sexta-feira, 7 de abril de 2017

POLÍTICA

Debate sobre Brasil reúne Dilma e Moro em Harvard nos EUA
Dilma Rousseff e Sergio Moro

Gilmar Mendes, Dallagnol e o ator Wagner Moura também estarão presentes para discutir em Boston o cenário político, econômico e social do país Foto: AFP



Os principais nomes da política, Judiciário e Ministério Público brasileiros, incluindo alguns dos protagonistas da Operação Lava-Jato, estarão a partir de hoje na Universidade de Harvard, em Boston (EUA), para discutir políticas públicas no Brasil. Fazem parte do grupo de convidados da Brazil Conference, com o tema “Diálogo que conecta”, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o juiz federal Sérgio Moro, o procurador Deltan Dallagnol e ministros do Supremo Tribunal Federal.



alvez pelo clima de animosidade e guerra política no Brasil, foram convidados representantes de campos antagônicos, como a ex-presidente Dilma e o juiz Sérgio Moro.



A petista será entrevistada ao vivo pela professora de Harvard Frances Hagopian e Moro responderá às perguntas do juiz federal Erik Navarro, também com transmissão em tempo real. A docente já se manifestou sobre o impeachment, afirmando que a derrubada de Dilma obedeceu a preceitos constitucionais. Já o entrevistador de Moro assinou lista de apoio ao colega juiz no ano passado. A assessoria da petista disse que ela falará “sobre o golpe”. Moro, segundo a Justiça Federal de Curitiba, não tem assessoria.






Diálogo que conecta



Em sua página oficial no Facebook, a Brazil Conference at Harvard e MIT (Massachusetts Institute of Technology) registrou que um dos principais problemas do Brasil e do mundo hoje é a falta de diálogo. “O principal objetivo da Brazil Conference não é defender pontos de vista específicos, mas criar um espaço para que todos os lados conversem entre si e sejam ouvidos. Contudo, o diálogo no Brasil tem se mostrado cada vez mais difícil, pois os ânimos estão inflamados, a situação política está delicada e muita gente não aceita nem compartilhar o mesmo espaço com pessoas de opiniões diferentes”.



O pesquisador David Pares, um dos presidentes da Brazil Conference, disse à BBC Brasil que um dos problemas do país é que a direita e a esquerda não conversam. “Construímos a estrutura da conferência para realmente não ter atritos. Não queremos que as pessoas se batam durante as conversas, pois isso não irá agregar”, afirmou à BBC.



A conferência é organizada pelos estudantes de Harvard e do MIT e a previsão é que centenas de palestrantes e moderadores circulem nos corredores da universidade nesta sexta-feira e no sábado.



Entre os palestrantes e convidados também estão o procurador do MP Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato. Também confirmaram presença os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.



Os petistas Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, e Eduardo Suplicy, vereador paulista, também estão entre os que participam do evento. A fundadora da Rede, candidata derrotada ao Palácio do Planalto, Marina Silva também será entrevistada.



O ator Wagner Moura participa de painel sobre violência urbana junto com o ex-secretáio de Segurança do Rio de Janeiro José Beltrame e outros três palestrantes. Dallagnol falará sobre corrupção no Brasil sob a perspectiva de diferentes agentes, junto com o delegado da PF Jorge Pontes e a conselheira do Tribunal de Contas do Tocantins Doris Coutinho. Fernando Haddad estará junto de ACM Neto (DEM), prefeito de Salvador, falando sobre inovação na gestão.



Fonte: Estado de Minas

BRASIL

Justiça suspende licença de operação de Belo Monte
Resultado de imagem para usina de belo monte maquete
Imagem aérea da Usina de Belo Monte Foto: Divulgação


A Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) acatou recurso do Ministério Público Federal (MPF) e, por nove votos a cinco, seguindo o relator, determinou a suspensão da licença de operação da usina hidrelétrica de Belo Monte. O funcionamento da usina havia sido suspenso por liminar concedida pela Justiça Federal no Pará até que fosse integralmente realizado o saneamento básico da cidade de Altamira, uma das condicionantes do empreendimento.
A Justiça Federal do Pará deferiu parcialmente o pedido do MPF, apresentado em ação civil pública, e determinou a suspensão da licença de operação da usina, emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), até que fossem integralmente cumpridas as obrigações relacionadas o saneamento básico.

O projeto de saneamento básico deveria ter sido implementado em julho de 2014 e tem o objetivo de evitar a contaminação do lençol freático de Altamira pelo afogamento das fossas rudimentares da cidade, devido ao barramento do rio Xingu.
Na decisão que foi reformada, o presidente do TRF1 entendeu que a paralisação de Belo Monte traria prejuízo à ordem e à economia públicas, ocasionando suspensão de fornecimento de energia elétrica, elevação das tarifas de energia e prejuízos ambientais pelo uso de termelétricas.
Para o MPF, “o enchimento do reservatório sem o cumprimento da condicionante do saneamento, que já deveria ter sido realizada há três anos, coloca a população de Altamira em risco de doenças pela contaminação das águas superficiais e profundas”, alegaram os procuradores regionais da República Raquel Branquinho, Felício Pontes e Bruno Calabrich.
Outro argumento foi que a linha de transmissão principal, que levaria energia do Xingu ao Sudeste, não está construída, o que impede dano à economia pública.
Pela decisão da Corte Especial do TRF1, o reservatório da usina não pode ser formado até que seja realizado o saneamento básico de toda a cidade de Altamira, conforme determinava a condicionante da licença de operação concedida pelo Ibama.

Fonte: Jornal do Brasil


MUNDO

Bombardeio americano à Síria desperta reações no mundo
Resultado de imagem para Bombardeio americano à Síria

Países mais influentes do mundo aprovaram o ataque do presidente Trump.

Foto: Robert S Price/AFP


A situação na Síria preocupa o mundo todo. A comunidade internacional reagiu a esse bombardeio americano. Tirando a Rússia e o Irã, que são praticamente os únicos aliados da Síria, os países mais influentes do mundo aprovaram o ataque do presidente Trump, mas está todo mundo tentando entender a virada dele, que se elegeu prometendo ser menos intervencionista nos conflitos mundiais.
Muitas perguntas também sobre os próximos passos. Foi um único bombardeio para mostrar força ou terão outros? E como fica a situação dos refugiados sírios, banidos atualmente de entrar nos Estados Unidos? Mesmo assim, o clima é de cooperação com o presidente americano.

Fonte: Bom Dia Brasil

MUNDO

Brasil tem 19 cidades em 


ranking de ONG com as 50 


mais violentas do mundo


Resultado de imagem para natal rn
Na décima posição em ranking de ONG mexicana, Natal é a cidade mais violenta do Brasil Foto: Divulgação Prefeitura Municipal



O Brasil foi o país com o maior número de cidades entre as 50 mais violentas do mundo em 2016, segundo a lista divulgada nesta quinta-feira (07/04) pela ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal. O país possui 19 municípios no ranking.

"Das 50 cidades da lista, 19 estão no Brasil, oito no México, sete na Venezuela, quatro nos Estados Unidos, quatro na Colômbia, três na África do Sul, duas em Honduras, uma em El Salvador, uma na Guatemala e uma na Jamaica", afirmou a ONG.

Na décima posição no ranking, Natal é a cidade mais violenta do país, com 69,56 homicídios por 100 mil habitantes. 


O município é seguido por Belém e Aracaju.

A lista inclui ainda Feira de Santana (15º), Vitória da Conquista (16º), Campos dos Goytacazes (19º), Salvador (20º), Maceió (25º), Recife (28º), João Pessoa (29º), São Luís (33º), Fortaleza (35º), Teresina (38º), Cuiabá (39º), Goiânia (42º), Macapá (45º), Manaus (46º), Vitória (47º) e Curitiba (49º).

Com 130,35 homicídios por 100 mil habitantes, Caracas, na Venezuela, aparece no topo do ranking das mais violentas do mundo, seguida por Acapulco, no México, e San Pedro Sula, em Honduras. Segundo a ONG, a repetição da posição da capital venezuelana por dois anos seguidos confirma a crise criminal no país.

Em relação a 2015, duas cidades brasileiras deixaram o ranking no ano passado: Porto Alegre e Campina Grande.

Segundo a ONG, os níveis de violência na América Latina não são uma surpresa e refletem a impunidade. No Brasil, ela atinge 92% dos homicídios, na Venezuela, El Salvador e em Honduras, chega a 95%.

A lista da ONG é baseada no número de homicídios por 100 mil habitantes e analisa municípios com mais de 300 mil habitantes.

  1. Caracas (Venezuela) – 130,35 homicídios/100 mil habitantes
  2. Acapulco (México) – 113,24
  3. San Pedro Sula (Honduras) – 112,09
  4. Distrito Central (Honduras) – 85,09
  5. Victoria (México) – 84,67
  6. Maturín (Venezuela) – 84,21
  7. San Salvador (El Salvador) – 83,39
  8. Ciudad Guayana (Venezuela) – 82,84
  9. Valencia (Venezuela) – 72,02
  10. Natal (Brasil) – 69,56
  11. Belém (Brasil) – 67,41
  12. Aracaju (Brasil) – 62,76
  13. Cape Town (África do Sul) – 60,77
  14. St. Louis (EUA) – 60,37
  15. Feira de Santana (Brasil) – 60,23
  16. Vitória da Conquista (Brasil) – 60,10
  17. Barquisimeto (Venezuela) – 59,38
  18. Cumaná (Venezuela) – 59,31
  19. Campos dos Goytacazes (Brasil) – 56,45
  20. Salvador e RMS (Brasil) – 54,71
  21. Cali (Colômbia) – 54,00
  22. Tijuana (México) – 53,06
  23. Guatemala (Guatemala) – 52,73
  24. Culiacán (México) – 51,81
  25. Maceió (Brasil) – 51,78
  26. Baltimore (EUA) – 51,14
  27. Mazatlán (México) – 48,75
  28. Recife (Brasil) – 47,89
  29. João Pessoa (Brasil) – 47,57
  30. Gran Barcelona (Venezuela) – 46,86
  31. Palmira (Colômbia) – 46,30
  32. Kingston (Jamaica) – 45,43
  33. São Luís (Brasil) – 45,41
  34. New Orleans (EUA) – 45,17
  35. Fortaleza (Brasil) – 44,98
  36. Detroit (EUA) – 44,60
  37. Juárez (México) – 43,63
  38. Teresina (Brasil) – 42,84
  39. Cuiabá (Brasil) – 42,61
  40. Chihuahua (México) – 42,02
  41. Obregón (México) – 40,95
  42. Goiânia e Aparecida de Goiânia (Brasil) – 39,48
  43. Nelson Mandela Bay (África do Sul) – 39,19
  44. Armenia (Colômbia) – 38,54
  45. Macapá (Brasil) – 38,45
  46. Manaus (Brasil) – 38,25
  47. Vitória (Brasil) – 37,54
  48. Cúcuta (Colômbia) – 37,00
  49. Curitiba (Brasil) – 34,92
  50. Durban (África do Sul) – 34,43 
Fonte: G1

quinta-feira, 6 de abril de 2017

AGRONEGÓCIO

Veneno de aranha vira arma 


para combater um dos piores 



vilões na agricultura

Resultado de imagem para veneno de aranha
Estudo pioneiro pode transformar a forma como é feito o manejo da mosca branca, praga que ataca várias culturas e traz prejuízos milionários Foto: Divulgação




Você imaginou o Homem-Aranha, das histórias em quadrinhos, se balançando no meio de uma lavoura? Ok, a ideia seria - no mínimo - interessante, mas não é isso. A ação aqui acontece em nível microscópico: a pesquisa da Embrapa pretende usar uma molécula tóxica – que existe no veneno das aranhas em geral – para controlar a mosca branca, inseto que “suga” os nutrientes das plantas e gera prejuízos em diversas culturas, como soja, algodão e principalmente no tomate, em que as perdas podem chegar a 50%. Embora não “dê pra ver”, o resultado pode transformar o jeito como é feito o manejo, baseado atualmente em defensivos agrícolas.
O projeto começou há pouco mais de um ano e deve ser finalizado até o fim de 2017. O maior desafio, agora, é encontrar um jeito eficaz de levar o veneno até o sistema nervoso do inseto. A mosca se alimenta da seiva, que é aquele líquido que carrega e distribui os nutrientes nos vegetais. O que acontece, hoje, é que, se a praga sugasse a toxina junto com o “almoço”, não aconteceria absolutamente nada, porque o veneno seria eliminado pelo sistema digestivo dela. Por isso, a aposta dos cientistas é fazer uma combinação entre o veneno e uma proteína que serve de “capa protetora” para um vírus que é transmitido pela própria mosca branca.
O objetivo é que a “toxina encapada” engane os sistemas de defesa da praga, caindo no sistema circulatório e assim chegando ao sistema nervoso. “Há duas possibilidades delineadas para conseguir o efeito tóxico: desenvolver uma planta que expresse a proteína de fusão [combinação entre veneno e vírus], sendo a fonte do produto tóxico, ou alimentar o inseto com uma dieta artificial”, diz o biólogo Erich Nakasu, da Embrapa Hortaliças (DF), à frente do estudo. O pesquisador acrescenta que o próximo passo será testar esse método de controle em casas de vegetação sob condições controladas.
É seguro?
Segundo os cientistas, o vírus usado na proteína de fusão é transmitido exclusivamente pela mosca branca, por isso ela seria o único inseto prejudicado, ou seja, joaninhas e abelhas, importantes para a agricultura, estariam a salvo.
Outro ponto que, a esta altura, você deve estar se perguntando: não, as substâncias não fazem mal para a saúde de nós, humanos, garantem os pesquisadores. “A toxina que está sendo avaliada no projeto, extraída do veneno da aranha, tem ação específica e ocasiona danos somente em insetos. Em vertebrados, em geral, incluindo humanos, não causa nenhuma consequência nociva ou efeito deletério”, explica Erich Nakasu, destacando ainda que os experimentos seguem as normas da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTBio) e que o laboratório possui certificação de qualidade.
Estudos semelhantes
Em sua tese de doutorado, o biólogo fez um experimento parecido e conseguiu bons resultados, a diferença é que a praga-alvo eram os pulgões. No caso da mosca branca, a principal dificuldade é que ela se reproduz rápido e não faz “cerimônia”: ataca vários tipos de culturas, sugando os nutrientes e prejudicando o desenvolvimento das plantas, além de transmitir vírus para elas. Hoje o controle é feito basicamente com agroquímicos, elevando os custos, mas em Goiás, por exemplo, maior produtor de tomates do Brasil, agricultores foram obrigados a adotar um vazio sanitário entre novembro e janeiro, porque, nesse período, há outros cultivos que são hospedeiros da mosca-branca, como a soja.
 
Fonte: Gazeta do Povo

AGRONEGÓCIOS

Censo Agropecuário pode ser


cancelado por falta de verba, 
 

diz IBGE



Resultado de imagem para CENSO AGROPECUÁRIO
O instituto vai precisar de mais R$ 278 milhões em 2018 para concluir o trabalho, mas ainda não sabe se poderá contar com a verba Foto: Reprodução


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) precisará de mais R$ 278 milhões em 2018 para completar a realização do Censo Agropecuário. O levantamento vai a campo em 1º de outubro deste ano para coletar informações de 5,3 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o território nacional. Caso a verba adicional para conclusão dos trabalhos não seja liberada pelo governo, o projeto terá de ser cancelado, contou Antonio Carlos Florido, responsável pela Gerência Técnica do Censo Agropecuário.
“Não tem nenhuma verba garantida para nenhum órgão do Estado no ano que vem. Isso tudo é pedido que vai ser levado para o Presidente da República, considerando que o processo foi iniciado. Vai ser colocado de forma bastante tangente. Da nossa parte acreditamos que o dinheiro está garantido, porque o Estado não vai jogar o dinheiro desse ano fora. Mas, de toda forma, tem todo um processo de restrição orçamentária do País”, lembrou Roberto Olinto, diretor de Pesquisas do IBGE.
Novo
O instituto teve de fazer um novo projeto para levar o Censo Agropecuário a campo com apenas metade da verba prevista inicialmente. A primeira versão previa um investimento de R$ 1,63 bilhão no biênio 2017 e 2018, mas não teve o orçamento aprovado pelo governo. Diante da liberação de R$ 505 milhões para a realização do levantamento em 2017, o projeto sofreu mudanças para ficar mais enxuto. O questionário, por exemplo, teve que ser reduzido.
As perguntas que se aprofundariam em algumas características dos estabelecimentos, como o uso de defensivos agrícolas, serão deixadas para uma pesquisa por meio de amostras que pode ser implementada a partir de 2019.
“Diminuímos o detalhamento. A gente vai levantar se o estabelecimento usa ou não agrotóxico. Perguntas como: Usa equipamento de proteção? Que destino dá às embalagens? Vamos deixar isso só para a pesquisa amostral”, contou Florido.
O novo levantamento, com periodicidade anual, funcionaria nos moldes da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad), uma espécie de Pnad Agropecuária, já batizada de Pesquisa Nacional por Amostra de Estabelecimentos Agropecuários.
“Isso está sendo discutindo há alguns anos. Tem umas questões metodológicas que estão sendo definidas em treinamentos e cursos de que o IBGE está participando. A ideia é que a partir da análise dos dados do Censo Agropecuário a gente já possa começar a trabalhar na metodologia dele (da Pnad Agropecuária)”, disse Olinto.
A pesquisa a campo teria visitas a estabelecimentos apenas uma vez ao ano, escolhidos por amostragem. A primeira coleta, com questionário mais longo e detalhado que o do Censo Agropecuário, poderia ser feita em 2019, com divulgação dos dados em 2020. A estratégia visa a cobrir informações que ficarão fora do Censo, que teve o contingente de trabalhadores temporários reduzido dos 80 mil para os 26 mil autorizados pelo Ministério do Planejamento, ao qual o IBGE é subordinado.

Fonte: Estadão Conteúdo



POLÍTICA

Conselho aprova advertência 


de Jean Wyllys por cuspida em 



Bolsonaro



Resultado de imagem para cuspe de jean wyllys
Deputados recuam de aplicar pena de suspensão de parlamentar por episódio ocorrido em sessão do impeachment de Dilma Rousseff  Foto: Reprodução Youtube




O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados rejeitou na tarde desta quarta-feira, 5, o pedido de suspensão do mandato parlamentar de Jean Wyllys (PSOL-RJ). Apesar de o relator, deputado Ricardo Izar (PP-SP), ter recuado do pedido de suspensão por quatro meses de Jean e proposto pena reduzida a 30 dias, o colegiado optou por parecer alternativo pela advertência por escrito, que será lida no plenário

Jean sofreu representação por ter cuspido no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) na sessão de abertura do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, no dia 17 de abril do ano passado. O deputado fez campanha nas redes sociais e conseguiu o apoio de personalidades do mundo político contra a suspensão, como os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rousseff. Havia pressão até do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que a suspensão fosse revista. Maia considerava a medida exagerada.
Os conselheiros Júlio Delgado (PSB-MG), Marcos Rogério (DEM-RO) e Leo de Brito (PT-AC) apresentaram sugestões de pena mais branda para evitar que o processo fosse submetido à análise do plenário. O relator rechaçou os pedidos favoráveis à advertência por escrito e disse que Jean quebrou o decoro parlamentar. "Caberia inclusive a cassação do mandato, mas a gente levou em consideração alguns atenuantes, como as provocações sofridas", respondeu Izar. O parecer foi rejeitado por 9 votos contra 4 favoráveis.
Delgado, ex-relator do processo de cassação dos ex-deputados André Vagas e José Dirceu, foi escolhido para apresentar o parecer que sugeriu a censura escrita. O deputado alegou que não houve premeditação do ato e que a cuspida não passou de uma reação de Jean diante do comportamento de Bolsonaro. "A censura escrita é justa e adequada", defendeu o parecer de Delgado. A advertência foi aprovada por 13 votos a favor e uma abstenção. Jean ainda pode recorrer da decisão junto à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) se entender que houve algum vício regimental no processo.
Reunião. Durante a sessão, alguns conselheiros insistiram em alternativas que não a suspensão. O vice-presidente do colegiado, Sandro Alex (PSD-PR), sugeriu que a punição fosse uma advertência com aviso que casos semelhantes no futuro poderão ser tratados com suspensão. O parlamentar também propôs que Jean pedisse desculpas formalmente, já que a cuspida em Bolsonaro também o teria atingido na ocasião. "Acredito que uma advertência por escrito formará história e nós teremos um novo momento. E caso não tenhamos, novamente o Conselho será acionado não para advertir mais, mas para suspensão", disse.
O deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) também considerou "um pouco demais" a suspensão por quatro meses. Moraes, conhecido por ter dito que se lixa para a opinião pública, afirmou que, se ele fosse a vítima do cuspe, não teria levado o episódio para o conselho. "Foi uma discussão que eu teria resolvido de outra maneira. A gente ia se pegar. Ia ficar pouca cadeira ajeitada naquele plenário", disse.
Ao longo do processo, a defesa de Jean argumentou que sua reação foi resultado de provocações de Bolsonaro e pediu o arquivamento da representação. "Por mais que a gente não vai aprovar atitudes individuais, xingamentos têm sido constantes aqui. Queria fazer um apelo ao bom senso em nome da boa convivência", pregou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), colega de bancada de Jean.
Prestes a ter um processo aberto no Conselho de Ética, o deputado Delegado Éder Mauro (PSD-PA) disse que gesto de Wyllys era mau exemplo para juventude e que o Parlamento não poderia abrir precedente em não puni-lo por se tratar de uma "agressão nojenta". "Quero aqui pedir para aqueles que tentam defender o indefensável pensem nos jovens e na família brasileira", declarou.
Defesa. Jean disse que esperava que seu processo fosse arquivado e não aprovado uma advertência por escrito. O parlamentar disse não se arrepender da cusparada em Bolsonaro. “Naquela circunstância eu cuspiria de novo. Se você me perguntasse isso antes daquele dia, eu diria que jamais cuspiria na cara de uma pessoa porque meus valores não permitem isso”, declarou.
Ele anunciou que não pretende recorrer da decisão e que recebe a advertência com “muito bom grado”. “Vou acatar, claro, mas considero que o ideal seria o arquivamento”, comentou.
Para ele, a vitória no conselho é da sociedade, que se organizou em favor de um mandato que representa minorias. Ele contou que apenas reagiu a insultos homofóbios de Bolsonaro no dia da votação da abertura do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, difamações estas que, segundo ele, se repetiram ao longo de seis anos. “Essa advertência eu guardo como um troféu”, afirmou.
O deputado disse que seu cuspe redimiu a “noite pavorosa” da votação e alegou que na ocasião chegou ao seu limite das provocações de Bolsonaro. “A violência contra homossexuais neste País é tão naturalizada que os insultos e agressões deste homem contra mim são tratadas como naturais. Mas aí quando eu reajo cuspindo, os paladinos do bom costume vem para me censurar. Esse é o País que a gente vive”, criticou.
Jean considerou que a punição, mesmo mais branda, se deve ao fato dele ser homossexual assumido e não por causa do “cuspe na cara do fascista”. “O que estava sendo julgado ali era a minha pessoa, minha existência, é o que eu represento para o País e o que eu represento para a política”, afirmou o deputado. Na avaliação do parlamentar, o recado dos colegas é para os homossexuais não reivindicarem igualdade de direitos.

Fonte:Estado de S.Paulo

BRASIL

Donos da H.Stern fecham 


delação em investigação contra 


Cabral 



Resultado de imagem para H.Stern APREENSÃO
Apreensões da Polícia Federal – 17/11/2016     



O alto escalão da H.Stern fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal do Rio para revelar detalhes sobre o suposto esquema de corrupção comandado pelo ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).
O presidente da joalheria, Roberto Stern, o vice-presidente, Ronaldo Stern, o diretor financeiro, Oscar Luiz Goldemberg, e a diretora comercial, Maria Luiza Trotta, concordaram em pagar multas que somam 18,9 milhões de reais. Também se comprometerem a prestar serviços à comunidade e emitir notas fiscais das compras feitas por Cabral e pela ex-primeira-dama Adriana Ancelmo.
As conclusões que surgirem do acordo vão servir como base para uma nova denúncia contra Cabral. O foco nesse caso será lavagem de dinheiro com a compra de joias. Cabral e sua mulher compraram cerca de 40 peças da H.Stern, num total de 6,3 milhões de reais. A multa é equivalente a três vezes esse valor.
Os dois herdeiros da rede de joalherias pagarão as maiores penalidades, de 8,95 milhões de reais cada uma. Já os diretores terão que pagar 500.000 reais cada um. O formato da prestação de serviços ainda está em discussão, mas uma das possibilidades é que ofereçam cursos profissionalizantes dentro da H.Stern durante dois anos.
Uma fonte informou à reportagem que as peças vendidas ao casal pela H.Stern sem notas fiscais já foram regularizadas — nem todas as compras foram sem a emissão dos recibos. Além disso, a joalheira terá de emitir notas fiscais de todas as vendas feitas a outros clientes com valores em dinheiro acima de 30.000 reais. Como consequência, a empresa também terá de recolher os tributos referentes a essas vendas. Caso se descubra posteriormente que a H.Stern deixou de emitir alguma dessas notas, o acordo será invalidado.

Entre as peças compradas pelo casal, está um brinco de ouro 18 quilates com brilhante solitário, que custou 1,8 milhão de reais. Há ainda um anel de ouro amarelo com brilhante solitário de 1,1 milhão de reais. Também foram feitas compras em valores menores, abaixo de 1.000 reais. Nesse caso, as joias eram dadas como presente, segundo as investigações.
Em depoimento no mês passado, a diretora comercial da H.Stern, Maria Luiza Trotta, contou que Cabral chegou a ser atendido no Palácio Guanabara, quando ele ainda era governador do Rio.
Segundo as investigações do MPF e da Polícia Federal, o grupo de Cabral teria desviado recursos em propinas cobradas de diversas empreiteiras contratadas para obras públicas do Estado, incluindo projetos financiados pela União, como a reforma do Estádio do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014 e o PAC das Favelas.
Cabral e Adriana, ambos réus da Operação Calicute, um desdobramento da Lava Jato, são suspeitos de comprarem joias para fazer a lavagem de dinheiro do esquema de corrupção.
Procurada pela reportagem, a empresa não quis comentar. A defesa de Adriana nega que a ex-primeira-dama tenha cometido os crimes e diz que ela só fez a compra de joias com nota fiscal. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Cabral.

Fonte: Veja.com

 

EDUCAÇÃO

MEC antecipa alfabetização


para 2º ano



https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/57/2017/04/06/ministro-da-educacao-mendonca-filho-divulga-nova-base-nacional-comum-curricular-na-sede-do-cne-conselho-nacional-de-educacao-em-brasilia-1491494372021_615x300.jpg
Divulgação/MEC... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/noticias/2017/04/06/mec-anuncia-mudancas-no-conteudo-da-educacao-infantil-e-ensino-fundamental.htm?cmpid=copiaecola
     Ministro da Educação, Mendonça Filho, divulga nova Base Nacional Comum Curricular na sede do CNE (Conselho Nacional de Educação), em Brasília Divulgação/MEC


As crianças em todo o país deverão ser alfabetizadas mais cedo. Até o 2º ano do ensino fundamental, geralmente aos 7 anos, os estudantes deverão ser capazes de ler e escrever. Além disso, aprenderão conteúdos de estatística e probabilidade.As mudanças fazem parte da nova Base Nacional Comum Curricular e foram anunciadas nesta quinta-feira (6) pelo ministro da Educação, Mendonça Filho. O documento vai definir o que estudantes da rede pública e privada deverão aprender em cada etapa da sua vida escolar.O texto foi entregue ao CNE (Conselho Nacional de Educação) para avaliação, antes da sua homologação pelo MEC (Ministério da Educação). 

Mendonça defendeu a antecipação das séries nas quais deve ser realizada a alfabetização como uma ferramenta de igualdade social."As crianças do Brasil, as mais pobres, têm o direito de serem alfabetizadas ao mesmo tempo que as crianças das escolas privadas as pessoas mais ricas da sociedade. E evidentemente que à medida que a gente assegura esse direito para mais crianças do Brasil, está gerando equidade, oportunidade", disse.A Base apresentada por Mendonça pretende uniformizar o conteúdo que será passado aos alunos da educação infantil e do ensino fundamental. O ensino médio ficou de fora.

Conheça as principais alterações propostas pelo

documento:ALFABETIZAÇÃO ANTECIPADA: 

Aos 7 anos, no 2º ano do ensino fundamental, as escolas deverão garantir que os estudantes saibam escrever bilhetes e cartas, em meio impresso e digital.ENSINO RELIGIOSO: Foi retirado da versão final sobre a base curricular. Segundo o MEC, cabe aos Estados e municípios definir se oferecem o tema, em caráter optativo, nas escolas públicas. 

LÍNGUA INGLESA: Passa a ser obrigatório a partir do 6º ano do Ensino Fundamental, organizado por eixos, unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades.ESTATÍSTICA: O ensino de probabilidade e estatística, antes praticamente ausente do documento, passam a fazer parte do conteúdo a ser ensinado desde o 1º ano.PLURALIDADE: No 5º ano do ensino fundamental, uma das habilidades previstas no ensino de história é "associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade e à pluralidade".

RESPEITO ÀS DIFERENÇAS: A BNCC trata como direito seis processos de aprendizagem e desenvolvimento: conviver, brincar, participar, explorar, expressar, conhecer-se. No primeiro, será estimulada a convivência com outras crianças e adultos "ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas".

ENSINO MÉDIO: O ensino médio ficou de fora da BNCC. Especialistas ouvidos pelo UOL afirmaram que o motivo foi a aprovação e sanção presidencial do projeto de lei da reforma do ensino médio. As diretrizes para base curricular do ensino médio serão entregues pelo MEC até o final deste ano.Responsabilidade dos Estados e municípios.

O ministro da Educação afirmou que o governo dará apoio para que Estados e municípios adaptem os currículos escolares. "A gente tem o prazo até meados do segundo semestre para que o Conselho Nacional de Educação conclua a avaliação e depois disso a homologação por parte do MEC, e aí teremos um prazo de até dois anos para que todas as redes de educação possam definir seu currículo", disse Mendonça Filho.Mendonça disse ainda que as diretrizes para o ensino médio da base curricular serão entregues pelo MEC até o final deste ano.


 O atual plano contempla apenas a educação infantil e o ensino fundamental. "Até o final do ano estaremos entregando ao Conselho Nacional de Educação a base nacional com relação ao ensino médio", disse o ministro. 

Para João Cardoso Palma Filho, ex-secretário adjunto de educação do Estado de São Paulo e professor da Unesp, a organização da BNCC a partir de competências é um "retrocesso". "É muito melhor você imaginar o currículo a partir de expectativas de aprendizagem do que por competências", disse. "Currículo não é só o que está no papel, currículo é aquilo que vai acontecer nas escolas. E eu tenho muitas dúvidas de que os professores vão se adequar a isso de competências".Palma Filho também critica a alfabetização passar a acontecer mais cedo, no 2º ano do ensino fundamental. "Eu queria saber qual é a base empírica deles [MEC] para diminuir isso para o 2º ano.

 A realidade hoje mostra, dadas as condições de vida da população, que é prematuro você achar que dá para alfabetizar todos até o final do 2º ano. Talvez em São Paulo, mas essa não é a realidade do Brasil", explicou.Já para a secretária-executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, os resultados da mudança devem ser sentidos a longo prazo. "Na educação tudo é de longo e médio prazo. Não existe curto prazo na educação", afirmou. 

Para Priscila Cruz, presidente da ONG Todos Pela Educação, o conteúdo da terceira versão melhorou na progressividade de habilidades. 


Segundo ela, a ordem da complexidade das matérias foi acertada. "São mudanças significativas como a equação de primeiro grau ser ensinada antes da de segundo", exemplifica.Educadores também elogiaram o fato de que a nova versão trata, de forma mais explícita, sobre a necessidade da educação integral de crianças e adolescentes. Segundo Mozart Neves Ramos, diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna, o documento mostra a importância da escola propiciar o desenvolvimento pleno do ser humano. "

É preciso promover no contexto escolar as habilidades da curiosidade, da responsabilidade, da criatividade, do convívio social", detalha.Competências incluem habilidades emocionaisA Base define 10 competências gerais que todo aluno deve desenvolver na educação básica. Conheça: 


1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências3. Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais4. Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se5. Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação.

 


As normas passam a ser obrigatórias para todas as escolas públicas e privadas do país após sua homologação. Ao final do processo, a mudança deve atingir 49 milhões de alunos.Com as mudanças, 60% do conteúdo que deverá ser abordado em sala de aula deverá seguir obrigatoriamente a base curricular do MEC (Ministério da Educação). 
Os outros 40% serão estabelecidos pelas redes de ensino públicas (estadual e municipal) e privadas, e pelas próprias escolas.Segundo o MEC, a BCCN vai promover a unidade do que é ensinado em cada nível de ensino em todas as escolas do país.
 Ou seja, a base do conteúdo passado a um aluno do ensino fundamental em São Paulo, por exemplo, será a mesma de um estudante do mesmo nível no Amazonas.

O que acontece agoraEssa é a terceira versão da BNCC. As discussões sobre a criação de uma base nacional que instituísse o que deveria ser ensinado em todas as escolas do país tiveram início em 2014, com a sanção do PNE (Plano Nacional de Educação), que já previa a criação da BNCC. Desde então, ela passou pela gestão de três ministros, recebeu cerca de 12 milhões de contribuições. 


As versões anteriores receberam algumas críticas que foram levadas em consideração no terceiro e derradeiro documento. Elas excluíam história antiga europeia (Grécia e Roma), deixavam de fora regras gramaticas da língua portuguesa, além das habilidades pessoais dos estudantes. Além disso, o tamanho também foi considerado grande – tinha 652 páginas.De posse do CNE, o conselho poderá ainda fazer modificações no texto. 

O órgão retornará o documento ao ministro da Educação. A Base entrará em vigor após a homologação de Mendonça Filho. A previsão é que o documento comece a valer para todas as escolas da educação básica em 2019.(Colaboraram Daniela Garcia e Ana Carla Bermúdez, de São Paulo. 


Com informações da Agência Brasil)


DF

Expo Bio Planet acontece até 


domingo em Brasília



Resultado de imagem para Comércio de alimentos orgânicos em Brasília
Comércio de alimentos orgânicos em Brasília (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)

Com a promessa de ser o maior encontro do mercado orgânico na capital, a Expo Bio Planet vai reunir mais de 50 empresas do ramo de produtos orgânicos e naturais em Brasília. A feira, com entrada gratuita, começa nesta quinta (6) e vai até domingo (9), no varandão (área externa) do Pátio Brasil Shopping.
Cada empresa levará mais de 20 produtos para os estandes que ficarão abertos para o público das 10h às 21h, de quinta a sábado e no domingo das 12h às 19h. Além de alimentos, serão vendidas roupas e acessórios feitos de material ecológico.
Estão previstas palestras, um Festival de Cozinha Vegetariana e Oficinas de Hortas. No Festival, chefes ensinarão pratos da culinária vegetariana para o público com direito a degustação para os 15 primeiros que chegarem ao local.

O Distrito Federal vêm se destacando no ramo de produtos orgânicos, em cinco anos a produção cresceu 134%. Os dados são da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Segundo a Emater são produzidas cerca de 7.500 toneladas de hortaliças e frutas orgânicas no DF. Em 2012 eram 86 produtores orgânicos. O número saltou para 202 no final do ano passado.
Para Zerinaldo da Silva Souza, representante de uma empresa de carne orgânica “Brasília é uma cidade que acolhe o mercado. As pessoas buscam alimentos saudáveis seja por decisão médica ou para adotar boas práticas para qualidade de vida”.
O encontro na capital quer ainda gerar oportunidades de negócios para os produtores. “Quando mudei a minha alimentação vi a necessidade de passar esse conhecimento para o maior número de pessoas possível. O evento é uma oportunidade para isso”, disse Elenice Moreira, organizadora do evento.
Produtos orgânicos devem ser certificados. Os produtores seguem um legislação específica e ao fim do processo recebem o selo de garantia de produto orgânico do Brasil. Este símbolo garante que o alimento seguiu todas as recomendações necessárias para ser chamado de ‘orgânico’.
Serviço:
Feira Expo Bio Planet
Local: Pátio Brasil Shopping, área externa
Dias: 6 a 9 de abril
Horário: De quinta à sábado das 10h às 21h. Domingo das 12h às 19h 

Com informações G1

DIVERSÃO & LAZER

 




Pancadão do Sem Dente 

Eleito duas vezes o melhor imitador do Brasil, pelo festival Risadaria, Márvio Lúcio, o Carioca, chega a Brasília para apresentar seu novo espetáculo “Pancadão do Sem Dente”. No show, o humorista traz ao palco um de seus personagens de maior expressão: 'Marcelo Sem Dente' (sátira do apresentador Marcelo Rezende), direto do Quarto do Pânico, um dos quadros de maior audiência do programa exibido pela TV Band.
 
Com muito humor e interação com o público, Carioca vai mostrar para o público o lado proibido da televisão brasileira. Você não pode perder toda irreverência e descontração desse artista!

SERVIÇO:
Data: 24 de junho de 2017
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Auditório Planalto)
Horário: 20h30
Ingressos:  Bilheteria Digital (Pátio Brasil, Brasília Shopping, Liberty Mall, Boulevard Shopping, Alameda Shopping) e BilheteriaDigital.com
Valores: Pré-venda - poltrona especial: R$ 50 (meia-entrada), poltrona vip: R$ 60 (meia-entrada) 
Regras para meia-entrada: 
- Estudantes e professores da rede pública ou particular, maiores de 60 anos e portadores de necessidades especiais; 
*Serão exigidos os documentos que comprovam a meia-entrada no espetáculo. A carteirinha estudantil só é válida se estiver dentro do prazo de validade. 
Classificação: 12 anos

Fonte: Mais Brasil Comunicação


DF

Diretor do Hospital da Criança é novamente afastado do cargo 

 

Reprodução
É a segunda vez que Renilson Rehem é destituído do cargo  Foto: Reprodução

A Justiça determinou nesta quarta-feira (5/4) o afastamento do diretor do Hospital da Criança de Brasília (HCB), Renilson Rehem. É a segunda vez, desde o ano passado, que ele é destituído do cargo. Rehem disse ao Metrópoles que está estarrecido com mais essa decisão: “É uma série de acusações levianas e vazias. É tudo absolutamente injusto. Estão me perseguindo”.

O diretor do HCB havia sido afastado no dia 18 de novembro de 2016, após pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Para os promotores, há indício de irregularidades na escolha das organizações Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe) e Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadora de Câncer e Hemopatias (Abrace), que são responsáveis pela gestão da unidade hospitalar. As entidades negam qualquer ilegalidade.

Em 2 de dezembro do ano passado, a desembargadora Carmelita Brasil, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), suspendeu a liminar que determinava o afastamento do diretor. Segundo a magistrada, a saída do gestor foi “uma medida extrema, que poderia resultar em dano desproporcional de difícil reparação para o Estado”.
Assim, ele ocupava o cargo desde então. Segundo Renilson Rehem, a decisão desta quarta é resultado do julgamento do mérito da defesa apresentada por ele, que resultou na sua recondução à diretoria do Hospital da Criança. “Eu ainda não sei quanto tempo ficarei afastado. Amanhã (quinta), deve sair a publicação da decisão e, então, eu saberei mais detalhes”, disse.
O afastamento atende a um pedido do MP e deve ser por um prazo de 90 dias, que pode ser prorrogado.
  
Fonte: Metrópoles

 

ATUALIDADE

Casal na vida e na ficção

Casados na vida real, Sophie Chalotte e Daniel de Oliveira contaram como é trabalhar juntos na televisão



O evento de lançamento de “Os Dias Eram Assim” aconteceu na terça-feira, 4, no Centro Cultural Banco do Brasil, nno Rio, e conduziu o elenco e equipe  pelas décadas em que a supersérie se passa. Os convidados puderam voltar no tempo por meio da exposição montada no local e que ficará aberta ao público até o dia 17, data que a produção estreia. Para uns, a oportunidade de conhecer um pouco mais do Brasil daquela época. Para outros, a chance de recordar histórias e ícones muito característicos daquele período. A exposição ocupou o hall de entrada do CCBB e ainda o cinema que fica ao lado, integrado. Logo na entrada, uma Kombi com uma grande prancha de surfe no teto trouxe a lembrança daquelas décadas. 
Casados na vida real, Sophie Charlotte e Daniel de Oliveira vão formar mais uma vez um par romântico na TV em “Os Dias Eram Assim”. 

FONTE: AMAZÔNIA




















ENTRETENIMENTO

Um reino de fuleiragem

Espetáculo é dirigido ao público infantil, mas que tem crítica ácida contra governos populistas

O grupo de teatro Honestíssimos, formado por alunos da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará (UFPA), está em cartaz com o espetáculo infantil “Nadim Nadinha contra o Rei de Fuleiró”, no teatro Cláudio Barradas (Tv. Jerônimo Pimentel, 546). A peça narra a história de um monarca vaidoso do reino de Fuleiró, até que surge uma pessoa do povo, Nadim Nadinha, para questionar a forma de governar do rei através de críticas ácidas. O espetáculo ficará em cartaz até o domingo, 9, com duas sessões diárias sempre às 18h30 e às 20 horas. 
Escrita em 1966, em plena ditadura militar brasileira, o texto de “Nadim Nadinha contra o Rei de Fuleiró” retrata a eterna luta entre opressores e oprimidos, a busca pela liberdade humana e também as tentativas de um governo dominador em destruir essa possibilidade. 

FONTE: AMAZÔNIA

ATUALIDADE

Ísis Valverde diz ama viver sereia

Atriz dá vida à Ritinha em novela da Globo e celebra os 30anos

Inspirada em sua Ritinha, protagonista de “A Força do Querer”, que acredita ser uma sereia, Ísis Valverde brilha nesse ensaio especial da Quem, da Editora Globo. Linda e em paz, ela celebra  seus 30 anos, fala do bom momento em que vive e da importância do feminismo. Na história de Gloria Perez, que marca sua primeira protagonista no horário das 9h, ela aparece com muita sensualidade, ora nadando com botos usando vestidos de chita, ora exibindo uma cauda de silicone que chega a pesar 30 quilos. “Eu me sinto poderosa de sereia!”, diz ela.  
Ísis disse que só conseguia ficar 12 segundos embaixo d’água. Com a preparação para a novela, ela elevou seu recorde pessoal para alguns minutos. “Consigo ficar 2 minutos em movimento e 4 parada”, revela. Ísis teve aulas de mergulho e apneia por 3 meses. 

FONTE: AMAZÔNIA