quarta-feira, 5 de julho de 2017

AUTOMÓVEIS

VOLKSWAGEN CONFIRMA 

NOVA PICAPE PARA O BRASIL

Projeção nova picape média da Volkswagen (Foto: Renato Aspromonte)

Pela primeira vez, a Volkswagen confirmou estar desenvolvendo uma nova picape para o Brasil. Quem revelou a informação foi o próprio CEO da montadora, David Powels. Feita sobre a plataforma MQB, o modelo deve chegar ao mercado no segundo semestre de 2018 para concorrer com Fiat Toro e Renault Duster Oroch, como já havíamos antecipado. Assim como a Fiat, que não aposentou a Strada, a montadora alemã também deve manter a Saveiro em linha.
Nós até tentamos, mas os executivos da Volkswagen não confirmaram nenhuma outra informação, como motorização, data de chegada ou faixa de preço. O que nós já sabemos é que, em relação ao estilo, a picape que está sendo criada no Brasil traz muitos elementos dos conceitos T-Roc e T-Cross Breeze. Sobre motor, as versões mais em conta possivelmente irão adotar o novo motor 1.0 TSI, que virá combinado a um câmbio manual de cinco velocidades. Já as configurações mais caras devem apostar no conhecido 1.4 TSI de 150 cv aplicado no Golf e família.
Polo e Virtus
Outra informação revelada pelo presidente da Volkswagen é a produção de dois novos modelos na primeira fábrica da montadora no Brasil, que fica em São Bernardo do Campo. "A fábrica Anchieta (São Bernardo do Campo) deixará de produzir o Gol para dar lugar a dois novos carros da plataforma MQB: o Polo, neste ano, e o Virtus, que será feito no primeiro semestre de 2018". Powels confirmou que o Polo já está em produção e que será lançado entre novembro e dezembro.

Para que isso aconteça, depois de completar 8 milhões de unidades produzidas, o Gol passa a ser feito exclusivamente em Taubaté (SP). Já a picape Saveiro continua em São Bernardo do Campo. "O ano de 2017 marca uma virada. Estamos lançando uma nova Volkswagen, não só com novos produtos, mas uma nova marca".
Três novos SUVs

A marca também prepara novos SUVs para desembarcarem no Brasil. O primeiro será o Tiguan Allspace, de sete lugares, que chegará importado do México no ano que vem. Além dele, teremos um modelo menor feito sobre a plataforma do Polo em 2018 e uma terceira opção, que, segundo Powels, ainda está em estudo.
E o Fox?

Se Gol, up! e Polo farão parte da gama de modelos da Volkswagen, a pergunta que fica é: e o FoxO presidente da montadora afirma que o hatch continuará a ser vendido, mas que terá menos versões. O esperado é que, assim como aconteceu com o subcompacto, o Fox perca as configurações de entrada. "O Fox continuará sendo produzido como uma opção mais robusta". O foco ficará em CrossFox e nas versões de apelo semelhante.

Fonte: Revista AutoEsporte

BRASIL



O Brasil é o que é porque todos o fizemos assim, diz Crivella em artigo


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Foto: Reprodução TV Globo

Em artigo publicado na terça-feira (4), na Folha de S. Paulo, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, destaca: "O ato extremo da hipocrisia é culpar os outros por pecados que todos temos. Por omissão ou ação, o Brasil é o que é porque todos o fizemos assim."
Crivella cita o artigo "Mortalha", publicado no mesmo jornal e escrito pela atriz e escritora Fernanda Torres, no qual ela "culpa a classe política, ou o andar de cima, pela enchente do Rio de Janeiro, pelo engarrafamento de trânsito ou pela ausência dele."
"Na sua fúria, chega a comparar os bilhões da corrupção investigados pela Lava Jato ao prefeito capaz de fugir de um acidente sem prestar socorro à vítima, como se tudo fosse a mesma coisa", diz Crivella.
O prefeito prossegue: "O temporal que caiu no Rio no dia 20 de junho foi o maior desse mês nos últimos 20 anos. Coincidiu, infelizmente, com a maré alta, o que dificultou em muito o escoamento."
"O alto nível de impermeabilização do solo urbano leva, inevitavelmente, a essas tragédias, cada vez mais comuns nas grandes cidades -São Paulo, nossa maior metrópole, no último verão sofreu muito mais do que nós", diz.
Ainda segundo o prefeito, "há o excesso de lixo jogado nas ruas por pedestres desavisados, além das folhas, enormes, caídas de nossas centenárias amendoeiras."
"A colisão automobilística a que a autora se refere foi, na verdade, um mero esbarrão de pneus. A calota do veículo, para se ter uma ideia, nem chegou a cair. De tão irrelevante, só tomei conhecimento do caso quando, já tendo chegado ao destino, o motorista contou-me tudo", explica Crivella.
O prefeito prossegue: "Todos sabemos que a imprensa, na pressa do mundo digital, nem sempre apura com rigor ou recolhe provas. Onde estão a perícia, as fotos do acidente, o boletim de ocorrência, o laudo de corpo de delito? A tal vítima abandonada teria sido a calota?"
Crivella continua, afirmando que passou dez anos com a família nos países mais pobres da África, "em meio à hecatombe da Aids". Ele diz: "Quando voltei ao Brasil, construí no sertão da Bahia, com o investimento de R$ 20 milhões de meus direitos autorais, a Fazenda Nova Canaã. Lá, há quase 20 anos, centenas de crianças são educadas em horário escolar integral."
O prefeito acrescenta: "No Rio, também nunca fugi à luta. Enfrentei sozinho quatro eleições contra o poderoso PMDB, hoje mergulhado na sua pior crise."
"Política é enfrentar sem tréguas as vicissitudes quotidianas da nossa sociedade desigual e injusta. É contrariar interesses estabelecidos, suplantar as maquinações do ódio impenitente, suportar críticas, humilhações, injúrias, menosprezo, calúnias e, ainda assim, encontrar forças para cumprir um expediente de domingo a domingo, sob acusações cruéis dos que nos lançam cargas pesadas, sem que, no entanto, disponham-se a ajudar a resolver os problemas."
Crivella prossegue afirmando que aproveita o espaço para "esclarecer a opinião pública sobre histórias mal contadas publicadas nos últimos seis meses."
"Não moro no Palácio da Cidade e nunca tive a intenção de construir um muro de R$ 2 milhões para protegê-lo; não tenho câncer na próstata; meu filho não é formado em "psicologia cristã" -curso que, aliás, nem existe, de forma que não poderia receber R$ 10 mil da prefeitura, como disseram alguns boatos."
"Meu filho é formado em Oxford (Reino Unido), faz mestrado na Fundação Getulio Vargas FGV e hoje é consultor da ONU no Brasil."
"Também é importante dizer que nunca fiz culto no Palácio da Cidade e que a viagem oficial à Rússia foi "combinada com os russos"."
Crivella segue afirmando que a prefeitura não cortou a verba do Carnaval. "A crise impôs suspender o abono do ano passado para direcionar esses recursos às creches."
"Não nomeei sócio de minha filha e não acomodei evangélicos nas superintendências."
"Não abri mão de R$ 70 milhões do ISS para as empresas de ônibus. Foi no governo anterior que isso ocorreu. No meu, proibi o aumento da passagem."
"A prefeitura não vai financiar o filme sobre o bispo Edir Macedo."
"E, de uma vez por todas, não nego a minha fé, mas a prefeitura não tem religião."
"PS: A Igreja Universal completa 40 anos no dia 9 de julho. Parabéns!", finaliza.
Fonte: Jornal do Brasil

SAÚDE



Brasil confirmou 322 casos de bebês com microcefalia e outras alterações ligadas à zika em 2017

Brasil registrou 322 novos casos de microcefalia no ano de 2017 até 20 de maio (Foto: Jonathan Lins/G1)
Brasil registrou 322 novos casos de microcefalia no ano de 2017 até 20 de maio (Foto: Jonathan Lins/G1)

Desde o início de 2017 até o dia 20 de maio, o Brasil teve a confirmação de 322 casos de microcefalia ou outras alterações de crescimento e desenvolvimento relacionadas ao vírus da zika. Ao todo, houve 1.158 novas notificações de casos suspeitos este ano. As informações estão no boletim epidemiológico mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde.

Os dados mostram que novos casos continuam sendo registrados no país, ainda que em quantidade muito menor do que no auge da epidemia. O fim da emergência nacional em saúde pública por zika e microcefalia no Brasil foi anunciado pelo Ministério da Saúde no dia 11 de maio.

Segundo o documento, houve 30 confirmações de mortes fetais e neonatais ligadas ao vírus e 34 confirmações de fetos com alterações no sistema nervoso central, abortos espontâneos e natimortos relacionados à infecção em 2017. Os dados do boletim incluem casos que ainda estavam em investigação na última semana de 2016 e podem ter sido confirmados nos primeiros meses de 2017.
Ao todo, entre casos confirmados e em investigação, 1.433 bebês (52,1% do total) recebem cuidados em puericultura (acompanhamento do desenvolvimento), 1.110 (40,3%) em estimulação precoce e 1.524 (55,4%) no serviço de atenção especializada.
Do total de casos confirmados em 2017, o estado com maior número de ocorrências é o Rio de janeiro (50 casos), seguido pela Bahia (46 casos), Goiás (41) e São Paulo (27).
Emergência começou em 2015
Os casos de microcefalia passaram a ter notificação obrigatória no Brasil em novembro de 2015, quando o governo declarou estado de emergência em saúde pública devido ao aumento de casos da malformação, fenômeno posteriormente relacionado à chegada do vírus da zika ao país.
Desde o início da crise até o dia 20 de maio, o país teve 2.753 casos confirmados de bebês afetados, de um total de mais de 13.835 notificações de suspeitas.


Fonte:G1


CIÊNCIAS

Nas profundezas dos oceanos, os 

corais brilham para sobreviver

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Constituídos por milhares de animais minúsculos, os corais vivem numa estreita relação com as algas microscópicas, conhecidas por zooxantelas. Estes organismos unicelulares abrigam-se neles, mas em contra-partida fornecem dióxido de carbono e nutrientes essenciais.
Já as microalgas produzem, através da fotossíntese, açúcares simples e oxigénio que são utilizados posteriormente pelos corais. Esta colaboração é vital, já que perfazem cerca de 90% das suas necessidades. As algas, por seu turno, necessitam de luz para sobreviver, ainda que não em excesso.
Por isso, em águas pouco profundas, os corais produzem proteínas fluorescentes que funcionam - até certo ponto - como proteção solar para as zooxantelas, segundo concluíram os investigadores do Laboratório sobre os Corais da Universidade Southampton, no Reino Unido, que publicaram o estudo na Proceedings of the Royal Society B.
Em colaboração com o Instituto das Ciências Marinhas de Eilat e com a Universidade de Haifa (Israel), a equipa de Southampton procurou compreender o motivo que leva a que os corais brilhem também em águas profundas, pouco iluminadas e de uma cor azul-escura.
Os investigadores descobriram que os corais conseguem sobreviver nas profundezas porque produzem um certo tipo de proteína fluorescente que capta a luz azul, que irradiam de volta, mas num tom laranja-avermelhado. Esta luz, por sua vez, penetra ainda mais nos tecidos dos corais, algo que vai favorecer a fotossíntese das microalgas.
"É um passo importante para compreender como os misteriosos pigmentos fluorescentes dos corais funcionam", considera o biólogo Jörg Wiedenmann, da Universidade de Southampton e um dos autores do estudo.
Diante das ameaças que recaem sobre os corais, mais concretamente o aquecimento global e da poluição das águas, alguns especialistas esperam que as zonas de águas profundas — por serem mais frias — possam funcionar como uma espécie de abrigo. Contudo, o presente trabalho mostra que isso não é tão simples quanto se pensava inicialmente.
"É possível chegar à conclusão que os corais precisam de determinadas características para se adaptar à vida nas profundidades", afirmou Wiedenmann. "Devemos fazer tudo o que for possível para manter as águas pouco profundas habitáveis para os corais", disse.




MUNDO

POLÍTICA

Tribunal Federal nega dois habeas 

corpus da defesa de Lula em 

processo do triplex em Guarujá


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Luiz Incio Lula da Silva (Foto: Douglas Magno/AFP)
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou nesta quarta-feira (5) dois pedidos de habeas corpus da defesa do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva que pediam a suspensão do processo sobre o Triplex em Guarujá.

As decisões foram tomadas por três desembargadores federais: João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen, Victor Luiz dos Santos Laus.

No primeiro pedido os advogados de Lula argumentavam que a ação penal ocorreu "com manifesto atropelo e com a prática de diversas ilegalidades". Entre elas, estaria a falta de tempo hábil para que a defesa examinasse documentos oferecidos pela "parte adversa minutos antes do interrogatório", além do indeferimento de provas.

No outro pedido, os advogados pediam que o processo fosse suspenso até que se apurasse falsidade nos documentos apresentados pelo presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho.

Nas duas votações, os desembargadores analisaram que não houve ilegalidade.

Lula é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo o MPF, o petista recebeu R$ 3,7 milhões em propina, de forma dissimulada, da empreiteira OAS. Em troca, a empresa seria beneficiada em contratos com a Petrobras. O ex-presidente nega a acusação. No último dia 10, Lula prestou depoimento ao juiz federal Sérgio Moro como parte de um dos processos aos quais responde na Operação Lava Jato em Curitiba. 


Fonte: G1




MUNDO

Aeroporto de Manchester é 

esvaziado por causa de bagagem 

suspeita



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Passageiros deixaram preventivamente o aeroporto de 
 Manchester, no Reino Unido, nesta quarta-feira (5), por causa de uma mala suspeita (Foto: Associated Press)



O Terminal 3 do aeroporto de Manchester foi esvaziado devido a uma bagagem suspeita na manhã desta quarta-feira (5), segundo a Reuters. A informação foi divulgada pelo twitter do aeroporto.
"Um esvaziamento preventivo está ocorrendo enquanto acontecem as investigações", informou o aeroporto.
A polícia está em alerta em Manchester desde 22 de maio, quando Salman Abedi provocou uma explosão na saída do show de Ariana Grande. O atentado reivindicado pelo Estado Islâmico deixou 22 mortos- entre eles crianças e feridos.

Fonte: G1 

MUNDO

Ucrânia afirma ter contido novo 

ciberataque


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O ministro do Interior, Arsen Avakov, indicou que a polícia ucraniana conseguiu parar na terça-feira esses ataques realizados por meio do software de contabilidade Foto: Reprodução
As autoridades ucranianas afirmaram nesta quarta-feira que frustraram uma nova onda de ataques cibernéticos, semelhante a que atingiu o país e o mundo na semana passada.

O ministro do Interior, Arsen Avakov, indicou que a polícia ucraniana conseguiu parar na terça-feira esses ataques realizados por meio do software de contabilidade M.E.Doc e que havia apreendido os servidores da empresa responsável por este programa.

"O pico do ataque foi registado às 16h00 (10h00 de Brasília). A polícia bloqueou a transferência e a ativação do vírus", afirmou Avakov em sua página no Facebook.

A polícia ucraniana disse que a empresa produtora do software estava ciente das vulnerabilidades de seu sistema, mas optou por ignorá-las.

O software M.E.Doc foi identificado pelas autoridades ucranianas como a fonte de transmissão do ransomware que infectou milhares de computadores em todo o mundo na semana passada após atingir primeiro a Ucrânia.

Este vírus perturbou infraestruturas críticas e multinacionais, bloqueando computadores até o pagamento de US$ 300 em dinheiro virtual, mas os especialistas viram isso como um pretexto para destruir dados.

Este ataque, cujos danos foram relativamente baixos, fez lembrar o realizado em 12 de maio com o vírus WannaCry que afetou centenas de milhares de computadores em todo o mundo, paralisando alguns serviços públicos e empresas.



Fonte: AFP - Agence France-Presse




politica







O motorista, um paraguaio de 27 anos, alegou que seu pai havia comprado o carro de forma legal no Paraguai, sem saber de sua origem ilícita



Divulgação/PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recuperou, na segunda-feira (3/7), um carro que havia sido roubado em 1993. O veículo foi abordado pelos agentes quando tentava cruzar a Ponte da Amizade, na fronteira do Brasil com o Paraguai.

Após pararem o veículo — um Fusca ano 1985 com placa do Paraguai —, os policiais consultaram o número do chassi e verificaram que ele havia sido roubado no Brasil há 24 anos.


Divulgação/PRF



O motorista, um paraguaio de 27 anos, alegou que seu pai havia comprado o carro de forma legal no Paraguai, sem saber de sua origem ilícita. Mesmo assim, ele foi encaminhado para prestar depoimento na Delegacia da Polícia Civil de Foz do Iguaçu, no Paraná.


MUNDO

Airbus anuncia venda de 140

 
aviões à China por US$ 22,8 bilhões




Airbus anuncia venda de 140 aviões à China por US$ 22,8 bilhões
(Arquivo) O CEO da Airbus, Tom Enders - AFP
A fabricante de aeronaves Airbus fechou um acordo com a empresa China Aviation Supplies Holding Company (CAS) que prevê a venda de 140 aviões por um valor total de 22,8 bilhões de dólares, anunciou o CEO do consórcio europeu, Tom Enders.
O pedido inclui 100 aeronaves de médio porte A320 e 40 de grande porte A350. “É um dos maiores contratados fechados pela Airbus em muito tempo”, declarou Enders numa coletiva de imprensa em Berlim, onde está o presidente chinês Xi Jinping.
Os prazos para a entrega das aeronaves ainda estão sendo discutidos, mas ela deve acontecer nos próximos cinco ou seis anos, disse o diretor da Airbus.
“É uma etapa importante na nossa colaboração com a China”, afirmou Enders, sublinhando a importância da cooperação industrial com empresas do país asiático.
Esse contrato demonstra “a grande demanda das companhias chinesas em todos os segmentos, seja para voos nacionais, regionais ou os de longa distância internacionais”, aponta um comunicado da Airbus.
Enders ainda destacou a importância do mercado chinês para a indústria aeronáutica europeia e para a Airbus, em particular, que “estaria menor” sem esse país como cliente.
Por volta do fim de maio, as empresas chinesas tinham uma frota de 1.440 aviões Airbus operando, 1.230 deles do modelo A320.


Fonte:AFP



PF





PF cumpre novos mandados na operação contra desvios no transporte do Rio

Na segunda-feira (3/7), a Operação Ponto Final prendeu 11 pessoas investigadas por integrar um esquema de propinas no setor de transportes do Rio de Janeiro




Polícia realiza operação contra compartilhamento de pornografia infantil (Foto: PF/Divulgação)

O esquema criminoso que atuava no setor de transportes do Rio Janeiro é novamente alvo da Operação Ponto Final, desdobramento da Lava-Jato no estado. Nesta quarta-feira (5/7), a Polícia Federal (PF), em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), cumpre mais quatro mandados expedidos pelo Juízo da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, sendo 3 mandados de busca e apreensão e um de condução coercitiva, todas na capital fluminense.
As ordens judiciais são um complemento à Ponto Final, deflagrada na última segunda-feira (3/7), na investigação sobre o pagamento de mais de R$ 260 milhões a políticos e agentes públicos. Um dos principais empresários do ramo no estado do Rio, Jacob Barata filho, foi preso ainda na noite de domingo, 2, no aeroporto Internacional Tom Jobim, tentando embarcar para Portugal. Também foram presos na segunda o presidente-executivo da Fetranspor Lélis Teixeira e o ex-presidente do Detro Rogério Onofre.

Durante as investigações, foi possível identificar vários núcleos e operadores financeiros da organização criminosa. Nos depoimentos prestados ao Ministério Público Federal, foram confirmados os pagamentos de propinas nos moldes dos realizados pelas empreiteiras, só que dessa vez no setor de transporte público - com o objetivo de garantir tarifas e contratos com o Governo do Estado do Rio.

As investigações contaram com depoimentos prestados em sede de colaboração premiada, que detalharam a forma como era feita a custódia do dinheiro em espécie em transportadoras de valores para a posterior distribuição de propina a políticos e agentes públicos. Por meio de documentos e planilhas com registros da distribuição de propina entregues, os colaboradores permitiram identificar a estrutura montada pelas empresas de ônibus e Fetranspor para obter vantagens indevidas nos contratos públicos firmados.

De acordo com as investigações, entre 2010 e 2016, Sérgio Cabral recebeu R$ 122,85 milhões. Já Rogério Onofre, ex-presidente do Detro, recebeu R$ 44,1 milhões em propinas pagas pelas empresas de ônibus.

Com informações da Agência Estado

politica






Apesar da decisão, Aécio, Tasso e o senador José Serra (SP) se colocaram contra a proposta de aliados do governador Geraldo Alckmin de antecipar a convenção nacional do PSDB de maio de 2018 para o segundo semestre

Lula Marques/AGPT


Em conversas reservadas, deputados dizem que a presença de Aécio como presidente licenciado traz todos os holofotes para o PSDB

O retorno ao Senado após 46 dias de afastamento das funções parlamentares, o senador Aécio Neves (MG) avisou aos correligionários do PSDB que não pretende, pelo menos por enquanto, retomar a presidência efetiva da legenda, mas continuará como "presidente licenciado".

Pelo estatuto tucano, ele teria a prerrogativa de reassumir o cargo, mas optou por deixar o senador Tasso Jereissati (CE) no comando. Apesar da decisão, Aécio, Tasso e o senador José Serra (SP) se colocaram contra a proposta de aliados do governador Geraldo Alckmin de antecipar a convenção nacional do PSDB de maio de 2018 para o segundo semestre.

A antecipação da renovação da direção partidária também é defendida pelos "cabeças pretas", ala do PSDB da Câmara que prega o rompimento com o presidente Michel Temer, e por setores do partido que atuam nos movimentos sociais, como a J-PSDB (Juventude Tucana).

Em conversas reservadas, deputados dizem que a presença de Aécio como presidente licenciado traz todos os holofotes para o PSDB. Os "cabeças pretas" avisaram que, se o senador não fizer "um gesto de grandeza" de renunciar, o grupo vai começar a pressioná-lo publicamente.

Em reunião na semana passada com senadores e deputados, Serra expôs esse raciocínio. A solução que se constrói nos bastidores da sigla é deixar do jeito que está. Ou seja: adiar ao máximo a próxima reunião da Executiva e deixar Tasso no comando de forma interina, enquanto Aécio fica por prazo indeterminado como presidente licenciado.

Os caciques também não querem dar holofote aos "rebeldes". O principal obstáculo à proposta de manter a cúpula tucana, entretanto, é Alckmin. Mas até ele dá sinais de que pode aceitar a ideia. O prefeito João Doria, aliado do governador, se posicionou contra antecipar a eleição. "Tasso pode ser efetivado, mas só para cumprir o final deste mandato, até maio de 2018, quando o PSDB deve convocar eleição para o Diretório Nacional", disse à reportagem.

Correio Braziliense

MUNDO

Resgate de banco mais antigo do 

mundo prevê 5,5 mil demissões


Crédito: Divulgação
Piazza Salimbeni (Crédito: Divulgação)


O plano de reestruturação do banco italiano Monti dei Paschi di Siena (MPS), o mais antigo do mundo, prevê a demissão de 5,5 mil funcionários e o fechamento de 600 das 2000 filiais da entidade até 2021. O projeto foi divulgado nesta quarta-feira (5), um dia após a Comissão Europeia aprovar o plano de resgate da entidade, que está à beira da falência.   
De acordo com o documento, está prevista “uma revisão do dimensionamento de todas as estruturas organizacionais do grupo” e o texto informa que a maior parte das demissões, cerca de 4,8 mil, serão feitas “através da ativação do Fundo de Solidariedade”.   
Apesar das demissões em massa, para o período entre 2017 e 2021, há a previsão de admitir 500 novos funcionários para áreas específicas, segundo o CEO do MPS, Marco Morelli.   
Ontem, a Comissão Europeia aprovou o plano que prevê a injeção de 5,4 bilhões de euros pelo governo italiano para livrar o banco da falência, dos quais 3,9 bilhões serão aplicados em um aumento de capital, que dará ao Tesouro uma fatia de 70% da entidade. Ao todo, serão necessários cerca de 8,1 bilhões de euros para fazer o resgate.   
Segundo o documento apresentado, o lucro líquido do MPS é estimado em 1,2 bilhão de euros para 2021, com um ROE de 10,7%.   
Os analistas apontaram ainda que a alienação de 26,1 bilhões em créditos deteriorados, através de uma intervenção da Atlante, é o “resultado mais significativo” nesta operação.   
– Entenda a crise: Fundado em 1472, na cidade toscana de Siena, o Monte dei Paschi vive há anos uma grave crise financeira que o deixou à beira da insolvência. A principal razão para isso é a elevada presença de créditos deteriorados – empréstimos que dificilmente serão pagos – em sua carteira. Outros bancos italianos vivem situação semelhante, mas o MPS é o mais exposto de todos, com um terço de seu portfólio tomado por ativos tóxicos. Há muitos motivos para o aumento do nível de créditos deteriorados na instituição, e uma delas é a crise econômica que atinge a Itália desde 2008. Com a piora do cenário financeiro e o crescimento do desemprego, muitas pessoas e empresas não conseguiram mais pagar as prestações dos empréstimos tomados, aumentando a inadimplência. No entanto essa situação também se explica pela negligência de dirigentes bancários que sempre usaram a amizade para fazer negócios, emprestando a companhias e políticos próximos quantias vultosas que dificilmente seriam restituídas. (Fonte:ANSA)

POLÍTICA

Raquel Dodge será sabatinada na CCJ do Senado na próxima semana

Raquel Dodge recebe parecer favorável para se tornar procuradora-geral e tende a ter a chancela de parlamentares do governo e da oposição

Renato Costa/Folhapress
A suprocuradora-geral visita gabinetes de senadores enquanto o relatório de Roberto Rocha (PSB-MA) é protocolado


Conforme calendário previsto pelo governo, caminha rapidamente o trâmite para a aprovação do nome da subprocuradora-geral Raquel Dodge ao posto de procuradora-geral da República (PGR). Enquanto Raquel cumpria uma extensa agenda de visitas de cortesia aos senadores para se apresentar — praxe nesses casos —, o senador Roberto Rocha (PSB-MA), relator da indicação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), protocolava o relatório que será lido hoje, no qual confirma a aptidão dela para exercer o cargo.

Segunda colocada na lista tríplice eleita pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Raquel foi escolhida pelo presidente Michel Temer na quarta-feira da semana passada e será sabatinada e apreciada pela CCJ do Senado na próxima quarta. Apesar de o mandato do atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot, terminar só em 17 de setembro, a celeridade na burocracia para que Raquel possa assumir é uma estratégia articulada entre o governo e os aliados para tentar esvaziar as ações de Janot. O procurador-geral deve apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) em breve uma nova denúncia contra Temer.

Segunda colocada na lista tríplice eleita pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Raquel foi escolhida pelo presidente Michel Temer na quarta-feira da semana passada e será sabatinada e apreciada pela CCJ do Senado na próxima quarta. Apesar de o mandato do atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot, terminar só em 17 de setembro, a celeridade na burocracia para que Raquel possa assumir é uma estratégia articulada entre o governo e os aliados para tentar esvaziar as ações de Janot. O procurador-geral deve apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) em breve uma nova denúncia contra Temer.

Fonte: Correio Braziliense

SAÚDE

Brasil se aproxima de padrão 

positivo de combate à tuberculose, 

mostra relatório





Resultado de imagem para tratamento tuberculose

Dos 29 países que correspondem a 82% da carga global de tuberculose, ou seja, que apresentam o maior número de casos da doença proporcionalmente à população, o Brasil está mais próximo do padrão positivo de políticas para o setor. Isso significa que o país está mais de acordo com as recomendações internacionais, adotando ou tentando implementar políticas sugeridas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e mostrando avanço nas melhores práticas. O Brasil, por exemplo, usa tecnologias mais modernas para o diagnóstico da doença e inicia o tratamento nas unidades básicas de saúde, conforme sugerido pelos órgãos internacionais.
Essa é uma das conclusões da terceira edição do relatório Out of Step (Descompasso, em português), divulgada hoje (5) pela organização médico-humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) e a Stop TB Partnership. O documento destaca a necessidade de os governos aumentarem os esforços de combate à tuberculose que, em 2015, matou 1,8 milhão de pessoas no mundo.
O médico Felipe Carvalho, da Campanha de Acesso a Medicamentos da MSF, observou que o relatório apresenta dois fatos alarmantes. Um deles é que 40% das pessoas com a doença não estão recebendo sequer o diagnóstico. “Essa é uma lacuna terrível, levando em conta que a tuberculose é a doença infecciosa que mais mata no mundo. É muito grave”.
O trabalho mostra ainda que apenas sete países (Armênia, Belarus, Brasil, Geórgia, África do Sul, Suazilândia e Zimbábue) avançaram no sentido de usar as ferramentas mais modernas e eficientes de diagnóstico disponíveis atualmente, que incluem o teste molecular rápido Xpert MTB/RIF. “O Brasil está entre esses países”, disse Carvalho. Com base na diferença entre a incidência estimada de tuberculose e os casos que foram notificados, verificou-se que 4,3 milhões de pessoas com a doença não foram diagnosticadas em 2015.
Medicamentos novos
O documento chama a atenção para o fato de que apesar da existência de medicamentos novos, desenvolvidos contra a tuberculose, principalmente para as formas resistentes, que causam mais mortes, do total da população que poderia receber esses produtos no ano passado, “só 5% receberam até hoje, no mundo inteiro”, disse o médico da MSF. Do total de países analisados, 79% incluíram a nova droga bedaquilina nos seus protocolos nacionais e 62% incluíram o delamanid.
O problema afeta também o Brasil. “Pouca gente está conseguindo receber no país esses medicamentos novos”. Felipe Carvalho disse que não se trata de um problema de gestão, porque são remédios caros, que estão registrados em poucos países e para os quais há pouca pesquisa e informação sobre como podem ser usados. “Tem toda uma questão de mercado, que dificulta que mais gente possa ser incluída nos programas”. No Brasil, esses medicamentos não fazem parte ainda dos protocolos de saúde.
Carvalho afirmou que o acesso a medicamentos mais avançados para tratamento da tuberculose é um dos problemas a serem enfrentados pelos países. “É uma questão que também afeta o Brasil e deveria ser prioridade na agenda”, sugeriu o médico. A organização MSF defende que sejam feitas pesquisas mais colaborativas entre os países, que atestem como esses medicamentos podem ser incorporados a outros, uma vez que o tratamento é feito com vários remédios simultaneamente. “Na tuberculose, a gente usa vários medicamentos, porque a bactéria é super versátil e se adapta ao tratamento; então, tem que atacá-la com vários medicamentos de uma vez”. Sem saber como os remédios novos interagem com os outros, fica difícil fazer um novo regime para os pacientes, ponderou.
G20
Por isso, a MSF espera que na próxima reunião de lideranças do G20 (grupo que reúne as 20 principais economias industrializadas e emergentes do mundo), que ocorrerá nos dias 7 e 8 deste mês em Hamburgo, na Alemanha, que haja a percepção de que é preciso priorizar a tuberculose, o desenvolvimento de novos medicamentos, e que isso seja feito com uma abordagem também nova. “Se a gente continuar com essa mesma forma de fazer as coisas, só vai ver o problema da tuberculose crescer e ficar cada vez mais pior”.
O lançamento no Brasil, no fim de junho passado, do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose, em que o governo assumiu o compromisso de reduzir a incidência da doença, reforça a necessidade de uma nova postura na pesquisa, comentou Felipe Carvalho. O Brasil conseguiu baixar os índices de incidência de tuberculose e de mortalidade, mas novas metas foram estabelecidas pela OMS. “É um trabalho contínuo”, acrescentou.
Em termos de incidência da doença, o Brasil reduziu de 37,9 casos por 100 mil habitantes, em 2007, para 33,7 casos por 100 mil habitantes, no ano passado, e a meta é cair para dez casos por 100 mil pessoas, até 2035. Em relação à mortalidade, o compromisso assumido pelo país é chegar a menos de um óbito por 100 mil habitantes em 2035. O país reduziu o coeficiente de mortalidade de 2,6/100 mil, em 2006, para 2,3/100 mil, em 2015. O médico da MSF ressaltou, entretanto, que metas são só um estímulo. “O ideal é alcançar e ultrapassar. A gente quer que todo mundo seja atendido e curado”.
Carvalho reiterou que não basta só fazer pesquisa, mas que ela tem de ser feita de modo que os medicamentos sejam combinados desde cedo, em regimes que realmente derrotem a doença de forma rápida, sem muitos efeitos colaterais para os pacientes, com esquemas simples de usar e mais toleráveis. “A gente espera que se tiver mais cooperação no campo da pesquisa, se os países investirem mais, possa haver um tratamento que sirva para qualquer forma de tuberculose, que combata qualquer tipo da doença”.
O relatório revela que apenas 13 dos 29 países analisados, ou 45% do total, tornaram disponíveis tratamentos mais curtos para os pacientes. De acordo com o trabalho, o tratamento da tuberculose resistente que, em alguns casos, exige que o paciente tome 15 mil comprimidos em dois anos, pode reduzir esse período para nove meses, facilitando assim que essas pessoas retomem sua vida normal mais rapidamente. O Brasil está fora desse grupo de países. “O tratamento tem que ser em prazo mais curto”. Mas isso ainda está em fase de avaliação, ainda incipiente, reconheceu Carvalho. Ele considera que um tratamento longo, que não cura, “é o pior cenário possível”.

Abandono
Para o médico, um dos principais problemas é o paciente abandonar o tratamento. O relatório tem o objetivo de fazer com que os países usem as melhores ferramentas disponíveis para que os pacientes tenham resultados positivos.
Entre os pontos negativos no combate à tuberculose no Brasil, o especialista citou que o país ainda não conseguiu incorporar uma dose fixa pediátrica, isto é, uma formulação para crianças que seja mais simples de ingerir, como um comprimido único. O Brasil segue no protocolo nacional as recomendações da OMS, feitas em 2014, para o tratamento de crianças. A dose fixa foi lançada há pouco tempo no mundo, alguns países já adotaram, e o Ministério da Saúde brasileiro está analisando sua incorporação no protocolo, informou o médico. Atualmente, dependendo do peso da criança, o tratamento envolve mais de um medicamento.
A mesma dificuldade ocorre em relação aos medicamentos novos, relacionada à forma com que a inovação e o mercado em torno do tratamento da doença estão montados. Isso não é benéfico para os pacientes, disse Carvalho. “O que é inovador, o que é melhor, não está chegando para quem precisa”. A MSF defende que haja uma mudança estrutural na pesquisa e nos preços, para que ocorra uma melhora no tratamento da doença no Brasil, em especial. “Fazendo isso, o Brasil ajuda outros países também”.
A expectativa da MSF é de que o tratamento da tuberculose seja tratado na reunião de presidentes e chefes de Estado do G20 como um desafio comum, uma questão coletiva, e que haja prioridade política para o combate à doença. “Todo o arsenal que a gente tem para combater essa doença está muito limitado ainda. Se ela não virar prioridade, a situação não vai mudar. A gente espera que a reunião do G20 seja um canal para o combate à tuberculose ser colocado à mesa”.
Dados fornecidos pela MSF mostram que 10,4 milhões de pessoas com tuberculose vivem em países representados no G20. “Isso significa 54% das pessoas vivendo com tuberculose no mundo. É mais um reforço da necessidade de esses países terem algum tipo de liderança no tema”, concluiu Carvalho.




BRASIL

Cinco dias após ser roubada, 

enfermeira morre em novo assalto 

na mesma rua, no Rio


Erica foi baleada quando ia para o trabalho - Reprodução/Facebook


 A enfermeira Erica Feitoza, de 27 anos, moradora de São João de Meriti, sofreu dois assaltos em quatro dias. Após o primeiro, na sexta-feira passada, usou as redes sociais para desabafar: “Acabei de ser assaltada chegando do plantão, praticamente na porta da minha casa. Aviso quando o número for resgatado!”. Nesta terça-feira, às 6h20m, ela foi vítima novamente de bandidos, enquanto aguardava um ônibus no ponto na Avenida Getúlio de Moura, no bairro Éden. Ao tentar fugir, acabou atingida por um tiro no tórax. Levada para a Casa de Saúde e Maternidade Terezinha de Jesus, também em São João de Meriti, ela não resistiu ao ferimento e morreu.
SONHO DE SER MÃE
Erica e o marido, o analista de suporte Flávio Domingos, de 28 anos, tinham o sonho de ter um filho. O casal estava junto há sete anos.
— O sonho dela era ter um filho. Ela estava fazendo tratamento para engravidar. A gente também estava aprendendo a dirigir. Estávamos correndo atrás dos nossos sonhos — contou Flávio.
Segundo o marido, Erica foi abordada por dois bandidos que estavam em um carro. O suspeito, que estava no banco do carona, puxou a bolsa da enfermeira sem sair do veículo. Ela teria puxado de volta e corrido. O homem atirou duas vezes. Os criminosos fugiram sem levar nada.
Flávio contou que a mulher chegou viva ao hospital. Por ser enfermeira, ela teria indicado à equipe como proceder durante o socorro. Segundo o marido, Erica estava lúcida durante todo o tempo. A enfermeira morreu de hemorragia interna, por volta das 10h.
INVESTINDDO NA FORMAÇÃO
Apaixonada por sua profissão, Erica também tinha planos de investir em sua formação. No fim do ano passado, concluiu uma pós-graduação voltada para área de cardiologia, no Hospital Albert Einstein.
— Ela estava toda boba com isso. Foi um investimento de R$ 40 mil na carreira dela. Ia pegar o certificado este mês — conta o marido, acrescentando que ela ficou nervosa após o roubo ocorrido na sexta-feira. — Ela estava assustada com o primeiro assalto. Pode ser por isso que ela acabou reagindo.
Uma amiga de Erica, que preferiu não se identificar, também falou sobre o medo que a enfermeira vinha sentindo após o primeiro assalto.
— Na semana passada, ela tinha sido assaltada praticamente no mesmo lugar. A gente se encontrou na semana passada mesmo. Quando estávamos almoçando, ela estava bem abalada, chorando. A abordagem dos bandidos foi muito agressiva. Agora, aconteceu isso. Ela era muito querida no hospital. Todo mundo gostava dela — lamentou a amiga.
Segundo Flávio, a equipe médica da Casa de Saúde e Maternidade Terezinha de Jesus informou que seria melhor transferir Erica para outro hospital. Ele disse que chegou a ligar para o Samu, mas foi informado que a família é que deveria providenciar o transporte. A própria Erica teria passado o telefone de um amigo socorrista para tentar ajudar os parentes. Sem plano de saúde, o marido, agora, tem uma dívida de R$ 10 mil com o hospital particular.
— Ainda não sei como vamos fazer. Como pode São João Meriti não ter um hospital decente? Estamos entregues às traças. É revoltante — desabafou.

Fonte: O Globo




terça-feira, 4 de julho de 2017

SAÚDE DF

Saúde entregará 3 mil cadeiras até 

2018


Resultado de imagem para Saúde entregará 3 mil cadeiras de rodas serão entregues até 2018
Primeiras unidades começaram a ser distribuídas nesta segunda Foto: Divulgação


A Secretaria de Saúde começou, nesta segunda-feira (3), a entrega de, aproximadamente, 3 mil cadeiras de rodas aos pacientes cadastrados e avaliados pelo Núcleo Ambulatorial de Órteses e Próteses. O primeiro lote, com 708 unidades e orçado em R$ 896.910,76, está pronto para ser distribuído aos usuários.

Segundo Camila Medeiros, gerente de Saúde Funcional, a previsão é de que os dois lotes iniciais - o segundo com 600 cadeiras - sejam entregues ainda neste ano e o restante das 3 mil unidades em 2018. "Esta entrega inclui as modalidades para banho, obeso, tetraplégico infantil e adulto, monobloco [contam com diferencial de fechamento e são mais leves] e as motorizadas", esclareceu a gestora.
 
ENTENDA – O Programa de Órteses e Próteses, responsável pela distribuição de cadeiras de rodas na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, existe desde 2007. Entre os anos de 2009 e 2016, foram entregues 10.350 cadeiras de diversos modelos. A média de entrega depende da demanda de pacientes e da disponibilidade dos produtos em estoque. A última compra regular da pasta foi feita em 2014.
O programa também compreende o fornecimento de próteses para membro inferior e superior, talas, andadores, bengalas, palmilhas, calçados especiais, coletes para deformidade torácica, entre outros.
 
Para se cadastrar, o paciente deve comparecer ao Núcleo Ambulatorial de Órteses e Próteses, situado na Estação do Metrô da 114 Sul, de posse do parecer médico indicando a necessidade do uso de cadeira de rodas. No local, será agendada nova consulta com especialista, para avaliar as especificações do produto requisitado. Após esse procedimento, será marcada a entrega do material.

DADOS – Em 2015, foram entregues 1.531 cadeiras de rodas o que, praticamente, zerou a lista de espera pela maioria dos modelos. Em 2016, quando foram entregues 364 cadeiras, foi gerada nova lista de demanda. Atualmente, cerca de 3 mil pessoas aguardam por um equipamento.

Fonte: Secretaria de Saúde do  DF