sábado, 11 de fevereiro de 2017

MUNDO

Ataques suicidas no leste de Mossul deixam pelo menos 4 mortos

Terroristas detonaram explosivos nos bairros de Al Zuhur e Al Nour.







Pelo menos quatro pessoas morreram nesta sexta-feira (10) em dois ataques suicidas em bairros que foram libertados do controle do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no leste de Mossul, no norte do Iraque, informou o chefe de segurança da província de Ninawa, Mohammed al Bayati.
De acordo com ele, um homem que usava um colete com explosivos no corpo se suicidou em um restaurante no bairro de Al Zuhur, causando a morte de três civis. Neste ataque, 15 pessoas ficaram feridas, mas o estado de saúde dos feridos não foi divulgado.
No bairro oriental de Al Nour, outro homem se suicidou detonando um colete com explosivos, o que provocou a morte de pelo menos um soldado, enquanto seis pessoas sofreram ferimentos, sendo que dois ficaram em estado grave.
As forças iraquianas cercaram as duas regiões e instalaram outros pontos de controle para evitar novas ações.
Na quinta, um civil morreu e 19 pessoas ficaram feridas em três ataques com drones armados com bombas realizados pelo EI contra os bairros libertados.
Embora o primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, tenha anunciado em 24 de janeiro a libertação "total" da parte oriental da cidade iraquiana, os ataques dos radicais na região continuam. Os moradores suspeitam que alguns jihadistas conseguiram fugir da ofensiva, que tinha começado em 17 de outubro, e se infiltraram entre os civis.

MUNDO

Extremista que teria inspirado atentados na França é alvo de ataque aéreo no Iraque

Rashid Kassim, de cerca de 30 anos, teria orientado a partir da Síria vários ataques na França e incitou o terrorismo pela internet.







A coalizão contra o grupo Estado Islâmico (EI) visou, em um ataque realizado na última semana perto de Mossul, no Iraque, o extremista francês Rashid Kassim, considerado o inspirador de vários ataques na França, confirmou na sexta-feira (10) o Pentágono.
O departamento de Defesa dos Estados Unidos não indicou o que aconteceu com o francês após o bombardeio "realizado nas últimas 72 horas". Mas, em Paris, uma autoridade ligada ao combate ao terrorismo, que pediu anonimato, disse que Rashid Kassim provavelmente foi morto.
"Nós não temos nenhuma confirmação absoluta, mas uma certeza provável", disse ele. Rashid Kassim, de cerca de 30 anos, orientou a partir da Síria vários ataques na França e incitou o terrorismo pela internet.
De acordo com uma fonte francesa próxima à investigação, foi "o instigador" da Larossi Abballa, que matou um policial e sua esposa em 13 de junho em Magnanville, um subúrbio de Paris.
E "emitiu diretamente instruções" a Adel Kermiche e Abdel Malik Petitjean, os dois assassinos do padre da igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, perto de Rouen (oeste) em 26 de julho, de acordo com a fonte.
Vestido com uniforme camuflado, turbante e barba preta, Kassim apareceu no final de julho em um vídeo de propaganda do EI no qual elogiou a ação do terrorista de Nice, na Riviera Francesa (86 mortos no 14 de julho), Mohamed Lahouaiej Bouhlel.
A França, que participa da coalizão anti-EI liderada pelos Estados Unidos no Iraque e na Síria, foi atingida desde 2015 por uma onda de ataques que mataram 238 pessoas.

MUNDO

Soldados turcos e rebeldes sírios entram em Al-Bab, reduto do EI no norte da Síria

As forças turcas e os rebeldes sírios entraram na parte oeste da cidade e intensos combates estão em andamento.




Rebeldes sírios apoiados por soldados turcos entraram, neste sábado (11), em Al-Bab, um reduto dos extremistas do grupo Estado Islâmico (EI) no norte da Síria, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
"As forças turcas e os rebeldes sírios entraram na parte oeste da cidade e intensos combates estão em andamento", indicou à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
A Turquia lançou, no final de agosto, uma intervenção militar no norte da Síria contra o EI e as milícias curdas. Mas há meses esperava nos arredores de Al-Bab, a fortaleza dos jihadistas na província de Aleppo.
Dezesseis soldados turcos foram mortos pelos extremistas em dezembro perto de Al-Bab no ataque mais mortal contra o exército turco desde o início desta operação, chamada de "Escudo Eufrates".
De acordo com o OSDH, as forças do regime sírio chegaram na sexta-feira (10) nas periferia de Al-Bab, onde o EI está sitiado desde a tomada, na segunda-feira, pelas forças pró-governo, de uma estrada estratégica.

POLITICA

Salário-base da PM do Espírito Santo é o menor do país, mostra levantamento

Remuneração é de R$ 2.646,12. Governo diz, no entanto, que há uma remuneração extra paga a todos os soldados e que, na prática, todos ganham ao menos R$ 3.052,06. Associação de cabos e soldados nega que todos ganhem esse adicional.





O salário de um policial militar no início de carreira pode variar de R$ 2.646 a R$ 6.500 no Brasil. É o que mostra um levantamento feito por jornalistas do G1 em todos os estados e no DF. Os dados, fornecidos pelos governos, levam em conta o salário-base da categoria mais as gratificações incorporadas a ele, ou seja, comuns a todos os soldados do estado. As vantagens variáveis, que podem ou não ser concedidas, não entram na conta.
O Espírito Santo, que vive uma crise na segurança pública em razão da ausência de PMs nas ruas, possui o pior salário de um soldado do Brasil. Mulheres de policiais fazem bloqueios nas portas de batalhões desde o dia 3 reclamando justamente dos baixos salários e das condições de trabalho. Veja a cobertura completa no G1 ES
O cabo Wilson Morais, presidente do Conselho Deliberativo da Associação Nacional de Policiais Militares e Bombeiros Militares do Brasil, diz que a crise se dá por um estado de necessidade da família do policial. “Nós, policiais, somos proibidos [de fazer greve], mas o estado de necessidade, a fome e a barriga dos familiares fala mais alto. Já que não podemos, nossos familiares podem.”
O salário de um soldado em início de carreira no Espírito Santo é de R$ 2.646,12. O governo diz, no entanto, que há uma remuneração extra paga a todos os soldados e que o salário-base, na prática, é de R$ 3.052,06. Segundo o estado, apesar de não estar incorporado ao salário, o valor da escala extra é pago a todos os policiais porque todos fazem hora extra. A associação de cabos e soldados do estado nega que todos façam hora extra. "A grande maioria realmente faz essas escalas de 18 horas para poder ganhar mais. Mas não são todos. Se o estado diz que paga para todo mundo, por que quando as mulheres pediram que esse valor fosse incorporado ao salário o governo negou?", questiona Thiago Bicalho, diretor da associação.
Em entrevista à Miriam Leitão, o governador Paulo Hartung disse que o salário de PMs é o "10º na escala de salários". "Tem a ver com nosso tamanho, tem a ver com a nossa economia. E é um salário que está sendo pago em dia", disse. Segundo o governo, uma tabela baseada em dados da Pnad de 2015 mostra que o piso capixaba é o 10º maior entre os 26 estados e o Distrito Federal.

O que mostra o levantamento e o que diz o governo:

  • O ES tem o pior salário de um soldado em início de carreira na PM: R$ 2.646,12
  • O governo diz que paga uma remuneração extra que faz o salário chegar a R$ 3.052,06 e que uma tabela baseada na Pnad 2015 coloca o estado na 10ª posição
Além dos dados fornecidos pelos governos, a equipe de reportagem também solicitou os valores para as associações de cabos e soldados. Em quase todos os estados, os valores passados foram exatamente os mesmos.
O Distrito Federal é o que paga melhor. Além do soldo de R$ 706, todo policial militar, não importa a patente, recebe um adicional de posto ou graduação (de 50% a 80%), um adicional de certificação profissional (de 10% a 30%), um adicional por tempo de serviço (1% por ano), auxílio-moradia (de R$ 11,58 a R$ 143,91), entre outros. Isso faz com que o salário de um soldado 1ª classe seja de no mínimo R$ 6.500.
Para Wilson Morais, a discrepância salarial é “absurda”. “Defendemos um teto salarial igual para todos os policiais. O risco do policial em diferentes em estados é o mesmo. Não devia haver diferenças. A vida do policial, independente do estado, é que está em jogo.”
“O grito maior dos policiais hoje é em relação à questão salarial e às condições de trabalho. Um policial, às vezes, chega a trabalhar 24h por dia. Há um déficit de armas, coletes vencidos, armas obsoletas que estão dando problema. Hoje a polícia está sucateada. Enquanto os assaltantes usam fuzis, estamos usando .40, calibre 12”, afirma.
Levantamento do G1 mostra que em alguns estados há uma defasagem de anos. Rio de Janeiro e Tocantins, por exemplo, deram os últimos aumentos em 2013. Estados como Amapá e Sergipe não concedem reajuste desde 2014.

Gratificações

Em alguns estados, além das gratificações fixas, há várias outras vantagens, que dependem de uma série de fatores. Em Roraima, por exemplo, o PM tem uma porcentagem de aumento sobre o subsídio quando é destacado para outros municípios (6% para cidades até 100 km da capital, 9% de 101 km até 200 km e 12% para mais de 200 km) e recebe, entre outras coisas, auxílio funeral.
No Ceará, as bonificações podem até dobrar a remuneração inicial. Há gratificação por meta de redução de violência, gratificação por apreensão de armas, além de horas extras e diárias.



MUNDO

O coronel do Exército que produz legalmente 100 kg de maconha ao ano na Itália

Governo cultiva cannabis para reduzir o preço e garantir disponibilidade dos produtos para uso terapêutico por pacientes do país.







O coronel Antonio Medica cuida de uma operação única no Exército italiano.
Em uma instalação em Florença, ele é responsável por uma plantação guardada a sete chaves com nada menos que cem pés de maconha.
As plantas são usadas para produzir 100 kg de cannabis medicinal por ano.
Esse uso da maconha é legalizado no país, sendo prescrita para aliviar a dor de pacientes com câncer ou esclerose múltipla.
O governo decidiu que seria necessária uma fonte confiável de maconha para a produção desse produto. E quem melhor que o Exército para cultivar as plantas - e protegê-las?
“(Quando o projeto começou, em 2014) não estávamos familiarizados com esse tipo de cultivo”, conta o coronel.
Em setembro daquele ano, uma instalação militar usada para produzir medicamentos foi adaptada para a produção da maconha medicinal.
“O projeto tem três objetivos. Produzir maconha medicinal para uso terapêutico, manter baixo o preço final do produto e, acima de tudo, garantir sua disponibilidade para pacientes na Itália”, diz Medica.
Em janeiro desde ano, farmácias de Florença que antes importavam o produto da Holanda começaram a vender a maconha estatal feita localmente, o que reduziu os custos da operação e baixou em 30% o preço para o consumidor final.
A demanda é tão grande que Medica recebeu autorização para dobrar a produção.
“A meta é atender uma necessidade dos italianos, e temos outras áreas nesta instalação disponíveis para expandir o cultivo.”

DF

Golpista é preso em flagrante em caixa eletrônico de Ceilândia

Homem oferecia ajuda aos clientes na hora de sacar dinheiro. Com ele, policiais apreenderam cartões e 'equipamentos' usados para pegar envelopes de depósito e danificar leitores dos caixas.





Policiais Militares prenderam no final da manhã deste sábado (11), em Ceilândia, um homem que aplicava golpes em clientes de caixas eletrônicos no Distrito Federal. Ele foi pego em uma agência da Caixa Econômica Federal, depois de uma denúncia feita pelo telefone 190.
Com o golpista foram apreendidos vários cartões de banco, dinheiro, envelopes bancários e "equipamentos" usados para aplicar os golpes. Um deles era um "pescador", uma espécie de gancho usado para pegar envelopes de depósito. O outro era um tipo de lixa colocada nos caixas eletrônicos para impedir a leitura dos cartões magnéticos.
Segundo a PM, quando o cliente não conseguia sacar, o homem oferecia ajuda. Depois de saber a senha da pessoa, o golpista ficava com o cartão original e entregava à vítima um outro, inválido. Ainda de acordo com os policiais, a maioria das vítimas eram idosos e o golpista também agia nas Asas Sul e Norte, quase sempre nos fins de semana, quando não há funcionários nos bancos.

DF

Fraude no sistema de bilhetagem do DFTrans pode ter atingido mais de 1 milhão de cadastros

Invasores teriam burlado programa para falsificar dados e mascarar desvios na compra e venda de passagens. Em nota, DFtrans diz que houve apenas 'não conformidade cadastral'.






Responsável pela gestão do transporte público no Distrito Federal, o DFTrans apura uma suspeita de fraude que pode ter atingido um milhão de cadastros. Segundo a investigação, invasores “burlaram” o sistema para falsificar dados e mascarar desvios na compra e venda de passagens. O G1 conseguiu com exclusividade acesso à íntegra do processo.
A falha no sistema pode causar um prejuízo milionário ao GDF. Toda a movimentação financeira do DFTrans passa pelo sistema de bilhetagem, desde a concessão de passes livre até a compra e venda de tíquetes. De acordo com a investigação, servidores fantasmas se aproveitaram da brecha no sistema para conseguir benefícios irregulares.
Sobre a possível fraude, o DFTrans limitou-se a dizer, em nota, que houve uma não conformidade no cadastro de uma escola, que teria apresentado declarações falsas. O órgão disse que o caso foi repassado à Controladoria-geral do DF e à Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap).

Investigação

No processo interno ao qual o G1 teve acesso, o servidor responsável pela investigação adverte que “dados da aplicação tem sido alterados para mascarar irregularidades e imputar responsabilidade a quem não cometeu ato irregular”. Ainda de acordo com a sindicância, o sistema de bilhetagem estaria tão “corrompido”, que o cadastro de uma empresa foi feito em um intervalo de tempo impraticável, de apenas 120 milésimos de segundos.
De acordo com a denúncia, a fraude fica evidente nas tabelas de registro, que mostram operações feitas por servidores que, à época, sequer tinham sido nomeados no órgão. Em um dos casos, as planilhas apontam que um funcionário nomeado em abril de 2011 começou a cadastrar passageiros quatro anos antes, em fevereiro de 2007. De acordo com e-mails anexos ao processo, o próprio servidor responsável pela sindicância teve o cadastro alterado irregularmente.

Fraudes

Duas fraudes foram detalhadas durante a investigação. A primeira se refere a inclusão de uma escola, em 2007, para receber benefícios de passe livre do governo. Apesar de ter o cadastro número 929, ela foi incluída no sistema do DFTrans, por um servidor com o número 981.109 - os cadastros são adicionados em ordem crescente. Na teoria, apenas usuários com dados cadastrais inferiores ao número 929 poderiam ter incluído a escola na base de dados do DFTrans.
Outra fraude se refere ao repasse irregular de R$ 50 mil em créditos de passagens no Distrito Federal. Ao investigar a quem teria sido entregue o montante, um técnico do DFTrans encontrou um “servidor fantasma” com o nome inusitado de “Login Pós Balcão”. O servidor fantasma repassava, de acordo com a sindicância, ilegalmente o valor para empresas que também haviam sido cadastradas irregularmente.

Nota do DFTrans

Questionado pelo G1, o DFTrans recusou-se a responder se algum servidor foi afastado, como o sistema foi invadido e qual o número de cadastros que podem ter sido adulterados.
"O Transporte Urbano do Distrito Federal-DFTrans esclarece que, em 2011, foi constatada uma não-conformidade no cadastro de uma escola. As informações da instituição apresentavam indícios de fornecimento de declarações escolares falsas. A partir daí, foi aberto um processo administrativo. A situação foi informada à Controladoria-Geral do Distrito Federal e à Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap), para que fosse aberta uma investigação criminal e apuradas as responsabilidades sobre o caso.
O DFTrans informa que trata-se de situações distintas. Em relação à venda irregular de créditos de um cartão no valor de R$ 50 mil, o órgão esclarece que houve um furto de um cartão M2, que é utilizado para efetuar a venda de créditos. E que os créditos repassados por este cartão a outros cartões foram cancelados. O caso está sendo investigado pela policia."

DF



Fotógrafos organizam caminhada por Brasília atrás de novos registros da cidade

Evento reúne grupo de 60 pessoas, partindo pela Torre de TV. Ideia é fazer evento acessível para profissionais e amadores, diz idealizador.







Aos 56 anos, Brasília ainda tem ângulos a serem descobertos, acredita um grupo de fotógrafos da cidade que organizou uma caminhada pelo Eixo Monumental como oportunidade de fazer novos cliques. O “Photo Walking” começa às 15h deste domingo (12) e deve reunir 60 fotógrafos, tanto profissionais quanto amadores.
Ao G1, o idealizador do projeto explicou que o objetivo é fazer um passeio “inclusivo”. “Não precisa ter equipamento profissional, de ponta, para fazer uma foto excelente. Muitas vezes perguntam como fazer aquele efeito ou aquele enquadramento específico. O que a gente percebe é que muitas vezes não têm acesso à informação”, disse o jornalista João Vicente Oliveira.
O “tutorial a céu aberto” pela cidade vai contar com a orientação do fotógrafo António Moreira, de Portugal, e da brasiliense Ana Gomes. A possibilidade de chuva no dia não assusta. “A chuva não é um impedimento para o evento, muito pelo contrário. A luz fica mais propícia, são formadas poças d'água para reflexos. Ou seja, mais possibilidade”, continuou Oliveira
A previsão é de que o “tour” comece pela Torre de TV, seguindo para a Rodoviária do Plano Piloto. Depois, os fotógrafos vão até o Museu e a Catedral, voltando para a Rodoviária. O encerramento deve ser às 19h, a tempo de captar o pôr do sol.


Segundo Oliveira, foram mais de 480 solicitações de pessoas querendo participar do “safari” pela cidade. Com tanta demanda, ele pretende criar uma segunda edição do evento já para abril. Tudo sempre de graça – desta vez, foi cobrada apenas uma doação simbólica de 2 kg de alimentos não perecíveis a serem doados para um orfanato.
Descrevendo-se como apaixonado por fotografia, Oliveira é criador do perfil “Zerando Brasília”. Ele diz que o nome é um convite para que fotógrafos busquem esgotar todas as possibilidades de registros da cidade. “A pessoa tira uma foto e usa nossa hashtag e daí republicamos dando o devido crédito. Já são quase 10 mil fotos.”