Audiência pública para debater a medida. 
    Foram convidados, entre outros, representantes do Ministério de Minas e Energia e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); e o ex-ministro de Minas e Energia Nelson Hubner.
    Evento interativo pelo e-Cidadania
    Plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado
    9h30Comissão de Educação
    Audiência pública sobre a violência nas escolas e medidas preventivas. 
    Foram convidados, entre outros, o secretário municipal de Educação de Suzano (SP), Leandro Bassini; o representante do Movimento Todos pela Educação, João Marcelo Borges; e a professora e escritora Tânia Zagury.
    Evento interativo pelo e-Democracia
    Plenário 8
    10 horas
    Comissão de Cultura

    Audiência pública para discutir sobre a Tradição Alimenta Não Violenta.
    Foram convidados, entre outros, a coordenadora-geral do Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos Tradicionais de Matriz Africana (Fonsanpotma), Regina Nogueira; o professor Wanderson Flores do Nascimento, da Universidade de Brasília (UnB); e o advogado Édio Silva.. 
    Plenário 10
    10 horas
    Comissão Mista sobre a MP 862/18

    Medida provisória que autoriza o DF a instituir uma região metropolitana com municípios limítrofes ao seu território.
    Audiência pública para debater a medida. 
    Foram convidados o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; o governador de Goiás, Ronaldo Caiado; e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema.
    Evento interativo pelo e-Cidadania
    Plenário 3 da ala Alexandre Costa, no Senado
    10 horas
    Grupo Parlamentar Brasil-China

    Reativação do Grupo Parlamentar, filiação de seus membros, eleição e posse da Diretoria; e votação do Estatuto.
    Plenário 7 da ala Alexandre Costa, no Senado
    14 horas
    Comissão Mista sobre a MP 861/18

    Medida provisória que cria região metropolitana do Distrito Federal.
    Debate sobre a medida.
    Foram convidados representantes da secretaria de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal; da secretaria de Gestão Corporativa do Ministério da Economia; do departamento de Registro Empresarial e Integração do Ministério da Economia; e da junta Comercial do Distrito Federal.
    Evento interativo pelo e-Cidadania
    Plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado
    16 horasVotações em Plenário
    Análise de propostas remanescentes da sessão anterior.
    Plenário Ulysses Guimarães

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    Câmara aprova projeto que facilita pedido de divórcio de vítima de violência

    27/03/2019 - 22h54


    Proposta garante à vítima de violência doméstica e familiar assistência judiciária para o pedido de divórcio
    Najara Araújo/Câmara dos Deputados
    Ordem do dia para discussão e votação de diversos projetos
    Plenário aprovou permissão para mulher propor ação de divórcio no juizado específico de violência doméstica e familiar
    O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (27) proposta que garante à vítima de violência doméstica e familiar assistência judiciária para o pedido de divórcio. A matéria será enviada ao Senado.
    O texto aprovado é um substitutivo da deputada Erika Kokay (PT-DF) ao Projeto de Lei 510/19, do deputado Luiz Lima (PSL-RJ). O texto determina que caberá ao juiz assegurar à mulher vítima de violência o encaminhamento para a assistência se ela desejar pedir o divórcio ou dissolução da união estável.
    O prazo será o mesmo para outros procedimentos, de 48 horas após recebido o pedido de medidas protetivas.
    O texto também prevê que caberá à delegacia na qual ocorrer o atendimento da mulher informá-la sobre esse serviço disponível. “O projeto é simbólico em um momento de tanta polarização na política nacional, pois prova que esta Casa pode ter convergência”, ressaltou Lima, agradecendo à relatoria de Erika Kokay.
    Mesmo juizado
    O substitutivo dá a opção à mulher de propor a ação de divórcio ou de dissolução de união estável no próprio juizado específico de violência doméstica e familiar contra a mulher.
    Entretanto, por se tratar de assunto cujo tratamento jurídico demanda mais tempo, a relatora excluiu da competência desse tipo de juizado a partilha de bens.
    Caso a situação de violência doméstica e familiar contra a mulher tenha se iniciado após o ajuizamento da ação de divórcio ou de dissolução de união estável, esta ação terá preferência no juízo onde estiver.
    Prioridade de tramitação
    De igual forma, o texto muda o Código de Processo Civil (Lei 13.105/15) para garantir prioridade de tramitação, em qualquer juízo ou tribunal, aos procedimentos judiciais em que figure como parte a vítima de violência doméstica e familiar nos termos da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06).
    Para a relatora, o juizado especializado possui atendimento mais humanizado para situações que também são comuns a muitas ações de divórcio. “Assim, os fatos serão conexos, sendo interessante e também eficiente que o mesmo magistrado já possa determinar o divórcio”, afirmou.

    ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

    Reportagem – Eduardo Piovesan
    Edição – Pierre Triboli

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