Em reconhecimento a obras sociais desenvolvidas no Brasil, foram entregues a nomes de destaque os 11 prêmios do Troféu Mulher 2017,
na noite desta quinta-feira (27). A cerimônia ocorreu no
Auditório Austregésilo de Athayde do Parlamento da Fraternidade
Ecumênica (Parlamundi), da Legião da Boa Vontade. A
colaboradora do governo Márcia Rollemberg recebeu o Troféu Mulher 2017
nesta quinta-feira (27). Foto: Toninho Tavares/Agência BrasíliaOrganizada pela Academia Internacional de Cultura, a 20ª edição da
premiação contou com a presença do governador de Brasília, Rodrigo
Rollemberg, que participou da mesa de entrega dos troféus. “Cumprimento todas as mulheres homenageadas pelo trabalho e dedicação
na atividade profissional — e além dela —, em que desempenham ações
para melhorar a qualidade de vida da população”, enfatizou ele. As premiações contemplaram profissionais que fizeram a diferença por
trabalhos assistenciais nas áreas em que atuam. Primeira a receber o
troféu, a colaboradora do governo Márcia Rollemberg destacou a
importância desse reconhecimento.
"Cumprimento todas as mulheres
pelo trabalho e dedicação na atividade profissional — e além dela —, em
que desempenham ações para melhorar a qualidade de vida da população"Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília
“Quando a gente vê mais mulheres protagonistas, com mais igualdade de
gênero na sociedade, certamente vemos sociedades mais justas, humanas e
amorosas. Também saúdo os homens que trabalham, respeitam e valorizam
as mulheres”, destacou Márcia. Uma das agraciadas foi Lúcia Bessa, pelo relevante serviço que
prestou à sociedade, de outubro de 2015 a março de 2017, quando esteve à
frente da Subsecretaria de Políticas para Mulheres, vinculada à Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. As demais contempladas foram:
Julie-Pascale Moudoute-Bell, embaixatriz do Gabão
Aline Lira Silva Macambira, médica cardiologista
Ana Margareth Campos Costa, empresária
Carmen Lúcia Silva de Antoni, pedagoga
Cleusa Carvalho, artista plástica
Isabel Almeida, jornalista
Letícia Vieira Pereira, odontóloga
Maria Olímpia Gardino, servidora da área de saúde
Sonia Couto, servidora do Senado Federal
Fundada em 1997, a Academia Internacional de Cultura é uma entidade
civil sem fins lucrativos que premia méritos em artes, música, ciência e
diplomacia.
A Coreia do Norte terá realizado mais um teste com um míssil
balístico a partir de uma região a norte da capital Pyongyang, noticia a
Reuters citando a agência de notícias sul-coreana Yonhap. A agência sul-coreana citou as forças militares da Coreia do Sul, mas
não foram avançados mais detalhes sobre o suposto teste balístico. A
Reuters cita, por sua vez, uma fonte da Administração norte-americana
que explica que as primeiras indicações sugerem que o teste não foi bem
sucedido e a Yonhap refere igualmente que o míssil terá explodido pouco
tempo depois de ter sido lançado. O comando militar norte-americano do
Pacífico, citado pela Reuters, realça que o míssil não chegou a sair do
território norte-coreano e que não representa uma ameaça aos EUA.
O último teste balístico por parte de Pyongyang aconteceu no passado dia 16 de Abril tendo sido também um falhanço. Este lançamento acontece numa altura em que se regista uma escalada
de tensões entre os EUA e Pyongyang, com os avisos ao regime de Kim
Jong-un a multiplicarem-se devido a testes deste género. O
Presidente dos Estados Unidos quer “resolver as coisas diplomaticamente”
com a Coreia do Norte, mas admite que “é muito difícil”. E, por isso,
numa entrevista à Reuters, Donald Trump avisa que é possível que haja um
“grande, grande conflito” com os norte-coreanos.
“Há uma hipótese de acabarmos por ter um grande, grande conflito com a
Coreia do Norte. Sem dúvida”, disse Trump, numa entrevista à Reuters,
na Sala Oval, a propósito dos 100 dias da sua Presidência, que se
completam no sábado. Os EUA têm pressionado a China para conter os
testes nucleares da Coreia do Norte e, nesta entrevista, Trump elogia
os esforços do Presidente chinês. “Acredito que ele está esforçar-se
muito”, disse o líder norte-americano, referindo-se a Xi Jinping como
“um homem muito bom”. “Ele adora a China e o povo chinês e sei que ele
gostaria de fazer alguma coisa, mas é possível que não possa”. As
palavras de Trump surgem numa semana em que o secretário de Estado, Rex
Tillerson, o secretário da Defesa, Jim Mattis, e o director dos serviços
de informação, Daniel Coats, divulgaram um comunicado conjunto em que
consideram que o programa nuclear norte-coreano, e o seu
desenvolvimento, é “uma ameaça urgente à segurança nacional e uma
prioridade da política externa”. Além disso, os EUA assumiram a vontade
de endurecer as sanções económicas a Pyongyang e aplicar “medidas diplomáticas” juntamente com aliados. Fonte: Público
O ministro da Justiça, Osmar Serrraglio (PMDB-PR), disse que o país não está enfrentando uma greve nacional nesta sexta-feira, mas “uma baderna generalizada” e uma manifestação que “não é dos operários”, mas das centrais sindicais insatisfeitas com o fim do imposto sindical na reforma trabalhista proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB). “Estamos testemunhando piquetes, bloqueios
em diversas partes do país. Mas a polícia está sendo muito eficiente,
está desobstruindo. É um contrassenso imaginar que alguém esteja em
greve e esteja se dirigindo ao serviço. Porque essa obstrução é para
aqueles que desejam se locomover ao trabalho. Não temos greve, não há greve. O que há é uma baderna generalizada“, disse ao programa Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan.
Veja também
Para
o ministro, há uma “insatisfação daqueles que estão percebendo que
estão perdendo a fonte de recursos que fazia com que manipulassem a
vontade dos nossos trabalhadores”, em referência ao fim do imposto
sindical. “A população está percebendo que esse inconformismo, essa
insatisfação [das centrais sindicais] provêm de quem está perdendo
aquilo que, ao longo dos anos, alimentou um sistema que manietava os
trabalhadores”, afirmou. Sobre o impacto dos protestos no andamento das reformas trabalhista e da Previdência
no Congresso, Serraglio disse que acha que as propostas de Temer serão
fortalecidas. “Num primeiro momento, eu acho que as consequências serão
no sentido de fortalecer as reformas. porque, quando essas atitudes são
tomadas, você cria dificuldades para que as pessoas se dirijam ao seu
trabalho”, disse. “A reforma trabalhista veio para dizer ao trabalhador:
você é livre para fazer o acordo que você queira.”
A
Secretaria de Saúde informa que registrou, no Boletim Epidemiológico da
Gripe nº4, o óbito por vírus respiratório influenza A H3, de uma
mulher, de 43 anos e portadora de doença crônica. Em 2016, foram
registrados nove óbitos no mesmo período, sendo sete por influenza A
H1N1, um por adenovírus e um por metapneumovírus.
A
pasta esclarece que até a semana passada, foram notificados 195 casos
de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), enquanto, no mesmo período
do ano passado, ocorreram 175 notificações.
A
Saúde frisa que os casos de SRAG confirmados por vírus respiratório,
até a semana passada, estão dentro do período sazonal. Portanto, não há
necessidade de pânico por parte da população do Distrito Federal. Os
portadores de doenças crônicas não transmissíveis devem buscar a
vacinação, além dos demais grupos prioritários (veja mais aqui).
Como evitar a transmissão da gripe e outras doenças respiratórias:
- Frequente lavagem e higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento;
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir e higienizar as mãos em seguida;
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos e garrafas;
- Manter os ambientes bem ventilados;
- Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;
- Evitar aglomerações e ambientes fechados;
- Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
Padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, Guilherme Raymo Longo foi preso na Espanha (Foto: Reprodução/EPTV)
O padrasto do menino Joaquim,
Guilherme Longo, acusado de matar a criança em 2013, foi preso em
Barcelona, na Espanha, nesta quinta-feira (27), pela Polícia
Internacional (Interpol). Segundo o promotor de Justiça Marcus Túlio
Nicolino, a prisão foi realizada por volta das 6h.
O menino Joaquim
Ponte Marques foi encontrado morto cinco dias após desaparecer da casa
onde morava em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução)
Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, foi encontrado morto no Rio Pardo, em
Barretos (SP), em novembro de 2013, depois de desaparecer de sua casa
em Ribeirão Preto (SP).
Acusado pela morte, o padrasto do menino estava foragido desde setembro de 2016, sete meses após conseguir um habeas corpus e deixar a penitenciária 2 de Tremembé (SP).
O advogado de defesa de Guilherme Longo, Antônio Carlos de Oliveira,
disse que soube, por meio da família do acusado, que ele foi preso na
Espanha e deve chegar ao Brasil em dois dias. Segundo ele, Longo será
encaminhado diretamente para Tremembé (SP), onde já esteve preso, sem
passar por Ribeirão Preto.
Ele nega ter mantido contato com Longo desde o ano passado e diz
desconhecer como o acusado viajou para a Europa. "As circunstâncias da
prisão, como ele deixou o Brasil e entrou na Espanha, eu não tenho essa
informação", disse.
O caso
O corpo de Joaquim foi encontrado no Rio Pardo, em Barretos (SP), em novembro de 2013, cinco dias após o menino desaparecer da casa onde morava com a mãe, o padrasto e o irmão, no Jardim Independência, em Ribeirão.
A Polícia Civil concluiu que o padrasto matou o menino,
que sofria de diabetes, com uma alta dose de insulina, e jogou o corpo
em um córrego próximo à residência da família. Longo foi indiciado por
homicídio triplamente qualificado.
Um laudo do Instituto Médico Legal (IML)
emitido na época da morte do garoto apontou ausência de água no
organismo, o que descartaria a suspeita de afogamento, mas não
identificou outras substâncias.
Em liberdade, a mãe do menino, Natália Ponte,
é acusada de ter sido omissa em relação à segurança do filho, por saber
que Longo era agressivo e havia voltado a usar drogas na época da morte
do garoto.
Preso em Tremembé (SP) desde janeiro de 2014, Longo obteve um habeas
corpus da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo
(TJ-SP), que considerou excessivo o prazo do processo.
A liberdade provisória, no entanto, estava sujeita a obrigações, como o
comparecimento à Justiça periodicamente, e a proibições, como deixar a
cidade. Ele também deveria ter permanecido em recolhimento domiciliar no
período noturno e nos dias de folga de trabalho.
Todas as testemunhas do caso já foram ouvidas pela Justiça, que deve definir se o caso vai a júri popular.
Durante o tempo em que Longo esteve foragido, o promotor de eventos Arthur Paes, pai da criança, espalhou outdoors para tentar localizar o acusado.
O presidente Michel Temer decidiu que cortará o salário dos servidores
que participarem da greve geral convocada para esta sexta-feira. A
decisão foi tomada em reunião com os ministros, na segunda-feira, de
onde saiu o anúncio de que os detentores de mandatos seriam exonerados
para votar a reforma da Previdência na Câmara. Segundo relatos dos
presentes, a ideia ventilada foi reforçada pelo ministro do
Planejamento, Dyogo Oliveira, e em seguida por Temer, que endossou a
decisão. A decisão foi adotada também pelo prefeito de São Paulo, João
Doria (PSDB), que já afirmou que vai cortar o ponto de funcionários da
prefeitura que aderirem à greve na sexta-feira.
A ideia do presidente é manter ao máximo o tom de normalidade no dia
da greve. Ele ficará em Brasília e trabalhará normalmente. O governo
avalia que a mobilização não sairá das capitais e espera que não seja
transmitida a imagem de "grande greve nacional". Haverá um forte esquema
de segurança na Esplanada dos Ministérios, que ficará fechada, e que
vai incluir revista de bolsas. A segurança ficará a cargo da Secretaria
de Segurança Pública do Distrito Federal. Em outubro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou o
corte de ponto de servidores que aderissem a paralisações. Há um
decreto que permite o corte de ponto de servidores que aderirem a
greves, mas isso nunca ocorreu nos governos petistas de Lula e Dilma. PROTOCOLO VALE A PARTIR DE SEXTA O governo de
Brasília assinará nesta quinta-feira um novo protocolo para a segurança
em protestos na área central da cidade. O primeiro dia em vigor será
justamente na sexta-feira, dia com promessa de greve geral e
manifestações. Nesta quarta-feira, mais de 40 pessoas participaram de uma reunião no
Palácio do Planalto para que fosse apresentado o texto final desse
protocolo. O objetivo é definir responsabilidades, condutas e horários
para lidar com manifestações. Na Esplanada de Brasília, há cerca de 50
órgãos, locais e federais. A Esplanada dos Ministérios pode ter, no intervalo de poucos metros,
uma área de atribuição das Forças Armadas, Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência, Polícia Legislativa, Polícia Civil ou
Polícia Militar, por exemplo. Na Copa do Mundo e na Olimpíada do Rio — que tiveram jogos de futebol
na capital federal —, protocolos específicos foram assinados, mas
tiveram duração atrelada aos eventos. Agora, a intenção é fixar um
texto.
DÓRIA AMEAÇA CORTAR PONTO O prefeito de São
Paulo, João Doria (PSDB), também afirmou que vai cortar o ponto de
funcionários da prefeitura que aderirem à greve na sexta-feira. — Eu não apoio esse movimento. Já disse que, na Prefeitura de São
Paulo, funcionários públicos que participarem, vão ter seu ponto cortado
— declarou o prefeito a uma rádio paulista na quarta-feira.
Segundo
assessores, o prefeito não mencionou a publicação de decreto com a
medida, mas apenas a orientação para que os chefes de sessão dos órgão
municipais corte os pontos dos servidores que não comparecerem ao
trabalho.
Em vídeo postado numa rede social ontem, Doria
anunciou também que fez um acordo com empresas de aplicativos de
transportes, como Uber e 99, para driblar a paralisação dos transportes
públicos. Segundo o prefeito paulistano, as empresa levariam
gratuitamente os funcionários municipais que solicitassem o serviço de
transporte para ir trabalhar na sexta-feira. Questionada sobre quais as empresas teriam acertado esse serviço para
a Prefeitura, e quanto isso custaria, a assessoria de Doria informou
que as negociações ainda estavam em andamento, mas que o serviço não vai
gerar custos pois terá caráter de doação.
O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) está desde as
primeiras horas da manhã desta quinta-feira (27/4) na Câmara
Legislativa. Os promotores fazem busca e apreensão no gabinete da
deputada distrital Sandra Faraj (SD), além da sala da 1ª Secretaria da
Casa, comandada pela parlamentar. A distrital é investigada por uso
irregular de recursos da verba indenizatória e por cobrar parte dos
salários de servidores comissionados nomeados por ela ou por indicação
dela.
O irmão da distrital, Fadi Faraj, pastor evangélico da igreja
Ministério da Fé, também é alvo da operação, batizada de Heméra (deusa
da mentira, segundo a mitologia grega). Estão sendo cumpridos oito
mandados de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva (quando a
pessoa é levada para depor). Promotores também estão recolhendo
documentos na sede do templo, em Taguatinga.
A dupla também é investigada por ameaça a testemunhas durante a
investigação do MPDFT. Os crimes investigados são de corrupção,
falsidade ideológica e uso de documento falso, além da coação no curso
do processo. Se forem confirmados, as penas podem ultrapassar 20 anos de
reclusão e levar à perda do cargo público. A decisão pelo cumprimento
dos mandados é do Conselho Especial do TJDFT. O processo investigativo
prossegue em sigilo.
Denúncias
Sandra é acusada pelos sócios da Netpub, entre eles Filipe Nogueira,
ex-funcionário do gabinete da deputada, de dar calote de R$ 150 mil à
empresa. Ele teria prestado serviço de informática para a distrital,
entre 2015 e 2016, e recebido apenas R$ 24 mil dos R$ 174 mil devidos. A
quantia, entretanto, foi declarada pela parlamentar e ressarcida pela
Câmara.
Em fevereiro deste ano, um ex-servidor da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) revelou ao Metrópoles a existência de um suposto esquema de pagamento de dízimo. A “contribuição” seria descontada do salário dos comissionados. O dinheiro teria como destino a igreja Ministério da Fé.
Segundo o ex-funcionário, boa parte dos contratados na “cota” da
distrital, tanto no Executivo quanto no Legislativo local, seria
obrigada a contribuir. De acordo com o homem, haveria preferência para a
contratação de integrantes da igreja para preencher os quase 400 cargos
que a deputada tem na Administração Regional de Taguatinga, na
Secretaria de Justiça e no próprio gabinete na CLDF.
Procurada pelo Metrópoles, a assessoria da distrital
disse desconhecer a ação do MPDFT. A reportagem não conseguiu contato
com a defesa do pastor Fadi Faraj.
Verba indenizatória
Em fevereiro, o Ministério Público decidiu investigar a denúncia de desvio de recursos da verba indenizatória pela
parlamentar. A vice-procuradora-geral de Justiça, Selma Sauerbronn,
pediu oficialmente à presidência da Câmara Legislativa, segundo noticiou
o Metrópoles, cópias da declaração prestada pelo ex-servidor.
Também foram pedidos os atos normativos da Casa sobre a lotação de
funcionários que tenham vínculo com empresas contratadas pelos
parlamentares, bem como a documentação referente à prestação de contas
de Sandra Faraj para recebimento de verba indenizatória.
As informações foram usadas para instruir procedimento de
investigação criminal destinado a apurar o caso. O ofício, enviado à
Câmara no dia 21 de fevereiro, também questionou a Casa se havia algum
tipo de fiscalização para constatar a “veracidade das informações
constantes nas notas fiscais de prestação de serviço que resultem em
pagamento de verba indenizatória, especialmente para que se saiba se os
serviços foram efetivamente prestados e se a remuneração dos prestadores
foi efetivamente paga”.
Em março, a Mesa Diretora da Câmara decidiu dar prosseguimento ao pedido de cassação
da distrital. A representação foi protocolada pela ONG Adote um
Distrital logo depois que as denúncias vieram à tona. A deputada
assegura que pagou R$ 150 mil pelo serviço da Netpub. A distrital nega
as acusações e diz ser vítima de um complô articulado por ex-servidores
de seu gabinete.
Em Poço Branco, vereadores só trabalharão 29 dias em 2017 (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
Os 11 vereadores do município de Poço Branco, que fica a 60 quilômetros
de Natal, só trabalharão 29 dias este ano. De acordo com o regimento
interno, aprovado há 25 anos, são 5 meses de férias. É que, a cada dois
meses trabalhados, eles têm um mês de descanso. É o que mostra matéria
exibida na manhã desta quinta-feira (27) no Bom Dia Brasil (veja vídeo acima).
As sessões em poço Branco, uma por semana, duram em média duas horas.
Para isso, cada vereador tem salário de R$ 4.500. No total, são sete
meses trabalhados e quatro de descanso, além do recesso de dezembro. Ou
seja, levando em consideração que a cada semana só há um dia de
trabalho, os vereadores acumularão, ao final do ano, 29 dias de serviço
em prol da população.
Agora, o vereador Rodrigo Lucas, do PSB, propõe aumentar o número de
sessões na Casa. “Como ocorre no Senado Federal e na Câmara Federal.
Então o recesso seria somente em janeiro e julho”, explicou.
Como os parlamentares estão de folga, a votação só vai acontecer no dia 2 de maio.
“Eu sou a favor da moralização. Todos os vereadores têm que dar
expediente como qualquer pessoa”, comentou o vereador Alan Diego
Nascimento (SDD), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da
Câmara de Poço Branco.
Greve está marcada para essa sexta-feira(28) em todo o Brasil Foto: Divulgação Paraíba Debate
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, dia 26, a reforma trabalhista do Governo Michel Temer (PMDB).
O projeto de lei que faz a maior alteração nas regras envolvendo
patrões e empregados em sete décadas foi aprovado por 296 votos a favor e
177 contra. A proposta será enviada ao Senado Federal depois que os
deputados aprovarem os destaques que ainda precisam ser analisados. A
expectativa do Governo é que ainda no primeiro semestre deste ano a
reforma também seja aprovada pelos senadores. O placar é considerado um
termômetro para outra votação estratégica: na próxima semana, o embate,
bem mais difícil, será em torno da reforma da Previdência. Para aprovar
alteração nas aposentadorias da grande maioria dos trabalhadores
brasileiros serão necessários mais do que a maioria simples desta
quarta, ou 308 votos da maioria qualificada em dois turnos de votação. A
fácil vitória da base aliada do peemedebista foi marcada por uma
tumultuada e demorada sessão. Foram mais de dez horas de debates. Sem
votos para rejeitar a proposta, a oposição tentou obstruir a votação de
todas as maneiras. Fez uma série de protestos, com cartazes, faixas,
cruzes e caixões de papelão tentando mostrar que as alterações
representam “a morte” da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Uma
das discussões durante a sessão foi a de não deixar a votação ser
nominal. Ou seja, os deputados da base de Temer queriam uma votação
simbólica, sem que os nomes dos parlamentares aparecessem como voto
favorável ou contrário ao projeto. O temor era serem vítimas dos
manifestantes que convocaram a greve geral para a próxima sexta-feira,
dia 28, tanto contra a reforma trabalhista como a da Previdência. A
mobilização que cresce em adesão tenta transformar em resistência ativa a
impopularidade do presidente Temer - sua aprovação caiu a apenas 4%
segundo o instituto Ipsos - e será um teste para a capacidade das ruas
de influenciarem as decisões do Congresso nas próximas semanas. A reforma trabalhista, se aprovada no Senado, acabará com
a contribuição sindical obrigatória, determina que o que for negociado
entre patrões e empregados prevalece sobre a legislação e dificultará o
acesso dos servidores à Justiça do Trabalho. O texto cria uma jornada
intermitente de serviço, regulariza o home office e exclui os
sindicatos das homologações de demissões, entre outros tópicos. Assim
como no Congresso, o proposta contrapõe especialistas no assunto. "A
reforma como um todo foi olhada sob um viés do empregador, com coisas
boas e ruins para a sociedade. Mas o problema é que não conseguimos ter
um debate forte sobre o tema. Foi uma reforma açodada. Não há dúvidas
que os trabalhadores saem perdendo", disse Ricardo Guimarães, mestre em
direito do trabalho e professor da PUC- SP. Já Adauto Duarte, conselheiro do Instituto Via Iurisde Direito do Trabalho, elogia:"Sob
a ótica do direito coletivo achamos a proposta muito equilibrada,
porque a prevalência do acordo sobre o legislado já tinha sido dada pelo
STF.A novidade é a lista do que não pode ser negociado.De
um lado protege o trabalhador e do outro, para quem negocia (seja
sindicatos ou empresas) aumenta a segurança jurídica. As regras ficam
mais claras".
Sala de aula descontrolada
Em vários momentos, o plenário da Câmara parecia uma sala de aula em
que o professor não tinha o mínimo controle sobre os estudantes
indisciplinados. Ninguém escutava o orador, vaias eram ouvidas a todo momento
e Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente da Casa, se cansou de pedir
respeito, sen êxito. Os gritos de Fora Temer eram constantes no
plenário. O deputado Assis Melo (PCdoB-RS) chegou a usar um uniforme de
metalúrgico, que é a sua profissão original, e foi repreendido por Maia
enquanto protestava contra a reforma. A lógica do presidente da Câmara é
que o regimento interno da Casa prevê que os parlamentares têm de usar
traje passeio completo, ou seja, terno e gravata. Os opositores à gestão Temer repetiram à exaustão que as mudanças nas
leis trabalhistas retiram direitos dos trabalhadores. Por outro lado,
os aliados do Governo defendiam que as alterações modernizam a
legislação e facilitarão a criação de emprego quando vier a retomada
econômica. O líder da oposição, José Guimarães (PT-CE), disparou: “Só
faltou um artigo neste projeto de lei: está revogada a CLT a partir
desse momento”. Ao que o deputado Nogueira respondeu: “Nenhum direito
foi revogado. A reforma quer garantir igualdade para todos os
trabalhadores brasileiros”. Enquanto os debates se intensificavam, lobistas vinculados a
sindicatos patronais e laborais transitavam entre os deputados no
plenário pedindo que vários deles apresentassem emendas parlamentares ao
projeto, algo similar ao que ocorreu na comissão especial que debateu o
tema, na terça. Um levantamento feito pelo site The Intercept Brasil
concluiu que entre os principais interessados nessa reforma trabalhista
estavam entidades que representam bancos, indústrias e o setor de
transportes. O jornal online examinou as 850 emendas apresentadas por 82
deputados durante a discussão do projeto na comissão especial. Dessas
propostas, 292 (34,3%) foram integralmente redigidas em computadores de
representantes da Confederação Nacional do Transporte (CNT), da
Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), da
Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação Nacional do
Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). O relator, Rogério
Marinho (PSDB-RN), segundo a reportagem acatou 52,4% das emendas. Na
terça-feira, o EL PAÍS mostrou que lobistas da CNI municiavam deputados da comissão com algumas dessas emendas.
Defecções e cuidado redobrado
Apesar do placar expressivo, os principais partidos da base do
Governo, que representam 313 votos, registraram 57 traições. Nenhuma
dessas legendas votou totalmente fechada com a gestão Temer. Apenas para
ficar nos maiores, que têm representantes em ministérios: dos 59
deputados votantes do PMDB, sete foram contra a reforma trabalhista. No
PSDB, os números foram 44 votantes, um contrário. No PP, 43 votos, sendo
nove contra. No PR, foram 7 defecções entre os 35 deputados. No PPS,
três dos nove legisladores foram contrários. No PSB, 16 dos 30
parlamentares estiveram contra Temer. No PSD foram cinco dos 34. E no
PTB, quatro entre 17. Foi tendo como pano de fundo esse cenário que Temer quis se cercar de
cuidados para garantir o resultado. Exonerou quatro de seus ministros
que são deputados federais para não ter o risco de ter quatro votos a
menos entre sua própria base. Retornaram à Câmara os ministros da
Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE),
das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho (PSB-PE) e do Trabalho,
Ronaldo Nogueira (PTB-RS). O retorno de Nogueira foi cercado de simbolismo. Afinal, como
ministro do Trabalho, ele queria dar o peso de seu cargo para dizer ao
trabalhador que seus “direitos serão preservados”. Além disso, sua
exoneração retirou o voto de Assis Melo, o deputado comunista que
protestou usando o uniforme de metalúrgico. Melo é suplente de Nogueira
na Câmara e a volta do ministro o retirou da lista de deputados. A mesma medida, de exonerar os ministros, será adotada por Temer na
semana que vem, quando até 13 ministros podem voltar ao Legislativo para
votar a reforma da Previdência, na terça e na quarta-feira. Os dias de
agenda frenética no Congresso estão só começando. Fonte: EL País
Por
mais que seja um tema pouco explorado e um tabu na sociedade, segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio já mata mais que
homicídios, desastres e HIV em todo o mundo. Entre jovens de 15 a 29
anos, a prevalência é ainda maior. Entre as motivações observadas nesta
faixa etária, o grande desafio do momento é o Jogo da Baleia Azul,
composto de 50 tarefas que envolvem automutilação e atividades
arriscadas de modo geral, sendo que a polêmica envolveria uma última
tarefa, que é tirar a própria vida. Para entender como muitos jovens se
sentem atraídos por essas competições, especialistas de saúde e
professores da Universidade Católica de Brasília (UCB) explicaram a
relação entre a depressão e o suicídio. Eles concordaram que o interesse
dos jovens, que estão em fase de formação da personalidade, por esses
jogos ocorre devido a um sentimento comum e próprio da idade, que é a
vontade de pertencimento a um grupo.
Segundo
o professor do curso de Psicologia da UCB, Luciano da Costa Espírito
Santo, pesquisas mostram que muito tempo nas redes sociais prejudica a
saúde mental dos jovens. “Na internet, o jovem está exposto a uma
avaliação irreal do outro, a uma violação da sua intimidade, uma
compulsão de verificar as mensagens e uma necessidade de acessar as
redes sociais todos os dias. Os relacionamentos online não
têm a mesma eficácia e o mesmo suporte, além de não produzirem o mesmo
bem-estar que os relacionamentos reais proporcionam. O jovem fica
isolado do mundo real e seu bem-estar depende da sua vida social e das
suas relações virtuais e não mais das relações familiares sólidas e das
amizades reais”.
Sobre
a relação da depressão com o Jogo da Baleia Azul, o professor Luciano
acredita que, desde que a internet começou a agrupar pessoas distintas,
os jovens são incentivados por jogos, grupos online e
comunidades que fazem apologia e incentivam a autoagressão, o
sofrimento e a adesão a práticas radicais. “Em geral, quem inicia esses
grupos são pessoas de perfil sádico e manipulador ou pessoas que estão
passando pelo mesmo sofrimento. A ideia é poder se unir para incentivar
as pessoas a abandonar suas defesas, seus comportamentos e atitudes
saudáveis e progredir em direção à autolesão”.
Atualmente,
vivemos mudanças importantes na comunicação com o advento das novas
tecnologias e das redes sociais. Na opinião da professora do curso de
Medicina da UCB, a médica psiquiatra Daniele Oliveira, falar de suicídio
sempre foi tabu, mas essa visão deve mudar. “Conversar sobre suicídio é
urgente e inadiável, não só com os jovens, mas em todas as faixas
etárias. Nossa sociedade ainda não sabe lidar com as mudanças advindas
do uso de novas tecnologias e a comunicação com os jovens parece ser
mais difícil. É importante observar as alterações de comportamentos nos
jovens, que possam sugerir sofrimento emocional, de modo a atuarmos de
forma um pouco mais preventiva”.
De
acordo com o psicólogo, o jovem quer pertencer a um grupo para ser
aceito e isso é perigoso. “Quando o jovem está em situação de
vulnerabilidade psicológica, esses grupos se tornam mais atrativos, pois
oferecem um falso apoio e uma ilusão. O jovem é curioso e procura o
novo e a excitação, ou seja, se você transforma o sofrimento numa coisa
divertida ou aparentemente divertida, isso soa sedutor. Ele se
identifica com a pessoa que está sofrendo como ele”.
Depressão e suicídio A
psiquiatra explica que o comportamento suicida, entre outros fatores,
decorre de uma percepção por parte do indivíduo de alívio do sofrimento,
de ruptura com uma situação limite e sem solução. “A doença depressiva
induz a distorções de pensamento, por isso, agir preventivamente contra a
depressão é fundamental. Há várias iniciativas da Organização Mundial
de Saúde (OMS) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) nesse
sentido, mas só o alerta não basta”.
A
médica psiquiatra, Daniele Oliveira, acredita que o aumento da
incidência de casos de suicídio é uma questão de saúde pública. “A
grande maioria dos casos de suicídio está relacionada a doenças mentais,
o que também tem aumentado nos últimos anos, como é o caso da
depressão, uma das principais doenças mentais relacionadas ao suicídio”.
No entanto, para a médica, ainda faltam estudos abrangentes sobre a
compreensão no aumento de casos entre jovens. “Algumas pesquisas
brasileiras sugerem que a falta de perspectivas de vida, insegurança
física e econômica, além da falta de acesso ao emprego são fatores a
serem considerados”.
Os
quadros de depressão têm se misturado com quadros intensos de ansiedade
e as causas são multifatoriais, como predisposição biológica, de origem
genética, e ambiental, como fatores socioculturais, da comunidade, do
grupo de amigos, de personalidade e até do próprio desenvolvimento
psicológico individual. Luciano concorda que a depressão é uma grave
questão de saúde pública mundial e, segundo ele, tem aumentado,
especialmente, em países em desenvolvimento e com baixa ou média renda,
como o Brasil. “O jovem está formando sua identidade e a sua
personalidade, portanto, é normal que ele viva suas relações familiares e
sociais com muita intensidade emocional. Por questões biológicas,
psicológicas e sociais, ele pode viver as frustrações e conflitos com
muita ansiedade e de forma absoluta”.
No caminho certo O
professor Luciano Espírito Santo defende a importância de um diálogo
aberto com pessoas experientes, como pais, amigos e familiares para
prevenir a depressão e diminuir o risco de suicídio. O que para o adulto
pode parecer trivial e insignificante, para o jovem é intenso e
devastador. “O cuidado mais importante é ter interesse real pela vida
dos filhos e não agir apenas como autoridade. É essencial os pais
colocarem limite, mas também desenvolver uma relação de diálogo franco,
aberto e honesto. Com confiança, os filhos poderão pedir ajuda quando
estiverem em sofrimento profundo e os pais terão a liberdade para
conversar sobre os perigos online, condições de isolamento, bullying na escola, uso de drogas, sexualidade e todas as questões”, explicou.
Para
a professora Daniela, é necessário trabalhar ativamente em escolas,
universidades, comunidades e em família as questões que trazem maior
sofrimento e desesperança aos jovens, atualmente. “Com isso, será
possível maximizar as estratégias de enfrentamento e de adaptação aos
problemas que enfrentam, sejam os inerentes à sua própria adolescência
ou aqueles decorrentes da sociedade atual”. Como sugestão, a professora
apontou a inserção, nos ambientes acadêmicos, de fóruns de discussão e
de aprendizagem de técnicas de adaptação para os desafios que os jovens
enfrentam.
O
papel da escola neste sentido é o de alertar os pais ao observar
mudanças de comportamento no jovem, como isolamento, alteração de humor,
agressividade e impulsividade, queda do desempenho escolar, entre
outros. "A falta de apoio real e as situações familiares difíceis podem
contribuir para mudanças negativas. Por isso, os pais devem se
certificar que os filhos tenham amigos adequados e frequentem grupos
seguros. Por mais que estas mudanças possam parecer passageiras para os
outros, elas poderão deixar marcas duradouras no adulto. O
desenvolvimento psicossocial do adolescente precisa de uma atenção
especial da sociedade, dos professores, dos colegas, dos amigos e dos
familiares”, concluiu o psicólogo, professor Luciano.
Roxo, verde, branco e laranja são quatro cores de alimentos que ajudam a fortalecer sua saúde.
Roxo, verde, branco e laranja são quatro cores de alimentos que ajudam a
fortalecer sua saúde. Folhas que gostam do frio, por exemplo, podem
ajudar a combater a tosse, a gripe e os resfriados. A alergista Ariana
Yang e a nutricionista Lara Natacci falaram sobre os alimentos que nos
protegem e melhoram a imunidade no Bem Estar desta quarta-feira (19).
Nossa imunidade é o que nos defende, por isso precisamos cuidar dela. E
é na alimentação que estão todos os materiais para deixar nossa
imunidade resistente. Entretanto, não adianta só consumir um tipo de
ingrediente para recuperar a baixa imunidade. O segredo é manter o
equilíbrio e a variedade de alimentos para esse fortalecimento.
Alimentos verdes fortalecem o sistema imunológico, assim como os
laranjas. Aposte no espinafre, brócolis, agrião, mexerica, abóbora,
cenoura, manga, salmão. Já os alimentos brancos têm efeito
antiinflamatório e os roxos são antioxidantes, como uva, repolho roxo e
berinjela.
Para manter o estilo de vida saudável e ter a defesa em dia é preciso
seguir algumas dicas básicas: alimentação equilibrada, dormir oito horas
por dia, praticar atividade física e evitar álcool e cigarro.
Secretário de Segurança de SP diz que assalto no Paraguai lembra casos no estado
"Temos aqui em São Paulo uma linha de investigação forte, porque já
prendemos vários integrantes. Em todos esses cinco casos que ocorreram
no estado tivemos prisões: foram 29 prisões ao todo”, disse Mágino
Alves. Foto: Danilo Verpa/Folhapress
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, disse hoje (25) que a execução do assalto a uma empresa de transporte de valores no Paraguai
é muito semelhante à de cinco roubos a empresas do mesmo tipo em São
Paulo nos últimos anos. No entanto, o secretário não confirmou a
hipótese de o crime no Paraguai ter sido praticado por integrantes do
Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa que surgiu nas
penitenciárias paulistas.
“Tem muita especulação em torno desse
tema [participação do PCC]. O que temos de concreto é que a forma de
execução desse crime que ocorreu lá no Paraguai é muito semelhante à
forma de execução de quatro assaltos que tivemos aqui em São Paulo e
mais um que ocorreu em 2015. Temos aqui em São Paulo uma linha de
investigação forte, porque já prendemos vários integrantes. Em todos
esses cinco casos que ocorreram no estado tivemos prisões: foram 29
prisões ao todo”, disse Mágino Alves. Os cinco casos citados pelo secretário ocorreram em Ribeirão Preto,
Campinas e Santos. Em nenhum dos três. ficou comprovada a participação
de membros do PCC. “A forma de execução desses crimes é proveniente do
crime organizado, mas isso não quer dizer que eles pertencem a uma
facção ou outra. O que temos é que esses roubos foram praticados por
associações criminosas estáveis.” Ontem (24), um grupo de cerca
de 50 pessoas assaltou a sede da empresa de transporte de valores
Prosegur em Ciudad del Este, no Paraguai, na Tríplice Fronteira. O grupo
roubou cerca de US$ 40 milhões (R$ 125 milhões). O dinheiro estava
guardado em um cofre, que foi aberto com uso de explosivos e fuzis
antiaéreos. Até agora, oito pessoas foram presas acusadas de
participação no roubo. Autoridades paraguaias têm dito que o assalto
pode ter sido organizado por integrantes do PCC. “Está muito
fácil atribuir tudo ao PCC, ou a alguma facção criminosa. Acho que a
investigação tem que ser muito bem-feita. Temos todo interesse em
colaborar com os demais organismos policiais e também em obter
informações sobre o que realmente está sendo apurado para ver se isso
ajudar a elucidar ainda mais os casos que nós tivemos registrados aqui
em São Paulo”, disse Mágino. “Se pudermos auxiliar as autoridades
policiais, nós o faremos”, acrescentou o secretário. Segundo ele, ainda
não houve pedido de ajuda nas investigações por parte das autoridades
paraguaias ou da Polícia Federal. Governador Mais
cedo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também disse não ter
informações sobre uma possível ligação do PCC com o mega-assalto em
Ciudad del Este. “Não tenho esse detalhe”, disse o governador a
jornalistas. “Não há nenhum criminoso famoso aqui que não esteja atrás
das grades. Nosso trabalho de inteligência e de combate ao crime é 24
horas. Vamos aguardar as apurações da polícia.”
Em Águas Lindas, Seduce
e Ministério Público debatem OS na Educação
Ao apresentar cada detalhe da gestão compartilhada, Raquel
reforçou os principais pontos, como a permanência da escola pública e
gratuita Foto:Divulgação
A Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) promoveu nesta
terça-feira( 25/4), uma audiência pública em Águas Lindas sobre o
projeto de gestão compartilhada com Organizações Sociais na região do
Entorno do Distrito Federal. Além da secretária Raquel Teixeira, participaram da audiência os
promotores do Ministério Público Daniel Pessoa (Águas Lindas), Ana
Carolina Falconi (Santo Antônio do Descoberto) e Vanessa Barbosa (Novo
Gama), a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás
(Sintego), Bia de Lima, a subsecretária regional de Águas Lindas,
Solange Viges, e autoridades da região. Acompanhada de uma equipe técnica da Seduce, que incluiu os
superintendentes Rivael Aguiar (Gestão, Planejamento e Finanças) e
Márcia Antunes (Ensino Fundamental), além do chefe do Núcleo de
Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação dos Contratos de Gestão,
Ademar Rodrigues, a secretária esclareceu os pontos levantados no debate
e garantiu a qualidade desse processo inovador que tem como objetivo
revolucionar a gestão escolar em Goiás. Ao apresentar cada detalhe da gestão compartilhada, Raquel reforçou
os principais pontos, como a permanência da escola pública e gratuita,
além da desburocratização e modernização administrativa que o projeto
propõe. “Estamos pedindo aos goianos a oportunidade de fazer um modelo
muito bem controlado, de testar um modelo alternativo que será muito bem
cuidado “, disse a secretária. Os promotores do Ministério Público elogiaram a iniciativa da Seduce
em promover o debate democrático. Também levantaram pontos do edital de
chamamento para as Organizações Sociais, que, atualmente, está sendo
analisado pelo órgão. Segundo o promotor Daniel Pessoa, o MP-GO não é
contra o edital de uma forma geral e quer garantir a qualidade e
segurança do certame. Preparação e amplo diálogo A Seduce prepara um chamamento público para seleção da OS que vai
gerir 25 escolas do Entorno do Distrito Federal ainda este ano. Serão
contempladas 14 escolas ligadas à Macrorregião V, nos municípios de
Luziânia, Valparaíso, Novo Gama e Cidade Ocidental; e 11 escolas em
Planaltina, Águas Lindas de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, Água
Fria de Goiás e São João da Aliança, que pertencem à Macrorregião VIII. O
edital de chamamento será publicado em breve. Como parte da preparação desse edital, a Seduce tem realizado
encontros para discutir o projeto e levar toda informação necessária à
comunidade escolar, aos pais, autoridades e sociedade em geral. Além da
audiência pública com a participação do MP-GO, realizada nesta
terça-feira em Águas Lindas, a Seduce também está organizando outra em
Luziânia, que deve acontecer em breve. Raquel Teixeira e a equipe técnica da Seduce já estiveram em Águas
Lindas e Luziânia, nos dias 4 e 10 de abril, para reuniões sobre o tema
com prefeitos, juízes e promotores de Justiça. “Eu não ia colocar uma
carreira, uma vida profissional em jogo se não tivesse muita certeza.
Tomamos todos os cuidados jurídicos, científicos e legais. Estou muito
segura de que nós criamos um modelo que vai ser bom para o aluno, para o
professor, para a escola e para a comunidade”, informou. “Estou
inteiramente aberta e virei quantas vezes precisar para esclarecer cada
questionamento”, disse Raquel em uma das ocasiões. A proposta elaborada pelo Governo de Goiás, por meio da Seduce, é
compartilhar com entidades sem fins lucrativos, devidamente
qualificadas, a gestão das escolas. A OS assume a administração,
deixando tempo livre para diretores e professores focarem na parte
pedagógica, ou seja, no aperfeiçoamento do aprendizado. O ensino
continua público e gratuito. Professores efetivos terão seus direitos
mantidos, enquanto os demais serão contratados via Consolidação de Leis
Trabalhistas (CLT).
Senado aprova usar
dinheiro da corrupção em saúde e educação
Educação: dinheiro recuperado deve ir para o mesmo fundo que recebe a arrecadação do pré-saFoto: Reprodução Educação Eu Apoio
Está pronta para ir à Câmara dos Deputados a proposta que destina
prioritariamente à educação recursos públicos recuperados em ações de
combate à corrupção. De autoria do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), o Projeto de Lei do
Senado (PLS) 291/2014 foi aprovado hoje (25), em decisão terminativa,
pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O texto de Cristovam Buarque estabelece que esses recursos sejam
destinados ao fundo criado em 2010 para receber recursos da exploração
do pré-sal. Esse fundo garante recursos para o desenvolvimento social e regional,
nas áreas de educação, cultura, esporte, saúde pública, ciência e
tecnologia, meio ambiente e adaptação às mudanças climáticas. A lei determina que 75% da metade dos recursos sejam destinados à educação e 15%, à saúde.