quinta-feira, 6 de julho de 2017

DF


COM IRREGULARIDADES 

SANITÁRIAS, PANIFICADORA 

NO SETOR UNIVERSITÁRIO É 

INTERDITADA
 


Uma panificadora localiza no Setor Universitário, em Goiânia, foi interditada em etapa da Operação “Olho Vivo” executada por equipes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Consumidor,  em parceria com auditores fiscais da Vigilância Sanitária Municipal e do Procon Goiânia. Segunda a Polícia Civil, foram encontradas várias irregularidades no estabelecimento. A operação atende pedido do Ministério Público Estadual.
Nesta quarta-feira (5), a equipe de fiscalização constatou no local o estado precário da estrutura física do estabelecimento comercial, além de condições higiênico-sanitárias inadequadas, conforme informou a polícia. Dentre as irregularidades, havia equipamentos encrustados de gordura, ralos abertos no setor de produção, alimentos acondicionados sem proteção dentro de freezers avariados e gotejando água por não estarem na temperatura adequada, geladeira enferrujada com água residual acumulada, quitandas e salgados expostos à venda sem data de fabricação e validade e produtos vencidos usados na fabricação dos alimentos.
Os fiscais também se depararam com aranhas, baratas vivas e mortas, roedores, bem como veneno para ratos espalhados no depósito aberto, em frente à cozinha.
O estabelecimento foi interditado pela Vigilância Sanitária Municipal e aproximadamente 300 quilos de produtos impróprios para consumo foram apreendidos. Diante da evidência de crime contra as relações de consumo, o responsável pelo estabelecimento foi autuado em flagrante. A lei prevê detenção de dois a cinco anos, ou multa para este crime.
F.DIVULGAÇÃO

Governo do Distrito Federal Publica Nota à imprensa
















Nota à Imprensa 



Cademartori colocou-se à disposição do Governo para realizar a transição do cargo.

 
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, decidiu exonerar o diretor-adjunto do
Jardim Zoológico, Erico Grassi Cademartori, por sua atitude durante entrevista a uma
emissora de televisão nesta quarta-feira (5).

O governador conversou, por telefone, com o diretor-adjunto e explicou que ele
concedia entrevista na condição de agente público, devendo, portanto, evitar
manifestação política.

Cademartori colocou-se à disposição do Governo para realizar a transição do cargo.


Mais informações:

Secretaria de Comunicação
Telefones: 3961-1558 / 3961-4504 / 3961-4458 / 3961-1600 / 99100-4613
 

POLITICA






Ex-ministro Geddel Vieira Lima já está preso na Polícia Federal em Brasília

O ex-ministro Geddel Vieira Lima já está na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. Ele chegou no início da madrugada desta terça-feira (4). A prisão preventiva foi pedida pela PF e pelos integrantes da Força-Tarefa da Operação Greenfield, a partir de informações fornecidas em depoimentos do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva, sendo os dois últimos em acordo de colaboração premiada.
Em janeiro deste ano, policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do ex-ministro, alvo da Operação Cui Bono, que investiga o suposto esquema de corrupção na Caixa no período entre 2011 e 2013 – período em que Geddel ocupou a vice-presidência de Pessoa Jurídica da instituição.

Ex-ministro Geddel Vieira foi preso na segunda-feira
Ao decretar a prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima, o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal no Distrito Federal, autorizou a busca e apreensão de aparelhos celulares do investigado e a quebra do sigilo telefônico dos aparelhos apreendidos. O objetivo é buscar elementos para comprovar os contatos de Geddel com a esposa do doleiro Lúcio Funaro, preso na Operação Lava Jato.
Na decisão, o juiz diz que Geddel entrou em contato por diversas vezes com a esposa de Funaro para verificar a disposição do marido preso em firmar acordo de colaboração premiada, o que pode caracterizar um exercício de pressão sobre Funaro e sua família. Segundo o magistrado, não é a primeira vez que Geddel tenta persuadir pessoas ou pressioná-las, lembrando o episódio em que o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero acusou Geddel de atuar para a liberação da construção de um imóvel em Salvador.
Para o juiz, há provas até o momento da participação de Geddel no esquema de irregularidades apuradas na Operação Cui Bono e, se permanecer solto, ele pode atrapalhar as investigações.
“É que em liberdade, Geddel Vieira Lima, pelas atitudes que vem tomando recentemente, pode dar continuidade a tentativas de influenciar testemunhas que irão depor na fase de inquérito da Operação Cui Bono, bem como contra pessoas próximas aos coinvestigados e os réus presos Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e Lúcio Bolonha Funaro”, diz o juiz em sua decisão.
O ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima foi preso na segunda-feira (3) pela Polícia Federal por tentar, de acordo com a PF, obstruir a investigação de supostas irregularidades na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal.
Defesa
A defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima definiu como “absolutamente desnecessário” o decreto de prisão preventiva do político. Em nota à imprensa, o advogado Gamil Föppel disse que há “ausência de relevantes informações” para basear a decisão e definiu como “erro” da Justiça Federal a autorização para a prisão.
Föppel diz ainda que o ex-ministro, desde o início das investigações, se colocou à disposição para prestar esclarecimentos, mas nunca foi intimado pela Justiça. Para a defesa, isso representa  uma “preocupação policialesca muito mais voltada às repercussões da investigação para a grande imprensa, do que efetivamente à apuração de todos os fatos”.
A defesa de Geddel diz ainda que o empresário Joesley Batista, em seu depoimento prestado à Procuradoria-Geral da República (PGR) como parte do acordo de deleção premiada, teria sido “enérgico em pontuar que jamais pagou propina” ou qualquer vantagem indevida a Geddel.
"Sabedor da sua inocência e confiante na altivez do Poder Judiciário, o senhor Geddel Vieira Lima segue inabalável na reparação do cerceamento às suas liberdades fundamentais", diz a nota.


POLITICA






Preso, ex-ministro Geddel Vieira presta depoimento em Brasília





Preso em caráter preventivo desde a última segunda-feira (3), o ex-ministro Geddel Vieira Lima está prestando depoimento ao juiz titular da 10º Vara que autorizou sua detenção, Vallisney de Souza Oliveira.
Trazido do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde divide uma cela com mais nove presos, Geddel chegou ao tribunal pouco depois das 10 horas, em uma viatura da Polícia Federal (PF). Com a cabeça raspada, sentou-se diante do juiz às 10h30, em uma sala repleta de jornalistas.
Informado pelo juiz de que a finalidade da audiência não era discutir o mérito da prisão, e sim suas condições, e que poderia permanecer em silêncio se preferir, Geddel declarou que pretende falar, respondendo as perguntas.
"Fui levado a PF, em Salvador, e trazido para cá [Brasília, onde foi primeiramente conduzido à Superintendência da PF, e só depois para a Papuda] algemado", começou Geddel, antes de responder as primeiras perguntas de seu advogado.
Ex-ministro Geddel Vieira presta depoimento em Brasília
Ex-ministro Geddel Vieira presta depoimento em Brasília

A prisão preventiva foi pedida pela PF e pelos integrantes da Força-Tarefa da Operação Greenfield, a partir de informações fornecidas em depoimentos do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva, sendo os dois últimos em acordo de colaboração premiada.
A defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima definiu como “absolutamente desnecessário” o decreto de prisão preventiva do político. Em nota enviada na segunda-feira  (3) à noite à imprensa, o advogado Gamil Föppel disse que há “ausência de relevantes informações” para basear a decisão e definiu como “erro” da Justiça Federal a autorização para a prisão de Geddel.
"Nós lamentamos. É um amigo muito querido", diz Jucá sobre prisão de Geddel
O senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo, lamentou nesta terça-feira (4) a prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima pela Polícia Federal, que aconteceu nesta segunda-feira. "A prisão do ex-ministro Geddel nos atinge pessoalmente. Nós lamentamos. É um amigo querido. É uma pessoa que tem grandes serviços prestados ao país e é claro, não gostaríamos de ver ele nessa situação", afirmou.
Apesar de frisar desconhecer o processo para opinar, Jucá avalia a prisão como "algo muito forte, muito agressivo". Mas o senador não acredita que o governo Temer será afetado. "Isso não impacta o governo. O governo está governando. O ministro já não era ministro há muito tempo. Nós estamos trabalhando, os dados são excelentes do governo", disse, acrescentando: "Nós estamos fazendo dever de casa para recuperar o Brasil apesar das flechadas, apesar dos ataques, apesar dos problemas", numa alusão à declaração do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que, comentando sobre o tempo que resta para o fim do seu mandato (em setembro), afirmou: "Enquanto houver bambu, haverá flechas".
Com Agência Brasil
JORNAL DO BRASIL


MOBILIDADE

Fiscalização flagra seis condutores 


alcoolizados no Guará

 

Exibindo Condutor suspenso.jpg
Um condutor fugiu da blitz abandonando o veículo e simulacro de arma de fogo 
Foto: Detran-DF

Em operação realizada na madrugada desta quinta-feira (06/07), na via marginal da EPTG, altura do Guará, o Detran e a Polícia Militar autuaram seis condutores alcoolizados e seis veículos foram recolhidos ao depósito. Durante a blitz, um condutor abandonou o veículo e fugiu a pé, as equipes não conseguiram localizá-lo. O automóvel havia sido roubado minutos antes em Vicente Pires. No veículo foi encontrado um simulacro de arma de fogo.

Pontos para a Vida
Na noite dessa quarta-feira (06/07), equipes do Detran flagram um motorista suspenso dirigindo na via N1. Ele foi autuado e receberá multa de R$ 880,41. Além disso, terá o direito de dirigir cassado. Nesse caso, só poderá conduzir veículo após dois anos, sendo obrigatório realizar todo o processo de habilitação novamente. O condutor, que já era monitorado pelo Detran, foi flagrado cinco vezes dirigindo alcoolizado nos últimos anos.  

A Operação Pontos para a Vida tem o objetivo de retirar das vias os condutores que estão com o direito de dirigir suspenso ou cassado e continuam dirigindo. A intenção do Departamento é impedir que infratores contumazes tragam riscos  a segurança no trânsito. 
Fonte: ASCOM DETRAN- DF


MUNDO







Milhares de casas continuam sem energia elétrica.
A previsão é que as fortes chuvas continuem hoje, por isso que o alerta máximo segue ativado nas províncias de Fukuoka e Oita.
Enchente encobre veículo em Asakura, na região de Fukuoka (Foto: Kazuhiro Nogi / AFP Photo)


MUNDO

Chuvas tiram 500 mil de casa e deixam 6 desaparecidos no Japão

Enchente levou, destruiu e engoliu casa em Fukuoka (Foto: Kyodo / via REUTERS)

As chuvas torrenciais que estão afetando o sudoeste do Japão causaram inundações e deslizamentos de terra que deixaram, até esta quinta-feira (6), pelo menos seis desaparecidos e obrigaram 500 mil pessoas a deixar suas casas.
As tempestades que castigaram a ilha de Kyushu superaram os 120 milímetros por hora e a água acumulada nas últimas 24 horas nas províncias de Fukuoka e Oita, as mais afetadas, supera os 540 milímetros (1,5 vezes mais que o número médio de todo mês de julho), segundo dados da Agência Meteorológica de Japão (JMA).
Visão da cidade de Asakura, inundada pelas chuvas (Foto: AFP Photo)

Seis pessoas das duas províncias continuam desaparecidas, incluindo um menino, e existe o temor que elas possam ter sido arrastadas pela correnteza ou soterradas, disse a polícia.
G1



SAÚDE

Os jovens que vivem com a desconfiança de terem sido infectados de propósito com HIV
Lucas Patrick Machado convive com o HIV há três anos e desistiu de denunciar transmissão intencional por dificuldade de apuração  (Foto: Emanoele Daiane/BBC Brasil)
Lucas Patrick Machado convive com o HIV há três anos e desistiu de denunciar transmissão intencional por dificuldade de apuração (Foto: Emanoele Daiane/BBC Brasil)


Lucas Patrick Machado, de 24 anos, conheceu Celso* em uma rede social, em julho de 2014. Ambos vivam em Cáceres (MT), trocaram mensagens por duas semanas e marcaram um jantar no final daquele mês.
"Ele sempre dizia que eu era bonito, legal, que queria me conhecer e que poderíamos ficar juntos. Por isso decidimos sair", lembra Machado. O encontro terminou em um motel, onde mantiveram relações sexuais com preservativo.
"Eu tinha dito que estava sem camisinha e pedi a ele que levasse, porque estava sem dinheiro." Após a primeira relação, Machado estranhou a postura de Celso, que não demonstrou interesse em
 manter contato.
"Depois que a gente transou, ele se levantou correndo e jogou a camisinha fora. Fomos embora e ele me deixou em casa. Não nos falamos mais nas semanas seguintes. Senti-me usado, porque achava que a gente poderia ter algo sério", diz.
Um telefonema, três meses após o encontro, abalaria Machado, que receberia alta hospitalar naquele dia após um procedimento cirúrgico simples.
"Ele me ligou e eu disse que estava no hospital porque tinha feito uma cirurgia. Então o Celso sugeriu que eu aproveitasse para fazer um exame de HIV, porque ele tinha me deixado um presente na noite em que a gente ficara", conta o rapaz.
Horas mais tarde, Machado recebeu resultados de exames pré-operatórios que havia feito. "O médico confirmou que eu era soropositivo. Fiquei estático. Na hora percebi que talvez ele tivesse furado a camisinha. Para mim a vida tinha acabado."
Apesar de acreditar que tenha sido alvo de transmissão intencional do HIV, ele optou por não denunciar Celso. "Eu tinha 21 anos e não tinha maturidade para pensar em denúncia. Se ocorresse hoje, talvez eu denunciasse. Mas acho muito complicado levar casos assim adiante, porque é muito difícil provar", diz.
Embora sejam fatos isolados dentro de uma população de 827 mil pessoas vivendo com HIV no Brasil, situações como a de Lucas expõem o dilema de soropositivos diante da dificuldade de apuração e o preconceito comumente embutido nesses casos.

Punições em debate

A transmissão de doenças venéreas ou graves já é crime no Brasil. O Código Penal prevê pena de até um ano de prisão a quem expõe o parceiro a doença venérea sabendo que está contaminado - caso a exposição seja intencional, a pena sobe para até quatro anos de cadeia.
No caso do HIV, uma decisão de 2012 do Superior Tribunal de Justiça já enquadrou a transmissão dolosa como lesão corporal gravíssima, delito que pode resultar em até oito anos de reclusão.
Ainda assim, um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados desde 2015, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), quer tornar a prática crime hediondo, que prevê pena de dois a oito anos de cadeia.
Entretanto, entidades que apoiam pessoas com HIV e observatórios de políticas públicas para a doença criticam a iniciativa legislativa. O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), por exemplo, afirma que o projeto é "desnecessário" e um "retrocesso".
O Unaids diz que já há tipificação penal para esses casos e que não há comprovação de que a criminalização da prática traga benefícios à saúde pública. Afirma ainda que há risco de indução a erros graves do Judiciário e de criminalização deliberada de pessoas que vivem com o vírus, entre outros pontos.
"Uma vez sob a ameaça de ser considerada criminosa, a pessoa tende a fugir dos serviços de saúde, evitando o teste para o HIV, tornando-se potencialmente mais propensa a transmitir o vírus de forma involuntária", afirma o programa. Para a entidade, os casos de propagação deliberada são isolados, em razão dos tratamentos com antirretrovirais, que reduzem em 96% as chances de um HIV positivo transmitir o vírus.

Preconceito e incertezas


Vítimas de prováveis transmissões intencionais relatam preconceito no momento das denúncias.

"Fiz a denúncia em uma delegacia, de um homem que transou comigo contra a minha vontade. Começaram a investigar, mas no fim disseram que não existe violência sexual contra homem e não havia como provar que me infectaram intencionalmente. Essa é uma das coisas que mais me abalam, porque nem a polícia quis me ajudar", diz o universitário Luiz*, de 22 anos, do Rio de Janeiro.
Ele diz ter conhecido um homem de 40 anos, que dizia ser diretor de escola, por meio de um aplicativo de relacionamentos, em fevereiro deste ano. Eles conversaram por dois dias e marcaram um encontro em um motel.
"Ele pediu para fazermos sexo sem camisinha e falou que não tinha nenhuma doença. Mas eu não queria. Então ele usou a força contra mim, para me impossibilitar de sair, e transou comigo sem preservativo", conta.
O universitário diz ter bloqueado o homem em todos os meios de comunicação após o ato sexual. "Não sabia o que fazer, porque não ia procurar a minha família nem ninguém. Preferi guardar para mim e torcer para que não tivesse contraído o vírus. Optei por não falar mais com ele."
Ele diz ter sido sua primeira relação sem preservativo. E que um mês após o encontro passou a ficar doente com frequência.
"Tive bastante febre, tomei remédio e não melhorava. Recuperei-me, mas sentia muita dor de cabeça. Em março começaram a aparecer manchas em mim e fui fazer exame de sangue."
Dois dias depois, ele recebeu o resultado e descobriu que era HIV positivo. "Minha mãe foi a primeira a saber e me contou. Foi horrível, para mim o mundo tinha acabado. Não sabia o que fazer."No dia seguinte, o universitário teve a primeira consulta médica e começou o tratamento contra o vírus. Depois foi a uma delegacia prestar queixa contra o suposto abusador.

"Decidi denunciá-lo, mas não se aprofundaram no caso. Ele foi procurado pela polícia, disse que não sabia que tinha HIV, mas teve que fazer o teste e deu positivo."

Para Luiz, restou a incerteza sobre a intencionalidade na transmissão. "É difícil descobrir se foi intencional ou não. Não posso afirmar que ele sabia, mas acredito que sim. Independentemente disso, o que ele fez foi errado, porque fez sexo comigo sem camisinha, mesmo sem meu consentimento."
A Polícia Civil do Rio não respondeu aos contatos da reportagem.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, em nota, negou que haja descaso das polícias nessas situações. Afirmou que orienta vítimas de possíveis transmissões propositais a registrarem a ocorrência, e que há análise individualizada dos casos para "tipificação de qual crime o fato se enquadra". Informou ainda que não há levantamento estatístico dessa modalidade criminal.

Acusações


Publicitário Lucas Raniel, de 25 anos, que vive em Ribeirão Preto (SP), experimentou consequências de acusações sobre transmissão intencional de HIV.

Ele convive com o vírus há três anos e chegou a ser acusado de propagar o vírus deliberadamente. "No ano retrasado, criaram um grupo de WhatsApp com uma foto minha e falaram que eu estava passando Aids. Esse boato se espalhou e eu descobri. Fiquei em choque."
Na época, Raniel estava em tratamento contra o vírus e possuía carga viral indetectável. "Eu ia aos bares e sentia que ficavam me olhando. Muita gente se afastou. Fui me fechando. Era da faculdade ao trabalho e do trabalho para casa."
O publicitário revela que chegou ao extremo de se pendurar na janela de seu quarto por uma noite inteira.


Fonte: G1

BRASIL

Mãe procura filha de 12 anos que sumiu após deixar bilhete: 'Quero curtir'
Adolescente Geovana Cavalcante Ribeiro, de 12 anos, está desaparecida (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)
Adolescente Geovana Cavalcante Ribeiro, de 12 anos, está desaparecida (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)
A doméstica Marinilde Reis Ribeiro, 31 anos, conta que está desesperada a procura da filha, Geovana Cavalcante Ribeiro, de 12 anos, que desapareceu no último dia 28 de junho, da casa onde mora, em Goiânia. Seguindo a mãe, a adolescente deixou um bilhete dizendo: "Mãe, eu tô saindo de casa porque eu não aguento mais essa vida de tristeza e pra curtir a minha vida de solteira" (sic).Marinilde fez um Boletim de Ocorrência (BO) no último sábado (1º) registrando o sumiço da filha. “Eu tinha saído para trabalhar e quando voltei vi o bilhete. Desde então estou muito preocupada. Já procurei na casa das amigas todas, no conselho tutelar, não sei mais a onde ir, lamentou em entrevista ao G1.
A mãe relata que suspeita que a filha tenha fugido para ficar com um namorado. Ela conta que não aprovava o relacionamento, o que chateava a adolescente. Ainda assim, ela garante que já conversou com o rapaz, mas ele alega que não está com a garota.
“Esse namoro começou escondido no colégio e nem eu nem o pai dela aceitamos. Ela já quis fugir com ele uma vez, mas quando eu fui lá atrás dela, a encontrei e trouxe de volta para casa. Dessa vez ele diz que ela não está lá” alegou.
O G1 não encontrou o delegado responsável pelo caso para comentar as investigações.
Adolescente que desapareceu deixou bilhete para mãe dizendo que queria 'curtir' (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)


Fonte: G1




GOVERNO

CCJ preocupa Planalto e Temer assume negociação contra denúncia de corrupção

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Em encontro no Planalto com 22 representantes de ministérios, Temer fez sua defesa, criticando Rodrigo Janot e a indicação do deputado Sergio Zveiter, considerado uma "incógnita", para a relatoria da denúncia na CCJ.  Foto: Reprodução

O início da tramitação da denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara revelou um cenário de incerteza e preocupação para o Palácio do Planalto.

Aliados admitem que o governo terá dificuldades para alcançar maioria simples no colegiado, cujo parecer será posteriormente votado pelo plenário. Temer, diante disso, assumiu pessoalmente a negociação e nos últimos dois dias recebeu ao menos 48 deputados no Planalto.
Antes do embarque, nesta quinta-feira, 6, para a Alemanha, onde participa da reunião do G-20, Temer intensificou o corpo a corpo. Na quarta-feira, 5, ao fim do dia, o presidente convocou uma reunião de última hora e pediu que os ministros se mobilizem no Congresso para defender o governo e mantenham uma agenda positiva.

Em encontro no Planalto com 22 representantes de ministérios, Temer fez sua defesa. Entre os temas abordados, segundo relatos de presentes, estavam críticas ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e comentários sobre a indicação do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) para a relatoria da denúncia na CCJ. Zveiter é considerado uma "incógnita" por auxiliares do Planalto.

A reunião ministerial, que começou às 20h, terminou por volta das 23h. Temer deixou o Planalto às 23h30, completando quase 14 horas de agenda pelo segundo dia consecutivo. Ainda ontem, o presidente entregou à Câmara dos Deputados sua defesa contra a denúncia.

A CCJ da Câmara é formada por 66 parlamentares e são necessários ao menos 34 votos para a aprovação de um relatório favorável ou rejeição de um parecer desfavorável ao presidente - que foi acusado de corrupção passiva pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Placar do jornal O Estado de S. Paulo sobre as declarações de votos dos integrantes da comissão mostra que os deputados da base ainda resistem a anunciar apoio ao presidente. Até a conclusão desta edição, apenas seis parlamentares governistas afirmaram que vão votar contra a admissibilidade da denúncia na CCJ. Por outro lado, já são 17 deputados favoráveis à aceitação da acusação.

PSDB

O vice-líder da bancada do PMDB, Carlos Marun (MS), reconheceu que na comissão não há votos suficientes na própria base aliada, em especial o PSDB. "Temos problema de seis votos da base", afirmou. Temer recebeu no Planalto pelo menos oito titulares da comissão, entre eles três tucanos - Silvio Torres (SP), Eliseu Dionisio (MS) e Paulo Abi-Ackel (MG).

Zveiter manteve suspense sobre que posição vai adotar em seu parecer que deve ser apresentado na próxima segunda-feira. O relator escolhido pelo presidente da comissão, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), prometeu ser "independente". Ontem, Temer se reuniu com o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, do PMDB do Rio, mesmo partido e Estado de Zveiter.

Na avaliação de governistas, a eventual aprovação de um parecer que peça a aceitação da denúncia pode ter um efeito cascata na votação no plenário - é necessário o mínimo de 172 votos para que seja recusada a autorização para que o Supremo Tribunal Federal julgue a acusação formal contra o presidente.

Trocas

Enquanto o governo tenta buscar votos, aliados fazem mudanças na composição da CCJ para garantir apoio ao Planalto. Anteontem, o líder do SD, Áureo (RJ), deixou a titularidade da comissão e indicou Laércio Oliveira (SE). Áureo já havia substituído Major Olímpio (SP) na vaga de titular. Olímpio, opositor do governo, foi para a suplência.

Fonte:AE

ESPORTES



Análise: Palmeiras tem 45 minutos bons, mas cansa e sofre de verdade no Equador
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Derrota por 1 a 0 obriga time treinado por Cuca a vencer por dois gols de diferença na volta, em agosto. Se vencer por 1 a 0, vaga às quartas será decidida nos pênaltis


Saber sofrer" é uma das expressões da moda do futebol brasileiro. Foi utilizada por Zé Roberto na terça-feira como receita para o que seria preciso fazer diante do Barcelona de Guayaquil no dia seguinte, pelas oitavas de final da Libertadores. O Palmeiras foi até melhor nos 45 minutos iniciais e aguentou bem a pressão em boa parte do jogo no Equador, é verdade, mas sofreu o gol da derrota nos acréscimos.
A escalação pareceu acertada. Sem Guerra, seu jogador mais cerebral, que retornou a São Paulo para acompanhar a recuperação do filho (leia mais aqui), a opção inicial de Cuca foi Zé Roberto. Atrás do veterano, que completa 43 anos nesta quinta-feira, dois volantes (Bruno Henrique e Thiago Santos), laterais mais defensivas (o zagueiro Juninho na esquerda, e o volante Tchê Tchê na em postado para explorar o contra-ataque com Dudu, Willian e Borja, o Palmeiras cumpriu à risca a ideia do treinador no início de jogo. Adiantou a marcação e quase abriu o placar no primeiro minuto, quando o goleiro Banguera saiu jogando mal, entregou a bola nos pés de Willian e por pouco não foi encoberto de fora da área.

A isca quase funcionou aos 20 minutos. Dudu arrancou do campo de defesa, deixando o primeiro marcador para trás, e enfiou ótimo passe para Willian. Sem ser acompanhado pelo lateral-esquerdo Pineida, que acusou dores e não conseguiu correr, o atacante chutou cruzado e só não balançou a rede porque o goleiro deu um leve desvio com o pé para tirar a bola para escanteio.
Antes da cobrança, o Barcelona substituiu Pineida (machucado) por Valencia, que foi para a lateral direita e deslocou Velasco à esquerda. Aí o time equatoriano começou a dar trabalho a Juninho. Zé Roberto ofereceu apoio, mas a cobertura mais eficiente foi a do zagueiro Luan – líder em desarmes, com oito ao todo. Até aí, tudo bem.
No retorno do intervalo, porém, o jogo foi outro. Acuado, o Palmeiras passou a encontrar enorme dificuldade para segurar a bola, com a qual ficou em apenas 42% do tempo passados 90 minutos, talvez em função da ausência de Guerra. As três alterações de Cuca foram para sacar os jogadores que menos se entregavam à marcação. Zé Roberto e Dudu, cansados, e o nada veloz Borja saíram para as entradas de Róger Guedes, Michel Bastos e Keno.

Só que a esperança de encaixar um contragolpe em velocidade não se concretizou. Em vez disso, já nos acréscimos, cada vez mais incisivo, o Barcelona encontrou um gol em finalização de fora da área que resvalou em Bruno Henrique e traiu Fernando Prass. Um gol que dá a vantagem do empate aos equatorianos e deverá fazer o palmeirense sofrer de verdadeaté 9 de agosto, data da partida de volta. Na arena, será preciso vencer por dois gols de diferença.direita) e protegidas por Luan e Mina.

Fonte: GE