quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

BRASIL

Em Rondônia, litro de leite resfriado é vendido por R$ 0,88, diz Emater

Confira a cotação de alguns produtos agrícolas em municípios do estado.
Valores se referem a preços pagos diretamente ao produtor, diz Emater.




A Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO) realizou, entre os dias 30 de janeiro a 3 de fevereiro, a pesquisa de preços dos produtos agrícolas vendidos no estado. A cotação se refere ao valor pago diretamente ao produtor agrícola nas unidades produtivas.
 
Produção de leite em Mato Grosso (Foto: Reprodução/TVCA)Litro de leite custa R$ 0,90 em Cacoal
(Foto: Reprodução/TVCA)
- Leite resfriado (litro)
Preço médio: R$ 0,88
Porto Velho: R$ 0,80
Guajará-Mirim: R$ 0,85
Ariquemes: R$ 1,00
Jaru: R$ 0,83
Rolim de Moura: R$ 0,84
Machadinho D'Oeste: R$ 0,70
Ouro Preto do Oeste: R$ 0,85
Ji-Paraná: R$ 0,82
Colorado do Oeste: R$ 0,85
São Miguel do Guaporé: R$ 0,95
Costa Marques: R$ 1,00
Cacoal: R$ 0,90
Vilhena: R$ 0,94
Pimenta Bueno: R$ 1,00
Boi gordo (Foto: Reprodução/TV Fronteira)Arroba de boi gordo custa R$ 122,00 em
Guajará-Mirim(Foto: Reprodução/TV Fronteira)
- Boi gordo à vista  (arroba)
Preço médio: R$ 125,67
Porto Velho: cotação não divulgada
Guajará-Mirim: R$ 122,00
Ariquemes: cotação não divulgada
Jaru: R$ 124,00
Rolim de Moura: R$ 126,00
Machadinho D'Oeste: cotação não divulgada
Ouro Preto do Oeste: R$ 128,00
Ji-Paraná: R$ 126,00
Colorado do Oeste: R$ 126,00
São Miguel do Guaporé: R$ 124,00
Costa Marques: cotação não divulgada
Cacoal: R$ 129,00
Vilhena: R$ 126,00
Pimenta Bueno: cotação não divulgada
Alta no preço da farinha de mandioca vendida no Pará chega a 60% nos três primeiros deste ano, aponta pesquisa do Dieese divulgada nesta terça (26). (Foto: Akira Onuma/O Liberal)Saca de farinha de mandioca custa R$ 300,00 em
Pimenta Bueno  (Foto: Akira Onuma/O Liberal)
- Farinha de mandioca (saca de 50 quilos)
Preço médio: R$ 293,87
Porto Velho: R$ 300,00
Guajará-Mirim: R$ 300,00
Ariquemes: cotação não divulgada
Jaru: cotação não divulgada
Rolim de Moura: R$ 275,00
Machadinho D'Oeste: R$ 280,00
Ouro Preto do Oeste: R$ 280,00
Ji-Paraná: cotação não divulgada
Colorado do Oeste: R$ 320,00
São Miguel do Guaporé: R$ 320,00
Costa Marques: R$ 270,00
Cacoal: cotação não divulgada
Vilhena: cotação não divulgada
Pimenta Bueno: R$ 300,00
Imagem chama a atenção de motoristas em Campo Grande (Foto: Graziela Rezende/G1 MS)Unidade de coco custa R$ 0,50 em Ji-Paraná
(Foto: Graziela Rezende/G1 MS)
- Coco (unidade)
Preço médio: R$ 0,74
Porto Velho: R$ 1,00
Guajará-Mirim: R$ 1,00
Ariquemes: cotação não divulgada
Jaru: cotação não divulgada
Rolim de Moura: R$ 0,30
Machadinho D'Oeste: R$ 0,70
Ouro Preto do Oeste: R$ 0,55
Ji-Paraná: R$ 0,50
Colorado do Oeste: R$ 0,70
São Miguel do Guaporé: cotação não divulgada
Costa Marques: cotação não divulgada
Cacoal: R$ 0,70
Vilhena: cotação não divulgada
Pimenta Bueno: cotação não divulgada

ESPORTE

Warriors disparam após o intervalo e se reabilitam em cima dos Kings

Líder da Conferência Oeste deixa para trás a queda para os Nuggets e volta a vencer; com 35 pontos para a conta, Klay Thompson é o destaque em Oakland





Parecendo vitaminado após o intervalo, o Golden State Warriors deslanchou a passou com sobras o Sacramento Kings por 109 a 86, encerrando a rodada desta quarta-feira na NBA. O resultado em casa serviu de recuperação para o líder da Conferência Oeste, que foi duramente batido pelo Denver Nuggets segunda-feira no Colocado. 

O grande nome do duelo em Oakland acabou sendo Klay Thompson. Somando 35 pontos, o Splash Brother foi o cestinha em quadra. Pelos Kings, o destaque vai para Matt Barnes, autor de um duplo-duplo (15 pontos e 14 rebotes).
Klay Thompson Warriors x Kings NBA (Foto: Reprodução / Twitter Golden State Warriors)Thompson esteve inspirado na vitória dos Warriors (Foto: Reprodução / Twitter Golden State Warriors)
Com a pausa para o All Stars Games, as equipes só voltam a jogar na próxima semana. Os Warriors (47 vitórias em 56 partidas disputadas) encaram o Los Angeles Clippers no dia 23 (quinta), mais uma vez em seus domínios, enquanto a franquia de Sacramento (9º, com 24 em 57) recebe os Nuggets no mesmo dia em embate que vale a oitava posição na Conferência.


O jogo
Kevin Durant Warriors x Kings NBA (Foto: EFE)Durant e Cauley-Stein disputam no garrafão (Foto: EFE)
Dono da melhor campanha entre os 30 times da NBA, o Golden State conquistou mais uma vitória graças sobretudo ao desempenho no terceiro quarto. Depois de irem para o intervalo com a desvantagem de três pontos, os locais se agigantaram e, com Thompson inspirado, iniciou uma reação irresistível, vencendo o período por 27 pontos e abrindo 23 de diferença (89 a 65). 

Kevin Durant também deu mostras de seu talento e teve atuação importante nos Warriors, enquanto DeMarcus Cousins exibiu performance aquém da habitual nos Kings, ficando apenas como terceiro melhor anotador no time visitante. 

Klay Thompson terminou como o cestinha absoluto contabilizando 35 pontos (acertou sete bolas de três em 12 tentativas), 14 a mais que Durant. Mesmo sem o brilho costumeiro, Stephen Curry (13 pontos) ficou a somente uma assistência do duplo-duplo. Com dez rebotes e ainda oito pontos, Draymond Green foi outro importante elemento no ponteiro do Oeste. 

O Sacramento Kings teve em Barnes o seu principal valor. O ex-jogador dos Clippers assinalou 15 pontos (e ainda 14 rebotes), ficando à frente de Darren Collison (14), Cousins (13) e Willie Cauley-Stein (13). Malachi Richardson (10) completou o quinteto com dois dígitos na pontuação pela franquia de Sacramento.
CONFIRA OS RESULTADOS DESTA QUARTA

 Orlando Magic 79 x 107 San Antonio Spurs
Cleveland Cavaliers 113 x 104 Indiana Pacers
Boston Celtics 116 x 108 Philadelphia 76ers
Toronto Raptors 90 x 85 Charlotte Hornets
Brooklyn Nets 125 x 129 Milwaukee Bucks
Detroit Pistons 98 x 91 Dallas Mavericks
Memphis Grizzlies 91 x 95 New Orleans Pelicans
Houston Rockets 109 x 117 Miami Heat
Utah Jazz 111 X 88 Portland Trail Blazers
Phoenix Suns 137 x 101 Los Angeles Lakers
Denver Nuggets 99 x 112 Minnesota Timberwolves
Oklahoma City Thunder 116 x 105 New York Knicks
Golden State Warriors 109 x 86 Sacramento Kings
Los Angeles Clippers 99 x 84 Atlanta Hawks

ESPORTE

Rio reedita final do Sul-americano 2016 com San Martin por liderança do grupo

Equipes se enfrentaram na final em La Plata, e decidem a ponta do grupo B. Carol receita bom saques para dificultar as bolas para Angela Leyva, arma do time peruano




Carol, central, Rio de Janeiro, Sul-Americano (Foto: Neto Talmeli)


Desde quando chegou a Uberaba, Minas Gerais, onde é disputado o Sul-Americano de clube, o alerta foi dado: atenção para o San Martin. Estudo, treino, tudo pronto para enfrentar o time que foi apontado pelo treinador, ao lado do Praia Clube, como um dos bons times do Sul-Americano. Não por um acaso, é o atual vice-campeão do torneio. A reedição da final do Sul-Americano feminino de clubes do ano passado está marcado para as 19h, no Centro Olímpico, em Uberaba. A partida terá transmissão do GloboEsporte.com.

A preocupação do Rio de Janeiro é com o ataque do San Martin. Para evitar que a bola chegue com qualidade na mão das atacantes peruanas, a central Carol sugere a mesma receita usada na vitória sobre o Boca Juniors: o saque.

– Tem boas atacantes lá, é bem forte e é um time muito consistente. Mas esperamos fazer um bom jogo, sacar bem também porque são times que sofrem no passe e conseguir esta vitória para a semifinal e ter a oportunidade de disputar o título para chegar ao mundial de clubes que é o que a gente almeja – disse.

Quando Carol fala de atacantes fortes, Carol se refere a Angela Leyva, de 20 anos. A ponteira/passadora é uma das esperanças da seleção peruana, passou por todas as categorias de base do Peru e tem como característica a potência e precisão no ataque. A jogadora estava estava no San Martin na derrota para o Rio na final do Sul-Americana do ano passado, em La Plata. Sem clima de revanche, a peruana espera uma boa atuação do San Martin.

- Temos que fazer um bom jogo como equipe para ter uma chance de vencer o Rio de Janeiro - concluiu.
Angela Levya, San Martin, Sul-Americano (Foto: Neto Talmeli)


DF

Classe média é a que mais separa lixo doméstico no DF

Pesquisa da Codeplan sobre coleta seletiva mostra também que famílias de baixa renda são as que menos reciclam. Objetivo do trabalho é entender práticas domiciliares de separação de resíduos e características das pessoas que fazem a separação.






As regiões que mais separam lixo orgânico no Distrito Federal são as de renda média – Águas Claras, Cruzeiro, Vicente Pires, Guará, Sobradinho I e II, Núcleo Bandeirante, Taguatinga, Candangolândia e Gama. A conclusão é da pesquisa "Coleta seletiva: Percepções e avaliações dos cidadão" da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) divulgada nesta quarta-feira (15).
Nessas regiões, 41,1% dos entrevistados responderam que separam o lixo seco do orgânico. As regiões de alta renda ficaram em segundo lugar, com 30% . E as de baixa renda são as que menos separam, apenas 3,9% dos moradores responderam afirmativamente aos pesquisadores.
A coleta seletiva no DF também está entre as mais baratas do Brasil. "Enquanto a coleta convencional custa, em média, R$ 90 por tonelada recolhida, a seletiva custa R$ 190. A média nacional é R$ 360" , explica a presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos. Segundo ela, Brasília e Porto Alegre têm o serviço mais barato do país.
De acordo com a presidente do SLU, o DF recolhe 160 toneladas de matéria orgânica por dia. “Somos campeões neste tipo de reciclagem e recolhemos composto orgânico de qualidade." A média de reciclagem no DF é de 3% de todo lixo seco recolhido. Para a matéria orgânica, a proporção é de 9%.
Segundo a Codeplan, a coleta seletiva chega a 71,6% dos moradores entrevistados, mas apenas 59,1% separam o lixo em casa. O hábito de reciclar varia conforme a renda e o tipo de coleta. Nas regiões atendidas pelo SLU, 68,1% dos moradores têm duas lixeiras, uma para orgânicos e outra para secos. Dos moradores atendidos por cooperativas, 48,9% fazem a separação.
Curioso é que, mesmo nas regiões onde não há cobertura de empresas ou cooperativas de catadores, a pesquisa apontou que 49,4% dos moradores separam o lixo.
“O DF tem uma propensão da população a realizar a prática de separar, porque mesmo moradores que não tem coleta, o fazem”, diz o presidente da Codeplan, Lúcio Rennô.
De acordo com Kátia Campos, este comportamento está relacionado à coleta informal em algumas regiões. “O DF tem coleta seletiva em todas as regiões. Em parte feita pelo poder público e em parte feita por catadores autônomos." Apenas 15% dos materiais descartados em condições de reaproveitamento são recolhidos pela SLU, segundo ela. Todo o restante é retirado por catadores autônomos. “O que os caminhões buscam, é o que sobra em muitas regiões."
No entanto, quem separa o lixo nas regiões de renda mais alta são os empregados e não os próprios moradores, segundo o gerente de estudos e pesquisas socioeconômicas, Frederico Berthoni. A pesquisa aponta que, em 58,2% dos casos, o lixo é despejado no local de coleta por empregados.

Coleta o quê?

A pesquisa também trouxe dados do desconhecimento da população sobre a coleta seletiva. Dos entrevistados, 25,7% afirmaram não saber os dias e horários em que passam os caminhõpes e nem como separar o lixo corretamente. Outros 22,9% disseram que os caminhões da coleta não aparecem nos dias e hora marcados, ou passam em horários “inconvenientes”.
Nos três meses anteriores à pesquisa – setembro, outubro e novembro de 2016 – 22,3% dos entrevistados receberam orientações sobre a coleta seletiva por meio de folhetos distribuídos via correio. As informações contidas na internet chegaram a apenas 3,6% dos entrevistados.

Reaproveitamento de rejeitos

De acordo com a presidente da SLU, os caminhões da coleta passam, majoritariamente, pelas regiões de alta renda porque são as que mais produzem materiais reciclávies de qualidade – que podem ser aproveitados.
Segundo a pesquisa, os materiais separados em maior quantidade são plásticos (76,4%), papéis (7%) garrafas pet (69,7%) e vidro (66,9%). Águas Claras é a região administrativa que, segundo Kátia, tem o melhor aproveitamento do lixo seco recolhido. A média de reciclagem é de 34%.
“Aproveitamos menos de 3% do material [reciclável], porque temos muitas dificuldades. É preciso fazer uma mudança cultural”, diz Kátia.
A conscientização dentro de casa é apontada como principal fator para viabilizar uma coleta seletiva eficiente. O SLU recomenda separar os materiais recicláveis dos orgânicos e rejeitos – como comida, filtros de café e lixo de banheiro.
Para descartar o lixo seco, é importante remover o excesso de alimentos e bebidas das embalagens, desmontar caixas de papelão para ocupar menos espaço e embalar materiais cortantes e pontiagudos para evitar ferimentos.

Onde tem coleta seletiva?

A coleta seletiva não passa em todas as regiões do DF. Os caminhões recolhem lixo seco na Asa Sul e Asa Norte, no Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, SIG, Taguatinga, Ceilândia, Águas Claras, Vicente Pires, Park Way, Samambaia, Brazlândia, Santa Maria, Candangolândia e Núcelo Bandeirante.
“A pesquisa vai ser incorporada nos nossos planos de distribuição dos caminhões, porque ainda não é possível fazer coleta em todas as regiões”, afirmou Kátia.

MUNDO

O que se sabe sobre o escândalo de Trump com a Rússia

Presidente teve interesses comerciais no país na década de 1990 e é acusado de manter contatos com inteligência russa durante campanha. Assessor de segurança se demitiu após mentir sobre conversa com embaixador.






Uma  nuvem de suspeitas sobre os vínculos com Moscou paira sobre o presidente Donald Trump desde que os Serviços de Inteligência americanos asseguraram que o governo russo interferiu na eleição presidencial de 2016 contra sua rival Hillary Clinton.
O assessor de Segurança Nacional de Trump foi obrigado a renunciar na segunda-feira por suas conversas particulares com o embaixador russo em Washington, e nesta quarta-feira (15) o "The New York Times" noticiou que assessores de Trump e pessoas de seu entorno também ligaram para funcionários do alto escalão da Inteligência russa durante a campanha eleitoral.
Muitas perguntas sobre estes episódios continuam sem resposta. A seguir o que se sabe sobre o assunto:

As relações de longa data de Trump com a Rússia

Em sua condição de empresário imobiliário, Trump sempre se propôs a investir na Rússia, inicialmente analisando a possibilidade de construir um edifício de luxo próximo ao Kremlin em 1996. Visitas posteriores não fizeram o projeto seguir adiante, mas nos anos 1990 Trump elogiou os homens fortes deste país, incluindo o presidente Vladimir Putin.
Simultaneamente, vários russos, alguns relacionados a Putin, investiram em propriedades nos Estados Unidos sob a franquia Trump. Em 2013, Trump levou seu concurso Miss Universo a Moscou e trabalhou com outros empresários próximos ao presidente russo.
Durante a campanha presidencial, Donald Trump desmentiu os relatórios de que Moscou estaria por trás do ciberataque aos e-mails da equipe de Hillary. Ao contrário, elogiou Putin e prometeu melhores relações com ele.

Ciberataque russo

Órgãos de Inteligência americanos denunciaram no início de julho de 2016 que o governo russo estava envolvido no ciberataque dos e-mails internos do Partido Democrata que acabaram sendo comprometedores para a candidata Hillary Clinton.
Em outubro, essas mesmas agências acusaram Putin de comandar essas operações, e em 29 de dezembro, o então presidente Barack Obama anunciou medidas em represália, incluindo novas sanções e a expulsão de 35 supostos espiões russos que faziam parte da equipe diplomática em Washington.
Também foi divulgado um processo sobre as relações entre a equipe de campanha de Trump e a Rússia elaborado por um ex-agente britânico, que cita fontes russas que sustentam que o ataque tinha a intenção de ajudar Trump a ganhar as eleições. Os Serviços de Inteligência apenas confirmaram recentemente alguns detalhes do processo.

Ligações para o Kremlin

O "The New York Times" reportou nesta quarta-feira que órgãos de Segurança americanos interceptaram inúmeras ligações entre assessores de Trump e funcionários da Inteligência russa durante a campanha. O NYT identificou um desses assessores como Paul Manafort.
Manafort, diretor de campanha de Trump, foi um lobista e empresário que trabalhou durante anos como assessor do líder ucraniano pró-Rússia Viktor Ianukovich e para a atual posição pró-Rússia na Ucrânia. Manafort renunciou como diretor de campanha antes da eleição de 8 de novembro depois que as autoridades ucranianas disseram que os arquivos mostravam que o partido das autoridades anteriores pró-Rússia de Kiev haviam pago a ele US$ 12,7 milhões, o que Manafort nega.
O relatório Trump-Rússia denuncia que Manafort manteve uma "cooperação" com dirigentes russos durante a campanha através de Carter Page, um consultor externo na equipe de Trump. Page, que havia sido um banqueiro de investimentos com sede em Moscou, visitou a capital russa em julho e dezembro para assuntos particulares, segundo contou. O processo alega, entretanto, que se reuniu com funcionários de alto escalão e pessoas próximas a Putin para discutir as sanções e questões energéticas.



Michael Flynn




O ex-chefe de Inteligência militar foi um assessor de Trump em assuntos de Segurança. Após deixar o âmbito militar, Flynn apareceu na emissora Russia Today em dezembro de 2015 e foi pago para falar em uma cerimônia em Moscou, na qual sentou ao lado de Putin. A RT é vista pelos Serviços de Inteligência americanos como uma emissora que faz propaganda a favor do Kremlin.
Durante a campanha das presidenciais, Flynn pediu melhores relações com a Rússia e depois da vitória de Trump manteve conversas por telefone com o embaixador russo nos Estados Unidos, Serguei Kislyak.
Flynn negou inicialmente ter falado sobre as sanções e sobre Trump ter uma atitude mais amistosa com Moscou. Depois de receber garantias de Flynn, o vice-presidente eleito, Mike Pence, apareceu na televisão para defendê-lo, insistindo que não havia falado sobre as sanções com Kislyak.
Mas os organismos de Segurança americanos registraram as ligações e concluíram que as sanções haviam sido objeto de diálogo entre Flynn e o diplomata russo. Em 26 de janeiro, a procuradora-geral Sally Yates advertiu o máximo assessor legal de Trump sobre as inconsistências de Flynn e que as mesmas poderiam fazê-lo vulnerável a chantagens.
Trump não tomou nenhuma medida imediata, mas quando o "The Washington Post" e o NYT escreveram, na semana passada, que alguns trechos da conversa mostravam que haviam falado sobre as sanções e que havia mentido para Pence, o apoio a Flynn na Casa Branca acabou. Na segunda-feira, renunciou a seu cargo.

CIÊNCIA

Astrônomos descobrem 60 novos planetas vizinhos do Sistema Solar, incluindo uma super-Terra

O Gliese 411b é quente e com superfície rochosa, assim como o nosso planeta.






Uma equipe internacional descobriu 60 novos planetas que orbitam estrelas próximas ao Sistema Solar. O grupo chama a atenção para o Gliese 411b, uma super-Terra (planeta maior que o nosso, mas menor que Netuno) quente e com uma superfície rochosa.
Além desses planetas em órbita de estrelas, também foram encontrada evidências de outros 54 possíveis planetas adicionais, totalizando 114. Os resultados são baseados em observações feitas durante 20 anos (desde 1996) por meio do telescópio Keck-I, localizado no Havaí.
De acordo com os pesquisadores, a descoberta demonstra que boa parte das estrelas mais próximas do Sol têm planetas em órbita. A equipe obteve mais de 61 mil observações de 1,6 mil estrelas. O sol de Gliese 411b, a "super-Terra", é a quarta estrela mais próxima do nosso Sol.
Mikko Tuomi, da Universidade de Hertfordshire, único baseado na Europa, analisou os dados do grupo que revelou a existência dos novos planetas.
"É fascinante pensar que, quando olhamos para estrelas mais próximas, todas parecem ter planetas em sua órbita. Isso é algo de que os astrônomos não estavam convencidos. Esses novos planesantes para futuros esforços de imagem dos planetas diretamente", disse.