sexta-feira, 14 de julho de 2017

POLITICA







Congresso mantém vetos presidenciais analisados nesta quinta-feira

Vetos mantidos tratam de temas como terceirização, setor elétrico e controle de zoonoses. Os vetos destacados pelos partidos para votação em separado, referentes a outros nove projetos, serão analisados em agosto
O Congresso Nacional manteve, em sessão conjunta nesta quinta-feira (13), os vetos a dispositivos de seis propostas (projetos de lei e medidas provisórias). Por acordo de lideranças, os itens destacados pelos partidos para votação em separado, referentes a outros nove projetos, serão analisados em agosto com votação pelo painel eletrônico.
A rigor, os vetos trancam a pauta do Congresso se não analisados, o que inviabilizaria a votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018, mas o entendimento proposto pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira, permitiu que esses vetos destacados sejam votados apenas em agosto.
Essa solução foi sugerida por ele após protestos de líderes partidários que tiveram seus destaques indeferidos pelo presidente devido à ausência em plenário do autor.
Terceirização
Um dos vetos mantidos foi imposto ao Projeto de Lei 4302/98, que estende a terceirização a todas as atividades das empresas contratantes e aumenta o tempo do contrato temporário. A matéria foi transformada na Lei 13.429/17.
Esse veto retirou a possibilidade de acordo ou convenção coletiva de trabalho estender o prazo de contrato de trabalho temporário. Segundo o Poder Executivo, será mantida a segurança jurídica dessa forma de contratação e do contrato de trabalho por prazo indeterminado.
Energia
Também foram mantidos diversos vetos a dispositivos do projeto de lei de conversão da Medida Provisória 735/16, sobre mudanças na legislação do setor elétrico, transformado na Lei 13.360/16.
Entre os itens vetados e mantidos está a criação de um programa de modernização do parque termoelétrico movido a carvão mineral nacional para beneficiar usinas implantadas entre 2023 e 2027 com tecnologias que reduzissem a emissão de gases do efeito estufa.
Na justificativa de veto, a Presidência da República argumenta que isso estimularia uma matriz energética que vai de encontro a acordos internacionais dos quais o País é signatário.
Outro artigo vetado permitia ao concessionário de geração requerer a rescisão de seus contratos de concessão se estivesse com mais de três meses de atraso no cronograma de implantação da usina.
O dispositivo ainda liberava o concessionário de algumas obrigações, como o pagamento do Uso do Bem Público (UBP), taxa que incide sobre produtores de energia elétrica que utilizam potencial hidráulico, e permitia a restituição de 70% das garantias dadas no contrato de concessão.
Para vetar o trecho, o governo justificou que ele concede “anistia injustificada” e transmite um sinal regulatório equivocado para futuros leilões.
Turismo
Os parlamentares mantiveram ainda veto total ao Projeto de Lei 5559/09, do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), que incluía o turismo receptivo entre os beneficiários da Lei Rouanet (Lei 8.313/91), de incentivo à cultura.
Segundo o Executivo, o veto foi necessário porque a legislação atual já possui instrumentos que contemplam o desenvolvimento dos produtos turísticos com conteúdo cultural.
Cães e gatos
Foi mantido ainda o veto parcial ao Projeto de Lei 1376/03, transformado na Lei 13.426/17, que cria uma política de controle de natalidade de cães e gatos.
O dispositivo vetado previa um prazo para que os municípios sem unidades de controle de zoonoses se adaptassem à lei. Segundo a justificativa do veto, o dispositivo viola a autonomia municipal.
Ficou de fora da lei também dispositivo que determinava que as despesas com a implementação do programa deveriam correr por conta de recursos provenientes da seguridade social da União. O artigo foi vetado por vincular recursos da seguridade social a programa não relacionado diretamente à saúde.
Identidade única
Em relação ao Projeto de Lei 1775/15, do Poder Executivo, que cria a Identificação Civil Nacional (ICN), o Parlamento manteve dois vetos. O texto, transformado na Lei 13.444/17, criou essa identidade para juntar vários dados em um único documento.
Um dos pontos vetados garantia a gratuidade da nova identificação e o outro atribuía à Casa da Moeda a exclusividade para a implantação e fornecimento do documento.
O Executivo argumenta que a centralização e exclusividade de impressão do documento poderia representar custos logísticos adicionais para a Casa da Moeda, enquanto a gratuidade da primeira via do documento representaria impacto orçamentário sem estimativa para os próximos exercícios.
Correios
O Congresso manteve o veto total ao Projeto de Lei 7691/14, do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), que mudava a forma de tributação das empresas franqueadas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios), como papelarias e livrarias.
Essa nova tributação seria de acordo com percentual sobre a remuneração de venda do serviço postal e não por intermediação de negócios.
O governo justificou o veto em razão da redução de receita dos Correios e da possibilidade de gerar controvérsias judiciais e insegurança jurídica, além de representar redução da base de cálculo de tributos municipais e federais.
Vetos destacados
Confira os vetos destacados que serão votados em agosto:
  • Veto 49/16 - ao PL 4692/12, do deputado Ricardo Izar (PP-SP), que regulamenta o exercício da profissão de designer de interiores e ambientes;
  • Veto 50/16 - ao PLN 2/16 (LDO 2017), do Executivo, que institui a Lei de Diretrizes Orçamentárias;
  • Veto 2/17 - ao projeto de lei de conversão da Medida Provisória 744/16, que faz mudanças na forma de escolha da direção da Empresa Brasil de Comunicação (EBC);
  • Veto 3/17 - ao Projeto de Lei 742/11, do deputado André Figueiredo (PDT-CE), que permite às empresas contratantes de jovens aprendizes matriculá-los em cursos técnicos na área esportiva;
  • Veto 5/17 - ao Projeto de Lei 2020/07, da deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), que regulamenta procedimentos de segurança em casas noturnas e eventos com grande número de pessoas;
  • Veto 9/17 - ao Projeto de Lei 3673/12, do Senado, que permite a suspensão de atividades laboratoriais por mais de 90 dias de estabelecimentos que falsificarem ou adulterarem medicamentos e cosméticos;
  • Veto 10/17 - ao projeto de lei de conversão da Medida Provisória 751/16, que cria o programa Cartão Reforma para subsidiar, a fundo perdido, a reforma de residências de pessoas de baixa renda;
  • Veto 12/17 - ao Projeto de Lei 2516/15, do Senado, que institui o novo Estatuto da Migração; e
  • Veto 14/17 - ao projeto de lei de conversão da Medida Provisória 752/16, que estabelece condições para a prorrogação e a relicitação de contratos de parceria entre governo e setor privado nos setores rodoviário, ferroviário e aeroportuário.
Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

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Comissão debate unificação das polícias Civil e Militar em Bragança Paulista

comissão especial que analisa a unificação das polícias Civil e Militar promove nesta manhã uma audiência pública em Bragança Paulista (SP).
Para o deputado Vinicius Carvalho (PRB-SP), que é relator da comissão e sugeriu este debate, é imprescindível a realização de seminários, reuniões e diligências em diferentes municípios para obter informações suficientes para avaliar a viabilidade e os desdobramentos da unificação das polícias. “Essa troca de informações é de fundamental importância para o bom termo dos trabalhos”, disse Carvalho.
A audiência está sendo realizada neste momento na Câmara Municipal da Estância de Bragança Paulista.
Da Redação - MB

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14/07/2017 - 08h31

Comissão debate unificação das polícias Civil e Militar em Bragança Paulista

comissão especial que analisa a unificação das polícias Civil e Militar promove nesta manhã uma audiência pública em Bragança Paulista (SP).
Para o deputado Vinicius Carvalho (PRB-SP), que é relator da comissão e sugeriu este debate, é imprescindível a realização de seminários, reuniões e diligências em diferentes municípios para obter informações suficientes para avaliar a viabilidade e os desdobramentos da unificação das polícias. “Essa troca de informações é de fundamental importância para o bom termo dos trabalhos”, disse Carvalho.
A audiência está sendo realizada neste momento na Câmara Municipal da Estância de Bragança Paulista.
Da Redação - MB

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Comissão discute desenvolvimento do município sergipano de Poço Redondo

A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia realiza hoje um seminário em Sergipe, para discutir a situação socioeconômica e ambiental do município de Poço Redondo (SE).
“O município de Poço Redondo, localizado no sertão sergipano, possui um grande número de assentamentos”, explica o deputado João Daniel (PT-SE), que propôs a realização do evento.

O objetivo do seminário é debater com órgãos governamentais e organizações da sociedade civil propostas para garantir o desenvolvimento da região, a geração de renda das famílias e o processo da produção agroecológica.

Debatedores
Foram convidados, entre outros, o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) em Sergipe, representantes dos ministérios da Integração Nacional e do Desenvolvimento Social, da prefeitura de Poço Redondo; da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Sergipe, da Companhia de Saneamento de Sergipe, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Sergipe, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica da Rede Oficial do estado.
O seminário será realizado a partir das 9 horas, no Teatro Raízes Nordestinas, em Poço Redondo.
Da Redação - ND

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Proposta de Vicente Candido cria fundo eleitoral e institui sistema distrital misto

Em seu parecer sobre a PEC 77/03, Candido também institui mandato para os membros de tribunais escolhidos por indicação política e acaba com a figura do vice para os cargos de presidente, governador e prefeito
Lúcio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados
Reunião Ordinária. Dep. Vicente Cândido (PT/SP)
De acordo com Vicente Candido, sua proposta é inspirada no modelo alemão e irá valorizar os partidos. "Vamos perceber que partido é importante para a democracia”
O deputado Vicente Candido (PT-SP) apresentou nesta quarta-feira (12) proposta que cria o Fundo Especial de Financiamento da Democracia (FFD), para viabilizar o financiamento público das campanhas eleitorais. Desde 2015, o financiamento empresarial está proibido por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O texto também institui o sistema distrital misto para eleições de deputados e vereadores.
O texto é um substitutivo de Candido à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77/03, do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) e outros. O texto original acabava com a reeleição para cargos do Poder Executivo e fixava em cinco anos o mandato de deputados, vereadores, prefeitos, vice-prefeitos, governadores e presidente da República.
Sistema eleitoral
Pela proposta, fica estabelecido o sistema distrital misto como regra para as eleições proporcionais (cargos de deputados federais, estaduais, distritais e vereadores) a partir de 2022. Em 2020, o sistema será usado para escolha dos legisladores nas cidades onde haverá segundo turno, ou seja, aquelas com mais de 200 mil habitantes.
“Estamos instituindo um modelo inspirado no modelo alemão, mas adaptado às condições brasileiras, do voto distrital misto a partir de 2020”, afirmou Candido. Segundo ele, cerca de 25 países adotam o sistema da Alemanha.
Pelo sistema misto, metade dos eleitos virá da lista fechada; e a outra metade, do sistema distrital, que é majoritário (vence o candidato que levar o maior número de votos no distrito). “Essa será uma grande mudança cultural onde vamos valorizar partidos. Vamos perceber que partido é importante para a democracia”, disse Candido.
Mandato Judiciário
A proposta institui mandato de dez anos para os membros de tribunais escolhidos por indicação política. Assim, todo os ministros do Supremo Tribunal Federal, por exemplo, deixam de ter mandato vitalício, como é atualmente.
“Se todos os cargos eletivos são rotativos, em nome dos princípios democrático e republicano, não faz sentido que esta lógica não se estenda a todas indicações frutos do poder político”, afirmou Candido. Ele disse que a mudança teve apoio inclusive de membros do Judiciário que terão os mandatos limitados.
A mesma regra vale para os ministros dos tribunais de contas e os escolhidos para os Tribunais de Justiça e Tribunais Regionais Federais pela regra do quinto constitucional. Por essa norma, o chefe do Executivo indica o novo magistrado a partir de lista de membros do Ministério Público e advogados com mais de dez anos de serviço. Esses magistrados assim escolhidos comporão um quinto dos lugares nessas cortes.
O texto também aumenta o quórum para escolha dos ministros do STF de 41 (maioria absoluta) para 49 (3/5) senadores.
Vices
A proposta acaba com a figura do vice para os cargos de presidente, governador e prefeito. De acordo com Candido, os vices custam aos cofres públicos R$ 500 milhões anuais “Hoje gastamos em Brasília, com a figura do vice-presidente que não existe, R$ 15 milhões por ano.”
Segundo Candido, as atribuições de vice podem ser exercidas pela linha sucessória estabelecida nos termos da Constituição Federal, da Constituição dos Estados e das Leis Orgânicas. Assim, na ausência do prefeito, a chefia do Executivo local caberia ao presidente da câmara de vereadores, assim como o presidente da Câmara dos Deputados assume quando o presidente da República está fora.
Caso o cargo fique vago no último ano do mandato, haverá eleição indireta pelo Congresso Nacional. Nos anos anteriores de mandato, a escolha do novo ocupante do Executivo será por eleição direta. Atualmente, a Constituição estabelece eleição indireta por vacância nos dois últimos anos de mandato.
Suplente no Senado
O texto também reduz de dois para um o número de suplentes de senador. O suplente irá substituir o titular em ausências e licenças maiores que 120 dias. Em caso de morte ou renúncia do titular, o cargo ficará vago e será realizada nova eleição para senador no pleito seguinte. Nesse caso, o mandato do senador eleito durará apenas até o final do mandato original.
Cronograma
Candido quer votar a PEC na primeira semana de agosto, junto com o relatório da comissão especial de reforma política que trata das regras eleitorais, do sistema eleitoral e do financiamento de campanhas. O deputado é o relator nas duas comissões e apresentou o relatório sobre as regras infraconstitucionais nesta quinta-feira (13).
A intenção é tentar viabilizar a aprovação dos textos tanto na Câmara quanto no Senado até antes de outubro, para que as mudanças possam valer já para as eleições de 2018. Para isso, Candido disse que já conversou com senadores para já acatar mudanças desses parlamentares em seu relatório e, assim, acelerar a tramitação.
“Acatamos várias sugestões do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que tem coordenado um grupo no Senado, para que, ao chegar lá, não precise sofrer modificações e o Senado teria 50 dias para analisar e votar”, afirmou Candido.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem - Tiago Miranda
Edição - Marcia Becker

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Rodrigo Maia diz que denúncia contra Temer só será votada com pelo menos 342 deputados no Plenário

“Qualquer decisão diferente desta significa risco de o Supremo Tribunal Federal cancelar a votação”, afirma o presidente da Câmara. Ele não descarta a realização, na segunda-feira (17), de sessão para analisar o pedido para abertura de processo contra o presidente da República
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Sessão extraordinária para discussão e votação de projetos. Presidente da Câmara dep. Rodrigo Maia (DEM-RJ)
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, durante sessão no Plenário
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta quinta-feira (13) que só com a presença no Plenário de no mínimo 342 parlamentares será colocado em votação o pedido para abertura de processo (SIP 1/17) contra o presidente da República, Michel Temer. “Qualquer decisão diferente desta significa risco de o Supremo Tribunal Federal cancelar a votação”, afirmou.
Maia não descartou a votação na segunda-feira (17), último dia antes do recesso parlamentar, mas afirmou que, sem a presença mínima, o assunto ficará para a primeira semana de agosto. Maia reiterou o interesse de votar o pedido o mais rápido possível. Ele afirmou que consultará os líderes partidários sobre a expectativa de presença dos deputados no Plenário.
“Podemos começar a discussão com qualquer quórum, mas só podemos começar a votação com 342. Amanhã [sexta-feira (14)] é difícil votar, mas se anunciarmos para segunda, podemos mobilizar o Plenário. Vou ouvir os líderes, já que cada um sabe quantos parlamentares cada partido estarão em Brasília”, disse.
Denúncia
Com base em gravações e delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F – que controla o frigorífico JBS e outras empresas –, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou Temer por crime de corrupção passiva. A defesa diz que não há provas do envolvimento do presidente da República e que a denúncia se baseia em suposições.
Conforme a Constituição, quando o presidente da República é acusado por crime comum, o julgamento cabe ao Supremo Tribunal Federal. Mas, para que o STF analise o caso, é preciso autorização da Câmara – são necessários pelo menos 342 votos a favor.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem - Luiz Gustavo Xavier
Edição - Ralph Machado

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Maia diz que denúncia contra Temer só será votada com presença mínima de 342 deputados no Plenário

Presidente da Câmara não descarta votação na próxima segunda-feira (17), último dia dos trabalhos legislativos antes do recesso parlamentar


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou nesta quinta-feira (13) que só vai pautar a denúncia contra o presidente Michel Temer no Plenário com o quórum mínimo de 342 parlamentares. Maia não descartou a votação na próxima segunda-feira (17), último dia dos trabalhos legislativos antes do recesso parlamentar. Segundo o presidente, caso o quórum não seja atingido na próxima semana, a votação da autorização para instauração de processo contra Temer por crime comum ficará para a primeira semana de agosto.
"Se for o interesse de todos os líderes a data de segunda-feira será a data para votar a denúncia. Espero que a gente consiga organizar a data de segunda para votação se tiver o apoio da maioria dos líderes a gente marca a votação para segunda, se não, deixamos para depois do recesso na primeira semana de agosto. Há uma certa confusão nesse tema (quórum), a questão é que não adianta atender o quórum de alguns e no dia seguinte uma ação no Supremo derrubar a votação".
Rodrigo Maia defendeu rapidez na votação da denúncia contra Temer para que a Câmara retome a agenda de reformas econômicas como a da Previdência e a Tributária.
Reportagem - Luiz Gustavo Xavier

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Denúncia contra Temer será votada no Plenário da Câmara em 2 de agosto, diz Rodrigo Maia

Anúncio foi feito pelo presidente da Câmara depois de consultar os líderes partidários. Quórum mínimo para começar a votação é de 342 deputados
Antonio Augusto / Câmara dos Deputados
Presidente da Câmara, dep. Rodrigo Maia (DEM-RJ) concede entrevista
Maia se reuniu com líderes partidários após a rejeição do processo contra Temer pela CCJ para definir o rito e o calendário da votação
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou nesta quinta-feira (13) que a votação da admissibilidade da denúncia (SIP 1/17) contra o presidente da República, Michel Temer, por crime de corrupção passiva será no dia 2 de agosto, no retorno dos trabalhos legislativos após o recesso parlamentar.
Maia se reuniu com líderes partidários após a rejeição da denúncia contra Temer pela Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) para definir o rito e o calendário da votação. “No acordo de data, tanto a base quanto a oposição entenderam que era a melhor data”, disse o presidente.
Rito de votação
Também foi definido na reunião o rito para a votação. Serão 25 minutos para a defesa, 25 minutos para o relator. Em seguida, tem início a discussão, com dois parlamentares para um lado e dois para o outro. Depois começa a discussão, que, segundo o regimento, pode ser encerrada após requerimento de encerramento de discussão.
Rodrigo Maia reafirmou que após se atingir o quórum de 342, terá início a votação. O objetivo é evitar que a votação seja judicializada e questionada no Supremo Tribunal Federal.
O líder da minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou que a data definida é ruim para o governo. "Dá tempo para o País se mobilizar e conhecer relatório. Se o governo cedeu na data é porque sabe que não tem votos para dar o quórum de 342. Essa situação pode se agravar ainda mais", disse Guimarães.
Já o líder do governo, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), não considera o adiamento da votação para agosto como uma derrota do Planalto. Para Ribeiro, o importante era conquistar a vitória na CCJ. "Do ponto de vista nosso, o importante era ter a vitória na Comissão de Constituição e Justiça em cima de um relatório que já tinha sido demonstrado muito frágil. Então nós vencemos essa etapa que é importante”, disse o líder.
Conforme a Constituição, quando o presidente da República é acusado por crime comum, o julgamento cabe ao Supremo Tribunal Federal. Mas, para que o STF analise o caso, é preciso a autorização da Câmara.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier 
Edição - Regina Céli Assumpção

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GERAIS


Jovem de 14 anos morre eletrocutada ao usar celular no banho

Foto: Reprodução
Uma adolescente do Estado norte-americano do Texas morreu após segurar um celular conectado à tomada enquanto tomava um banho, fazendo com que sua família divulgasse o incidente para prevenir outras mortes por eletrocussão.
Madison Coe, de 14 anos e moradora da cidade de Lubbock, morreu durante o fim de semana na casa do seu pai, no Novo México, relatou o Hobbs News-Sun, citando autoridades da emergência.
 

REDES SOCIAIS

Não acredite neste novo boato que está circulando pelo Facebook Messenger



Uma corrente começou a se espalhar nesta quinta-feira, 13, pelo Facebook nos EUA e em pouco tempo chegou ao Brasil. A mensagem, passada de usuário em usuário, diz que um hacker chamado Jayden K. Smith está tentando invadir perfis por meio de uma solicitação de amizade.

Reprodução
Tudo não passa de uma teoria da conspiração, um boato sem fundamento como aquele de que o "WhatsApp será pago" ou a famosa campanha de "copie e cole este texto no seu mural". O único risco sério é a desinformação. O próprio Facebook confirmou, em nota enviada ao Olhar Digital, que a história é falsa.
"Nós estamos cientes de que algumas pessoas estão compartilhando uma mensagem encaminhada, com seus amigos no Messenger, que diz que sua conta pode estar em risco. Este é um boato. Aceitar um pedido de amizade no Facebook ou Messenger não dá a ninguém o controle de seu computador ou contas on-line", disse a empresa.
Vale lembrar que o Facebook enfrenta um problema sério para lidar com a propagação de boatos e notícias falsas pelo feed da rede social. Além disso, há diversos relatos de pessoas que perderam dinheiro ou até a vida por conta de mentiras compartilhadas pela internet. Portanto, sempre desconfie de histórias como a do "hacker" Jayden K. Smith.


     Olhar Digital

NEGÓCIOS

Justiça decreta falência de fabricante dos sucos Jandaia


Resultado de imagem para Sucos Jandaia

Fundada há mais de 70 anos e instalada em Pacajus, empresa cearense já havia pedido recuperação judicial em 2010 Foto: Reprodução


A juíza Ricci Lôbo de Figueiredo Filgueira, titular da 1ª Vara da Comarca de Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza, decretou a falência da Sucos do Brasil S/A, empresa cearense que produz os sucos de frutas Jandaia. 

Em 2010, uma série de problemas como empréstimos a juros altos e queda nas exportações já havia levado a tradicional fabricante de sucos - fundada em 1941 - a pedir recuperação judicial. Na época, as dívidas acumuladas (R$ 160 milhões) superavam o valor de seu faturamento anual, que em 2009 chegou a R$ 148 milhões. 

A decisão data do último 27 de junho. Conforme trechos do processo de nº 142744820168060136, apesar de decretada a falência da Sucos do Brasil S/A (razão social), a Industrial e Comercial Jandáia Ltda. poderá dar continuidade ao "plano de recuperação das obrigações que lhe são pertinentes. (...) Autorizo a continuação provisória das atividades da falida, devendo utilizar o nome "falido" em suas operações". 

Em outro trecho, a juíza nomeia como administrador judicial "o Dr. Carlos Eduardo Lucena Castro, OAB/CE 10.666, que já atua na recuperação judicial da requerida".
O administrador, inclusive, teria um prazo de cinco dias úteis para informar "relação nominal dos credores, indicando endereço, importância, natureza e classificação dos respectivos créditos, sob pena de cometer crime de desobediência, conforme artigo 99, inciso III".
A magistrada ainda proíbe "a prática de qualquer ato de disposição ou oneração de bens do falido, sem autorização judicial e do Comitê de Credores, caso existente, ressalvados os bens cuja venda faça parte das atividades normais do devedor, conforme dispõe o artigo 99, inciso VI, da Lei 11.101/05". 
No processo ainda consta que, como a empresa passa por um processo de recuperação judicial, "já denota a existência de crise financeira, a qual se tentou superar, todavia, pelo que ressai destes autos, sem êxito. Por esta razão, não há como concluir que este processo falimentar busca utilizar-se de meios escussos para a execução de dívida".
Sucos do Brasil
O POVO procurou a Sucos do Brasil, mas foi informado que apenas o setor jurídico estaria autorizado a falar sobre o assunto. Porém, não havia nenhum representante legal disponível no momento.
Em seu site, a Jandaia informa que a empresa gera "pelo menos 680 empregos diretos, atingindo uma mão-de-obra de até 1000 pessoas durante o período de colheita". Acrescenta que "é responsável ainda pela geração de outros 5 mil empregos indiretos, através das compras da matéria-prima de pequenas propriedades agrícolas, além dos vários representantes e distribuidores que trabalham com o produto em todo o Brasil". 

Fonte: O Povo



CINEMA

Mulher-Maravilha tem o melhor desempenho nas bilheterias para um filme de herói em 15 anos



Nenhum filme de herói teve bilheteria semelhante a Mulher-Maravilha em 15 anos, nos Estados Unidos. O longa dirigido por Patty Jenkins lucrou em seis semanas 390 milhões de dólares nos cinemas americanos, garantindo seu lugar entre as dez adaptações de quadrinhos mais rentáveis da história - descontando a inflação.O lucro do filme equivale a 3,8 vezes o valor arrecadado no final de semana de estreia, um desempenho atípico para o gênero nas últimas décadas. Em comparação, Guardiões da Galáxia e O Cavaleiro das Trevas tiveram múltiplos de 3,5 e 3,4, respectivamente. Se um longa tiver um múltiplo entre 2,5 e 3 já é considerado bem lucrativo, ou seja, Mulher-Maravilha é um ponto fora da curva.A expectativa é que o filme estrelado por Gal Gadot se torne a terceira produção mais rentável da Warner, ficando atrás somente de O Cavaleiro das Trevas e O Cavaleiro das Trevas Ressurge, de Christopher Nolan. Se esse cenário se confirmar, o longa ultrapassaria a arrecadação de Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2. Por isso, o presidente de distribuição doméstica da Warner, Jeff Goldstein, é otimista. "Parece que Mulher-Maravilha vai ficar nos cinemas até agosto", comentou ao Hollywood Reporter.

Neste fim de semana, Mulher-Maravilha bateu a arrecadação de Deadpool nos cinemas dentro dos Estados Unidos e o departamento de marketing da 20th Century Fox não perdeu tempo. No Twitter, o perfil do personagem de Ryan Reynolds parabenizou o filme da DC e ainda fez uma graça: um trocadilho com "b.o.", que pode ser "bilheteria" e também "mau odor". Veja aqui.Mulher-Maravilha continua em cartaz no Brasil. A heroína também estará em Liga da Justiça, que chega aos cinemas em novembro - veja o calendário de estreias da DC.

uol

DF

Quem precisa encher o tanque do carro para passear no fim de semana deve ficar bem atento. Os postos voltaram a reduzir os preços da gasolina. Na média, na Asa Norte e na Asa Sul, o litro do combustível está sendo vendido por um valor muito próximo dos R$ 3. Mas é possível encontrar a gasolina a R$ 2,99, como na 411 Sul.


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Os postos Ipiranga e da Petrobras da 203 e da 209, próximos ao Eixinho Norte, estão ofertando o litro da gasolina a R$ 3,019. Na Asa Sul, nas imediações da 403, o motorista pode encher o tanque do carro por R$ 3,029.

“Esses preços são excelentes. Para quem já pagou mais de R$ 4, estamos numa situação muito confortável”, diz a servidora pública, Letícia Silva, 46 anos. “Os postos estavam abusando de nós, consumidores. Os valores atuais da gasolina mostram o quanto os empresários estavam metendo a mão no nosso bolso”, acrescenta.

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A competição está enorme entre os postos. Com a decisão da Petrobras de mudar os preços dos combustíveis quase que diariamente nas refinarias, também, no varejo, os valores nas bombas estão mudando dia a dia. Bom para os consumidores.

Para analistas, há muito tempo os consumidores não tinham um quadro tão favorável quando o assunto é combustível. Por isso, é importante pesquisar e não entrar no primeiro posto, achando que está fazendo um bom negócio. Em tempos de crise, mesmo a economia com centavos faz a diferença.

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No Distrito Federal, particularmente, a guerra entre os postos aumentou depois que a Polícia Federal, o Ministério Público e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deflagraram uma operação para pôr fim a um cartel entre os postos. Desde então, a concorrência passou a prevalecer, beneficiando os motoristas.

Para o governo, também a guerra ente os postos é ótima, pois a queda de preços tem efeito sobre a inflação. Em junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por causa dos combustíveis e da energia elétrica, houve deflação de 0,23%, a primeira em 11 anos.

Há quem acredite que, também por causa dos combustíveis, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho também pode ser negativo, facilitando uma queda mais forte dos juros. Ou seja, estamos falando de uma cadeia de preços que dá um grande alívio no orçamento das famílias.

Brasília, 13h08min

BRASIL

Farmacêutico diz que não pode vender sem receita e é assassinado

reproducao


Um homem supostamente em surto psicótico atirou contra a própria mãe, deixando a mulher com ferimentos graves e risco de morte e na sequência matou o farmacêutico que horas antes disse a ele que não poderia lhe vender um medicamento que é controlado sem receita médica.
Os crimes formam registrados na tarde de terça-feira (12), em Cianorte. O suspeito fugiu e é procurado pela polícia, que revelou que o farmacêutico Anderson Anobal, de 29 anos foi atingido por um tiro de espingarda na cabeça, e morreu no local. A mãe do atirador segue internada em estado grave na Santa Casa de Cianorte. Ela tentou impedir que o filho saísse para assassinar o farmacêutico e acabou sendo atingida por um tiro na nuca.
Tudo começou quando o suspeito foi até a farmácia querendo comprar um medicamento. Por ser de uso controlado, a vítima explicou que somente poderia vender com a apresentação da receita. Inconformado, o rapaz disse que mataria o comerciante.
A polícia pede ajuda a população para localizar o suspeito. Ele fugiu em uma moto Titan de cor vermelha, de placa AGP-6197, de Cianorte.

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