terça-feira, 30 de maio de 2017

DF

Terracap busca parcerias para administrar complexo esportivo no DF
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Estadio Mané Garrincha, Brasilia Mundial Brasil 2014 FOTO: Divulgação

A Terracap apresentou na manhã desta terça-feira (30) as diretrizes para o projeto de gestão do complexo esportivo “ArenaPlex”, que compreende o Estádio Nacional Mané Garrincha, o Ginásio Nilson Nelson e o Complexo Aquático Cláudio Coutinho, no centro de Brasília. O órgão afirmou que a licitação para parceria deve ser lançada em agosto.

Segundo o diretor de Prospecção de Novos Empreendimentos da Terracap, André Gomyde, a parceria vai trazer uma economia de R$ 13,5 milhões somente no primeiro ano de efetivação da nova gestão. Anualmente, o GDF gasta R$ 8,4 milhões apenas com a manutenção do Mané Garrincha.

“Como contrapartida da concessão, a empresa ainda vai repassar anualmente R$ 5 milhões à Terracap.”

A proposta de modelo de gestão foi apresentada pela empresa Dubois & Co. – o edital ficará disponível no site por 15 dias para conhecimento de órgãos públicos de fiscalização e sugestões da população. O contrato de concessão é de 35 anos prorrogáveis.

Segundo o presidente da empresa, Richard Dubois, três dos 12 estádios construídos no Brasil para a Copa do Mundo de 2014 não tiveram planejamento para administração da obra após o evento esportivo. Um deles, é o de Brasília.

“O estádio é inviável para realização exclusiva de eventos esportivos.”

A reforma do Mané Garrincha custou R$ 1,5 bilhão – a PF suspeita que a obra tenha sido superfaturada em R$ 900 milhões por esquema de propina que envolveu ex-governadores e órgãos públicos como a própria Terracap – e “carece de diversos reparos e reformas”, segundo Dubois.

Ele aponta, entre as debilidades atuais do complexo, quadras e canteiros de obras abandonados, áreas impróprias para uso, infraestrutura precária, falta de licenças e permissões, moradores de rua e usuários de drogas.

O custo inicial estimado pela empresa para garantir condições mínimas de uso dos três prédios é de R$ 80 milhões, que inclui gastos com infraestrutura e paisagismo. O investimento total, durante os 35anos de concessão, foi orçado em R$ 387 milhões, com ingestão de R$ 4 bilhões na economia do DF.
"O complexo precisa ser utilizado de segunda à domingo”, disse Dubois. Por isso, o projeto prevê a construção de áreas de urbanização e lazer, como um boulevard orçado em R$ 120 milhões.
“Temos a maior renda per capita do país e recebemos eventos escassos, muitas vezes realizados no estacionamento e não dentro do estádio.”

As limitações de tombamento e normas que regem o urbanismo de Brasília e da área do complexo não inviabilizam o projeto, segundo ele.

Valores envolvidos


A proposta de gestão, vislumbra firmar parcerias de longo prazo com clubes relevantes e produtores de evento, criar um calendário de eventos que insira o estádio na rotina cultural da cidade, além de estimular o turismo local com eventos de abrangência nacional. 

Richard Dubois, presidente da empresa responsável pelo projeto de gestão do complexo
Richard Dubois, presidente da empresa responsável pelo projeto de gestão do complexo "ArenaPlex", apresenta estudos na Terracap, em Brasília (Foto: Luiza Garonce/G1)


Segundo Dubois, no Nilson Nelson será necessário reformar a infraestrutura e estimular a ocupação do espaço com treinos e jogos de basquete, vôlei e outros esportes, como lutas, além de shows e espetáculos para até 20 mil espectadores.

O Complexo Aquático Cláudio Coutinho terá de ser demolido, mas, a princípio, a empresa ficará responsável pela manutenção predial e pela garantia de que os 3.154 alunos que fazem uso do espaço mantenham as atividades. A responsabilidade pelos programas e inclusão dos alunos continua sendo do GDF.

Boulevard Monumental


O projeto de administração também inclui a construção de um espaço de convivência. O plano faz alusão ao conceito de “cidade parque” de Lúcio Costa, de vivência da cidade pela apropriação dos espaços públicos pelos moradores.

Richard Dubois cita o Eixão como exemplo de que a cidade não apresenta alternativas adequadas para atividades de lazer.

“As pessoas ficam debaixo do sol, caminhando, tomando cerveja em isopor, sem banheiros adequados."

Segundo ele, Brasília não tem um ponto de referência, como São Paulo tem a Vila Madalena, o Rio de Janeiro tem o calçadão de Copacabana e cidades de interior têm a “pracinha” do centro.

O objetivo do projeto é “criar um novo centro” para a capital, resgatando um recomendação de Lúcio Costa para o Plano Piloto, que inclui a instalação de “aparelhos de lazer acessíveis e integrados pela proximidade ao Eixo Monumental” e a criação de um “comércio de apoio na região do Palácio do Buriti”.

Aprovação do projeto


Nesta fase do contrato de concessão, a Terracap avalia as propostas e estimativas financeiras apresentadas pela empresa. Quando concluir a análise – com previsão para agosto – a agência vai abrir licitação para que empresas interessadas em realizar o projeto se inscrever. Os estudos serão disponibilizados para consulta pública e, em seguida, será convocada uma audiência pública. A Terracap estima que o contrato seja assinado entre novembro e dezembro deste ano. 

Fonte: G1DF


ECONOMIA

Aneel pode mudar política das bandeiras tarifárias
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Diretor da Aneel acha que as mudanças bruscas nas bandeiras tarifárias causam dúvidas nos consumidores (foto: Reprodução)
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deverá revisar, no ano que vem, a metodologia que define o acionamento das bandeiras tarifárias, para evitar mudanças bruscas de um mês para o outro. Segundo o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, a agência tem preocupação de não causar "confusão" na cabeça do consumidor.



"É uma questão que nos causa um pouco de incômodo a bandeira ter esse grau de oscilação, de volatilidade que está tendo. A bandeira é um instrumento relativamente novo, a cada ano a gente revisita a metodologia e já está no nosso radar, olhando para a frente, para o ano que vem, reavaliar essa metodologia que define o valor da bandeira", diz o gestor.



Em maio, a Aneel definiu que a bandeira tarifária para o mês de junho será verde, sem cobrança extra para os consumidores. Desde abril, a bandeira acionada era a vermelha patamar 1, o que representa um acréscimo de R$ 3 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.



Rufino explica que o sistema atual que define qual bandeira deve ser acionada em cada mês é muito sensível ao volume de chuvas registrados em algumas regiões nas semanas anteriores à definição da bandeira, sem levar em conta o nível de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas. A cor da bandeira (verde, amarela ou vermelha) depende do custo de operação das termelétricas que são acionadas para garantir o suprimento de energia.



O diretor não quis fazer novas previsões para as bandeiras neste ano. "Não temos um convênio muito fiel com São Pedro, às vezes ele nos surpreende. Nesse caso, positivamente", comenta o gestor. Recentemente, Rufino havia previsto que a bandeira vermelha continuaria acionada até o fim do ano.



(com Agência Brasil)

BRASIL

Carrefour confunde consumidores e será notificado pelo Procon 

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© Juliana Santana Preços Carrefour
Os consumidores que estiveram no Carrefour de São Vicente (litoral de SP) no último fim de semana se surpreenderam com os preços da rede. Uma embalagem com seis unidades de sabonete Dove, por exemplo, estava a venda por 1,50 reais.
Entretanto, uma olhada mais atenta revelava outra realidade. Na verdade, o preço da embalagem era 8,99 reais e o que custava 1,50 reais era cada unidade do produto. Só que a informação sobre o preço total aparecia em letras bem menores.
O “flagra” foi feita pela funcionária pública Juliana Santana, que esteve em uma das unidades da rede no sábado e compartilhou as imagens no Twitter. “Me deparei com o corredor de entrada com as placas desta forma. O pior é que elas não estavam na altura dos olhos, tive que chegar bem perto para ver o que diziam as letras pequenas”, contou a consumidora.
O post foi compartilhado mais de 2.000 vezes no Twitter. “Muita gente se identificou com minha reclamação”. No dia 29, Juliana enviou a publicação para o Procon-SP pela rede social e foi orientada a formalizar a reclamação no site.

Para a economista do Idec, Ione Amorim, a atitude do Carrefour foi oportunista. “A medida foi tomada baseada na lei que obriga os estabelecimentos comerciais a mostrar na etiqueta o valor por unidade ou medida. Assim, o consumidor tem instrumentos para comparar tamanho da embalagem, saber se é mesmo econômica”.
O problema é que informar o valor por unidade ou medida não livra a empresa de informar o preço final do produto.
O diretor de fiscalização do Procon-SP, Osmário Vasconcelos, também vê irregularidades na forma de precificação do Carrefour. “Infringe as normas. Da maneira como foi feita, leva o consumidor ao erro. O preço total tem que estar claro e visível, o consumidor chega ao caixa e toma um susto”.
Ainda, segundo Vasconcelos, a rede será notificada e terá 10 dias para apresentar defesa. O Carrefour pode acabar tendo que arcar com uma multa que vai de 614,33 reais até pouco mais de 9 milhões de reais – o preço varia de acordo com a gravidade, vantagem auferida e tamanho da empresa.
O especialista ressalta que o consumidor também deve estar atento à validade dos produtos, se o preço da prateleira é o mesmo do caixa na hora de pagar, se preço está próximo ao produto pra não causar confusão e se o preço em prestação e a prazo está destacado. Caso qualquer uma dessas normas não forem cumpridas, o consumidor pode se queixar ao Procon.
“Eu tinha o costume de ir ao Carrefour. Na última vez que fui, no fim de semana, os valores do creme de leite estavam trocados na prateleira. Reclamei no caixa e autorizaram que eu levasse pelo valor mais baixo. Concorda que não é nossa obrigação ficar correndo atrás de uma informação que deveria estar clara?”, questiona Juliana.
Em nota, o Carrefour afirmou que ‘o episódio configura um erro pontual’. “Prontamente corrigimos a sinalização das ofertas, além de reforçar os procedimentos nesta loja. A empresa prestou todos os esclarecimentos à cliente e reitera seu respeito com as normas de defesa do consumidor”.
“A lei é uma forma de melhorar a qualidade de escolha do consumidor. Foi uma forma de induzir o consumidor ao causar confusão. Não foi um erro pontual”, destacou a economista Ione.
Os consumidores que se sentirem lesados ou identificarem infrações em quaisquer estabelecimentos comerciais podem entrar em contato com o Procon e registrar uma denúncia. O governo também disponibiliza um site para que o consumidor entre em contato com as empresas.

Código de Defesa do Consumidor

De acordo com a consumidora Juliana, o Procon encaminhou mensagem em que destacava dois artigos infringidos pelo Carrefour. Confira:

Artigo 31

“A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores”
Artigo 37“É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços”  

 FONTE: Veja.com

POLÍTICA

Diante de empresários, Temer diz que "não há plano B" para o Brasil e recebe apoio de aliados
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Antes do presidente, discursaram lideranças do PSDB como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Aloysio Nunes Ferreira, ministro das Relações Exteriores, e o prefeito de São Paulo, João Doria. Todos declaram apoio a Temer. Foto: Divulgação


No momento em que enfrenta a mais grave crise política do seu mandato, diante de articulações para a escolha e de um eventual substituto e com as reformas propostas por seu governo ameaçadas no Congresso, o presidente Michel Temer... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/05/30/diante-de-empresarios-temer-diz-que-nao-ha-plano-b-para-o-brasil-e-recebe-apoio-de-aliados.htm?cmpid=copiaecola
 No momento em que enfrenta a mais grave crise política do seu mandato, diante de articulações para a escolha e de um eventual substituto e com as reformas propostas por seu governo ameaçadas no Congresso, o presidente Michel Temer (PMDB) afirmou nesta terça (30) que não "há plano B para o Brasil" diante de uma plateia de empresários que participam de um fórum sobre investimentos em São Paulo."Quero dizer que cada passo que nos guiou foi sentimento de responsabilidade. Queremos um futuro melhor. Não há plano 'b'. 

Afinal, a responsabilidade rende frutos", afirmou o presidente ao defender a aprovação do teto de gastos públicos e das reformas trabalhista e previdenciária apresentadas por seu governo.
No início do seu discurso Temer disse que o Brasil está no caminho desenvolvimento, se referindo às reformas propostas pelo seu governo e que não se afastará dele. 

"Nosso governo devolveu ao Brasil o caminho do desenvolvimento e, desse caminho, nós não nos afastaremos", disse, acrescentando que o governo não permitirá a volta de "medidas populistas", que na sua opinião "colocam em risco o presente e futuro dos brasileiros".Embora sua base aliada no Congresso Nacional tenha sido reduzida, com o desembarque de quatro partidos após a divulgação da gravação de uma conversa entre Temer e Joesley Bastista, um dos donos da JBS, o presidente se referiu durante todo o seu discurso ao "intenso diálogo do Executivo com o Legislativo" e no apoio dos parlamentares às reformas propostas.

"Seria cômodo que eu assumisse o governo e deixasse as coisas como estavam para o meu sucessor pudesse levar adiante as reformas fundamentais para o Brasil. Mas não. Na base de muito diálogo e em harmonia com o Congresso Nacional, e eu digo sempre que em um presidencialismo democrático quem governa é o Executivo, juntamente com o Legislativo, ou seja, governamos juntos e com muito diálogo", disse. 

Apoio de lideranças do PSDBAntes do presidente, discursaram lideranças do PSDB como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Aloysio Nunes Ferreira, ministro das Relações Exteriores, e o prefeito de São Paulo, João Doria. Todos declaram apoio a Temer."O Brasil é mais forte que qualquer crise. Os líderes verdadeiros não recuam", disse Doria. "O Brasil não quer populismo. O Brasil quer reformas", afirmou Alckmin."Temer vai entregar um país melhor em 1º de janeiro 2019", declarou Ferreira.Durante o seu discurso, o chanceler brasileiro elencou os principais feitos dos presidentes brasileiros que chefiaram o Executivo desde a redemocratização, pulando de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para Temer, sem mencionar a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), de quem Temer era vice antes de ela sofrer um processo de impeachment.

"Temer não faz governo de transição, mas governo reformista, que busca atualizar o legado dos seus antecessores, com sólido e majoritário apoio Congresso", elogiou Ferreira.Apesar dos elogios das lideranças à gestão Temer, o PSDB, principal partido da base aliada, ainda espera o resultado do julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) marcado para o dia 6 de junho para decidir se fica ou desembarca do governo."Brasil não precisa de novas mudanças na presidência", diz MaiaO presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e o do Senado, Eunicio Oliveira (PMDB), também participaram do evento e, durante seus discursos, reforçaram o compromisso com as reformas apresentadas por Temer.

"Vamos aprovar todas as reformas porque temos responsabilidade com o povo. O Parlamento vai seguir em frente apesar de todas as dificuldades do Brasil", disse o presidente do Senado. "Vamos retomar análise da reforma da Previdência. Sem a reforma, não haverá futuro correto e digno. 

Não haverá emprego", disse Maia."Você [Temer] conte com a Câmara e com a minha parceria. Reafirmo o meu compromisso com o presidente Michel Temer", completou o presidente da Câmara, que é responsável por aceitar o ou arquivar os pedidos de impeachment contra Temer.Após o encerramento, Maia foi abordado por jornalistas e afirmou esperar que as reformas aconteçam sob a égide do governo Temer, complementando que o Brasil não precisa de uma nova mudança na presidência."Espero que seja com o presidente Michel Temer.

 O Brasil não precisa de novas mudanças na Presidência da República. Com o presidente se garante uma estabilidade maior, agora as decisões que outros poderes vão tomar eu não falo pelos outros poderes, mas a Câmara dos Deputados", afirmou.Sobre a crise política, Maia disse ainda que Temer vive um momento difícil, mas que "ele tem feito a sua defesa e acho que ao longo do tempo as coisas vão ficar mais calmas e voltaremos a normalidade que o Brasil tanto precisa".

 Para o presidente da Câmara dos Deputados, também não há "plano B". " Câmara tem um plano A, as reformas", finalizou.
No momento em que enfrenta a mais grave crise política do seu mandato, diante de articulações para a escolha e de um eventual substituto e com as reformas propostas por seu governo ameaçadas no Congresso, o presidente Michel Temer... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/05/30/diante-de-empresarios-temer-diz-que-nao-ha-plano-b-para-o-brasil-e-recebe-apoio-de-aliados.htm?cmpid=copiaecola
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No momento em que enfrenta a mais grave crise política do seu mandato, diante de articulações para a escolha e de um eventual substituto e com as reformas propostas por seu governo ameaçadas no Congresso, o presidente Michel Temer... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/05/30/diante-de-empresarios-temer-diz-que-nao-ha-plano-b-para-o-brasil-e-recebe-apoio-de-aliados.htm?cmpid=copiaecola

BRASIL

Fachin separa investigação sobre 

Temer de inquérito de Aécio




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Aécio e Temer Foto: Divulgação


O ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin dividiu a investigação sobre o presidente Michel Temer e o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) do inquérito que também investiga no STF (Supremo Tribunal Federal) o senador Aécio Neves (PSDB-MG).


Ele irá continuar como relator da investigação que envolve Temer e Loures, que foi filmado pela Polícia Federal recebendo uma mala com R$ 500 mil entregue por um delator da JBS. Já o caso de Aécio e sua irmã, Andrea Neves, será sorteado para outro relator.


Na semana passada, a defesa de Temer pediu o desmembramento do inquérito, sob o argumento de que não havia conexão entre os fatos imputados aos três, narrados na delação premiada da JBS.








Fonte: InfoMoney

BRASIL

Dia sem imposto vende carro 28% mais barato e gasolina a R$ 1,86 


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Três postos da rede Jarjour vão oferecer, em 1º de junho, o preço do combustível sem a incidência de impostos Foto: Leonardo Arruda/ Metrópoles

 


No dia 1º de junho, consumidores de 12 estados, além do Distrito Federal, poderão comprar produtos sem impostos. Entre eles, um carro zero quilômetro com 28% de desconto e litros de combustível, que ganham desconto de até 40% sem a incidência de tributos.
A 9ª edição do Dia da Liberdade de Impostos é organizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL Jovem) e terá, este ano, a participação de postos que venderão mais de 100 mil litros de combustível sem impostos. Os empresários que participam do evento irão arcar com os custos dos descontos com o objetivo de conscientizar a população sobre o peso dos tributos no preço de cada item.
O carro zero quilômetro sem impostos será vendido por uma concessionária em Brasília, a Champion Peugeot. No dia, o consumidor poderá adquirir um Peugeot 208 Active por 37.319,38 mil reais. O preço original do carro é de 52.290 reais – ou seja, o desconto é de 14.970,62 reais, equivalente a 28% do valor.  
Para comprar o carro com o desconto, os consumidores deverão estar presentes em um dos postos que vão vender gasolina mais barata durante o evento na cidade, e acompanhar, em um painel, um medidor estatístico dos impostos pagos no Brasil em tempo real.
Assim que acabar o estoque de gasolina sem impostos e o último carro for abastecido, o “impostômetro” será pausado e o cliente que tiver dado o palpite mais próximo do valor final poderá comprar o veículo. Em Brasília, o combustível mais barato será vendido por três postos da rede Jarjour: as unidades ficam na Asa Norte, na Asa Sul e em Taguatinga.
O regulamento completo da ação estará disponível na página do Facebook da CDL Jovem do Distrito Federal.
Uma concessionária de Joinville também venderá um Peugeot 208 Active 1 com 29% de desconto, por 36,9 mil reais. O veículo está exposto no Shopping Garten. Mais detalhes sobre a ação serão divulgados na página da CDL Jovem de Joinville no Facebook.
No dia do evento, pelo menos mais seis postos, em cinco cidades, também venderão gasolina sem a incidência de impostos. Dois postos da rede Zandoná, em Joinville, venderão 8 mil litros de gasolina mais barata no valor de 1,86 real o litro, retirando 41% de tributos do preço do produto.
Veja abaixo a lista dos postos que venderão combustível sem impostos durante o evento:
Brasília – DF
Postos Jarjour Asa Norte, Jarjour Asa Sul e Jarjour Taguatinga
Horário: a partir das 6h30.
Regulamento: Venda de 45 mil litros de gasolina sem impostos. Os clientes poderão abastecer até 20 litros por veículo. Vendido aproximadamente por 3,35 reais, o litro baixará para 2,14 reais, uma redução de quase 40% do valor.
Belo Horizonte – MG
Posto Pica Pau
Endereço: Av. do Contorno 10.325, Barro Preto
Horário: à partir das 9h e término mediante senha, de acordo com ordem de chegada na fila.
Regulamento: Venda de 5 mil litros de gasolina comum, com o desconto referente aos impostos incidentes no produto. Abastecimento limitado a 70 reais (33,08 litros) por veículo. Desconto limitado aos primeiros 115 automóveis e 95 motocicletas, mediante ordem da fila e sequência de senhas. Abastecimento somente no tanque do veículo: proibido vasilhames, galões e outros recipientes. Pagamento em dinheiro.
Resende – RJ
Posto Petrograal
Endereço: São Domingos da Calçada, 38 – Paraíso
Venda de 2.250 litros de gasolina sem impostos
Volta Redonda – RJ
Posto Rede Brasil
Endereço: Av. Almte. Adalberto de Barros Nunes, 3740 , Retiro
Venda de 2.000 litros de gasolina sem impostos
Barra Mansa – RJ
Posto Aliança Center
Endereço: R. Dr. Francisco Viléla de Andrade Neto, 13 – Centro
Telefone: (24) 3323-1128
Venda de 2.000 litros de gasolina sem impostos
Joinville – SC
Dois postos da rede Zandoná
Endereços: Rua Inambu, 791 – Costa e Silva e Rua Benjamin Constant, 2.946.
Horário: a partir de 7h30
Venda de 8 mil litros de gasolina sem imposto. Cada posto irá oferecer 4 mil litros de gasolina comum no valor de 1,86 real o litro, retirando 41% de tributos. Serão vendidos 20 litros por carro, com pagamento somente em dinheiro. Senhas para o abastecimento vão ser distribuídas por ordem de chegada na fila.

Fonte: Exame.com

MEIO AMBIENTE

Incêndios florestais podem se alastrar com maior rapidez em áreas acidentadas


Devido à queima de lixo doméstico, de podas de árvores ou do manejo de solo feito com fogo, o Distrito Federal é um território suscetível a incêndios florestais.
Incêndio na área da Estação Ecológica de Águas Emendadas em 2016.
Incêndio na área da Estação Ecológica de Águas Emendadas em 2016. Foto: Tony Winston/Agência Brasília – 21.6.2016
No entanto, regiões com relevo acidentado, como o Lago Oeste, ou com grandes extensões de área rural, a exemplo de Brazlândia e de Samambaia, tendem a concentrar os casos de queimadas.
Em locais com topografia íngreme, a pronta resposta das equipes de combate ao fogo fica prejudicada. Com isso, as chamas se alastram rapidamente. “No Lago Oeste, o declive é muito grande, o que oferece riscos aos militares e aos brigadistas à noite”, exemplifica João Henrique Correia Pinto, tenente do Grupamento de Proteção Ambiental, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
Em regiões de produção agrícola, por sua vez, quanto mais afastada a propriedade fica do ponto de recolhimento de lixo, mais comum se tornam as queimadas. “A dificuldade de acesso ao serviço faz com que os moradores dessas áreas ateiem fogo aos resíduos”, explica o tenente.

Características ambientais também favorecem maior ocorrência de incêndios

Os incêndios florestais são quase sempre resultado de atividade humana. Apenas em casos isolados, as chamas decorrem de causas naturais, como queda de raios. Em algumas fitofisionomias (forma como o bioma se apresenta) do Cerrado, porém, o fogo se expande mais facilmente.
Assim ocorre com as chamadas áreas abertas de Cerrado, as formações savânicas. Nessa situação, enquadram-se o campo limpo e o campo sujo. No primeiro, encontram-se arbustos em cerca de 10% do terreno — a maior parte dele é recoberta por gramíneas. No segundo, a presença de arbustos entre o estrato herbáceo (cobertura vegetal rasteira) é mais evidente.
Ao passar por esses locais, as chamas consomem a biodiversidade. Se isso se der em área com infiltração de água, como próximo a nascentes ou de recarga de aquíferos, a tendência é que eles sequem.

Apresentações mais fechadas do Cerrado, as matas mostram-se extremamente sensíveis ao fogo. A incidência de queimadas nelas é menor, mas, quando há, são muito mais impactadas do que as formações com menos arbustos.
“A mata tende a retroceder, e se aumenta a faixa de campo”, detalha Airton Mauro de Lara Santos, analista de atividades de meio ambiente, da Gerência de Emergências e Riscos Ambientais, do Instituto Brasília Ambiental (Ibram).
Mais campos significam áreas maiores de grama — nativa ou exótica. Dessa forma, a quantidade de material combustível, ou seja, elementos naturais capazes de propagar as chamas, também aumenta. “Forma-se um ciclo vicioso, em que se perde biodiversidade e se aumenta o risco de incêndio florestal”, conta Santos.
O Cerrado tem adaptações para enfrentar o fogo, como caules grossos e raízes profundas. No entanto, a reincidência do fogo tem sido constante. “A capacidade de resiliência da vegetação tem ficado bastante reduzida”, alerta o analista do Ibram.

Acompanhamento por satélite mapeia parques com mais incidência de fogo

Desde 2008, o Instituto Brasília Ambiental acompanha dados de áreas queimadas das unidades de conservação que gere. O levantamento é feito por meio de relatórios e visitas de campo e, em 2016, passou a ser também com a análise de imagens georreferenciadas.
“O ano passado foi o que mais monitoramos”, destaca Airton Santos. Com isso, estabeleceu-se um ranking das unidades de conservação que mais tiveram perdas por área queimada em 2016.


Estação Ecológica de Águas Emendadas
Área de Relevante Interesse Ecológico Granja do Ipê
Área total: 9.372,37 hectares
Número de focos: 13

Área queimada (em hectares): 1.335,99

Área queimada (em porcentual): 14,25%
Área total: 1.142,85 hectares
Número de focos: 20

Área queimada (em hectares): 263,74

Área queimada (em porcentual): 23,08%
Parque Distrital Recanto das Emas
Parque Ecológico Boca da Mata
Área total: 266,8 hectares
Número de focos: 12

Área queimada (em hectares): 195,1

Área queimada (em porcentual): 73,13%
Área total: 196,31 hectares
Número de focos: 24

Área queimada (em hectares): 166,03

Área queimada (em porcentual): 84,58%
No caso do Parque Ecológico Boca da Mata, em Taguatinga, que teve 84,58% da área queimada, os incêndios florestais recorrentes ameaçam espécies que justificaram a criação da unidade de conservação. “É o único local de ocorrência de campo de murundu em Taguatinga. É uma área úmida, importante para a recarga de aquíferos, e tem se reduzido drasticamente por causa do avanço do fogo”, lamenta Santos.A reincidência de fogo nelas é anual, intervalo de tempo muito pequeno para a vegetação se recuperar.
A Área de Relevante Interesse Ecológico Granja do Ipê, uma região de campo no Park Way, também tem sido vitimada por chamas continuamente, devido ao depósito irregular de lixo e entulho. “As pessoas passam e ateiam fogo com a intenção de afastar roedores e animais que se aproveitam do lixo”, relata o analista de atividades ambientais.
Para evitar o manejo inadequado do material, a recomendação é comunicar o Ibram sobre o acúmulo. O contato pode ser feito pelo telefone 162, da Ouvidoria do governo do Distrito Federal.

Fonte: Agência Brasília

 

BRASIL

Se Serraglio não for ministro, Lava


Jato espera prisão de Loures



Osmar Serraglio, deputado federal do PMDB-PR: 'As provas estão todas lá'
Osmar Serraglio, deputado federal do PMDB-PR: 'As provas estão todas lá' (Ana Araújo/VEJA)

Enquanto Osmar Serraglio pensa, Rodrigo Rocha Loures reza. Caso Serraglio opte por não assumir o Ministério da Transparência e volte para a Câmara, o amigão de Michel Temer perderá o foro.
Pois bem, se isso ocorrer, os investigadores esperam que Rocha Loures seja preso imediatamente após deixar o mandato.
Eles argumentam que o broche de parlamentar é única coisa que o diferencia dos outros personagens delatados por Joesley Batista e que agora estão na cadeia, como Andréa Neves, por exemplo.
Tanto é que somente Rocha Loures e Aécio tiveram os pedidos de detenção negados pro Edson Fachin.

Fonte: Radar On-line/Veja.com

GOVERNO

Em jantar com empresários, Temer diz que o "Brasil está de volta" na economia

São Paulo - Presidente Michel Temer participa de jantar por ocasião do Fórum de Investimentos Brasil 2017 (Marcos Corrêa/PR)
 Presidente Michel Temer participa de jantar do Fórum de Investimentos Brasil 2017 Marcos Corrêa/PR



O presidente Michel Temer participou na noite de hoje (29) de um jantar com empresários e políticos em São Paulo. O tom do discurso foi de otimismo e Temer afirmou que “o Brasil está de volta”, indicando a melhoria do cenário econômico no país.



[…] Queria transmitir-lhes uma mensagem de otimismo. Eu diria o seguinte: o Brasil está de volta. A inflação está sob controle, nós criamos condições para a redução responsável dos juros e a economia voltou a crescer, o emprego começa a recuperar-se. E deixamos para trás, meus senhores e minhas senhoras, a maior recessão da história brasileira”, disse o presidente.



Temer discursou na abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2017, evento que reúne investidores de mais de 42 países e de 22 setores da economia. O presidente procurou indicar que o país saiu da recessão, mas que ainda tem “muitos desafios”. Sem citar quais, enfatizou: “mas nós não tenhamos dúvida: o Brasil é muito maior do que todos esses desafios circunstanciais, acidentais, que ocorrem nos últimos tempos”. O encontro com empresários ocorre 10 dias após a divulgação da delação premiada dos executivos da JBS, que envolveu o presidente Temer e teve forte impacto no cenário político.



Michel Temer encerrou sua fala desejando bons negócios aos investidores e citou a presença de alguns de seus ministros no evento. “Meus ministros, aliás, os ministros do nosso governo, já estão presentes aqui e estarão todos dispostos às mais amplas conversas ao longo destes próximos dias”. Henrique Meirelles, da Fazenda; Dyogo Oliveira, do Planejamento; Aloysio Nunes, das Relações Exteriores; e Blairo Maggi, da Agricultura, estavam no jantar. “Que nós tenhamos aqui boas conversas a partir de amanhã, boas descobertas e bons negócios”, concluiu.



O Fórum vai promover reuniões entre integrantes do governo e executivos de empresas privadas. Nestes encontros serão detalhados o marco regulatório de cada setor e também o quadro de segurança jurídica para investimentos. O evento também contará com paineis, palestras de ministros e técnicos do governo, dentre outros. Além disso, haverá sessões de debates para apresentar aos empresários alguns setores da economia, visando atrair mais investimentos, entre eles infraestrutura, agronegócio, energia e saúde.



 
Fonte: Agência Brasil

POLÍTICA DF

Nome de Rollemberg está em lista de delator da JBS por suposta propina

Lista de governadores entregue por delator da JBS ao Ministério Público Federal (Foto: Reprodução)
Lista de governadores entregue por delator da JBS ao Ministério Público Federal (Foto: Reprodução)       

O nome do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, aparece em um dos documentos apresentados pelo ex-diretor da J&F Ricardo Saud no acordo de delação premiada. Na lista, constam 16 governadores eleitos e reeleitos em 2014, sem referências ao valor que cada um teria recebido. Durante a delação, Saud afirmou ao Ministério Público Federal que o grupo empresarial destinou "propina para 16 governadores eleitos".
"[...] Demos propina para 16 governadores eleitos, sendo 4 do PMDB, 4 do PSDB, 3 do PT, 2 do PSB, um do PP, um do PSD. Esse foi um estudo que eu fiz por conta minha, até perguntei aos meus advogados se eu podia fazer, eu acho que isso aqui no futuro vai servir. Eu trouxe aqui, ó, todas as pessoas que receberam propina nossa, direta ou indiretamente", diz Saud.
Em nota, o Palácio do Buriti afirma que "as contribuições da JBS ao PSB-DF e à campanha do governador Rodrigo Rollemberg estão registradas junto ao TSE e se deram de forma lícita e sem qualquer promessa de contrapartida".
Ainda segundo o texto enviado pela assessoria de Rollemberg, a JBS não obteve nenhum "benefício" do atual governo, e chegou a ter pedidos recusados (leia íntegra, e a defesa dos outros citados, ao fim desta reportagem).

Doações registradas

Na planilha de doadores de campanha de Rollemberg, disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aparecem 40 repasses da JBS à campanha do político, entre os dias 16 de julho e 13 de novembro de 2014. Os valores de cada transação variam de R$ 6,54 a R$ 150 mil. Ao todo, R$ 402.831,70 foram repassados, sendo que todo dinheiro foi intermediado pelo PSB regional.
Tabela de doações da JBS à campanha de Rodrigo Rollemberg, via diretório distrital do PSB (Foto: TSE/Reprodução)
Tabela de doações da JBS à campanha de Rodrigo Rollemberg, via diretório distrital do PSB (Foto: TSE/Reprodução)
 A planilha também inclui uma doação direta da JBS à campanha de Rollemberg, de R$ 450 mil, no dia 24 de outubro – dois dias antes da votação em segundo turno, quando o governador foi eleito. Ao todo, a empresa destinou R$ 852,8 mil à campanha.

Saud e o PSB

Na delação, Saud chega a afirmar que o PSB – partido de Rollemberg – concentrou grande interesse do grupo J&F na campanha de 2014 porque, à época, o candidato à presidência da República Eduardo Campos (PE) ia bem nas pesquisas. O mesmo acontecia com as campanhas de Dilma Rousseff (PT) e de Aécio Neves (PSDB), de acordo com o delator.
Mesmo após a morte de Eduardo Campos, em um acidente aéreo durante a campanha, Saud diz que as negociações continuaram. Na delação, ele aponta o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o prefeito de Recife, Geraldo Júlio, como os interlocutores do PSB nessa manutenção do acordo. 


Saud também afirma que, entre os R$ 600 milhões injetados pelo grupo J&F em todas as campanhas de 2014 – desde os deputados estaduais, até a disputa ao Palácio do Planalto –, a maior parte correspondia a propina. "Desses 500 milhões, quase 600 milhões que nós estamos falando aqui, praticamente, se a gente tirar esses 10, 15 milhões aqui, o resto tudo é propina. Tudo tem 'arte', 'arte de ofício', tudo tem promessa, tudo tem alguma coisa".

Ilegais e declarados

Em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR), o empresário Joesley Batista detalhou aos investigadores como eram feitos os pagamentos a políticos. Segundo ele, muitas vezes, a propina era entregue "na forma de doação oficial", devidamente declarada. Outros repasses também eram feitos "por fora", como caixa 2 ou notas fiscais frias, além de dinheiro vivo.
"Tem pagamento via oficial, caixa 1, via campanha política, tem via caixa 2, tem via dinheiro em espécie. Basicamente essa é a forma de pagar. Normalmente acontece o seguinte: se combina o ilícito, se combina o ato de corrupção com o político, com o dirigente do poder público, e daí pra frente se procede o pagamento. Os pagamentos são feitos das mais diversas maneiras. Seja nota fiscal fria, seja dinheiro, caixa 2, até mesmo doação política oficial", afirma o empresário.
Ele é questionado, então, sobre se os pagamentos a políticos realizados pela empresa eram propina. E responde: "Contrapartida. Isso. Propina disfarçada de doação política". Segundo Joesley, nos últimos anos foram pagos "uns R$ 400 milhões" em doação oficial, e "uns R$ 100 milhões" em nota fiscal fria, por exemplo.
 (Foto: Arte/G1)
 (Foto: Arte/G1)
   Confira a íntegra do posicionamento do governo do DF:
"As contribuições da JBS ao PSB-DF e à campanha do governador Rodrigo Rollemberg estão registradas junto ao TSE e se deram de forma lícita e sem qualquer promessa de contrapartida.
Não houve qualquer ação do governo que tenha trazido benefícios ao grupo.
Pelo contrário, houve um pedido da empresa para obter um regime especial tributário para comercialização de produtos de carne no Distrito Federal, sem a instalação de uma unidade fabril, o que foi recusado pelo Governo de Brasília.
A JBS teve sua inscrição fiscal suspensa no Distrito Federal por encerramento de atividades em 2015.
Atualmente o grupo fornece insumos para a merenda escolar por ter sido vencedor de uma licitação no governo anterior, cuja venda se dá a partir de outro estado."

Saiba o que os outros governadores e políticos citados falam sobre a delação de Ricardo Saud:

  • José Ivo Sartori (PMDB), governador do Rio Grande do Sul: afirmou ao G1, em nota, que as doações recebidas da JBS "foram realizadas dentro da legislação vigente, sendo efetivadas através de transferência eletrônica, saindo da conta da empresa diretamente para a conta da candidatura, bem como emitidos os respectivos recibos eleitorais".
  • Renan Calheiros Filho (PMDB), governador de Alagoas: não se pronunciou.
  • Marcelo Miranda (PMDB), governador de Tocantins: o G1 não conseguiu contato com a assessoria do governador. Em nota sobre a citação de Miranda por delatores da Odebrecht, o governo do estado disse que "todas as doações de campanha do governador foram feitas de forma legal, devidamente declaradas e as contas aprovadas".
  • Luiz Fernando Pezão (PMDB), governador do Rio de Janeiro: ao G1, afirmou que "todas as doações da campanha foram feitas de acordo com a Justiça Eleitoral".
  • Paulo Câmara (PSB), governador de Pernambuco: diz "repudiar, veementemente, a exploração política do depoimento do delator Ricardo Saud, que já antecipo não corresponde à verdade". Afirma que não recebeu doação da JBS, tem vida dedicada ao serviço público, é homem de classe média e vive do salário.
  • Beto Richa (PSDB), governador do Paraná: segundo o comitê financeiro da campanha de Richa, as doações de R$ 1 milhão e R$ 1 mil feitas pelo grupo JBS "foram declaradas na prestação de contas entregue à Justiça Eleitoral e em conformidade com a legislação vigente à época das eleições de 2014".
  • Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo: em nota, diz que "não existe nenhuma acusação contra a campanha do governador Geraldo Alckmin na delação do executivo", e que as doações "foram realizadas com transparência e dentro da estrita legalidade, conforme registrado pelo TSE". Afirma, ainda, que "não cabe comparar esta doação legal com repasses mencionados em denúncias de irregularidades".
  • Simão Jatene (PSDB), governador do Pará: o político afirmou ao G1 que "o diretório nacional manda recurso ao diretório paraense" e, por isso, não é possível saber a origem do recurso. "Imagina se você sabe o dinheiro que passou na sua mão hoje, se algum desse dinheiro passou pela mão de alguém que não é sério. Como é que você vai imaginar esse tipo de coisa?", disse o governador.
  • Reinaldo Azambuja (PSDB), governador do Mato Grosso do Sul: em nota, afirmou que apenas um termo de acordo com o Grupo JBS foi assinado na gestão dele e que tudo está dentro das leis de incentivos fiscais. Em relação ao recebimento de R$ 10 milhões, o tucano disse que o dinheiro para a campanha foi repassado pela Direção Nacional do PSDB e declarado na prestação de contas.
  • Camilo Santana (PT), governador do Ceará: segundo o político, as doações que recebeu na campanha foram legais e declaradas. 'As informações que tenho são de que foram feitas de forma absolutamente corretas e dentro da lei. Tanto que todas as contas foram devidamente aprovadas pelo TRE', disse.
  • Fernando Pimentel (PT), governador de Minas Gerais: "A verdade é que a minha vida e de meus familiares foi - ilegalmente - devassada pela Polícia Federal. Todos os sigilos - bancário, fiscal e contábil - foram levantados e nenhum ilícito foi encontrado. Eu não tenho imóveis escondidos, não tenho conta no exterior, nem tenho dinheiro não declarado", afirmou o governador em nota.
  • Raimundo Colombo (PSD), governador de Santa Catarina: em nota, a assessoria do governador afirmou que ele 'contesta com veemência as declarações feitas pelo delator da JBS sobre doações relativas à campanha eleitoral de 2014'.
  • Tião Viana (PT), governador do Acre: o G1 tenta contato com a assessoria do político.
  • Suely Campos (PP), governadora de Roraima: o G1 tenta contato com a governadora.
  • Robinson Faria (PSD), governador do Rio Grande do Norte: em nota conjunta com o filho e deputado federal Fábio Faria (PSD), os políticos dizem que conheceram a JBS no período eleitoral e confirmam que receberam 'doações da empresa citada, somente durante o período de eleições, oficialmente, legalmente, devidamente registradas na Justiça Eleitoral e sem qualquer contrapartida nem ato de ofício'.
Geraldo Júlio (PSB), prefeito de Recife: o político diz repudiar "veementemente as acusações" e afirma que nunca tratou de recursos ilegais com essa empresa ou com qualquer outra. Ainda de acordo com a nota ao G1, "o próprio documento divulgado pela Justiça registra que as doações feitas à campanha do PSB não foram feitas por troca de favores". O prefeito do Recife alega que todas as doações recebidas pelo partido foram legais.
 
Fonte: G1 DF

DF

Policial militar de folga é baleado após tentativa de assalto no DF

PM quis impedir roubo e foi baleado no abdômen. Ação de assaltantes foi registrada por câmeras de segurança Foto:Reprodução /vídeo do local


Um policial militar foi baleado no abdômen após reagir a um assalto dentro de uma loja na 703 Norte, em Brasília. O assalto aconteceu por volta das 14h30 desta segunda-feira (29) e toda a ação foi registrada por câmeras de segurança. As imagens mostram o momento exato em que o PM é rendido por dois assaltantes armados, enquanto outros dois homens davam cobertura do lado de fora da loja .

O policial que faz parte da Rotam - Rotas Ostensivas Tático Motorizadas - foi socorrido por pessoas que passavam pelo local e levado ao centro cirúrgico do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Segundo informações da PM, o estado de saúde dele é estável e não há risco de morte.


Ainda de acordo com a Polícia Militar, até às 18h, três suspeitos tinham sido detidos. 

Fonte: G1

DF

Servidor do DF conquista direito à licença-paternidade de 180 dias

Licença-paternidade de servidores do DF é de 30 dias. (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)
Licença-paternidade de servidores do DF é de 30 dias. (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)
 
Um servidor público do Distrito Federal conquistou na Justiça o direito à licença-paternidade de seis meses, o mesmo tempo concedido à licença de servidoras públicas do DF. O pai do bebê tinha entrado com um pedido de urgência para ter acesso ao benefício, já que a mãe da criança faleceu 21 dias após o parto.
Incialmente, o governo do Distrito Federal negou o pedido de afastamento do servidor para cuidar do filho, já que até então não existia na lei nenhuma determinação para a prorrogação do prazo. Mas a juíza substituta da 1ª Vara de Fazenda Pública do DF assegurou que o pedido do pai fosse atendido. Até a publicação desta reportagem, o GDF ainda não tinha enviado um posicionamento sobre o caso.
Ao G1, o advogado que fez a defesa da causa do servidor público, Paulo Ravel, explicou que a conquista da licença-paternidade equiparada ao direito das mulheres que são mães, foi com base nas necessidades da criança.
“Nosso fundamento foi no princípio da proteção integral da criança e do adolescente. Com base nisso, a Justiça entendeu que o bebê necessitava da companhia de um dos pais. Na ausência da mãe, o servidor conquistou o direito em cuidar do filho.”
De acordo com o que foi publicado na decisão, a Justiça do DF entendeu que para preservar o direito à proteção da criança, o pai teria o mesmo tempo de licença-maternidade concedido às servidoras públicas do GDF. O texto determinou que os cuidados com o recém-nascido caberia ao pai, “não só o direito mas, além disso, a responsabilidade de fazê-lo”. A decisão não é definitiva e cabe recurso.
Atualmente o governo do Distrito Federal concede 180 dias de licença maternidade e, no máximo, 30 dias de licença aos servidores que se tornaram pais. Na iniciativa privada, o prazo varia de 5 a 20 dias. O direito ao afastamento para cuidar dos filhos também é garantido aos servidores e servidoras que adotaram. O tempo da licença, no entanto, varia de acordo com a idade da criança. 

Fonte: G1 DF