sexta-feira, 22 de março de 2019


Governo incentiva surf na pororoca em São Domingos do Capim



 


Às margens da floresta, ribeirinhos de São Domingos do Capim se aglomeram nos trapiches para contemplar a chegada da Pororoca. E muitos não conseguem resistir, saem nas rabetas, lanchas e barcos para ver de perto a grande onda que chega fazendo espuma nas águas barrentas da Amazônia.
“Aqui tem a particularidade de ser uma pororoca que se aproxima da cidade e é muito acessível às pessoas, faz parte do cotidiano delas. E, diferente de outras pororocas, é formada pelo encontro de dois rios de água doce, o Guamá e Capim, o que acaba quebrando esse paradigma do fenômeno ser o encontro do mar com o rio”, revela o presidente da Associação Brasileira de Surf na Pororoca, Noélio Sobrinho.
O esporte sob as pranchas chegou na região há mais de 20 anos com as primeiras expedições de surfistas brasileiros renomados, como Ricardo Tatuí. Foi nessa época, que o nativo Walmecir se encantou com o surf. “O Ricardo deu pranchas pra gente e foi ensinando. Mas eu cheguei a treinar com tampa de geladeira e pedaço de isopor”, lembra.
Hoje, Walmecir é mototaxista na cidade e o surfista mais famoso da região. Ele venceu duas vezes o Campeonato Municipal de Surf e representa o Pará no Campeonato Nacional de Surf em Pororoca. “O surf é apaixonante, sou apaixonado pela pororoca, a melhor adrenalina é a do rio”, garante.
TURISMO E CULTURA – Os campeonatos de surf, que chegam a reunir cerca de 80 surfistas da região e de outros estados brasileiros, fazem parte do Festival da Pororoca, programação que chega a sua 19ª edição e é realizada pela Prefeitura de São Domingos do Capim, em parceria com Governo do Estado. O evento, que incentiva o esporte e o lazer, começou nesta sexta-feira (22) e vai até o dia 24.
“Além dos campeonatos, tem torneios de futebol, de vôlei e montamos um palco na orla da cidade para os shows musicais. O governo pretende incentivar ainda mais as ações de cultura e lazer no interior do Estado”, diz o diretor de Eventos da Secretaria Estadual de Esporte e Lazer (Seel), Júlio Vieira.
A expectativa é que circulem 15 mil pessoas na cidade durante o evento. A população fica bastante animada, porque o campeonato movimenta também o comércio local.
“O festival é algo que a gente espera o ano inteiro. E, esse ano, a pororoca veio mais forte e grande, assim, mais pessoas vêm de fora confraternizar com a gente. E o movimento no restaurante começa a aumentar”, disse cozinheira Maria de Jesus, que trabalha em um restaurante da orla da cidade.
Desde a quarta-feira (20), turistas brasileiros e até japoneses circulam pelo município. Uma equipe de produção da NGK, a maior emissora de TV do Japão, veio à São Domingos do Capim conhecer a Pororoca e estudar a possibilidade de transmitir ao vivo o fenômeno, no ano que vem, para o outro lado do mundo. “A TV japonesa já exibiu, ao vivo, um fenômeno da natureza na Antártida, agora queremos uma da Amazônia. Estamos pesquisando estrutura e logística para ver se é possível fazer aqui. A equipe está bem animada, é muito bonito”, disse o produtor de televisão, Leonardo Yamaguchi.
Para o surfista Alan Londres, de apenas 19 anos, que sonha em ser um “Medina da Pororoca”, como ele mesmo diz, não é difícil entender porque o fenômeno natural encanta tantas pessoas. “Quando a gente está lá em cima da onda, é uma sensação inexplicável, parece que estamos no céu. O rio parece que está dentro de nós. Essa pororoca de hoje foi bem grande, quase três metros, foi demais”.
Por Jackie Carrera



Gestores conhecem nova estrutura do Niop em Castanhal

Visitas ao Interior

 


22/03/2019 20:28h
Conhecer as instalações técnicas do Núcleo Integrado de Operações (Niop 190) em Castanhal, na Região Metropolitana de Belém (RMB), verificar a reforma realizada, alinhar protocolos de atendimento e discutir projetos futuros foram os objetivos da visita realizada à unidade, na manhã desta sexta-feira (22), pelo coronel PM Luiz Carlos Rayol de Oliveira, diretor do Centro Integrado de Operações (Ciop), pela coordenadora de Núcleos Regionais do Ciop, tenente-coronel Francimar Pinheiro, e pelo coordenador administrativo do Centro, major PM Alexandre Abreu. “A nossa ida ao Niop Castanhal é uma ação do nosso Plano de Visitas ao Interior (Plavin), com a finalidade de acompanharmos as atividades realizadas e as necessidades de nossos núcleos regionais, para aprimorarmos sempre mais nosso atendimento ao cidadão”, informou o coronel Rayol.
O diretor do Ciop disse ainda que a reforma incluiu aquisição de mobílias, troca de pequenos equipamentos e manutenção do sistema de atendimento 190, além da redistribuição do espaço físico, que permitiu um ambiente organizado estrategicamente para o atendimento de urgência e emergência via 190, separado do serviço administrativo. “A redistribuição do espaço do Niop garante mais organização ao serviço, concentração dos atendentes e despachantes, gera um controle de entrada de pessoas ao local, além de deixar um ambiente agradável para nossos servidores”, ressaltou.
Niop Castanhal - Implantado em 28 de fevereiro de 2014, no 5° Batalhão da Polícia Militar de Castanhal, o Núcleo Integrado de Operações do Ciop atende ligações via 190, e registra e despacha ocorrências de urgência e emergência em segurança pública em 10 municípios: Castanhal, Curuçá, Marapanim, Terra Alta, Inhangapi, São Domingos do Capim, São Francisco do Pará, Maracanã, Magalhães Barata e Igarapé-Açu.
No início foram instaladas 10 câmeras de monitoramento pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e cinco câmeras pela Prefeitura de Castanhal. Atualmente, o Núcleo opera 20 equipamentos de videomonitoramento. Em 2016, o Niop foi transferido para uma sala anexa ao prédio da Secretaria de Estado de Transportes (Setran), e funciona 24 horas com militares em escalas.

Por Edenice Freire

Hospital Metropolitano tem vagas para o Programa de Voluntariado

Humanização

 


22/03/2019 18:39h
O Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua (Região Metropolitana de Belém), iniciará na próxima semana o período de inscrições de voluntários para a atenção humanizada aos pacientes internados. As inscrições podem ser feitas de 25 de março a 09 de abril, das 09 às 17 h, no setor de Projetos Sociais do Hospital. Os interessados também podem fazer a pré-inscrição pelo site da unidade - www.hmue.org.br, na aba Voluntariado.
As áreas de interesse em que os voluntários podem atuar são: apoio à Brinquedoteca, contação de histórias, Musicoterapia, Palhaçaria, cuidados com beleza e oficinas de dança e artesanato. Para ser voluntário do HMUE é necessário ser maior de 18 anos e apresentar RG, CPF, comprovante de residência e carteira de vacinação atualizada.
Após o período de inscrições, os voluntários cadastrados vão conhecer o Hospital e receber orientações sobre as Políticas Institucionais da Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, entidade que gerencia o HMUE, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Para a coordenadora de Projetos Sociais do HMUE, Roberta Cardins, a atividade voluntária cria um ambiente em que a dor e a doença são esquecidas, pois transmite alegria e distração aos pacientes, que muitas vezes só contam com a visita desses voluntários.
“Existem pacientes que já esperam essas visitas como forma de conforto e uma válvula de escape para tudo que estão vivendo. Então, é uma parceria muito importante para os nossos usuários, e que nos mostra que ainda podemos encontrar pessoas que disseminam a empatia e a solidariedade no mundo”, destaca Roberta Cardins.
O Hospital Metropolitano fica na Rodovia BR-316, KM-03, s/n, bairro Atalaia, em Ananindeua. O telefone para contato é (91) 3073-3773/3713 e o e-mail é roberta.cardins@hmueprosaude.org.br.
Trauma e queimados - Referência no tratamento de média e alta complexidade em traumas e queimados para a Região Norte pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência dispõe de 198 leitos operacionais nas especialidades de traumatologia, cirurgia geral, neurocirurgia, clínica médica, pediatria, cirurgia plástica exclusiva para pacientes vítimas de queimaduras, além de leitos de UTI.
O HMUE recebe pacientes da Região Metropolitana de Belém, de outros municípios do Pará e também de fora do Estado. Em 2018, realizou mais de meio milhão de atendimentos, entre internações, cirurgias, exames laboratoriais e por imagem, atendimentos multiprofissionais e consultas ambulatoriais.
Por Lilianne Villacorta

Escola de Contas do TCE abre inscrições para curso em Marabá

Capacitação

 


A Escola de Contas Alberto Veloso (Ecav), instituição ligada ao Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE), está com inscrições abertas para o curso “Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos: Atribuições e Responsabilidade”, que será realizado no próximo dia 29, em Marabá. O público alvo são funcionários públicos do Governo, das regiões Sul e Sudeste do Pará.

De acordo com o secretário de Representação do TCE e vice-presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC/PA), Rafael Larêdo, que será o facilitador, o curso tem como objetivo promover a melhor gestão dos contratos administrativos dentre os jurisdicionados do Tribunal, além de fomentar a melhor fiscalização dos contratos administrativos, para que seus objetivos contratuais sejam efetivamente alcançados e, assim, trazer o melhor e maior retorno do recurso público empregado a favor da sociedade.

“Ao final do curso espera-se ter somado ao conhecimento dos servidores que possuem a responsabilidade de gerir e fiscalizar contratos administrativos, bem como dos que estão nos departamentos de administração, financeiro, controle interno e licitação, para que juntos possamos ofertar serviços públicos com maior qualidade à população do Sul e Sudeste do Estado”, explica Larêdo.

Ainda de acordo com o facilitador, que também atua como auditor de controle externo, o curso é constantemente procurado. “Sempre que o TCE/PA o oferta é sinônimo de ‘casa cheia’ com a presença de servidores de diversões órgãos, tanto estadual como municipal, que priorizam parar suas rotinas para se qualificar e melhor servir o público”, finaliza.
As inscrições são gratuitas e devem realizadas até o dia 28 de março, no site do TCE.
SERVIÇO:
Curso: “Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos: Atribuições e Responsabilidade – Edição 1”
Data: 29 de março de 2019
Horário: 8h30 às 12h30
Local: Auditório da UR2 – Marabá / TCE-PA (avenida VP 8, Folha 32, Quadra 17, Lote 11, Nova Marabá, Marabá/PA.
Contatos: (94) 3323-0799 e (94) 99277-2223
Vagas: 70
Por Elizabete Ribeiro

Armamento apreendido no interior é apresentado em coletiva

 

Investigação policial

 


A Polícia Civil do Pará apresentou, nesta sexta-feira (22), em entrevista coletiva na sede da Delegacia-Geral, em Belém, armamento e outros materiais apreendidos após uma troca de tiros com dois envolvidos no roubo à agência do Banpará que fica em Bonito, nordeste do Estado. As informações foram repassadas pelos delegados Fausto Bulcão, titular da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestro (DRRBA), e pelo delegado Sérvulo Cabral, diretor de Polícia Especializada (DPE). 
A troca de tiros ocorreu no último dia (15), em um acampamento na zona rural do município de Nova Esperança do Piriá e resultou nas mortes dos suspeitos. Foram apresentadas uma carabina Magal calibre .30 de fabricação israelense; um fuzil M16 G1 calibre 556; uma arma calibre 12 de coronha estendida; um fuzil plataforma M16 reduzida calibre 556; um fuzil de madeira calibre .762 sem marca ou numeração aparente; e uma escopeta calibre 12 de coronha manual.
Além das armas, foram apreendidos cordéis detonantes; espoletas; dois coletes balísticos; roupas camufladas e oito munições de calibre 12. Foram apreendidos ainda cinco cartuchos de calibre 12 deflagrados; 51 munições de calibre .30; 51 munições para calibre .556; cinco munições 762; um carregador para carabina magal .30 e três carregadores para calibre .556. 
A operação de busca aos assaltantes foi efetuada por policiais civis do Grupo de Pronto-Emprego (GPE) e da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), em conjunto com policiais militares da Companhia de Operações Especiais (COE). Segundo o delegado Fausto Bulcão, assim que foi informado o roubo à agência bancária, ocorrido no último dia 8, os agentes foram deslocados de imediato ao município para iniciar as investigações com objetivo de capturar os bandidos. 
Os agentes fizeram buscas de informações com testemunhas e por meio de imagens no banco. Durante o levantamento, as equipes de policiais civis chegaram até um terreno, localizado em área de difícil acesso na zona rural de Nova Esperança do Piriá, onde os criminosos estavam acampados. No momento da abordagem, os agentes foram recebidos a tiros disparados por dois suspeitos escondidos e revidaram. Baleados, os dois homens foram socorridos, mas não resistiram. 
O delegado Fausto Bulcão informa que as investigações continuam para identificar os demais envolvidos nos crimes e desarticular o grupo. “Os armamentos aprendidos, junto com as munições, serão atrelados ao inquérito policial e encaminhados ao Poder Judiciário para que, posteriormente, os armamentos sejam encaminhados ao Exército Brasileiro para a destruição”, ressalta. 
Já o delegado Sérvulo Cabral afirma que a Polícia Civil vem trabalhando cada vez mais para aumentar o nível de conhecimento e informação das pessoas para tentar evitar esse tipo de assaltos a banco, conhecidos como "vapor" ou "novo cangaço" no interior do Estado. "O resultado apresentado, por meio desta ação policial, já demonstra a preocupação e atenção a esses fatos criminosos", salienta.
Cabral completa afirmando que este é um resultado positivo, visto que os autores foram identificados em menos de uma semana. “Hoje a Polícia tem a apreensão de todo um arsenal desse grupo criminoso. O coração de uma organização criminosa desse nível é o armamento, já o componente do grupo criminoso, uma vez morto, em confronto com a polícia, é substituído, o que não acontece facilmente com o armamento”, concluiu o delegado. 
Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará (Segup), de 1° de janeiro a 18 de março de 2019, oito ocorrências de roubos a bancos foram registradas no Pará. Todas se enquadram na modalidade "vapor" ou "novo cangaço". Os roubos ocorreram em Rondon do Pará, Goianésia do Pará, Mãe do Rio, São Félix do Xingu, Bonito, Cachoeira do Piriá e Rio Maria. Dos oito crimes, quatros primeiros já estão com as investigações em fases avançadas com prisões de envolvidos.
Por Walrimar Santos

Instituto Confúcio oferece aulas gratuitas de Tai Chi Chuan

 

Saúde

 

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    22/03/2019 17:51h
    Benefícios para o corpo e mente, prática de exercícios moderados e a oportunidade de contato direto com a cultura oriental. Esta é a proposta das aulas de Tai Chi Chuan, ofertadas como atividade complementar do Instituto Confúcio, instituição ligada à Universidade do Estado do Pará (Uepa) em parceria com a Universidade Normal de Shandong, na China. As aulas são gratuitas, abertas ao público de qualquer idade e ocorrem todas as sextas-feiras, de 9h às 12h, na sede do Instituto, localizado no bairro do Umarizal, em Belém. 
    As aulas são ministradas pela professora chinesa voluntária, Yang Xiaolei, graduada no curso de esportes tradicionais chineses da Shandong Normal University e praticante da arte marcial há 19 anos. Os interessados não precisam necessariamente estar matriculados nas aulas de mandarim, já que a atividade é aberta a qualquer pessoa, bastando apenas comparecer à sede do Instituto no dia e horário da aula. 
    Para quem também deseja estudar mandarim, o diretor brasileiro do Instituto, Antônio Silva, acrescenta que o domínio da língua e o conhecimento desta arte marcial podem ser diferenciais na solicitação de bolsas de estudo na China. “As pessoas que gostam de artes marciais e estudam no Instituto Confúcio podem fazer a prova de proficiência em mandarim, o HSK, e, conforme a pontuação, podem solicitar uma bolsa para estudar um semestre de artes marciais na China, com hospedagem e aulas pagas pelo governo chinês”, enfatizou.
    A supervisora autônoma de vendas, Maria Eunice Serra, de 63 anos, pratica a atividade há um mês e já sente as melhorias proporcionadas pelos movimentos. “Tentei praticar judô ou karatê, mas pensei em minhas limitações, até que conheci o Tai Chi Chuan e estou me sentindo muito bem. A primeira diferença é a disposição que eu sinto, melhorou muito”, afirma.
    Para o diretor Chinês do Instituto Confúcio, Pang Hui, adepto da prática há 30 anos, os exercícios atuam como uma meditação em movimento. Ele também oferece aulas gratuitas diariamente na Praça Brasil, a partir das 19h. "Comecei a praticar e as pessoas se interessaram, foram formando grupos. Já conheciam um pouco o Kung Fu através dos filmes e demonstraram interesse também em aprender Tai Chi Chuan", concluiu.
    Na atualidade, a arte marcial já faz parte da rotina da Atenção Básica do SUS para diferentes tratamentos e é oficialmente classificada como Prática Integrativa Complementar. A procura por esse tipo de serviço passou de 216 mil para 315 mil, entre 2017 e 2018, de acordo com o último levantamento de serviços do Sistema Único de Saúde. 
    Entre os principais benefícios da prática, destacam-se a diminuição de problemas articulares; a regulação das funções cardiovascular, respiratória, digestiva e hormonal; o aumento da flexibilidade e da força muscular; o desenvolvimento da coordenação motora, atenção e concentração; o aperfeiçoamento do equilíbrio; o alívio do estresse; a diminuição da ansiedade; a estimulação da circulação sanguínea; a colaboração no tratamento da osteoporose; o auxílio no tratamento da depressão; o alívio de enxaquecas, dores musculares e insônia; as melhorias de articulações, com prevenção de doenças e quedas; e o fortalecimento da memória, já que os exercícios melhoram a oxigenação do cérebro.
    Serviço:
    Aulas gratuitas de Tai Chi Chuan
    Dia: todas as sextas-feiras
    Hora: de 9h às 12h
    Local: Instituto Confúcio
    Endereço: Travessa Dom Pedro I, 519 (Entre avenida Senador Lemos e rua Municipalidade, Bairro Umarizal, Belém/PA)
    Instrutora: Yang Xiaolei, professora visitante do Instituto Confúcio
    Contatos: 98831-3709 (Antônio) / 98136-9358 (Giselle)
    Mais informações podem ser obtidas no site do Instituto Confúcio
    Por Nailana Thiely

    Dia Mundial da Água é celebrado com palestras no Hospital Jean Bitar

    Conscientização

     

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    22/03/2019 16:59h
    Idealizadores do Projeto Reciclação, em parceria com o Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e com profissionais do Hospital Jean Bitar (HJB), promoveram, nesta sexta-feira (22), ação alusiva ao Dia Mundial da Água nas unidades de internação, recepções e nos setores administrativos da instituição.
    O Projeto Reciclação visa despertar a sensibilidade dos colaboradores e usuários do HJB sobre reciclagem, práticas sustentáveis e preservação do meio ambiente. As palestras, realizadas de manhã e à tarde, tiveram como objetivo o repasse de informações e orientações a respeito do uso racional da água, como forma de garantir a manutenção da vida no planeta Terra, e sobre a importância do recurso natural para a saúde das pessoas.
    O paciente Hernandes Batista de Aviz aprovou a promoção de palestras sobre o assunto. Ele contou que também ajuda a conscientizar outros pacientes sobre uso da água na enfermaria onde está internado, há mais de um ano. “Gostei muito de receber essas orientações e acho válido que outros pacientes e pessoas também receber essas informações”, ressaltou.
    O Hospital Jean Bitar dispõe de 70 leitos e é referência estadual para endoscopia digestiva, endocrinologia, reumatologia, geriatria, pneumologia e clínica médica. A equipe  realiza cirurgias de parede abdominal e gástrica, além de cirurgias nas vias biliares e intestino
    Serviço:       
    O Hospital Jean Bitar funciona na Rua Cônego Jerônimo Pimentel, bairro do Umarizal. Mais informações: (91) 3239-3800.
    Por Joelza Silva

    Centro oferece atendimento especializado para pacientes com Down

    Reabilitação

     

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    22/03/2019 16:00h
    “Meu filho é um presente de Deus”, descreve Rosa Nunes, 60, mãe de Bernardo Nunes, 15. Ela engravidou aos 44 anos e descobriu, ainda na gravidez, que o filho nasceria com síndrome de Down.
    Rosa e o esposo foram comunicados que havia 99% de chances do filho nascer com alguma síndrome. “Após descobrir que era Down, em nenhum momento chorei. Estávamos preparados psicologicamente. Meu filho nasceu no dia do aniversário de 13 anos da minha filha mais nova. Disse a ela, que a chegada do Bernardo era o seu presente de aniversário. Ele é o nosso presente. É aceito pela família toda, amado e muito querido”. 
    Bernardo é um dos pacientes com Síndrome de Down que são tratados no Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), em Belém. Inaugurado em maio de 2018, o CIIR, primeiro do tipo da região Norte, realiza a reabilitação dos usuários do SUS no Pará, com síndrome de Down, por meio da atuação de equipe multiprofissional, além do serviço de apoio e diagnóstico, que inclui uma série de exames especializados.
    O CIIR contempla as reabilitações físicas, intelectual, auditiva e visual, onde a síndrome de Down está classificada em duas vertentes: a primeira intelectual, para melhoria de déficit cognitivo, interação social e atividades da vida diária, e na reabilitação física, para fortalecimento muscular, equilíbrio e motricidade fina e autonomia pra autoestima, de modo que o paciente possa desenvolver suas atividades no campo de ensino, artes, cultura, esporte, lazer e profissionalmente.
    O filho de Rosa iniciou o tratamento no CIIR em 2018 e, em cinco meses, segundo os profissionais que o atendem, já demonstra uma resposta satisfatória.
    A mãe elogia a estrutura e o atendimento recebido no Centro. “Quando cheguei aqui e me deparei com toda a estrutura, percebi que o paciente tem a liberdade de correr, de ver a grama, o céu. Verifiquei que eles têm acesso a outras terapias especializadas na reabilitação. Realmente me emocionou. Isso tudo me deixou muito segura e feliz, pois já tinha informações sobre o atendimento prestado e pude comprovar que é mesmo tudo o que o Bernardo precisava. Eu agradeço a Deus pelo o CIIR”, reconheceu.
    Rosa citou ainda outros momentos emocionantes e importantes para a evolução do filho: quando ele começou a identificar e usar as cores em pinturas e quando começou a tocar um instrumento após acesso à musicoterapia. “Para quem não pintava, para quem não conseguia segurar um lápis, e agora faz tudo isso, é muito surpreendente. Foi um resultado muito rápido. Meu filho está evoluindo na musicoterapia. Só tenho elogios aos envolvidos no atendimento oferecido ao Bernardo no CIIR. Ele sempre foi bem assistido e eu sempre fui atendida de imediato em minhas solicitações junto à diretoria”, reconheceu a mãe.
    Admissão do paciente
    O atendimento aos usuários com síndrome de Down no CIIR inicia após o diagnóstico, que não é feito na Unidade. Ao ser admitido no centro pelo médico especialista, geralmente, fisiatra ou geneticista, o paciente é encaminhado para a avaliação global e, em seguida, para a reabilitação pela equipe multiprofissional que, por sua vez, elabora um plano terapêutico, levando em consideração as necessidades de cada paciente.
    A equipe médica atua no protocolo de atendimento aos usuários, na admissão do paciente e no seu encaminhamento à avaliação global e às especialidades médicas, para acompanhamento ambulatorial, realizado no próprio CIIR, conforme comorbidade, que é a existência de duas ou mais doenças em simultâneo na mesma pessoa.
    Segundo a médica neuropediatra do CIIR, Regina Célia Beltrão Duarte, o cuidado do paciente com a síndrome tem algumas diretrizes, como a compreensão ampliada do processo saúde e doença, e “a definição compartilhada das metas terapêuticas e o comprometimento dos profissionais, da família e do próprio paciente com SD”. “Essa diretrizes propiciam os resultados positivos na saúde física e mental”, ressaltou a médica.
    Atendimento
    No CIIR, os usuários com Síndrome de Down são atendidos por uma equipe multiprofissional: bucomaxilofacil, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, psicopedagogos e terapeutas ocupacionais. A atuação da equipe inclui diversos procedimentos e terapias de reabilitação, e, caso haja necessidade, outras podem ser utilizadas, como odontologista, nutricionista, musicoterapia, entre outros, além do que comumente é oferecido pelo protocolo de atendimento preconizado aos pacientes.
    “Nossa área de atuação é bem extensa. A avaliação desse usuário leva em consideração as Atividades de Vida Diária (AVD) e, se necessário, são inseridos na Tecnologia Assistiva e Integração Sensorial”, informou o terapeuta ocupacional Rafael Carlos Gomes. Segundo ele, a atuação desse profissional é, principalmente, em relação às áreas de desempenho, deficitárias do paciente com síndrome de Down, que envolvem a educação, trabalho, lazer, participação social e o brincar.
    Outro profissional importante no atendimento aos pacientes com síndrome de Down, assim como os demais da equipe multidisciplinar, é o pedagogo. No CIIR, a pedagoga assistencial Francisca de Paula, especialista em neuropsicopedagogia, atua na avaliação global e no diagnóstico psicopedagógico, que detecta as dificuldades de cada um.
    “Aqui, temos a oportunidade de trabalhar com cada profissional, atuando com foco no que o paciente com Síndrome de Down precisa tratar, dentro da sua área de conhecimento. Isso é muito importante, já que nem sempre isso é possível na escola. As deficiências tratadas por essas áreas auxiliam no aprendizado de modo geral”, destacou Francisca.
    Um fator primordial para o atendimento é a anamnese, feito pelo enfermeiro. É o momento onde são colhidas informações sobre o paciente e seus familiares, fazendo um histórico de saúde completo, que auxiliará no atendimento. “A nossa atuação é muito importante, pois contribuímos nos três principais momentos, quando ele é atendido: admissão, avaliação global e reabilitação”, ressaltou a enfermeira Samara Paiva.
    Segundo o diretor Executivo do CIIR, o administrador José Luz Batista Neto, o objetivo do centro é reabilitar pacientes para uma vida normal, com todas as suas particularidades, peculiaridades e necessidades pessoais, considerando a sua deficiência. “Sabemos que é possível que o paciente leve uma vida sem nenhum déficit. Temos, inclusive, um programa no CIIR, onde futuramente, iremos prepará-los para o mercado de trabalho”, disse.
    Os usuários podem ter acesso aos serviços do CIIR por meio de encaminhamento das unidades de saúde, acolhido pela Central de Regulação de cada município.
    Serviço: o CIIR funciona em um complexo localizado na rodovia Arthur Bernardes, 1.000. Mais informações: 4042-2157/2158/2159.
    Por Joelza Silva

    Ideflor-Bio promove Semana da Festa Anual das Árvores

    Meio Ambiente

     


    22/03/2019 14:45h
    O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) promove, de segunda (25) até sábado (30), a Semana da Festa Anual das Árvores. O evento é voltado para todas as idades e vai contar com atividades como plantio e distribuição de mudas, oficinas, palestras, distribuição de materiais educativos, entre outras. A Samaumeira, árvore típica da região amazônica conhecida como ‘a rainha da floresta’, será a espécie homenageada.
    O evento foi lançado na última quarta (20), em Santarém, dentro da agenda de trabalho do “Governo Por Todo o Pará”, que já tem sua programação definida. As ações vão contemplar as cidades de Belém, Santarém, Monte Alegre, Marabá, Altamira, Breves, Afuá e São Geraldo do Araguaia, municípios localizados em diferentes regiões do Pará.
    A abertura oficial será na segunda-feira, às 8h, no Centro de Acolhimento do Parque do Utinga, em Belém. Em seguida, haverá apresentação da banda de música do Corpo de Bombeiros; lançamento do concurso infantil ajude a escolher um nome para Samaúma – árvore referência do espaço; plantio especial e abraço na árvore homenageada; visita guiada na Trilha do Patauá; além de atividades de educação ambiental.
    Simultaneamente, a programação segue nas Unidades de Conservação Estaduais e Regiões Administrativas nos municípios participantes, com outras atividades, que incluem campanha de coletas, rodas de conversa sobre conscientização ambiental, sensibilização sobre desmatamento, distribuição de sementes e mudas, sempre no intuito de incentivar os cuidados com o meio ambiente.
    A presidente da Ideflor-Bio, Karla Bengtson, explicou o motivo da idealização do evento que é inovador no Estado. “Costumeiramente, nós, paraenses, comemoramos o Dia da Árvore em 21 de Setembro, mas existe um decreto de 1965 instituindo a Festa Anual da Árvore, e o governo traz essa inovação para as ações de incentivo à questão florestal. Haverá interação maior para que várias unidades de conservação estejam envolvidas nessa ação", enfatizou.
    Por Raphael Graim