quarta-feira, 27 de março de 2019

Brasil tem maior incidência de raios do mundo; praias e lugares abertos durante tempestades aumentam riscos

CLIMA


Brasil é líder mundial em registros de raios. Segundo o Inpe, cerca de 300 brasileiros morrem por ano em decorrência de descargas elétricas naturais


Brasil é líder mundial em registros de raios com uma média de 77,8 milhões de raios por ano(Foto: Henrique Araújo/Especial para O POVO)
De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil é líder mundial em registros de raios com uma média de 77,8 milhões de raios por ano. Segundo o Instituto, a chance de uma pessoa ser atingida diretamente por um raio é muito baixa, menor que 1 para 1 milhão. No entanto, se a pessoa estiver em área descampada embaixo de uma tempestade forte, esta chance pode aumentar em até mil vezes (chegando a 1 para mil).
De 2000 a 2017, data mais recente analisada pelo grupo, 2.044 pessoas morreram no País em decorrência de descargas elétricas naturais. O número resulta em cerca de 300 mortes desse tipo por ano. O estudo do Elat concluiu ainda que 43% das mortes acontecem durante o verão e que duas a cada três mortes ocorrem ao ar livre. Recomenda-se evitar praias durante tempestades, pois o risco de raio é maior.
Em geral, as mortes e os ferimentos provocados por raios não ocorrem em situações em que as pessoas são atingidas diretamente, e sim pelos efeitos indiretos das descargas elétricas. A corrente do raio pode causar queimaduras e a maioria das mortes é causada por parada cardíaca e respiratória.
Durante as tempestades de verão, o ideal é procurar abrigo em:
- Veículos fechados, desde que não se encoste à lataria até a tempestade passar
- Casas ou prédios, de preferência que possuam proteção contra raios
- Metrôs e túneis subterrâneos.
O Inpe aconselha ainda que as seguintes situações sejam evitadas:
- Praticar atividades de agropecuária ao ar livre
- Ficar ao lado de veículos ou andar de bicicleta e moto
- Permanecer em campo aberto, como gramados esportivos e praias, embaixo de árvores ou perto de cercas
- Tocar em objetos condutores de eletricidade (telefones fixos com fio, celulares conectados a carregadores ou objetos metálicos grandes)
- Acolher-se em um abrigo aberto, como deques, sacadas, toldos e varandas.
Raios no Nordeste
O Ceará ocupa a 19ª posição no ranking nacional de média de incidências de raio. O Estado registrou 148.063 raios entre junho de 2014 e junho de 2015, período mais recente monitorado. De acordo com a Enel, que monitora os raios no Ceará, a cidade de Santa Quitéria foi a que registrou a maior quantidade de descargas atmosféricas, com 5.903. Em seguida vem as cidades de Granja, com 5.589, e Sobral, com 4.330. A capital cearense contou com 239 raios no mesmo período.
A meteorologista Valesca Rodriguez Fernandes, do Núcleo de Monitoramento de Descargas Atmosféricas, explica que a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) favoreceu o desenvolvimento de tempestades isoladas na porção leste do Nordeste brasileiro nesta quarta-feira. O escoamento de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis posicionado sobre o oceano Atlântico intensificou a ação da ZCIT.

 REDAÇÃO O POVO ONLINE
 REDAÇÃO O POVO ONLINE

Australiano ganha R$ 126 milhões na loteria 'por engano'

MUNDO
Bilhete de aposta na loteria em que o australiano jogou e ganhou duas vezes. Foto: Reprodução/Internet
Bilhete de aposta na loteria em que o australiano jogou e ganhou duas vezes. Foto: Reprodução/Internet
Um australiano de St Albans, em Melbourne, acertou na loteria os números que jogava sempre, há mais de 30 anos. Duas vezes! Isso porque, sem querer, ele marcou e comprou dois bilhetes iguais, em casas lotéricas diferentes. "Estou sem palavras. Não acredito nisso", disse o homem aos agentes que o informaram sobre a sorte grande, segundo relato do jornal britânico The Guardian.

Marcando os mesmos números há 30 anos, ele simplesmente se esqueceu de que já havia apostado no concurso e acabou apostando outra vez. "Jogo toda semana. Sempre faço minha aposta nesses números, que não representavam nada em especial (data de nascimento, idade ou endereço). Agora, sim, esses números são muito especiais para mim", disse. 

O felizardo disse que "ficou maluco" ao perceber a inusitada sorte e que pretende dividir o prêmio com familiares, mas precisa pensar com calma no que vai fazer com o dinheiro. "Devo me aposentar. Mas, antes, uma casa nova e umas belas férias!"

MENSAGEIRO
O porta-voz da loteria Oz Lotto, Bronwyn Spence, disse que, quando entrou em contato com o vencedor, para avisar que ele havia acertado os números e recebido o prémio equivalente a R$ 63 milhões, ele estava "completamente fora de si, pois havia acabado de perceber que tinha dois bilhetes idênticos e premiados".

Ao longo dos 30 anos em que apostou os mesmos números, o milionário estima ter gastado, na o equivalente a R$ 82 mil na loteria, valor irrisório perto do prêmio conquistado na dupla sorte.

O sorteio teve outro felizardo, que, no entanto, ainda não havia sido localizado pela Oz Lotto até a noite dessa terça-feira (26).

Estado de Minas

China expulsa do Partido Comunista o ex-presidente da Interpol

MUNDO
AFP 
Foto: AFP Photo/ROSLAN RAHMAN
Foto: AFP Photo/ROSLAN RAHMAN
A China expulsou o ex-presidente da Interpol Meng Hongwei do Partido Comunista, anunciou nesta quarta-feira a comissão central de inspeção disciplinar do partido.

Meng desapareceu no ano passado durante uma visita a China. A comissão disciplinar do partido informou que ele foi expulso do PC e de qualquer cargo público. 

Até agora ele permanecia formalmente como vice-ministro de Segurança Pública, apesar da investigação.

"Meng Hongwei não respeitou os princípios do partido (...) não divulgou informações pessoas como deveria ter feito e se negou a aplicar as decisões do comitê central do partido", afirmou a comissão de inspeção em um comunicado.

A expressão "violação das regras disciplinares" geralmente faz referência a atos de corrupção.

Meng "aceitou subornos e é suspeito de ter violado a lei", anunciou em outubro o ministério da Segurança Pública, sem revelar detalhes.

No fim de setembro, a esposa de Meng denunciou o "desaparecimento" do marido à polícia na França, onde fica a sede da Interpol.

Meng, nomeado no fim de 2016 para comandar a Interpol, é mais um alto funcionário chinês que caiu em desgraça após a campanha de combate à corrupção iniciada pelo presidente Xi Jinping, que chegou ao poder em 2012.

Os críticos, no entanto, suspeitam que o presidente chinês usa a campanha para eliminar os opositores internos.

A comissão de inspeção do PC tem o hábito de enviar suas investigações à justiça.

Na semana passada, Grace Meng escreveu ao presidente francês Emmanuel Macron para abordasse o tema com Xi Jinping durante a visita à França deste último.

O empreendedor que ficou milionário com app de relacionamento para muçulmanos


Shahzad Younas criou Muzmatch do zero, depois de ser demitido de seu emprego; aplicativo tem mais de 1 milhão de usuários registrados — Foto: Muzmatch/Divulgação
Quando Shahzad Younas subiu ao palco, estava muito nervoso.
Há dois anos, o então empresário britânico de 32 anos estava em San Francisco, nos Estados Unidos, e tinha diante de si um grupo de investidores. Durante alguns minutos, ele tentaria convencê-los a aportar dinheiro em seu negócio, o Muzmatch, sediado em Londres, no Reino Unido.
Ele começou sua apresentação dizendo: "Nós muçulmanos não namoramos, nós casamos".
Shahzad e seu sócio, Ryan Brodie, estavam ali porque tinham se inscrito em uma competição global para ganhar o financiamento da prestigiada firma de investimentos Y Silicon Valley, Y Combinator.
Sediada nos Estados Unidos, a empresa oferece apoio financeiro e logístico a várias novas startups por ano. Mais de 13 mil se candidataram. Shahzad e Brodie fizeram parte do seleto grupo de 800 empreendedores convidados para concorrer pessoalmente.
Enquanto Shahzad seguia com sua apresentação, os investidores riam de sua franqueza. A Muzmatch acabou recebendo US$ 1,5 milhão e foi uma das 100 novas empresas que ganharam apoio em 2017.
Hoje, diz ter mais de 1 milhão de usuários registrados em todo o Reino Unido e em cerca de 90 outros países.

A decisão de empreender

Mas, voltando no tempo, não era um grupo de investidores que Shahzad tinha que convencer, era a si mesmo.
Naquela época, ele estava trabalhando para um banco na City, o distrito financeiro de Londres. Ele gostava de seu trabalho, mas ao mesmo tempo percebia cada vez mais que havia uma lacuna no mercado para um aplicativo de namoro decente destinado a muçulmanos que buscavam um amor dentro de sua comunidade religiosa.
"Na época, havia sites realmente básicos para os muçulmanos, ou grandes aplicativos de namoro que não chegavam a conhecer nossa cultura", diz Shahzad, que nasceu e foi criado em Manchester, no norte da Inglaterra.
"Na comunidade muçulmana, muitos de nós confiavam e ainda confiam em casamenteiros [para encontrar uma esposa ou marido]. São tias na comunidade que conhecem as famílias e que juntariam o filho de uma com a filha de outra família."
O app é usado em 90 países pelo mundo — Foto: Muzmatch/Divulgação
Shahzad queria que o Muzmatch fosse um aplicativo de encontro digital para muçulmanos que buscassem alguém para casar.
Mais tarde, em 2013, por uma jogada do destino, Shahzad foi demitido. Ele decidiu, então, apostar no aplicativo.

Tempo de maturação

"Acordava às 6 da manhã todos os dias e ia para a cama por volta de uma ou duas da manhã", diz ele. "Trabalhava do meu quarto, e foi intenso. Tive de aprender a construir um aplicativo a partir do zero", lembra.
"Mas sabia que tinha tudo para dar certo. A oportunidade era imensa - há 1,8 bilhão de muçulmanos ao redor do mundo, e eles estavam completamente esquecidos."
Shahzad fez um "soft launch" do aplicativo em 2014, mas suas técnicas de marketing foram um pouco diferentes dos aplicativos de namoro maiores.
"Eu ia a grandes mesquitas depois das orações de sexta-feira e distribuía cartões para o aplicativo", diz ele. "Também ia a qualquer tipo de evento familiar muçulmano que sabia que estava acontecendo, e colocava os cartões nos limpadores de parabrisa dos carros."
Assistir ao crescimento de seu próprio negócio pode ser difícil e levar tempo. No começo, Shahzad diz que ficava muito ansioso.
"Me lembro dos primeiros meses em que checava a todo o momento o Google Analytics, que me mostrava em tempo real quantas pessoas estavam no aplicativo", diz ele.
Uma vez, diz ele, havia apenas 10 pessoas no Muzmatch.
Mas Shahzad não esmoreceu. Com o tempo, o número de usuários chegou aos milhares, graças principalmente ao boca a boca positivo. Logo as pessoas começaram a contar a Shahzad como tinham encontrado seus maridos ou suas esposas.
"Quando ouvi a primeira história de sucesso, percebi que estava no caminho certo", diz ele.
Em 2016, o negócio ganhou um novo sócio, Ryan, um desenvolvedor de aplicativos de 26 anos.
Juntos, eles redesenharam completamente o Muzmatch, a partir do feedback de seus primeiros clientes.
Eles acrescentaram, por exemplo, 22 novas perguntas sobre o perfil dos usuários, como a religião de uma pessoa e com que frequência ela reza.
O Muzmatch também permite que os usuários optem por não ter uma foto de perfil ou, ao contrário, desfocá-la. Também podem escolher se querem que as transcrições de seus bate-papos no aplicativo sejam enviadas a um dos pais ou a outro responsável.
Shahzad diz que, embora Ryan não seja um muçulmano, ele realmente "entende a missão do aplicativo".
A empresa agora tem um segundo escritório em Bangladesh, o país com a quarta maior população muçulmana do mundo, depois de Indonésia, Índia e Paquistão.
Eden Blackman, fundador do site de namoro e aplicativo Would Like to Meet, diz que o Muzmatch está na vanguarda dos aplicativos de namoro mais especializados.
"Nos últimos anos, o namoro étnico e religioso deixou de ser um nicho. O Muzmatch está liderando nessa frente ", diz ele.
Com um segundo escritório em Bangladesh, a Muzmatch opera um modelo de negócios "freemium". O serviço básico é gratuito, mas a partir de £10 (R$ 50) por mês, o usuário tem acesso a recursos extras, como visualização ilimitada de perfis, além de ter seu próprio perfil visto por mais pessoas.
A empresa diz que seu faturamento anual é agora superior a 4,5 milhões de libras (R$ 22,5 milhões).
Como o aplicativo continua a crescer em popularidade, Shahzad diz que seus usuários em potencial são os cerca de 400 milhões de muçulmanos solteiros em todo o mundo.
"Agora temos milhares de casamentos e bebês [graças ao Muzmatch]", diz ele. "Pensar sobre eles todos os dias me faz sentir que todo esse trabalho árduo no começo valeu a pena."

BBC 

Empresa britânica paga salário para pessoa viajar o mundo e descobrir novas comidas

MUNDO

O 'emprego dos sonhos' ainda oferece R$ 255 mil por ano e cobre todas as despesas relacionadas à viagem.

Empresa britânica paga salário para pessoa viajar o mundo e descobrir novas










Provar novos sabores e descobrir experiências gastronômicas únicas ao redor do mundo. Se isto é o que te move para suas próximas viagens, saiba que existe um “emprego ideal” que oferece tudo isso e, de quebra, você ganha um salário anual de cerca de R$ 255 mil. 
CARLINA TETERIS VIA GETTY IMAGES
Uma empresa britânica chamada Vibrant Vegan Co. está em busca de um “Director of Taste” (ou algo como “diretor do sabor”, em tradução livre). Este profissional teria como única tarefa viajar o mundo, provar novas comidas e fazer relatórios sobre tais experiências. 
A empresa do Reino Unido procura profissional que queira viajar para lugares como Índia, China, Turquia, Chile, México e Japão em busca de novos sabores, ingredientes exóticos e inspirações para receitas diferentes.
Além de viajar para diversos cantos do mundo com tudo pago (acomodação, voos e alimentação), a empresa ainda oferece um salário de 50 mil libras, ou cerca de R$ 255 mil, e um mês de férias por ano.
A Vibrant Vegan Co. é uma empresa de entrega de refeições vegetarianas. Mas calma, não precisa ser vegetariano para se candidatar ao emprego. 

Os únicos pré-requisitos para a vaga são ter ao menos 3 anos de experiência na área de alimentação ou já ter trabalhado como chef, além de ter fluência na língua inglesa ― já que a empresa é britânica. Uma graduação na área é considerado um diferencial. 
Se você quer tentar a sorte, clique aqui para saber mais sobre o “emprego dos sonhos” e como se candidatar a ele. 

Huffpostbrasil

Fortuna bilionária complexa cresce dentro da startup mais valiosa do mundo

MUNDO
O engenheiro de software Zhang Yiming produzia aplicativos para compartilhar piadas antes de se concentrar na agregação de notícias. Essa mudança de rumo revelou-se lucrativa.
O fundador da Bytedance, de 35 anos, tem um patrimônio de cerca de US$ 13 bilhões, segundo o Bloomberg Billionaires Index, que torna-o a nona pessoa mais rica da China e uma das mais rápidas dos tempos modernos a acumular uma fortuna enorme.
A empresa, fundada em 2012, tem mais de 1 bilhão de usuários mensais ativos em oito aplicativos móveis, incluindo um agregador de notícias alimentado por inteligência artificial e uma plataforma de compartilhamento de vídeos.
Zhang é o mais jovem bilionário por mérito próprio da Ásia no índice Bloomberg, que monitora as 500 pessoas mais ricas do mundo. Sua rápida acumulação de riqueza é um sinal de que a China não perdeu seu talento para criar fundadores de empresas extremamente ricos, apesar da desaceleração da economia. Também ajuda a explicar por que as autoridades parecem estar adotando uma postura mais tolerante em relação a uma estrutura corporativa favorecida pelos magnatas da tecnologia do país, A fortuna de Zhang é mais difícil de calcular do que a dos fundadores da Baidu e da Tencent Holdings, em parte porque sua empresa ainda não é negociada na bolsa. Também é difícil porque a Bytedance é estruturada da mesma forma que essas duas gigantes da tecnologia – um sistema de propriedade complicado conhecido como entidade de participação variável (VIE, na sigla em inglês).
Dos 44 magnatas chineses no índice de riqueza da Bloomberg, oito são empresários da tecnologia com VIEs listadas fora da China. O patrimônio líquido combinado dos bilionários ultrapassava US$ 150 bilhões em 21 de março, e suas participações não eram conhecidas publicamente antes de as empresas solicitarem aos órgãos reguladores a abertura de capital em Nova York ou Hong Kong.
As VIEs nunca foram defendidas formalmente pelo governo chinês. Mas, em um reconhecimento de sua importância, as autoridades passarão a permitir que as VIEs abram o capital no país, autorizando que sejam negociadas em uma nova bolsa focada em tecnologia, que deve ser lançada nos próximos meses.a maioria dos quais optou por abrir o capital de suas empresas no exterior.

Estrutura complexa

A Bytedance é, por enquanto, uma VIE de capital fechado com uma estrutura complexa que envolve camadas de empresas controladoras.
Sua principal unidade, Jinri Toutiao, pertence a Zhang e ao vice-presidente sênior da Bytedance, Zhang Lidong, através de uma controladora registrada em Pequim, de acordo com o Sistema Nacional de Divulgação de Informações de Crédito Empresarial da China.
Zhang prometeu sua participação de 98,8 por cento para outra empresa de Pequim, que por sua vez é de propriedade de uma companhia registrada em Hong Kong. Essa entidade, na qual Zhang é diretor, pertence a uma empresa registrada nas Ilhas Cayman. Os diretores não serão divulgados a menos que haja um prospecto de abertura de capital.
O Bloomberg Billionaires Index calculou o patrimônio líquido de Zhang estimando que sua participação seja de 65 por cento e atribuindo à empresa a avaliação de US$ 20 bilhões, valor fornecido em 2017 por pessoas com conhecimento do assunto. A análise pressupõe que sua participação foi diluída por meio de rodadas de financiamento.
Diz-se que a Bytedance foi avaliada em US$ 75 bilhões no final de 2018, o que teria tornado-a a startup mais valiosa do mundo – mas esse número não foi usado no cálculo do patrimônio líquido porque os detalhes não foram confirmados.
Um porta-voz da Bytedance preferiu não fazer comentários sobre o patrimônio de Zhang nem sobre a estrutura de propriedade.
Zhang usa uma VIE porque as regulamentações chinesas limitam o investimento estrangeiro em mais de 30 setores, inclusive internet, telecomunicações e educação.
A estrutura VIE – que permite que companhias offshore controlem empresas chinesas domésticas por meio de acordos contratuais – contorna essas regras e possibilita, por exemplo, que a empresa controladora da Baidu tenha sede no exterior (e seja negociada nos EUA) sem deixar de ser uma força dominante na China.
Bloomberg


Cris Dias não renova e será substituída por Carol Barcellos na Globo



Jornalista trabalhava na emissora carioca desde 2006

Cris Dias não renova e será substituída por Carol Barcellos na Globo
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 8 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
FAMA FIM DE VÍNCULO


Após 13 anos atuando no jornalismo esportivo da TV Globo, a apresentadora Cris Dias não terá seu vínculo renovado e deixará a emissora em junho. A informação foi dada pelo jornal O Globo e confirmada pelo canal.
"A Globo e Cris Dias encerrarão seu vínculo de trabalho ao fim do contrato da jornalista, em junho. A partir desta quinta-feira, dia 28, Carol Barcellos apresenta o noticiário esportivo do 'Bom Dia Brasil', conciliando o posto com suas funções na reportagem", diz nota da Globo.
Com passagens por "Globo Esporte" e "Esporte Espetacular", Cris atualmente participava do programa "Bom dia Brasil".






Empresas do Japão querem investir no Brasil, diz embaixador


Segundo ele, os investimentos estão atrelados às reformas da Previdência e Tributária em tramitação no Congresso Nacional

Empresas do Japão querem investir no Brasil, diz embaixador
Na semana em que o presidente Jair Bolsonaro isentou os japoneses da exigência do visto de turismo e de negócios, o embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada, disse à Agência Brasil que aumentou o número de executivos japoneses interessados em vir para o país conhecer os projetos brasileiros e investir. Segundo ele, os investimentos estão atrelados às reformas da Previdência e Tributária em tramitação no Congresso Nacional.
“O governo Bolsonaro está apenas começando, espero que o novo governo tenha uma política de liberação da economia e política de livre comércio”, afirmou Yamada, informando que as empresas observam o Brasil com “muita expectativa”. “Se a política se estabiliza e a economia caminhar bem não só as empresas japonesas, mas muitas companhias do mundo terão muito interesse em investir no Brasil.”
De acordo com o embaixador, há cerca de 700 empresas japonesas atuando no Brasil. De acordo com ele, este número não cresce há cinco anos . No entanto, o diplomata está otimista com os possíveis avanços que virão. “Compartilhamos valores fundamentais básicos como democracia, direitos humanos e justiça. Queremos desenvolver ainda mais essa parceria não só no contexto bilateral mas nos fóruns internacionais.”
G20
Com a confirmação da presença de Bolsonaro na Cúpula do G20 (que reúne as maiores economias do mundo), em junho, em Osaka (Japão), o embaixador disse que o encontro deverá intensificar as relações Brasil e Japão.
A exemplo do governo dos Estados Unidos, o embaixador disse que o Japão apoia a entrada do Brasil no grupo de países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
“As empresas japonesas têm muito interesse em investir no Brasil agora. Sinto que o interesse de empresas japonesas sobre o Brasil está se recuperando”, disse. Segundo o diplomata, há um interesse mundial no Brasil, como observa a partir de relatórios de bancos sobre a economia no mundo.
Exportações
Yamada destacou que as autoridades brasileiras e japonesas estão em contato permanente para destravar os obstáculos à exportação. Segundo ele, os principais obstáculos se concentram nas questões fitossanitárias.
“O Japão tem um sistema muito rígido na questão sanitária. Se houver alguma carne contaminada isso afetaria o Japão. Uma vez concluindo o estudo sanitário, a carne poderá voltar a entrar no mercado japonês. O tema sanitário não é político, é técnico.
O embaixador ressaltou que o “frango brasileiro quase domina o mercado japonês”. Porém, os produtores brasileiros querem elevar os números. Pelos dados oficiais, o Brasil exporta para o Japão principalmente minérios de ferro e concentrados, além de celulose e café cru. Do Japão, o Brasil compra óleos combustíveis, peças de veículos, aparelhos, automóveis, motores e pneus.

Data de Publicação: 27/03/2019 às 17:00hs
Fonte: Agência Brasil

Portal do Agronegócio