Já garantido na semi do Carioca e com a Libertadores pela frente, clube deve poupar ou priorizar o título, que vale vantagem do empate?
Seja o Abel Braga por um dia e escale sua equipe para o Fla-Flu desta quarta no Maracanã! Se dependesse de você, iria com força máxima, time B ou misturando titulares e reservas? (Obs: os estrangeiros convocados não devem jogar e por isso não aparecem como opções)
Atacante colombiano foi sondado pelo Montreal Impact
Por Felipe Zito e Tossiro Neto — São Paulo
A fase ruim de Borja com a camisa do Palmeiras – pela qual ele pode completar o centésimo jogo nesta terça-feira, diante do Novorizontino, às 21h, no Pacaembu – tem incomodado parte da torcida, mas não vem tirando seu nome da lista de alvos do mercado.
Nos últimos dias, o Montreal Impact, clube canadense que disputa a MLS (Major League Soccer), a liga americana de futebol, demonstrou interesse na contratação do centroavante colombiano de 26 anos. Fundada em 1992, a equipe foi vice-campeão da Liga dos Campeões da Concacaf de 2014/2015.
A princípio, apesar de estar em baixa com os torcedores, Borja não pretende sair. O Palmeiras, por sua vez, não descarta uma venda – não necessariamente para o clube da MLS –, até por conta da possibilidade de contratar Alexandre Pato, livre no mercado.
Borja em treino do Palmeiras — Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras
Em fevereiro, Borja também esteve na mira do futebol chinês. Sua saída, no entanto, não se concretizou, a exemplo do que ocorreu mais tarde com Deyverson, seu colega de elenco e concorrente no Palmeiras.
Comprado em 2017 por US$ 10,5 milhões (cerca de R$ 34 milhões, na cotação da época), o colombiano foi campeão brasileiro no ano passado e tem 33 gols marcados em 99 partidas.
No sábado, depois de perder duas ótimas chances no início da partida de ida das quartas de final do Campeonato Paulista, contra o Novorizontino, Borja viu Arthur Cabral, seu substituto no segundo tempo, marcar o gol do empate por 1 a 1.
A princípio, apenas os dois centroavantes disputariam a vaga de titular do ataque nesta terça-feira, em duelo que vale vaga na semifinal. Uma publicação de Deyverson no Instagram, no entanto, sugere que ele também possa ser uma opção de última hora.
O jogo entre Palmeiras e Novorizontino será transmitido ao vivo pelo Premiere para todo o Brasil, com narração de Milton Leite e comentários de Mauricio Noriega. O GloboEsporte.com acompanha em tempo real com vídeos.
O banco customizado fundado pelo clube em parceria com o BMG também trabalhará no B2B, com máquina de débito e crédito e outros serviços financeiros para pequenos empreendedores
São Paulo
26/03/2019 10h00 Atualizado há 2 horas
Bruno Maia, vice-presidente de marketing, e Alexandre Campello, presidente do Vasco — Foto: Rafael Ribeiro / Vasco.com.br
O Vasco anunciará seu novo patrocinador máster, o BMG, em entrevista coletiva a ser realizada na tarde desta terça-feira. O torcedor já tem noção de como funcionará a parceria. A marca laranja será estampada no peito, região nobre do uniforme, e a expectativa é de que o patrocínio amadureça em 2019 e chegue a 2020 com uma remuneração de R$ 15 milhões anuais. O que o torcedor ainda não sabe, e o blog antecipa, é da estratégia que o marketing vascaíno optou para bater essa meta.
O contrato que acaba de ser assinado segue lógica diferente da convencional. Em vez de ser remunerado pela mera exposição da marca do patrocinador no uniforme, o Vasco estabeleceu uma parte fixa e outra variável dentro da remuneração que espera obter. Atlético-MG, Corinthians, Cruzeiro e Flamengo assinaram contratos similares. Assim como nos casos deles, a parte variável está condicionada ao desempenho de um negócio conjunto com o patrocinador.
A diferença está nos meios para chegar a esse desempenho. O Vasco terá um banco customizado em parceria com o banco mineiro, Meu Vasco BMG, e receberá metade do lucro a ser contabilizado por essa "sociedade". Do mesmo modo que as demais associações, a diretoria cruzmaltina precisará convencer torcedores a abrir contas e movimentá-las com crédito e investimentos, taxas e juros. Este é um meio importante para rentabilizar o patrocínio, porém não o único.
Também está prevista a remuneração conforme produtos financeiros que o Vasco oferecerá a empresas. Estabelecimentos como padarias, mercados e postos de gasolina poderão adotar tal máquina de débito e crédito, por exemplo, e um pequeno percentual sobre cada transação será direcionado para o banco cruzmaltino. Esses comércios podem pegar crédito e pagar juros, ao antecipar receitas de compras parceladas por clientes. De novo, parte disso vai para o banco vascaíno.
A estratégia também abrange bares e micro empreendedores individuais, como ambulantes que possuem máquina para cartão, ambos muito próximos do ambiente do futebol. As hipóteses estão na mesa. A partir de agora, o marketing vascaíno está incumbido de finalizar a estratégia comercial e colocá-la em prática para alavancar o patrocínio.
Traduzindo para o linguajar do mercado, o Vasco aumenta as chances de sucesso do patrocínio ao trabalhar também com B2B (business to business), além do B2C (business to costumer) que todos os clubes farão uso. A jogada combina com o retrospecto recente do BMG. Em setembro do ano passado, o banco comprou 65% da empresa Pago Cartões e a rebatizou Granito, justamente a empresa que fornece máquinas para cartões e outros serviços financeiros para varejistas.
A novidade, a ser detalhada pelo marketing cruzmaltino nesta terça, também pode desarmar possível resistência de torcedores em relação ao patrocínio. Em outros clubes, a repercussão sobre o novo modelo de parceria oscilou entre o otimismo exagerado e a percepção de que fãs serão explorados, uma vez que contratos só renderão para valer caso os clientes paguem taxas e juros aos bancos customizados. Com o B2B, ao menos o Vasco tem mais uma opção para ganhar dinheiro.