Coreia
do Norte lança mais um
míssil balístico, EUA dizem que
teste
falhou
A agência sul-coreana citou as forças militares da Coreia do Sul, mas não foram avançados mais detalhes sobre o suposto teste balístico. A Reuters cita, por sua vez, uma fonte da Administração norte-americana que explica que as primeiras indicações sugerem que o teste não foi bem sucedido e a Yonhap refere igualmente que o míssil terá explodido pouco tempo depois de ter sido lançado. O comando militar norte-americano do Pacífico, citado pela Reuters, realça que o míssil não chegou a sair do território norte-coreano e que não representa uma ameaça aos EUA.
Este lançamento acontece numa altura em que se regista uma escalada de tensões entre os EUA e Pyongyang, com os avisos ao regime de Kim Jong-un a multiplicarem-se devido a testes deste género.
O Presidente dos Estados Unidos quer “resolver as coisas diplomaticamente” com a Coreia do Norte, mas admite que “é muito difícil”. E, por isso, numa entrevista à Reuters, Donald Trump avisa que é possível que haja um “grande, grande conflito” com os norte-coreanos.
“Há uma hipótese de acabarmos por ter um grande, grande conflito com a Coreia do Norte. Sem dúvida”, disse Trump, numa entrevista à Reuters, na Sala Oval, a propósito dos 100 dias da sua Presidência, que se completam no sábado.
Os EUA têm pressionado a China para conter os testes nucleares da Coreia do Norte e, nesta entrevista, Trump elogia os esforços do Presidente chinês. “Acredito que ele está esforçar-se muito”, disse o líder norte-americano, referindo-se a Xi Jinping como “um homem muito bom”. “Ele adora a China e o povo chinês e sei que ele gostaria de fazer alguma coisa, mas é possível que não possa”.
As palavras de Trump surgem numa semana em que o secretário de Estado, Rex Tillerson, o secretário da Defesa, Jim Mattis, e o director dos serviços de informação, Daniel Coats, divulgaram um comunicado conjunto em que consideram que o programa nuclear norte-coreano, e o seu desenvolvimento, é “uma ameaça urgente à segurança nacional e uma prioridade da política externa”. Além disso, os EUA assumiram a vontade de endurecer as sanções económicas a Pyongyang e aplicar “medidas diplomáticas” juntamente com aliados.
Fonte: Público
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