segunda-feira, 3 de julho de 2017

politica





Rocha Loures preso pela Polícia Federal

Ex-deputado estava em Brasília, segundo informou a PF


Julia Affonso, Fausto Macedo, Fábio Serapião, Beatriz Bulla, Isadora Peron e Breno Pires
03 Junho 2017 | 07h58



Rocha Loures carrega mala com R$ 500 mil em dinheiro. Foto: Reprodução

A Policia Federal informou que o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) foi preso neste sábado, 3, por determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Operação Lava Jato. Rocha Loures é ex-assessor especial do presidente Michel Temer (PMDB).


A prisão ocorreu na manhã deste sábado em Brasília. O ex-deputado se encontra na Superintendência Regional da PF na capital. Segundo a Federal, não há previsão, neste momento, de transferência.

Rocha Loures e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram gravados pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, em negociação de pagamento de propina. Depois, ambos foram alvo de ações controladas pela Procuradoria-Geral da República. Em um dos vídeos gravados pela Policia Federal, Rocha Loures aparece ‘correndo’ com uma mala com R$ 500 mil.
A prisão de Rocha Loures havia sido pedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato. A captura de Rocha Loures foi negada por Fachin há cerca de duas semanas.
O ministro do STF havia alegado a imunidade parlamentar de Rocha Loures para não autorizar a prisão. O ex-assessor de Temer havia assumido o mandato de deputado federal no lugar de Osmar Serraglio (PMDB-PR) que foi ao Ministério da Justiça. Após ser deposto da Justiça, Serraglio decidiu recusar a oferta de Temer para virar ministro da Transparência e reassumi o seu mandato na Câmara.
Após Rocha Loures perder a prerrogativa do foro privilegiado, já que Osmar Serraglio havia voltado à Câmara, Janot, então, pediu a reconsideração da prisão do aliado de Temer na semana passada. O procurador pediu novamente a prisão tanto relativa a Rocha Loures quanto ao senador afastado Aécio Neves.
Para o procurador-geral da República, a prisão dos dois é “imprescindível” para garantia da ordem pública e instrução criminal, diante de fatos gravíssimos que teriam sido cometidos pelos parlamentares.
Rocha Loures é investigado por supostamente agir em nome de Temer e na condição de “homem de confiança” do presidente para interceder junto à diretoria do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) – órgão antitruste do governo federal – em benefício da JBS. Delatores da JBS dizem que foi prometida uma “aposentadoria” de R$ 500 mil semanais durante 20 anos ao peemedebista e ao presidente Temer.
Em áudio gravado pelo delator Joesley Batista, acionista do grupo que controla a JBS, durante visita ao Palácio do Jaburu, na noite de 7 de março, Temer indica Rocha Loures para ser seu interlocutor junto à JBS, segundo a PGR. Na conversa, o presidente sugeriu que o empresário poderia tratar de qualquer assunto com seu então assessor, o então deputado Rocha Loures.
A defesa de Temer havia pedido a separação da investigação do presidente em relação a Rocha Loures, mas Fachin negou. “Há informações quanto à ligação entre Michel Miguel Elias Temer Lulia e Rodrigo Rocha Loures, porque, em tese, este teria agido em nome daquele, o que impede, pela conexão dos fatos, qualquer deliberação acerca de desmembramento no particular, ao menos na presente etapa do procedimento”, disse o ministro, em decisão tomada na terça-feira, 30.




Agronegocio






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JUSTIÇA

Justiça do DF determina prisão de donos da rede SuperMaia

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Fachada de uma das 12 lojas da rede de supermercados SuperMaia, em Brasília. (Foto: Google/Reprodução)

A Justiça do Distrito Federal decretou a prisão do casal dono da rede de supermercados de Brasília, SuperMaia. Os empresários foram denunciados pelo Ministério Público em 2015 e em 2016 por lavagem de dinheiro e crime contra a ordem tributária.
A prisão foi decretada na última sexta-feira (30). A Promotoria de Defesa da Ordem Tributária (PDOT) justifica a “necessidade de preservar a ordem pública e econômica”.
Segundo o Ministério Público do DF (MP), os dois são os principais responsáveis pela gestão de um suposto esquema criminoso que envolve a administração de empresas do grupo SuperMaia. O casal possui 60 execuções fiscais em andamento, além de outros processos criminais.
De acordo com os promotores, o casal fez saques, em espécie, de valores acima de R$ 100 mil, como forma de burlar a cobrança de impostos. A investigação também demonstrou que este ano, foram sacados de contas particulares e das empresas mais de R$ 1,65 milhão.
A assessoria da rede de supermercados disse que os empresários "colaboraram com a Justiça em todas as fases do processo", e garantem que vão "provar inocência".

Acusações

Entre as operações suspeitas realizadas pelo casal, o MP destaca a compra, em abril de 2017, de um par de brincos de ouro no valor de R$ 65,6 mil. O total teria sido pago em espécie.
Os empresários são acusados de não recolher o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em valor superior a R$ 200 milhões.
De acordo com o pedido de prisão, o suposto crime contribuiu para agravar a crise financeira enfrentada pelo DF nos últimos anos.
"Os representados fizeram de seu meio de vida, a prática reiterada de crimes contra a ordem tributária, o que ocasionou grave dano ao erário e à sociedade do Distrito Federal."
Em nota, a Polícia Civil disse que “ainda não recebeu os referidos mandados de prisão”. 

Entenda o caso

Em 2015, seis sócios-administradores do grupo SuperMaia foram denunciados por crime contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro. Eles eram acusados de não recolher o ICMS, em valor superior a R$ 200 milhões.
Os crimes teriam ocorrido entre 2004 e 2015. Este ano, nova denúncia foi ajuizada pelos mesmos crimes. Segundo o Ministério Público, o valor da fraude, praticada entre janeiro e junho de 2016, era de cerca de R$ 4 milhões.
O ICMS é um imposto indireto e, por isso, o comerciante não arca com o pagamento do tributo, deve apenas repassar aos cofres públicos o valor cobrado do consumidor final.
De acordo com o MP, as empresas do grupo SuperMaia "além de praticar os crimes tributários", os acusados "escondiam a origem ilícita do dinheiro". Para os promotores, os empresários "recorriam frequentemente à lavagem de dinheiro, reinvestindo os valores nas próprias empresas".

Fonte:G1 DF

Agronegocio





Conheça medidas que geram bons resultados contra o carrapato do boi

O carrapato causa muitos prejuízos para os produtores de carne e leite. 
Ele se multiplica com facilidade e cria resistência aos tratamentos.


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Edição do dia 02/07/2017
02/07/2017 08h37 - Atualizado em 03/07/2017 13h34

Conheça medidas que geram bons resultados contra o carrapato do boi

O carrapato causa muitos prejuízos para os produtores de carne e leite. 
Ele se multiplica com facilidade e cria resistência aos tratamentos.

Vico Iasi e Cristina VieiraSão Paulo e Campo Grande
O carrapato é, há muito tempo, um dos principais inimigos da pecuária do Brasil. Ele se multiplica com facilidade, cria resistência aos tratamentos e causa prejuízo para produtores de carne e leite. Algumas ferramentas ajudam a enfrentar esse inimigo pequeno, mas poderoso. Agumas já existem, outras ainda passam por testes.
Eles estão espalhados em todos os continentes, em vários tipos de clima e todo tipo de bicho. Tem carrapato em boi, cavalo, cachorro, camelo, lagarto, urubu, morcego e até em pinguim. Ao todo, os cientistas já identificaram mais 900 espécies no mundo. 
“Carrapato é um araquinídeo, da mesma classe das aranhas e escorpiões, tem quatro pares de patas na fase adulta. Ele precisa se alimentar em um animal vertebrado, do sangue desse animal, para poder prosseguir o seu ciclo de vida. Hoje nós temos carrapatos parasitando em anfíbios, répteis, aves e mamíferos em praticamente todos os cantos do planeta”, explica o veterinário Marcelo Labruna, que estuda carrapatos há 20 anos na Faculdade de Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo.
O veterinário explica que o carrapato do boi não é nativo do Brasil, mas sim de regiões quentes da Ásia. A espécie, que se chama Rhipicephalus microplus, chegou no país no período colonial, se adaptou bem ao clima e se tornou um pesadelo para os criadores.
O criador Jorge Tupirajá, de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, trabalha com gado para a produção de carne há 30 anos. Para melhorar a qualidade do rebanho, investiu no cruzamento genético. O gado canchim é uma mistura do nelore com o gado charolês, que é europeu. Raças europeias são mais suscetíveis, porque elas vêm de lugares onde não há esse tipo de carrapato: “O carrapato deve ser a pior praga que existe na Terra. Ainda não se viu nada mais resistente e mais difícil de se combater”.
Casos como o de Jorge se repetem por todo o país. Segundo a Embrapa, o carrapato do boi gera por ano um prejuízo de mais de R$ 9 bilhões para a pecuária brasileira. A estimativa inclui custos com tratamento e os problemas diretos e indiretos provocados pelo parasita.
O carrapato do boi é um problema sério para a pecuária brasileira, porque ele prejudica a saúde do rebanho de diversas maneiras. A veterinária Cecília Veríssimo, do Instituto de Zootecnia, pesquisa o carrapato do boi há 32 anos e explica o mal que ele provoca nos animais: “Um animal pode chegar a ter dois mil carrapatos. A primeira consequência é a anemia. O sangue desaparece para os carrapatos. Ele também joga na corrente sanguínea substâncias que são prejudiciais ao bovino e podem causar intoxicação. Então, ele para de comer, vai ficando fraco. É uma coisa muito violenta para o animal”.
Com menos sangue e menos apetite, os animais podem perder peso e reduzir a produção de leite. Em grandes infestações, vacas prenhes podem abortar a cria. “Se a quantidade de carrapatos é muito grande dá problema na pele e isso predispõe à bicheira”, afirma a Cecília. Além disso, o carrapato do boi também pode transmitir uma doença grave: a tristeza parasitária bovina, que provoca febre e muitas vezes é fatal para os animais.
A luta contra o carrapato
Para evitar tantos problemas, cientistas brasileiros têm travado uma guerra ao carrapato do boi e vêm trabalhando em diversas frentes. Na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande, o doutor em biologia molecular Renato Andreotti, coordena uma equipe que se dedica a estudar os carrapatos. Todas as espécies que chegam são catalogadas e fotografadas para o museu virtual do carrapato, um site que traz um banco de informações sobre os parasitas. Mas o foco principal é o carrapato do boi: “É um problema global, da Austrália, que é um grande mercado de produção de bovinos, passando pela África, América do Sul, México. Enfim, esse a carrapato é um problema mundial”.
Há cerca de15 anos os pesquisadores vêm trabalhando para encontrar uma forma de proteger o rebanho. Uma alternativa aos produtos químicos é a vacina contra o carrapato. Hoje, a eficácia dessa vacina é de 72%. Ainda não é o ideal, por isso o esforço é para aumentar esse índice.
A pesquisa quer chegar a 95% de eficiência da vacina. Nos últimos três anos, a pesquisa vem evoluindo com o estudo do genoma do carrapato, um mapeamento genético para que mais proteínas possam ser identificadas. “A vacina é uma proteína do carrapato que vai fazer uma produção de anticorpos quando injetado no bovino, levando carrapato à morte. Nós acreditamos que em dois anos teremos uma resposta mais forte do que temos atualmente”, explica Renato.
Carrapaticida para combate
Enquanto a vacina não chega à eficiência esperada, os pesquisadores estão trabalhando uma alternativa para controlar o carrapato. O parasita chega ao animal ainda na fase de larva, passa para a fase de ninfa, até se tornar um carrapato cheio de sangue pronto para cair. No pasto, a fêmea coloca em torno de três mil ovos que vão virar larvas. Na pastagem é possível ver as larvas de carrapato à espera do gado.
Quando as larvas estão prontas para atacar, elas podem sobreviver mais de 80 dias na pastagem. Então, uma das estratégias estudadas pela Embrapa é um programa de manejo, ou seja, ir trocando o gado de lugar de acordo com o ciclo do carrapato. A proposta usa como modelo uma área de 100 hectares, com 100 animais, dividida em quatro partes. A proposta exige investimento do produtor em manejo, mas segundo Renato, as vantagens compensam.
Mas a principal ferramenta usada pelos criadores na luta contra o carrapato é o carrapaticida, que mata os parasitas, um tipo de produto que muitas vezes esbarra em um problema. Uma grande dificuldade no combate ao carrapato do boi é que ele desenvolve resistência a produtos químicos. O criador aplica um carrapaticida no gado, a maior parte dos carrapatos morre, mas os que sobram se reproduzem e, com o tempo, vão formando uma população resistente ao produto. Surge um drama para o criador: como encontrar um carrapaticida que seja de fato eficiente?
O agrônomo Sérgio Costa conhece bem esse problema. Ele produz leite em Cachoeira Paulista, São Paulo, em uma propriedade com 200 vacas em lactação: “É uma dor de cabeça muito grande e que pesa muito na nossa planilha quando a gente vai ver os gastos com medicamentos. Dentre os medicamentos, o controle do carrapato certamente contribui em 60% do gasto com medicamentos”.
Para reduzir custos e melhorar o controle, Sérgio adotou uma manejo simples. Ele passou a enviar carrapatos do rebanho para uma análise em laboratório. É um teste que identifica o carrapaticida mais eficiente para o caso dele. A análise dos carrapatos pode ser feita pela Embrapa e também em lugares como o Instituto Biológico, da Secretaria de Agricultura de São Paulo. Confira no vídeo acima como funciona essa análise.
Além de identificar quais são os carrapaticidas mais eficientes para cada propriedade, esse tipo de teste também aponta qual deve ser o intervalo de aplicação dos produtos. Só que identificar o carrapaticida mais adequado pode não ser suficiente, afinal o controle bem feito depende também de uma boa aplicação.
Segundo a veterinária Cecília Verríssimo, alguns carrapaticidas devem ser colocados no dorso dos animais e outros pulverizados. Entre os pequenos produtores, o método mais usado é aplicação com pulverizadores costais. Ela alerta que carrapaticida é veneno e que os aplicadores devem sempre usar equipamentos de proteção e respeitar as instruções dos fabricantes, quanto a dosagem e carência dos produtos. Outro ponto decisivo é montar um calendário para repetir as aplicações, com intervalos que variam segundo o produto.
No caso de Sérgio Costa, as boas práticas na aplicação e os testes de laboratório trouxeram grandes mudanças para a saúde do rebanho. “Tem sido positivo o procedimento de envio do carrapato, de poder ter um resultado, saber qual o princípio ativo mais eficiente. Acho que é uma ferramenta extremamente eficiente que auxilia. Temos conseguido manter o rebanho limpo”, comemora.
globo rural

BRASIL

Escola Pública de Saúde abre concurso para nível superior
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Os salários podem chegar até R$ 3.630 Foto: Divulgação

A Escola de Saúde Pública do Ceará - ESP - CE abre inscrições para processos seletivos para seleção e formação de Banco de Colaboradores. São dois editais. Os interessados devem se inscrever pelo site até as 12h desta quarta-feira, 5. A taxa é de R$ 100. 

O primeiro edital  é destinado ao Projeto Apoio Técnico e Pedagógico das Ações de Ensino e Pesquisa e de Desenvolvimento Institucional da ESP, para atender a modalidade de Bolsa de Extensão Tecnológica, com as seguintes áreas de atuação previstas: publicidade e propaganda e/ ou jornalismo, administração e saúde.

Já o segundo edital é indicado ao Curso de Aperfeiçoamento em Desenvolvimento Infantil e oferece oportunidade nas áreas de saúde, educação e/ ou humanas.

Para todas as oportunidades, os candidatos precisam ter diploma de graduação ao doutorado. A carga horária de trabalho semanal varia entre 20 a 40 horas e as remunerações de R$ 1.452,00 a R$ 3.630,00.

O teste de seleção será por meio de análise curricular e memorial descritivo. O certame tem duração de doze meses, podendo ainda ser prorrogado por igual período.
 
 
Redação O POVO Online

Agronegocio





Embargo da carne brasileira pelos 

EUA levanta questões sobre o produto

Manejo durante a vacinação contra aftosa volta a ser discutido.
Globo Rural acompanha o caminho da vacina, da fabricação até o frigorífico.




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Com a suspensão imposta pelos Estados Unidos à carne bovina fresca brasileira, o manejo realizado durante a vacinação contra a aftosa voltou a ser discutido. Os repórteres do Globo Rural acompanharam em três estados os problemas que envolvem a imunização do gado contra a febre aftosa: a produção da vacina, a fiscalização nos frigoríficos e a vacinação correta no campo.

A vacinação cocorre em todos os estados brasileiros, com exceção de Santa Catarina, que desde 2007 é considerado pela Organização Mundial de Saúde Animal um estado livre de aftosa sem vacinação. Em Mato Grosso, na recente campanha de maio, foram vacinados mais de 30 milhões de animais.
Os técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária do MT (Indea) explicam que, durante todo o manejo, as vacinas devem ser mantidas em baixa temperatura, entre 2ºC e 8ºC. Na propriedade, é fundamental o cuidado com a limpeza da pistola e das agulhas, o que evita também a contaminação das doses que ainda estão no frasco. “O ideal seria trocar a agulha a cada animal, mas dependendo do manejo dentro da propriedade com muitos animais, trocar a cada dez animais seria o ideal”, explica o médico veterinário do Indea, Felipe Peixoto de Arruda.

As agulhas são limpas com uma solução desinfetante ou em água fervente, como acontece em uma propriedade em Rondonópolis, no Mato Grosso, que tem um rebanho de quase três mil animais. Animais conduzidos sem violência até os currais ficam mais calmos e quando contidos em troncos garantem uma vacinação com mais qualidade. É o que afirma a zootecnista Fernanda Macitelli: “Depois de contido o animal, deve-se abrir a porta lateral, perto do pescoço, puxar a pele e aplicar com a agulha paralela ao corpo do animal”.

Controle e inspeção
Em um frigorífico em Rochedo, em Mato Grosso do Sul, é possível ver como é feito o controle. Quando os bovinos chegam ao frigorífico e são separados por lotes, fica fácil perceber como a reação da vacina é comum. Animais de vários criadores apresentam os mesmos problemas.

Na indústria, as carcaças passam por uma varredura. É uma rotina padronizada para a detecção inicial de qualquer tipo de contaminação na carne e os abscessos são os mais encontrados. Às vezes mais de um por animal.

São quatro procedimentos de inspeção: dois na linha de abates e outros dois após o resfriamento da carne. Os funcionários vistoriam peças que podem conter um abscesso escondido e fazem a retirada de toda a parte comprometida.

Do abate à desossa, a fiscalização é feita por funcionários do Ministério da Agricultura e da Indústria. Existe uma atenção especial aos quartos dianteiros, onde é aplicada a vacina. “Chegando na desossa, todos os quartos sofrem uma reinspeção no ponto específico, onde o colaborador da garantia da qualidade faz a verificação desse quarto”, explica Luiz Antônio Almeida Barbosa, responsável técnico da indústria.

A partir de agora, a limpeza das peças deve ser mais rigorosa. O Ministério da Agricultura já enviou aos estados as novas medidas de controle de contaminação e de reinspeção pelos agentes do serviço federal. “Para o estabelecimento, ele deve olhar agora 100% dos quartos que entrar na desossa. Não só reinspecionar, como registrar, o que não era sempre uma prática. Por exemplo, a empresa podia reinspecionar cortes de duas em duas horas”, afirma Régia Paula Queiroz, veterinária do SIPOA.

Reações à vacina
Mesmo com o manejo correto o abscesso pode se formar. Na Faculdade de Veterinária da Universidade de São Paulo, o rebanho foi vacinado contra aftosa há pouco mais de um mês. O veterinário Enrico Ortolani explica a reação na pele dos animais: “Tem uma reação do mês de novembro do ano passado e uma reação que ocorreu na vacinação do mês de maio. É um tecido bem fibroso que o animal reage, tem um pouco de dor. Isso não acontece pelo manejo, porque cada animal que nós vacinamos foi tomada toda a precaução, com uma agulha por animal, tomando todos os cuidados de higiene. Então, isso prova que o problema não era de contaminação. Esse tipo de tecido é provocado como se fosse uma reação alérgica retardada".

Reações à vacina
Mesmo com o manejo correto o abscesso pode se formar. Na Faculdade de Veterinária da Universidade de São Paulo, o rebanho foi vacinado contra aftosa há pouco mais de um mês. O veterinário Enrico Ortolani explica a reação na pele dos animais: “Tem uma reação do mês de novembro do ano passado e uma reação que ocorreu na vacinação do mês de maio. É um tecido bem fibroso que o animal reage, tem um pouco de dor. Isso não acontece pelo manejo, porque cada animal que nós vacinamos foi tomada toda a precaução, com uma agulha por animal, tomando todos os cuidados de higiene. Então, isso prova que o problema não era de contaminação. Esse tipo de tecido é provocado como se fosse uma reação alérgica retardada".

O Sindicato da Indústria de Produtos Animais (Sindan) nega que a vacina seja a responsável pela suspensão à carne fresca brasileira, mas adianta que a fórmula está sendo alterada. “Nós temos uma vacina atual, com volume de 5ml, com três cepas: O, A e C. A cepa C erradicada do país será retirada já a partir de agosto na vacina. E a partir de abril do ano que vem, estaremos também reduzindo o volume de dose para 2ml. Isso pode melhorar o nível de reação. Teremos a vacina mais adequada para essa fase do problema de erradicação da aftosa no Brasil”, garante Emílio Salani, vice presidente Sindan.

Em um depósito em Vinhedo são armazenadas mais de 200 milhões de doses da vacina a cada ciclo. Elas abastecem todo o país.  De cada lote da vacina, saem duas amostras para testes: uma vai para o laboratório oficial do Ministério da Agricultura e a outra para checagens de campo, em uma fazenda também do Ministério, no Rio Grande do Sul. Durante esse processo, os lotes ficam bloqueados na quarentena.

Só depois da liberação em testes é que os frascos recebem um selo, a marca de que a vacina foi aprovada para uso e está rastreada. Apesar desse controle, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luis Rangel, anunciou uma investigação complementar: “A ideia é que em 60 dias nós consigamos ter um panorama total do processo, reavaliando os controles de qualidade das empresas e checando as informações de fiscalização”.
Desde o início do ano, o governo americano barrou mais de 4,5 mil lotes de carne fresca de diferentes países. Só da Austrália, que exporta muito mais que o Brasil, foram mais de duas mil devoluções. O motivo, em geral, são problemas no transporte ou certificação. O Brasil teve 158 lotes devolvidos até o fim de maio, mas o Departamento de Agricultura apontou defeitos além dos permitidos, uma ocorrência de patógeno, que pode estar em abscessos ou outros tecidos, e outra de materiais desconhecidos na carne.
Uma missão técnica do Ministério da Agricultura vai aos Estados Unidos em julho discutir a questão do embargo.

SAÚDE

OMS planeja classificar vício em 

jogos eletrônicos como distúrbio 

psiquiátrico

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Tema começou a ser discutido em 2014 após centros da OMS, médicos e acadêmicos expressarem preocupação sobre possíveis implicações à saúde associadas à prática excessiva de jogos Foto: Reprodução Internet



Atividades de lazer favoritas de boa parte dos jovens do Brasil e do mundo, os videogames e demais jogos eletrônicos estão agora na mira das autoridades sanitárias internacionais. Pressionada por médicos e acadêmicos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deverá passar a classificar o vício em games como um transtorno psiquiátrico.



A proposta está em discussão nos comitês que cuidam da revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID), manual publicado pela OMS que traz a definição e os códigos das patologias e que serve de parâmetro para o trabalho de médicos de todo o mundo. A 11.ª edição do documento já está sendo elaborada e deverá ser lançada no próximo ano. Sua versão preliminar lista o transtorno do jogo (ou gaming disorder, em inglês) como distúrbio psiquiátrico. Hoje, por não ser reconhecido como doença, esse tipo de comportamento seria classificado no grupo de “outros transtornos de hábitos e impulsos”. 
O distúrbio dos jogos eletrônicos tem características diferentes do transtorno conhecido como jogo patológico (ou gambling disorder, em inglês), doença já incluída na versão atual da CID caracterizada pelo vício em jogos de azar com apostas em dinheiro, como bingos, cassinos e caça-níqueis.  

A possível inclusão do gaming disorder na CID-11 foi debatida no World Congress on Brain, Behavior and Emotions – congresso sobre o cérebro realizado em Porto Alegre entre os dias 14 e 17 de junho – e confirmada pela OMS ao Estado.
Em nota, a organização explicou que o tema começou a ser discutido em 2014 após centros da entidade, médicos e acadêmicos expressarem preocupação sobre possíveis implicações à saúde associadas à prática excessiva de jogos de videogame e de computador. 
A entidade diz que as consultas e evidências apresentadas desde então levaram à proposta atual de que o transtorno do jogo possa ser uma síndrome “reconhecível e significativa associada à angústia ou à interferência com funções pessoais”.
Prejuízo. Segundo especialistas que atendem jovens dependentes de videogames, a principal característica que diferencia jogadores saudáveis dos viciados é justamente a interferência desse hobby nas demais atividades cotidianas. “A maioria dos jovens joga de maneira tranquila e controlada. Mas entre os que se tornam dependentes, vemos prejuízos importantes, como reprovação na escola, afastamento dos amigos e brigas com a família”, diz o psiquiatra Daniel Spritzer, coordenador do Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas (GEAT) e palestrante do congresso.
Ele afirma que, embora não haja no Brasil uma estimativa de quantos jovens sejam viciados em games, estudos americanos e europeus indicam que apenas 1% a 5% dos que jogam desenvolvem um comportamento dependente. O problema, afirma ele, é mais grave em países asiáticos, onde a prevalência do problema chega a 10%.
Para os médicos e a própria OMS, incluir o transtorno do jogo na CID-11 facilitaria o trabalho dos especialistas no diagnóstico e tratamento do problema. “Além disso, quando temos uma categoria diagnóstica específica, é mais fácil conseguir apoio das agências de fomento de pesquisa para investigar o tema”, diz Cristiano Nabuco, coordenador do Programa de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas.
Entenda
O Instituto Delete listou sentimentos e ações que podem indicar perda de controle no uso da tecnologia. Leia as dez situações a seguir e veja em quais delas você se reconhece com frequência. Se você se identificar ou reconhecer um parente em pelo menos cinco delas, é possível que haja algum tipo de dependência digital. 
Abandono
Fica triste se não recebe ligações ou mensagens ao longo do dia.
Solidão
Usa a internet para evitar a sensação de estar só.
Comunicação
Ignora pessoas ao seu lado para se comunicar pela internet.
Offline
Sente-se deprimido, instável ou nervoso quando não está conectado e isso desaparece quando volta a se conectar.
Direção perigosa
Envia ou consulta mensagens no celular enquanto dirige.
Insegurança
Autoestima baixa quando os amigos recebem mais “curtidas”.
Mundo virtual
Deixa de fazer atividades na vida real para ficar na internet.
Viagens
Já deixou ou deixaria de viajar para não ficar desconectado.
Comparação
Fica triste quando vê nas redes sociais que seus amigos têm vida mais interessante do que a sua.
Relacionamento
Passa por conflitos de relacionamento por ficar muito tempo conectado.

Fonte: Estadão Conteúdo




AGRONEGÓCIO

Água de irrigação é racionada no DF e agricultores diminuem área de cultivo

A seca dos últimos meses preocupa agricultores do Distrito Federal. A água é racionada e as culturas que dependem da irrigação, como frutas e hortaliças, estão sofrendo.
Na propriedade do Fábio Harada, em Brazlândia, a 45 quilômetros de Brasília, a plantação de goiaba depende da água que vem do Ribeirão Rodeador. No período de seca, que começou em maio, o produtor precisa de quase dez horas para molhar os 1,8 mil pés da fruta.
“No caso da goiaba, irriga-se em torno de 40, 50 minutos cada rede, em torno de cinco em cinco dias”, explica Harada.
Para a próxima colheita de goiaba, em julho, calcula uma queda de 40% na produtividade. Fábio Harada é um dos 638 produtores da Bacia do Rio Descoberto, que abastece 62% da população do Distrito Federal.
Com isso, o reservatório do descoberto ficou pela metade (55%). Desde agosto, os produtores da região reduziram o consumo de água em 50%. O governo do Distrito Federal decretou estado de emergência.
Mas agora a restrição está ainda maior, os produtores rurais abastecidos pela Bacio do Descoberto só podem captar água durante três horas por dia, das seis até ás nove horas da manhã.
Segundo a Emater, a redução da área plantada na Bacia do Descoberto já passa dos 20%. O agricultor Gildeoni Pereira foi além. A plantação de hortaliças dele caiu pela metade. Agora, só restaram quatro hectares, em Brazlândia. “Não tem água suficiente para se alimentar, para crescer, aí tá bem inferior mesmo a qualidade que a gente trabalha”, explica.
A água para irrigação também vem do Ribeirão Rodeador, passa por um canal de 35 quilômetros, que abastece 94 propriedades na Bacia do Descoberto. Para atender as exigências da Agência Reguladora de Águas do Distrito Federal, o presidente da associação dos agricultores da região, Ricardo Sassa, começou a fazer um rodízio: dois dias sem água, um dia com água.
“O receio maior é que os produtores não têm garantia que vai, perante o ano todo, que vai conseguir ter água, que no caso a água é a matéria-prima da agricultura", diz ele.
O período das chuvas no Distrito Federal só começa em novembro e vai até fevereiro, segundo a Climatempo.
Fonte: Globo Rural


MODA E BELEZA

Truques para passar delineador 

perfeitamente


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O delineador combina com todos os estilos, nunca sai de moda e faz toda a diferença em um visual. Só tem um problema: fazer o olho gatinho não é das tarefas mais fáceis. Até mesmo para quem já tem experiência. É traço que sai torto, que fica assimétrico com o outro olho, que borra na pálpebra... E lá se demora mais quinze minutos para sair de casa.
Felizmente, o que não faltam na internet são truques simples para dominar de vez o delineador. Vale testar todos - depois, é só escolher qual dá mais certo com você. Veja só cinco dicas para acertar no visual:

Fita adesiva
Se você grudar uma fita adesiva no canto do olho, extendendo a linha dos cílios inferiores, consegue o ângulo perfeito para o traço do delineador:
Carimbo de borracha
Caso você tenha mais habilidade com estilete do que com um pincel, pode cortar uma borracha escolar com o formato do traço de delineador. O carimbo caseiro, pelo menos, é mais barato do que o lançamento da The Vamp Stamp.

Esponjinha de maquiagem
Aí está um truque interessante: a blogueira Sinead Cady usa uma esponja de maquiagem triangular (dessas que parecem uma fatia de torta) para ajudar a fazer o olho gatinho. É simples: com a extremidade reta da esponja, ela marca o canto do olho de pó compacto (tipo como alguns maquiadores adeptos do baking fazem nas maçãs do rosto). Assim, fica fácil de enxergar a reta a ser seguida com o delineador.
Fio
Se você tiver uma vara de passar fio dental em casa, dá para aproveitá-la como neste tutorial da blogueira americana Makeup By Sugar:
https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2017/02/sombra_maquiagem-720x340.jpg
Créditos: Petardj / iStock
Existem várias formas de descomplicar a sombra
 A sombra é uma das partes mais complicadas da make (o traço perfeito de delineador também está nessa lista, é claro). Fazer a tendência cut crease e outros visuais de espaço negativo, então, pode ser uma tarefa ainda mais trabalhosa. E é aí que entra o truque.

Fonte: Catraca Livre

POLITICA




Brazlândia recebe 1ª Festa da Goiaba neste final de semana

Região produz 4,2 mil toneladas da fruta por ano, de acordo com a Emater.
Festa tem estandes, festival de gastronomia, minicurso de culinária e shows.


Goiabas colhidas na propriedade do casal de produtores Valderlei Silva, de 53 anos, e Júlia Silva, de 50 (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)


Goiabas colhidas na propriedade do casal de produtores Valderlei Silva, de 53 anos, e Júlia Silva, de 50 (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)Brazlândia recebe a 1ª Festa da Goiaba a partir das 19h desta sexta-feira (11), na Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão, em Brazlândia. O festival acontece até o domingo (13).
Segundo a organização do evento, o objetivo é divulgar a cultura da goiaba, estimular a economia local gerada com o cultivo da fruta e promover a integração entre os produtores. A região possui 140 hectares de plantio da fruta com uma média de produção de 30 toneladas por hectare.
No total, são produzidas 4,2 mil toneladas de goiaba a cada ano, de acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater).
"A cultura da goiaba tem grande importância para a região, pois temos uma área considerável de plantio. Usamos a mesma justificativa de tornar Brazlândia um polo de produção, divulgar nacionalmente e estimular o consumo na safra, além de atrair novos mercados e a população em geral", afirma o extensionista da Emater, Hélio Roberto Lopes.
Frutas colhidas na propriedade do casal de produtores, em Brazlândia (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)Frutas colhidas na propriedade do casal de produtores, em Brazlândia (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)
O casal de produtores Valderlei Silva, de 53 anos, e Júlia Silva, de 50, faz parte dos 40 produtores da fruta em Brazlândia. Em feveiro e março, cerca de cem toneladas são produzidas na propriedade do casal, no Núcleo Rural Alexandre Gusmão.
A fruta é comercializada para programas do GDF e também para as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa). O evento é realizado pela Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão em parceria com a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, a Emater e a Ceasa.
1ª Festa da Goiaba de Brazlândia
Data: Sexta (11), sábado (12) e domingo (13)
Horário: sexta, a partir das 19h; no sábado e no domingo, às 10h
Local: Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão – BR-080, Km 13, Núcleo Rural Alexandre de Gusmão, Incra 6
Mais informações: (61) 3391-1553 e (61) 3540-1280