domingo, 20 de novembro de 2016

MUNDO

Angela Merkel disputará 4º mandato para defender os valores democráticos

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A chanceler alemã, Angela Merkel, em Berlim em 14 de setembro de 2016 Foto: Governo Federal / Steffen Kugler

Angela Merkel oficializou neste domingo à noite sua candidatura a um quarto mandato de chanceler em 2017 para "defender" os "valores" democráticos, prevendo que as eleições no próximo ano na Alemanha serão "difíceis".
"O combate em defesa dos nossos valores" democráticos e de liberdade, bem como a defesa "do nosso modo de vida", serão um dos elementos-chaves de seu programa, declarou à imprensa a chanceler à margem de uma reunião do seu partido da União Democrata Cristã (CDU) em Berlim.
"Estou pronta para apresentar mais uma vez a minha candidatura", garantiu.

Ela considerou, no entanto, que a próxima eleição legislativa alemã, prevista para setembro ou outubro, será "a mais difícil já realizada, pelo menos desde a reunificação alemã", em 1990, devido à polarização da sociedade e das vitórias recentes da direita populista anti-refugiados da Alternativa para a Alemanha.
Esta formação experimentou um progresso gritante em 2016 nas eleições regionais em razão dos temores provocados pela chegada em território alemão de um milhão de refugiados.
Dadas as pesquisas de opinião, ela é de longe a melhor colocada para retornar à chancelaria, no final de 2017, como parte de um governo de coalizão.
Seria, então, capaz de fazer história ao bater o recorde de longevidade no poder na Alemanha do chanceler do pós-guerra Konrad Adenauer (14 anos) e igualando o seu próprio pai na política, Helmut Kohl (16 anos).
Merkel se encontra em uma situação paradoxal: elogiada no exterior, onde as expectativas a seu respeito aumentaram após a vitória de Donald Trump na eleição americana, na Alemanha enfrenta um ano eleitoral um tanto fragilizada pela polêmica provocada pela decisão de receber um milhão de refugiados no país.
Esta semana, o presidente americano Barack Obama elogiou Merkel em Berlim durante sua última viagem oficial como chefe de Estado.
"Se fosse alemão, poderia dar meu apoio", disse.
E, diante do avanço das tendências autoritárias no mundo, o jornal The New York Times a chamou de "último baluarte dos valores humanistas no Ocidente".
Mas seu poder está em queda na Alemanha, de acordo com a revista liberal Die Zeit. Ela conseguiu recuperar parte da popularidade perdida com a crise migratória, mas o seu grupo político registra de 32 a 33% das intenções de voto nas pesquisas, quase 10% a menos que nas eleições de 2013.
"O recuo criado pela vitória de Trump afeta Merkel quando suas possibilidades de liderança são limitadas: não pode contar com a Europa para avançar, não tem um partido unido atrás dela e não possui o apoio popular que tinha há um ano e meio", afirma a Die Zeit.

Fonte: AFP

MUNDO

Colômbia desmantela rede de tráfico de menores para prostituição no Brasil


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 Policiais durante operação em Bogotá em 31 de maio de 2016
 
AFP/Arquivos / Guillermo Legaria
Uma operação policial na Colômbia desmantelou uma rede de tráfico de meninas que eram capturadas na cidade amazônica de Leticia, perto da fronteira com o Peru e o Brasil, países para onde as menores eram levadas para serem prostituídas, informaram neste domingo as autoridades.
A operação, executada pela Polícia e pela Promotoria da Colômbia com a colaboração de autoridades brasileiras e peruanas, resultou em "12 capturas, uma delas no Peru", disse em coletiva de imprensa Álvaro Osorio, diretor da Promotoria da Colômbia.

Foi feita a "desarticulação de uma organização criminosa que se dedicava ao tráfico de pessoas, especialmente de menores, com fins de exploração sexual e laboral", detalhou Osorio.
Segundo o responsável, os criminosos capturavam as menores, de entre 14 e 18 anos, em um parque de Leticia "e as transladavam ao Peru e ao Brasil, onde as exploravam em bares dedicados a prostituição".
Uma investigação de oito meses permitiu a desarticulação da quadrilha. As autoridades continuam apurando o caso, porque, embora já tenham sido identificadas oito vítimas, "acredita-se que há muitas mais".
As menores eram atraídas pelos criminosos com ofertas de trabalho no setor turístico do Peru ou Brasil, mas uma vez lá, eram forçadas a se prostituir.
Segundo um comunicado da Promotoria, os detidos foram acusados de delitos como "associação criminosa, tráfico transnacional, indução à prostituição e proxenetismo".
Fonte: AFP

MUNDO

EUA:Interesses empresariais de Trump podem complicar seu governo



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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump  (Foto: Mike Segar/Reuters)

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, tem um complexo entrecruzado empresarial no mundo todo que, apesar das promessas de delegar esses interesses aos seus filhos, poderia complicar seu mandato e aumentar as suspeitas sobre suas decisões no Salão Oval.
No próximo dia 20 de janeiro, quando iniciará seu mandato como presidente dos Estados Unidos, Trump chegará à Casa Branca, sua nova moradia, ao sair do Capitólio e após passar em frente do novo Hotel Trump da Avenida Pensilvânia, no centro de Washington.
Esse edifício está sob regime de aluguel há 60 anos com uma agência governamental, a mesma que uma vez no poder Trump supervisionará e controlará, desde as nomeações internas até suas normativas sob poder do Executivo.
Esse é só um exemplo dos muitos conflitos de interesses que podem surgir para um presidente que nunca exerceu um cargo eletivo e que, apesar de tudo, não está sujeito às mesmas considerações legais que seus subalternos, que por lei não podem participar de decisões de governo que afetem negócios particulares ou familiares.
Segundo o ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, que está sendo considerado para o posto de procurador-geral, a lei não obriga Trump a pôr todos seus negócios em um chamado "fideicomisso cego", como fizeram outros presidentes para evitar choques entre seu patrimônio e a função pública.
Estes tipos de fundos administram os negócios ou capital de uma pessoa sem que o interessado tenha qualquer contato ou influência nos gerentes.
Trump, por enquanto, não falou de nenhum "fideicomisso cego" e se limitou a dizer durante a campanha que cederia todos seus negócios a seus filhos, os quais, no entanto, agora são parte da equipe de transição à Casa Branca, algo que contradiz sua mensagem de independência.
Sua filha Ivanka Trump e seus filhos Donald Jr. e Eric estiveram presentes em reuniões para desenhar a nova Administração, apesar de gerenciarem empresas com investimentos no mundo todo e interesses que se chocam com decisões do governo federal ou da Justiça.
Segundo indicou o professor da faculdade de Direito da Universidade de Columbia, Richard Briffault, em um comentário no site Politifact, Trump está isento de leis de defesa de conflitos de interesses para evitar que exercite a recusação em alguma decisão de governo, algo que poderia ser considerado inconstitucional.
Apesar de o magnata estar protegido pela lei perante possíveis conflitos de interesses em um nível que não estariam os membros de seu gabinete, escândalos sobre decisões que afetem seus negócios poderiam prejudicar sua presidência e, eventualmente, levar o Congresso a iniciar um processo de impeachment, que poderia acabar com seu mandato antes de tempo.
Trump continua sendo, até o momento, o presidente-executivo da Trump Organization, um conglomerado que administra bilhões de dólares em mais de uma dúzia de hotéis e campos de golfe ou edifícios em áreas de grande valor imobiliário, como a Trump Tower, em pleno centro de Manhattan, em Nova York, onde vive o milionário.
"É preciso confiar na integridade do presidente", afirmou no domingo passado Giuliani em uma entrevista à emissora "CNN". "Se quisesse enriquecer, não teria se candidatado à presidência", acrescentou o ex-prefeito.
Trump negou os rumores que seus filhos estejam tentando obter autorização legal para acessar informação confidencial e sensível durante o mandato de seu pai na Casa Branca, algo que agravaria os problemas de conflito de interesses na família.
Por outro lado, o presidente estará obrigado a apresentar declarações de ativos anualmente a partir de sua chegada ao poder.
O multimilionário, que fez campanha com a promessa de acabar com a corrupção que - segundo ele - assola os centros de poder em Washington, chegará à Casa Branca como um dos líderes mais ricos a ocupar o posto.
E também como um dos menos experientes nos complicados malabarismos do poder político.
Fonte:  Agência EFE


BRASIL

Corpos de PMs mortos após queda de helicóptero são velados no RJ


Quatro experientes policiais morreram com a queda do helicóptero (Foto: Reprodução / Facebook)
Quatro experientes policiais morreram com a queda do helicóptero (Foto: Reprodução / Facebook)
O corpo do Major Rogerio Melo Costa será sepultado às 16h no Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste. O corpo do capitão Schorcht será levado para Resende, no Sul do Estado, onde será sepultado. O Subtenente Barbosa será enterrado em Itaboraí, Região Metropolitana do Rio e o Sargento Félix no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, Zona Norte.
Investigação

Técnicos do terceiro serviço regional do Centro de Investigação e Prevenção de acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foram até o local da queda da aeronave na noite de sábado 19) e realizaram a ações iniciais de investigação.
Segundo o Cenipa, os destroços do helicóptero devem ser retirados ainda neste domingo (20) do local da queda. O órgão investiga as causas da queda.
Fonte: G1

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

DF

Contra crise hídrica, bombeiros do DF trocam água por espuma

Bombeiro do DF faz simulação com jato de fumaça; material passa a ser usado no lugar de água para economizar recurso (Foto: Andre Borges/Agência Brasília)
Bombeiro do DF faz simulação com jato de fumaça; material passa a ser usado no lugar de água para economizar recurso (Foto: Andre Borges/Agência Brasília)

 

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal trocou o uso de água nas ambulâncias por espuma e com isso pretende economizar até seis vezes o gasto do recurso hídrico, em um momento de escassez. A medida rendeu à corporação um prêmio de sustentabilidade organizado pelo Ministério do Meio Ambiente.
Segundo o tenente-coronel George Cajaty Braga, uma viatura com capacidade média de 3.750 litros de água gera quase 24 mil litros de espuma. Com isso, aumenta o potencial de combate ao fogo. A espuma é usada para combater incêndios de classes A (sólidos comuns) e B (líquidos combustíveis).
A invenção também permite melhor resfriamento de materiais e gera menor poluição atmosférica por “cobrir” a área incendiada e impedir que gases tóxicos se espalhem. O produto é biodegradável e se dissolve em menos de 30 dias.
A pesquisa para criar a nova técnica começou em 2007 e contou com recursos da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O mecanismo desenvolvido em Brasília ficou em primeiro lugar na sexta edição do Prêmio de Boas Práticas de Sustentabilidade A3P, na categoria uso e manejo sustentável de recursos naturais.
A premiação acontece a cada dois anos e conta com seis eixos: uso racional dos recursos naturais e bens públicos; gestão adequada dos resíduos gerados; qualidade de vida no ambiente de trabalho; sensibilização e capacitação dos servidores; licitações sustentáveis e construções sustentáveis.


Com informações do G1

AGRONEGÓCIO


PIB do agronegócio cresce 2,71% até julho, diz CNA

Comparação é com igual período do ano passado.
Em julho, o setor cresceu 0,13%.

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Foto: Reprodução G1
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro acumula alta de 2,71% de janeiro a julho de 2016, na comparação com igual período do ano passado, de acordo com estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em julho, o setor cresceu 0,13%.
O segmento com melhor desempenho no ano é o da "porteira para dentro", com alta de 3,96%, seguido por serviços (2,57%), insumos (2,4%) e indústria (1,65%). "O resultado foi puxado principalmente pela cadeia produtiva agrícola. Embora o segmento tenha apresentado queda de 0,04% em julho, o desempenho no ano é positivo, com crescimento de 3,6% em relação ao mesmo período de 2015", diz a CNA em nota.
Até julho o setor primário cresceu 6,52%, em razão da alta dos preços e da expectativa de maior faturamento em culturas como soja, milho, cana-de-açúcar, café, trigo, cebola, cacau, banana, batata, laranja e mandioca. Serviços, insumos e indústria tiveram variação positiva de 3,61%, 2,64% e 0,07%, respectivamente. Já a pecuária variou 0,52% em julho e registra expansão de 0,76% no acumulado deste ano.

AGRICULTURA


Maggi se diz contra taxação do agronegócio

Maggi se diz contra taxação do agronegócio

O ministro da agricultura, Blairo Maggi (PP), reafirmou sua contrariedade na taxação do agronegócio. Para o ex-senador não há espaço para a taxação no mercado atualmente.  “Hoje, 35% de tudo que Mato Grosso produz do agronegócio é do mercado interno. Por tanto ele tem uma taxação sobre 35%”, destacou Maggi.
Atualmente, está sendo discutida no Governo de Mato Grosso, Assembleia Legislativa e setores da sociedade a Reforma Tributária que pretende unificar a taxação do ICMS para o setor de comércio de Mato Grosso.
Conforme informações do Relatório de Levantamento na Receita Pública de Mato Grosso, divulgado pelo TCE-MT, o modelo atual da legislação em Mato Grosso leva a má-exploração do potencial de arrecadação de receita e facilidade de sonegação fiscal pela falta de controle da circulação de mercadorias.
Para Maggi, esse o governo deve se ater a fiscalização da desobediência civil.  “E se o governo não está arrecadando o suficiente, ou se tem sonegação sobre os 35% que é de mercado interno, o governo precisa apertar sobre essa fiscalização”, diz.
Somente no ano passado, o Estado deixou de arrecadar 18,10% do potencial sobre o ICMS. No setor da soja, por exemplo, o TCE estima que o Estado deveria ter arrecadado R$ 498,4 milhões, no entanto, somente R$ 244,6 milhões entraram no caixa, uma diferença de 50,93%   menor do projetado.
O sistema fiscal em Mato Grosso funciona hoje sob três tipos de cobranças do ICMS, com pesos diferentes para produtos diferentes - uma das causas da “guerra fiscal”. Atualmente, as alíquotas variam de 10% e 35%, com concentração da maioria dos segmentos na faixa entre 17% e 19%.
No primeiro patamar da reforma prevê alíquota de 12% que inicialmente será uniforme para todos os segmentos comerciais, anulando a multiplicidade de alíquotas hoje existentes.
Algumas áreas do setor de varejo criticam a taxação única, e apontam que na reforma deve-se aumentar a taxação do agronegócio – maior setor da economia mato-grossense.
Para o ministro a taxação da exportação do agronegócio é inconstitucional. “Por mais que o governador queira, por mais que a sociedade queira, por mais que necessite, não tem forma de fazer, porque é uma lei nacional e qualquer coisa que for colocar sobre isso, certamente na primeira instancia já perde”.
Maggi lembra que a última reforma tributária foi realizada em seu governo há aproximadamente 10 anos. “Eu concordo que tem que haver essas coisas, as coisas mudaram muito, a tecnologia de informação mudou muito, a forma de comercializar mudou muito, então de tempos em tempos temos que fazer uma atualização. Não tem nada errado em fazer uma atualização na sua legislação. Tentar ser mais eficiente”.
O ministro revela que teve uma conversa com o governador Pedro Taques (PSDB) que ele afirmou que pretende fazer uma reforma para que a carga tributária seja melhor distribuída na sociedade.
“No meu tempo a energia elétrica e a telefonia era tributada em 30%, nós baixamos para 27,5%, se não me engano. Eu sugeri ao governador que subisse para 30% de novo. E ele, ‘não, ai eu vou penalizar e eu não gostaria de fazer isso’. Então, não é um governo que quer botar a mão onde ele pode. Ele tem que ter responsabilidade social”, pontua.

meio ambiente



Governo admite que combate ao desmatamento está paralisado

Há quatro anos estamos sem redução na derrubada de árvores na Amazônia. Foto: Victor Camilo/Flickr

Durante a Conferência do Clima da ONU em Marrakesh, no Marrocos, o governo brasileiro admitiu que o desmatamento parou de cair no Brasil, essa estagnação pode ser traduzida em quatro anos sem redução na derrubada de árvores na Amazônia. O próprio secretário de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Everton Lucero, reconhece que o desmatamento não está caindo como o esperado. Lucero afirma ainda que é preciso fortalecer medidas de comando e controle, e que o governo está empenhado em combater o desflorestamento nos demais biomas brasileiros, como o Cerrado. “Vamos em breve começar um sistema de monitoramento no Cerrado”, afirmou Everton Lucero. O secretário disse que esforços serão ampliados para o combate ao desmatamento ilegal e que o governo fará programas de compensação para repor áreas desmatadas dentro da lei.
Fonte original: Época

Meio Ambiente


Brasil reconhece que combate ao desmatamento da Amazônia está estagnado


Durante Conferência do Clima em Marrakesh, o governo diz que as taxas de desmatamento pararam de cair – e promete monitoramento no Cerrado


Floresta queimada na Amazônia (Foto: Erika Berenguer)


Durante os últimos anos, o mote do governo brasileiro em reuniões internacionais sobre meio ambiente era mostrar como o Brasil conseguiu, com sucesso, reduzir drasticamente o desmatamento. Com razão. Em dez anos, o país reduziu em 78% o desmatamento na Amazonia. Só que, recentemente, esse progresso ficou estagnado. Pior, os dados de 2015 mostram aumento no desmate.
Em evento durante a Conferência do Clima da ONU em Marrakesh, no Marrocos, o governo brasileiro reconheceu que as taxas de desmatamento pararam de cair. O secretário de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Everton Lucero, disse que estamos há quatro anos sem redução na derrubada de árvores na Amazônia.
"Estamos engajados no combate contínuo ao desmatamento da Amazônia, que, nos últimos quatro anos, parece ter chegado a uma planície. Não está mais caindo, como esperávamos. Nós precisamos então olhar para isso e fortalecer as medidas de comando e controle e, ao mesmo tempo, criar alternativas econômicas viáveis e sustentáveis para os 25 milhões de pessoas que vivem na região."
O secretário também disse que o governo deve lançar em breve um programa para o monitoramento do Cerrado. "Estamos comprometidos em reduzir o desmatamento também nos demais biomas brasileiros. Vamos em breve começar um sistema de monitoramento no Cerrado", disse. O Cerrado tem hoje taxas de desmate tão altas quanto os da Amazônia, e é também menos protegido pela legislação.
Lucero disse que o Brasil ampliará os esforços no combate ao desmatamento ilegal e fará programas de compensação para repor áreas desmatadas dentro da lei. Além disso, ressaltou que o Brasil se comprometeu, no Acordo de Paris, a restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2020. O secretário não mencionou as críticas feitas pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que também está em Marrakesh. Maggi tem dito à imprensa que o setor agropecuário não pode se comprometer com a restauração florestal por conta do custo, que ele julga muito alto.
Apesar dos sinais de esgotamento da política atual para a Amazônia, os esforços do Brasil foram reconhecidos por ministros de vários países, como o ministro do Meio Ambiente da Noruega, Vidar Helgesen. "O que é uma implementação bem-sucedida de política florestal? A resposta mais simples é: o que o Brasil fez", disse. Segundo ele, as medidas de monitoramento e combate ao desmatamento permitiram reduzir "massivamente" o desmate no Brasil na última década, ao mesmo tempo que melhorou a vida da população local. Helgesen defendeu que outros países incluam políticas para as florestas em seus compromissos firmados no Acordo de Paris.
* O repórter viajou a convite da Earth Journalism Network

futebol



Rodada do Brasileirão tem Santos como principal favorito e Palmeiras azarão; confira odds

Triunfo do Vitória na Vila Belmiro paga 6,56 vezes o valor investido, enquanto Verdão paga 3,47

Campinas, SP, 16 (AFI) - A 35ª rodada do Brasileirão teve início nessa terça-feira (15) com o empate entre Fluminense e Atlético-PR, mas será nesta quarta e quinta que todos os outros clubes entrarão em campo. Dentre os jogos mais importantes para a disputa pelo título, Santos e Palmeiras vivem situações antagônicas, com o primeiro citado sendo o principal favorito diante do Vitória em casa, e o segundo na condição de azarão contra o Atlético-MG no estádio Independência.

Começamos nossa análise pelo líder do campeonato. O Palmeiras montará um esquema especial para ter sua principal joia, Gabriel Jesus, em campo. O atacante defendeu a seleção brasileira nos jogos contra Argentina e Peru, e utilizará um jatinho particular do presidente do clube, Paulo Nobre, para chegar a Belo Horizonte a tempo de encarar o Galo.
Rodadas atrás, o duelo tinha tudo para ser uma espécie de final, já que o Atlético vinha jogando bem e perseguindo o Verdão de forma implacável. No entanto, o time de Robinho, Fred e cia perdeu forças na reta final e conquistou apenas uma vitória nos últimos quatro jogos, caindo para a quarta colocação e estando a dez pontos do líder faltando apenas quatro rodadas para o fim do campeonato. Sendo assim, o Galo mais luta pela sua honra e pela classificação direta para a Libertadores no G-3 do que propriamente pelo título.
Confira as probabilidades de Palmeiras e Santos na rodada do Brasileirão
Mesmo dentro de todo este panorama e ainda considerando que o Atlético Mineiro divide as atenções de disputar o Brasileirão com também estar na final da Copa do Brasil, dentro de casa o time de Marcelo Oliveira é forte demais. Por isso, o Galo ainda é favorito. De acordo com o site de estatísticas Oddsshark.com/br, uma vitória dos atleticanos está pagando R$ 2,10 por real investido. O empate gera R$ 3,37 e o triunfo alviverde paga R$ 3,47. Duelo equilibrado com retornos também razoavelmente equilibrados.
O mesmo não acontece quando falamos do vice-líder da competição. O Santos recebe o Vitória, que luta contra o rebaixamento e conquistou apenas três triunfos longe de seus domínios neste Brasileirão. Seis pontos atrás do Palmeiras, o alvinegro praiano precisa muito do bom resultado para se manter vivo na competição e ainda torcer por um tropeço do rival. E o momento é ótimo. A equipe de Dorival Junior não perde há sete jogos – são seis vitórias e apenas um empate.
Somando o atual momento ao excelente futebol que o Santos historicamente apresenta jogando na Vila Belmiro, difícil pensar em outro resultado que não sejam os três pontos na bagagem do Peixe. E se a partida acabar assim, o apostador que jogou seu dinheiro no clube paulista leva para casa R$ 1,47 por real investido. Agora, se a zebra passear pelo gramado santista e o Vitória levar a melhor, o retorno será excelente: R$ 6,56 por real apostado.
FLAMENGO AINDA SONHA
Ainda falando da briga pelo título, outro postulante ao primeiro lugar que perdeu força nessa reta final foi o Flamengo. Com uma derrota e três empates nas últimas quatro rodadas, o time de Zé Ricardo foi ultrapassado pelo Santos e está a sete pontos do líder Palmeiras. A situação não é das melhores, mas o Mengão tem pela frente o América Mineiro, lanterna do Brasileirão.
Mesmo sem estar matematicamente rebaixado, as chances do Coelho escapar da degola são irrisórias. A diretoria do América, inclusive, alterou o local do jogo para o Mineirão esperando um grande público de flamenguistas que ainda sonham com a taça. Ou seja, tudo leva a crer que a equipe carioca estará mais do que à vontade para voltar a vencer. Com isso, suas chances só aumentam.
Ainda segundo o Oddsshark.com/br, se a vitória do Flamengo acontecer, o retorno do apostador que investiu nesse placar será de R$ 1,55 por real jogado. Se os donos da casa surpreenderem os cariocas como fizeram com São Paulo e Atlético Paranaense recentemente, esse número salta para ótimos R$ 6,48. Será que vale o risco?
Confira todos os odds das partidas que ainda restam da 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, segundo o site Oddsshark.com/br:
Botafogo (1.67) x Chapecoense (5.58) - Empate 3.54
Coritiba (1.51) x Santa Cruz (6.77) - Empate 4.03
América Mineiro (6.48) x Flamengo (1.55) - Empate 3.81
Figueirense (2.90) x Corinthians (2.52) - Empate 3.13
Sport Recife (2.17) x Cruzeiro (3.53) - Empate 3.15
Santos (1.47) x Vitória (6.56) - Empate 4.44
São Paulo (1.97) x Grêmio (4.15) - Empate 3.22
Atlético Mineiro (2.10) x Palmeiras (3.47) - Empate 3.37
Internacional (1.60) x Ponte Preta (6.13) - Empate 3.69

futebol

Em 2016, Flamengo ganha sua vaga 'mais fácil' na Libertadores

Flamengo já está garantido ao menos na fase pré-grupos da Libertadores

O Flamengo já está garantido na próxima edição da Copa Libertadores e tem tudo para confirmar sua participação inclusive na fase de grupos. Classificado com quatro rodadas ainda a serem disputadas no Campeonato Brasileiro, o time rubro-negro nunca havia conseguido assegurar sua participação na competição continental com tamanha tranquilidade.
Para isso, foi levado em conta o que o time precisou fazer para carimbar a classificação nas 12 edições de Libertadores que disputou. Em 1980, 1982 e 1983, por exemplo, foi o título brasileiro que o colocou no certame sul-americano (naquela época campeão e vice nacionais ficavam com as vagas).
Em 1982, jogou a competição sul-americana por tê-la conquistado em 1981
Já em 1990 (Copa do Brasil), 1992 (Brasileiro), 2001 (Copa dos Campeões), 2006 (Copa do Brasil) e 2013 (Copa do Brasil) a classificação se deu pela taça conquistada.
Em 2007 e 2009, o Flamengo confirmou a participação no torneio continental apenas na 37ª e penúltima rodada da Série A. Em 2009, por sinal, os cariocas dariam a volta olímpica na liga nacional na rodada derradeira. Já dois anos antes, a equipe ficou na terceira colocação com 61 pontos.


futebol



A Praça Vermelha está quase verde e amarela 

 Juca Kfouri

futebol




Chance de vaga chega a 99,94% e só desastre tira Brasil da Copa do Mundo

futibol



Messi anuncia ruptura de jogadores com mídia argentina: "Não vamos tolerar"

Messi foi o porta-voz do elenco albiceleste na ruptura com a imprensa argentina

  • Messi foi o porta-voz do elenco albiceleste na ruptura com a imprensa argentina
Capitão da Argentina, Lionel Messi anunciou o rompimento do elenco albiceleste com imprensa argentina após a vitória por 3 a 0 sobre a Colômbia, nesta terça-feira (15), pela 12ª rodada das Eliminatórias. Segundo o camisa 10, o principal motivo da ruptura é o "caso Lavezzi". 
"Preferimos dar a cara antes de dar o comunicado porque não temos de nos esconder de ninguém. Estamos aqui para comunicar que tomamos a decisão de não falar mais com a imprensa", afirmou Messi de microfone na mão, na condição de porta-voz dos 26 jogadores convocados por Bauza que comparecem à coletiva de imprensa.
De acordo com Messi, o principal motivo do rompimento foi a repercussão nos meios de comunicação argentinos de que Ezequiel Lavezzi havia sido cortado do banco de reservas para o jogo contra a Colômbia porque teria fumado maconha no hotel na véspera da partida. 
"A gente sofreu muitas acusações, muita falta de respeito, mas o que se sobrepõe a tudo isso é a acusação que se fez ao Poncho [Lavezzi]. Lamentamos que tenha de ser assim, mas não nos sobra outra oportunidade. Muitos de vocês não estão nesse jogo de falta de respeito, mas se meter na vida pessoal dos outros é gravíssimo. Não vamos tolerar", acrescentou Messi, ao lado de Lavezzi. 
Após o comunicado de seu capitão, o técnico Edgardo Bauza concedeu coletiva de imprensa, mas recusou-se a comentar sobre a posição dos jogadores. "Não tenho nada a dizer sobre a declaração dos jogadores", resumiu, sucinto. 

Entenda o caso

Os jogadores argentinos sofreram uma enxurrada de críticas após a derrota por 3 a 0 contra o Brasil no Mineirão, fora o baile. O estopim da ruptura do elenco albiceleste com a imprensa argentina, no entanto, começou na véspera do jogo contra a Colômbia. 
Na segunda (14), o polêmico jornalista argentino Gabriel Anello afirmou em seu Twitter que Ezequiel Lavezzi havia fumado maconha no hotel onde a seleção estava concentrada para a partida. Motivo pelo qual, segundo o jornalista, foi cortado do banco de reservas. 
uol

política



Ângela Portela apoia fim do foro privilegiado e ataca PEC do Teto de Gastos

   
Da Redação e Da Rádio Senado | 16/11/2016, 16h17 -


A senadora Ângela Portela (PT-RR) defendeu nesta quarta-feira (16) em Plenário a proposta de emenda à Constituição (PEC 10/2013), que acaba com o foro privilegiado. O texto tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, há pelo menos 30 inquéritos envolvendo autoridades que tramitam há mais de seis anos sem desfecho, e alguns, há mais de dez anos.
E essa demora, decorrente do foro privilegiado, gera na sociedade um sentimento de impunidade que estimula a corrupção e os desvios na administração pública e destrói a credibilidade das instituições, disse a senadora.
— Não há como ter credibilidade com a manutenção do foro privilegiado, que dá aos detentores de mandato vantagens que não são conferidas ao cidadão comum. O povo brasileiro não aguenta mais os privilégios, as vantagens, a impunidade da classe política.
Ângela Portela citou ainda opinião do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, para quem a corte não tem estrutura para analisar todas as ações que estão sob sua competência. Para ele, o tribunal deveria funcionar como última instância recursal ou como corte constitucional. Além disso, apenas em raríssimos casos, deveria ter competência penal originária para julgar autoridades.

PEC do Teto de Gastos

Ângela Portela também afirmou que o governo e o Congresso Nacional deveriam discutir formas de fazer o país voltar a crescer, única maneira de, em sua opinião, ajustar as contas sem limitar os gastos públicos nos próximos 20 anos, como estabelece a PEC 55/2016, a PEC do Teto dos Gastos.
Para ela, essa PEC promoverá o corte de investimentos na saúde, educação, assistência social, ciência e em outros setores. Ao mesmo tempo, a proposta não toca na parte do orçamento destinada ao pagamento dos juros da dívida pública, lembrou a senadora.
— Além disso, congela a remuneração dos servidores, inclusive dos que ganham pouco. Ao fazer isso, submete o funcionalismo ao risco de perdas salariais, na medida em que a inflação ou a queda na arrecadação afetarem as contas públicas. Nesse ponto, uma vez mais estaria atingindo a educação, a saúde e a assistência social na medida em que violentaria quem conduz esses setores nos serviços públicos.
Na opinião da seandora, também é equivocado o argumento do governo Temer de que houve gastança excessiva nos últimos anos, o que justificaria a aprovação da PEC. Segundo Ângela Portela, mesmo em período de queda na arrecadação, houve ajustes fiscais para promover o equilíbrio das contas públicas, avaliou a senadora.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)