terça-feira, 18 de abril de 2017

POLÍTICA DF

Conselhos de saúde se unem em apoio 

ao projeto Viradão da Saúde



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Foto: ASCOM Claudio Abrantes



Representantes de conselhos de saúde de diversas regiões do Distrito Federal se reuniram nesta segunda-feira (17) na Câmara Legislativa para discutir pequenas mudanças e manifestar apoio ao projeto Viradão da Saúde, proposto pelo deputado Claudio Abrantes (Rede) ao Governo do Distrito Federal. 
Na última semana, o parlamentar encontrou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, e entregou em mãos a indicação com minuta de criação do projeto.
O projeto consiste em uma parceria entre os hospitais particulares e a Secretaria de Saúde para que a rede privada realize exames de pacientes do SUS durante a noite e madrugada.
"Nós estudamos a fundo o projeto implantado em São Paulo, tanto os benefícios como os problemas, e achamos que adaptando às particularidades do DF teremos ótimos resultados", explicou Abrantes aos conselheiros.
Experiência paulista
Em três meses a prefeitura de São Paulo zerou a fila de exames da rede pública a partir de uma parceria com os hospitais privados para realização dos procedimentos em horário noturno.
O projeto, no entanto, foi questionado pelo Tribunal de Contas e Ministério Público paulistas por fazer apenas um credenciamento dos interessados e, dessa forma, beneficiar uma ou outra instituição.
"Na capital paulista não houve um critério objetivo para quantos atendimentos seriam pagos por região, o que é ilegal. Aqui o critério será a atual fila de espera por exames“, ponderou Abrantes.
 Petição online

O deputado também apresentou aos conselheiros a petição online iniciada para colher assinaturas em defesa do projeto. O mesmo será feito nos hospitais do DF em forma de abaixo-assinado.

O conselheiro de Taguatinga, Ronaldo Seggiaro, lembrou a importância de o governo também melhorar a gestão e fazer um completo levantamento sobre as informações essenciais ao projeto: qual o tamanho da fila, quem está na fila, quais as prioridades, qual o tempo de espera, como será o acesso aos prontuários, como será a comunicação com os pacientes.

"O horário para mim é o menor dos problemas, porque o paciente que aguarda um exame irá, independente do horário. Mas também temos que lembrar a dificuldade que ele tem de chegar ao hospital, a mobilidade, o transporte", apontou.
 Joel Santos Abreu, do conselho de saúde de Samambaia, acrescentou que o governo precisa garantir também que os equipamentos públicos continuem funcionando e com manutenção "para que a responsabilidade não seja toda passada para a iniciativa privada e isso gere um comodismo do Estado".

Presidente do Conselho de Planaltina, Paulo Henrique Cabral, lembrou que em cidades ainda mais carentes, como nas regiões de entrada do DF como Planaltina e Brazlândia, o sucesso deve ser ainda melhor e por isso é preciso "tratar as particularidades de cada cidade".

"Não podemos engessar porque cada regional tem seu perfil", defendeu.
Sociedade

O presidente do Conselho de Saúde do DF, Helvecio Ferreira da Silva, ressaltou a importância de dar protagonismo ao SUS e às necessidades da sociedade. "Hoje a maioria de nós não tem sequer o perfil epidemiológico das regiões. Como continuaremos tomando decisões com achismo?", questionou.

Os conselheiros e o deputado farão, em conjunto, um requerimento completo de informações à Secretaria de Saúde para que todos os dados sejam organizados e dêem embasamento ao Viradão da Saúde.

Também irão juntos aos hospitais e rede de atendimento para conversar com os usuários sobre o projeto.

Com Ascom Deputado Claudio Abrantes 



CRÔNICA DA SEMANA COM MARIA EMÍLIA BOTTINI

QUANDO A DOR DE FICAR É


 MAIOR QUE A DOR DE PARTIR






O homem bicentenário (1999) é dirigido por Chris Columbus e narra a história de uma família que compra um novo objeto doméstico, um robô ao qual lhe dão o nome de Andrew. Aos poucos o robô apresenta traços característicos de um humano como curiosidade, aprendizagem, inteligência, humor e personalidade própria ao se relacionar com a família com quem convive.
O filme é baseado em uma história de Isaac Asimov, escritor e bioquímico americano, nascido na Rússia, autor de obras científicas, considerado o pai da ficção científica. Sem dúvida, o filme é uma aula de humanidade.
Após longo tempo servindo e sendo útil à família que o comprou e sendo propriedade deles, Andrew deseja sua liberdade, não quer mais trabalhar para a família e deseja ser reconhecido como um humano. Após a morte de seu dono ele inicia a jornada em busca de sua origem e de sua liberdade. Muitas conquistas vão ocorrendo e Andrew vai se transformando de robô autômato em um corpo de humano, porém sua longevidade não é humana; ele vive e todos que ama partem e ele permanece ano após ano. Ao se transformar em humano também perderá a condição de imortal.
O cinema tem a capacidade de nos emocionar, mas igualmente proporciona reflexão que ampliam nossos horizontes e percepções de mundo. O que seria de nós sem essa capacidade de nos emocionarmos? Nós estamos nos filmes e é por isso que nos identificamos e nos projetamos neles.
O homem bicentenário nos questiona sobre o que realmente nos torna humanos?
É a condição de sentir o gosto dos alimentos, é a sexualidade, é o trabalho, é o ganhar dinheiro, é ter uma casa? Tudo isso nos torna seres humanos, porém sentir emoções e ter a consciência da finitude é da natureza do homem. Ao mesmo tempo somos questionados sobre qual é o sentido da liberdade? O que significa ter livre arbítrio e fazer escolhas?
Para mim, esse filme é uma das obras-primas do cinema mundial e a atuação do Robin Willians é primorosa, lamentei por ele ter desistido da vida, mas carregava dentro si uma alma devotada na tristeza e na dor, que suas atuações permitiam mascarar, mas a vida real não.
Andrew tem uma parceira de nome Porchea, ele tenta transparecer que não está percebendo o envelhecimento dela, pois aparenta menos idade do que realmente tem. Porchea reforça que não se sente com cinquenta anos e que existe uma ordem natural na vida, que os seres humanos estão destinados a permanecer um tempo e depois partem.
Andrew faz menção ao elixir que desenvolveu para ela como possibilidade para a manutenção e prolongamento da sua vida, mas a vida tem limites que ele desconhece, pois é imortal.
Nas cenas finais do filme Andrew morre, minutos antes de ser declarado humano. A nossa vida está na impermanência, em sermos mortais, podemos negar, mas não fomos feitos para durar uma eternidade e mais seis meses. Nosso tempo é curto, é pequeno. É o tempo de vir contar uma história e partir.
O que fazemos com o tempo que temos? Quais são nossas escolhas? Que jornadas interiores fazemos? Que descobertas são necessárias?
É um filme belíssimo para pensar a vida e o viver; ele nos ajuda a aprimorar nossa condição de não robôs, mas vivendo por vezes como se fossemos. Acorda, come, trabalha, almoça, estuda, faz sexo, dorme, acorda e tudo se repete de novo e de novo até os botões biológicos se desligarem. Nossa sorte é que não somos avisados de quando eles param, mas podemos contar com isso, pois não somos robôs, somos humanos e a finitude está em nós, em nosso DNA.


 


Maria Emília Bottinii
i Psicóloga da Clínica Ser
Mestre em Educação pela Universidade de Passo Fundo (UPF)
Doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB)
Autora do livro No cinema e na vida: a difícil arte de aprender a morrer.
E-mail: emilia.bottini@gmail.com


MUNDO

Suprema Corte dos EUA rejeita demanda do Arkansas para permitir execução

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As drogas usadas nas injeções letais em vários estados americanos - 19 de 50 não executam réus - são cada vez mais difíceis de obter. Foto: Reprodução

 

A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou na segunda-feira um pedido de última hora das autoridades do Arkansas para permitir a primeira execução no estado em mais de uma década.A decisão representa um novo revés para o estado do sul do país, onde oito execuções estavam planejadas para acontecer entre 17 e 27 de abril, uma sequência sem precedentes.O tribunal rejeitou um recurso da procuradora-geral do estado, Leslie Rutledge, que tinha como objetivo obter permissão para o procedimento de execução de Don Davis, o primeiro condenado que seria morto este mês.

 

A Suprema Corte do Arkansas já havia bloqueado na segunda-feira as execuções de Don Davis e de outro condenado, programadas para a noite, após um recurso dos advogados de defesa que solicitava o adiamento.A procuradora-geral estadual apresentou rapidamente um recurso à Suprema Corte dos Estados Unidos para solicitar permissão à execução de Davis.


As decisões de segunda-feira foram anunciadas após uma série de derrotas nos tribunais do estado, que pretendia acelerar as execuções porque um dos medicamentos usados na injeção letal, o midazolam, está a ponto de ter a validade expirada.

 Enquanto as autoridades aguardavam a decisão da Suprema Corte, Davis teve direito a um jantar na segunda-feira à noite que, caso o principal tribunal americano tomasse outra decisão, poderia ter sido a sua última refeição na unidade penitenciária em que fica a câmara de execuções, informou o Departamento Correcional do Arkansas.

 

A série de impedimentos legais representa um grande retrocesso para o governador republicano do Arkansas, Asa Hutchinson, que fez pressão para acelerar as execuções com a aproximação do fim da validade do midazolam.As drogas usadas nas injeções letais em vários estados americanos - 19 de 50 não executam réus - são cada vez mais difíceis de obter. Muitas empresas farmacêuticas, particularmente da Europa, proíbem a venda para execuções.As injeções letais são indolores, mas os grupos de oposição à pena de morte afirmam que aumentam o risco para as execuções, com a possibilidade de que os condenados agonizem durante vários minutos, o que é inaceitável.

 Fonte: AFP


MÚSICA

Paul McCartney deve se apresentar no Brasil em outubro

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De acordo com nota de O Globo, o ex-Beatle vem com a turnê comemorativa dos 50 anos de Sgt Peppers Foto: Reprodução

Paul McCartney  deve trazer para o Brasil, já em outubro, a turnê comemorativa dos 50 anos do disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. De acordo com nota publicada por Ancelmo Gois, em O Globo, o músico tem agendada até mesmo uma apresentação na Bahia, estado no qual nunca se apresentou.

Recentemente, Macca já havia anunciado uma reedição especial para o disco - saiba mais.

Fonte: Omelete Box

 

MUNDO

Deputado venezuelano pede que 


Brasil pare de vender armas à 


Venezuela

Deputado da oposição venezuelana, Luis Florido faz discurso na OEA em março - FEDERICO PARRA / AFP         

O deputado venezuelano Luis Florido pediu ao governo brasileiro que suspenda a venda de armas para a Venezuela, e disse esperar uma resposta nesse sentido "nas próximas horas". O pleito foi reforçado em relação a munições tóxicas vendidas pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Florido esteve nesta segunda-feira com os ministros Raul Jungmann (Defesa) e Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), além de ter ido ao Itamaraty.

— O governo Maduro usa violência nas manifestações populares, com bombas e materiais tóxicos. Há um gás tóxico comprado do Brasil, vencido há dois anos, de cor vermelha. Estamos muito preocupados. Não queremos que o governo brasileiro venda arma alguma para a Venezuela — disse ao GLOBO o deputado, que preside a Comissão de Relações Exteriores da Assembleia Nacional.

De acordo com Florido, houve "grande solidariedade" dos ministros brasileiros, e ele espera que o veto do governo a vendas bélicas aos venezuelanos venha ainda nesta segunda-feira. Ele foi ao Ministério da Defesa, ao Palácio do Planalto e ao Palácio do Itamaraty, onde foi recebido por Marcos Galvão, secretário-geral das Relações Exteriores. Jungmann e Etchegoyen, chefes da Defesa e do Gabinete de Segurança Institucional, teriam dito, segundo Florido, que Temer está "muito preocupado" com a situação na Venezuela.

— Não queremos armas para que o governo nos reprima. Especialmente armas tóxicas e de vizinhos da América Latina. O Brasil, no governo Dilma, vendeu armas tóxicas e estamos sofrendo muito com isso — afirmou Luis Florido.

O deputado de oposição ao chavismo disse ter medo de ser preso quando voltar ao país na próxima sexta-feira, já que teve passaporte anulado pelo governo Maduro. Ele deixou a Venezuela em direção à Colômbia por via terrestre, com carteira de identidade, e voltará pelo mesmo caminho.

— Sou o único presidente de Comissão de Relação Exteriores do mundo que está fora de seu país sem passaporte. Eu temo ser preso na volta à Venezuela. Eu tenho imunidade parlamentar, mas o governo Maduro é autoritário, e você pode esperar tudo dele. Mas tenho que transformar o medo em força para os venezuelanos, que todos os dias morrem por falta de remédios básicos.
Nesta segunda-feira, o presidente da Venezuela anunciou a expansão do corpo de milícia do país, composto por civis armados, para 500 mil agentes. No último dia 31, depois que o tribunal máximo venezuelano assumiu as funções do Parlamento, chanceleres de Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai fizeram uma reunião de emergência em Buenos Aires para avaliar que ações tomariam.
O ministro brasileiro Aloysio Nunes havia dito ao GLOBO que a Venezuela vivia uma "escalada de autoritarismo" e poderia ser expulsa do Mercosul. Em dezembro do ano passado, o país foi suspenso do bloco, por não cumprir obrigações assumidas no protocolo de adesão. 

Fonte: O Globo

DF

Durante este mês de abril, o


Palácio do Buriti está todo


iluminado na  cor verde 

Até o fim de abril, o Palácio do Buriti recebe iluminação na cor verde, em alusão à campanha nacional Abril Verde, que foca na necessidade de prevenção dos acidentes de trabalho.

Campanha volta a atenção para a segurança e a saúde do servidor, com o objetivo de reduzir acidentes de trabalho
Campanha Abril Verde volta a atenção para a segurança e a saúde do servidor, com o objetivo de reduzir acidentes de trabalho. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília
O mês foi escolhido por causa do Dia Mundial da Saúde (7) e do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho (28). Esta última data foi instituída por iniciativa de sindicatos canadenses e escolhida após uma explosão que matou 78 trabalhadores em uma mina no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, em 1969.
No Brasil, a Lei nº 11.121, que criou o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, foi promulgada em maio de 2005.

Fonte: Agência Brasil
 

segunda-feira, 17 de abril de 2017

ALIMENTAÇÃO

Os benefícios da atemoia

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A polpa de uma atemoia tem 65% da cota de cobre que deveríamos ingerir todos os dias Foto: Divulgação
A engenheira agrônoma Maria Rosa Moraes submeteu a atemoia a um raio X em seu trabalho de doutorado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “A casca dessa fruta tem dez vezes mais compostos fenólicos do que a polpa”, desvenda a pesquisadora. Esses elementos são famosos por combater radicais livres e, assim, dar uma força na prevenção de várias doenças – de males cardíacos a câncer. Já as sementes exibem alto teor de gorduras boas. 

Enquanto não se encontra uma forma de aproveitar essas partes na cozinha, o recado é apostar na polpa, doce, saborosa e nutritiva. “Além de apresentar uma quantidade significativa de compostos fenólicos, ela possui quase tanto potássio quanto a banana”, afirma Maria Rosa. Está aí um mineral que auxilia na contração muscular e no controle da pressão arterial. Sem falar no cobre, também ostentado pela polpa, que participa da formação de enzimas envolvidas na manutenção do corpo.

Perfil completo

Origem: Flórida (Estados Unidos)
Ano de nascimento: 1907
Pai e mãe: a atemoia é resultado de um cruzamento entre a fruta-do-conde e a cherimoia
Clima preferido: ameno. Nem frio nem quente
Quando chegou ao Brasil: 1950
Maior produtor por aqui: estado de São Paulo

Fonte: Saúde Abril