sexta-feira, 22 de março de 2019

Adolescente é apreendido após ameaçar massacre em escolas do DF

Publicado em 22/03/2019 - 14:56
Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil  Brasília
A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) do Distrito Federal apreendeu, na noite desta quinta-feira (21), um adolescente de 13 anos acusado de ameaçar cometer um massacre em escolas da rede pública.
Segundo a Polícia Civil, o adolescente mora em Samambaia, cidade do Distrito Federal a cerca de 30 quilômetros da região central de Brasília. Das nove escolas ameaçadas, oito ficam na mesma localidade e uma em Taguatinga (cidade distante 19 quilômetros da região central de Brasília).
O comunicado à polícia da suspeita de que o adolescente estivesse cometendo um ato infracional ao publicar, em uma rede social, um vídeo contendo imagens de pessoas armadas e acompanhado pela menção a um possível massacre em unidades de ensino de Samambaia, foi feito pela Secretaria de Educação.
De acordo com o delegado Giancarlos Zuliane, desde o atentado no colégio Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), vários casos de ameaças vêm sendo relatados em escolas do Distrito Federal.
"A desse adolescente foi a mais grave, porque ele ameaçou, simultaneamente, a nove colégios de Samambaia. E ele utiliza um vídeo com pessoas usando balaclavas [toca que cobre todo o rosto] e portando fuzis, dizendo que vão atacar uma instituição de ensino", disse o delegado. Durante as buscas na casa do adolescente nada foi encontrado.
Apreendido pelo ato infracional análogo à ameaça, o jovem foi conduzido à Delegacia da Criança e do Adolescente de Ceilândia. A Polícia Civil apura o suposto envolvimento de um segundo adolescente, uma garota de 15 anos, na divulgação das ameaças. A suspeita é de que o garoto tenha usado o celular da jovem para compartilhar o vídeo nas redes sociais.
Procurada, a Secretaria de Educação ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Edição: Fernando Fraga

Plenário do STF mantém exigências para porte de arma por juízes

 Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)

         Nelson Jr./SCO/STF

Publicado em 22/03/2019 - 14:17
Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil  Brasília
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, manter a exigência de comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica para que os juízes brasileiros possam adquirir, registrar e renovar o porte de arma de fogo.
O julgamento, realizado em ambiente virtual na semana passada, confirmou decisão anterior do ministro Edson Fachin, que em junho do ano passado julgou improcedente uma ação aberta pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).
Para as entidades, as exigências para autorização e registro do porte previstas no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003) não poderiam se aplicar a magistrados, por afrontarem a Lei Orgânica da Magistratura (Loman), que autoriza juízes a portar arma de fogo para defesa pessoal.
Os argumentos, no entanto, não convenceram Fachin. Para o ministro, a prerrogativa de porte de arma prevista na Loman “não pressupõe a efetiva habilidade e conhecimento para utilizá-la, necessitando, portanto, comprovar possuir capacidade técnica e aptidão psicológica”.
Ainda no entendimento do ministro, o direito ao porte não significa que os magistrados estão dispensados de cumprir as regras para o registro, previstas no Estatuto do Desarmamento.
As associações que representam os magistrados recorreram contra a decisão monocrática (individual) de Fachin, por meio de um agravo, alegando, entre outros pontos, que o mérito da questão deveria ter sido discutido de forma colegiada, com a participação de outros ministros do STF.
Fachin levou o agravo para análise do plenário virtual, onde os ministros têm uma semana para apreciar o caso e votar remotamente. Lá, ele recebeu o apoio de todos os colegas de Corte, que mantiveram integralmente os termos de sua decisão.
Edição: Nádia Franco

Polícia prende oito pessoas acusadas de integrar PCC em Brasília

A Polícia Civil do Distrito Federal faz operação - Foto Sinpol/DF

                Sinpol/DF

Publicado em 22/03/2019 - 13:56
Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil  Brasília
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu hoje (22), em caráter preventivo, oito pessoas acusadas de integrar uma célula da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Os investigados - sete homens e uma mulher - foram detidos na Operação Continuum, na qual também foram executados sete mandados de busca e apreensão expedidos pela 5ª Vara Criminal de Brasília.
Segundo o delegado Leonardo de Castro, os sete detidos roubavam e traficavam drogas para “abastecer os caixas da organização criminosa”.
As prisões ocorreram nas cidades de Ceilândia, Santa Maria e Sobradinho, no Distrito Federal, além de Osasco (SP), onde foi capturado um investigado apontado como um dos líderes da organização, responsável por controlar os integrantes da facção no Distrito Federal.
De acordo com o diretor da Divisão de Repressão às Facções Criminosas, delegado Maurílio Coelho, o homem preso em São Paulo era o responsável por enviar drogas para a capital da República. O dinheiro obtido com a venda das substâncias era reinvestido para garantir e fortalecer a presença do PCC na região.
“Temos percebido o hábito desta facção criminosa de levar os líderes [regionais] para outros estados no intuito de fugir da Polícia Civil”, disse Coelho, classificando a operação como “exitosa”.

Apelidos, telefones, ingresso na facção e crimes

Na casa do homem preso em Osasco foi encontrado um caderno com anotações sobre supostos membros da organização no Distrito Federal, com dados como apelidos, telefones, data de ingresso na facção e crimes cometidos.
“A facção já vem há algum tempo tentando se enraizar aqui no Distrito Federal e esses integrantes eram responsáveis por aliciar inclusive menores e pessoas sem passagem pela polícia”, afirmou Castro.
As prisões coincidiram com o anúncio de que quatro líderes do PCC foram transferidos, hoje (22), da Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia, para a Penitenciária Federal de Brasília, perto do Presídio da Papuda. Entre os detidos transferidos está Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como um dos principais chefões da organização.
O delegado Maurílio Coelho disse que não vê motivos para preocupação devido à transferência para a unidade de segurança máxima inaugurada em outubro de 2018 no DF. “A Polícia Civil recebe com tranquilidade a informação de que o Marcola vem para Brasília. Temos uma Polícia Civil forte, atuante”, assegurou.

Cadeia de comando das facções

Mais cedo, o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Edvandir Felix de Paiva, disse a jornalistas - logo após sair de reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, - que a transferência é uma prática comum, empregada para garantir o isolamento e, assim, tentar quebrar a cadeia de comando das facções em todo o país.
“Temos que ter condições de isolar os presos e retomar [o controle das] penitenciárias. Este é um dos caminhos vitais para combatermos as facções criminosas e a violência no país”, disse Paiva, destacando que o emprego das forças de segurança durante toda a movimentação visa a “evitar qualquer sobressalto”.
“A movimentação desses líderes de facções criminosas é necessária para isolá-los. Vir para Brasília, onde há um presídio de segurança máxima, é absolutamente natural e não vejo nenhum prejuízo para a população do Distrito Federal”, finalizou Paiva.
Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que, assim como em Porto Velho, policiais da Força Nacional de Segurança Pública reforçarão a proteção do perímetro da penitenciária federal de Brasília.
Edição: Kleber Sampaio

Governo pode destinar parte de fundo do pré-sal a estados e municípios

Publicado em 22/03/2019 - 13:54
Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil  Brasília
O governo federal estuda destinar parte dos recursos do fundo social do pré-sal para estados e municípios que equilibrarem as contas públicas, disse hoje (22) o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Júnior.
Atualmente, o fundo social, formado por royalties e participações especiais do governo, fica com a União. Rodrigues Júnior não detalhou o percentual que será destinado aos estados e municípios. Ele explicou que a proposta precisa passar por aprovação de lei ordinária pelo Congresso Nacional.
Rodrigues Júnior disse ainda que a equipe econômica está finalizando o projeto de ajuda aos estados que fizerem ajuste fiscal. A ideia é que o Tesouro Nacional ofereça maior garantia nos empréstimos tomados pelos estados. Essa proposta também precisa passar pelo Congresso, com aprovação de lei complementar.
“Temos prosseguido no diálogo com governadores, mas também com municípios. Estamos em vias de apresentar soluções”, disse o secretário.

Edição: Sabrina Craide

Prosul será "um fórum sem ideologias”, defende Piñera

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante abertura do fórum que discute a criação do Prosul, nova comunidade de países latino-americanos que deverá substituir a União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

          Marcos Corrêa/PR

Presidente do Chile se refere ao grupo que reunirá 12 países da região

Publicado em 22/03/2019 - 13:38
Por Agência Brasil  Brasília
Na abertura do fórum que discute a criação do Prosul, nova comunidade de países latino-americanos que deverá substituir a União das Nações Sul-Americanas (Unasul), o presidente do Chile, Sebastián Piñera, afirmou hoje (22) que o objetivo do encontro é criar um “fórum sem ideologias”.
“Queremos criar um fórum de diálogo”, disse Piñera, na abertura do encontro em Santiago. “Um fórum sem ideologias, sem burocracias, franco e direto com democracia e [preservação dos] direitos humanos”, acrescentou o presidente, informando que esses são “valores e princípios”
O Prosul será formado por 12 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Costa Rica, Nicarágua, Panamá e República Dominicana.
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, fala à imprensa no Palácio do Planalto
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, fala à imprensa no Palácio do Planalto - José Cruz/Agência Brasil
No encontro, Piñera destacou que a primeira ação do grupo deve ser uma análise sobre o que foi realizado e precisa ser aperfeiçoado. “[Temos de pensar] no desenvolvimento do nosso povo.” Ele lembrou que há cinco anos, os líderes da região não se reúnem em um fórum como o que ocorre hoje.
O presidente do Chile ressaltou que os objetivos do Prosul são o diálogo contínuo e a coordenação de ações conjuntas a para o desenvolvimento da região. Segundo Piñera, o segundo passo será a instituição de grupos de trabalho para elaborar as bases para a criação da comunidade comum.
O presidente Jair Bolsonaro viajou ontem (21) para Santiago e deve ficar lá até sábado (23). Além das reuniões do Prosul, ele conversa com presidentes de várias nações.
Participam das reuniões em Santiago, além de Bolsonaro, os presidentes do Chile, Argentina, Colômbia, Uruguai, Peru, Paraguai, Equador, Bolívia, Suriname e Guiana.
Edição: Renata Giraldi

Governo bloqueia quase R$ 30 bilhões de despesas do Orçamento

Publicado em 22/03/2019 - 10:27 e atualizado em 22/03/2019 - 13:12
Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil  Brasília
A equipe econômica decidiu contingenciar (bloquear) R$ 29,792 bilhões de despesas discricionárias (não obrigatórias) do Orçamento Geral da União de 2019, segundo o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado hoje (22) pelo Ministério da Economia.
A cada dois meses, o governo apresenta o relatório com orientações para execução do Orçamento. O documento contém previsões para economia, receita e despesa. Dependendo dos números, o governo corta ou libera recursos para cumprir a meta de déficit primário e o teto de gastos federais.
De acordo com o relatório, o corte de bilhões é necessário para que o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) cumpra a meta de déficit primário de R$ R$ 139 bilhões estipulada para 2019. O déficit primário é o resultado negativo das contas do governo sem considerar o pagamento dos juros da dívida pública.
A distribuição dos cortes, segundo os ministérios e os demais órgãos federais, será definida por decreto de programação orçamentária, editado até o dia 29.
O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior, não adiantou se haverá corte de emendas parlamentares.
O bloqueio no orçamento foi influenciado pela estimativa de diminuição das receitas deste ano no total de R$ 29,740 bilhões. As principais reduções foram: receitas administradas (impostos e contribuições), que devem cair R$ 11,160 bilhões; arrecadação da Previdência, com previsão de queda de R$ 6,730 bilhões; e exploração de recursos naturais, devido ao preço do barril de petróleo e do dólar, com expectativa menor em R$ 11,615 bilhões. Por outro lado, houve aumento na previsão de receitas com concessões e permissões (R$ 1,292 bilhão).
No que se refere a concessões, foram excluídas as receitas estimadas em R$ 12,2 bilhões com a privatização da Eletrobras. “A retirada das receitas associadas à privatização da Eletrobras foi feita por um princípio prudencial. Voltaremos a considerá-las tão logo tenhamos indícios materiais de que a privatização acontecerá neste ano. Todo esforço está sendo para privatização da Eletrobras em 2019”, disse Rodrigues Júnior. Segundo o secretário, o valor estimado para a receita com a privatização é “conservador”. Ele acrescentou que é possível que no próximo relatório bimestral seja incorporada essa receita.
Por outro lado, as despesas têm previsão de aumento de R$ 3,610 bilhões no relatório em relação ao previsto no Orçamento deste ano. As principais variações nas despesas primárias foram: queda de R$ 6,694 bilhões nos benefícios previdenciários; aumento de R$ 1,215 bilhão nos gastos com pessoal e encargos sociais; redução de R$ 3,158 bilhões no abono e seguro-desemprego; aumento de despesas com créditos extraordinários no total de R$ 6,525 bilhões, principalmente devido à subvenção do diesel e aumento de R$ 2,892 bilhões, com subsídios, subvenções e o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).
Texto ampliado às 13h12

Edição: Talita Cavalcante

Ministro minimiza riscos de judicialização no leilão da Norte-Sul

Publicado em 22/03/2019 - 13:09
Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil  Brasília
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que o leilão de quatro áreas portuárias realizado hoje (22) e as conversas mantidas com o Ministério Público e Tribunal de Contas da União (TCU) reforçam o otimismo do governo com relação ao leilão de um trecho de 1.537 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul, previsto para o dia 28 de março. O trecho vai de Estrela d’Oeste (SP) a Porto Nacional (TO).
“Não há motivos para acreditar que não vai acontecer [o leilão], porque a discussão com o MP foi muito boa”, disse o ministro após participar da venda de quatro áreas portuárias na Paraíba e no Espírito Santo.
Freitas minimizou os riscos de eventuais liminares contrárias ao certame. “O MP abriu um canal de diálogo conosco, e os debates têm sido de altíssimo nível. Eles têm interesse muito grande de ver a ferrovia funcionando no Brasil. Portanto hoje eu acredito que o risco de judicialização é muito baixo”, acrescentou.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, participa de audiência pública na Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado.
Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, não crê em judicialização no leilão de trecho da Norte-Sul - Arquivo/Agência Brasil
Segundo ele, é fundamental colocar um operador que possa concluir essas obras, de forma a colocar a ferrovia para funcionar e evitar que a deterioração das obras já feitas resulte na perda do patrimônio.

Ferrovia

A Ferrovia Norte-Sul foi projetada com o objetivo de se tornar uma espécie de espinha dorsal do transporte ferroviário brasileiro. A expectativa é de que, ao integrar o território nacional, contribua para a redução do custo logístico do transporte de carga no país. A estimativa é que, ao final da concessão, o trecho ferroviário em questão possa capturar uma demanda equivalente a 22,73 milhões de toneladas.
O valor mínimo da outorga é de R$ 1,353 bilhão, e os investimentos previstos devem ficar em R$ 2,8 bilhões. O prazo da concessão é de 30 anos.
Freitas explicou que a estratégia adotada pelo governo nos certames é a de optar por regras claras, que deem maior segurança jurídica para os empreendimentos. Para tanto, foi fundamental as conversas mantidas com o TCU, disse o ministro.
“Temos de tratar a questão ferroviária do ponto de vista macro. Não adianta querer resolver todos os problemas regulatórios das ferrovias só na Norte-Sul. Temos de evoluir no sistema, trazer inovações que garantam o direito de passagem, que será equacionado na medida em que eu for aumentando as ofertas, a exemplo do que acontece nos Estados Unidos”, disse.

Propostas

Ainda segundo Freitas, mais de uma proposta será apresentada visando o trecho ferroviário da Norte-Sul. “Segunda-feira (25) tem as entregas de propostas. Teremos mais de uma”, garantiu o ministro, ao demonstrar otimismo também com outras das 23 concessões - entre portos, aeroportos e ferrovias - previstas para os 100 primeiros dias de governo.
“Teremos investidores e players vindo para cá. É importante passarmos ela [a ferrovia] para a iniciativa privada. E no dia 5 de abril teremos mais seis terminais portuários [sendo concedidos à iniciativa privada]”, disse referindo-se ao leilão de arrendamento de cinco áreas portuárias em Belém e uma em Vila do Conde, ambas no Pará.
Edição: Fernando Fraga

Coleta para o Censo Escolar 2019 começa no final de maio

professor, sala de aula, ensino médio

           Arquivo/Agência Brasil

Prazo para entrega de informações vai até 31 de julho

Publicado em 22/03/2019 - 12:56
Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil  Brasília
A coleta das informações do Censo Escolar 2019 começarão a ser feitas no dia 29 de maio, de acordo com o cronograma publicado hoje (22) no Diário Oficial da União, em portaria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A partir desse dia, os diretores e responsáveis pelas escolas de todo o país devem acessar o Educacenso, na internet, e preencher os dados referentes às matrículas feitas este ano. O prazo para entrega de informações vai até 31 de julho.
Após essa etapa, no dia 30 de agosto, o Ministério da Educação irá divulgar os relatórios preliminares, por escola, para a conferência pelos gestores municipais e estaduais. Eles terão 30 dias para a conferência e retificação de eventuais erros nas informações declaradas.
Os resultados finais e os microdados públicos serão divulgados pelo Inep no dia 31 de janeiro de 2020. Serão divulgadas também as sinopses estatísticas da educação básica, etapa que vai desde a educação infantil ao ensino médio. A sinopse traz detalhadas e acessíveis ao público os dados coletados junto às escolas.
O cronograma do Censo Escolar 2019 segue em 2020, quando ocorre a segunda etapa da coleta. As escolas devem, então, informar os dados do rendimento dos estudantes e as movimentações daqueles que foram matriculados em 2019, se foram aprovados, reprovados ou se deixaram a escola. Essa coleta será feita no período de 3 de fevereiro a 20 de março do ano que vem.
Os dados preliminares da segunda etapa serão publicados no dia 1º de abril de 2020 para a conferência e os resultados finais serão divulgados no dia 11 de maio no portal do Inep.

Censo Escolar

O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da educação básica e o mais importante levantamento estatístico educacional brasileiro nessa área. As matrículas e dados escolares coletados servem de base para o repasse de recursos do governo federal e para o planejamento e divulgação de dados das avaliações realizadas pelo Inep.
O Censo abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica e profissional: o ensino regular - educação infantil, ensino fundamental e médio; a educação especial; a Educação de Jovens e Adultos (EJA); e a educação profissional, que abrange cursos técnicos e cursos de formação inicial continuada ou qualificação profissional.
Edição: Valéria Aguiar

Associação dos Delegados da PF defende ação na prisão de Temer

O ex-presidente Michel Temer chega na Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

             Reuters/Ricardo Moraes/Direitos Reservados

Delegado disse que não houve espetacularização nas prisões

Publicado em 22/03/2019 - 12:17
Por Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil  Brasília
O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), delegado Edvandir Paiva, disse hoje (22), que não houve qualquer espetacularização nas prisões do ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco, pela Operação Descontaminação, na manhã de ontem (21). Paiva assegurou que detalhes das ações não foram repassados para jornalistas por agentes da PF.
“Não há como fazer um trabalho público escondido da sociedade. Posso assegurar que a imprensa não foi convidada para participar da deflagração da operação por alguém da PF, e se houve algum tipo de vazamento para a imprensa, tem que apurar e punir”, disse, ao ser perguntado a respeito da cobertura jornalística feita ao longo da manhã, desde a prisão de Temer, a primeira a ser cumprida nesta quinta-feira (21).
A declaração foi dada após um encontro com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, em Brasília. Paiva disse que a ação da Polícia Federal não foi tratada na reunião, que durou pouco mais de meia hora. “É uma atuação regular das instituições. O ministério não tem como intervir ou direcionar ações, apenas coordena a Polícia Federal, mas não intervêm tecnicamente”, disse.

Pauta

Segundo o delegado Edvandir Paiva, o principal assunto com Sergio Moro foi o Projeto Anticrime, em tramitação no Congresso Nacional. A ADPF formalizou o apoio ao texto e pediu empenho do Parlamento para que a proposta com medidas de combate à corrupção avance.
“O importante é que tramite. O Congresso Nacional tem toda autonomia para fazer alterações no projeto, mas que ele não fique parado como ficou a proposta de emenda à Constituição (PEC) da autonomia da PF, parada há dez anos”, disse. O projeto sobre a estrutura da entidade está sob análise desde 2009.
Tema interno, a autonomia da Polícia Federal foi defendida por Paiva, assim como problemas de quadro de pessoal. De acordo com o delegado, hoje a Polícia Federal tem mais de 10 mil cargos e outros 4,5 mil estão vagos. Paiva pediu apoio do ministro para que aprovados no último concurso para o órgão sejam chamados até o próximo ano.
“Pedimos apoio junto ao Ministério da Economia. Sabemos que tem um problema fiscal no Brasil, mas é necessário resolver o problema de quadro. Polícia Federal não é gasto. É investimento. É preciso repor os quadros da PF, senão a capacidade investigativa da polícia fica comprometida”, defendeu.
Edição: Fernando Fraga

Mais sossegado, Sánchez comenta problema de saúde: "O pior já passou"

ESPORTES
Resultado de imagem para Mais sossegado, Sánchez comenta problema de saúde: "O pior já passou"
REPRODUÇÃO TERRA
Um susto. Foi assim que Andrés Sánchez descreveu o problema de saúde que o forçou a se internar, há cerca de duas semanas. Vítima de uma encefalite viral, o presidente do Corinthians segue em recuperação e, apesar de todos os cuidados, não deixou de marcar presença no Congresso Técnico das quartas de final do Campeonato Paulista, realizado nesta quinta-feira.
Na sede da FPF (Federação Paulista de Futebol), o mandatário alvinegro comentou o episódio, revelando, inclusive, ter parado de fumar após o incidente.
"Infelizmente, às vezes a gente precisa levar um susto para ter consciência de algumas coisas. Você vê que eu estou mais light, mais sossegado (risos). Hoje nem tanto, porque eu estou sem fumar (risos). Mais uns meses vai ficar mais tranquilo. Estou um pouco debilitado ainda, tomando muito remédio, mas graças a deus o pior já passou", disse o mandatário.
Uma encefalite viral é uma infecção do sistema nervoso que provoca a inflamação do cérebro. Comum em bebês, crianças e idosos, a doença também pode afetar adultos com sistema imunológico enfraquecido. Os sintomas principais são fortes dores de cabeça, febre e até convulsões. No caso de Andrés, a infecção se manifestou enquanto estava em sua casa, ao sentir um forte mal-estar.

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