sábado, 15 de julho de 2017

DF

Polícia Civil investiga suposto caso de racismo em festa na orla do Lago Paranoá

O professor universitário, Igor Loyola, durante festa na orla do Lago Paranoá. (Foto: Igor Loyola/Arquivo pessoal)

Polícia Civil do Distrito Federal investiga a denúncia do professor universitário, Igor Guevara Loyola, 27 anos, que diz ter sido vítima de racismo ao tentar entrar no evento “Na Praia”, ocorrido no último domingo (9), na orla do Lago Paranoá.
Procurada pelo G1, a empresa responsável pelo “Na Praia”, a R2 Produções, disse que está apurando a situação, mas “enquanto isso não vai se manifestar sobre o assunto”.
Em entrevista , Loyola, que também faz doutorado na Universidade de Brasília, contou que ao passar pelos seguranças, na entrada principal da festa, por volta das 20h15, foi redirecionado para o acesso lateral e entrada dos fundos.
“Como [as portas] estavam fechadas, voltei. O segurança perguntou se eu não iria trabalhar, mas disse que estava indo curtir o show. Então, ele pediu que eu apresentasse o ingresso.”
Segundo Loyola, as outras pessoas que estavam na fila do evento não foram obrigadas a apresentar os ingressos da festa e não foram encaminhadas para entradas alternativas. “Eu poderia ter entendido mal, mas quando ele perguntou se eu não iria trabalhar, não vi nenhum sentido”.
“Estava na porta do evento para curtir o show, o único motivo de ele ter julgado que eu estava a trabalho era pela minha cor.”
Igor Loyola escreveu sobre o caso nas redes sociais um dia após o evento (Foto: Reprodução/Facebook)Igor Loyola escreveu sobre o caso nas redes sociais um dia após o evento (Foto: Reprodução/Facebook)
Igor Loyola escreveu sobre o caso nas redes sociais um dia após o evento (Foto: Reprodução/Facebook)
De acordo com a Polícia Civil, embora o caso tenha sido registrado na 9ª Delegacia de Polícia (DP), no Lago Norte, a 5ª DP conduzirá as investigações. Para a polícia, trata-se de uma ofensa verbal.

Retratação

Igor Loyola disse que já frequentou o evento outras vezes e que considera este caso como “racismo velado”.
“Por ser um evento com perfil de público classe alta e frequentado em sua maioria por pessoas brancas, eu recebi um tratamento diferenciado por causa da minha cor. É difícil comprovar, mas na hora eu percebi e fiquei indignado. ”
Após relatar o acontecido nas redes sociais, o professor informou ter sido procurado pela produtora do evento e contou que recebeu um pedido de desculpas.
“Eu disse que a retratação não deve ser pra mim. Sugeri uma retratação pública como a veiculação de uma campanha contra o racismo, por exemplo. Funcionaria mais.”

Racismo no DF

De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, entre janeiro e junho deste ano, foram registradas 204 ocorrências de injúria racial e um caso de racismo no DF. No mesmo período de 2016, ocorreram 208 casos tipificados como injúria e seis como racismo.
Além do boletim de ocorrência registrado nas delegacias de polícia, é possível denunciar anonimamente os casos de racismo por meio do telefone 197 ou pelo site da Polícia Civil.
Para facilitar as investigações, a polícia sugere que a vítima forneça o maior número possível de informações, como endereço, nomes, apelidos, características físicas, placas de veículos, vídeos e fotos do suspeito.
De acordo com a Lei nº 7.716/89, “recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador” é tipificado como racismo. A prática é crime e a pena prevista é de um a três anos de prisão.
g1

POLICIA



PCDF apreende maconha, cocaína e armas durante operação em Alexânia (GO)

O grupo foi monitorado durante seis meses. Os agentes prenderam seis pessoas por organização criminosa, tráfico de drogas e de armas


PCDF/Divulgação


Cerca de 300 quilos de maconha e de cocaína foram encontrados em três carros

A Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu, nesta quarta-feira (22/2), uma tonelada de maconha, 37 kg de cocaína e 500 comprimidos de ecstasy, além de quatro pistolas de uso restrito. Os agentes prenderam seis pessoas por organização criminosa, tráfico de drogas e de armas. Os suspeitos foram interceptados no pedágio de Alexânia (GO), durante a Operação Irmandade. 

 
De acordo com a corporação, os materiais apreendidos estavam em três veículos. A PCDF disse, ainda, que a droga e as armas foram trazidas de Ponta Porá (MG) e de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. 

Os criminosos atuavam há dois anos e realizaram mais de 15 viagens, lucrando cerca de R$ 7,5 milhões, segundo a avaliação do delegado-chefe da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, Luiz Henrique Dourado. Eles podem ser condenados a pena de até  35 anos de reclusão.                        
PCDF



BELÉM




Polícia identifica suspeitos de matar idoso durante assalto a ônibus, em Belém

Crime foi na noite de quinta-feira (13), no bairro da Marambaia. Investigações continuam para prender os bandidos.


Por G1 PA, Belém


Assalto a ônibus da linha Telégrafo/ Ver-o-Peso terminou com a morte de Raimundo Nonato.  (Foto: Reprodução/ TV Liberal)


Assalto a ônibus da linha Telégrafo/ Ver-o-Peso terminou com a morte de Raimundo Nonato. (Foto: Reprodução/ TV Liberal)


ADivisão de Homicídios da Polícia Civil identificou dois suspeitos de participação no assassinato de um idoso durante um assalto a um ônibus na noite de quinta-feira (13) no bairro da Marambaia, em Belém. As investigações continuam para localizar o paradeiro e prender os bandidos.


A vítima, identificada como Raimundo Nonato, 69 anos, trabalhava na Delegacia Geral como auxiliar técnico administrativo. Segundo a polícia, a vítima teria tentado desarmar um dos assaltantes e foi atingida por um tiro no rosto.
O crime aconteceu na avenida Pedro Álvares Cabral. Os assaltantes faziam um arrastão dentro do ônibus quando abordaram Raimundo, que reagiu.O corpo dele permanece na manhã desta sexta-feira (14) no Instituto Médico Legal (IML) para a liberação pela família.
Para ajudar a polícia a localizar os criminosos, a população pode ligar para o número 181, o Disque Denúncia.

tragedia






Tiro que atingiu grávida partiu de traficantes, segundo 

a polícia

segundo a polícia

O exame de balística não foi realizado porque o projétil que atingiu Claudineia continua alojado no corpo dela



Claudineia sonhava em ter um filhoReprodução Facebook
Rio - Agentes da Polícia Civil realizam a reconstituição, na tarde desta sexta-feira, do caso do bebê atingidido por bala perdida quando ainda estava dentro do útero da mãe, Claudineia dos Santos Melo. De acordo com as investigações da 59ª DP (Duque de Caxias), o tiro que atingiu Claudineia partiu de traficantes da Favela do Lixão, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde episódio aconteceu no dia 30 de junho.
Segundo depoimento da mãe —que não participou da simulação por estar abalada , ela saía de um mercado na entrada da favela quando viu a chegada de duas viaturas da Polícia Militar. Logo na sequência, começou um intenso tiroteio entre PMs e criminosos. Grávida de 39 semanas, ela não conseguiu correr e acabou atingida na pelve.
"O mais provável é que esses disparos tenham partido dos traficantes", afirmou a delegada Raíssa Ceres, que comanda a reconstituição. "Os indícios dos autos apontam para isso, mas todas as provas estão sendo produzidas."
O exame de balística não foi realizado porque o projétil que atingiu Claudineia continua alojado no corpo dela. Os médicos não sabem se irão retirá-lo. A suspeita recai sobre os traficantes porque, pelas marcas de balas nas paredes e pelos depoimentos da mãe do bebê e dos seis PMs que se envolveram no tiroteio, tudo aponta que os tiros partiram de dentro da favela. Segundo a delegada Raíssa, não há nenhum tipo de contradição nos relatos colhidos até agora.
"Nós já temos suspeitos, e estamos aqui para embasar com provas", sustentou a delegada. "Nós vamos conseguir chegar aos autores (do crime)." Dois peritos participam da reconstituição. Ao todo, cerca de 20 agentes da Polícia Civil dão apoio à reconstituição, que fecha ruas da entrada da favela.
Bebê
Estilhaços do tiro que acertou Claudineia, grávida de nove meses, atingiram o bebê Arthur, e foi necessária uma cesariana de emergência. Ele nasceu com os dois pulmões perfurados, teve hemorragia cerebral e fraturas nas vértebras T3 e T4, atingidas por estilhaços de ossos.
Arthur está internado na UTI neonatal do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes. Seu estado de saúde ainda é grave, mas estável.
O bebê está paraplégico. Os médicos, contudo, afirmam que o menino ainda tem chances de recuperar os 


Brasil




Acidente na BR-060 mata mulher no trajeto entre Brasília e Goiânia

Segundo os bombeiros, a vítima estava sozinha no veículo e teria perdido o controle no trecho conhecido como sete curvas

Um grave acidente deixou uma mulher morta na tarde deste sábado (15/7), na BR-060, sentido Goiânia. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o veículo, conduzido por Roberta Campos Freire Botelho, de 52 anos, colidiu com as árvores que ficam à margem da pista por volta das 14h.

A vítima estava sozinha no veículo, um Sandero com placa de Goiás, e teria perdido o controle no trecho conhecido como sete curvas.



Os militares dos bombeiros e equipes de socorro da rodovia fizeram o resgate tentaram fazer a reanimação da mulher ainda no local durante quase uma hora, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.

Metropoles

MUNDO




Fotos: Melania e Donald Trump em visita oficial a Paris



Redação Lux em 13 de Julho de 2017 às 17:15
O Presidente norte-americano, Donald Trump, aterrou onterm (13.07.17)  em Paris para um encontro com o homólogo Emmanuel Macron e participar no tradicional desfile militar de 14 de julho.
Trump dedicou a primeira manhã a encontrar-se com civis e militares norte-americanos, antes de começar a parte diplomática e comemorativa da visita.
A mulher, Melania, foi acompanhada pela primeira dama francesa, Brigitte Macron. O primeiro ponto na agenda foi uma visita à Catedral de Notre-Dame.
O chefe de Estado norte-americano chegou à capital francesa como convidado de honra de Emmanuel Macron, que o recebeu para uma reunião no palácio do Eliseu, seguindo-se uma visita guiada ao túmulo de Napoleão Bonaparte e um jantar na Torre Eiffel.



Leia também:


Loterias

Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 45 milhões neste sábado

Valor de 3,50

Mega-Sena pode pagar R$ 45 milhões neste sábado (Foto: Heloise Hamada/G1)
O sorteio 1.949 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 45 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h (horário de Brasília) deste sábado (15), no município de Ipameri, em Goiás.

Para apostar na Mega-Sena

As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 3,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
G1

Distrito Federal


Polícia Civil investiga suposto caso de racismo em festa na orla do Lago Paranoá

O professor universitário, Igor Loyola, durante festa na orla do Lago Paranoá. (Foto: Igor Loyola/Arquivo pessoal)
Polícia Civil do Distrito Federal investiga a denúncia do professor universitário, Igor Guevara Loyola, 27 anos, que diz ter sido vítima de racismo ao tentar entrar no evento “Na Praia”, ocorrido no último domingo (9), na orla do Lago Paranoá.
Procurada pelo G1, a empresa responsável pelo “Na Praia”, a R2 Produções, disse que está apurando a situação, mas “enquanto isso não vai se manifestar sobre o assunto”.
Em entrevista , Loyola, que também faz doutorado na Universidade de Brasília, contou que ao passar pelos seguranças, na entrada principal da festa, por volta das 20h15, foi redirecionado para o acesso lateral e entrada dos fundos.
“Como [as portas] estavam fechadas, voltei. O segurança perguntou se eu não iria trabalhar, mas disse que estava indo curtir o show. Então, ele pediu que eu apresentasse o ingresso.”
Segundo Loyola, as outras pessoas que estavam na fila do evento não foram obrigadas a apresentar os ingressos da festa e não foram encaminhadas para entradas alternativas. “Eu poderia ter entendido mal, mas quando ele perguntou se eu não iria trabalhar, não vi nenhum sentido”.
“Estava na porta do evento para curtir o show, o único motivo de ele ter julgado que eu estava a trabalho era pela minha cor.”
Igor Loyola escreveu sobre o caso nas redes sociais um dia após o evento (Foto: Reprodução/Facebook)Igor Loyola escreveu sobre o caso nas redes sociais um dia após o evento (Foto: Reprodução/Facebook)
Igor Loyola escreveu sobre o caso nas redes sociais um dia após o evento (Foto: Reprodução/Facebook)
De acordo com a Polícia Civil, embora o caso tenha sido registrado na 9ª Delegacia de Polícia (DP), no Lago Norte, a 5ª DP conduzirá as investigações. Para a polícia, trata-se de uma ofensa verbal.

Retratação

Igor Loyola disse que já frequentou o evento outras vezes e que considera este caso como “racismo velado”.
“Por ser um evento com perfil de público classe alta e frequentado em sua maioria por pessoas brancas, eu recebi um tratamento diferenciado por causa da minha cor. É difícil comprovar, mas na hora eu percebi e fiquei indignado. ”
Após relatar o acontecido nas redes sociais, o professor informou ter sido procurado pela produtora do evento e contou que recebeu um pedido de desculpas.
“Eu disse que a retratação não deve ser pra mim. Sugeri uma retratação pública como a veiculação de uma campanha contra o racismo, por exemplo. Funcionaria mais.”

Racismo no DF

De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, entre janeiro e junho deste ano, foram registradas 204 ocorrências de injúria racial e um caso de racismo no DF. No mesmo período de 2016, ocorreram 208 casos tipificados como injúria e seis como racismo.
Além do boletim de ocorrência registrado nas delegacias de polícia, é possível denunciar anonimamente os casos de racismo por meio do telefone 197 ou pelo site da Polícia Civil.
Para facilitar as investigações, a polícia sugere que a vítima forneça o maior número possível de informações, como endereço, nomes, apelidos, características físicas, placas de veículos, vídeos e fotos do suspeito.
De acordo com a Lei nº 7.716/89, “recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador” é tipificado como racismo. A prática é crime e a pena prevista é de um a três anos de prisão.
G1