sábado, 8 de julho de 2017

POLÍTICA

PDT pede ao Supremo para 

suspender andamento de denúncia 

contra Temer
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Deputados do partido querem ouvir testemunhas e obter documentos antes de votar; decisão caberá à presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, que só despacha a partir de segunda.Foto: Reprodução G1





Os deputados Afonso Motta (PDT-RS) e André Figueiredo (PDT-CE) pediram ao Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira (7) para suspender a tramitação da denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Os parlamentares alegam que o presidente do colegiado, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), não aceitou pedidos feitos para ouvir testemunhas e obter documentos para ajudar o relator Sergio Zveiter (PMDB-RJ) a elaborar seu voto e os deputados a analisarem a acusação contra Temer.
Eles dizem que o cronograma de tramitação da denúncia foi fixado antes mesmo de serem negados os requerimentos.
“A competência da CCJC/CD para inquirir determinadas pessoas, por exemplo, constitui-se, a bem dizer, na parte essencial do pressuposto de justificação da manifestação do Poder Legislativo”, diz a ação.

Ao rejeitar os requerimentos, nesta quinta (6) Pacheco justificou que não cabe ao órgão realizar “dilação probatória” nessa fase da análise.“A produção de provas, incluídos os interrogatórios dos denunciados e oitivas das testemunhas, a realização de perícias e os demais elementos probatórios admitidos deverão ocorrer perante o Supremo Tribunal Federal, a quem cabe, repita-se, o julgamento do processo”, explicou o deputado.


O PDT quer que a CCJ paralise o andamento da denúncia e o só o retome após deliberação e cumprimento dos requerimentos.No STF, a decisão ficará para a presidente da Corte, Cármen Lúcia, que está de plantão durante o recesso do Judiciário, em julho. Segundo apurou o G1, ela só deverá analisar o assunto a partir da próxima segunda-feira (10).


Fonte: G1

BRASIL

Grupo rouba mais de 60 

equipamentos semelhantes a armas 

de fogo em loja no RS, diz dono



Loja atacada por bandidos fica à margem da BR-116 em Caxias do Sul (Foto: Eduardo Incerti/Arquivo pessoal)
Loja atacada por bandidos fica à margem da BR-116 em Caxias do Sul (Foto: Eduardo Incerti/Arquivo pessoal)
Uma loja especializada na venda de acessórios para esportes e aventura foi assaltada no fim da tarde de sábado (9) em Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul, de acordo com o relato do proprietário do estabelecimento. Os bandidos levaram mais de 60 armas de airsoft e carabinas de pressão, equipamentos que disparam tiros não letais, semelhantes a armas de fogo.
Segundo o empresário, por volta das 18h45, entre seis e sete homens chegaram ao local, que fica às margens da BR-116 na localidade de Vila Cristina. Armados, eles ameaçaram os funcionários e clientes e atingiram um dos donos com coronhadas e chutes.
A ação levou cerca de 20 minutos, e a quadrilha fugiu em dois carros. O dono do estabelecimento pretende registrar ocorrência nesta segunda-feira (10) na Polícia Civil.
Fonte: G1 RS

sexta-feira, 7 de julho de 2017

BRASIL

Fuzil gigante na Nova Holanda impressiona
Homem de farda camuflada com fuzil gigante em cima lambreta Reprodução / Rio de Nojeira



A foto ao lado está sendo compartilhada em redes sociais como um retrato da guerra urbana que apavora o Rio, por explicitar o poderio bélico da bandidagem. Ela mostra um suposto traficante segurando um fuzil 7,62 equipado com mira telescópica e carregador em cruz. A imagem, feita na Favela Nova Holanda, foi anexada ao inquérito da 21ª DP (Bonsucesso) que investiga a venda de drogas no Complexo da Maré.
“Investigadores da 21ª DP reconhecem o local (da foto) como sendo a Rua Teixeira Ribeiro, na Favela Nova Holanda”, disse o delegado Wellington Pereira Vieira, titular da 21ª DP, citando o chefe do tráfico de drogas na Nova Holanda e no Parque União, Rodrigo da Silva Caetano, o Motoboy, ligado ao Comando Vermelho (CV).
O delegado Wellington Pereira Vieira descartou a possibilidade de facilitação por parte de policiais para a pessoa fotografada com o fuzil ter obtido a farda. “Não é um PM na foto. Qualquer um pode comprar a vestimenta”, argumentou o titular da 21ª DP (Bonsucesso).

Agentes da Polícia Civil contaram que o fuzil da imagem foi muito modificado para aumentar seu poder de fogo: além da mira telescópica, o carregador em cruz pode ter 120 munições e é mais fácil de ser trocado durante um confronto. O suposto criminoso ainda está com uma pistola no coldre. “É diferente do fuzil convencional. É mais potente e, com o carregador em cruz, ele troca mais rápido, é só girar e encaixar”, disse um agente.

Fonte: O Dia

crime





Números mostram que os homicídios dolosos aumentaram no Rio de Janeiro

Na região onde mora Claudineia dos Santos, cujo filho foi vítima de bala perdida ainda no útero dela, os assassinatos chegaram a 1.014 nos primeiros cinco meses de 2017


Reprodução

O pequeno Arthur segue em estado gravíssimo, mas há chances de o quadro de tetraplegia ser revertido


Continua internado, em estado gravíssimo, o bebê Arthur, baleado dentro do útero materno na última sexta-feira, em Duque de Caxias (RJ). A criança sofreu uma lesão importante na coluna vertebral e encontra-se tetraplégica, mas os médicos dizem que há chances de o quadro ser revertido. A mãe, Claudineia dos Santos, 29 anos, também está internada. A paraibana, residente na Favela do Lixão, havia ido ao supermercado e acabou baleada quando começou um confronto entre traficantes e policiais militares. Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) mostram que o número de homicídios dolosos e por oposição à intervenção policial subiu de 2.424 para 2.809 de janeiro a maio de 2017, em relação ao mesmo período do ano passado. A Baixada Fluminense, onde Claudineia reside, lidera as estatísticas: a quantidade de assassinatos chegou a 1.014 nos primeiros cinco meses deste ano, ante 782 registrados no mesmo período de 2016. 

Vítima da guerra no comércio ilegal de drogas, Claudineia, que estava com 39 semanas de gestação e esperava ter um parto normal, teve de passar por uma cesariana de emergência ainda na sexta-feira. O tiro entrou pela coxa esquerda dela e perfurou o útero. Por falta de recursos no Hospital Moacyr do Carmo, em que foi realizada a cirurgia, Arthur precisou passar por uma drenagem improvisada dos pulmões logo após o seu nascimento. Foi utilizado o único dreno torácico do hospital no pulmão que havia sido perfurado pela bala e sofria uma hemorragia. O outro pulmão foi drenado utilizando-se um tubo orotraqueal (usado para entubação na traqueia). A criança seguiu para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, que dispõe de mais recursos de unidade de terapia intensiva. Além da lesão na coluna vertebral, Arthur teve ainda uma orelha dilacerada e uma ferida superficial na cabeça. 
 
O caso é investigado em Duque de Caxias. O pai da criança, Clebson Cosme da Silva, depôs ontem. Também foram ouvidos os seis policiais que estavam na favela durante o tiroteio. As armas deles seguiram para a perícia. Na opinião do coordenador de Segurança Humana da organização não-governamental Viva-Rio, coronel Ubiratan Angelo, independentemente da conclusão da perícia, a causa da tragédia é a política de repressão ao comércio de drogas. “Se foi reação dos bandidos à operação da polícia ou não, o que importa é que tudo acontece por conta do comércio ilegal. Em uma operação de repressão, os bandidos se sentem ameaçados pelos policiais e atiram. Da mesma forma, quando uma gangue entra em confronto com outra, os policiais intervêm. O policial morre, mata e vai preso”, afirma.
 

Sem eficácia

Ex-comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro, o coronel considera ineficaz o combate ao crime organizado via ação policial. “A intervenção da polícia ocorre acreditando-se que vai interromper o tráfico de drogas. Não vai, porque o tráfico é extremamente lucrativo. Se não vemos redução nas vendas, é porque continua havendo demanda. Para interromper a violência, deve haver outra estratégia que não seja a da repressão”, defende. Para ele, o que leva a cada vez mais violência é a não legalização das drogas: “A droga provoca muito menos mal do que a venda ilegal. O que mata não é a droga, é a arma que está por trás da droga”. O especialista diz que a política de criminalização da venda de drogas é uma “espada do demônio” sobre a cabeça do policial: “Quando faz uma operação, ele tem que decidir se está diante de um traficante ou de um usuário, o que abre espaço para a corrupção e a violência”.




VIOLÊNCIA

Hospitais estaduais do Rio já atenderam 1.650 baleados até junho

Secretário de Segurança Pública do Rio, Roberto Sá disse nesta quinta-feira (6/7), que "não há política de confronto", ou seja, que policiais não são orientados a atirar em situações de embate com bandidos



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Os hospitais estaduais do Rio atenderam 1.650 baleados até junho. Em todo o ano passado, foram 2,1 mil. Os casos mais recentes são os de Vanessa dos Santos, de 11 anos, morta com um tiro dentro de casa; Samara Gonçalves, de 14 anos, na Baixada Fluminense, baleada na escola; e o do bebê Artur, atingido ainda no útero de sua mãe.

No enterro de Vanessa, parentes e amigos pediram "justiça". O pai, Leandro Matos, lamentou a ação policial. "Sempre foi assim. Nem dentro da sua casa você tem liberdade. Eles (policiais) não batem na porta. O sentimento é de revolta. Não está dando certo. Está morrendo muita gente inocente."

Márcia Jacintho foi ao velório para se solidarizar. Em 2002, o filho dela, à época com 16 anos, foi assassinado por PMs. "Sei a dor da mãe quando perde um filho dessa forma", disse. "Espero que não fique na estatística de bala perdida porque isso é o mesmo que levar morte à família duas vezes."

Governo


Secretário de Segurança Pública do Rio, Roberto Sá disse nesta quinta-feira (6/7), que "não há política de confronto", ou seja, que policiais não são orientados a atirar em situações de embate com bandidos. Em maio de 2017, foram 541 mortes violentas, ante 473 no ano passado. " O errado não é o policial que está numa ação e vai ser recebido a tiro. O errado é o criminoso que age com tanta impunidade e com tanto acesso de armas."

À Globonews, ele ainda surpreendeu ao dizer que o nome Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), dado aos destacamentos permanentes em favelas, é equivocado. "Foi um sonho, uma utopia quem achou isso."


MUNDO

Polícia do Vaticano interrompe 

orgia gay em apartamento de 

conselheiro do Papa



O apartamento alvo da polícia está afeto à Congregação para a Doutrina da Fé, organismo que, entre outras atribuições, tem a responsabilidade de lidar com os escândalos de abuso sexual de menores por membros da igreja.
Já Coccopalmerio, além de ser próximo do Papa - segundo o The Times terá mesmo recomendado o secretário de Francisco - faz parte do Conselho Pontifício de Textos Legislativos.
A igreja católica volta assim a ser abalada por um escândalo sexual, pouco depois de o seu chefe das finanças, o cardeal George Pell, ter sido formalmente acusado de crimes sexuais.




G20





Cúpula do G20 começa nesta sexta em Hamburgo, na Alemanha


Encontro mais esperado é de Trump e Putin. Cúpula desta sexta e sábado deve ser marcada por protestos.


omeça nesta sexta-feira (7) em Hamburgo, na Alemanha, o encontro das 20 maiores economias do mundo, a cúpula do G20. Na véspera do encontro, em Hamburgo, houve protestos contra a reunião e muita violência entre a polícia alemã e black blocs. Manifestantes voltaram a tomar as ruas da cidade nesta manhã.


O presidente do Brasil, Michel Temer, chegou a Hamburgo na madrugada desta sexta. Embora mergulhado em uma grande crise política, ele acenou com a possibilidade de não viajar para a Alemanha, para tratar de garantir votos contra sua denúncia na Câmara. Mas foi convencido a ir.

Polícia impede avanço de manifestação contrária ao G20 na quinta-feira (6) em Hamburgo (Foto: STEFFI LOOS / AFP )

Na cúpula, os líderes carregam grandes expectativas. Segue um resumo do que esperam os principais participantes da reunião de cúpula, entre esta sexta e sábado (8) na cidade alemã.

EUA


O governo Trump espera pouco da cúpula do G20 - interessa mais a viagem a Varsóvia e Paris, onde vai ocupar sozinho o centro das atenções. Para o político republicano, o encontro em Hamburgo é antes uma tarefa obrigatória e, segundo seu desejo, tanto melhor se ali não for tomada nenhuma decisão importante e vinculatória. Com a retirada americana do Acordo do Clima de Paris, provavelmente já deve ter ficado claro qual importância ele atribui à política de proteção climática. Por outro lado, os parceiros do grupo do G7 já perceberam recentemente na Itália que é difícil chegar a soluções concretas com o governo Trump – mesmo que, em princípio, o presidente americano tenha garantido a Angela Merkel o seu apoio à cúpula. O encontro com Putin é um dos pontos mais esperados da reunião em Hamburgo: por um lado, diversos especialistas já atestaram semelhanças entre os dois chefes de Estado, pelo outro, Trump se encontra sob pressão política em seu país devido ao escândalo de ingerência russa na campanha eleitoral nos EUA. Será interessante observar o seu comportamento durante o encontro.

Rússia



Para os russos, as atenções se voltam para o encontro entre Putin e Trump. Nos últimos tempos, as expectativas antes de uma primeira reunião de cúpula entre os EUA e a Rússia foram raramente tão altas. Moscou gostaria de ter visto muito mais cedo um aperto de mão entre os dois presidentes. "Trata-se principalmente de uma normalização do diálogo", afirmou o chanceler russo, Serguei Lavrov. A Rússia anseia um reinício para as tensas relações, que vêm se deteriorando desde a anexação da Crimeia por parte de Moscou. No entanto, especialistas russos disseram não esperar nenhum avanço em Hamburgo. Possíveis tópicos devem ser a luta conjunta contra o "Estado Islâmico" (EI) e o controle de armas nucleares. Nesse ponto, russos e americanos têm um interesse comum – especialmente em relação à Coreia do Norte.

Alemanha


Receber as principais economias do mundo em meio à campanha eleitoral: Angela Merkel não poderia ter tido melhor sorte poucas semanas antes das eleições legislativas alemãs, em 24 de setembro. Como anfitriã da cúpula, ela pode modelar a política mundial e fazer com que recentes controvérsias de política interna – como o "casamento entre pessoas do mesmo sexo" – sejam esquecidas. Em sua declaração de governo na semana passada, ela deixou claro estar esperando negociações difíceis em Hamburgo e que vai representar uma clara posição política europeia – principalmente em relação aos EUA e a temas de política climática. As suas perspectivas frente à reunião com Trump são limitadas. Ao mesmo tempo, grandes expectativas pairam sobre a chanceler federal alemã – como principal representante dos países da União Europeia e como "a última defensora do mundo livre", como foi chamada pelo jornal "The New York Times".

China

O G20 é a peça mais importante para as ambições geopolíticas da China. Pequim almeja mais influência internacional – numa cúpula como a de Hamburgo se pode falar de igual para a igual com outros grandes atores mundiais, como os EUA e a Rússia. Para Pequim, o encontro é o fórum ideal para continuar defendendo o livre-comércio mundial – algo de importância fundamental para a segunda maior economia do mundo, que vive principalmente de exportações. Os chineses são orgulhosos de pertencer ao exclusivo clube do G20 e de ter organizado o encontro no ano passado. Portanto, para eles, o fórum das 20 principais economias do mundo deve ser reforçado como aliança.

Brasil

A princípio, o presidente Michel Temer havia cancelado, sem dar explicações, a sua viagem à Alemanha. Mas ele voltou atrás. Em Hamburgo, pretende demonstrar normalidade e quer evitar a impressão de que seu governo está paralisado. Na semana passada, Temer se tornou o primeiro presidente brasileiro a ser processado durante o mandato, sob a acusação de corrupção. Atualmente, a sua popularidade gira em torno de 5% e 7%, num país hoje com quase 14 milhões de desempregados. O governo quer atrair cada vez mais novos investidores e, além disso, fechar novas alianças comerciais.

Índia

Para o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, a sua presença no grande palco mundial vem bem a calhar. Como a agenda da cúpula deverá ser dominada pelas mudanças climáticas, pela luta contra o terrorismo e pelas reformas econômicas, o premiê espera marcar pontos nesse encontro de titãs. Ele saberá vender bem as reformas econômicas de seu governo, esperando, sobretudo, beneficiar-se em termos de política interna. Além disso, um compromisso importante será o planejado encontro com o presidente chinês, Xi Jinping. Modi espera chegar a propostas de soluções para as disputas de fronteira entre a Índia e a China, mas também aposta em sinais positivos para as relações comerciais entre os dois países mais populosos do planeta.

Turquia

Para o presidente turco, o combate ao terrorismo é prioridade na agenda – mais especificamente a luta contra aquilo que ele considera terrorismo. Em Hamburgo, ele deverá contar com concessões por parte de parceiros do G20. Erdogan deseja o fim do fornecimento de armas para rebeldes curdos no norte da Síria; ele exige dos americanos a deportação do pregador islâmico Fetullah Gülen, que vê como cérebro por trás da tentativa de golpe de 2016. A esperança de poder discursar para os seus apoiadores em Hamburgo deve ter esvanecido: o governo alemão pretende proibir tais eventos no futuro.

Arábia Saudita

Antes de cancelar a sua participação no G20, o rei Salman Abdullah reservara todos os quartos do hotel Vier Jahreszeiten, desejando ainda várias reformas. A razão da desistência é o conflito ainda não resolvido com o Catar. Também o seu filho, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, não virá ao encontro. Apesar disso, é claro que uma delegação do país árabe participará da cúpula do G20, dirigida "apenas" por um ministro de Estado. Do ponto de vista saudita, na situação atual, o encontro em Hamburgo não é, aparentemente, tão importante para justificar a presença de políticos de primeiro escalão.

África do Sul

O único membro africano do G20 se encontra numa crise. O presidente Zuma está lutando contra a maior taxa de desemprego entre as 20 maiores economias do planeta. O rand, a moeda sul-africana, está sob pressão. O chefe de Estado deve ver como positivo que a África seja um dos grandes temas da reunião. Entre outros, a iniciativa Compact with Africa deve ser muito de esperança para Zuma. Atuando como um adicional à ajuda ao desenvolvimento, o projeto deverá levar mais investidores privados e públicos ao continente africano. Também a Agenda 2030 das Nações Unidas com vista ao desenvolvimento sustentável e à política global de refugiados deverão ser abordados no encontro.


G 20

Violência em Hamburgo durante 

protestos contra o G20


São esperados cerca de 100 mil protestantes de toda a Europa. Vinte mil polícias estão destacados pela cidade"Bem-vindos ao inferno". Este foi o nome atribuído pelos organizadores ao protesto que se realizou, esta quinta-feira, em Hamburgo, cidade onde decorre a cimeira do G20.Cerca de 20 mil polícias estavam a patrulhar a cidade, visto que se esperavam cenas de violência, como acabou por acontecer, de acordo com o Telegraph.As autoridades, que esperam cerca de 100 mil protestantes de toda a Europa, foram atacadas com garrafas e outros objetos, atirados por pessoas vestidas de preto.

Os confrontos entre a polícia e os grupos anticapitalistas levaram a que as autoridades usassem gás pimenta e canhões de água.
O Telegraph explica ainda que a polícia pediu aos manifestantes para retirarem as máscaras, algo que estes não fizeram. As autoridades tentaram então separar as pessoas de cara tapada dos restantes milhares de manifestantes. Depois, uma carrinha da polícia foi atacada com tijolos e garrafas.