terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

BRASIL

TJ-SP autoriza uso de balas de borracha por PMs em protestos

Para ONG, Justiça é conivente com violência policial. Em 2016, Justiça havia proibido o uso da arma não letal e condenou estado a pagar R$ 8 milhões por danos morais.







O triibunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) ratificou a autorização de uso de balas de borracha e bombas de efeito moral pela Polícia Militar em manifestações. A Defensoria Pública de São Paulo havia recorrido da decisão em novembro de 2016, mas a liminar foi mantida pelo presidente do TJ neste mês de fevereiro.
Em abril de 2014, a Defensoria Pública entrou com um processo questionando os excessos da polícia nas manifestações de rua de 2013 contra o aumento de R$ 0,20 na tarifa do transporte público. A decisão judicial favorável saiu em outubro de 2016, quando a Justiça condenou o estado de São Paulo a pagar R$ 8 milhões por danos morais e sociais e o uso de balas de borracha havia sido proibido.
Naquela sentença, o juiz Juiz Valentino Aparecido de Andrade, da 10ª Vara da Fazenda Pública da Capital afirmou que “o elemento que causou a violência nos protestos foi o despreparo da Polícia Militar”, que “não soube agir, como revelou a acentuada mudança de padrão: no início, uma inércia total, omitindo-se no controle da situação, e depois agindo com demasiado grau de violência, não apenas contra os manifestantes, mas também contra quem estava no local apenas assistindo ou trabalhando”.
No mês seguinte, em novembro de 2016, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo suspendeu a decisão da Justiça. No despacho, o presidente do TJ, o desembargador Paulo Dimas Mascaretti, afirmou que a suspensão aconteceu porque “padronizar e burocratizar determinadas condutas, e de forma tão minuciosa, tolhendo a atuação da Polícia Militar e inclusive impedi-la de utilizar meios de defesa, coloca em risco a ordem e a segurança públicas e, mesmo, a vida e a segurança da população e dos próprios policiais militares”.



Na ocasião, a Defensoria Pública lamentou e recorreu da decisão. Entretanto, neste mês, o Agravo de Instrumento da Defensoria contra a liminar foi negado por unanimidade pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça.
O presidente do TJ considerou que "o reclamo recursal não merece acolhida", que "tudo o que foi apresentado, já foi sopesado" e manteve o argumento de que a proibição dos instrumentos colocaria em risco a vida de policiais e manifestantes, lesando a ordem pública.
"[...] A prevalência da decisão de primeira instância acarretaria dano maior à ordem e segurança públicas, pois cria embaraços à regular atividade policial no desempenho de sua missão institucional", escreveu o relator Paulo Dimas Mascaretti. Ele disse ainda que determinar o uso dos instrumentos apenas em situaçoes excepcionais, "pode gerar dúvida na atuação da Polícia Militar, que deve ter condições plenas para acompanhar manifestações e intervir imediatamente na hipótese de quebra da ordem".
A ONG Conectas, que chegou a denunciar a Polícia Militar de São Paulo ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) em um pronunciamento em Genebra, disse ao G1 em nota que o TJ-SP é tolerante e conivente com a violência policial:

“A decisão do TJ-SP de manter a suspensão da sentença de primeira instância é mais uma prova da tolerância e conivência com que o judiciário paulista trata a violência policial nas ruas. O que se pedia nessa ação era nada mais do que a criação de procedimentos claros para a atuação das forças policiais em protestos - uma medida que beneficiaria não só os manifestantes como os próprios policiais, que passariam a atuar dentro de limites mais transparentes. Essa última decisão é mais do que um erro, é um desrespeito claro e deliberado das normas internacionais de direitos humanos que regulam o uso da força em manifestações. É lamentável que, depois de tantos episódios trágicos de violência em protestos, sigamos negando o impacto nefasto e letal do uso de armamentos como granadas de atordoamento - ou efeito moral - e balas de borracha contra a população. O judiciário e o governo paulista são responsáveis diretos pelas vítimas que a polícia continuará fazendo nas ruas."

ESPORTE

Em estado grave, torcedor atingido 
no rosto em confrontos perde a visão

Rubro-negro levou tiro no olho e teve visão comprometida. Além dele, outros dois torcedores seguem hospitalizados após confusão antes de Botafogo x Flamengo





Três torcedores feridos após os confrontos que antecederam o clássico entre Botafogo e Flamengo, domingo, no Estádio Nilton Santos, seguem hospitalizados, dois deles em estado grave. Um dos feridos, que é torcedor rubro-negro e está internado no Hospital Memorial, perdeu a visão de um dos olhos após ter sido atingido no rosto por um tiro. Outras duas vítimas estão no Hospital Salgado Filho, para onde foram levados oito feridos (cinco receberam alta) - Diego Silva Santos, de 28 anos, não resistiu e faleceu ainda no domingo. O sepultamento será nesta terça-feira. 
Dos dois que permanecem no Salgado Filho, um está em estado gravíssimo e outro em situação  estável, conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde. O primeiro respira com ajuda de aparelhos e está internado em uma unidade semi-intensiva. O outro torcedor passou por cirurgia e se recupera na enfermaria da unidade. Familiares do ferido que segue no Memorial não autorizaram o hospital a passar informações sobre o quadro de saúde. 
Marcas da violência no entorno do Estádio Nilton Santos (Foto: Caio Filho)Marcas da violência ainda estavam visíveis segunda-feira no entorno do estádio (Caio Filho)
As brigas aconteceram no entorno do estádio antes do clássico entre Flamengo e Botafogo, pelo Campeonato Carioca. Preocupado com a segurança, devido ao pequeno número de policiais no acesso e no estádio, o Botafogo chegou a questionar a realização da partida, confirmada pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) com aval da Polícia Militar. 
Após os tumultos, o jogo contra o Olimpia na quarta-feira, às 21h45, pela Pré-Libertadores, deve receber atenção especial. O esquema ainda não foi confirmado, mas 100 policiais do Grupamento de Policiamento Especial (Gepe) e 70 policiais militares do 3º Batalhão devem reforçar a segurança, além da Guarda Municipal. 

DF

GDF fornece crachás de identificação para crianças no carnaval de rua

Ação do governo do Distrito Federal inclui alertas contra o trabalho infantil e abusos contra crianças. Serão distribuídos crachás de identificação em 17 blocos de rua.


O governo do Distrito Federal anunciou que vai distribuir 5 mil crachás para as crianças que forem levadas a blocos de rua durante o carnaval deste ano. A ação faz parte de uma campanha de proteção à infância, e deve incluir 17 bloquinhos até o dia 28 deste mês.
A iniciativa da Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude estreou no Suvaquinho – bloco infantil do Suvaco da Asa – no último sábado (11), e entregou 1,5 mil crachás. Devem ser distribuídos mais 3,5 mil até o fim do carnaval.
O crachá, preso ao pescoço por uma cordinha, deve ser preenchido pelos pais ou responsáveis com o nome da criança, da mãe e do pai e um telefone para contato emergencial.
Materiais de divulgação da campanha, que carregam dicas de proteção para pais e crianças em eventos com grande aglomerações, serão distribuídos nos ônibus, no Metrô e nos blocos, com a ajuda de parceiros.
Os panfletos e leques trazem informações sobre como prevenir o desaparecimento de crianças na rua, e como denunciar o trabalho infantil, a venda de bebidas alcoólicas por crianças e abusos sexuais.
O Disque 100 – canal de defesa dos direitos humanos – está destacado em todos os materiais da campanha. Segundo a pasta, a fiscalização de exploração infantil e o acompanhamento das denúncias durante o carnaval é de responsabilidade da Vara da Infância e Juventude e dos Conselhos Tutelares.

MUNDO

Base tenta acelerar votação, mas sabatina de Moraes na CCJ fica para próxima terça

Senadores aliados de Michel Temer queriam que sabatina acontecesse já nesta quarta (15); presidente da reunião decidiu, porém, dar uma semana para colegiado analisar relatório.






A comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado decidiu marcar para a próxima terça-feira (21) a sabatina do ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes, indicado para ocupar a vaga deixada por Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF).
A data já havia sido indicada pelo presidente do colegiado, Edison Lobão (PMDB-MA) à TV Globo na última sexta (10). O senador, porém, ainda não havia marcado a data oficialmente.
Governistas queriam que a sabatina ocorresse já nesta quarta-feira (15), mas, diante de críticas da oposição, desistiram da antecipação.
Nesta terça, o relator da indicação, Eduardo Braga (PMDB-AM), leu parecer em que diz que Moraes é qualificado para ocupar a vaga no STF.

Manobra

A base de Temer queria aprovar a indicação de Moraes o quanto antes para evitar que o indicado – que foi filiado ao PSDB e cuja imparcialidade tem sido questionada por oposicionistas – continue a ser alvo de críticas de adversários e da opinião pública.
Aliados do Palácio do Planalto argumentaram que, em outra indicação de autoridade, foi necessária apenas uma semana da chegada da mensagem presidencial ao Senado para que fosse realizada a sabatina.
O líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que faz parte do costume do Senado votar indicações com rapidez. “É consuetudinário”, declarou.
Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que se a comissão acelerar o trâmite da indicação, a CCJ ficaria “desmoralizada”.
“O PMDB propor isso daqui é gravíssimo. É um escândalo. Nós não vamos aceitar isso. Que imagem os senadores vão passar à sociedade? Votar assim apressadamente? Nós precisamos de tempo. Essa CCJ estará desmoralizada se aprovar a posição do senador Romero Jucá”, opinou Lindbergh.
O senador Lasier Martins (PSD-RS) também se demonstrou contrário à aceleração da votação. “Consuetudinário significa prática reiterada. Ora, temos apenas um único exemplo em que isso aconteceu”, expôs.
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), disse que cabia ao presidente da comissão decidir sobre os prazos da tramitação da indicação no colegiado.
Apesar da pressão de governistas, o vice-presidente da CCJ, Antonio Anastasia (PSDB-MG), que presidia os trabalhos na ausência de Edison Lobão (PMDB-MA), entendeu que a sabatina deveria ser mantida para a próxima terça-feira.


Diante do entendimento de Anastasia, os governistas, representados por Romero Jucá, decidiram aceitar a data e desistiram da antecipação.

BRASIL

Parentes de PMs deixam porta de quatro batalhões do Rio

Movimento terminou nos batalhões de Olaria,Tijuca, Jacarepaguá e Méier. Em Copacabana, movimentação continuava; PMs começaram a receber salários nesta terça-feira (14).





Familiares e mulheres de policiais militares do Rio de Janeiro desocuparam quatro batalhões até às 15h desta terça-feira (14), no quinto dia de protesto e mobilizações. Como mostrou o RJTV, não havia presença de manifestantes nos batalhões de Jacarepaguá (18º BPM) e no 6º BPM (Tijuca).
G1 confirmou ainda a desocupação do 16º BPM, em Olaria, e do 3º BPM, no Méier, Zona Norte, na tarde desta terça.
Servidores ativos, inativos e pensionistas da segurança pública começaram a receber o pagamento referente aos salários de janeiro na madrugada desta terça, segundo informações do governo do estado.
Como mostrou o G1, manifestantes chegaram a usar uma piscina em frente ao 9º BPM (Rocha Miranda). O movimento no batalhão, segundo policiais, era de apenas 4 pessoas nesta terça-feira. Ao contrário dos primeiros dias, a manifestação já não impedia mais a saída e entrada de viaturas.


ESPORTE

Bolt confirma que carreira está perto do fim: "Estou correndo pelos fãs"

Jamaicano concorre ao Prêmio Laureus, na categoria melhor atleta, depois de
conquistar três ouros na Rio 2016, e se mostra satisfeito com início de temporada



Depois de conquistar três medalhas de ouro na Olimpíada do Rio, Usain Bolt é um dos candidatos ao Prêmio Laureus, de melhor atleta do ano. Aos 30 anos, o velocista confirmou, em entrevista ao SporTV, que já está em seus últimos momentos na carreira. O atleta disse que esta temporada é apenas "pelos fãs".
- Estou correndo esta temporada pelos fãs. Muitas pessoas querem que eu continue por mais um ano. Vou continuar correndo, me dedicando. Mas quero aproveitar, quero que os fãs se divirtam e que eu me divirta também - disse o jamaicano.
Usain Bolt Prêmio Laureus (Foto: Matthew Lewis/Getty Images)Usain Bolt é um dos candidatos ao Prêmio Laureus (Foto: Matthew Lewis/Getty Images)
Ao lado de Bolt, também concorrem ao Laureus: Cristiano Ronaldo, o atleta Mo Farah, o tenista Andy Murray, além dos astros da NBA Stephen Curry e LeBron James. Para a temporada 2017, o jamaicano terá pela frente ainda uma grande competição: o Mundial de Atletismo, em Londres, no mês de agosto.
- Por enquanto, está indo tudo bem. Eu não tive nenhuma lesão, eu corri o Nitro Meeting na Austrália, e foi bom. Foi um bom começo para a minha temporada. Só tenho que melhorar tempo, trabalhar nos próximos meses. Tenho que estar fisicamente o melhor possível e continuar sem nenhuma lesão.
Usain Bolt também elogiou muito o público do Rio de Janeiro durante a Olimpíada e agradeceu o apoio dos torcedores.
- Foi uma grande Olimpíada, as pessoas mostraram muito amor por mim. Fiquei muito animado, agradeço muito por toda a torcida que eu tive. Eles mostraram muito amor.

ESPORTE

Vladimir não liga para fogueira no gol do Santos: "Estou muito preparado"

Goleiro volta a substituir o titular Vanderlei no clássico contra o São Paulo, nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), na Vila Belmiro



Vladimir Santos (Foto: Lucas Musetti)


Os goleiros reservas costumam passar a maior parte do ano só treinando e esperando por uma oportunidade. Com Vladimir, do Santos, não é diferente. E as chances costumam vir em grandes desafios.
O camisa 12 do Peixe foi titular na reta final e da decisão do Campeonato Paulista contra o Palmeiras, em 2015, atuou diante do Corinthians, no mesmo ano, e também foi a campo nas vitória sobre o Atlético-MG no ano passado, com Robinho pela frente.
Agora, mais uma fogueira. O Menino da Vila vai substituir Vanderlei, que está com um dedo da mão esquerda quebrado, no clássico contra o São Paulo nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), na Vila Belmiro. E não liga para isso. Pelo contrário.
– Barca furada é ficar sem jogar. Estou preparado e espero fazer bela apresentação. Vanderlei é excelente goleiro. Lamentamos muito pelo acontecido, mas futebol é assim. Estou muito preparado. Tenho que encarar com naturalidade, jogo em clube grande, de grandes jogadores. Quando solicitados, temos que fazer nosso papel e deixar na mão do treinador – disse Vladimir em entrevista coletiva nesta terça-feira, no CT Rei Pelé.
E além da dificuldade normal de jogar contra o Tricolor, Vladimir ainda sabe que será exigido. O Peixe começou a temporada de forma muito ofensiva, com nove gols a favor, mas quatro contra.
– Se trata de um clássico e merece todo tipo de atenção. Eu não posso ficar muito preocupado porque é nosso estilo jogar para frente. Nós atrás tentamos deixar tudo organizado para não sofrermos contra-ataques e sermos surpreendidos – completou.
Com Vladimir no gol, o Alvinegro deve repetir a formação titular da vitória por 3 a 2 sobre o RB Brasil, no último domingo, no Pacaembu. Leandro Donizete segue como substituto de Renato no meio-campo.
Próximo adversário: São Paulo
Local: Vila Belmiro, Santos
Data e horário: quarta-feira, 21h45 (de Brasília)
Escalação provável: Vladimir; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, Yuri e Zeca; Thiago Maia, Leandro Donizete e Lucas Lima; Vitor Bueno, Copete e Rodrigão
Desfalques: Vanderlei (fratura no dedo), Renato e David Braz (estiramento na panturrilha, Ricardo Oliveira (ainda em pré-temporada após caxumba) e Gustavo Henrique e Luiz Felipe (ruptura de ligamentos do joelho)
Arbitragem: Vinicius Gonçalves Dias Araujo, auxiliado por Anderson José de Moraes Coelho e Bruno Salgado Rizo
Transmissão: TV Globo para SP (com Cleber Machado, Caio Ribeiro, Casagrande e Paulo César Oliveira) e Premiere, Premiere HD e PFCI (com Odinei Ribeiro e Wagner Vilaron)
Tempo Real: GloboEsporte.com, a partir das 20h30

ESPORTE

Coritiba perde Rildo para o clássico com o Atlético-PR, domingo, na Arena

Exames de atacante atestam lesão muscular na coxa, e jogador está vetado para o jogo do próximo domingo, às 17h, na Arena da Baixada



Rildo, atacante, Coritiba (Foto: Divulgação/Coritiba)

O atacante Rildo está vetado pelo Coritiba para o jogo do próximo domingo, às 17h (horário de Brasília), na Arena da Baixada. O jogador passou por exames na segunda-feira e foi detectada uma lesão muscular na coxa. O clube não informou o tempo de recuperação do jogador, que já está em tratamento médico. 
Quem também está fora do clássico é o volante Alan Santos e o lateral-direito Rodrigo Ramos, ambos com lesões musculares. O volante João Paulo passou por uma cirurgia no tornozelo e está em processo de fisioterapia, sem previsão de retorno aos gramados.
O técnico Paulo César Carpegiani ainda não sabe se poderá contar com o meia Yan. Ele sofreu uma entorse no tornozelo na vitória por 2 a 1 sobre o Foz, no último sábado, e foi substituído ainda no primeiro tempo. O volante Jonas e o lateral-esquerdo William Matheus estão em fase de transição e ainda não têm presença garantida no Atletiba. Dos dois, quem tem mais possibilidades de ser relacionado para o clássico é o primeiro.
No Paranaense, o Coritiba é o quarto colocado, com sete pontos, sendo duas vitórias, um empate e uma derrota. O Furacão está em 10º lugar, com apenas dois pontos, e nenhuma vitória no estadual em três jogos.
Atlético-PR e Coritiba se enfrentam no domingo, às 17h (horário de Brasília), na Arena da Baixada, pela quinta rodada do Campeonato Paranaense
Atlético-PR x Coritiba - Paranaense
Local: Arena da Baixada
Horário: 17h (de Brasília)
Provável escalação: Wilson; Werley, Walisson, Juninho e Carlinhos; Edinho, Matheus Galdezani; Ruy, Henrique Almeida, Kleber e Neto Berola
Desfalques: volantes Alan Santos (lesão muscular) e João Paulo (ligamento); Rodrigo Ramos (lesão muscular) e o atacante Rildo (lesão muscular)
Tempo Real: pelo GloboEsporte.com, a partir das 16h.

ESPORTE



O clima esquentou no Boca Juniors. Na manhã desta terça-feira, o zagueiro Insaurralde e o lateral-esquerdo Jonathan Silva se estranharam durante treino tático e trocaram socos, sendo separados por companheiros depois de alguns segundos de briga digna de UFC.
Um de camisa rasgada para um lado, outro com o rosto marcado para o outro, depois de algum tempo se reencontraram para dar uma entrevista coletiva para botar panos quentes nas feridas.

- Foi um momento de irritação. Pode acontecer com qualquer um. É algo que aconteceu, passou, fica ali dentro. Agora mesmo viemos rindo muito. Está tudo bem no grupo. Peço desculpas a todos - disse Jonathan Silva.

Insaurralde fez coro na retratação.

- Peço desculpas a Jony, aos meus companheiros, ao corpo técnico, à torcida, ao clube. Não foi bom o que fiz. Foram cinco segundos de irritação. Não é oportuno, porque estamos vivendo um clima bom, treinando muito bem. De repente, acontece isso. Nada mais ocorreu no vestiário. Pedi desculpas. Não vai voltar a se repetir. Amanhã falaremos com o elenco - disse Insaurralde.


MUNDO

Washington dará ajuda de US$ 25,2 milhões a Uganda para refugiados

Ajuda americana será usada para melhorar o acesso à água potável e as condições sanitárias nos campos de refugiados.




Os estados Unidos desbloquearão uma ajuda suplementar de 25,2 milhões de dólares (R$ 78,20 milhões) para apoiar Uganda em relação à chegada de refugiados, anunciou nesta terça-feira (14) a embaixadora americana em Kampala.
Uganda acolhe mais de um milhão de refugiados, 700 mil dos quais fugiram da guerra civil que atinge o país vizinho, o Sudão do Sul, desde dezembro de 2013.
A embaixadora dos Estados Unidos, Deborah Malac, felicitou nesta terça-feira ante a imprensa a "política muito progressista" de Uganda com os refugiados. "Aplaudimos o fato de que o governo esteja decidido a deixar a porta aberta aos refugiados", acrescentou.
A ajuda dos Unidos será utilizada para melhorar o acesso à água potável e as condições sanitárias nos campos de refugiados, reduzir a violência sexual e garantir a proteção dos refugiados.
Malac pediu aos outros países da África Oriental que "aumentem seu apoio" à Agência de Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e aos países que acolhem as pessoas deslocadas.
Considerando que "não se prevê nenhum fim" à violência no Sudão do Sul, a embaixadora pediu um maior envolvimento "da comunidade internacional, e não apenas dos atores habituais".

MUNDO

Senadores questionam segurança de telefone celular de Trump

Segundo senadores, relatórios indicam que Trump segue utilizando dispositivo Android de vários anos para suas frequentes mensagens pessoais no Twitter.




 Dois senadores americanos pediram detalhes sobre a segurança do smartphone do presidente americano Donald Trump, alegando que ele pode colocar em risco alguns segredos nacionais se continuar utilizando seu antigo telefone celular, como indicam alguns relatórios.
Os senadores publicaram a carta na noite desta segunda-feira (13). Disseram que estavam preocupados com os relatórios que indicam que Trump segue utilizando para suas frequentes mensagens pessoais no Twitter um dispositivo Android de vários anos.
"Trump recebeu no dia 20 de janeiro ou antes um smartphone seguro e codificado para seu uso pessoal? Se isso aconteceu, ele está utilizando o aparelho?", perguntou nesta terça-feira (14) em um tuíte o senador Tom Carper, que junto a sua colega democrata Claire McCaskill divulgou uma carta à administração na qual pede informações sobre o dispositivo do presidente.
A carta dos dois legisladores, com data de 9 de fevereiro, foi enviada ao secretário de Defesa, James Mattis, ao de Segurança Interior, John Kelly, e ao diretor da Agência de Segurança Nacional (NSA), Michael Rogers.

Riscos

O jornal "The New York Times" informou no mês passado que, embora Trump tenha recebido um aparelho novo e seguro após iniciar seu mandato, ainda seguia confiando em seu velho telefone, contrariando a opinião de seus assessores.
O artigo do jornal provocou uma enxurrada de comentários de especialistas em segurança, que argumentam que, ao usar seu telefone celular antigo, o presidente corre muitos riscos.
Nicholas Weaver, do International Computer Science Institute de Berkeley, Califórnia, advertiu no mês passado que "o uso permanente por Trump de seu perigosamente inseguro e obsoleto dispositivo Android deve causar autêntico pânico".