terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

ESPORTES

Conselho votará impeachment de presidente do Corinthians no próximo dia 20

Davi Ribeiro/Folhapress


Presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Guilherme Strenger convocou, na manhã desta terça-feira, a votação para o impeachment de Roberto de Andrade no Corinthians. O pleito ocorre no próximo dia 20 de fevereiro. 
Segundo estimativas, o Conselho tem atualmente 344 integrantes, mas não é possível saber quantos irão participar do pleito. O impeachment precisa de metade dos votantes e mais um para levar o processo aos associados, em uma votação seguinte. 
Na última sexta-feira, a Comissão de Ética criada para avaliar o processo de impeachment entregou seu parecer a Strenger após ouvir testemunhas e analisar o caso. Os detalhes desse relatório, porém, não são revelados pelas partes. 
pedido de impeachment de Roberto de Andrade foi protocolado no último dia 22 de novembro, com 63 assinaturas ao todo. 
O grupo do presidente Roberto de Andrade trata como um erro o episódio que dá origem ao impeachment. Em sua defesa, apresentada recentemente à Comissão de Ética, o mandatário argumenta que não assinou ata referente à Arena Corinthians antes de ser eleito, embora a data do documento seja anterior ao pleito que elegeu Roberto. E-mails que sustentam essa tese foram anexados ao processo. 
O que acontece em caso de impeachment
Caso o conselho e a assembleia geral dos associados aprovem, o primeiro vice-presidente, André Luiz Oliveira, assume o cargo interinamente e tem 30 dias para convocar eleições para que o Conselho Deliberativo, sem a participação dos sócios, escolha um presidente 'tampão' para permanecer no cargo até fevereiro de 2018.
Fonte: UOL



ESPORTES

Willian Arão vence novamente o Botafogo em ação trabalhista 

Willian Arão teve mais uma vitória sobre o Botafogo em sua ação trabalhista sobre ter se desligado do clube em dezembro de 2015 e acertado sua transferência ao Flamengo no começo de 2016.A decisão foi em segunda instância e agora cabe ao Botafogo recorrer apenas no Superior Tribunal do Trabalho, em Brasília. Essa foi a terceira vitória do jogador na justiça contra o ex-clube. "O jogador pode ficar tranquilo para desempenhar a atividade no Flamengo.
O Botafogo perdeu o recurso e só pode dar seguimento ao caso em Brasília. É um processo delicado e demorado. Não sabemos se será o desejo deles. Mas o Arão foi vitorioso na tutela antecipada, tivemos uma sentença favorável em primeiro grau e o TRT também negou o recurso do Botafogo", explicou o advogado Bichara Neto.

Willian Arão conseguiu se desligar do Botafogo em dezembro de 2015 para acertar com o Flamengo e depois conseguiu anular uma cláusula de seu então contrato com o Botafogo, a qual falava de uma renovação automática contratual. 

Fonte: Coluna do Flamengo





ESPORTES

Keno diz que se impressionou com torcida e escolheu Palmeiras por projeto



Fábio Menotti/Ag. Palmeiras


Um dos jogadores mais disputados na última janela de transferências, o atacante Keno explicou, em entrevista à "ESPN Brasil", que a escolha de atuar pelo Palmeiras em detrimento de outros times como Santos e Flamengo foi pessoal.
Keno disse que ficou encantado com o projeto apresentado pelo clube em uma visita que fez em novembro de 2016 e não foi difícil optar pelo Palmeiras. Ele ainda revelou que o primeiro contato com a torcida palmeirense fez a diferença.
"Estou muito feliz, é um clube que foi escolha minha. Vim antes e vi o projeto do Palmeiras e gostei. Vim em novembro e fiquei impressionado com a estrutura e com as conversas que tive. Conversei com alguns jogadores e disseram que se fosse para o Palmeiras me sentiria feliz. Tenho muito respeito pelo Santos e Flamengo, mas o Palmeiras foi escolha minha", disse.
"(Durante a visita ficou impressionado) com a estrutura, o estádio e também a torcida. A torcida é impressionante, apoia do início ao fim. Quando eu vim fazer a visita, (alguns torcedores) me reconheceram e disseram vem bater uma foto", contou. 
Quem também teve influência em sua escolha foi o Grafite, atacante com quem atuou no Santa Cruz na última temporada. Ele disse que sempre ouviu muito os conselhos do experiente jogador, hoje no Atlético-PR. 
"Converso muito com Grafite também, ele me deu bastante conselho. Aprendi muito. Ele era muito humilde, conversava com ele bastante. Não tinha momento nenhum que ele não queria. Escutava muito ele", explicou.

Fonte: UOL

MUNDO

Índia declara a morte das primeiras vítimas dos atentados de Mumbai oito anos depois

Decisão permitirá que as famílias de desaparecidos recebam finalmente uma certidão de óbito, o que dará direito a uma indenização.


A justiça indiana declarou as mortes de três pescadores que teriam sido as primeiras vítimas assassinadas pelo grupo que cometeu os atentados de Mumbai em 2008, oito anos depois do massacre que deixou mais de 160 mortos.
A decisão de um tribunal do estado de Gujarat (oeste) permitirá que as famílias de desaparecidos cujos corpos nunca foram encontrados recebam finalmente uma certidão de óbito, o que dará direito a uma indenização.
"O tribunal aceitou os pedidos dos parentes dos pescadores falecidos e ordenou às autoridades locais que emitam as certidões de óbito", afirmou nesta terça-feira à AFP o advogado do governo, T C Sule.
Cinco pescadores estavam a bordo de uma pequena embarcação na costa de Gujarat quando foram atacados em novembro de 2008 por homens armados que posteriormente foram identificados como os autores dos atentados em Mumbai.
As autoridades encontraram o corpo do capitão do barco, mas nenhum rastro dos outros quatro tripulantes. A lei indiana exige pelo menos sete anos sem sinal de vida ou identificação de um corpo para declarar a morte de uma pessoa desaparecida.
As famílias de três pescadores recorreram à justiça em janeiro de 2016 para pedir a emissão das certidões de óbito.
Sem o documento não podem solicitar a indenização do fundo destinado às vítimas dos atentados.
Depois de matar a tripulação do "Kuber", o grupo extremista seguiu para Mumbai, onde, em 26 de novembro de 2008, desencadeou uma onda de violência acompanhada durante três dias pela imprensa mundial.
A Índia afirma ter provas do envolvimento do serviço secreto paquistanês na preparação dos ataques, o que Islamabad nega.

Fonte: G1



MUNDO


Presidente da Câmara dos Comuns britânica é criticado por se opor a discurso de Trump

Ele foi acusado de se exceder em suas funções devido a sua negativa de que o presidente dos EUA, Donald Trump, discurse no Parlamento quando for a Londres.





O presidente da Câmara dos Comuns britânica, John Bercow, foi acusado nesta terça-feira (7) de se exceder em suas funções por seus colegas conservadores devido a sua negativa de que Donald Trump discurse no Parlamento quando for a Londres.
Em uma INTERVENÇÃO INCOMUM NA segunda-feira na Câmara Baixa, muito aplaudida pelos deputados da oposição, Bercow, cujo título é o de "speaker", porta-voz ou presidente, disse que se opunha "energicamente" a permitir, como é o costume durante as visitas de Estado, que o presidente americano se dirija as duas câmaras do Parlamento de Westminster.
Bercow e outros dois funcionários de alto escalão do Parlamento precisam dar sua aprovação para a intervenção de um líder estrangeiro.
"Nossa oposição ao racismo e ao sexismo e nosso apoio à igualdade ante a lei e a independência da justiça são enormemente importantes na Câmara dos Comuns", argumentou Bercow, um deputado conservador.
"Bem feito, senhor Bercow", respondeu o líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, enquanto os deputados nacionalistas escoceses aplaudiam.
No entanto, entre os conservadores do governo, que têm a maioria absoluta na Câmara, as palavras de Bercow caíram mal, num momento em que o governo de Theresa May busca estabelecer boas relações com a Casa Branca visando o Brexit.
O presidente do comitê de Relações Exteriores, Crispin Blunt, afirmou que Bercow não está ciente dos arranjos da visita de Estado, para a qual não há data, "e é por isso que os presidentes da Câmara não expressam sua opinião".
"Esta é a questão central porque, caso contrário, não podem permanecer neutros e acima das batalhas políticas", acrescentou.
O deputado conservador Nadhim Zahawi, que, como nascido no Iraque pode ser afetado pela proibição de entrar nos ESTADOS UNIDOS decretada por Trump, convocou Bercow a refletir sobre sua posição e se explicar no Parlamento.
Zahawi também sugeriu que Bercow é um hipócrita porque recebeu outros líderes polêmicos como o presidente chinês Xi Jinping ou o emir do Kuwait.
"Acredito que é, para mim, pouco inteligente, porque se expõe a ser acusado de hipocrisia", disse Zahawi à rádio BBC 4.
"É pouco inteligente vetar o presidente legitimamente eleito dos Estados Unidos, nosso aliado mais próximo", acrescentou.
Fonte: G1

MUNDO


Homem tenta atear fogo ao 

próprio corpo na Grande 

Mesquita de Meca, diz polícia

Ele estava ao lado da Kaaba, prédio em formato de cubo reverenciado por muçulmanos, na segunda-feira. Homem foi preso e teria problemas psicológicos.


Um homem tentou atear fogo ao próprio corpo encharcado com gasolina na segunda-feira (6) ao lado da Kaaba, prédio em formato de cubo reverenciado por muçulmanos, dentro da Grande Mesquita de Meca. Ele foi preso antes que pudesse completar o ato, informou a polícia da Arábia Saudita.
"Suas ações sugerem que ele é doente mental", informou o serviço policial da mesquita em comunicado, acrescentando que a polícia iria tomar medidas sobre o incidente. A polícia informou que o homem tinha por volta de 40 anos.
Um vídeo circulando nas redes sociais mostrava um homem sendo empurrado da Kaaba por peregrinos e guardas da segurança. A Reuters não pôde verificar de forma independente as filmagens.
Fonte: G1

MUNDO

Diminuição do papel dos EUA no mundo é 'inevitável', diz ex-conselheiro da Casa Branca

Adoção, sob comando de Donald Trump, de política externa mais voltada para defesa de interesses nacionais pode levar a 'realinhamento global de maior alcance em mais de um século', diz William McIlhenny.



A busca por uma política externa voltada mais para interesses nacionais primários e diretos e menos para manter a posição de "hegemonia" econômica e ideológica mundial "pode sinalizar o começo do período de realinhamento global de maior alcance em mais de um século", afirma um ex-conselheiro diplomático da Casa Branca.
Para William McIlhenny, ex-diretor para América do Norte no Conselho Nacional de Segurança dos EUA durante o primeiro mandato de George W. Bush e atualmente analista sênior do centro de reflexão The German Marshall Fund of the US, essa mudança de foco "é inevitável".
"Nos últimos 70 anos, os EUA deixaram recair sobre si muito do custo e da responsabilidade pelos resultados políticos e de segurança em outros países. Com 4% da população mundial e 16% da economia, não podemos manter isso sem sacrificar nossa própria economia", afirma em entrevista à BBC Brasil.
Ao assumir a Presidência, Donald Trump confirmou sua plataforma de campanha e deixou claro que daria prioridade a interesses imediatos dos EUA em detrimento de acordos multilaterais econômicos e militares.
Como presidente desde 20 de janeiro, ele retirou oficialmente o país do Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP) e anunciou planos para renegociar o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês), assinado em 1992 com México e Canadá, argumentando que ambos prejudicam as empresas americanas.
A Casa Branca, segundo ele, passará a dar prioridade a acordos bilaterais, que deverão responder mais adequadamente às expectativas dos EUA.
Trump também causou reações adversas na comunidade internacional ao autorizar a construção de um muro na fronteira com o México, elogiar a decisão do Reino Unido de abandonar a União Europeia e qualificar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de obsoleta, gerando dúvida sobre a permanência dos EUA na aliança militar ocidental.

Hegemonia mundial

McIlhenny reconhece que o papel de "hegemonia mundial" era "indiscutivelmente um interesse primário, até existencial", dos EUA depois da Segunda Guerra Mundial e durante a Guerra Fria.
"Mas as realidades de hoje são diferentes. O mundo já é multipolar, econômica e politicamente, ainda que os EUA tenham uma força geopolítica inigualável. Não queremos, e realmente não podemos nos permitir, pagar o alto preço político e econômico de continuar como hegemonia mundial", argumenta.
A intervenção norte-americana no Iraque é uma amostra do "difícil e extremamente elevado custo de tentar afetar resultados políticos e de segurança distantes" no mundo de hoje, afirma o ex-conselheiro.
"A guerra no Iraque se tornou uma poderosa demonstração de um mundo que já está mudando, no qual os EUA foram incapazes de alcançar o resultado que buscavam a um preço aceitável, apesar de sua potência geoestratégica incomparável."
O conflito "dramatizou as limitações até mesmo de uma potência forte e tecnologicamente sofisticada", como os EUA, observa.

Presença seletiva

Para o analista, sob Trump, a defesa da democracia ou dos direitos humanos no palco internacional fica em segundo plano. Em seu lugar, a política externa passará a ser orientada pela defesa de interesses nacionais "primários" e diretos, que envolvem geralmente o comércio.
Ele ressalta que não se trata de uma "retirada" ou de um "declínio" do império americano.
"O resultado inevitável dessa definição mais estreita de interesses primários seria uma mudança no papel dos EUA em um mundo no qual (o país) segue sendo um ator forte, provavelmente o mais forte, e influente. Mas é muito mais seletivo na forma como usa esse poder", acredita.
A força desse poder no cenário internacional dependerá principalmente do resultado que as políticas de Trump terão sobre a economia nacional, afirma McIlhenny.
A influência do país também será afetada por "percepções e sentimentos".
"Desse modo, políticas implementadas desastrosamente, que ofendem sensibilidades internacionais, como o recente decreto antiimigração, ainda poderiam reduzir influência a curto prazo, e os EUA devem prestar atenção a isso", adverte.
Ele se refere ao decreto que suspende por tempo indeterminado o programa de recepção de refugiados sírios e proíbe a entrada nos EUA de cidadãos de sete países de maioria muçulmana. A medida foi suspensa por uma ordem judicial na sexta-feira.
"Se, como alguns temem, a administração Trump se deixar ser corretamente caracterizada como étnico-nacionalista, isso obviamente afetaria de uma maneira importante as percepções externas e internas."

Realinhamento global

Nessa mudança de rumo na política externa, a grande questão para Trump é "como os EUA poderão se livrar do peso" da responsabilidade internacional "sem criar um vácuo que cause desestabilização generalizada, e ainda manter uma força adequada para proteger seus interesses em um cenário internacional mais competitivo", coloca McIlhenny.
"Nesse ambiente, obviamente, outros se sentirão mais livres para competir por interesse e influência. Este é um dilema que qualquer futura administração americana teria que enfrentar", assegura o ex-conselheiro.
McIlhenny diz que "é mais difícil que nunca" prever o resultado do realinhamento global, mas acredita que nenhum país assumirá sozinho a posição de potência mundial.
"De um ponto de vista prático, não acho que a China possa assumir o papel (de líder de uma ordem internacional liberal), ou que o mundo aceitaria isso."
Ele não descarta uma aproximação entre EUA e Rússia, mas observa que, para isso, Moscou "também teria que interpretar seus interesses de maneira mais criativa, menos ultratradicional do que o governo parece ser capaz de fazer no momento".
A mudança na ordem mundial "não significa necessariamente a morte das alianças tradicionais, porque muitas delas tendem a ser sustentados por interesses coesivos", matiza McIlhenny.
"Mas todas (as alianças) estarão abertas a revisão e talvez até a uma reconfiguração baseada em novos cálculos de interesses."

Dilema

McIlhenny afirma que a redução na intervenção externa dos EUA já vinha sendo discutida pelas altas esferas do governo americano há pelo menos uma década, desde quando ele fazia parte da equipe.
Se não foi feito antes é, em parte, devido aos "grandes interesses econômicos e de outro tipo investidos no 'status quo'".
"Isso faz com que, para qualquer presidente fruto do 'establishment', seja difícil resistir. Trump chegou ao poder opondo-se a esse 'establishment'. Ele ainda tem que governar, mas está menos preso a isso que qualquer outro presidente na história moderna", observa.
O analista acredita que a mudança na administração norte-americana "pode sinalizar o começo do período de realinhamento global de maior alcance em mais de um século".
Ele destaca que os efeitos do governo Trump se combinarão com outras "mudanças profundas" que estão ocorrendo em questões fundamentais.
Cita como exemplo a evolução tecnológica, que "está liderando uma completa redefinição da natureza do emprego", e o "desafio" imposto pelo envelhecimento da população.
"Para mim, este é realmente um desses raros momentos definidores da história, quando giramos para uma nova era. Quando se pensa na administração Trump, é importante vê-la como um primeiro passo. Difícil de dizer se para o lado, para frente ou para trás. Mas é, certamente, o impulso em um processo de mudança global mais amplo", afirma McIlhenny.

Fonte: G1