sexta-feira, 7 de julho de 2017

G 20

Violência em Hamburgo durante 

protestos contra o G20


São esperados cerca de 100 mil protestantes de toda a Europa. Vinte mil polícias estão destacados pela cidade"Bem-vindos ao inferno". Este foi o nome atribuído pelos organizadores ao protesto que se realizou, esta quinta-feira, em Hamburgo, cidade onde decorre a cimeira do G20.Cerca de 20 mil polícias estavam a patrulhar a cidade, visto que se esperavam cenas de violência, como acabou por acontecer, de acordo com o Telegraph.As autoridades, que esperam cerca de 100 mil protestantes de toda a Europa, foram atacadas com garrafas e outros objetos, atirados por pessoas vestidas de preto.

Os confrontos entre a polícia e os grupos anticapitalistas levaram a que as autoridades usassem gás pimenta e canhões de água.
O Telegraph explica ainda que a polícia pediu aos manifestantes para retirarem as máscaras, algo que estes não fizeram. As autoridades tentaram então separar as pessoas de cara tapada dos restantes milhares de manifestantes. Depois, uma carrinha da polícia foi atacada com tijolos e garrafas.

G20

Melania Trump impedida de fazer 

programa com as outras primeiras-

damas no G20



As autoridades não deram luz verde devido aos violentos protestos em Hamburgo
A primeira-dama dos Estados Unidos não vai participar nos eventos organizados para as mulheres e maridos dos líderes presentes na cimeira do G20, em Hamburgo, Alemanha, por motivos de segurança.
As autoridades não deram luz verde para a Melania Trump seguir o programa previsto devido aos violentos protestos em Hamburgo, segundo a porta-voz da primeira-dama, Stephanie Grisham. "A polícia de Hamburgo não nos pôde dar autorização para sairmos", afirmou Grisham, citada pela CNN.
No Twitter, a primeira-dama norte-americana mandou uma mensagem a todos os feridos nos protestos. "Espero que todos fiquem em segurança", escreveu.
As mulheres e maridos dos líderes vão dar um passeio de barco e fazer uma visita ao centro de investigação de alterações climáticas alemão.
A ideia de levar Melania e Ivanka Trump, que também foi para Hamburgo, a este centro foi de Joachim Sauer, marido da chanceler alemã Angela Merkel, segundo a Bloomberg. As primeira-dama e a filha do presidente iriam receber algumas lições sobre como o clima tem mudado nos últimos anos.
Não foi esclarecido se Ivanka Trump vai seguir o programa das primeiras-damas.
Segundo as autoridades, são esperados até 100 mil manifestantes em ações à margem da cimeira do G20. Cerca de 12 mil pessoas participaram na manifestação de quinta-feira. Distúrbios provocaram até ao momento ferimentos em 111 agentes da polícia e levaram a 44 detenções.
A polícia de Hamburgo pediu hoje o envio de novo reforço de efetivos antimotim.




Agentina






NA ARGENTINA, MAIA DIZ QUE SERÁ ‘LEAL’ E ‘CORRETO’ COM TEMER





Presidente da Câmara, que está em viagem à Argentina, disse estar preocupado com a crise política vivida pelo Brasil e que será "leal" e "correto" com Michel Temer; "Aprendi em casa a ser leal, correto e serei com o presidente Michel Temer sempre", afirmou; ele negou que PMDB e DEM estejam atuando de forma conjunta para minar a base e conseguir que a denúncia contra Temer seja aceita pela Câmara: "pura especulação"

247 - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que está em viagem à Argentina, disse estar preocupado com a "crise tão profunda" vivida pelo Brasil.


Maia, que está na linha de sucessão presidencial, disse que será "leal" e "correto" com Michel Temer, após o peemedebista ter sido denunciado pelo crime de corrupção passiva pelo Ministério Público Federal. Ele também qualificou como "especulações criativas" os rumores que fará uso da Súmula 13 do Supremo Tribunal Federal (STF), que proíbe o nepotismo, para tirar Moreira Franco do governo.

"Se você pensar que o Brasil vive uma crise tão profunda, quem tem responsabilidade com a democracia, com o futuro do Brasil, se falar que não está preocupado vai estar mentindo. É claro que a gente tem preocupação, principalmente na posição que estou hoje. Qualquer movimento que eu faça é interpretado", disse Maia. "Aprendi em casa a ser leal, correto e serei com o presidente Michel Temer sempre", completou.

Sobre ume eventual manobra para tirar Moreira Vramco do governo ele foi enfático: "Quando se vive uma crise tão profunda como essa cabe especulação de qualquer tipo. Tem algumas que li pela manhã que são muito criativas, mas têm pouca informação. "O ministro Moreira Franco não é meu sogro, ele é casado com a minha sogra, para você ver o nível de irresponsabilidade de alguns na imprensa brasileira", ressaltou.

Ele também negou que PMDB e DEM estejam atuando de forma conjunta para minar a base e conseguir que a denúncia contra Temer seja aceita pela Câmara. "Sou presidente da Câmara, meu partido e eu pessoalmente somos aliados do presidente Michel Temer apesar de toda a crise e eu disse ao presidente de meu partido no primeiro dia da crise que se tivesse de acontecer alguma coisa o DEM deveria ser o último a desembarcar do governo. Vamos aguardar, vamos manter a nossa posição de apoio ao governo", afirmou.






Vários feridos em invasão do parlamento da Venezuela



Grupo de civis armados apoiantes de Nicolás Maduro invadiu o complexo, no dia em que o órgão legislativo, controlado pela oposição, assinalava o dia da independência


Um grupo de civis armados apoiantes do presidente Nicolás Maduro invadiu, esta quarta-feira, o parlamento da Venezuela, em Caracas, ferindo vários deputados e jornalistas, noticiam as agências Reuters e AFP.


O ataque aconteceu no momento em que os deputados do parlamento, único órgão maioritariamente controlado pela oposição a Maduro, celebravam uma sessão especial relativa ao dia da independência.



mondo







O silêncio da esquerda latina sobre a Venezuela

O incompreensível silêncio dos líderes da esquerda latino-americana diante dos crimes de Nicolás Maduro



Comemoração da independência, nesta quarta



Nestes dias, na América Latina, houve uma mudança substancial que só pode gerar tristeza e preocupação em quem defende a democracia e os direitos humanos. Em qualquer outro momento da história do continente havia uma só maneira de interpretar as imagens de tanques militares que passavam por cima de civis desarmados ou as de gorilas uniformizados e armados até os dentes que disparavam suas metralhadoras contra jovens envoltos em bandeiras. Tudo era muito claro: os algozes provinham, sempre, de ditaduras alinhadas com os Estados Unidos e as vítimas eram militantes populares. A resistência a essa barbárie desenvolveu na esquerda do continente, a partir da década de oitenta, um consenso anti-repressivo, de respeito aos direitos humanos e de respaldo ao regime democrático.