quinta-feira, 6 de julho de 2017

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PEC cria filtro de relevância para recursos especiais ao STJ

   
06/07/2017, 15h28 - ATUALIZADO EM 06/07/2017, 15h33
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 10/2017) cria um filtro de relevância nos recursos especiais. A PEC determina que quem recorrer de uma decisão judicial ao Superior Tribunal de Justiça deve argumentar por que a corte deve analisar o caso. Para isso, deve demonstrar qual a questão legal que repercute na sociedade deve ser analisada pelo STJ. A expectativa dos ministros do STJ é que com a análise da admissibilidade, o número de contestações caia pela metade. A PEC foi apresentada pela senadora Rose de Freitas (PMDB–ES) quando ela era deputada federal e já aprovada pela Câmara. Após tramitação no Senado, está pronta para votação em Plenário. Ouça os detalhes no áudio da repórter da Rádio Senado, Roberto Fragoso.

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Oposição domina segundo dia de debates da reforma trabalhista

   
Da Redação | 06/07/2017, 14h20 - ATUALIZADO EM 06/07/2017, 15h14
A oposição dominou o segundo dia de discussão do projeto de reforma trabalhista (PLC 38/2017) no Plenário do Senado. Os dois primeiros oradores, senadores Jorge Viana (PT-AC) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), protestaram diante da perspectiva de o Senado abrir mão de sua prerrogativa como Casa revisora e não promover qualquer alteração no texto aprovado pela Câmara dos Deputados.
Viana criticou o governo de Michel Temer por agir, por meio de sua base, para impedir o Senado de acrescentar emendas ao PLC 38/2017 e acelerar a aprovação da reforma trabalhista. O petista chegou a admitir seu apoio a uma “real” modernização da legislação trabalhista, para alinhá-la às mudanças operadas pela revolução tecnológica no mundo do trabalho. Mas sustentou que este não é o caso da reforma proposta por Temer, “que empurra o Brasil para trás ao tirar direitos dos trabalhadores”.
Assim como Viana, Randolfe considerou ainda “mais inadequada” a aprovação de uma reforma trabalhista em meio a um contexto de instabilidade política. E clamou ao Senado que exerça seu papel revisor e não deixasse passar “uma das medidas mais drásticas contra os trabalhadores”: a possibilidade de mulheres grávidas e lactantes trabalharem em locais insalubres.
— Nem no início do mais brutal capitalismo tinha uma condição de servidão como essa — bradou Randolfe.

Ulysses

O coro pela atuação revisora do Senado na votação da reforma trabalhista foi reforçado pelos senadores Paulo Rocha (PT-PA) e Antônio Carlos Valadares (PSB-SE). Ambos defenderam a rejeição do PLC 38/2017. Para Rocha, a reforma vai legalizar o “bico”, precarizar a qualidade dos empregos e enfraquecer os sindicatos. Já Valadares tachou de “falácia” o argumento governista de geração de milhões de empregos, sustentando que a reforma irá, na verdade, “subtrair direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora”.
Um dos líderes na cruzada da oposição contra a reforma trabalhista, o senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que sua votação deveria seguir o rito defendido por Ulysses Guimarães: sem acordo, que se vote artigo por artigo. A exemplo dos oposicionistas que o antecederam no debate desta quinta-feira (6), Paim considerou muito grave o fato de o Senado abdicar de sua atuação como Casa revisora do Congresso Nacional no exame da reforma trabalhista.
— Estão proibindo os senadores de fazer um destaque. Não pode, é irracional, é o abuso do abuso do abuso do Poder Executivo, que acha que manda nos senadores – protestou Paim.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Fim de desoneração tributária vai ao Plenário da Câmara

   
Anderson Vieira | 05/07/2017, 13h19 - ATUALIZADO EM 05/07/2017, 20h06
comissão mista que analisa a Medida Provisória (MP) 774/2017 concluiu nesta quarta-feira (5) a votação da proposta, que segue agora para o Plenário da Câmara dos Deputados para depois passar pelo Senado. O texto principal já havia sido aprovado, mas os destaques ficaram pendentes.
A MP acaba em parte com a desoneração tributária adotada pela ex-presidente Dilma Rousseff, quando a contribuição previdenciária patronal era baseada na receita bruta da empresa, restabelecendo o recolhimento obrigatório sobre a folha de pagamento.
Alguns setores da economia, no entanto, foram excluídos da MP e tiveram benefícios mantidos, como transportes de passageiros (rodoviário, ferroviário e metroviário), construção civil e comunicação. Na votação dos destaques desta quarta-feira, foram beneficiados também transporte rodoviário de cargas (emenda 8), máquinas e equipamentos industriais e agropecuários (emenda 13) e fabricantes de ônibus e carrocerias de ônibus (emenda 11).
Antes disso, o relator, senador Airton Sandoval (PMDB-SP), já havia determinado que poderão continuar recolhendo a contribuição social com base na receita bruta as empresas das áreas de tecnologia da informação, transporte coletivo de passageiros, comunicação, telesserviço (call centers); projetos de circuitos integrados, couro, calçado, confecção e vestuário, além de empresas estratégicas de defesa.
Outra emenda acolhida pelo relator e aprovada, a de número 50, diz respeito a condicionantes para que as empresas mantenham seu benefício, como evitar a alta rotatividade de mão de obra e reduzir a taxa média de acidentes de trabalho.
Conforme o texto aprovado, o fim da desoneração passa a valer para janeiro de 2018. A contribuição previdenciária sobre a receita bruta é instrumento de desoneração da folha de pagamento adotada pelo Brasil a partir de 2011 com o propósito inicial  de aumentar a competitividade de alguns setores específico da economia. Todavia, seu alcance foi sendo ampliado  com o passar do tempo, chegando a 56 atividades econômicas.

Pressão

Diante das reivindicações de vários setores, o relator disse acreditar que a fase mais difícil da tramitação da MP ficou para trás. Ele admitiu, no entanto que podem ocorrer novas mudanças, com a inclusão de novos beneficiários, como o setor têxtil.
— O mais difícil passou, pois na comissão se cria uma ideia do que é possível e do que é justo. Quando vai ao Plenário, pode haver modificação, mas já existe ao menos um entendimento mínimo que cria um parâmetro do que pode ou não ser alterado — afirmou.

Debates

Na fase de debates, o deputado Pepe Vargas (PT-RS) lamentou o que ele considera uma incoerência no texto aprovado. O parlamentar lembrou que a MP visa principalmente a preservar setores com alta concorrência externa e intensivos em mão de obra. Todavia, empresas que se encaixam nesse perfil ficaram de fora da desoneração em detrimento de outros ramos de atividade.
— A indústria moveleira, por exemplo, não teve seu benefício mantido. Já empresas de TV e jornalísticas continuarão sendo beneficiadas. Incluir os meios de comunicação é tentar fazer um agrado achando que o setor vai dar uma colher de chá ao governo — criticou.
O senador Lasier Martins (PDT-RS), que é jornalista, rebateu o argumento, alegando que a comunicação vive a maior crise dos últimos 40 anos, com jornais fechando e com emissoras de rádio e TV em grandes dificuldades financeiras.
— As redes sociais afastaram anunciantes e não podemos enfraquecer a mídia no Brasil, que é muito importante para a democracia. Só lamento que o setor de móveis não tenha sido contemplado, mas vamos batalhar no Plenário — afirmou.
Com a aprovação do parecer, a comissão mista encerra suas atividades. O colegiado, presidido pelo deputado Pedro Vilela (PSDB-AL), realizou uma audiência pública sobre o tema, quando empresários previram demissões, caso as desonerações fossem revistas.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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PEC cria filtro de relevância para recursos especiais ao STJ

   
06/07/2017, 15h28 - ATUALIZADO EM 06/07/2017, 15h33
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 10/2017) cria um filtro de relevância nos recursos especiais. A PEC determina que quem recorrer de uma decisão judicial ao Superior Tribunal de Justiça deve argumentar por que a corte deve analisar o caso. Para isso, deve demonstrar qual a questão legal que repercute na sociedade deve ser analisada pelo STJ. A expectativa dos ministros do STJ é que com a análise da admissibilidade, o número de contestações caia pela metade. A PEC foi apresentada pela senadora Rose de Freitas (PMDB–ES) quando ela era deputada federal e já aprovada pela Câmara. Após tramitação no Senado, está pronta para votação em Plenário. Ouça os detalhes no áudio da repórter da Rádio Senado, Roberto Fragoso.

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Divulgada lista dos pré-selecionados para o Parlamento Jovem 2017

Programa permite que estudantes vivenciem o trabalho de um deputado federal, participando de debates e votações
Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
13° Edição do Parlamento Jovem Brasileiro 2016. Preparativos para atuação nas comissões
Estudantes no Parlamento Jovem de 2016
A lista dos pré-selecionados para o Parlamento Jovem Brasileiro 2017 foi divulgada na página do programa na internet. Os estudantes pré-selecionados serão convocados por e-mail para fazerem sua inscrição no sistema de seleção final da Câmara dos Deputados.
Nesta nova fase, uma comissão formada por servidores da Câmara dos Deputados que atuam diretamente no processo legislativo fará a análise e seleção final dos projetos.
Mais informações sobre o processo seletivo, como o número de vagas em cada estado e os critérios de seleção nessa etapa, estão no item 4 do Manual de Procedimentos.
O resultado final do processo seletivo será divulgado em 14 de agosto no portal e na fan page do PJB no Facebook. O evento será realizado de 25 a 29 de setembro de 2017, na Câmara dos Deputados. Serão selecionados 78 projetos.
Da Redação

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Arquitetos defendem mudanças de critérios na contratação de obra pública

Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Fórum Interativo de Desenvolvimento Urbano para debater a Lei de Licitações de projetos e obras públicas. Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), Haroldo Pinheiro
Pinheiro: concurso de arquitetura é a melhor modalidade de seleção para a obra
Representantes de arquitetos defenderam, na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara, que as obras públicas sejam contratadas por meio de projetos completos e, de preferência, por concurso público. Eles participaram, nesta quarta-feira (5), do primeiro Fórum Interativo de Desenvolvimento Urbano da comissão.
Hoje, segundo os especialistas, a legislação privilegia o menor preço, a apresentação de projetos básicos e um modelo de licitação que transfere para o empreiteiro várias decisões sobre o andamento da obra, a chamada contratação integrada.
Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, Haroldo Pinheiro explicou que, feito o planejamento urbano, os gestores públicos devem contratar projetos arquitetônicos ou urbanísticos para atender as demandas definidas com a população.
"Trata-se de contratar algo que ainda será idealizado: o projeto de arquitetura, os projetos de engenharia. Então, não é justificável se contratar algo que não existe, pela modalidade de menor preço, ou mesmo até por preço e técnica”, disse Pinheiro.
Para ele, o projeto vencedor deve ser resultado de um processo “feito pela melhor qualidade possível: concurso de arquitetura”. A modalidade de concurso já é prevista na Lei de Licitações (8.666/93), mas é pouco usada no Brasil, afirmou.
Obras caras
Pinheiro ressaltou que a exigência de projetos completos depende de alteração na lei 8.666, e o fim da contratação integrada, de mudança na lei que criou o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC – Lei 12.462/11), usado, por exemplo, para acelerar as obras da Copa do Mundo de 2014. Segundo Haroldo Pinheiro, esse regime resultou em obras demoradas, caras e de má qualidade.
O deputado Angelim (PT-AC) citou outro fator que dificulta a realização de obras públicas. O problema, segundo ele, não é só o preço e a qualidade. “A empresa tem capacidade de execução? Muitas delas colocam um valor lá embaixo e ganham a licitação já pensando no aditivo e, muitas vezes, não há recursos”, criticou.
Angelim disse ainda que prefeitos vivem muito em função de emendas parlamentares, que são apresentadas em um determinado ano e executadas três anos depois. “Sem haver alteração de valor, os preços dos insumos sobem. Ou seja, já está inviabilizada aquela determinada obra."
Novos fóruns
O presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano, deputado Givaldo Vieira (PT-ES), informou que o colegiado deverá realizar um fórum na primeira quarta-feira de cada mês; o próximo deverá discutir a regularização fundiária.
Reportagem - Sílvia Mugnatto
Edição – Sandra Crespo

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Rodrigo Maia, ministro e dirigentes esportivos debatem mudanças no ProFut

Clubes de futebol querem ser desobrigados a apresentar certidões negativas de débitos fiscais e quitação de FGTS
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, reuniu-se nesta quarta-feira (5) com o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, representantes de federações e de clubes de futebol e deputados ligados à área para debater mudanças no Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (ProFut).
Os dirigentes esportivos querem ser desobrigados de cumprir algumas determinações legais, como a apresentação de certidões negativas de débitos fiscais (CND) e de quitação de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Segundo eles, os documentos e a burocracia para obtê-los inviabilizam a manutenção das equipes nos campeonatos que disputam, porque a penalidade prevista para quem não cumpre as exigências é o rebaixamento de série.
Pelo acordado, o ministro Picciani vai negociar com o presidente da República, Michel Temer, a possibilidade de o governo editar uma medida provisória sobre o assunto.
Da Redação
Com informações da Assessoria de Imprensa da Presidência da Câmara

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Principal desafio para cumprimento das metas do PNE é o financiamento, apontam debatedores

Cleia Viana / Câmara dos Deputados
Seminário nacional sobre os três anos do Plano Nacional de Educação (PNE)
Pedro Uczai (E), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Implementação do PNE: emenda constitucional do teto dos gastos públicos dificulta o financiamento da educação como o centro das políticas públicas brasileiras
O financiamento foi apontado como o principal desafio para o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) em seminário sobre os três anos da lei que instituiu o plano (Lei 13.005/14). O evento ocorreu nesta quarta-feira (5) e foi promovido pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.
O PNE estabelece diretrizes, metas e estratégias para a educação brasileira a partir da primeira infância e até a entrada na universidade com vistas principalmente à universalização, por um período de 10 anos, ou seja, até 2024.
Gastos públicos
A avaliação de parlamentares e representantes de setores ligados à educação é a de que o financiamento só será possível se o plano passar a ocupar o centro das políticas públicas brasileiras. Algo que foi dificultado depois da aprovação da emenda à Constituição que estabeleceu o teto de gastos públicos (EC 95/16), na visão do presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Implementação do Plano Nacional de Educação, deputado Pedro Uczai (PT-SC).
“A Emenda 95 permitirá a viabilização do PNE até 2024? Se você limita por 20 anos os gastos primários [gastos com saúde, educação etc.] e discricionários [não obrigatórios], como é possível fechar essa conta?”, questionou o parlamentar.
A preocupação é a mesma do coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara. Ele chamou atenção para o fato de a emenda prejudicar inclusive o próximo PNE, já que o teto de gastos terá vigência até 2035. “O plano não morre só no texto atual, morre no texto vindouro também.”
Cumprimento
Daniel Cara é da opinião que nenhum ponto do Plano Nacional de Educação foi cumprido até agora, ainda que um levantamento do Observatório do PNE, que reúne organizações ligadas à educação, tenha apontado cumprimento de 20% das metas que deveriam ter sido realizadas no período.
“O Observatório considera o plano como uma lista de tarefas, uma agenda que precisa ser cumprida. Nós interpretamos como uma agenda encadeada, em que um dispositivo alimenta o outro. Há um descumprimento da regulamentação do Sistema Nacional de Educação e ausência do Custo Aluno-Qualidade inicial”, explicou.
O descumprimento, segundo Cara, se dá por equívocos que vêm ocorrendo desde o governo de Dilma Rousseff e da política de austeridade do ministro da Fazenda em 2015 Joaquim Levy, tendo se tornado mais grave na atual gestão de Michel Temer.
Crise econômica
Para o diretor de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Educação (MEC), Ektor Passini, mais importante do que apontar metas que foram ou não atingidas é identificar, no atual contexto econômico de poucos recursos, a melhor maneira de atingir as metas.
O sucesso na educação, disse, depende de ações colaborativas entre União, estados e municípios. “A gestão do MEC tem que ser feita com responsabilidade, o que significa priorizar ações que naquele momento são mais relevantes”, observou.
Investimento em educação, na visão do presidente da Comissão de Educação, deputado Caio Narcio (PSDB-MG), no entanto, não deve ser entrave para enfrentamento da crise, mas justamente instrumento para auxiliar no combate a ela e promover a retomada do crescimento econômico.
“O PNE é um norte que não podemos subestimar, tratar com menor importância. É um conjunto de ideias que norteiam a construção da nossa educação e como os governos devem estabelecer a sua relação para com a educação. A briga em um governo vai ser sempre a briga do cobertor curto dos recursos”, disse.
Monitoramento
O coordenador do Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE), Heleno Araújo, recomendou que a Câmara continue realizando seminários de avaliação do PNE. “O seminário traz as reflexões do que não foi realizado e aponta caminhos dentro da conjuntura política, econômica e judiciária terrível do País”, avalia.
Para a professora Márcia Ângela Aguiar, membro do Conselho Nacional de Educação (CNE), a execução do Plano Nacional de Educação vai depender também de uma maior e efetiva organização da sociedade civil.
“Ela que vai dar elementos para que se concretizem metas definidas no processo de participação. Não é possível abrir mão das conquistas que a força coletiva conseguiu colocar em um patamar de políticas públicas que não podem ser interrompidas”, declarou.
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Newton Araújo

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04/07/2017 - 10h28

Cultura aprova imunidade tributária para livros e periódicos eletrônicos

Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre o PL 3968/97, que isenta os órgãos públicos e as entidades filantrópicas do pagamento de direitos autorais pelo uso de obras musicais e lítero-musicais em eventos por eles promovidos. Dep. Jean Wyllys (PSOL - RJ)
Jean Wyllys: a extensão do benefício fiscal para os livros eletrônicos beneficia autores que hoje só publicam nesse formato
A Comissão de Cultura aprovou proposta do deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA) que concede imunidade tributária para livros, jornais e periódicos publicados em meio eletrônico. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 282/16 recebeu parecer favorável do deputado Jean Wyllys (PSol-RJ).

A imunidade é uma vedação para a criação de tributo sobre um produto ou operação. Atualmente, a Constituição concede imunidade tributária para livros, jornais, periódicos impressos.

Para Wyllys, a extensão do benefício fiscal para os livros eletrônicos (ebooks) beneficia autores que hoje só publicam nesse formato. Além disso, cria um novo mecanismo de estímulo para a leitura no País, via redução de preços de ebooks.

Ele citou a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, promovida pelo Instituto Pró-Livro, que apontou que 30% dos brasileiros nunca passaram pela experiência de comprar um livro. A Pró-Livro é uma associação de caráter privado mantida pelo mercado editorial.

O autor da proposta acrescenta que diversas decisões judiciais já adotam o conceito de livro como meio de transmissão de informações independente do material utilizado. Até mesmo o Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu estender aos “e-books” – livros eletrônicos – a imunidade tributária constitucional.

Tramitação
O projeto será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois será votado pelo Plenário da Câmara.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Rachel Librelon

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omissão aprova atendimento especial para aluno com deficiência

Alex Ferreira / Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre os impactos do Fundeb sobre a qualidade e equidade do ensino básico público: análise da PEC nº 15 de 2015 e sugestões para o aprimoramento de seu texto. Dep. professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO)
Dorinha Seabra: É essencial que tais determinações figurem entre os quesitos assegurados aos educandos da educação especial na LDB, dada a dificuldade que muitas vezes esse público tem no acesso à educação
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou projeto de lei que assegura atendimento em local especial ao estudante com deficiência impossibilitado de frequentar a escola. Atendimento deve prever o uso de internet e recursos pedagógicos de Educação a Distância (EAD).
O projeto (PL 508/11) recebeu parecer favorável da relatora, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). O texto é oriundo do Senado e altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - Lei 9.394/96).
Regras específicas
A deputada disse que a LDB já prevê que o atendimento educacional dos alunos com deficiência seja feito em classes, escolas ou serviços especializados, incluindo o EAD. Mas ela defendeu a aprovação do projeto por ser mais específico quanto aos direitos dos alunos com deficiência.
“Apesar de todo o empenho para tornar a escola inclusiva no Brasil, especialmente no campo normativo, ainda estamos muito aquém do ideal”, disse Dorinha Rezende. “Precisamos tornar a inclusão efetiva, acolher todos os alunos na escola, independentemente de sua condição.”
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora nas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem - Janary Júnior
Edição - Marcia Becker

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Comissão aprova tarifa menor para moto em estacionamento de shopping

A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou projeto que obriga os estacionamentos de shoppings e centros comerciais a cobrarem das motocicletas uma tarifa proporcional ao espaço que elas ocupam, em relação aos automóveis.
O projeto de lei recebeu parecer favorável do deputado Ricardo Izar (PP-SP). A versão aprovada na comissão determina ainda que os valores das tarifas deverão ser mostrados na entrada do estacionamento e nos locais de pagamento.
Projeto principalO texto principal é o PL 942/15, do deputado Luiz Carlos Ramos (Pode-RJ), que isenta do pagamento de estacionamento os consumidores que comprovarem despesas correspondentes a pelo menos 10 vezes o valor da taxa.
Apensado a esta proposta tramitam outras sete. Ricardo Izar recomendou a aprovação de um dos apensados(PL 7172/17) e a rejeição dos demais. O PL 7172 é de autoria do deputado Severino Ninho (PSB-PE). O relator rejeitou o principal por entender que os consumidores acabarão tendo que arcar com as isenções.
Tramitação
O PL 942/15 e os apensados tramitam em caráter conclusivo e serão analisados agora nas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Newton Araújo

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Comissão aprova dissolução de financiamento em caso de defeito em automóvel

Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Audiência pública para fazer um balanço de um ano da aplicação da Lei do Futebol, denominada Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, n.º 13.155, de 4 de agosto de 2015. Dep. Deley (PTB-RJ)
Deley: o contrato de financiamento é um acessório que segue o principal, que é a compra e venda em si; não haveria o primeiro se não fosse a última; desfeito um, desfeito o outro
A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou proposta do deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB) que determina que o cancelamento de compra e venda de veículo automotor, por problemas contratuais ou de defeito no produto, implicará na dissolução do contrato de financiamento.
O projeto de lei (PL 5421/16) recebeu parecer favorável do relator, deputado Deley (PTB-RJ). Ele apresentou uma emenda para determinar que a dissolução do financiamento (que no jargão legal recebe o nome de “resolução do contrato”) se estenderá a todas as instituições financeiras. O projeto original restringe-se à resolução de contrato firmado com banco de montadora.
“Entendemos que o contrato de financiamento é um acessório que segue o principal, que é a compra e venda em si. Não haveria o primeiro se não fosse a última. Desfeito um, desfeito o outro”, disse Deley.
O PL 5421/16 altera o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90).
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora nas comissões de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Newton Araújo

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