segunda-feira, 27 de março de 2017

MEIO AMBIENTE

Policiais do Batalhão Ambiental salvam 159 animais em 2017

Policiais do Batalhão Ambiental salvam 159 animais em 2017
O resgate dos dois felinos são apenas algumas dentre centenas de ocorrências atendidas pelo Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental em Mato Grosso Foto: Divulgação

 

uinta-feira, 09 de fevereiro de 2017. Uma equipe do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA) se deslocava até uma propriedade rural no município de Paranatinga (411 Km ao Norte de Cuiabá) para fazer o resgate de um filhote de onça parda. O animal foi encontrado em estado grave de desnutrição e foi trazido para cuidados em Cuiabá.
Dias antes, em 31 de janeiro, bem distante dali, a equipe do BPMPA também havia se deslocado para situação semelhante: o resgate de um filhote de onça pintada. O animal foi entregue aos policiais por uma pessoa que mora em uma zona rural do município de Querência (912 Km a Nordeste de Cuiabá).
O resgate dos dois felinos são apenas algumas dentre centenas de ocorrências atendidas pelo Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental em Mato Grosso.
Somente de 1º de janeiro a 19 de março deste ano, o batalhão realizou 159 resgates de animais. Desse total, 70 já foram devolvidos ao meio ambiente. Ainda nesse primeiro trimestre, a unidade confeccionou 532 boletins de ocorrência, 741 Autos de Inspeção, 91 Autos de Infração, 164 Termos de Apreensão, 65 de notificações e 44 de embargos e interdições.
No ano passado, a unidade resgatou quatro jaguatiricas, duas onças pardas e duas onças pintadas, entre os 851 resgates de animais realizados. Desse total de animais, 498 foram devolvidos ao meio ambiente.
O Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental atua desde o ano de 1983 em Mato Grosso, nas atividades de policiamento e fiscalização ambiental, na proteção da fauna, flora, recursos hídricos e florestais, das águas e mananciais, na repressão da poluição, caça e pesca ilegal, queimadas e desmatamento não autorizados
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Quinta-feira, 09 de fevereiro de 2017. Uma equipe do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA) se deslocava até uma propriedade rural no município de Paranatinga (411 Km ao Norte de Cuiabá) para fazer o resgate de um filhote de onça parda. O animal foi encontrado em estado grave de desnutrição e foi trazido para cuidados em Cuiabá.Dias antes, em 31 de janeiro, bem distante dali, a equipe do BPMPA também havia se deslocado para situação semelhante: o resgate de um filhote de onça pintada. O animal foi entregue aos policiais por uma pessoa que mora em uma zona rural do município de Querência (912 Km a Nordeste de Cuiabá).O resgate dos dois felinos são apenas algumas dentre centenas de ocorrências atendidas pelo Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental em Mato Grosso.Somente de 1º de janeiro a 19 de março deste ano, o batalhão realizou 159 resgates de animais. Desse total, 70 já foram devolvidos ao meio ambiente. Ainda nesse primeiro trimestre, a unidade confeccionou 532 boletins de ocorrência, 741 Autos de Inspeção, 91 Autos de Infração, 164 Termos de Apreensão, 65 de notificações e 44 de embargos e interdições.

No ano passado, a unidade resgatou quatro jaguatiricas, duas onças pardas e duas onças pintadas, entre os 851 resgates de animais realizados. Desse total de animais, 498 foram devolvidos ao meio ambiente.O Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental atua desde o ano de 1983 em Mato Grosso, nas atividades de policiamento e fiscalização ambiental, na proteção da fauna, flora, recursos hídricos e florestais, das águas e mananciais, na repressão da poluição, caça e pesca ilegal, queimadas e desmatamento não autorizados.O efetivo é de 200 policiais militares, distribuídos nas unidades de Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Rondonópolis e Barra do Bugres, municípios que abrangem diversidades de rios, áreas do pantanal mato-grossense e áreas de fronteira propensa ao tráfico de animais silvestres.

A unidade realiza operações própria e em apoio a outros órgãos, como a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), além da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Judiciária Civil (PJC-MT), por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema).

O comandante do batalhão, tenente-coronel PM Rodrigo Eduardo Costa, afirma que grande parte das ações da unidade é provocada por denúncias. “Mas realizamos também operações tanto terrestres como fluviais, e ações em apoio aos órgãos”, disse.Onças, papagaios e macacosAtualmente o BPMPA está com 123 animais que foram resgatados.Araras, papagaios, baitacas, maracanás, periquitos, gaviões, falcão, coruja, graia azul, canário da terra, macaco prego, onças parda e pintada, e veado são algumas das espécies que estão em processo de recuperação no batalhão para posterior reintrodução ao meio ambiente.

Para realizar os primeiros cuidados a esses animais que, na maioria das vezes, são resgatados em condições de maus tratos, o batalhão conta com o Centro de Triagem de Animais Silvestres.O responsável, 3º sargento PM Joelson de Paula, explica que quando o animal resgatado chega ao batalhão é recolhido no Centro de Triagem, onde é feita a observação do animal. “Se percebermos algum comportamento diferente do que o comum daquele animal, ele passa para o setor de patologia para verificar a origem daquela anormalidade”, disse.

 

Conforme o sargento, os animais chegam ao batalhão nas mais diversas situações, por isso passam por uma quarentena antes de entrar na unidade. “Ele pode vir com uma bactéria ou uma doença que pode comprometer os plantéis que já estão no batalhão. Por isso, eles passam por uma triagem e os primeiros cuidados para posterior reintrodução”, contou.Os animais resgatados, na maioria das vezes, possuem sequelas permanentes. No Centro de Triagem é feito o primeiro atendimento e depois são encaminhados aos hospitais veterinários da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ou Universidade de Cuiabá (Unic). 

As espécies de animais resgatados variam de acordo com o período do ano. Em período chuvoso, são mais comuns os resgates de serpentes, marsupiais e mamíferos. Já entre setembro e outubro, são mais frequentes os resgates de aves, que estão em fase de procriação, como as araras, papagaios, periquitos, que são os alvos mais escolhidos pelos traficantes.“Uma vez que o batalhão intensifica a fiscalização, tanto nas rodovias quanto em barreiras policiais, aumenta a quantidade de apreensão desses animais em contrabando”, disse.De 2015 a 2017, o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental resgatou 1.631 animais silvestres. 

Desse total, 1.246 foram reintroduzidos ao meio ambiente, 272 estavam com sequela permanente e 113 morreram devido às condições extremas em que foram resgatados.Médico veterinário voluntário do Centro de Triagem de Animais Silvestres do batalhão, John Beaumont realiza o primeiro atendimento dos animais resgatados. Ele está há quase um ano atuando no batalhão e conta que, desde então, cuidou de 380 casos.


O mais raro que ele atendeu foi o de uma arara azul que chegou no dia 18 de março deste ano. O animal estava sendo criado em cativeiro e chegou ao batalhão com algumas sequelas. “Ela estava com o comportamento alterado, não conseguia manter o equilíbrio”, contou.O profissional explicou que os animais mantidos em cativeiro desenvolvem comportamento alterado porque muitas vezes não recebem estímulos mentais necessários para a sua espécie.O resgate de animal geralmente é feito por meio de denúncia, por meio do número 190. “Temos uma equipe para fazer esse resgate 24 horas por dia. Nossa principal missão é retirar o animal para que ele não sofra danos maiores, colocar a população em tranquilidade e devolver esse animal ao meio ambiente”, explicou o comandante do batalhão, tenente-coronel PM Rodrigo Eduardo Costa.

Animais por sedex

O sargento ressaltou ainda a nova modalidade de tráfico de animais silvestres, que é feito por meio dos Correios. “Esse ano já fizemos três apreensões que foram acionadas diretamente pelos Correios, por meio de Sedex. São animais exóticos, como serpentes e aracnídeos”, falou.

O batalhão não atende apenas casos de resgate de animais que seriam traficados, mas também de entrega voluntária. “Muitas vezes, a pessoa pega um animal pela beleza, mas não conhece o comportamento desse animal. Quando ele é filhote, é mais tranquilo. Quando começa a crescer e desenvolver o seu instinto natural da espécie, ele deixa de ser agradável e, nesse momento, o que acontece é a entrega voluntária”.Segundo o sargento, hoje o contrabando de animais silvestres no Brasil está em terceiro lugar entre as modalidades mais rentáveis de crime, ficando atrás apenas do tráfico de drogas e de armas.“Mato Grosso está na área central do País, e por isso temos várias saídas, várias rotas de fuga para o tráfico, e todos os dias estamos combatendo esse crime. Diariamente, temos animais trazidos para o batalhão, que são resgatados não somente por nós, mas também por outras instituições”, contou.


Fonte: 24 Horas News



Quinta-feira, 09 de fevereiro de 2017. Uma equipe do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA) se deslocava até uma propriedade rural no município de Paranatinga (411 Km ao Norte de Cuiabá) para fazer o resgate de um filhote de onça parda. O animal foi encontrado em estado grave de desnutrição e foi trazido para cuidados em Cuiabá.
Dias antes, em 31 de janeiro, bem distante dali, a equipe do BPMPA também havia se deslocado para situação semelhante: o resgate de um filhote de onça pintada. O animal foi entregue aos policiais por uma pessoa que mora em uma zona rural do município de Querência (912 Km a Nordeste de Cuiabá).
O resgate dos dois felinos são apenas algumas dentre centenas de ocorrências atendidas pelo Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental em Mato Grosso.
Somente de 1º de janeiro a 19 de março deste ano, o batalhão realizou 159 resgates de animais. Desse total, 70 já foram devolvidos ao meio ambiente. Ainda nesse primeiro trimestre, a unidade confeccionou 532 boletins de ocorrência, 741 Autos de Inspeção, 91 Autos de Infração, 164 Termos de Apreensão, 65 de notificações e 44 de embargos e interdições.
No ano passado, a unidade resgatou quatro jaguatiricas, duas onças pardas e duas onças pintadas, entre os 851 resgates de animais realizados. Desse total de animais, 498 foram devolvidos ao meio ambiente.
O Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental atua desde o ano de 1983 em Mato Grosso, nas atividades de policiamento e fiscalização ambiental, na proteção da fauna, flora, recursos hídricos e florestais, das águas e mananciais, na repressão da poluição, caça e pesca ilegal, queimadas e desmatamento não autorizados.
O efetivo é de 200 policiais militares, distribuídos nas unidades de Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Rondonópolis e Barra do Bugres, municípios que abrangem diversidades de rios, áreas do pantanal mato-grossense e áreas de fronteira propensa ao tráfico de animais silvestres.
A unidade realiza operações própria e em apoio a outros órgãos, como a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), além da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Judiciária Civil (PJC-MT), por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema).
O comandante do batalhão, tenente-coronel PM Rodrigo Eduardo Costa, afirma que grande parte das ações da unidade é provocada por denúncias. “Mas realizamos também operações tanto terrestres como fluviais, e ações em apoio aos órgãos”, disse.
Onças, papagaios e macacos
Atualmente o BPMPA está com 123 animais que foram resgatados.
Araras, papagaios, baitacas, maracanás, periquitos, gaviões, falcão, coruja, graia azul, canário da terra, macaco prego, onças parda e pintada, e veado são algumas das espécies que estão em processo de recuperação no batalhão para posterior reintrodução ao meio ambiente.
Para realizar os primeiros cuidados a esses animais que, na maioria das vezes, são resgatados em condições de maus tratos, o batalhão conta com o Centro de Triagem de Animais Silvestres.
O responsável, 3º sargento PM Joelson de Paula, explica que quando o animal resgatado chega ao batalhão é recolhido no Centro de Triagem, onde é feita a observação do animal. “Se percebermos algum comportamento diferente do que o comum daquele animal, ele passa para o setor de patologia para verificar a origem daquela anormalidade”, disse.
Conforme o sargento, os animais chegam ao batalhão nas mais diversas situações, por isso passam por uma quarentena antes de entrar na unidade. “Ele pode vir com uma bactéria ou uma doença que pode comprometer os plantéis que já estão no batalhão. Por isso, eles passam por uma triagem e os primeiros cuidados para posterior reintrodução”, contou.
Os animais resgatados, na maioria das vezes, possuem sequelas permanentes. No Centro de Triagem é feito o primeiro atendimento e depois são encaminhados aos hospitais veterinários da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ou Universidade de Cuiabá (Unic).
As espécies de animais resgatados variam de acordo com o período do ano. Em período chuvoso, são mais comuns os resgates de serpentes, marsupiais e mamíferos. Já entre setembro e outubro, são mais frequentes os resgates de aves, que estão em fase de procriação, como as araras, papagaios, periquitos, que são os alvos mais escolhidos pelos traficantes.
“Uma vez que o batalhão intensifica a fiscalização, tanto nas rodovias quanto em barreiras policiais, aumenta a quantidade de apreensão desses animais em contrabando”, disse.
De 2015 a 2017, o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental resgatou 1.631 animais silvestres. Desse total, 1.246 foram reintroduzidos ao meio ambiente, 272 estavam com sequela permanente e 113 morreram devido às condições extremas em que foram resgatados.
Médico veterinário voluntário do Centro de Triagem de Animais Silvestres do batalhão, John Beaumont realiza o primeiro atendimento dos animais resgatados. Ele está há quase um ano atuando no batalhão e conta que, desde então, cuidou de 380 casos.
O mais raro que ele atendeu foi o de uma arara azul que chegou no dia 18 de março deste ano. O animal estava sendo criado em cativeiro e chegou ao batalhão com algumas sequelas. “Ela estava com o comportamento alterado, não conseguia manter o equilíbrio”, contou.
O profissional explicou que os animais mantidos em cativeiro desenvolvem comportamento alterado porque muitas vezes não recebem estímulos mentais necessários para a sua espécie.
O resgate de animal geralmente é feito por meio de denúncia, por meio do número 190. “Temos uma equipe para fazer esse resgate 24 horas por dia. Nossa principal missão é retirar o animal para que ele não sofra danos maiores, colocar a população em tranquilidade e devolver esse animal ao meio ambiente”, explicou o comandante do batalhão, tenente-coronel PM Rodrigo Eduardo Costa.
Animais por sedex
O sargento ressaltou ainda a nova modalidade de tráfico de animais silvestres, que é feito por meio dos Correios. “Esse ano já fizemos três apreensões que foram acionadas diretamente pelos Correios, por meio de Sedex. São animais exóticos, como serpentes e aracnídeos”, falou.
O batalhão não atende apenas casos de resgate de animais que seriam traficados, mas também de entrega voluntária. “Muitas vezes, a pessoa pega um animal pela beleza, mas não conhece o comportamento desse animal. Quando ele é filhote, é mais tranquilo. Quando começa a crescer e desenvolver o seu instinto natural da espécie, ele deixa de ser agradável e, nesse momento, o que acontece é a entrega voluntária”.
Segundo o sargento, hoje o contrabando de animais silvestres no Brasil está em terceiro lugar entre as modalidades mais rentáveis de crime, ficando atrás apenas do tráfico de drogas e de armas.
“Mato Grosso está na área central do País, e por isso temos várias saídas, várias rotas de fuga para o tráfico, e todos os dias estamos combatendo esse crime. Diariamente, temos animais trazidos para o batalhão, que são resgatados não somente por nós, mas também por outras instituições”, contou.
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SAÚDE

Sexto caso de febre amarela é confirmado no estado do Rio

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Foto: Divulgação


Um caso de febre amarela foi confirmado hoje (27) pela Secretaria Estadual de Saúde na cidade de São Fidélis, na região norte do estado do Rio de Janeiro. A secretaria não informou o estado de saúde do paciente diagnosticado, nem quaisquer dados pessoais.
Com a confirmação, São Fidélis é o segundo município do estado a registrar a ocorrência da doença. Cinco casos foram confirmados em Casimiro de Abreu, na Baixada Litorânea, onde houve uma morte por febre amarela.
Segundo a secretaria, teve alta hoje do Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião o morador de Casimiro de Abreu Jairo Bochorny, que estava internado desde semana passada.
Em sua página na internet, a Prefeitura de São Fidélis informa que o paciente é um homem jovem, morador da localidade de Vila dos Coroados. Ele teria adquirido a doença em um acampamento em Santa Maria Madalena, nos arredores do Parque dos Desenganos.
O paciente chegou a ser internado no Hospital Armando Vidal, em São Fidélis, no último dia 16. Ele apresentava febre e dores no corpo, mas se recuperou e teve alta na última sexta-feira (24). Segundo a prefeitura, ele passa bem.
Alta de pacientes
A Secretaria Municipal de Saúde de Casimiro de Abreu informou que, assim como Jairo, outras três pessoas que tiveram a doença confirmada na cidade já tiveram alta. O quinto paciente confirmado foi Watila Santos, que morreu em decorrência da virose.
Quatro casos suspeitos da doença na cidade estão em investigação no Laboratório Noel Nutels (LACEN), no Rio de Janeiro. Dois pacientes estão internados no Hospital dos Servidores do Estado, na capital.
Segundo a secretaria municipal, 43.370 pessoas já foram imunizadas contra a doença em Casimiro de Abreu.
Vacinação na capital
A vacinação contra a febre amarela começou hoje em 233 unidades de saúde na capital fluminense, onde a vacina passa a fazer parte da rotina de imunização. A campanha está sendo feita em mais 64 municípios do estado.
Desde o início do ano, o município do Rio já havia imunizado 400 mil pessoas até sábado, quando houve uma mobilização que conseguiu vacinar 213 mil pessoas em centros municipais de saúde e clínicas da família.

Fonte: Agência Brasil

BRASIL

Ministério da Agricultura interdita mais dois frigoríficos alvos da Carne Fraca

 

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Foto: Divulgação

 

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou hoje (27) a interdição de mais duas unidades frigoríficas alvos da Operação Carne Fraca, o Souza Ramos, em Colombo, e Transmeat, em Balsa Nova, ambos no Paraná.
Os dois frigoríficos estão entre os 21 investigados na operação da Polícia Federal (PF), deflagrada dia 17 de março para apurar suspeitas de irregularidades na produção de carne processada e derivados, bem como na fiscalização do setor.
Outras três unidades já haviam sido interditadas pelo ministério no dia 17. As unidades da Peccin Agro Industrial em Curitiba (PR) e Jaraguá do Sul (SC), onde são produzidos embutidos (mortadela e salsicha), e da BRF (dona das marcas Sadia e Perdigão, entre outras), em Mineiros (GO), onde é feito o abate de frangos.
O ministério não especificou os motivos das novas interdições. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, concederá entrevista coletiva esta tarde para apresentar um balanço da operação.

Fonte: Agência Brasil

 

ATUALIDADES

Número de usuários de TV por assinatura volta a cair em fevereiro

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Foto: DivulgaçãO
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registrou em fevereiro mais uma queda no número de assinantes de TV paga. No segundo mês do ano, a TV por assinatura tinha 18,6 milhões de clientes, o que corresponde a uma diminuição de 0,51% em relação a janeiro. Nos últimos 12 meses, a redução chegou a 2,02%.
Nenhuma tecnologia de TV por assinatura apresentou crescimento de janeiro para fevereiro de 2017, segundo a Anatel. No entanto, em 12 meses, a fibra óptica apresentou crescimento de 25,69% e todos os outros serviços apresentaram queda. Em termos absolutos, a maior redução foi registrada por usuários de satélite, serviço que perdeu 319.303 assinantes (-2,91%).
No último mês, Sergipe liderou a redução percentual no número de usuários de TV paga, com uma queda de 3,67%, seguido de Pernambuco, com redução de 1,58%, e da Bahia, com diminuição de 1,15%.

Fonte: Agência Brasil

 







EDUCAÇÃO

Justiça do DF determina fim da greve dos professores da rede pública

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Governo pede que seja decretada ilegalidade do movimento. Sindicato da categoria diz que ainda não foi notificado. Foto: Reprodução G1


A Justiça do Distrito Federal decretou hoje (27) a ilegalidade da greve dos professores da rede pública local, que teve início em 15 de março. A decisão também determinou o fim da paralisação e o retorno imeditado dos docentes ao trabalho. O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) informou que vai recorrer da decisão.
Em sua decisão,  o desembargador Hector Santana, da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), argumenta que a paralisação das atividades docentes traz para os alunos prejuízos irreparáveis". "A suspensão das aulas põe em risco o ano letivo, além de poder prejudicar a participação em vestibulares", argumenta. Ele alega ainda que "a falta de pagamento de reajuste de vencimento concedido por lei não autoriza, por si só, a greve dos servidores”.
Para o magistrado, no caso dos alunos da educação infantil, além de prejudicar o desempenho escolar a greve afeta também questões assistenciais, como a oferta das refeições que é feita pela unidade de ensino. Caso a decisão não seja respeitada, o juiz determinou corte do ponto dos professores e pagamento de multa no valor de R$ 100 mil.

Fonte: Agência Brasil
*estagiário sob a supervisão da editora Amanda Cieglinski

CONCURSOS

Provas do concurso dos bombeiros no DF são remarcadas para 30 de abril

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Processo seletivo foi anulado a pedido do MPDF por 'falhas procedimentais' para duas categorias. Oficiais refizeram as provas neste domingo (28), praças farão exames no dia 30 de abril. Foto: Divulgação


As provas objetivas para o concurso dos Bombeiros no Distrito Federal, na categoria praças condutores de veículos, foram remarcadas para o dia 30 de abril às 14h. A nova data substitui as provas realizadas no dia 5 de fevereiro, anuladas a pedido do Ministério Público do DF. As provas para oficiais foram realizadas novamente neste domingo (26).
O processo seletivo da corporação foi questionado pelo MPDF por “graves falhas procedimentais”, como atraso para o início das provas e divergência entre os nomes nos cadernos e gabaritos.
De acordo com a publicação no Diário Oficial desta segunda (27), os participantes das provas para condutores terão quatro horas para responder as perguntas. Um novo edital será divulgado no dia 17 de abril com as alterações das datas do concurso. Os locais para aplicação das provas serão anunciados no dia 24 de abril.
Com a anulação das provas, os candidatos que quiserem cancelar a participação no concurso podem reaver o valor pago pela taxa da inscrição. Para o ressarcimento, os participantes devem protocolar o cancelamento em formulário no site do Instituto de Desenvolvimento Educacional Cultural e Assistencial Nacional (Idecan) até o dia 4 de abril.
A convocação para o exame prático será no dia 30 de junho e a realização dos testes entre 7 e 9 de julho. A seleção de aptidão física ficou para 19 e 20 de agosto e a inspeção sobre a saúde dos candidatos entre 30 de setembro e 1º de outubro. O resultado final do concurso está previsto para divulgação em 10 de dezembro de 2017.
O Corpo de Bombeiros do DF e o Idecan sinalizaram que apesar dos problemas enfrentados no dia 5 de fevereiro, “a isonomia do processo foi mantida”. 

Fonte: G1

EDUCAÇÃO

Escolas devem enviar dados para o Censo Escolar 2017 a partir de 31 de maio

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O Inep enviará os dados preliminares ao Ministério da Educação (MEC), para publicação no Diário Oficial da União, em 17 de agosto.O Inep enviará os dados preliminares ao Ministério da Educação (MEC), para publicação no Diário Oficial da União, em 17 de agosto. Foto: Divulgação


As escolas deverão enviar dados da educação básica para o Censo Escolar deste ano a partir do dia 31 de maio. A coleta será feita pela internet, pelo sistema Educacenso. O prazo para que os dados sejam enviados vai até 31 de julho. O calendário do Censo Escolar da Educação Básica de 2017 foi publicado hoje (27) no Diário Oficial da União.
Caberá aos diretores, responsáveis pela escola ou pelo sistema educacional informatizado o envio dos dados. Mais informações podem ser obtidas no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O Inep enviará os dados preliminares ao Ministério da Educação (MEC), para publicação no Diário Oficial da União, em 17 de agosto. A partir dessa data, as informações ficarão disponíveis para conferência dos gestores municipais e estaduais.
Após essa fase, em 14 de dezembro, o Inep encaminhará os dados resultantes das correções e verificações do Censo Escolar da Educação Básica/2017 ao Ministério da Educação para publicação final no Diário Oficial da União. A divulgação dos resultados definitivos e dos microdados foi marcada para 31 de janeiro de 2018.
O censo escolar é feito anualmente. Contabilizar o número das matrículas é fundamental para o repasse de recursos e a execução de programas e políticas públicas na área da educação, como a distribuição de livros, o transporte escolar, a instalação de bibliotecas e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).


Fonte: Agência Brasil

BRASIL

Brasil precisa agir o quanto antes, diz União Europeia sobre exportação de carne


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Foto: Divulgação


A credibilidade da carne brasileira na União Europeia depende apenas do Brasil, que precisa garantir o controle sobre a produção do setor agropecuário, declarou hoje (27) o comissário de Saúde e Segurança Alimentar do bloco europeu, Vytenis Andriukaitis, em visita à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, zona norte da capital fluminense. “O Brasil precisa agir o quanto antes, tomar medidas rapidamente, com boa cooperação e entendimento mútuo”, disse ele. 

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Foto: Thinkstock/Ed. Globo

A visita de Andriukaitis ao Brasil foi marcada antes da deflagração da Operação Carne Fraca e, segundo o comissário, será uma oportunidade para discutir estratégias de cooperação para solucionar o problema da queda das exportações das carnes brasileiras. A União Europeia suspendeu a importação de frigoríficos investigados pela Polícia Federal (PF).

As investigações da Operação Carne Fraca revelaram um esquema envolvendo fiscais agropecuários a serviço do Ministério da Agricultura e donos de frigoríficos nos estados do Paraná, de Minas Gerais e Goiás. A PF afirma que os fiscais investigados recebiam propina para emitir certificados sanitários sem fiscalização efetiva da carne.
O representante do bloco europeu reúne-se amanhã (28) com vários ministros em Brasília, entre os quais o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. Um dos temas da pauta serão as medidas que estão sendo tomadas para melhorar os instrumentos oficiais de controle sanitário, de qualidade, transparência e fiscalização do setor.
“Sem isso, não há chance de manter um comércio comum”, disse Andriukaitis ao ressaltar a importância da parceria do bloco com o Brasil: “O Brasil é um parceiro comercial muito importante, precisamos ver como continuar com essa boa parceria. A única forma é garantindo 100% de segurança alimentar, pois é um problema de saúde pública.”
Na manhã de hoje, o comissário conversou com a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, sobre doenças transmitidas por insetos (zika, dengue, chikungunya, malária e outras), desenvolvimento de tratamentos e vacinas, resistência antimicrobiana, pesquisa sobre novos antibióticos contra hanseníase, entre outros temas.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou nesta segunda-feira a interdição de mais duas unidades frigoríficas, que são alvo da Operação Carne Fraca: o Souza Ramos, em Colombo, e Transmeat, em Balsa Nova, ambos no Paraná.


Fonte: Agência Brasil



ESPORTES

Manchester City libera, e Gabriel Jesus seguirá tratamento no Palmeiras

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Atacante brasileiro já deu início as sessões de fisioterapia na Academia de Futebol do clube paulista Foto: Divulgação


Muito mais do que uma simples visita. Assim, Gabriel Jesus aproveita os dias no Brasil e na Academia de Futebol. Depois de conhecer na última sexta-feira, as instalações do novo centro de excelência do local, o atacante do Manchester City também realizará parte do trabalho de fisioterapia sob a orientação de Jomar Ottoni.

A informação foi publicada pelo Globoesporte e confirmada pelo UOL Esporte na manhã desta segunda-feira (27). Jesus, inclusive, já iniciou as sessões de fisioterapia na Academia de Futebol.

O trabalho direto com Jomar Ottoni, fisioterapeuta do Palmeiras, só ocorre após avaliação do Manchester City. Na última semana, profissionais do clube inglês estiveram na Academia de Futebol para conhecer a estrutura do novo centro de excelência, recentemente reformado.


Fonte: Folha PE 

ESPORTES

Após 7 a 1, Brasil pode ser 1º país a se garantir na Copa pelas Eliminatórias

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Neymar lidera Brasil em campanha de recuperação nas Eliminatórias.Foto: Divulgação


De humilhada na última Copa de 2014, na qual foi goleada por 7 a 1 pela Alemanha, para o status de presença antecipada na próxima edição do Mundial. A seleção brasileira pode ser a primeira equipe nacional a garantir participação a Copa da Rússia, em 2018. A honra de ser a primeira a ter a presença confirmada pode vir nesta terça-feira, na próxima rodada das Eliminatórias, ou ser mantida mesmo se as condições matemáticas forem asseguradas apenas em agosto, no compromisso seguinte.
A equipe do técnico Tite, líder na América do Sul, defende uma série de sete vitórias seguidas nas Eliminatórias e pode se classificar nesta terça-feira se vencer o Paraguai e for favorecida com a combinação de outros dois resultados. Será necessário em Quito o Equador perder para a Colômbia e o Chile ser derrotado para a Venezuela, em Santiago, para já em março, com quatro rodadas de antecipação, o Brasil garantir a ida à Rússia.
As Eliminatórias dos outros continentes estão em estágios menos avançados do que as da América do Sul. Até o momento, das 32 participantes na Copa, apenas a Rússia, país-sede, está garantida. Somente o México é quem pode se garantir antes da seleção brasileira, pois lidera a competição nas Américas Central e do Norte com folga e tem três partidas para jogar entre esta segunda-feira e o fim de junho, enquanto o Brasil tem apenas uma no calendário, contra o Paraguai.
Os 30 pontos na classificação dão à seleção brasileira a tranquilidade de ter conquistado um número que sempre foi suficiente para confirmar a presença no Mundial. Para conseguir a presença na Copa sem depender dos resultados do adversários, o Brasil precisa garantir apenas mais duas vitórias. O time de Tite, então, cumpriria as condições matemáticas de vaga na Rússia caso vença as duas próximas rodadas, em que joga em casa.
Por isso, o Brasil pode garantir a presença na Copa somente em agosto, quando recebe o Equador. Ainda assim, o status de primeira seleção classificada também pode ficar com a equipe de Tite, pois o México precisaria de uma combinação de resultados para chegar já garantida à rodada do fim de agosto, apesar de ter dois compromissos em junho em casa, contra Honduras e Estados Unidos.
"Enquanto não definir a classificação, vamos manter os pés no chão. Estamos em um bom caminho. Mas o mais importante é ganhar corpo e confiança para o grande objetivo, que é a Copa do Mundo", disse o zagueiro brasileiro Marquinhos neste domingo, em entrevista coletiva na Arena Corinthians.

Fonte: D24am

ECONOMIA

Nova franquia da Adidas em


Manaus abre 12 vagas com 


salários a partir de R$ 1,5 mil




A loja será inaugurada em abril, no piso Castanheira, do Manauara Shopping. Foto: Divulgação





Com a implantação de uma nova franquia da Adidas na capital amazonense, o Grupo Gesta abre 12 novas oportunidades de trabalho e renda. As vagas na empresa têm remunerações a partir de R$ 1,5 mil, com funções nas áreas de vendas, gerência, estoque e caixa.



Para concorrer aos cargos, é necessário ter o ensino médio completo, com exceção da ocupação de gerente, para a qual é exigido nível superior. De acordo com a diretora administrativa do Grupo Gesta, Renata Marinho, os candidatos precisam ter experiência no segmento de vendas e conhecimentos de informática básica.



Para desempenhar a função de vendedor é necessário ter uma boa comunicação verbal e habilidade em negociação. Já para estoquista, é preciso organização e planejamento de estoque. Os candidatos a caixa devem ter conhecimento em controle operacional e os pretendentes à gerência, controle organizacional, liderança, planejamento estratégico, habilidade em negociação e desenvolvimento de equipe”, explica a diretora.


Os interessados devem enviar um e-mail com currículo em anexo para o endereço selecao@grupogesta.com.br.
Segundo o empreendedor e franqueado da marca, André Gesta, a nova loja Adidas ocupará um espaço físico de 271m² no Manauara Shopping e está prevista para inaugurar em abril. “Com a saída das lojas próprias de Manaus, estamos apostando que com esta franquia iremos consolidar a marca na cidade, já que temos mais duas Adidas, sendo uma no Shopping Ponta Negra e outra no Sumaúma Park Shopping”, diz o empresário.
Com as franquias em três centros de compras da capital, o empresário já visa outros projetos, como a abertura de outros empreendimentos da marca.
“Com a abertura da Adidas, no Manauara, fechamos o primeiro ciclo da marca em Manaus. A tendência é que a partir de 2018 começaremos o projeto das franquias Adidas Originals em nossa cidade”, destaca Gesta.
A loja ficará situada no piso Castanheira, do Manauara Shopping (Avenida Mário Ypiranga, Adrianópolis), e contemplará um mix de produtos de alta qualidade, como artigos esportivos, calçados, acessórios, roupas para os públicos infantil, feminino e masculino.


Fonte: D24am

CIÊNCIAS

Cientistas desvendam 600 


plantas amazônicas



Mapeamento envolve 74 botânicos de 22 instituições, que viajam para a floresta para coletar amostras. Foto: Mayra Pastore



Nem tudo são florestas e árvores gigantes, quando se fala na vegetação amazônica. Na Serra de Carajás, no sudeste do Pará, no topo de morros de 800 metros de altitude, se espalha uma vegetação rasteira que recobre os campos ferruginosos, também conhecidos como cangas. Uma pesquisa que reúne 74 botânicos de 22 instituições do País e do exterior propõe revelar parte dessas espécies, algumas em risco de extinção.



O grupo descreveu 600 espécies, entre samambaias, musgos, flores. O estudo, parceria do Museu Paraense Emílio Goeldi e do Instituto Tecnológico Vale (ITV), será publicado em três volumes da Rodriguésia, prestigiada publicação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. O primeiro, lançado neste mês, descreve 235 espécies.
“O bioma da floresta amazônica é o mais desconhecido do País. São 11 mil espécies descritas. A Mata Atlântica, uma tripa na parte leste do País, tem 15 mil espécies conhecidas, mais do que na floresta amazônica. Só tenho uma conclusão: falta conhecimento da flora amazônica”, afirma a botânica Ana Maria Giuliette, uma das coordenadoras do projeto, ao lado do botânico Pedro Viana.
A dificuldade de acesso e o escasso financiamento para esse tipo de pesquisa estão entre as causas para o pouco conhecimento da região. Para alcançar as áreas de cangas, muitas vezes só é possível chegar de helicóptero. “É muito difícil subir no ponto mais alto. Estradas são péssimas e há muitas árvores caídas. E é quando floresce que mais chove, o que dificulta ainda mais o trajeto”, diz ela.
A Floresta Nacional de Carajás tem 400 mil hectares. Entre 2% e 3% da região é de cangas. O Museu Goeldi fez as primeiras pesquisas sobre as plantas locais nos anos de 1970, no início da mineração em Carajás. Nos afloramentos de minério de ferro, onde não crescem árvores, pesquisadores iniciaram a coleta de pequenas plantas que recobriam a região. Em 2015, botânicos voltaram às áreas de canga para nova coleta sistemática.
“É preciso ter ideia de como são as plantas na natureza. Quando florescem? Quando produzem frutos? Tudo isso é importante quando a gente pensa em recuperação da área. A legislação diz que temos de usar sementes da mesma área para recuperar um trecho de mata. semente? Só saberemos fazendo esse acompanhamento”, afirma Ana Maria. “A União Internacional para Conservação da Natureza recomenda que esse monitoramento dure 10 anos. Estamos só começando”.
Catálogo
Entre as espécies estudadas está a flor de Carajás, espécie em perigo de extinção. A planta, uma trepadeira, pode atingir três metros. Os pesquisadores viajaram por dez dias na área da Serra Norte da Floresta Nacional de Carajás, único local em que a planta foi achada.
Após a coleta, exames de DNA revelam quais plantas são filogeneticamente próximas, ou “aparentadas”. A partir daí são identificadas família, gênero e espécie. Cada uma ganha ilustração a bico de pena e algumas têm fotografias de campo. Todas são georreferenciadas para permitir que pesquisadores as encontrem na natureza, no caso de nova coleta. E a flora é armazenada no Museu Goeldi.
“Com esse contingente de pesquisadores foi possível fazer a flora correta, autenticada, em pouco tempo como fizemos. Em nenhum lugar se produz flora em dois anos, como estamos fazendo com Carajás, com 600 espécies. Só pudemos fazer isso porque tivemos essa base coletada anteriormente pelo Museu Goeldi e porque contamos com todos os especialistas. Esse estudo permite que sejam recuperadas áreas afetadas pela mineração”, diz Ana Maria.

Fonte: D24am

TECNOLOGIA

Evento mundial de tecnologia 


chega a Manaus neste sábado


O 'Arduino Day' é um evento global que acontece no mesmo dia em vários lugares do mundo. Foto: Divulgação



No dia 1 abril, de 8h ás 18h, acontecerá, em Manaus, o 'Arduino Day', no Hub de Tecnologia e Inovação da Universidade do Estado do Amazonas (Avenida Darcy Vargas, 1200, Chapada), um dia inteiramente voltado para aprender tecnologias que vão estar presentes nas casas, nos eletrodomésticos e até mesmo nas roupas do futuro. O investimento será entre R$ 20 a R$ 80. 
Serão mais de seis palestras e quatro oficinas mostrando de maneira prática, por exemplo, como é possível criar um interruptor de luz que liga e desliga por meio de comandos enviados pelo celular a distância. Outra oficina ensinará como é possível criar inteligências artificiais que podem aprender a dirigir um carro, analisar preços de ações no mercado e até mesmo descobrir se um paciente tem câncer.
Segundo Glauco Aguiar, um dos organizadores, o 'Arduino Day' é um evento global que acontece no mesmo dia em vários lugares do mundo, quando desenvolvedores, educadores, técnicos e interessados se reúnem para aprender e ensinar novas tecnologias. 
“Esse movimento de pessoas que criam através da tecnologia suas próprias soluções e produtos ainda é algo recente no Brasil. Em outros lugares do mundo a cultura do ‘Faça-você-mesmo’ já está enraizada. O evento tem esse objetivo de juntar pessoas para ensinar, aprender e aplicar”, afirma o organizador. "Em 2016 foram mais de 330 eventos ao redor do mundo e este ano a expectativa é que sejam mais de 500".
Em Manaus, o evento é organizado coletivo Makers Manaus com o apoio do HUB de Tecnologia e Inovação da UEA , StartHub Empresa Júnior UEA, Manaós Tech, Tupinambot e Universo Acadêmico.
Mais informações e programação completa podem ser obtidas no link https://goo.gl/Y8ZRQJ ou por meio das redes sociais Makers Manaus.

Fonte: D24am

ESPORTES

Brasília e Taguatinga são


rebaixados para a Segundona 


do Candangão



Divulgação/Atlético Taguatinga
Divulgação/Atlético Taguatinga




Brasília e Taguatinga estão rebaixados para a Segunda Divisão do Campeonato Candango. Mesmo sem entrar em campo, o Brasília teve a queda decretada porque o Taguatinga jogou neste domingo (23/6) contra o Formosa e foi derrotado por 4 x 3, em partida disputada no estádio do Abadião, em Ceilândia.
Com a vitória, o Formosa chegou a 10 pontos na classificação, pontuação que não pode ser alcançada nem por Brasília nem por Taguatinga, ambos com seis. Resta apenas uma rodada do campeonato a ser disputada, no próximo fim de semana.
Finalista de três das últimas quatro edições do Candangão, campeão da Copa Verde e única equipe candanga a participar de uma edição Copa Sul-Americana, o Brasília sentiu a falta de investimentos com a troca da diretoria da equipe. O Taguatinga montou equipe modesta para a competição e desde os primeiros jogos dava sinais de que lutaria para não ser rebaixado.
A última rodada do Campeonato Brasiliense será disputada no próximo sábado (1/4). O Gama lidera com 21 pontos, seguido por Brasiliense, também com 21, e Ceilândia, com 20.

Fonte: Metrópoles

BRASIL

Como as raízes do Cerrado levam


água a torneiras de todas as


regiões do Brasil


Resultado de imagem para cachoeiras do cerrado
Plantas do cerrado atuam como uma imensa esponja, recarregando aquíferos que abastecem rios e reservatórios 
Foto: Divulgação


O rio São Francisco está secando, haverá cada vez menos água em Brasília e a cidade de São Paulo terá de aprender a conviver com racionamentos.
O alerta é do arqueólogo e antropólogo baiano Altair Sales Barbosa, que há quase 50 anos estuda o papel do Cerrado na regulação de grandes rios da América do Sul.
Ele diz à BBC Brasil que a rápida destruição do bioma está golpeando um dos pilares do sistema: a gigantesca rede de raízes que atua como uma esponja, ajudando a recarregar os aquíferos que levam água a torneiras de todas as regiões do Brasil.
Formado em antropologia pela Universidade Católica do Chile, doutor em arqueologia pré-histórica pelo Museu de História Natural de Washington e professor aposentado da PUC-Goiás, Barbosa conta que a água que alimenta o São Francisco e as represas de São Paulo e Brasília vem de três grandes depósitos subterrâneos no Cerrado: os aquíferos Guarani, Urucuia e Bambuí.
Os aquíferos são reabastecidos pela chuva, mas dependem da vegetação para que a água chegue lá embaixo.



Barbosa afirma que muitas plantas do Cerrado têm só um terço de sua estrutura acima da superfície e, para sobreviver num ambiente com solo oligotrófico (pobre em nutrientes), desenvolveram raízes profundas e bastante ramificadas.

"Se você arrancar uma dessas plantas, vai contar milhares ou até milhões de raízes, e quando cortar uma raiz e levá-la ao microscópio, verá inúmeras outras minirraízes que se entrelaçam com as de outras plantas, formando uma espécie de esponja."

Esse complexo sistema radicular retém água e alimenta as plantas na estação seca. Graças a ele, as árvores do Cerrado não perdem as folhas mesmo nem mesmo no auge da estiagem - diferentemente do que ocorre entre as espécies do Semiárido, por exemplo.

Barbosa conta que, quando há excesso de água, as raízes agem como esponjas encharcadas, vertendo o líquido não absorvido para lençóis freáticos no fundo. Dos lençóis freáticos a água passa para os aquíferos.


O professor diz que essa dinâmica começou a ser afetada radicalmente nos anos 1970, com a expansão da pecuária e de grandes plantações de grãos e algodão pelo Cerrado.
A nova vegetação tem raízes curtas e não consegue transportar a água para o fundo.
Pior: entre a colheita e o replantio, as terras ficam nuas, fazendo com que a água da chuva evapore antes de penetrar o solo. Em alguns pontos do Cerrado, como no entorno de Brasília, o uso de água subterrânea para a irrigação prejudica ainda mais a recarga dos aquíferos.
Em fevereiro, Brasília começou a racionar água pela primeira vez na história - e meses antes do início da temporada seca.

Migração de nascentes

Conforme os aquíferos deixaram de ser plenamente recarregados, Barbosa diz que se acelerou na região um fenômeno conhecido como migração de nascentes.
Para explicar o processo, ele recorre à imagem de uma caixa d'água com vários furos. Quando diminui o nível da caixa d'água, o líquido deixa de jorrar dos furos superiores.
Com os aquíferos ocorre o mesmo: se o nível de água cai, nascentes em áreas mais elevadas secam.


Especialista afirma que, quando há excesso de água, as raízes agem como esponjas encharcadas
Especialista afirma que, quando há excesso de água, as raízes agem como esponjas encharcadas
Foto: ICMBio / BBCBrasil.com
Ele diz ter presenciado o fenômeno num dos principais afluentes do São Francisco, o rio Grande, cuja nascente teria migrado quase 100 quilômetros a jusante desde 1970.
O mesmo se deu, segundo Barbosa, nos chapadões no oeste da Bahia e de Minas Gerais: com a retirada da cobertura vegetal, vários rios que vertiam água para o São Francisco e o Tocantins sumiram.
O professor diz que a perda de afluentes reduziu o fluxo dos rios e baixou o nível de reservatórios que abastecem cidades do Nordeste, Centro-Oeste e Norte.

Em 2017, segundo a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), o número de municípios brasileiros em situação de emergência causada por longa estiagem chegou a 872, a maioria no Nordeste.
Já em São Paulo as chuvas de verão aumentaram os níveis das represas e afastaram no curto prazo o risco de racionamento. Mas Barbosa afirma que a maioria dos rios que cruza o Estado é alimentada pelo aquífero Guarani, cujo nível também vem baixando.
O aquífero abastece toda a Bacia do Paraná, que se estende do Mato Grosso ao Rio Grande do Sul, englobando ainda partes da Argentina, Paraguai e Uruguai.

Fotografia do passado

Bastaria então replantar o Cerrado para garantir a recarga dos aquíferos?
A solução não é tão simples, diz o professor. Ele conta que o Cerrado é o mais antigo dos biomas atuais do planeta, tendo se originado há pelo menos 40 milhões de anos.
Segundo ele, olhar para o Cerrado é como olhar para uma fotografia do passado.


Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil aponta que 872 cidades ficaram em situação de emergência por causa da estiagem em 2017
Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil aponta que 872 cidades ficaram em situação de emergência por causa da estiagem em 2017
Foto: Rubens Matsushita, ICMBio / BBCBrasil.com
"O Cerrado já atingiu seu clímax evolutivo e precisa, para o seu desenvolvimento, de uma série de fatores que já não existem mais."
Ele exemplifica: há plantas do Cerrado que só são polinizadas por um ou outro tipo de abelhas ou vespas nativas, várias das quais foram extintas pelo uso de agrotóxicos nas lavouras. Essas plantas poderão sobreviver, mas não serão mais capazes de se reproduzir.
O Cerrado também é uma espécie de museu porque muitas de suas plantas levam séculos para se desenvolver e desempenhar plenamente suas funções ecológicas. É o caso dos buritis, uma das árvores mais famosas do bioma, que costuma brotar em brejos e cursos d'água.

Barbosa costuma dizer que, quando Cabral chegou ao Brasil, os buritis que vemos hoje estavam nascendo.
Mesmo plantas de pequeno porte costumam crescer bem lentamente. O capim barba-de-bode, por exemplo, leva mais de mil anos para atingir sua maturidade. Barbosa diz ter medido as idades das espécies com processos de datação em laboratório.

Parceria com animais

Sabe-se hoje da existência de cerca de 13 mil tipos de plantas no Cerrado, número que o torna um dos biomas mais ricos do mundo. Dessas espécies, segundo o professor, não mais que 200 podem ser produzidas em viveiros.
Ele conta que a ciência ainda não consegue reproduzir em laboratório as complexas interações entre os elementos do bioma, moldadas desde a era Cenozóica.
Barbosa diz, por exemplo, que muitas plantas do Cerrado têm sementes que são ativadas apenas em situações bem específicas. Algumas delas só têm a dormência quebrada quando engolidas por certos mamíferos e expostas a substâncias presentes em seus intestinos.
Há ainda sementes que precisam do fogo para germinar. Contrariando o senso comum, Barbosa diz que incêndios naturais são essenciais para a sobrevivência do Cerrado e podem ocorrer de duas formas.


O Cerrado tem hoje cerca de 13 mil tipos de plantas, número que o torna um dos biomas mais ricos do mundo
O Cerrado tem hoje cerca de 13 mil tipos de plantas, número que o torna um dos biomas mais ricos do mundo
Foto: Marcelo Camargo, Agência Brasil / BBCBrasil.com
Uma delas se dá quando blocos de quartzo hialino, um tipo de cristal, agem como lentes que concentram a luz do sol, superaquecendo a vegetação.
A outra ocorre pela interação entre algumas plantas e animais do Cerrado, entre os quais a raposa, o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e o cachorro-do-mato-vinagre.
Segundo Barbosa, esses mamíferos carregam no pêlo uma carga eletromagnética que, em contato com gramíneas secas, provoca faíscas.

O professor diz que o fogo é necessário não só para ativar sementes, mas para permitir que gramíneas secas, que não têm qualquer função ecológica, sejam substituídas por plantas novas.
"Se a gramínea seca fica ali, não tem como rebrotar, então é preciso dessa lambida de fogo natural pra limpar aquele tufo."
Os incêndios também são importantes, segundo ele, para que o solo do Cerrado continue pobre - afinal, foi nesse solo que o bioma se desenvolveu.
"O fogo é paradigma para quem pensa na preservação. Se você pensa como agrônomo, o fogo é nocivo, porque acentua o oligotrofismo do solo."

Estancar os danos

Quando deixa de haver incêndios naturais, os animais e insetos nativos desaparecem e as plantas do Cerrado são derrubadas, é quase impossível reverter o estrago, diz Barbosa.
Mesmo assim, ele defende preservar toda a vegetação remanescente para estancar os danos.
Barbosa diz torcer para que, um dia, a ciência encontre formas de recuperar o bioma.


Especialista diz que incêndios naturais são essenciais para a sobrevivência do Cerrado
Especialista diz que incêndios naturais são essenciais para a sobrevivência do Cerrado
Foto: Sedec/MT / BBCBrasil.com
"Claro que você não vai reocupar toda a área que está produzindo [alimentos], mas você pode pelo menos tentar amenizar a situação nas áreas de recarga de aquíferos."
Sua preocupação maior é com a fronteira agrícola conhecida como Matopiba, que engloba os últimos trechos de Cerrado no Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Nos últimos anos, a região tem experimentado uma forte expansão na produção de grãos e fibras.
"Se esse projeto continuar avançando, será o fim: aí podemos desacreditar qualquer possibilidade, porque não teremos nem matriz para experiências em laboratório."
Nesse cenário, diz Barbosa, os aquíferos do Cerrado rapidamente se esgotarão.
"Os rios vão desaparecer e, consequentemente, vai desaparecer toda a atividade humana da região, a começar das atividades agropastoris."
"Teremos uma convulsão social", ele prevê. 


Fonte:



DF

Ceilândia celebra 46 anos com desfile cívico e apresentações musicais 

 

 

A população de Ceilândia deu início à comemoração dos 46 anos da região neste sábado (25) com um desfile cívico que contou com a presença do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Uma manifestação isolada não atrapalhou o evento, amplamente apoiado pelos moradores.
O governador Rodrigo Rollemberg participou das comemorações dos 46 anos de Ceilândia, que começaram com um desfile cívico.
O governador Rodrigo Rollemberg participou das comemorações dos 46 anos de Ceilândia, que começaram com um desfile cívico. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília
Participaram do desfile estudantes das escolas públicas da região e crianças do Corpo de Bombeiros Mirim e da Guarda Mirim da Polícia Militar. A festa teve também a apresentação de escolas de samba e do cantor Denilson Bhastos, ceilandense que disputou o programa The Voice em 2016.
Outro evento na manhã de hoje foi a cerimônia de corte do bolo de aniversário, com 46 metros. Grupos de sanfoneiros locais tocaram Asa Branca, clássico do nordestino Luiz Gonzaga, e Parabéns pra Você.
“Ceilândia tem muito o que comemorar. É uma cidade com, cada vez mais, qualidade de vida e está recebendo investimentos importantes, como toda a infraestrutura do Sol Nascente, o novo restaurante comunitário, dois terminais de ônibus, recapeamento de vias, entre outros”, citou Rollemberg.


As comemorações continuaram com uma homenagem aos produtores rurais e a grupos de cavalgada na área comum da Escola Classe 3, na QNM  3.
Sobre a interrupção do desfile por um grupo de professores que invadiu a via, Rollemberg disse que não chegou a atrapalhar o evento. “Essa é a manifestação de uma minoria que não respeita a democracia. Demonstra uma grande falta de educação. É lamentável porque a comunidade estava se apresentando de forma muito bonita.”

Feira Central agora tem estacionamento reformado

A entrega da reforma do estacionamento da Feira Central de Ceilândia, na CNM 2, no Setor M, é um dos presentes que a região administrativa recebe por seus 46 anos. O asfalto foi refeito, e as faixas, repintadas. Os trabalhos custaram R$ 408.477,57, recursos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap).

Com isso, os comerciantes têm melhor condição de desenvolver as atividades, de acordo com o governador Rollemberg, que reinaugurou o estacionamento neste sábado (25). “Estamos fazendo muito mais, como a expansão da praça de alimentação. A feira vai ficar melhor ainda”, disse.
A recuperação do estacionamento e dos acessos à feira beneficia todos, segundo o presidente da Associação dos Feirantes de Ceilândia, Johnatan Araujo. O feirante fica satisfeito, o cliente também.”

Antes da solenidade pelos 46 anos de Ceilândia, o governador vistoriou as obras da Escola Classe Guariroba, em Samambaia. O espaço tem 20,6 mil metros quadrados e atenderá 500 crianças.
Serão 11 salas de aula, quadra poliesportiva, brinquedoteca e biblioteca, além de quatro sanitários femininos, quatro masculinos e dois adaptados para pessoas com deficiência. A estrutura terá ainda 25 vagas de estacionamento. A previsão de entrega é de 90 dias, e o investimento foi de R$ 3,5 milhões.

Fonte: Agência Brasília


 

DF

A gestão dos recursos hídricos 


começa em casa



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Professor do curso de Engenharia Civil da UCB dá orientações para período de racionamento. Carlos Ferreira fala sobre como identificar vazamentos e a correta instalação da caixa d’água. Foto: Divulgação


O racionamento no DF não tem previsão para terminar. Neste cenário de crise, muitas residências não contavam com reservatório de água e foram surpreendidas, tendo que fazer instalações rápidas para não ficarem completamente sem água. O professor do curso de Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília (UCB) e especialista em hidráulica, Carlos da Costa Ferreira, avalia que é fundamental o consumidor conseguir identificar os vazamentos em sua residência.

Um problema recorrente nas regiões que passam por racionamento é a pressão nos canos com o retorno da água. Por isso, o professor Carlos Ferreira orienta que não é necessário fechar os registros, pois aumenta ainda mais as pressões na rede. “Durante o desabastecimento, as tubulações se enchem de ar e, quando o fornecimento de água é reestabelecido, esse ar tem dificuldade de sair da rede, o que pode causar rompimento nos tubos e conexões”.

Outra reclamação comum feita pelos moradores, com relação à qualidade e ao aspecto da água, é a coloração escura e enferrujada. O professor explica que a situação acontece devido à forte pressão e velocidade da água durante o restabelecimento da rede. “A água faz uma verdadeira limpeza das tubulações, que estavam com sedimentos acumulados. Muitos moradores chegam a questionar a viabilidade do uso da água, mas basta realizar um processo denominado ‘decantação’. Deixe a água descansar num recipiente por um tempo e utilize para atividades diárias, como lavagem de carros, quintais e calçadas, descarga do vaso sanitário e regar as plantas”.

Segundo Carlos, a operação das redes é de responsabilidade da Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal) e o estabelecimento da água é feito de forma gradativa e monitorada para evitar danos. “Em caso de rompimentos, o morador deve acionar imediatamente a companhia de abastecimento para providenciar o devido reparo e manutenção. No caso de lesão, deve entrar com uma solicitação para ressarcimento dos danos materiais causados pelo rompimento”, explicou.

Saiba como fazer a correta instalação da caixa d’água
Primeiramente, para escolher a caixa d’água mais adequada, é necessário mensurar o consumo diário de água dos moradores. No DF, o cálculo é feito levando em consideração uma estimativa de 153 L/hab.dia. “Basta multiplicar esse valor pelo número de habitantes da casa e depois multiplicar por dois. Esse valor garantirá uma autonomia de dois dias para a família. Isso significa que numa casa onde moram três pessoas, será gasto uma média de 918 litros de água da caixa em dois dias de racionamento”.

A caixa d’agua deverá ficar localizada no local mais alto da casa, pois o abastecimento dos tubos acontece por “gravidade”.

• Verifique se o local suporta o peso da caixa d’água cheia.
• A caixa d’água deve estar sempre tampada e em perfeito estado, livre de rachaduras, trincas e buracos, que podem se tornar pontos de contaminação.
• As caixas d’água devem ser limpas pelo menos duas vezes ao ano.

Caça-vazamentos


Os principais meios de vazamento em casa são goteira nas torneiras, chuveiros e descargas, que são visíveis e podem ser sanados com reparo ou substituição das peças. Carlos Ferreira aponta algumas dicas simples para identificar o problema em casa:

• No vaso sanitário, a dica é remover a tampa da caixa e tentar escutar qualquer barulho de perto.
• Feche todas as torneiras, chuveiros, válvulas e registros. Se o hidrômetro continuar girando, é um alerta para vazamento em casa.
• Feche todas as torneiras e registros, marque o nível de água na caixa d’água e observe se, após alguns minutos, o nível do reservatório baixou.
• Nas áreas de jardim e terreiro, observe as áreas de terra fofa e úmida, além de regiões onde a grama está mais verde do que o restante. Nesses locais há grandes indícios de vazamentos não visíveis.


Fonte: Imprensa UCB