quarta-feira, 12 de julho de 2017

POLITICA





Corretor diz que Bumlai fez primeiras tratativas por terreno para Instituto Lula

O corretor imobiliário Nelson Seixas Gonçalves Júnior confirmou, nesta terça-feira, 11, ao juiz federal Sérgio Moro, que as primeiras negociações pelo terreno onde supostamente seria sediado o Instituto Lula foram feitas pelo pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Seixas depôs como testemunha de defesa do advogado do petista, Roberto Teixeira, acusado de intermediar a compra do imóvel adquirido pela Odebrecht que, segundo os procuradores da República, seria uma forma de pagamento de propinas ao petista oriundas de contratos entre a construtora e a Petrobras.
Em outros depoimentos, como testemunha de acusação, Bumlai havia declarado que a ex-primeira dama Marisa Letícia – morta em fevereiro deste ano – o procurou e pediu sua “ajuda” para comprar um terreno que iria abrigar a sede do Instituto Lula.
O pecuarista contou que Marisa lhe disse que o objetivo era localizar um terreno para instalação do Instituto. Ali seriam acolhidos bens de propriedade do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que promoveria atividades culturais no espaço, “a exemplo do Instituto Fernando Henrique Cardoso”.
Bumlai disse que o primeiro empresário que procurou foi o então presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht – preso na Lava Jato desde junho de 2015. Odebrecht teria ajudado a fazer contato com outros empresários. O amigo de Lula, no entanto, disse que não se interessou pela compra do imóvel por impossibilidade financeira. Por isso, afastou-se da procura.
Em seu depoimento, o corretor responsável pela venda confirmou que as primeiras tratativas para a venda do terreno foram feitas por José Carlos Bumlai.
Fui eu nessa reunião, estava Roberto Teixeira, dona Edna e quem apareceu como interessado foi o senhor José Carlos Bumlai. Foi numa conversa preliminar, disse que tinha interesse no imóvel. Expliquei que era um imóvel complicadíssimo. Estava na carteira de imóveis do escritório do meu pai.
O corretor ainda relatou que Bumlai disse ter interesse no imóvel porque “estava vindo para o Brasil uma marca chinesa de carros”.
Seixas afirmou que posteriormente, o pecuarista repassou o negócio a Glaucos Costamarques, seu primo, que teria fechado a aquisição junto da DAG Construtora. O Ministério Público Federal ainda sustenta que o parente de Bumlai também teria adquirido e mantido em seu nome, em favor de Lula, com “R$ 504.000,00 provenientes dos crimes de organização criminosa, cartel, fraude à licitação e corrupção praticados pelos executivos do Grupo Odebrecht”, o apartamento 121 do residencial Hill House, em São Bernardo/SP, vizinho do imóvel onde mora o ex-presidente.

POLITICA





Procurador pede arquivamento de investigação contra Lula

Sob a alegação de que não é possível comprovar uma citação feita pelo ex-senador e delator Delcídio Amaral ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o procurador da República Ivan Cláudio Marx pediu o arquivamento de uma investigação aberta contra o ex-presidente para apurar suposta articulação de Lula, junto com membros do Senado Federal, para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.
Na mesma manifestação, o procurador dá a entender que Delcídio citou Lula para obter mais benefícios no acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal, como uma espécie de “barganha” e lembra que Delcídio estava preso antes da delação.
O senador cassado havia dito que foi convidado por Lula para uma reunião com os senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e Renan Calheiros (PMDB-AL) no Instituto Lula, em São Paulo, no ano de 2015 e que o objetivo era tentar obstruir o andamento dos casos relacionados à megaoperação. Renan e Lobão negaram ter tratado desse assunto com Lula. Após ouvir os três senadores, o procurador entendeu que não havia elementos de corroboração. Ele não achou necessário ouvir o ex-presidente “em razão de que obviamente não produziria provas contra si próprio”.
“No presente caso, não havendo nenhuma corroboração para a versão apresentada pelo delator, e nem mesmo a possibilidade de buscá-la por outros meios, o arquivamento dos autos é medida que se impõe. No caso, não há que se falar na prática de crime ou de ato de improbidade”, disse Ivan Marx.
‘Barganha’
O procurador Ivan Marx diz que “não se pode olvidar o interesse do delator em encontrar fatos que o permitissem delatar terceiros, e dentre esses especialmente o ex-presidente Lula, como forma de aumentar seu poder de barganha ante a Procuradoria-Geral da República no seu acordo de delação”.
Citando um outro processo que tramita contra Lula – já na fase de alegações finais -, sobre suposta compra do silêncio de Nestor Cerveró, Marx explica que Delcídio apontou Lula como “chefe do esquema que determinava o pagamento de propinas a Nestor Cerveró com o intuito de que este não firmasse acordo de delação premiada”.
“Nesse referido processo (40755-27.2016.4.01.3400), no qual o MPF logo apresentará alegações finais, Delcídio se encontrava preso antes da delação. A participação de Lula só surgiu através do relato de Delcídio, não tendo sido confirmada por nenhuma outra testemunha ou corréu no processo”, disse Marx sobre este outro processo.
Apesar de dizer que nenhuma pessoa confirmou o conteúdo trazido por Delcídio neste outro caso, o procurador diz que não está “adiantando a responsabilidade ou não do ex-presidente Lula naquele processo, mas apenas demonstrando o quanto a citação de seu nome, ainda que desprovida de provas em determinados casos, pode ter importado para o fechamento do acordo de Delcídio do Amaral, inclusive no que se refere à amplitude dos benefícios recebidos”.
“Assim, a criação de mais um anexo com a implicação do ex-presidente em possíveis crimes era, sim, do interesse de Delcídio. Por isso, sua palavra perde credibilidade”, disse o procurador.

terça-feira, 11 de julho de 2017

POLITICA






Ao deixar o plenário, Eunício evita comentar mérito da reforma trabalhista

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), evitou fazer juízo de valor sobre o teor da reforma trabalhista, aprovada na noite desta terça-feira, 11, no plenário da Casa. “Não sei, o presidente do Senado nem sequer vota”, respondeu, ao ser questionado sobre a proposta.
Ele disse ainda que o acordo do governo para alterar trechos do texto através de uma medida provisória (MP) e de vetos presidenciais foi feito com parlamentares, e não com a instituição do Senado. O presidente também reforçou que não participou de nenhuma tratativa com o Palácio do Planalto.
Eunício avaliou que atuou como um “democrata” ao lidar com a ocupação de senadoras na mesa diretora do plenário ao longo de todo o dia. “Pela primeira vez na história da República alguém invadiu a mesa do Senado e ficou durante oito horas. Nem a ditadura ousou sentar à mesa do Senado”, criticou.

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Vasco pede ao STJD para jogar em São Januário mesmo sem torcida

O Vasco requereu nesta terça-feira (11) ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD), no Rio de Janeiro, o cancelamento da interdição do Estádio São Januário ou autorização para o clube voltar a realizar jogos ali, mesmo sem presença de público.
O pedido foi encaminhado ao presidente do tribunal, Paulo César Salomão, que mandou interditar o estádio devido aos tumultos ocorridos após o jogo com o Flamengo, no último sábado (8), entre torcedores vascaínos e a Polícia Militar, e que se estenderam para as ruas do entorno de São Januário, onde um homem foi morto e outros dois ficaram feridos a tiros.
O clube quer manter os jogos no estádio até o julgamento do caso, que ainda não tem data marcada. Assim, o jogo do próximo domingo, contra o Santos, poderia ser realizado em São Januário. A defesa alega que o clube pode ser absolvido no julgamento e, dessa forma, se a interdição não for revogada, cumpriria uma pena que não lhe caberia.
A presença de público nos jogos em São Januário foi proibida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e, por isso, o Vasco admite jogar de portões fechados, para que o STJD revogue a interdição. O presidente do tribunal prometeu analisar o pedido e dar uma resposta até esta quarta-feira.
Nesta terça-feira, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, voltou a responsabilizar a PM do Rio pelo tumulto no estádio, ao atirar bombas de efeito moral contra o público na arquibancada de São Januário, o que provocou um conflito generalizado, segundo ele.
Eurico também reafirmou que a responsabilidade pela segurança no estádio é da polícia e não do clube, que tomou todas as providências que lhe cabiam. O torcedor do Vasco morto nos incidentes com a PM, Davi Rocha Lopes, de 27 anos, foi sepultado nesta segunda-feira (10) no cemitério de Santa Cruz, zona oeste do Rio.

POLITICA






Empregados da UTC protestam após receberem avisos de demissões em massa

Empregados da UTC Engenharia reuniram-se hoje (11) na porta de uma unidade da Petrobras na Praia Campista, em Macaé, no norte fluminense, para protestar após receberem avisos de demissões feitas pela empresa que tem contratos com a estatal. Segundo o sindicato da categoria, cerca de 2 mil funcionários receberam o comunicado. Os trabalhadores foram informados ontem (10) da demissão por meio de um telegrama em que a UTC alega que as rescisões ocorreram “em decorrência de motivos técnicos, econômicos e financeiros”.
Bruno Vieira trabalha há sete anos na UTC Engenharia em serviços para a Petrobras na Bacia de Campos na função de técnico de instrumentação e tem contrato até setembro. Segundo o técnico, antes do anúncio da demissão esses empregados sofriam com o atraso de salários, que não foram depósitos em junho.
“No dia 1º, o nosso pagamento não caiu. Eles alegaram que seria no quinto dia útil, mas só [foi depositado] para algumas pessoas e o nosso não. Eles alegaram que o pagamento que não caiu [na conta] é de pessoas que estão demitidas, porém, a gente não tem informação. Só a carta que a gente recebeu dizendo que fomos desligados da empresa”, disse Viera, que trabalhou em diversas plataformas da Petrobras, entre elas a P-33, a Cherne 1 e a Cherne 2.
Cerca de 2 mil empregados receberam o comunicado de demissão. “Os demais ainda não receberam [o telegrama], mas vai ser todo mundo”, disse, acrescentando, que os contratos ainda têm um prazo para frente, mas a empresa não tem condição de honrar. “Os contratos da UTC acabam todos em setembro. Eles não têm como manter. Não tem para onde correr”.
Sindicato
Durante a manifestação na porta da Petrobras, em Macaé, o advogado do Sindicato dos Trabalhadores em Pintura Industrial e Construção Civil (Sintpicc), Leonardo Lessa, que representa os empregados, disse que, em uma reunião nesta terça-feira com dirigentes da UTC, a empresa se comprometeu a protocolar hoje na estatal um documento em que abre mão de recebíveis para que a Petrobras libere recursos que a construtora usaria para fazer o pagamento dos empregados. Segundo o advogado, isso ainda deve levar 48 horas até que a Petrobras receba o comunicado da UTC e analise se aceita o pedido.
Ficou acertado ainda que haverá uma força-tarefa para tornar mais rápido o processo de homologação das demissões. O advogado disse que os custos da empresa serão elevados. “Caso haja a demissão de todos os funcionários, estamos falando em R$ 120 milhões em rescisões. É um valor muito alto. A empresa informa que hoje o objetivo dela não é esse. É manter o máximo de funcionários possíveis, até porque seria um valor impagável. A demissão em massa de mais de 4 mil [número de funcionáios da UTC que prestam serviço para a Petrobras] dá um total de R$ 120 milhões”.
Outro lado
Em nota a UTC informou que paralisação de atividades nas plataformas P18, P19, P20, P26, P33, P35, P37, P50, P52, P54, P55 e P62, todas localizadas na Bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro, foi em decorrência da decisão da Petrobras de não aditar os contratos de manutenção offshore, conforme previsão contratual.
A empresa informou que permanece tentando defender os interesses e os direitos trabalhistas do quadro de funcionários, com a regularização e aditamento dos contratos por parte da estatal. “A companhia informa que está e sempre esteve à disposição da Petrobras para encontrar uma solução que minimize o impacto social de tal medida. A UTC informa que nunca houve atraso de salários em toda sua história”, completou a nota.
Petrobras
A Petrobras, também por meio de nota, disse que a decisão da UTC Engenharia S.A de interromper a prestação de serviços de construção e montagem em plataformas na Bacia de Campos ocorreu de forma unilateral e após intensa tentativa de negociação por parte da companhia na busca de uma solução que priorizasse os trabalhadores envolvidos.
A empresa informou que não solicitou a desmobilização do efetivo da UTC, pois os contratos de prestação de serviços ainda estão vigentes e as obrigações assumidas pela Petrobras estão sendo regularmente cumpridas.
A Petrobras informou que antecipou, na quarta-feira passada (5), os pagamentos à UTC previstos para o final do mês de julho. “Esta antecipação foi excepcionalmente aprovada após pedido da UTC e teria como objetivo garantir o pagamento dos salários de junho dos empregados da empresa. Ainda assim, a Petrobras foi surpreendida com a decisão da UTC de desmobilização do seu efetivo a bordo”, disse.
As retenções parciais de recursos feitas pela Petrobras em junho e julho deste ano, segundo a estatal, se referem a falhas da UTC na execução de serviços contratados, em 2011, com a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul. “Este procedimento está de acordo com o previsto nos contratos”. A Petrobras acrescentou que adotará as medidas administrativas e judiciais cabíveis para garantia da continuidade operacional e manutenção da segurança das instalações.
A UTC, investigada na Operação Lava Jato, foi uma das construtoras envolvidas no esquema de propinas com a Petrobras, a Eletrobras e a Valec. Ontem a empresa assinou acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) e se comprometeu a pagar R$ 500 milhões de multa em ressarcimento aos cofres públicos.

POLITICA






Em BH, América-MG ganha duelo mineiro contra o Boa e se mantém no G4 da Série B

O estádio Independência, em Belo Horizonte, recebeu nesta terça-feira um duelo mineiro pela 13.ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. O dono da casa, o América-MG, se deu bem e se manteve no G4 com uma vitória por 2 a 0 sobre o Boa.
Com o resultado positivo, o clube comandado pelo técnico Enderson Moreira segue na terceira colocação, com 23 pontos, e agora há sete jogos sem perder, sendo três empates e quatro vitórias. Do outro lado, o time de Varginha (MG), com 16 pontos, está próximo da zona de rebaixamento.
Mesmo atuando fora de casa, o Boa começou melhor que o América-MG e por muito pouco não abriu o placar aos 14 minutos. Wesley roubou a bola de Zé Ricardo na entrada da área, avançou e chutou cruzado. O goleiro João Ricardo conseguiu espalmar em escanteio.
A partir dos 30 minutos, o América-MG conseguiu equilibrar a partida e começou a levar susto ao gol adversário. Aos 32, Matheusinho recebeu um passe açucarado de Ruy e soltou uma bomba que o goleiro Daniel Luiz conseguiu defender.
Se entrar dentro da área estava difícil, Ruy resolveu arriscar de longe e abriu o placar aos 42 minutos. O meia acertou o ângulo do goleiro visitante e deixou o time mandante à frente antes de ir ao intervalo.
Na segunda etapa, a situação do América-MG ficou ainda mais tranquila. Com 11 minutos, novamente Ruy acertou um chute forte de fora da área, que estufou as redes e deixou o time de Belo Horizonte com dois gols de diferença no placar.
Para piorar o trabalho do técnico interino Nedo Xavier, o Boa ficou com um jogador a menos aos 20 minutos. Daniel Luiz deixou o gol, dominou mal a bola e teve que fazer falta sobre Bill em seguida. Como era chance de gol, o árbitro mostrou cartão vermelho para o goleiro. Desta forma, o clube de Varginha preferiu ficar contido para evitar uma derrota com um placar elástico.
Os dois times voltam a campo neste sábado. O América-MG enfrenta o Guarani, novamente no estádio Independência, na capital mineira, às 16h30. O Boa vai até Londrina (PR) para enfrentar o Londrina, no estádio do Café, às 19 horas. Os jogos serão válidos pela 14.ª rodada.
FICHA TÉCNICA
AMÉRICA-MG 2 x 0 BOA
AMÉRICA-MG – João Ricardo; Norberto, Rafael Lima, Messias e Pará; David, Zé Ricardo, Renan Oliveira (Ruy) e Matheusinho (Gerson Magrão); Luan (Neto Moura) e Bill. Técnico: Enderson Moreira.
BOA – Daniel Luiz; Ruan, Caíque, Júlio Santos e Paulinho; Escobar (Geandro), Diones e Fellipe Mateus; Reis (Fabrício), Thaciano e Wesley (Casagrande). Técnico: Nedo Xavier.
GOLS – Ruy, aos 42 minutos do primeiro tempo; Ruy, aos 11 minutos do segundo tempo.
CARTÃO AMARELO – Não houve.
CARTÃO VERMELHO – Daniel Luiz (Boa).
ÁRBITRO – Daniel Nobre Bins (RS).
RENDA – R$ 15.874,00.
PÚBLICO – 2.921 pagantes.
LOCAL – Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).

ESPORTE








Criciúma busca empate com Paysandu e segue perto da zona de rebaixamento

Em uma partida bastante equilibrada, Criciúma e Paysandu empataram por 1 a 1 na noite desta terça-feira, no Estádio Heriberto Hülse, no sul catarinense, pela 13ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O resultado, porém, não foi bom para nenhum dos dois times, que seguem ameaçados de rebaixamento.
Apesar de estar invicto há oito jogos, o Criciúma está distante dos primeiros colocados, com 17 pontos, três a mais que o Paysandu. O time paraense vive um momento bastante delicado e está em queda livre na tabela, amargando um jejum de nove partidas sem vitória.
Apesar dos times terem entrado em campo com três atacantes, o primeiro tempo foi bastante concentrado no meio-campo e com poucos lances de perigo. O Paysandu criou a melhor oportunidade em chute de Welinton Júnior na rede pelo lado de fora. Já o Criciúma tentava apenas em finalizações de fora da área, sem assustar o goleiro Emerson.
Logo aos seis minutos do segundo tempo, o Paysandu abriu o placar. Fernando Lombardi ajeitou para dentro da área e Bergson desviou de cabeça. O time paraense apostava no contra ataque para matar o jogo, mas levou o empate aos 32 minutos. Após cobrança de escanteio, a bola acertou nas costas do zagueiro Diego Giaretta e entrou. Nos minutos finais, o jogo ganhou em intensidade, mas terminou mesmo empatado.
O Criciúma volta a campo na sexta-feira, contra o Goiás, às 21h30, novamente no Heriberto Hülse, em Santa Catarina. O Paysandu vai até o interior de Goiás para enfrentar o Vila Nova-GO, às 16h30, no Estádio Juscelino Kubitschek, em Itumbiara. O time goiano perdeu cinco mandos de campo por briga entre torcidas no clássico com o Goiás.
FICHA TÉCNICA:
CRICIÚMA 1 x 1 PAYSANDU
CRICIÚMA – Luiz; Diogo Mateus, Raphael Silva, Edson Borges e Diego Giaretta; Barreto, Jonatan Lima (Jocinei) e Douglas Moreira (Maranhão); Lucão, Alisson Farias e Silvinho. Técnico: Luiz Carlos Winck.
PAYSANDU – Emerson (Marcus Milanezi); Ayrton, Fernando Lombardi, Gualberto e Peri; Augusto Recife, Renato Augusto e Jhonnatan; Welinton Júnior (Fábio Matos), Magno (Daniel Amorim) e Bergson. Técnico: Marquinhos Santos.
GOLS – Bergson, aos seis, e Diego Giaretta, aos 32 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS – Diogo Mateus, Silvinho, Raphael Silva e Barreto (Criciúma); Emerson, Peri e Bergson (Paysandu).
ÁRBITRO – Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP).
RENDA – R$ 84.030,00.
PÚBLICO – 4.012 pagantes.
LOCAL – Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC).

SEPORTE






Inter vence Ceará no Castelão e continua na beira do G4 da Série B

Em uma boa apresentação, o Internacional derrotou o Ceará por 2 a 0, na noite desta terça-feira, na Arena Castelão, pela 13ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Com intensidade e eficiência, dominou o jogo e contou ainda com gols de seus atacantes que quebraram o jejum de cinco jogos sem marcar. William Pottker e Nico López fizeram os gols gaúchos ainda no primeiro tempo.
Esta foi a segunda vitória do time gaúcho em sete jogos, deixando o Inter com 21 pontos, encostado no G4 – zona de acesso. O Ceará permanece com 18 pontos, em posição intermediária.
O Inter começou o jogo melhor, muito bem armado na defesa para reagir nos contra-ataques. Mostrou força e intensidade. Tanto que abriu o placar aos 11 minutos. Claudio Winck cobrou lateral para Edenílson, que foi até a linha de fundo e cruzou para trás. A bola bateu nas pernas de William Pottker, na pequena área, e entrou.
O time gaúcho soube tirar proveito do momento de instabilidade do Ceará. Ampliou o placar aos 19 minutos, em outro lance que começou com Claudio Winck. Ele chutou de longe, com força, e Éverson mostrou agilidade para defender após toque na trave. Pottker pegou o rebote de primeira e Éverson salvou com os pés, mas a bola sobrou fora da área para o chute no ângulo de Nico López. Os cearenses reclamaram de impedimento no lance.
Dois minutos depois, quase saiu o terceiro gol. Pottker entrou na área pelo lado esquerdo e bateu no alto. A bola explodiu no travessão e foi aliviada pela defesa. O Ceará, embora com posse de bola, não finalizava. Levou perigo numa cabeçada de Pedro Ken, que passou perto da trave direita e, depois, num chute cruzado de Rafael Carioca, que quase encobriu Danilo Fernandes.
Na volta para o segundo tempo, Cafu entrou no ataque no lugar de Roberto. Até conseguiu impor mais velocidade e acuar o Inter para seu campo defensivo. Mas, aos 14 minutos, a torcida atrapalhou, porque acendeu sinalizadores e o jogo foi paralisado por cinco minutos.
No reinício, Magno Alves arriscou de longe, mas Danilo Fernandes caiu bem na bola e fez o encaixe. O Inter ficou muito na defesa, tanto que o técnico Guto Ferreira tentou mudar o cenário com duas trocas. Entraram Juan e Diego, respectivamente, nos lugares de D’Alessandro e Nico López. Os dois saíram muito cansados.
De outro lado, Marcelo Chamusca arriscou tudo no Ceará, tirando o volante Raul para a entrada do atacante Elton. Ficou sujeito ao contra-ataque, como o que aconteceu aos 27 minutos. Dourado lançou Winck em velocidade e ele tentou dar por cobertura, mas a bola ficou nas mãos de Éverson.
O goleiro cearense também evitou outro gol aos 35 minutos, quando Diego entrou livre da área e fintou Éverson, que se recuperou no lance aos 35 minutos. O Ceará, batido, não chegou mais com perigo na frente.
No próximo sábado os dois times jogam pela 14ª rodada. O Ceará, de novo, em casa e diante do Juventude, às 19 horas. O Inter vai continuar no Nordeste, porque vai enfrentar o CRB, no estádio Rei Pelé, em Maceió (AL).
FICHA TÉCNICA:
CEARA 0 x 2 INTERNACIONAL
CEARÁ – Éverson; Tiago Cametá, Luiz Otávio, Rafael Pereira e Rafael Carioca; Raul (Elton), Richardson, Ricardinho e Pedro Ken (Lelê); Roberto (Cafu) e Magno Alves. Técnico: Marcelo Chamusca.
INTERNACIONAL – Danilo Fernandes; Claudio Winck, Klaus, Víctor Cuesta e Uendel; Rodrigo Dourado, Edenílson, Felipe Gutiérrez (Fabinho) e D’Alessandro (Juan); Nico López (Diego) e William Pottker. Técnico: Guto Ferreira.
GOLS – William Pottker, aos 11, e Nico López, aos 19 minutos do primeiro tempo.
CARTÕES AMARELOS – Rafael Pereira e Elton (Ceará). Felipe Gutiérrez, Claudio Winck, Edenílson, Diego, Uendel e Victor Cuesta (Internacional).
ÁRBITRO – Leandro Bizzio Marinho (SP).
RENDA – R$ 417.920,00.
PÚBLICO – 21.522 pagantes (22.298 no total).
LOCAL – Arena Castelão, em Fortaleza (CE).

ESPORTE





Governo anuncia medidas para facilitar seleção de projetos de prefeituras no PAC

No momento político mais crítico para o presidente Michel Temer, o governo vai editar uma Medida Provisória (MP) para facilitar a seleção de projetos de prefeituras que serão incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Os ministérios vão poder fazer diretamente a seleção pública dos projetos apresentados pelos prefeitos sem passar pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento.
Os recursos – menos de R$ 500 milhões – já estão previstos no Orçamento deste ano, mas os projetos de pequeno valor têm grande poder de pulverização entre os municípios. O governo, segundo apurou o Estadão/Broadcast, calcula que centenas de projetos de pequeno valor poderão aprovados.
Não se trata, porém, de emendas parlamentares, mas recursos que foram destinados ao PAC pelos deputados e senadores na época da elaboração do Orçamento.
A MP integra um pacote de medidas para a estruturação de projetos de infraestrutura pelos Estados e Municípios que será lançado nesta quarta-feira por Temer para deslanchar as obras de mobilidade urbana, resíduos sólidos, e saneamento.
O pacote conta com linhas de crédito do Banco do Brasil, Caixa e FGTS no total de R$ 10 bilhões – R$ 6 bilhões para os prefeitos tomarem diretamente financiamento para as obras e R$ 4 bilhões para as empresas concessionárias.
Essas linhas já haviam sido anunciadas em abril em evento de prefeitos em Brasília, mas ainda faltava a liberação efetiva do dinheiro. O Banco do Brasil já fez uma avaliação da capacidade de pagamento de 1.500 municípios. Por isso, o governo espera que seja mais bem mais ágil esse projeto.
Segundo fontes do governo, os projetos poderão ter financiamento de R$ 500 mil a R$ 200 milhões das empresas concessionárias. Além de recursos para financiar as empresas do setor privado que vão tocar as concessões, o pacote terá um programa de apoio à elaboração dos projetos. Será criado um fundo de financiamento dos estudos dos projetos das prefeituras. O fundo terá como gestor a Caixa e receberá R$ 40 milhões. O pacote também contará com a padronização para todas as prefeituras das concessão, como os contratos, editais e o financiamento para os concessionários executarem as obras. (Adriana Fernandes)

ESPORTE





Vila Nova bate Paraná em casa e se mantém no G4 da Série B

O Vila Nova segue dentro do G4, zona de acesso, da Série B do Campeonato Brasileiro. Pela 13ª rodada, o time goiano derrotou o Paraná por 3 a 2, com dois gols de Alan Mineiro e um de Moisés, na noite desta terça-feira, no estádio Serra Dourada, em Goiânia. Minho e João Pedro descontaram para os visitantes.
Com a vitória, o Vila Nova chega ao quinto jogo sem derrota e atinge a marca de 23 pontos, permanecendo entre os quatro primeiros colocados da competição, dentro da zona que garante acesso à elite do futebol nacional. O Paraná, com 17 pontos, perde a chance de se aproximar da briga pelas primeiras colocações e começa a olhar para baixo, se aproximando da zona do rebaixamento.
O Vila Nova segue dentro do G4, zona de acesso, da Série B do Campeonato Brasileiro. Pela 13ª rodada, o time goiano derrotou o Paraná por 3 a 2, com dois gols de Alan Mineiro e um de Moisés, na noite desta terça-feira, no estádio Serra Dourada, em Goiânia. Minho e João Pedro descontaram para os visitantes.
Com a vitória, o Vila Nova chega ao quinto jogo sem derrota e atinge a marca de 23 pontos, permanecendo entre os quatro primeiros colocados da competição, dentro da zona que garante acesso à elite do futebol nacional. O Paraná, com 17 pontos, perde a chance de se aproximar da briga pelas primeiras colocações e começa a olhar para baixo, se aproximando da zona do rebaixamento.
O jogo começou equilibrado e com poucas chances de perigo. O primeiro tempo já se encaminhava para o fim com empate sem gols quando, aos 39 minutos, o zagueiro Eduardo Brock, do Paraná, deu um presente para o time adversário. Ao tentar recuar para o goleiro, o defensor entregou a bola nos pés de Moisés, que aproveitou e abriu o placar.
O gol empolgou o Vila Nova que, apenas dois minutos mais tarde, ainda ampliou com Alan Mineiro. O meia recebeu de Alípio e bateu da entrada da área, acertando o canto direito do goleiro Richard.
O Paraná voltou melhor para a segunda etapa, mas quando ensaiava uma reação acabou sofrendo o terceiro gol. Mateus Anderson finalizou em direção ao gol e a bola bateu no braço do zagueiro Wallace. Alan Mineiro cobrou o pênalti com tranquilidade e ampliou a vantagem.
Aos 26 minutos, Minho diminuiu para o time visitante, com belo chute de fora da área, e a reação continuou com João Pedro, que marcou um belo gol de falta, aos 43 minutos. Apesar do susto, o Vila Nova se segurou na reta final e não teve tempo para que os visitantes buscassem o empate.
Na próxima sexta-feira, o Paraná enfrenta o Oeste, na Arena Barueri, pela 14ª rodada da Série B. No sábado, o Vila Nova recebe o Paysandu, na cidade de Itumbiara (GO). O time perdeu cinco mandos por causa de briga de torcida no clássico com o Goiás.
FICHA TÉCNICA:
VILA NOVA 3 x 2 PARANÁ
VILA NOVA – Luis Carlos; Maguinho, Guilherme Teixeira, Wesley Matos e Gastón Filgueira; Geovane, Mateus Muller, Alan Mineiro (Tiago Adan) e Alípio; Mateus Anderson e Moisés (Léo Rodrigues). Técnico: Hermerson Maria.
PARANÁ – Richard; Júnior (Leandro Vilela), Eduardo Brock, Wallace e Igor; Gabriel Dias, Zezinho, Renatinho e João Pedro; Rafhael Lucas (Alemão) e Felipe Alves (Minho). Técnico: Cristian de Souza.
GOLS – Moisés, aos 39, e Alan Mineiro (pênalti), aos 41 minutos do primeiro tempo. Minho, aos 26, e João Pedro, aos 43 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS – Tiago Adan (Vila Nova); Wallace (Paraná).
ÁRBITRO – Renan Roberto de Souza (PB).
RENDA – R$ 78.900,00.
PÚBLICO – 4.861 pagantes (5.681 no total).
LOCAL – Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO).