sexta-feira, 7 de julho de 2017

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Edição do dia 06/07/2017
06/07/2017 14h42 - Atualizado em 06/07/2017 15h30

PRF começa a reduzir o policiamento nas estradas em sete estados

Em São Paulo, na Via Dutra, em Guarulhos, a fiscalização já está diminuída. A fiscalização só será feita agora nos postos da PRF.







Policiais rodoviários federais de sete estados começaram a reduzir o policiamento nas estradas federais por falta de dinheiro.
Em São Paulo, na Via Dutra, em Guarulhos, a fiscalização já está diminuída. O trabalho só será feito nos postos da PRF, a ronda ao longo da rodovia está suspensa. As escoltas a cargas especiais também estão suspensas, além do socorro aéreo feito com helicóptero.
O atendimento no setor administrativo foi reduzido em SP, só será feito pela manhã. A direção da Polícia Rodoviária Federal diz que foi obrigada a tomar essa decisão porque o Governo Federal reduziu em o orçamento em 44%.
O problema é que o cenário compromete a segurança nas estradas, já que o roubo de carga só aumenta. Só no ano passado foram mais de 24 mil casos registrados no Brasil, o prejuízo chegou a quase R$ 1,3 bilhão.
No estado de São Paulo, esse tipo de roubo vem aumentado há 10 meses seguidos, como mostra a reportagem no vídeo acima.
José Roberto Burnier e César GalvãoSão Paulo

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Comissão aprova aviso obrigatório em órgãos públicos, lojas e restaurantes sobre regras para entrada de animais

Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados
Audiência pública para discutir o novo plano
Aureo: a proposta assegura o direito à informação adequada e clara sobre produtos e serviços
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços aprovou projeto que torna obrigatória a fixação de orientações sobre a entrada e permanência de animais domésticos em instituições públicas, estabelecimentos comerciais e alimentares (PL 6766/16).
A proposta dos deputados Mariana Carvalho (PSDB-RO) e Felipe Bornier (Pros-RJ) determina que nos locais onde a entrada dos animais domésticos for proibida, deve-se fundamentar em breve explicação, na placa ou adesivo fixado, os motivos pelos quais ficam restritos.
O relator na comissão, deputado Aureo (SD-RJ), afirmou que a proposta assegura o direito à informação adequada e clara sobre produtos e serviços, previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC, Lei 8.078/90). “Os custos se restringem à aquisição de placas ou adesivos em que deverão ser afixados os avisos. Eles poderão ser absorvidos até por estabelecimentos de pequeno porte”, avalia.
Tramitação
O projeto, que tramita conclusivamente, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Rachel Librelon

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07/07/2017 - 13h49

Comissão aprova percentual mínimo de 27% de cacau em chocolates e derivados

Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Reunião Ordinária. Dep. Helder Salomão (PT-ES)
O relator, Helder Salomão, adotou parâmetros usados pela União Europeia, mas estabeleceu prazo de 10 anos para a indústria processadora de cacau se adequar ao percentual de 27%
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviço aprovou proposta que fixa o percentual mínimo de cacau nos chocolates e seus derivados, nacionais e importados, comercializados em todo o território nacional.
Segundo o texto aprovado, chocolate é o produto obtido a partir da mistura de derivados de cacau com outros ingredientes, contendo, no mínimo, 27% de sólidos totais de cacau.
O produto pode apresentar recheio, cobertura, formato e consistências variados.
Exigência da AnvisaO texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Helder Salomão (PT-ES), ao Projeto de Lei 851/11, do ex-deputado Geraldo Simões, e propostas apensadas (1533/11919/15 e 1028/15). O projeto original previa mínimo de 25% de sólidos totais de cacau, conforme já exigido hoje pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O relator preferiu adotar “parâmetros utilizados pela União Europeia, onde diversos países são reconhecidos pela excelência na produção de chocolates”. Porém, estabeleceu 10 anos de prazo para a indústria processadora de cacau se adequar ao percentual de 27%.
Tipos de chocolates e derivados
A proposta aprovada estabelece percentuais mínimos de cacau para cada tipo de chocolate e para seus derivados. Conforme o texto:
  • chocolate em pó: é o produto obtido pela mistura de açúcar ou adoçante com cacau em pó, contendo o mínimo de 32% de sólidos totais de cacau;
  • chocolate ao leite: chocolate contendo o mínimo de 27% de sólidos totais de cacau e outros ingredientes, e o mínimo de 14% de sólidos totais de leite oriundo da evaporação parcial ou total de leite inteiro, de leite parcial ou totalmente desnatado, de nata parcial ou totalmente desidratada, de manteiga ou de matéria gorda láctea e outros derivados de leite;
  • chocolate branco: é o produto obtido a partir da mistura de manteiga de cacau com outros ingredientes, contendo o mínimo de 20% de sólidos totais de manteiga de cacau – mesmo percentual já fixado pela Anvisa hoje – e o mínimo de 14% de sólidos totais de leite e derivados;
  • chocolate amargo ou meio amargo: chocolate contendo o mínimo de 35% de sólidos totais de cacau, dos quais ao menos 18% devem ser de matéria gorda de cacau, proveniente da manteiga de cacau e da massa de cacau e outros ingredientes, e 14% devem ser de sólidos totais de cacau isenta de gordura.
Rótulos
De acordo com o substitutivo, os rótulos, as embalagens e as peças publicitárias dos produtos poderão conter a informação do percentual de sólidos totais de cacau que compõem esses produtos.
Na Comissão de Defesa do Consumidor, o substitutivo aprovado proibiu o uso dos termos “chocolate”, “chocolate branco” e “achocolatado” em rótulos de produtos que não contenham uma quantidade mínima de cacau em sua composição. Além disso, fixou penas para o descumprimento da medida.
Tramitação
O projeto agora será analisado, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Lara Haje
Edição – Newton Araújo

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07/07/2017 - 13h23

Desenvolvimento Econômico aprova Semana de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Trabalho

Reprodução/TV Câmara
dep. Conceição Sampaio
Conceição Sampaio: é evidente a necessidade de inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho pelos dados governamentais
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços aprovou projeto de lei (PL 5543/16) que obriga empresas com 100 ou mais trabalhadores a promover, em seus estabelecimentos, a Semana de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Trabalho e no Emprego. O projeto acrescenta artigo ao Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15).
O objetivo principal, segundo o autor, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), é conscientizar empregadores, trabalhadores e a sociedade sobre o que determina a Lei dos Planos de Benefícios da Previdência Social. Segundo essa norma (Lei 8.213/91), empresas com 100 ou mais empregados são obrigadas a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com pessoas portadoras de deficiência habilitadas.
A relatora na comissão, deputada Conceição Sampaio (PP-AM), disse que é evidente a necessidade de inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho pelos dados governamentais.
O número de pessoas com deficiência passou de 12 milhões, 6,2% da população, pela Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) apenas 358 mil vagas com carteira assinada são ocupadas por pessoas com deficiência.
A deputada Keiko Ota (PSB-SP) afirmou que dar a oportunidade para a pessoa com deficiência ser inserida é um ato de humanização. "Precisamos valor essas pessoas e conscientizar a população que eles têm habilidades e são capazes."
A SemanaPela proposta, a Semana de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Trabalho e no Emprego será desenvolvida sob a forma de auditorias, estudos de viabilização, cursos, treinamentos, seminários e palestras, por exemplo. Sampaio incluiu emenda para concentrar os eventos relacionados à semana em dois dias.
“A concentração em dois dias poderia propiciar a locação de espaços mais adequados e eficazes, com resultados mais efetivos ao público presente”, disse.
Ainda segundo o texto, o Ministério do Trabalho poderá determinar o período do ano para a realização do evento, que deverá ser único para o todo o País; além de prestar as informações necessárias para a contratação das pessoas com deficiência, incluindo aspectos legais e regras de proteção à saúde e à segurança dessas pessoas no ambiente de trabalho.
Tramitação
A proposta será ainda analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. O texto foi aprovado em maio pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Rachel Librelon

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07/07/2017 - 14h10

Para Rodrigo Maia, é preciso votar rapidamente denúncia contra Temer: “O Brasil não pode ficar parado até agosto”

Presidente da Câmara defende que o Plenário analise o caso assim que a Comissão de Constituição e Justiça aprovar o parecer. Ele admite, no entanto, que existe a possibilidade de a comissão só concluir o trabalho na segunda-feira (17), às vésperas do recesso parlamentar
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, defendeu nesta quinta-feira (6) que o Plenário defina rapidamente se aceita ou não a denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva (SIP 1/17), apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Antonio Augusto / Câmara dos Deputados
Presidente da Câmara, dep. Rodrigo Maia (DEM-RJ) concede entrevista
Maia concede entrevista após apresentar o rito de votação da denúncia à presidente do STF, Cármen Lúcia
“Minha vontade é encerrar este assunto assim que sair da Comissão de Constituição e Justiça. O Brasil não pode ficar parado com o parecer da CCJ até o mês de agosto”, disse Maia em entrevista à imprensa brasileira, em Buenos Aires. “O momento, independente do resultado da votação, é difícil”, afirmou, acrescentando que é preciso tranquilidade para ajudar o Brasil a sair da crise.
O presidente da Câmara disse que existe a possibilidade de a CCJ só concluir o trabalho no dia 17 de julho, um dia antes do início do recesso parlamentar. Neste caso, a votação seria na primeira semana de agosto, a não ser que o recesso seja suspenso e o Plenário aceite votar o parecer.
Procedimento
Segundo a Constituição, em caso da acusação por crime comum, como corrupção passiva, o julgamento do presidente da República cabe ao STF, mas o processo só pode ser aberto se houver autorização do Plenário da Câmara – é necessário o apoio de pelo menos dois terços dos parlamentares (342 votos).
Se a autorização for aprovada pelo Plenário, Temer será afastado do cargo por 180 dias, período em que Maia teria de ocupar interinamente a Presidência da República. O presidente da Câmara não quis comentar esta hipótese, por avaliar que Temer terá o apoio necessário entre os deputados.
“Para que a gente possa colaborar com a democracia e a estabilidade no Brasil, essa é uma análise que não acho prudente. O presidente Temer tem uma base de apoio grande”, disse. “Claro que não é uma votação fácil, mas a probabilidade maior é que ele vença essa denúncia. Acho que o passo seguinte não deve ser avaliado, a não ser que ocorra.”
Ao contrário da ex-presidente Dilma Rousseff, avaliou Maia, Temer tem uma boa relação com os parlamentares, o que fortalece a posição do governo na Câmara. Mas muitos dos deputados ainda não manifestaram a opinião abertamente, contribuindo para o clima de indefinição, acrescentou.
“Uma denúncia contra um presidente é grave, mas não significa que a Câmara vai autorizar. Caberá a cada deputado avaliar com todo o cuidado se a denúncia tem os fundamentos necessários para que a Câmara autorize o seu prosseguimento”, afirmou.
ReformasO presidente da Câmara insistiu na necessidade de “votar a denúncia rápido” para seguir adiante com a votação das reformas trabalhista, da Previdência e do sistema tributário, além de mudanças na legislação sobre segurança pública.
Ele negou que tenha saído do Brasil para evitar assumir internamente a Presidência da República, já que Temer também está fora do País – viajou para a Alemanha e participa de reunião do G-20, grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia. “Tenho o maior orgulho de sentar na cadeira da Presidência da República em qualquer momento”, disse.
Maia disse que deve a Temer o fato de hoje ocupar a presidência da Câmara. “Eu sei reconhecer aqueles que me colocaram na posição em que estou, e o presidente Temer foi fundamental na minha segunda eleição”, disse. Segundo Maia, seu papel agora é “liderar as reformas” no Congresso e ser “árbitro” nas denúncias.
Fórum parlamentar
Maia desembarcou na capital argentina, na quinta-feira (6), para participar do Primeiro Fórum Parlamentar sobre Relações Internacionais e Diplomacia Parlamentar. A presença no evento foi acertada há mais de um mês. Integram a comitiva os deputados Benito Gama (PTB-BA), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Heráclito Fortes (PSB-PI), Rogério Rosso (PSD-DF) e Rubens Bueno (PPS-PR).
Em Buenos Aires, onde ficam até sábado, os deputados terão a oportunidade de discutir com colegas argentinos e uruguaios o ataque ao Parlamento venezuelano, ocorrido na quarta-feira (5), quando simpatizantes do presidente Nicolas Maduro invadiram o prédio, armados de pedras e morteiros. Eles golpearam parlamentares da oposição, servidores da Casa e jornalistas.
Maia manifestou preocupação em relação à falta de independência dos três Poderes na Venezuela, mas disse que o Brasil não enviará uma missão parlamentar porque a segurança não estaria garantida.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Da Redação - RM
Com informações da Presidência da Câmara dos Deputados e da Agência Brasil

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segurança




Proposta abre crédito de R$ 102 milhões para a emissão de passaportes

Cinco outras propostas também abrem créditos suplementares para diversos órgãos
Toninho Tavares/Agência Brasília
Relações Exteriores - geral - passaportes Polícia Federal identificação exterior viagens turismo
A emissão de passaportes está suspensa desde a terça-feira (27)
O Executivo mandou ao Congresso Nacional proposta (PLN 8/17) que abre crédito suplementar de R$ 102,4 milhões para regularizar a emissão de passaporte pelo Ministério da Justiça. O crédito também será usado para manter o serviço de controle do tráfego internacional e de registro de estrangeiros.
A emissão de passaportes está suspensa desde as 22 horas de terça-feira (27) porque já foram gastos todos os recursos para esse fim no Orçamento (Lei 13.414/17) deste ano.
Os recursos seriam remanejados do Ministério da Educação para o Ministério da Justiça. No entanto, o presidente da comissão, senador Dário Berger (PMDB-SC), entrou em acordo com o ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, para que os recursos sejam retirados de convênio com organismos internacionais.

Segundo exposição de motivos assinada por Oliveira, o crédito veio de solicitações formalizadas pela Polícia Federal, e as programações canceladas do Ministério da Educação não serão prejudicadas. “A anulação foi decidida com base em projeções de possibilidades de gasto até o final do ano”, disse.
Já foi aberto o prazo de emendas para a proposta, que deve ser votada na próxima reunião da Comissão Mista de Orçamento (CMO), prevista para terça-feira (4). A relatoria deve ficar com o deputado Delegado Francischini (SD-PR). A correção da proposta será enviada pelo governo nesta sexta-feira (30).
IncompetênciaPara Dário Berger, a matéria é prioritária na comissão. “Tinha intenção de colocar em votação [nesta semana], porque é uma ação que atinge milhares de brasileiros, que não têm a menor culpa pela incompetência.”
O 2º vice-presidente da CMO, senador Jorge Viana (PT-AC), afirmou que o episódio demonstra uma falta de apreço do governo pela Polícia Federal, responsável pela emissão.
"Têm alguns setores que, independentemente de crise, precisam ser tratados com mais respeito sob pena de afetarem fortemente a própria imagem do Brasil”, disse Viana.
Mais créditos
Outras cinco propostas de abertura de crédito chegaram ao Congresso nesta semana em um total de R$ 418,4 milhões.
Uma (PLN 10/17) abre crédito suplementar de R$ 305 milhões para diversos órgãos do Executivo. Outra (PLN 9/17) repassa R$ 60 milhões para o Ministério da Justiça.
Projetos de ampliação do acesso à água do Ministério do Meio Ambiente receberão R$ 43 milhões (PLN 5/17).
A Procuradoria do Trabalho deve receber recurso de duas propostas. Uma (PLN 7/17) manda R$ 7,7 milhões para construção de sedes desse órgão em municípios nordestinos. A outra (PLN 6/17) destina R$ 2,7 milhões para reforma e ampliação da sede da procuradoria em Dourados (MS).
TramitaçãoAs propostas serão analisadas pela Comissão Mista de Orçamento e, em seguida, serão votadas pelo Plenário do Congresso.
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Newton Araújo

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    POLITICA







    Proposta abre crédito de R$ 102 milhões para a emissão de passaportes

    Cinco outras propostas também abrem créditos suplementares para diversos órgãos
    Toninho Tavares/Agência Brasília
    Relações Exteriores - geral - passaportes Polícia Federal identificação exterior viagens turismo
    A emissão de passaportes está suspensa desde a terça-feira (27)
    O Executivo mandou ao Congresso Nacional proposta (PLN 8/17) que abre crédito suplementar de R$ 102,4 milhões para regularizar a emissão de passaporte pelo Ministério da Justiça. O crédito também será usado para manter o serviço de controle do tráfego internacional e de registro de estrangeiros.
    A emissão de passaportes está suspensa desde as 22 horas de terça-feira (27) porque já foram gastos todos os recursos para esse fim no Orçamento (Lei 13.414/17) deste ano.
    Os recursos seriam remanejados do Ministério da Educação para o Ministério da Justiça. No entanto, o presidente da comissão, senador Dário Berger (PMDB-SC), entrou em acordo com o ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, para que os recursos sejam retirados de convênio com organismos internacionais.

    Segundo exposição de motivos assinada por Oliveira, o crédito veio de solicitações formalizadas pela Polícia Federal, e as programações canceladas do Ministério da Educação não serão prejudicadas. “A anulação foi decidida com base em projeções de possibilidades de gasto até o final do ano”, disse.
    Já foi aberto o prazo de emendas para a proposta, que deve ser votada na próxima reunião da Comissão Mista de Orçamento (CMO), prevista para terça-feira (4). A relatoria deve ficar com o deputado Delegado Francischini (SD-PR). A correção da proposta será enviada pelo governo nesta sexta-feira (30).
    IncompetênciaPara Dário Berger, a matéria é prioritária na comissão. “Tinha intenção de colocar em votação [nesta semana], porque é uma ação que atinge milhares de brasileiros, que não têm a menor culpa pela incompetência.”
    O 2º vice-presidente da CMO, senador Jorge Viana (PT-AC), afirmou que o episódio demonstra uma falta de apreço do governo pela Polícia Federal, responsável pela emissão.
    "Têm alguns setores que, independentemente de crise, precisam ser tratados com mais respeito sob pena de afetarem fortemente a própria imagem do Brasil”, disse Viana.
    Mais créditos
    Outras cinco propostas de abertura de crédito chegaram ao Congresso nesta semana em um total de R$ 418,4 milhões.
    Uma (PLN 10/17) abre crédito suplementar de R$ 305 milhões para diversos órgãos do Executivo. Outra (PLN 9/17) repassa R$ 60 milhões para o Ministério da Justiça.
    Projetos de ampliação do acesso à água do Ministério do Meio Ambiente receberão R$ 43 milhões (PLN 5/17).
    A Procuradoria do Trabalho deve receber recurso de duas propostas. Uma (PLN 7/17) manda R$ 7,7 milhões para construção de sedes desse órgão em municípios nordestinos. A outra (PLN 6/17) destina R$ 2,7 milhões para reforma e ampliação da sede da procuradoria em Dourados (MS).
    TramitaçãoAs propostas serão analisadas pela Comissão Mista de Orçamento e, em seguida, serão votadas pelo Plenário do Congresso.


    Reportagem – Tiago Miranda
    Edição – Newton Araújo

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    Congresso pode votar liberação de verbas para passaportes, vetos e LDO na quarta-feira

    Expectativa é que relator da LDO apresente parecer até o domingo. Parlamentares também devem decidir sobre reforço no orçamento da Polícia Federal e sobre vetos a mudanças na EBC
    Toninho Tavares/Agência Brasília
    Relações Exteriores - geral - passaportes Polícia Federal identificação exterior viagens turismo
    Proposta para reforçar orçamento da Polícia Federal foi enviado às pressas. Objetivo é permitir a retomada da emissão de passaportes
    O Congresso Nacional deverá se reunir na próxima quarta-feira (12), às 19 horas, para analisar 15 vetos presidenciais que trancam a pauta e, em seguida, 2 projetos orçamentários (PLN 1/17 e PLN 8/17). A convocação foi feita pelo presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira, em ofício lido no Plenário da Câmara pelo 4º Suplente da Mesa Diretora, deputado Carlos Manato (SD-ES).
    Passaportes
    O PLN 8/17 foi enviado às pressas pelo governo federal no dia 27 de junho, para reforçar o orçamento da Polícia Federal em R$ 102,4 milhões e permitir a retomada da emissão de passaportes até o final do ano.
    O texto recebeu parecer favorável do relator, deputado Delegado Francischini (SD-PR), após o governo concordar em retirar os recursos do Tesouro Nacional e não do Ministério da Educação, como previsto inicialmente.
    LDODeputados e senadores também poderão analisar, em sessão conjunta, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2018 (PLN 1/17). Na quarta-feira (5), encerrou-se o prazo para apresentação de emendas à LDO, tendo sido apresentadas 1.751 emendas ao texto da proposta e 847 ao anexo de metas e prioridades.
    O relator do projeto, deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), deverá agora se debruçar sobre as emendas, uma vez que pelas regras da Comissão de Orçamento, o relatório final só pode ser votado três dias úteis após a disponibilização do texto, o que obriga o relator a entregar o texto até domingo.
    Vetos
    Entre os vetos que podem ser analisados está o imposto à lei que instituiu a Identificação Civil Nacional (ICN), criada com o objetivo de unificar os cerca de 20 documentos de identificação usados no Brasil e para dificultar a falsificação.
    Entre os dispositivos vetados está a parte que garantia a gratuidade da nova identificação e o artigo que dava à Casa da Moeda a exclusividade para a implantação e fornecimento do documento.
    EBC
    Outro veto em pauta foi feito à lei que altera a estrutura da Empresa Brasil de Comunicação (EBC - Lei 13.417/2017). O novo texto aprovado pelo Congresso havia incluído a exigência de sabatina no Senado para aprovação do diretor-presidente da EBC. Essa obrigatoriedade foi vetada pelo presidente Michel Temer.

    Temer também vetou trechos da lei que permitiam ao Comitê Editorial e de Programação decidir sobre planos editoriais propostos pela diretoria-executiva para os veículos da EBC; tratar de alterações na linha editorial da programação veiculada pela EBC; e convocar audiências e consultas públicas sobre conteúdos produzidos.
    Reportagem – Murilo Souza 
    Edição – Rachel Librelon

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    PT pede investigação sobre reuniões de Temer com parlamentares

    Segundo o deputado Paulo Pimenta, um dos autores do pedido, o presidente da República usa o cargo para tentar interferir na decisão dos deputados sobre acusação de corrupção passiva
    Deputados do PT protocolaram nesta quarta-feira (5) representação contra o presidente da República, Michel Temer, na Procuradoria-Geral da República (PGR). No documento, os parlamentares pedem a investigação de suposta compra de votos para barrar denúncia contra Temer, por crime de corrupção passiva, que tramita na Câmara (SIP 1/17).
    De acordo com o deputado Paulo Pimenta (RS), um dos vice-líderes do PT e um dos autores do pedido, Temer utilizou o cargo para tentar interferir na decisão dos parlamentares. Pimenta citou a agenda de reuniões do presidente com deputados às vésperas da análise da denúncia pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
    “Foram recebidos parlamentares indecisos ou que ainda não declararam o voto. É necessário que a PGR tome providências. Lembro que [o ex-deputado e ex-presidente da Câmara] Eduardo Cunha foi afastado porque, em função do cargo, manipulava o processo legislativo e interferia no funcionamento das comissões”, disse Pimenta.
    Diálogo natural
    Vice-líder do PMDB, o deputado Carlos Marun (MS) afirmou que as reuniões do presidente da República com parlamentares faz parte da relação que o Executivo mantém com o Congresso. Segundo ele, é natural o diálogo com parlamentares.
    “Seria equivocado, especialmente numa hora dessa, o presidente Temer romper o diálogo com o Congresso. Esse diálogo continua e é uma das razões pelas quais o governo não conhece derrota no parlamento”, destacou Marun.

    ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

    Reportagem - Luiz Gustavo Xavier
    Edição - Ralph Machado

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    POLITITICA





    VIATURAS NOVAS DO IBAMA SÃO INCENDIADAS EM ÁREA DE CONFLITOS NO PARÁ




    Dois caminhões-cegonhas que transportavam 16 viaturas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foram alvo de uma emboscada entre Altamira e Novo Progresso, no sudoeste do Pará, perto da Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim.
    Segundo a Superintendência do Ibama no estado, cada caminhão-cegonha transportava oito veículos alugados para substituir parte da frota em uso. Nesta madrugada, ao parar em um posto de combustível da BR-163, próximo do distrito de Castelo de Sonhos, em Altamira, os caminhões foram atacados por pessoas ainda não identificadas.
    O grupo pôs fogo em um dos caminhões, destruindo oito das viaturas, todas identificadas com a logomarca do Ibama. A ação policial impediu que o grupo ateasse fogo no segundo caminhão-cegonha.
    Criada em 2006, a Flona do Jamanxim gtem 1,3 milhão de hectares (cada hectare corresponde às medidas aproximadas de um campo de futebol oficial). De acordo com o Ibama, a Flona integra a região mais crítica do desmatamento na Amazônia, em parte pela proximidade da BR-163. Há tempos a região é palco de conflitos entre madeireiros, garimpeiros, índios, ambientalistas e agentes do Estado.
    Em junho do ano passado, o 1º sargento João Luiz de Maria Pereira, do Grupamento Tático Operacional do Comando Regional da Polícia Militar de Itaituba (PA), morreu após ser baleado no pescoço e no ombro, em uma emboscada. O sargento participava de uma operação (Onda Verde) de combate ao desmatamento ilegal na floresta nacional, na qual foi destruído um acampamento ilegal de madeireiros dentro da unidade de conservação. Na véspera, agentes do Ibama e policiais militares tinham apreendido um trator, um caminhão e várias motosserras. Na ocasião, a presidente do Ibama, Suely Araújo, disse que o assassinato na Flona do Jamanxim era resultado da ação do crime organizado no eixo da BR-163.
    Em junho, diante da mobilização de setores da opinião pública, o presidente Michel Temer voltou atrás na proposta de alterar os limites da Floresta Nacional do Jamanxim, vetando integralmente a Medida Provisória (MP) 756/16. Enviado ao Congresso Nacional pelo Poder Executivo, o texto foi modificado pelos parlamentares, causando a reação contrária de ambientalistas. Segundo o texto final aprovado no Congresso, parte da Flona seria desmembrada para a criação da Área de Proteção Ambiental (APA) do Jamanxim. As críticas à iniciativa devem-se ao fato de as regras das APAs serem menos rigorosas que as das florestas nacionais. Nessas florestas, permite-se apenas a presença de populações tradicionais e todas as demais áreas particulares devem ser desapropriadas. As APAs admitem maior grau de ocupação humana e a existência de área privada.
    Desde que o presidente vetou a MP 756/16, a rodovia BR-163 tem sido palco de manifestações de produtores rurais que pedem a redução da área da Floresta Nacional de Jamanxim.
    Fonte: Agência Brasil

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    NAÇÕES UNIDAS APROVA PROIBIÇÃO DE ARMAS NUCLEARES




    As Nações Unidas adotaram nesta sexta-feira (7) o primeiro tratado legalmente vinculativo de proibição de armas nucleares. O documento foi aprovado com 122 votos a favor, uma abstenção (de Singapura) e um voto contra (da Holanda) e prevê que os países que o ratificaram “nunca sob nenhuma circunstância devem desenvolver, testar, produzir, fabricar, adquirir, possuir ou armazenar armas nucleares ou outros dispositivos explosivos nucleares”. A informação é da ONU News.
    O documento também proíbe qualquer transferência ou uso desse tipo de armamento, além da ameaça do uso dessas armas. Antes da adoção, a presidente da conferência das Nações Unidas que negociou o tratado, Elayne Whyte Gomez, destacou o “momento histórico” pela conclusão positiva do primeiro acordo multilateral de desarmamento nuclear em mais de 20 anos.
    Elayne, que também é embaixadora da Costa Rica junto à ONU em Genebra disse que essa norma legal era aguardada há 70 anos, desde o uso das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, final da Segunda Guerra Mundial, em agosto de 1945.
    Um total de 141 países participaram nas três semanas de negociações do tratado, que preconiza uma proibição total de armas nucleares, liderados pela Áustria, Brasil, México, África do Sul e Nova Zelândia. Nenhum dos nove países do mundo que possuem armas nucleares — Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França, Israel, China, Índia, Paquistão e Coreia do Norte — participou nas negociações.
    Fonte: Agência Brasil

    POLITICA








    O advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira entregou, na tarde desta quarta-feira, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a defesa do presidente da República, Michel Temer, contra a acusação de corrupção passiva feita pelo Ministério Público Federal.
    Em um documento de quase 100 páginas, a defesa afirma que não foi cometido crime. Os advogados argumentam que a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recorreu aos recursos intelectuais da suposição, da hipótese e das ilações.
    Para debater o assunto, o Com a Palavra convidou o deputado da base governista, Jones Martins, do PMDB; e a deputada Maria do Rosário, do PT, ambos do Rio Grande do Sul.
    Para o deputado Jones Martins, a denúncia da PGR é fraca e não traz provas. Na dúvida, a melhor decisão da Câmara dos Deputados é arquivá-la, porque o momento político não é adequado para dar continuidade ao processo contra o presidente da República. Ele também criticou a celeridade tanto do Ministério Público quanto do relator do caso no STF, ministro Edson Fachin, de abrir inquérito sem nem sequer haver verificação das provas.
    Já para a deputada Maria do Rosário, a votação na Câmara não significa a condenação do presidente da República e os indícios apresentados pela PGR são suficientes para que os deputados aprovem a licença do presidente para a continuidade das investigações. Por isso, ela não vê motivos para que a denúncia seja arquivada.
    Confira a integra das entrevistas em dois blocos.
    Apresentação - Elisabel Ferriche e Lincoln Macário