sexta-feira, 22 de março de 2019

Moradores da Arno 43 recebem orientações durante mobilização social de combate ao Aedes aegypti

 mobilização social de combate ao Aedes aegypti

Redação Semus


“Não pode dar mole para esse mosquito, ele não perde tempo. Sempre que chove eu já vistorio o quintal e elimino qualquer água parada. Tenho muitas plantas, cuido muito delas, os vasos das plantas estão sempre secos. Moro nessa casa há 19 anos, aqui nunca ninguém adoeceu, justamente porque não deixo água parada e gostaria muito que os vizinhos tivessem o mesmo cuidado”, ressaltou Neide Soares, moradora da Arno 43, umas das quadras visitadas pelos agentes de Combate às Endemias durante a Mobilização Social para o Combate ao Aedes Aegypti, realizada pela Prefeitura de Palmas na região das Arnos.

Outro morador que recebeu a visita dos agentes foi o mecânico Luiz Pereira. “É muito importante essa visita porque nos deixa em alerta e lembra que a gente deve fazer nossa parte. Vou seguir todas as dicas que o agente me deu”, disse Pereira, que recebeu as orientações do agente de Endemias, Raimundo Zacarias. “Nenhuma larva foi encontrada, mas tem objetos no quintal que são propícios para criadouros do mosquito que se não forem retirados e chover hoje, daqui uns três dias já terá larvas”, explicou.

O secretário executivo de Saúde, Frederico Silvério, lembrou que 70% dos focos estão dentro das residências. “Essa mobilização aqui é intersetorial, com várias pastas da Prefeitura, mas é fundamental que o morador faça sua parte. Esse ano nós vamos intensificar as ações não só no período chuvoso, mas ao longo do ano, para que no período de chuvas seguinte não tenhamos tantos casos como estamos tendo agora”, afirmou.

A coordenadora de Controle Vetorial da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), Lara Betânia, reforçou a importância do envolvimento da comunidade. “Nós estamos hoje com uma grande mobilização envolvendo vários órgãos da Prefeitura nessa área que é bastante crítica na cidade. A gente está trabalhando com o intuito de conscientizar a população acerca da importância dela nesse processo de combate ao vetor. Se a população não ajudar, nós não daremos conta sozinhos”, disse.

Se depender dos presidentes das associações de moradores da região Norte, a situação atual vai mudar e as quadras passarão a serem exemplos de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. “O problema está dentro das casas, todos nós sabemos disso. Enquanto representantes, cobramos do poder público todas as situações que compete a ele, mas quanto à dengue, o morador precisa comparecer, fazer a sua parte também”, ressaltou o presidente da Associação de Moradores da Arno 72, Erenal Barbosa.

A ação


A Mobilização conta com as parcerias das Secretarias Municipais de Saúde (Semus), da Educação (Semed), de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seisp), de Desenvolvimento Urbano, Regularização Fundiária e Serviços Regionais (Sedurf), de Desenvolvimento Social (Sedes) e da Comunicação e também da Fundação de Meio Ambiente (FMA), Defesa Civil, Guarda Metropolitana de Palmas (GMP) e Associação de Moradores. Na próxima sexta, 29, a mobilização será feita na região Sul da Capital.

Durante a ação, os agentes de Combate às Endemias fazem visitas domiciliares aos imóveis e com o apoio dos fiscais da Vigilância Sanitária, vistoriam os estabelecimentos comerciais e pontos estratégicos como borracharia, ferro velho, pontos de reciclagem e hortas comunitárias. Simultaneamente ocorre a fiscalização de Obras e Posturas e limpeza de áreas públicas com as equipes da Seisp.


Dados na Capital

Quanto aos números, o Boletim Epidemiológico da Semus aponta que nas dez primeiras semanas do ano foram 6.537 notificações de dengue, com confirmação de 2.132 casos; 397 notificações de chikungunya, sendo dois confirmados; e 702 notificações de zika, sendo confirmado apenas um caso.

O último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) feito em fevereiro apontou um índice de infestação predial de 3,7, menor que o registrado em novembro de 2018 que foi de 4,1.

O número de notificações para dengue também começa a diminuir na Capital, a maior quantidade foi registrada na sexta semana, 843 casos notificados no total; já na décima semana, foram 564 notificações para dengue.





Edição e postagem: Lorena Karlla 

Feirantes esperam vender mais de 300 toneladas de pescado e faturar R$ 3 milhões durante Semana Santa


Deni Rocha


Os 28 peixeiros cadastrados nas sete feiras de Palmas esperam comercializar 300 toneladas de peixes no período da Páscoa deste ano. Com preço médio de R$ 10 a R$ 12 por quilo, as vendas devem alcançar mais de R$ 3 milhões, uma vez que são vendidos cerca de 5 quilos de pescado por família. Os peixes campeões de venda na época são a caranha e o tucunaré, mas, os clientes buscam também por mapará, corvina, pirosca, surubim e piau fresquinhos direto para os consumidores.

O diretor de Comercialização e Abastecimento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego (Sedem), Ruydelmar Fontoura, esclarece que existe uma expectativa de manter ou mesmo superar o montante de 2018, porque as principais feiras da Capital passaram por reformas e hoje oferecem uma melhor estrutura, tanto para produtores como consumidores.

“Recentemente as feiras do Aureny I e Arno 33 foram reformadas e a da 304 Sul (Espaço Popular Mario Bezerra Cavalcante) ganhou sala específica para venda de peixes, e os feirantes estão recebendo cursos de capacitação para respeitarem todas as normas da Vigilância Sanitária de armazenamento e refrigeração”, disse, lembrando que na Semana Santa, todas as feiras de Palmas estarão abertas de terça a domingo.

De acordo com a Sedem, os cursos de capacitação referentes às normas sanitárias seguem até o período da Páscoa e os comerciantes terão instruções para o uso correto de utensílios, uniformes e toucas, higiene e armazenamento do pescado, bem como o descarte correto dos resíduos sólidos, como vísceras, escamas, guelras e barbatanas, além da correta disposição dos peixes com uma camada de gelo e outra de peixe, devendo a última ser de gelo.

Fontoura destaca ainda que foi firmada parceria com o Banco Santander, que oferece um crédito para compra de equipamentos estruturais de cada segmento dos feirantes, com juros diferenciados, e assim atender às normas sanitárias e aumentar geração de emprego e renda.

A feirante Solange Lopes está na feira da 304 Sul há mais de 20 anos, gerando seis empregos diretos, ressaltou que a perspectiva é de boas vendas neste ano, com chances de superar, consideravelmente, os anos anteriores. Os motivos dessa boa expectativa, de acordo com ela, é que a data do feriado que está no meio do mês, de 15 a 21 de abril, o que facilita o aumento das vendas; e o mais importante, a estrutura montada, em especial, na feira da 304 Sul, que possui sala específica, climatizada, para a comercialização dos peixes.

“Eu estou muito feliz com as novas instalações, foram muitos anos de longa espera, debaixo de sol e chuva, e nessa gestão contamos com o apoio, de fato, da Prefeitura de Palmas e teremos melhores condições de trabalho e de oferecermos melhores serviços e produtos”, disse.


Edição e postagem: Lorena Karlla 

Defesa Civil de Palmas participa de ação em celebração ao Dia Mundial da Água


Redação Sesmu


Em celebração ao Dia Mundial da Água, lembrado nesta sexta-feira, 22, a Defesa Civil Municipal participa de evento na manhã deste sábado, 23, que tem como intuito chamar a atenção da sociedade para a necessidade de preservar os recursos naturais, por meio da realização de um mutirão de limpeza dos lixos acumulados ao longo das margens da rodovia TO- 020. Segundo os organizadores, a mobilização terá início por volta das 7h30, e a concentração acontecerá nas proximidades do Célia’s Restaurante, localizado na TO-020, Km 19.

O evento é organizado pela Associação Água Doce, em parceria com órgãos ligados à preservação do meio ambiente. Durante a atividade de conscientização serão repassadas informações para a população sobre as maneiras corretas de descartar os lixos, sem prejudicar ou poluir o solo e consequentemente as águas.

A ação de preservação deve seguir o trajeto até a Escola de Tempo Integral João Beltrão, localizada no Km - 8 que irá contar com blitz educativa, distribuição de mudas e panfletos informativos para reforçar a atenção da sociedade sobre as questões de descarte incorreto do lixo e suas consequências, e sobre as queimadas e outros temas inerentes à proteção da causa ambiental.



Texto Taygo Mello (estagiário)/ edição e postagem: Lorena Karlla 

SDU Leste monitora pontos críticos da região após fortes chuvas

SDU LESTE - ÁGUAS PLUVIAIS


Órgão age preventivamente para amenizar os transtornos causados pelas águas pluviais
22/03/2019 - 09h04 Imprimir Envie por e-mail
SDU Leste monitora pontos críticos da região após fortes chuvas
Após forte chuva na noite de ontem (21), que atingiu toda a região Leste e demais zonas da capital, a Superintendência de Desenvolvimento Urbano Leste (SDU Leste), por meio da Gerência de Serviços Urbanos do órgão, está em campo vistoriando os pontos mais críticos da zona Leste. A ação “Rota das Chuvas” tem o intuito de atuar preventivamente para amenizar os transtornos causados aos moradores.

Para o gerente de Serviços Urbanos da SDU, Renato Lopes, os serviços visam garantir o perfeito escoamento das águas pluviais e impedir que o material sólido retido durante as chuvas cause maiores contratempos.

“Nossa equipe de limpeza está atualmente percorrendo as galerias dos bairros São Cristóvão (Maloca), Recanto das Palmeiras e São João, onde estão localizadas as partes consideradas mais baixas da região. Nessa ação, providenciaremos a limpeza dos bueiros com a finalidade de desobstruir a passagem e facilitar o escoamento das águas das chuvas para evitar alagamentos e maiores transtornos aos moradores”, informou Renato Lopes.

Em propriedades particulares, a SDU Leste ressalta que a responsabilidade é dos proprietários e orienta ainda que os mesmos podem solicitar o Corpo de Bombeiros ou a Eletrobrás, caso a situação seja de risco e envolva fiações elétricas e queda de árvores.

“Nosso maior objetivo é amenizar os transtornos causados por ventos e chuvas. Por isso, estamos sempre atentos para monitorar as principais áreas de risco e as mais afetadas com os temporais”, declarou o superintendente João Pádua.




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FMS aborda saúde da mulher durante Teresina em Ação deste sábado, 23



FMS - TERESINA EM AÇÃO


Evento acontece no bairro Santa Fé, na zona Sul da capital, das 8h às 13h
22/03/2019 - 09h04 Imprimir Envie por e-mail
Amanhã (23), no bairro Santa Fé, acontece mais uma edição do Teresina em Ação, atividade que leva cidadania aos teresinenses por meio da oferta de diversos serviços. Equipes da Fundação Municipal de Saúde (FMS) estarão no evento, que acontece das 8h às 13h, na praça da localidade, próxima a CMEI Tia Francisquinha.

O Teresina em Ação é realizado pela Prefeitura de Teresina, em parceria com a TV Clube. Durante o evento, profissionais de saúde da família estarão aferindo pressão arterial da comunidade e fazendo avaliação das demandas dos usuários com encaminhamento para Unidade Básica de Saúde (UBS). “Os agentes de saúde estarão realizando atividades voltadas à saúde da mulher, com material informativo, dentre outras coisas”, informa Theonas Gomes, Chefe do núcleo de nutrição e promoção da saúde da FMS.

Outros serviços disponíveis serão na área de saúde mental e saúde bucal, com dicas para prevenir o surgimento de cáries por meio da higiene bucal adequada, além de orientações sobre a qualidade da água e distribuição de hipoclorito de sódio, que serve para lavagem de caixa d’água, desinfecção de frutos e verduras e doenças veiculadas por água.

A prevenção a doenças como a dengue, zika e chikungunya também será foco com o evento, com um estande educativo e um espaço criança, em que os pequenos podem colorir desenhos sobre o tema. “Serão distribuídos panfletos, visualizações de amostras do mosquito e outras curiosidades como dicas para reutilização de materiais que poderiam se tornar criadouros do mosquito”, comenta Júlia Santos, do Núcleo de Educação em Saúde da FMS.




Defesa Civil de Teresina alerta para cuidados durante as fortes chuvas

SEMCASPI - DEFESA CIVIL


População pode entrar em contato com o órgão através do número 153
22/03/2019 - 09h13 Imprimir Envie por e-mail
Por conta da incidência de fortes chuvas na capital na noite desta quita-feira (21), a Defesa Civil de Teresina intensifica o alerta para o reforço do cuidado no período chuvoso por parte da população. O alerta visa evitar acidentes e aumentar a proteção à vida, evitando deslocamentos durante os temporais. Além de aguardar o fim das chuvas sempre que possível, a população não deve adentrar em superfícies submersas pela água, seja a pé ou em veículos.

Além disso, o desconhecimento sobre as condições da área após a precipitação também é um indício de que a população deve redobrar a atenção. A não visualização do solo por conta da água em áreas que podem esconder buracos representa um risco à vida.

“É importante que, durante e logo após a chuva, as pessoas aguardem a drenagem da água do local para poderem sair em segurança, de veículo ou a pé, pois as áreas podem conter buracos, bueiros e até fortes correntezas, que podem danificar tanto o bem material, quanto prejudicar a vida”, reforça Sebastião Domingos, membro da Defesa Civil Municipal.

O profissional destaca que, caso a água não seja drenada corretamente, a população deve entrar em contato com a Defesa Civil, através do 153 – plataforma de contato gratuito com o órgão - para que seja feito o monitoramento. “É muito importante que a população de Teresina contribua com o trabalho da Defesa Civil Municipal pelo número 153, para o efetivo atendimento do órgão, o que possibilita mais agilidade e resolutividade dos problemas decorrentes de chuvas”, pontua Samuel Silveira, secretário municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi).

Em Teresina, a Defesa Civil Municipal classifica as áreas em risco leve, risco médio e grave risco. A ênfase de monitoramento está nas áreas com situação mais crítica, mas sendo notificada uma chuva torrencial em área classifica como de menor risco, a Defesa Civil também se dirige ao local para monitoramento das condições do solo e casas.