segunda-feira, 25 de março de 2019

Qatar estreia-se em Portugal com voos diários para Doha

MUNDO
A Qatar Airways vai inaugurar voos diários diretos entre Lisboa e Doha a 24 de junho de 2019, iniciando assim a sua operação regular em Portugal.

O anúncio foi feito em comunicado por Akbar Al Baker, CEO da Qatar Airways Group. "Estamos muito satisfeitos em anunciar o lançamento de serviços diretos para Lisboa", acrescentando que a "nova ligação representa um marco na nossa expansão europeia e confirma o nosso forte compromisso com o mercado português".
A companhia voa a partir do seu hub, o Hamad International Airport, em Doha, capital do Qatar, para mais de 160 destinos em todo o mundo.
A nova rota será operada por um Boeing 787, com 22 lugares na Classe Executiva e 232 na Classe Económica e os voos terão uma duração aproximada de sete horas.
Uma pesquisa no site da companhia mostra que é possível encontrar bilhetes já disponíveis com preços que variam entre pouco mais de 300 euros em classe económica e os 1250 euros em executiva.

FONTE: TSF

CR7 sai lesionado e Portugal empata a segunda nas Eliminatória da Euro

ESPORTES
Pela segunda rodada das Eliminatórias da Eurocopa 2020, Portugal tropeçou mais uma vez. Diante de sua torcida no Estádio da Luz, os atuais campeões europeus saíram atrás no marcador contra a Sérvia e conseguiram buscar o empate, mas pararam por aí. Mesmo pressionando durante a partida toda, os lusos acabaram empatando pelo placar de 1 a 1.
O confronto foi pior ainda para Cristiano Ronaldo, que além de ver sua equipe empatar a segunda em dois jogos no seu retorno à seleção, saiu lesionado ainda no primeiro tempo. O gajo sentiu a coxa esquerda e precisou seu substituído imediatamente. 
No outro jogo do Grupo B, a Ucrânia venceu Luxemburgo por 2 a 1 no finalzinho do jogo. Com os resultados, Portugal fica na terceira colocação da chave com dois pontos, atrás da líder Ucrânia, com quatro pontos, e Luxemburgo, com três.
Nas duas próximas rodadas, Cristiano Ronaldo e companhia ganham um descanso e só voltam a disputar as Eliminatórias da Euro no dia sete de setembro, quando reencontra a Sérvia, desta vez, fora de casa. Os sérvios, por sua vez, entram em ação no dia sete de junho para visitar a Ucrânia.

O jogo

Assim como no duelo de estreia contra a Ucrânia, Portugal começou a partida tentando tomar conta das ações. Ficava com a bola e trocava passes em busca de achar espaços, com Cristiano Ronaldo jogando mais pela esquerda.
Logo aos três minutos, após cruzamento de Cancelo, Sapajic não conseguiu afastar o perigo e a bola ficou viva na pequena área. William Carvalho chutou, mas a bola desviou no zagueiro e o juiz ainda deu tiro de meta.
O jogo esquentou de vez dois minutos depois, quando o árbitro assinalou pênalti para a Sérvia, depois de Rui Patrício trombou com Gacinovic. Tadic cobrou e converteu, abrindo o marcador.
Depois do gol, o capitão CR7 começou a chamar a responsabilidade para si e levar a torcida consigo, e Portugal passou a pressionar de vez os adversários. E quase deu certo, se não fosse defesa cirúrgica de Dmitrovic no chute com endereço de Rafa.
A Sérvia, porém, não se acuou e chegou a ir ao ataque em algumas oportunidades, apostando nos contra-ataques. Mesmo assim, a bola era majoritariamente portuguesa. Aos 22, Cristiano recebeu cruzamento na pequena área, não conseguiu dominar e ele acabou sendo agarrado e caiu em campo reclamando de pênalti. O juiz apenas mandou seguir.

Pesadelo no Estádio da Luz (e em Turim)

CR7 sentiu a coxa aos 27 do primeiro tempo (Foto: Patricia de Melo Moreira/AFP)
Como se não bastasse estar atrás no placar, com 27 minutos de bola rolando, o torcedor português recebeu a pior notícia possível. Cristiano Ronaldo tentou alcançar um lançamento e, na corrida, sentiu a coxa direita. Na mesma hora, ele caiu no chão e pediu para ser substituído.
Inevitavelmente, o time e a torcida sentiu o peso da perda de seu capitão. Os lusos diminuíram o ritmo e a intensidade do jogo, mas a Sérvia também não soube aproveitar o momento. E como diz o ditado: quem não faz…
Aos 41 minutos, Danilo arrancou desde o meio de campo, viu a defesa abrir e mandou uma bomba da intermediária. A bola bateu no travessão e entrou, sem chances para Dmitrovic. Golaço do camisa 13 para empatar a partida.
Após o empate, os sérvios quiseram reagir imediatamente, enquanto os portugueses cresceram no jogo. O fim do primeiro tempo foi bastante agitado e a Sérvia chegou a assustar nos contra-ataques e também em uma cobrança de falta. Mas o marcador foi o intervalo empatado em 1 a 1.
A segunda etapa até começou mais equilibrada, mas Portugal logo retomou o controle do jogo. A equipe da casa, no entanto, não conseguia fazer valer a superioridade e, apesar de pressionar os sérvios, não levava assim tanto perigo.

Blitz portuguesa

Da metade para o fim do jogo, só deu Portugal. William Carvalho desperdiçou duas chances incríveis de virar a partida e os lusos ainda reclamaram de dois pênaltis, nenhum dado pelo árbitro.

A Sérvia parecia satisfeita com o empate e pouco tentou nos minutos finais. Portugal, por sua vez, ficou afobado na busca pela virada e pressionou até o fim. Aos 45 minutos do segundo tempo, Rapahel Guerrero arriscou de longe e a bola balançou a rede, mas pelo lado de fora.
Três minutos depois, mais uma grande chance, desta vez de Bernardo Silva. Mas a bola realmente não queria entrar. No escanteio seguinte à essa jogada, Pepe cabeceou e, de novo, mandou para fora, decretando a igualdade.

FONTE: GAZETA ESPORTIVA

Temer deixa a prisão após decisão de desembargador do TRF-2



Ex-presidente se submeteu a exame de corpo de delito na própria Superintendência da PF

Temer deixa a prisão após decisão de desembargador do TRF-2
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 2 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
POLÍTICA HABEAS CORPUS
Oex-presidente Michel Temer deixou a prisão, na noite desta segunda-feira (25). Ele estava na superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, desde a última quinta-feira (21), quando foi preso por determinação do juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no estado fluminense.
Ainda não foi confirmado para onde o ex-presidente seguirá. Ele se submeteu a exame de corpo de delito na própria Superintendência da PF. Ao sair, possivelmente voltará para São Paulo, onde mora e foi preso.
Sua libertação foi autorizada pelo desembargador Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), perante o qual foram impetrados na semana passada dois habeas corpus em favor de Temer.

OMC: Brasil sai do TED, mas quer manter o status de país em desenvolvimento



O Brasil está abrindo mão de fazer uso do chamado Tratamento Especial e Diferenciado (TED) nas negociações na Organização Mundial do Comércio (OMC), mas não do status de país em desenvolvimento na entidade, segundo sinalização de membros do governo

OMC: Brasil sai do TED, mas quer manter o status de país em desenvolvimento

Acordos preferenciais - É esse status que habilita o Brasil a fazer acordos de preferências comerciais com outros países em desenvolvimento, sem estender a vantagem a países desenvolvidos. É o que ocorria no acordo automotivo com o México, na liberalização limitada com a Índia e nas negociações com a África do Sul.
Cláusula - Significa que o Brasil continuará podendo negociar com países em desenvolvimento pela chamada "cláusula de habilitação" da OMC. Ela permite acordos comerciais que não sejam necessariamente um entendimento completo de livre-comércio. O Brasil até aceita acordos ambiciosos com vários emergentes, mas os parceiros recusam isso em razão da potência agrícola do país.
Autodesignação - Na OMC, é o país que se autodesigna em desenvolvimento. São os casos de México e Coreia do Sul, já membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Também é o que ocorre com Cingapura, Kuwait e Arábia Saudita.
Status - Nenhum deles abriu mão do status de país em desenvolvimento. E, além do Brasil, somente Taiwan decidiu abandonar o direito de ter o Tratamento Especial e Diferenciado, que dá períodos mais amplos para a implementação progressiva de regras comerciais ou normas mais moderadas. Taiwan fez isso para buscar justamente um acordo de livre-comércio com os EUA.
Surpresa - Ao anunciar que o Brasil começará a renunciar ao uso de TED nas negociações comerciais, Bolsonaro enviou um sinal muito forte, atropelando um dogma do Itamaraty. Era visível a surpresa entre importantes negociadores na cena comercial. Afinal, o Brasil foi praticamente o inventor do capítulo 4 do Gatt, sobre comércio e desenvolvimento, incorporado nos anos 1960.
Aviso - Mas o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, já tinha avisado numa reunião ministerial em Davos (Suíça), no começo do ano, que o Brasil não buscaria ter o TED em futuros acordos globais.
Sem necessidade - A visão do governo Bolsonaro é de que o país não necessita do tratamento diferenciado nas negociações em curso na OMC sobre agricultura, subsídios à pesca e comércio eletrônico. O que muda é que o país não entrará mais nas negociações comerciais com o direito de ter flexibilidade. Mas flexibilidade será inevitável para se alcançar acordos.
Margem de manobra - Na negociação agrícola, um entendimento para definir um percentual do apoio distorcivo que os países dão a seus agricultores dependerá da margem de manobra que restará a gigantes como China e Índia, que hoje subsidiam cada vez mais. Já o Brasil deverá ter um limite de subsídio menor e, portanto, mais rigoroso.
Plurilateral - A negociação de comércio eletrônico é plurilateral (participa quem quer). Os EUA já avisaram aos outros cerca de 80 participantes que ou todo mundo aceita o mesmo nível de regras, ou não tem acordo. Não há sequer um capítulo sobre desenvolvimento previsto nessa negociação. Mas flexibilidades serão negociadas, para dar tempo, por exemplo, para países como o próprio Brasil construírem legislação, que não existe hoje, na área cibernética.
Setor pesqueiro - O mandato da negociação para cortar subsídios no setor pesqueiro prevê explicitamente o uso de TED. A questão é até que ponto haverá revisão no mecanismo, para permitir distintos níveis de compromissos dos países.

Data de Publicação: 25/03/2019 às 18:20hs
Fonte: Portal Paraná Cooperativo

Portal do Agronegócio


Algodão: perspectiva é de novo recorde



"A"antecipação da colheita da soja possibilitou o bom andamento da semeadura"

Algodão: perspectiva é de novo recorde
O novo relatório do Rabobank indicou que as perspectivas para a produção de algodão na próxima safra se encaminham para um novo recorde, com 1,55 milhão de hectares de área destinada à cotonicultura no atual ciclo, a maior desde a temporada 1991/1992. Nesse cenário, a estimativa confirmou o relatório “Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro 2019”, divulgado pela instituição em dezembro.
“No comparativo com a safra passada, a antecipação da colheita da soja possibilitou o bom andamento da semeadura do algodão segunda safra em Mato Grosso. Na Bahia, as lavouras também tiveram um desenvolvimento inicial dentro das expectativas, apesar do volume de chuvas abaixo do normal no início do ano que impactaram a soja e o milho”, diz o texto.
Dessa forma, em caso de condições climáticas alinhadas com o histórico e assumindo a linha de tendência de produtividade, a produção brasileira de algodão poderá atingir 2,5 milhões de toneladas de pluma na safra 2018/2019, consolidando um novo recorde no Brasil. “Segundo o IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), cerca de 70% da produção estimada de algodão da safra 2018/19 de Mato Grosso já está comercializada por parte dos produtores”, completa.
“Em meados de 2018, os contratos futuros em Nova York (ICE) para dezembro/19 ainda se mantinham próximos de USD 0,80/lp. Além disso, o dólar futuro para o mesmo período superava os R$ 4,00, o que possibilitava travar preços acima dos R$ 100,0/@ de pluma, fator que impulsionou as vendas da safra 2018/2019. Com essa estratégia de comercialização antecipada, o Rabobank estima que a margem operacional do algodão nesse ciclo fique próxima de 38% em Mato Grosso”, conclui.

Data de Publicação: 25/03/2019 às 18:40hs
Fonte: Agrolink

Portal do Agronegócio



Defesa de Lula pede anulação da condenação no caso do tríplex



Advogados também solicitaram o envio do processo à Justiça Eleitoral

Defesa de Lula pede anulação da condenação no caso do tríplex
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 20 MINS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
POLÍTICA APÓS DECISÃO DO STF
Adefesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje (25) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a anulação da condenação no caso do tríplex do Guarujá (SP) e o envio do processo para a Justiça Eleitoral. 
O pedido foi feito diante da possibilidade de o STJ julgar nos próximos dias o recurso protocolado no ano passado pelos advogados do ex-presidente para rever a condenação. 
A manifestação também foi baseada na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que confirmou a competência da Justiça Eleitoral para julgar crimes comuns conexos aos eleitorais. 
O caso será julgado pela Quinta Turma do tribunal e tem como relator o ministro Felix Fischer. Também fazem parte do colegiado os ministros Jorge Mussi, Reynaldo Soares da Fonseca e Ribeiro Dantas. O ministro Joel Ilan Paciornik se declarou suspeito para julgar todas as causas relacionadas com a Operação Lava Jato e não participará do julgamento. 
Em janeiro de 2018, Lula foi condenado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. 
Por determinação do então juiz responsável Sergio Moro, o ex-presidente cumpre pena provisoriamente na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde 7 de abril do ano passado.  




Fertilizantes: relação de troca é uma das piores



“As cotações da ureia e do MAP recuaram 25% e 17% respectivamente"

Fertilizantes: relação de troca é uma das piores

Um relatório produzido pelo Rabobank indicou que a relação de troca, na questão dos fertilizantes, é uma das piores das últimas safras para alguns agricultores. Isso porque, de acordo com o texto, os valores desses produtos não são favoráveis para a prática e o baixo poder de compra tem feito muitos produtores postergarem as aquisições.
“As cotações da ureia e do MAP recuaram 25% e 17% respectivamente, em reais, desde seu pico em outubro. Entretanto, a variação em doze meses ainda apresenta elevações próximas de 15% para esses dois produtos, e cerca de 40% no caso do potássio. No acumulado de 12 meses, apenas o milho e o açúcar valorizaram no mercado interno, enquanto que outras commodities andaram de lado ou desvalorizaram”, diz o texto.
O Rabobank explica, no entanto, que essa redução sozinha pode não ser o suficiente para reanimar o mercado. “O aumento de preços de alguns defensivos agrícolas, entre 10 e 20% em 12 meses, também tem contribuído para um custo de produção mais elevado. Para este insumo, não há expectativa de redução de preços no curto prazo devido às restrições de oferta do mercado chinês”, indica.
“Quando adicionados a esses fatores os recentes recuos dos preços da soja, algodão e café, percebe-se que parte dos agricultores estão tomando decisões já considerando margens ligeiramente menores para a safra 2019/2020”, completa, afirmando que um dos principais pontos de atenção é a “persistência ou o agravamento desse cenário de redução de margens pode levar os produtores a diminuírem os investimentos nas lavouras”.

Data de Publicação: 25/03/2019 às 18:00hs
Fonte: Agrolink

Portal do Agronegócio




Secretaria de Agricultura e Abastecimento libera 14 milhões de reais para auxiliar produtores rurais no estado de São Paulo



O valor é disponibilizado por meio de linha de financiamento e subvenção ao prêmio de seguro rural

Secretaria de Agricultura e Abastecimento libera 14 milhões de reais para auxiliar produtores rurais no estado de São Paulo

Linha de financiamento
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo liberou linha de crédito de R$ 4 milhões para os municípios afetados pelas chuvas neste ano. Os recursos beneficiarão centenas de produtores nos municípios do Alto Tietê e Vale do Paraíba, afetados por fatores climáticos. Hortaliças, frutíferas e arroz serão o foco desta linha de financiamento.
O teto será de R$ 60 mil e poderá ser solicitado por produtores rurais tanto pessoas físicas quanto jurídicas. O pagamento poderá ser feito em até 5 anos, com carência de até 2 anos e taxa de juros de 3% ao ano. Já a liberação dos recursos do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento será imediata.
Todas as regras desta linha de financiamento foram publicadas no Diário Oficial desta quarta-feira, dia 20, pelo Secretário Estadual de Agricultura e Abastecimento, Gustavo Diniz Junqueira.
A liberação desses recursos é uma ação da Secretaria de Agricultura e Abastecimento em prol do desenvolvimento rural no Estado de São Paulo. Responsável pelo fortalecimento da produção e assistência ao produtor rural, a Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento pretende, com referida disponibilização, auxiliar os produtores atingidos, principalmente os pequenos, que respondem pelo maior volume da produção paulista de hortaliças e frutíferas.
Os produtos mais afetados pelas chuvas são aqueles cultivados a céu aberto, devido à combinação de umidade e altas temperaturas.
De acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, a região do Alto Tietê é a mais afetada, com a estimativa de perdas de até 100% da produção. Os produtores estão há mais de 15 dias com a produção parada por conta do alagamento de seus imóveis rurais. Nesse sentido, a estimativa é de que precisarão de pelo menos 60 dias para retomar a normalidade produtiva.
Na região de Mogi das Cruzes, polo nacional da agropecuária na produção de hortifrutigranjeiros, as perdas variaram de 50 a 90%. A estimativa do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Mogi das Cruzes é de que as chuvas tenham afetado 520 produtores, em uma área de aproximadamente 968 hectares, correspondente a prejuízo de mais de R$ 120 milhões.
Para acessar o financiamento, o produtor deverá procurar a Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, através de seus Escritórios de Desenvolvimento Rural (EDR) ou de suas Casas de Agricultura, distribuídos no Estado de São Paulo.
Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural
Além da linha de financiamento acima mencionada, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento também publicou no Diário Oficial desta quarta-feira a disponibilização de R$ 10 milhões para o Projeto Estadual de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, sendo R$ 6 milhões para o milho safrinha e R$ 4 milhões para o trigo.
O teto da subvenção ao prêmio, que vale para produtores rurais tanto pessoa física como jurídica, será de R$ 25 mil. Pela divisão atual, o Governo Federal fica responsável pelo pagamento de 35% do valor e o Governo Estadual e o produtor rural por 32,5% cada.
Terão direito ao recurso os produtores rurais que contratarem seguro agrícola de risco climático ou de faturamento para as culturas de milho safrinha e trigo, junto a corretora de seguros ou ao Banco do Brasil, se este estiver financiando a respectiva safra.

Data de Publicação: 25/03/2019 às 17:40hs
Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

Portal do Agronegócio




Brasil libera compra de 750 mil/tons de trigo sem impostos



Brasil libera compra de 750 mil/tons de trigo sem impostos
 “A medida vale para qualquer país, mas sabemos que os Estados Unidos estão mais bem preparados para atender essa política em poucas semanas. Eles serão grandes beneficiados”, informou o Mapa.
O Brasil compra no exterior cerca de 60% do volume total de trigo processado pela indústria moageira nacional. A Argentina é o principal fornecedor, com aproximadamente 90% das importações originadas no país vizinho.
“Com a isenção dos impostos para trigos de fora do Mercosul (equivalendo as condições às do bloco), os trigos chegariam aos moinhos de Santos para cima praticamente em igualdade de condições. As diferenças, pelo nosso cálculo, seriam irrisórias e perfeitamente negociáveis”, comenta Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica.
Isto pode afetar a demanda por trigo argentino? Segundo Pacheco, pode sim – na exata medida de 750.000 toneladas: “Ocorre que o Brasil ainda precisa comprar cerca de 2,5 a 3,0 milhões de toneladas no período abril-agosto (início da próxima temporada) e a Argentina tem estoques muito ajustados. Algo como 7,0 MT, para uma necessidade dos moinhos locais em torno de 3,74MT, restando 3,26MT para atender o Brasil e o restante dos seus compromissos internacionais”.
“Se não fosse a possibilidade de compra de 750 mil tons fora do Mercosul, o Brasil seria o único comprador de trigo argentino daqui para frente. Para os moinhos brasileiros, portanto, em termos de custo de matéria-prima, não muda praticamente nada. O que pode mudar seria a qualidade, talvez levemente menor, já que a Argentina teve, como o restante da América do Sul, alguns problemas climáticos na safra 2018/19”, conclui.

Reposição adequada é fundamental para a sustentabilidade da fazenda


Como sempre digo nesta coluna, a sustentabilidade da fazenda leiteira apoia-se em três pilares: preservação ambiental, responsabilidade social e eficiência econômica

Reposição adequada é fundamental para a sustentabilidade da fazenda

E é importante lembrar: não existe sustentabilidade sem lucratividade. Há inúmeros fatores que afetam a lucratividade da exploração leiteira, e o foco do meu trabalho é o manejo alimentar do rebanho, especialmente das vacas leiteiras. Neste espaço eu tenho abordado outros temas como conforto animal e agrupamento do rebanho, que também são fundamentais para que a fazenda seja eficiente. Nesta edição vou falar sobre a questão da criação das novilhas de reposição, pois isso tem um impacto profundo na lucratividade da fazenda leiteira.
Toda fazenda precisa de boas novilhas para substituírem as vacas que naturalmente saem do rebanho, pelos mais variados motivos – descartes voluntários ou involuntários. Mesmo que a ‘perda’ de vacas no rebanho por doenças ou outros distúrbios seja pequena, a vida produtiva desses animais é limitada, de forma que é imprescindível ter na fazenda um bom programa de criação de bezerras e novilhas para garantir a reposição adequada dessas vacas.

Infelizmente muitas fazendas não dão a devida atenção a essa questão. Ainda há produtores que pensam nas bezerras e novilhas apenas como um item de custo na fazenda, quando, na verdade, deveriam encarar a criação desses animais como um dos investimentos mais importantes para a lucratividade. Via de regra, esse é um dos grandes exemplos de que o barato pode sair muito caro.

Um bom programa de criação de bezerras e novilhas deve ter por objetivo principal a ‘entrega’ de novilhas parindo em bom estado por volta dos 24 meses. Para tal, há algumas metas a cumprir, que são parâmetros fundamentais para garantir a eficiência do processo. A seguir destacarei o que considero parâmetros fundamentais para criar eficientemente as novilhas em uma fazenda leiteira.

Garantir a ingestão de quantidade adequada de colostro de boa qualidade nas primeiras 24 horas de vida da bezerra. É desnecessário falar sobre a importância da colostragem, que é uma das coisas mais básicas da criação de bezerras. A ingestão do colostro é fundamental para que as bezerras recebam a proteção imunológica (anticorpos) que previne a ocorrência de doenças na fase inicial de vida. Como não há transferência de anticorpos da mãe para o feto durante a gestação, as bezerras nascem sem proteção alguma, e dependem totalmente das imunoglobulinas (IgG) que recebem via colostro.

Uma colostragem bem-feita deve garantir a ingestão de pelo menos 150 gramas de IgG nas primeiras 24 horas de vida. A meta é que, 48 horas após o nascimento, as bezerras tenham no mínimo 10 gramas de IgG por litro de soro sanguíneo. Idealmente, as fazendas deveriam avaliar a concentração de IgG no colostro e no sangue das bezerras. Durante muito tempo isso não era simples de fazer, mas atualmente é possível realizar essas avaliações facilmente, utilizando-se um Refratômetro de Brix. Isso ajuda muito a ter certeza de que o processo de colostragem foi bem feito. Além disso, é fundamental cuidar para que o colostro seja fornecido em quantidade adequada rapidamente após o nascimento da bezerra. Nossa recomendação é fornecer o colostro da primeira ordenha o mais breve possível, garantindo a ingestão de 10% a 15% do peso vivo (PV) em colostro – cerca de quatro litros – nas primeiras seis horas de vida.
Outro parâmetro importante, ou meta a ser atingida, é conseguir que aos 90 dias de vida a bezerra apresente pelo menos 17% do peso adulto desejado. Isso significa que se o PV adulto é de 600 quilos, as bezerras deverão pesar pelo menos 102 quilos aos 90 dias de vida. Para tal, é preciso seguir um bom programa de aleitamento e iniciar precocemente o fornecimento de ração inicial. O consumo de alimentos sólidos é restrito nas primeiras semanas de vida, mas é fundamental que sejam introduzidos precocemente para que o desenvolvimento do rúmen seja estimulado o quanto antes.

O objetivo de um bom programa nutricional nessa fase é atingir o consumo de ração inicial (concentrado) de 2 kg/dia para promover a desmama, entre 60 e 90 dias de vida. Obviamente essa ração deve ser de alta qualidade, contendo aditivos específicos que ajudem no desenvolvimento ruminal e na prevenção de doenças. Nos primeiros 90 dias a ocorrência de doenças (morbidade) não deve passar de 10% e a mortalidade de bezerras deve ficar abaixo de 5%.

Após a desmama o foco é atingir o peso adequado para a primeira cobertura, por volta dos 13 a 15 meses de idade. A meta é ter pelo menos 75% das novilhas prenhes aos 15 meses de idade, com, no mínimo, 55% do PV adulto quando tiverem a prenhez confirmada. Considerando os 600 quilos já citados anteriormente, as novilhas prenhes deverão apresentar pelo menos 330 quilos, o que significa ter um ganho médio diário (GMD) em torno de 700 a 800 g/dia, da desmama até a cobertura. Trata-se de um objetivo totalmente possível, mas infelizmente isso ainda é um desafio em muitas fazendas. No entanto, é preciso entender que atingir essa meta é fundamental para garantir a lucratividade da operação leiteira.

Nessa fase é fundamental atender adequadamente aos requerimentos nutricionais das bezerras, oferecendo a elas alimentos de alta qualidade e dietas corretamente formuladas, com atenção especial aos níveis de energia e proteína. Segundo a professora Carla Bittar, do Departamento de Zootecnia da USP/ESALQ, muitos trabalhos de pesquisa mostram efeitos negativos no desenvolvimento da glândula mamária e na produção de leite na primeira lactação quando novilhas apresentam taxas de ganho de peso acima de 800 g/dia. Ajustes nas dietas desses animais, aumentando a relação entre proteína e energia, podem minimizar esse problema. O objetivo é ter novilhas com peso adequado no momento da cobertura, mas que não sejam excessivamente gordas, ou seja, é preciso atenção ao tamanho corporal também – daí a importância de fornecer mais proteína nessa fase.

Com relação ao peso na primeira parição, para que as novilhas tenham um bom desempenho produtivo, a meta é atingir pelo menos 94% do PV adulto imediatamente após o parto, e que isso aconteça até os 24 meses de idade. Isso corresponde a 564 quilos para um PV adulto de 600 quilos. Após a prenhez, o ritmo de crescimento pode ser mais acelerado, com GMD acima dos 900 g/dia. Não há prejuízo ou risco associado a esses ganhos mais elevados. A questão é avaliar a relação entre custo e benefício da operação. Da mesma forma que na fase anterior, para que o desenvolvimento seja adequado é imprescindível oferecer às novilhas alimentos de alta qualidade e dietas corretamente formuladas, que atendam integralmente aos seus requerimentos nutricionais.

A professora Carla Bittar também alerta que os investimentos na nutrição de novilhas devem ser avaliados de forma a manter índices adequados de eficiência produtiva. Quando os animais não são manejados e alimentados adequadamente e apresentam baixas taxas de crescimento, têm suas idades de cobertura e de primeiro parto aumentadas, o que pode encarecer o custo total de produção dessas novilhas, prejudicando a lucratividade da fazenda.

Por outro lado, investir corretamente em nutrição durante a fase pré-púbere pode resultar em redução na idade de primeira cobertura e, consequentemente, de primeiro parto, o que é altamente desejável. No entanto, esse investimento precisa gerar retorno financeiro positivo em um prazo mais curto e, para tal, é fundamental adotar tecnologias corretas, usar alimentos de alta qualidade, formular adequadamente as dietas e fazer um bom acompanhamento do ritmo de crescimento das bezerras e novilhas em cada etapa. Ter um técnico de confiança, que possa fazer as recomendações corretas e acompanhar de perto o programa de criação de novilhas, é fundamental para que esse programa tenha sucesso e possa contribuir decisivamente para a sustentabilidade da fazenda.

É muito importante que produtores de leite e técnicos envolvidos no manejo dos rebanhos leiteiros entendam que a criação de novilhas é um investimento que pode ter retorno em prazo mais longo ou mais curto, de acordo com a qualidade do trabalho feito com esses animais e com o nível de investimento em manejo, qualidade dos alimentos e uso adequado de tecnologias. Esse investimento, via de regra, determina a vida útil desses animais no rebanho e o quanto eles darão de retorno financeiro ao produtor.

Por Alexandre M. Pedroso, Consultor Técnico Nacional em Bovinos Leiteiros da Cargill Nutrição Animal - Nutron

Data de Publicação: 25/03/2019 às 17:00hs
Fonte: Cargill