segunda-feira, 3 de julho de 2017

ESPORTES







Atlético-GO sai na frente, mas, com um jogador a menos, leva o empate do SantosDragão e Peixe ficam no 1 a 1, em Goiânia, resultado pior para os goianos, que permanecem na lanterna do Brasileirão; paulistas sobem para o quarto lugar, mas podem sair do G-6 ao fim da rodada
  • EMPATE JUSTO
    O Atlético-GO parecia perto de vencer pela terceira vez no Brasileirão, mas não suportou jogar com um a menos e viu o Santos, que jogou com time misto, arrancar o empate por 1 a 1, na noite deste sábado, em Goiânia, pela 11ª rodada. O gol dos donos da casa foi marcado por Andrigo, e os visitantes fizeram com Thiago Maia.
  • DESTAQUECOMO FICA?
    O resultado acabou sendo pior para os donos da casa, que, apesar de terem interrompido uma série de três derrotas consecutivas, permanecem na lanterna da competição, agora com sete pontos. Já os paulistas se livraram justamente do terceiro tropeço seguido – haviam perdido para Sport (1 a 0), pelo Brasileiro, e Flamengo (2 a 0), pela Copa do Brasil. O Peixe é o quarto colocado na tabela, com 17 pontos, mas pode até cair fora do G-6 dependendo dos demais resultados da rodada. Veja a classificação.
  • DESTAQUE90 MINUTOS
    O primeiro tempo pode ser resumido no número de finalizações de cada equipe: 10 a 1 a favor dos donos da casa. O Dragão era mais agudo, tanto que tocava pouco na bola para chegar à area santista. E aí entra um outro dado que chamou a atenção: os goianos trocaram apenas 77 passes, contra 172 dos paulistas! Em uma dessas tramas rápidas, Everaldo lançou para Breno Lopes, que foi derrubado por Vanderlei dentro da grande área: pênalti! Everaldo desperdiçou a cobrança, mas, no rebote de Vanderlei, Andrigo empurrou para o fundo da rede: 1 a 0.
     

    Na etapa final, o Atlético-GO ficou com um homem a menos depois de Jorginho ser expulso - levou o segundo amarelo por falta cometida em Vladimir Hernández. A partir daí, tudo mudou. O Peixe foi para cima, resolveu chutar a gol - o saldo final terminou 14 a 13 para o adversário - e acabou premiado pela insistência. Thiago Maia arriscou de fora da área e contou com a colaboração do goleiro Felipe para deixar tudo igual.
  • Oglobo

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Leco elogia Ceni no São Paulo, admite que outro técnico já teria saído e explica multa



Presidente avalia como muito bom o trabalho do ídolo como técnico, garante que em nenhum momento cogitou demiti-lo e confirma cláusula de R$ 5 milhões dependendo do aproveitamento

Globo esportes






Presidente avalia como muito bom o trabalho do ídolo como técnico, garante que em nenhum momento cogitou demiti-lo e confirma cláusula de R$ 5 milhões dependendo do aproveitamento


 Ele (Rogério) é um cara absolutamente diferente na história do São Paulo. (O trabalho) É muito bem feito, bem intencionado, muito bom. Os resultados nesse primeiro momento não vieram, mas acreditamos muito no que está acontecendo e achamos que temos de prestigiar e dar toda condição para isso se resolver. Naturalmente, com três eliminações e essa situação, o técnico já teria ido embora. Esse é o natural. No caso dele, não se cogitou. Em nenhum momento – disse. Leco.
Rogério Ceni tem contrato até fim de 2018 (Foto: Érico Leonan / saopaulofc.net)

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Precisa ser de placa! Flamengo faz seis golaços em quatro jogos; veja todos

Diego, contra Chapecoense e São Paulo, lidera a lista com três belos gols. Everton, Cuéllar e Guerrero também marcaram nas últimas partidas. Flamengo venceu as quatro mais recentes

Tem chutaço de fora da área, falta cobrada com perfeição e triangulação muito bem feita... Não foram só os golaços (até porque tem Copa do Brasil no meio), mas a boa sequência do Flamengo deixou o time comandado pelo técnico Zé Ricardo na terceira posição do Campeonato Brasileiro, com 20 pontos. Veja, abaixo, os seis belos gols rubro-negros dos últimos jogos:
Diego contra a Chapecoense
Se tem um gol desta lista toda que não é tão bonito assim, é esse. Mesmo assim, Diego, de novo ele, acertou uma bela finalização contra a Chapecoense. Mais uma vez, sem chances para o goleiro.
Everton contra o Santos
O Flamengo teve, na última quarta-feira, de mudar o foco do Campeonato Brasileiro para a Copa do Brasil. A equipe encarou o Santos e venceu por 2 a 0, com DOIS golaços. O primeiro foi de Everton.
Cuéllar contra o Santos
Quando parecia que o jogo ia terminar 1 a 0 para o Flamengo, Cuéllar entrou em ação. O volante recebeu de Guerrero e acertou um belo chute, que nem o inspirado Vanderlei foi capaz de defender.
Guerrero contra o São Paulo
Faltava o dele, né? Guerrero já tinha marcado nesta sequência do Flamengo, mas nenhum golaço. Até este domingo. O peruano voltou a acertar uma ótima cobrança de falta (a primeira tinha sido contra o Fluminense na decisão da Taça Guanabara), sem chances para o goleiro Renan Ribeiro.

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Nova geração alemã bate o Chile e leva taça inédita da Copa das Confederações

Nova geração da seleção da Alemanha
Nova geração da seleção da AlemanhaFoto: Stuart Franklin_Getty Images_Fifa
Campeã mundial, a Alemanha mostrou na Rússia que tem uma safra com a qual é capaz de se manter muito tempo brigando por títulos. Com uma equipe B e média de idade de apenas 23,9 anos, a seleção ficou pela primeira vez em sua história com o título da Copa das Confederações.

Neste domingo (2), em São Petersburgo, os alemães derrotaram o Chile por 1 a 0 para ficar com a taça. Lars Stindl foi o autor do gol ainda na primeira etapa em uma falha terrível de Marcelo Díaz. Com isso, chegou a três e fechou a competição como o artilheiro ao lado dos companheiros Timo Werner e Leon Goretzka. A Alemanha acabou com o melhor ataque, 12 gols marcados em cinco partidas.

Já o Chile desperdiça a chance de conquistar o maior título de sua história. Acaba também o domínio sul-americano, uma vez que o Brasil havia vencido as últimas três edições. A Alemanha é a terceira seleção europeia a levar a taça. As outras foram a Dinamarca e França (duas vezes).

O Chile dominou completamente os 19 primeiros minutos de partida e e não permitia aos alemães passarem do meio de campo. A posse de bola de 69% a 31% era um reflexo deste domínio. As chances apareciam ao monte aos chilenos e Ter Stegen tinha trabalho com chutes de fora da área. Em um deles, Sánchez falhou na hora de aproveitar o rebote e tocar para a rede.

Mas tudo mudou no vigésimo minuto. Marcelo Díaz cometeu um erro crasso na saída de bola e a entregou de graça para Timo Werner. O atacante teve calma para só rolar para o lado para o companheiro Lars Stindl que chegou livre para tocar para o gol e abrir o placar.

Após o gol alemão, o panorama mudou por completo. Ainda que o Chile seguisse dominando a posse de bola, a Alemanha era cirúrgica e chegava com precisão.
Foram duas chances claras de ampliar o marcador. Mas na primeira o chute de Goretzka passou raspando a trave. Na segunda, Bravo salvou com a perna.

Na segunda etapa, o Chile já não encontrava mais facilidade para propor o jogo. A Alemanha se fechava e buscava os contra-ataques e erros dos chilenos. A partida passou a ter lances mais duros e faltas.

Em uma delas, o árbitro precisou consultar o monitor após uma entrada de Jara em Werner. Mesmo com o vídeo mostrando uma cotovelada no rosto, ele aplicou somente amarelo no chileno. Isso após quase três minutos de paralisação.

Aos 28, apareceu a melhor chance do Chile até então na segunda etapa. Vargas recebeu na grande área e virou rápido, mas Ter Stegen fez defesa segura.

A partir daí, o Chile se mandou todo para afrente tentando sufocar a Alemanha. Em uma chance clara, aos 39, Sagal mandou por cima do gol.

CHILE
Claudio Bravo; Mauricio Isla, Gary Medel, Gonzalo Jara e Beausejour; Marcelo Díaz (Leonardo Valencia), Charles Aránguiz (Sagal), Arturo Vidal e Pablo Hernández; Eduardo Vargas (Édson Puch) e Alexis Sánchez. T.: Juan Antonio Pizzi

ALEMANHA
Marc-André ter Stegen; Matthias Ginter, Shkodran Mustafi e Antonio Ruediger; Joshua Kimmich, Sebastian Rudy, Jonas Hector, Leon Goretzka e Julian Draxler; Timo Werner (Emre Can) e Lars Stindl. T.: Joachim Low

Gol: Stindl, aos 20min do 1º tempo
Estádio: Arena Zenit, em São Petersburgo (Rússia)
Árbitro: Milorad Mazic (SER)


Fonte: Folha PE

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Portugal vira na prorrogação e fecha Copa das Confederações em 3º
Resultado de imagem para México abriu o placar aos 9 minutos do segundo tempo, com o português Luís Neto empurrando para as próprias redes
Portugal vira na prorrogação e fecha Copa das Confederações em 3º | Foto: Yuri Kabodnov


Sem o craque Cristiano Ronaldo, Portugal precisou da prorrogação para conseguir a vitória por 2 a 1 sobre o México, neste domingo (2), e fechar a participação na Copa das Confederações com a medalha de bronze.

O México abriu o placar aos 9 minutos do segundo tempo, com o português Luís Neto empurrando para as próprias redes. Pepe buscou o empate, aos 46, e levou o jogo para a prorrogação. No tempo extra, Adrien fez de pênalti aos 13 e selou a vitória lusa.

A partida foi marcada pelas excelentes atuações dos goleiros de ambas equipes. Guillermo Ochoa pegou um pênalti de André Silva e quase garantiu a vitória mexicana com grandes defesas, mas foi vazado nos acréscimos do jogo. Do outro lado, Rui Patrício salvou os portugueses com belas defesas na prorrogação.

Além da medalha de bronze como consolação, Portugal embolsou 3 milhões de dólares, enquanto os mexicanos levaram 2,5 milhões para casa, em partida com 42.659 espectadores no estádio de Moscou.

A final do torneio vai ser disputada entre Chile e Alemanha, às 15h pelo horário de Brasília, no estádio de São Petersburgo. A partida marca o duelo entre o jovem time europeu e o experiente grupo sul-americano.

Ochoa salva
O campeão europeu sentiu falta da precisão ofensiva do craque Ronaldo, artilheiro do time na competição. O atacante foi liberado da partida para conhecer Eva e Mateo, filho recém nascidos no dia 8 de junho por meio de uma barriga de aluguel.

Mesmo com a ausência de CR7, Portugal começou melhor e propôs o jogo no início da partida, enquanto o México esperava o contra-ataque. Os lances não criavam perigo, mas aos 13 minutos do primeiro tempo André Silva recebeu lançamento e foi derrubado por Rafa Márquez dentro da área.

O árbitro titubeou para assinalar o pênalti e pediu o recurso de vídeo-arbitragem, que comandado pelo brasileiro Sandro Meira Ricci revisou o lance e confirmou a falta do veterano zagueiro. O próprio André foi para a cobrança e chutou rasteiro no canto direito do goleiro Ochoa, que voou para buscar com a mão direita e jogar para escanteio, aos 16 minutos.

A partida esquentou e ambas equipes tiveram boas chances de abrir o placar, não fossem as atuações dos arqueiros Ochoa e Rui Patrício. O português salvou duas tentativas em sequência, aos 26 e 30 minutos, esta segunda voando para buscar um chute forte de Chicharito Hernández.

Pepe empata no fim
Na segunda etapa, os times voltaram com o mesmo espírito e a partida continuou aberta. A primeira chance de gol foi dos portugueses, mas quem tirou o zero do placar foi o México.

Aos nove minutos, Chicharito fez jogada individual pelo lado esquerdo do campo e foi até a linha de fundo. O atacante cruzou para dentro da área, a bola desviou no caminho e matou o zagueiro Luis Neto, que com o joelho tocou para as próprias redes.

Com o gol, o México cresceu no jogo e foi para cima dos lusos, que reagiram na partida e também buscaram o empate. O problema era a excelente atuação de Ochoa. Aos 15 minutos, o goleiro salvou cabeçada de Gelson dentro da pequena área, em defesa de puro reflexo.

Precisando do empate para tentar levar o jogo para a prorrogação, o técnico Fernando Santos colocou o time para frente, com André Gomes, Quaresma e Adrien em campo. Já Osorio fechou o time e voltou a explorar o contra-golpe.

Já nos acréscimos, quando todos esperavam o apito final, o zagueiro brasileiro naturalizado português Pepe apareceu como centro-avante e completou cruzamento de sola para empatar o jogo, aos 46 minutos. A partida foi para a prorrogação.

Virada lusa
No início do tempo extra, o México começou melhor e pareceu não se abalar com o gol sofrido no fim da partida. Rui Patrício salvou na primeira tentativa.

Mas aos 12 minutos, Gelson dominou dentro da área, tentou um chapéu e Layun cortou com a mão. Pênalti que Adrien bateu aos 13 minutos e fez, no canto direito de Ochoa, que caiu para o outro lado e desta vez nada pôde fazer.

Na segunda etapa da prorrogação, Semedo levou o segundo amarelo e deixou Portugal com um a menos para os últimos 13 minutos de jogo. O México não teve muito tempo para aproveitar a superioridade numérica, já que 4 minutos depois Raúl Jiménez fez falta parecida e também levou o segundo amarelo.

Nos últimos minutos, o México foi para o abafa final e parou nas defesas de Rui Patrício. O fim do jogo ainda reservou a polêmica com o não uso do VAR em empurrão de Pepe em Héctor Moreno no fim da partida. O treinador Osorio pediu o vídeo de maneira exaltada e acabou expulso.


Fonte: Folha PE