terça-feira, 4 de julho de 2017

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Michel Temer passa domingo em Brasília sem agenda oficial

No sábado, Temer se reuniu com seu advogado, o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, para discutir sua defesa que será entregue à CCJ da Câmara


Michel Temer


O presidente Michel Temer voltou para Brasília na noite do sábado, 1, depois de ter passado o dia em São Paulo, sem agenda oficial. O presidente seguiu direto para o Palácio do Jaburu e não tem compromissos oficiais previstos para este dia.
No sábado, Temer se reuniu com seu advogado, o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, para discutir sua defesa que será entregue à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, para rebater a acusação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A PGR afirma que Temer praticou o crime de corrupção passiva ao lado de seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, libertado ontem por ordem do Supremo Tribunal Federal.
Na CCJ Temer terá até dez sessões plenárias para apresentar a sua defesa e de mais cinco para o relator, ainda não designado, emitir seu parecer. O relator vai produzir um parecer para informar se a comissão é contra ou a favor do pedido de autorizar a abertura de ação penal. Da CCJ, o pedido deve seguir ao Plenário, onde a votação é nominal, com necessidade de dois terços dos deputados (342 dos 513) para que o STF possa instaurar processo.
Enquanto traça sua estratégia de defesa, o governo busca consolidar uma base de apoio no Congresso. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), possui hoje sobre sua mesa 24 pedidos de impedimento de Temer. Todos aguardam decisão sobre sua admissibilidade ou arquivamento. O mais antigo deles foi protocolado há sete meses, em 28 de setembro de 2016. De 25 já feitos, Maia arquivou apenas um pedido.

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Temer lota a agenda com parlamentares no dia em que sua denúncia começa a tramitar

Defesa do presidente quer derrubar acusação neste semestre, antes do recesso






O presidente Michel Temer, em cerimônia no dia 26 de junho - Evaristo Sá / AFP

BRASÍLIA - No dia em que começa a tramitar denúncia por corrupção passiva contra Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o peemedebista lotou a agenda com pelo menos 22 parlamentares. Nesta terça-feira, dos 16 deputados confirmados para reuniões no Palácio do Planalto, oito não responderam à enquete do GLOBO e dois se disseram indecisos.

Nesta terça-feira, começa a tramitação da denúncia na CCJ da Câmara e será escolhido um relator. No dia seguinte, a defesa do presidente deve se manifestar à comissão e tentar encurtar as dez sessões a que tem direito. O objetivo é derrubar a denúncia ainda neste semestre.

Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/temer-lota-agenda-com-parlamentares-no-dia-em-que-sua-denuncia-comeca-tramitar-21550708#ixzz4lsrL0xTn 
stest 


O líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), admitiu ontem que a prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima trará maior "instabilidade política" e será explorada pela oposição, mas confirmou o calendário do governo - revelado pelo O GLOBO - de votar a denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição da Câmara no dia 13 (quinta-feira
Ontem, o deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) visitou Temer.
- Temer está muito bem. Fui dar um abraço de solidariedade - disse Mudalen.


Entre os aliados, a ideia era votar na CCJ inicialmente no dia 12, mas o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira pediu a Temer mais uma dia para apresentar a defesa, o que fará nesta quarta-feira.
No cenário ideal, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), poderia marcar para sexta-feira (14) a votação em plenário. Mas poderá ficar para a semana do dia de 18, que pelas regras é a data de início do recesso, oficial ou extraoficial. O problema de deixar para a semana seguinte é que os parlamentares já contavam deixar Brasília no dia 15.
- A maioria dos deputados da base aliada tem assumido o compromisso de que rejeitará a denúncia. Não estou dizendo que toda a base vai votar contra a denúncia, mas há a certeza de que hoje temos a maioria e os votos suficientes para poder rejeitá-la na CCJ - disse o líder.
Para ele, os parlamentares devem pensar "no país" neste momento e não no período pré-eleitoral.
DESTINO NA GANGORRA
O placar na CCJ se transformou em gangorra, oscilando de 35 a 30 votos a favor de Temer e contra a denúncia, mas há reclamações do comportamento dos aliados de neste momento quererem barganhar.
A ofensiva do primeiro presidente do Brasil a ser denunciado por crime cometido durante o mandato será centrada nos deputados que ainda não declararam como votarão.

As audiências com deputados devem aumentar ao longo desta terça-feira, já que diariamente a assessoria do Palácio do Planalto faz acréscimos à agenda, principalmente depois que os encontros já aconteceram.
É preciso que 342 deputados votem, no plenário da Câmara, pela aceitação da denúncia por corrupção passiva contra Temer para o processo seguir adiante. Caso isso aconteça, a denúncia volta ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde o pleno julgará se torna o presidente réu. Se a maioria dos ministros entenderem pelo prosseguimento do processo criminal, Michel Temer é afastado da Presidência por até seis meses, prazo que o julgamento tem para ser concluído.
Irão ao Planalto os seguintes deputados: Ronaldo Fonseca (PROS-DF), indeciso; Evandro Gussi (PV-SP), não respondeu; Goulart (PSD-SP), não respondeu; Christiane de Souza (PR-PR), sim; Bruna Furlan (PSDB-SP), não respondeu; Luiz Lauro Filho (PSB-SP), não respondeu; Wilson Filho (PTB-PT), não respondeu; Lelo Coimbra (PMDB-ES), não respondeu; Rogério Peninha (PMDB-SC), indeciso; José Priante (PMDB-PA), não; Aníbal Gomes (PMDB-CE), não; Alfredo Kaefer (PSL-PR), não respondeu; Átila Lins (PSD-AM), não encontrado; Darcísio Perondi (PMDB-RS), não; Sinval Malheiros (PODE-SP), sim; Roberto de Lucena (PV-SP), não respondeu. Ainda será recebido pelo presidente o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR), que é deputado federal licenciado e pode voltar à Câmara para votar, além de seis senadores.












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No dia da formação da CCJ, Temer recebe 22 parlamentares em agenda de mais de 13 horas

Presidente quer que defesa seja apresentada até quarta-feira para que tenha condições de ser votada no plenário antes do recesso

Carla Araujo, O Estado de S.Paulo
04 Julho 2017 | 07h47
BRASÍLIA - Disposto a derrubar a denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR) o mais rápido possível, o presidente Michel Temer (PMDB) vai usar esta terça-feira, 4, para uma extensa agenda dedicada a parlamentares. No dia em que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) inicia os trabalhos com a escolha do relator da denúncia, Temer vai ter uma agenda com mais de 13 horas de audiência e receberá 22 parlamentares, sendo 16 deputados e seis senadores. Além disso, há uma reunião prevista com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, que é da cota de ministros parlamentares e tem influência sobre o partido.
Michel Temer
Presidente Michel Temer pretende que defesa seja apresentada até esta quarta-feira Foto: Dida Sampaio/Estadão
Temer quer que sua defesa seja apresentada até quarta-feira, 5, na CCJ para que ela tenha condições de ser votada em plenário antes do recesso. Segundo fontes do Planalto, o advogado Antonio Claudio Mariz de Oliveira já trabalha na defesa desde que a denúncia foi apresentada por Rodrigo Janot, no último dia 26. Segundo um auxiliar do presidente, Mariz deve destacar que as provas - como a gravação com Joesley Batista - são ilícitas e que há vício na origem da denúncia.
Auxiliares do presidente ressaltam ainda que, com a entrega da defesa na quarta-feira, há condições de que a denúncia seja apreciada em plenário antes do recesso, no próximo dia 17. Apesar do otimismo, um interlocutor do Planalto reconheceu que o cenário é muito incerto e há vários fatores que fogem do controle do governo, como uma possível obstrução ou pedido de vista. A romaria de parlamentares no Palácio do Planalto visa continuar a articulação e garantir os 172 votos necessários para derrubar a denúncia no plenário.
Agenda. A agenda de Temer começa às 8 horas com o deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF). Meia hora depois, o presidente recebe o senador Wilder Morais (PP-GO). De meia em meia hora na parte da manhã até o meio dia ainda estão previstos encontros com o deputado Evandro Gussi (PV-SP), com o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), com o ministro da Saúde, com o senador Telmário Mota (PTB-RR), com a deputada Christiane de Souza Yared (PR-PR) e com a deputada Bruna Furlan (PSDB-SP).
Do meio dia às 15 horas, a agenda ainda está aberta, o que possivelmente dá brechas para mais encontros de articulação. Temer retoma os compromissos às 15 horas com o senador Roberto Rocha (PSB-MA). E seguindo o modelo de audiências de meia em meia hora recebe o deputado Goulart (PSD-SP), o senador Pedro Chaves dos Santos Filho (PSC/MS), o senador José Maranhão (PMDB-PB), o deputado Luiz Lauro Filho (PSB-SP).
Às 17h30, a reunião com o deputado Wilson Filho (PTB-PB), vice-líder do PTB, terá a presença do ex-senador Wilson Santiago, Presidente do PTB na Paraíba.
Depois, continuando a agenda de reuniões de 30 minutos, Temer recebe às 18 horas, o deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), que é líder da maioria na Câmara dos Deputados. Na sequência, estão com agenda marcada com o presidente os deputados Rogerio Peninha Mendonça (PMDB-SC), José Priante (PMDB-PA), Anibal Gomes (PMDB/CE), Alfredo Kaefer (PSL/PR) e Átila Lins (PSD-AM).  
À agenda das 21 horas prevê reunião conjunta com os deputados Darcisio Perondi (PMDB/RS) e Sinval Malheiros (PODE/SP) e, por fim, a última agenda prevista é com  o deputado Roberto de Lucena (PV-SP), às 21h30. 

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Temer tem agenda parlamentar cheia nesta terça-feira



A agenda do presidente Michel Temer está bastante movimentada nesta terça-feira (4). Ele tem audiências marcadas com 24 políticos – a maioria deputados federais e quase todas audiências individuais.

Temer busca apoio para arquivar a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra ele na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A CCJ deve definir nesta terça-feira o relator. 

A partir das informações dos donos da JBS, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que Michel Temer praticou corrupção passiva.

Cabe aos deputados autorizar ou não a abertura de processo contra o presidente, no Supremo Tribunal Federal (STF).

AGRONEGÓCIO

Clima quente nos próximos dias 


para as regiões produtoras nos 


EUA volta a impulsionar soja em 


Chicago



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Nesta segunda-feira (3), os preços da soja subiram mais de 20 pontos na Bolsa de Chicago (CBOT), em um pregão que encerrou uma hora mais cedo em função do feriado de 4 de julho nos Estados Unidos, com o retorno dos negócios apenas na quarta-feira.



Vlamir Brandalizze, analista de mercado da Brandalizze Consulting, destaca que vários fatores positivos coincidiram no início dessa semana, como o clima norte-americano, o otimismo do mercado financeiro e os relatórios altistas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).



Os negócios voltaram a fluir e a recomendação é que os produtores aproveitem esses momentos de alta. A temperatura pode chegar até a 40ºC no Meio Oeste americano nos próximos dias, pegando as lavouras em fase de florescimento.



Na quarta-feira, o mercado deve trabalhar com condições positivas novamente. Por enquanto, o mercado climático ainda é de previsões - caso haja uma mudança nas estimativas, a tendência não deve ser a mesma.



As exportações acumuladas dos Estados Unidos estão em 52,5 milhões de toneladas, próxima da projeção do USDA, que provavelmente deve se ampliar. As exportações brasileiras somaram 9,2 milhões de toneladas em junho, com 44 milhões de toneladas acumuladas no embarque, sinalizando uma boa demanda e dando suporte para a CBOT.
A condição da safra de trigo nos Estados Unidos é uma das piores em 30 anos, o que está trazendo fôlego para os demais grãos.
No Brasil, todos os portos tiverem negócios, com preços quase lineares, na faixa dos R$72,50. Houveram também negócios no interior em patamares proporcionais. Grande parte dos movimentos de hoje foi direcionado para as exportações e pode ter chegado na casa dos 2 milhões de toneladas negociadas no Brasil todo.


Para a safra nova, houveram negócios de R$76,50 nos portos e de R$70 no interior.





Fonte: Notícias Agrícolas

Agronegocio






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6 benefícios do Óleo de Groselha Negra. O 6º você não vai acreditar!

AGRONEGÓCIO

Milho estocado a céu aberto já é realidade no médio norte de MT. Atraso na comercialização da soja agrava o problema







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Endrigo Dalcin, presidente da Aprosoja Mato Grosso, conta que o estado enfrenta novamente o problema do milho a céu aberto nessa safra, embora algumas imagens referentes a safras anteriores estejam sendo divulgadas. A região Médio Norte tem mais de 50% da safra colhida e ainda há muita soja que não foi transportada ou vendida nos armazéns. Ele destaca que o mercado internacional não tem sido favorável para a venda dos produtores, embora o pico dos preços em Chicago tenham favorecido as vendas.
Há uma estimativa de 28 milhões de toneladas de milho para o Mato Grosso. Entretanto, com produtividades anotadas por volta de 100 sacas por hectare, o total pode chegar a 30 milhões de toneladas.
As imagens divulgadas que se referem à safra 2017/18 são do município de Ipiranga do Norte (MT). O problema pode chegar ainda a outras localidades. Embora o milho seja um cereal mais resistente, o desperdício ocorre quando ele é recolhido do chão.
Dalcin reforça que foi feita uma demanda por parte da Aprosoja-MT ao Plano Safra para que haja mais planos de crédito acessíveis para a armazenagem. Somada com a soja, a produção de grãos do estado chega a 61 milhões de toneladas neste ano, com uma capacidade de armazenamento de apenas 33,5 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab). Pedidos como a questão dos juros e a manutenção dos 15 anos do PCA foram atendidos- agora, a expectativa é que eles cheguem à ponta final.
Durante a colheita, os produtores têm que transportar a soja para cumprir contratos e fazer o escoamento. Com isso, os fretes sobem cada vez mais. Com armazém na fazenda, como salienta o presidente, a colheita poderia ser mais escalonada e trazer maior rentabilidade ao produtor.
Outro problema enfrentado está na burocracia e no excesso de garantias exigidas pelos bancos. Os produtores que possuiam projetos prontos acabaram desistindo no meio do caminho. A Aprosoja-MT também pretende acompanhar e conversar com agentes importantes para melhorar esses custos.
Depois da delação da JBS, ocorreram muitas vendas, mas a comercialização da soja no Mato Grosso ainda está em 78%, contra 90% do mesmo período no ano passado. O milho atingiu 60% das vendas, sem força no escoamento, mas beneficiado pelos leilões promovidos pelo Governo. A expectativa é que da metade de julho para a frente ocorram as exportações.
O estado também busca por outras alternativas, como o etanol de milho. A primeira usina de etanol puro foi construída em Lucas do Rio Verde (MT) e este é um modelo que pretende-se implementar no estado "com muita força", sendo uma "boa solução para esse excesso de produção todo ano no Mato Grosso", completa Dalcin.
Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

POLÍTICA

Senado aprova projeto que facilita renegociação de dívidas de agricultores





A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou em caráter terminativo nesta terça-feira (04/07) o Projeto de Lei do Senado 354/2014, que cria um procedimento menos burocrático para a renegociação do crédito rural. O projeto estabelece regras para que agricultores que contraíram empréstimos e estejam inadimplentes possam renegociá-los de forma mais ágil e diretamente com instituições financeiras que integram o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). A matéria segue agora para a Câmara dos Deputados.
A autora, senadora Ana Amélia (PP-RS), integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária explica que muitos produtores rurais são levados a contrair novos empréstimos para quitar débitos anteriores, sendo frequente a necessidade de renegociação. Em muitos casos, a falta de ambiente para entendimento leva à judicialização dos conflitos relativos ao crédito rural, atrasando a solução e prejudicando a produção de alimentos no país.

Ana Amélia acredita que os problemas de endividamento dos produtores serão solucionados com mais agilidade e menor custo se as instituições financeiras forem incentivadas a promover acordos por meio de processos administrativos.

O texto define regras para esses acordos, como o estabelecimento de prazos. Para a conclusão de um processo de renegociação, prevê
até 180 dias, com a possibilidade de prorrogação por igual período, “mediante comprovada justificativa”.

Determina ainda que, após receber do agricultor o pedido de negociação da dívida, o banco terá até 60 dias para responder. Serão analisadas, entre outros aspectos, a proposta de quitação apresentada pelo credor e sua capacidade de cumprimento do novo acordo.

O banco poderá pedir perícias técnicas e sugerir mudanças na proposta, caso o agricultor seja devedor de outros empréstimos rurais. Se aprovada, a proposta terá força de título extrajudicial.

Se a proposta for indeferida ou rejeitada, o agricultor poderá reapresentá-la desde que haja mudança em alguns dos fatores que orientaram sua análise. Essa foi uma das mudanças incluídas pelo relator, senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), que apresentou um substitutivo.

Com Agência Senado

Fonte: FPA

ECONOMIA

Dólar oscila, com baixa liquidez e cautela com cena política

 

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Na véspera, a moeda norte-americana caiu 0,23%, vendida a R$ 3,3051. Foto: Divulgação

O dólar oscila entre altas e baixas nesta terça-feira (4), em dia de baixa liquidez com feriado nos Estados Unidos e com os investidores ainda cautelosos diante do cenário político doméstico conturbado, segundo a Reuters.
Às 12h28, a moeda norte-americana caía 0,14%, vendida a R$ 3,3006. Veja a cotação.
"O mercado vai monitorar o cenário político local, em dia de sessão esvaziada", afirmou à Reuters o gerente da mesa de câmbio do banco Ourinvest, Bruno Foresti.
Os mercados financeiros norte-americanos estavam fechados nesta sessão por conta do feriado de 4 de Julho, tirando dos investidores importantes referências e limitando o volume de negócios.
No campo interno, a cena política continuava como protagonista, com o mercado à espera de novos desdobramentos relativos ao andamento das reformas no Congresso Nacional. Nesta sessão, por exemplo, o Senado pode votar o pedido de urgência da reforma trabalhista, o que será uma demonstração, ou não, de força política do presidente Michel Temer, denunciado por crime de corrupção passiva após delações de executivos do grupo J&F.
Na véspera, o mercado respirou um pouco mais aliviado após o ex-assessor de Temer e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) deixar a prisão preventiva, ainda que com restrições, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), um aliado do atual governo, ter recebido o aval para retornar às atividades do seu mandato.
No entanto, no final da tarde, a prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima voltou a colocar mais pressão nos ânimos, com temores de que isso possa prejudicar ainda mais a defesa de Temer.
No exterior, o dólar subia ante divisas de países emergentes, como o rand e o peso mexicano, e também frente a uma cesta de moedas.
O Banco Central não anunciou qualquer intervenção no mercaado de câmbio, por ora. Em agosto, vencem US$ 6,181 bilhões em swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de dólares.

Véspera e acumulado

Na véspera, a moeda norte-americana caiu 0,23%, vendida a R$ 3,3051, com certo alívio diante do cenário político doméstico e também com baixo volume de negócios. 

Em junho, a moeda acumulou alta de 2,36% sobre o real, na segunda alta mensal seguida. No 2º trimeste, a valorização foi de 5,8%, maior salto em três meses desde o período entre julho e setembro de 2015 (26,77%). No semestre e no ano, o avanço foi de 1,94%. 

 

Fonte: G1

MUNDO

Microsoft fará cortes de pessoal 

em todo o mundo

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CEO da Microsoft, Bill Gates - Belga/AFP
A Microsoft vai cortar vagas em uma tentativa de reorganização para se concentrar nas vendas de serviços e programas na nuvem, disseram veículos americanos nesta segunda-feira.
Relatórios estimam que a mudança vai gerar a redução de milhares de postos de trabalho, mas a Microsoft só confirmou à AFP que as mudanças já estão acontecendo.
“A Microsoft está implementando mudanças para servir melhor os seus clientes e sócios”, disse à AFP um porta-voz da empresa.
A agência Bloomberg revelou que a empresa “está preparando uma reorganização de suas equipes comerciais no mundo para se dedicar melhor à venda de programas na nuvem”.
O portal especializado TechCrunch, citando fontes anônimas, disse que essa reorganização pode acarretar em milhares de demissões no mundo todo.
A Microsoft disse aos seus funcionários, nesta segunda-feira, que daria “detalhes sobre as mudanças nos próximos dias”, sem fazer alusão a demissões, segundo o site GeekWire.
Nos últimos anos, a Microsoft anunciou o corte de milhares de empregos, após o fracasso da companhia em telefonia móvel. Em 2014, 18 mil postos de trabalho foram eliminados, seguidos por 7.800 no ano seguinte e 4.700 em 2016.
No fim de 2016, a empresa tinha cerca de 114 mil funcionários.
A nuvem permite armazenar dados e comprar programas para serem instalados em computadores.

Fonte: AFP




POLÍTICA

Moro deve demorar mais alguns dias para dar sentença do ex-presidente Lula



Investigadores, assessores e advogados que acompanham de perto o andamento dos processos da Lava Jato em Curitiba avaliam que o juiz Sérgio Moro deve demorar mais alguns dias para dar a sentença no processo em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é réu no caso do triplex no Guarujá. 
Lula
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Dida Sampaio/ Estadão
Tanto no Ministério Público Federal (MPF) quanto na Justiça Federal no Paraná há o entendimento de que a extensão das alegações finais da defesa do petista, com 363 páginas, vai demandar mais tempo de Moro. Além disso, o juiz da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba deve ser ainda mais meticuloso na decisão sobre Lula, sobretudo pelo peso político da decisão. “O Moro sabe da importância dessa sentença. Portanto, vai revisar e revisar antes de proferir a decisão”, afirmou uma fonte.
A decisão do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) de reformar a decisão de Moro e absolver o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso desde 2015, colabora com essa expectativa. Tanto no Judiciário paranaense quanto no entorno de Lula, a notícia foi interpretada como um sinal claro do tribunal de segunda instância para a Lava Jato.