terça-feira, 6 de setembro de 2016

SÃO PAULO

Polícia pede prisão de jornalista por crimes contra assessor de Feliciano

Patrícia Lelis foi indiciada por extorsão e mentir à investigação, diz delegado.
Suspeita sempre negou acusações feitas por chefe de gabinete em SP.


A jornalista Patrícia Lelis, o deputado federal Marco Feliciano e o assesor dele, Talmo Bauer (Foto: Reprodução/GloboNews, Nilson Bastian/Câmara dos Deputados e Reprodução/TV Globo)A jornalista Patrícia Lelis, o deputado federal Marco Feliciano e o assesor dele, Talma Bauer (Foto: Reprodução/GloboNews, Nilson Bastian/Câmara dos Deputados e Reprodução/TV Globo)
A Polícia Civil de São Paulo concluiu na semana passada o inquérito que apurava crimes que teriam sido cometidos Patrícia Lelis, de 22 anos, contra um assessor do deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Além de indiciar formalmente a jornalista e estudante de direito por mentir à investigação e extorquir dinheiro de Talma Bauer, o delegado que investiga o caso afirmou que pediu à Justiça a prisão preventiva da suspeita.
"O inquérito foi concluído na última sexta-feira [2] e foi relatado à Justiça com o indiciamento formal da jornalista pelos crimes de denunciação caluniosa e extorsão contra o assessor do deputado", disse nesta terça-feira (6) Luiz Roberto Hellmeister, titular do 3º Distrito Policial (DP), na Santa Ifigênia, região central da capital paulista.
Segundo o delegado, a polícia também solicitou que Patrícia seja presa para responder ao eventual processo.

"Pedi a prisão porque ela destrói as pessoas que estão ao redor dela. Não só agora como no passado, quando apontou um inocente como estuprador em Brasília. Aqui ela quase destruiu a vida do policial”, alegou Hellmeister. "Ela representa risco à sociedade por mentir e causar danos a diversas pessoas".
De acordo com o policial, o caso será analisado pela Justiça no Fórum João Mendes, no centro de São Paulo, para saber se algum juiz irá decretar a prisão de Patrícia. Nessa etapa, o Ministério Público (MP) também se manifesta a respeito da conclusão da investigação. 
Procurada, a advogada da jornalista, Rebeca Novaes Aguiar, confirmou nesta manhã à reportagem a conclusão do inquérito policial com o pedido de prisão de sua cliente.
"Mas me posicionarei mais tarde", disse Rebeca, que alegou estar ocupada.
Em outras ocasiões, Patrícia sempre negou as acusações de extorsão e denunciação caluniosa contra Bauer.
'Mitomania'
No último dia 19 de agosto, a polícia informou que tem um laudo de uma psicóloga que revela que a jornalista é "mitomaníaca", ou seja, tem um transtorno de personalidade que faz com que minta compulsivamente.

"Recebi documentos com laudo psicológico que diagnosticou a moça como 'mitomaníaca'. Possui mitomania", disse o delegado naquela ocasião. "Ela é mentirosa compulsiva."
Antes de ser indiciada, Patrícia havia procurado a polícia para acusar Bauer de sequestro e cárcere privado num hotel na capital paulista, entre julho e agosto.
Patrícia também acusou Feliciano de ter tentado estuprá-la no apartamento dele em Brasília, em junho. Como o político tem foro privilegiado, esse caso é investigado pela polícia do Distrito Federal.
Veja abaixo imagens de documentos psicológicos feitos pelas autoridades de Brasília que tratam do comportamento e personalidade de Patrícia. 
Laudo atesta que jornalista é mitomaníaca (Foto: Reprodução)Laudo atesta que jornalista é mitomaníaca (Foto: Reprodução)
Segundo o delegado, a polícia e o Ministério Público (MP) do Distrito Federal pediram avaliação psicológica de Patrícia, que afirmava ter sido estuprada diversas vezes em sua casa, quando ela era adolescente, sem que sua família soubesse.
"Ela acusava o homem de tê-la estuprado diversas vezes em sua casa quando tinha apenas 15 anos", disse o delegado. "Mas esse caso foi arquivado em Brasília por falta de provas."
Questionada na época, a advogada de Patricia, confirmou que uma psicóloga chegou a mencionar, em depoimento em Brasília, que sua cliente pudesse ter  "mitomania", mas não era uma análise conclusiva.
Segundo Rebeca, essa psicóloga seria de uma igreja evangélica que Patrícia procurou após ter denunciado o caso de estupro quando era adolescente no Distrito Federal. "Foram duas sessões só", afirmou Rebeca. "Não existe no inquérito laudo técnico que demonstre que ela tenha mitomania."
Independentemente da posição da defesa de Patrícia, Hellmeister afirmou que irá anexar ao inquérito de São Paulo o que entende ser perfil psicológico da jornalista que demonstra que ela mente reiteradamente.
Procurado pela reportagem, o psiquiatra forense Guido Palomba explicou que a mitomania não tem cura, mas pode ser tratada. "Transtornos de personalidade são incuráveis. É uma perturbação de saúde mental", disse o especialista. "O que é possível é um tratamento psicopedagógico."
G1 teve acesso ao laudo que indica que jornalista teria mitomania (Foto: Reprodução)G1 teve acesso ao laudo que indica que jornalista teria mitomania (Foto: Reprodução)
Reviravolta
As investigações do caso Patrícia x Bauer começaram a partir de denúncia feita inicialmente pela jornalista em São Paulo. No dia 5 de agosto, a jornalista registrou boletim de ocorrência na delegacia contra o assessor, que chegou a ser detido e liberado após negar as acusações.

Ela o acusou de mantê-la em cárcere privado num hotel, oferecido dinheiro e a ameaçado com uma arma para gravar vídeos nos quais inocenta Feliciano dos crimes sexuais que teria cometido contra ela.
No dia 7 do mês passado, Patrícia também registrou boletim de ocorrência, mas dessa vez na polícia em Brasília por abuso sexual contra o deputado. A denúncia da suposta tentativa de estupro havia sido divulgada antes na coluna Esplanada, do UOL, no dia 2. Esse caso é investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, na Asa Sul.
O assédio sexual teria sido cometido por Feliciano no dia 15 de junho no apartamento funcional dele na capital federal. Patrícia ainda relatou que o parlamentar a agrediu e manteve em cárcere, lhe oferecendo R$ 15 mil mensais para ser sua amante. Proposta que a jornalista disse ter recusado.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que é procuradora especial da Mulher no Senado, protocolou ofício junto ao MP do Distrito Federal pedindo investigação sobre Feliciano pela suposta tentativa de estupro. O PSC também criou uma comissão interna para apurar o caso.
Patrícia acusa assessor de parlamentar de tê-la sequestrado em São Paulo. Para delegado, ela mentiu sobre acusação (Foto: Reprodução / TV Globo)Patrícia acusa assessor de parlamentar de tê-la sequestrado em São Paulo. Para delegado, ela mentiu sobre acusação (Foto: Reprodução / TV Globo)
Hotel
Segundo a polícia, além de depoimentos, gravações do hotel obtidas pela polícia levaram a investigação a desmentir a versão da jornalista de que foi sequestrada. Se somadas, as penas dos crimes de denunciação caluniosa e extorsão podem variar de seis a 20 anos de prisão.

O primeiro vídeo, registrado no fim da tarde de 30 de julho, mostra Bauer, e a Patrícia no lobby do hotel. Eles se abraçam na recepção. Nas outras imagens, feitas em 4 de agosto, a jovem aparece abraçada a um amigo no sofá na área comum do estabelecimento. Ao lado deles está o assessor de Feliciano falando ao celular.
O chefe de gabinete disse ainda que Patrícia cobrou dinheiro para gravar vídeos desmentindo a acusação de tentativa de assédio sexual que ela fez contra Feliciano. Bauer afirmou que pagou R$ 20 mil a Artur Mangabeira, que seria amigo dela. Segundo policiais, o assessor disse que não avisou Feliciano da suposta extorsão para preservá-lo.

O dinheiro foi apreendido pela polícia com Mangabeira, que também será indiciado por extorsão, segundo o delegado. 
Em nota, Feliciano declarou à época que o indiciamento de Patrícia reafirma sua plena confiança na lisura das instituições públicas e da Justiça. "Boatos são boatos e nunca serão verdades! Seguimos confiantes de até o término das investigações", informa a nota.
Em vídeo, Feliciano nega acusações de assédio sexual contra militante do PSC (Foto: Reprodução/YouTube)Em vídeo, Feliciano nega acusações de assédio sexual contra militante do PSC (Foto: Reprodução/YouTube)
Fonte: G1 

DISTRITO FEDERAL

Dois ex-gestores do fundo de pensão da Caixa são procurados pela PF

Carlos Alberto Caser e Fábio Maimoni Gonçalves tiveram prisão decretada.
Dupla não tinha sido localizada por agentes durante operação Greenfield.

O ex-presidente do fundo de pensão dos trabalhadores da Caixa (Funcef) Carlos Alberto Caser e o ex-coordenador do fundo Fábio Maimoni Gonçalves são considerados procurados pela Polícia Federal, informou a Procuradoria da República no Distrito Federal. Eles não tinham sido localizados nesta segunda-feira (5) pelos agentes que cumpriram os mandados na operação "Greenfield", que apura irregularidades em quatro dos maiores fundos de pensão do país.
Até as 10h desta terça, os mandados de prisão temporária contra os dois continuavam em aberto. A Polícia Federal não informou se foram realizadas diligências ainda nesta terça para prendê-los. Procurada, a Funcef não disse se iria abrir sindicância para apurar eventuais irregularidades cometidas pelos dois procurados.
Caser e Gonçalves fazem parte do grupo de sete pessoas que tiveram pedido de prisão temporária decretado pelo juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira. Ao todo, a Justiça Federal determinou que os 40 investigados na operação Greenfield sejam afastados das instituições financeiras.
Pela decisão, os supostos operadores do esquema não podem entrar nos prédios dos órgãos, conversar entre si, deixar o país e nem manter qualquer atividade no mercado financeiro. Na sentença, o juiz afirma que as sanções são uma "alternativa à prisão", suficiente para "minimizar ou fazer cessar as atividades ilícitas e salvaguardar a ordem pública e econômica".
Os outros alvos que tiveram pedido de prisão expedido são Carlos Augusto Borges, diretor do fundo; Demósthenes Marques, ex-diretor da Funcef; Humberto Pires Grault Vianna de Lima, gerente da Funcef; Maurício Marcelline Pereira, ex-diretor da Funcef; Guilherme Narciso de Lacerda, ex-presidente da Funcef.
Entre os 40 investigados está o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro. Ele foi alvo de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a prestar depoimento, mas depois é liberada) nesta segunda. O empresário estava em liberdade provisória, mas voltou a ser preso nesta segunda por envolvimento na Lava Jato.
Os focos da operação Greenfield são a Funcef (fundo de pensão de funcionários da Caixa), a Petros (Petrobras), a Previ (Banco do Brasil) e o Postalis (Correios). A ação da PF contou com auxílio do Ministério Público Federal, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
"Os fatos investigados [...] são muito graves, havendo fortes indícios de que a Funcef, a Petros, a Previ e a Postalis, instituições importantes no âmbito nacional, foram utilizadas para fins ilícitos e foram vítimas de atos delituosos e gestões temerárias e fraudulentas, com desvio de recursos em razão, entre outras condutas, do sobrepreço dos ativos avaliados dos referidos fundos de pensão, beneficiando as empresas contempladas com os investimentos questionados", diz um trecho da sentença.
Apreensões
Fotos e vídeos divulgados pela Polícia Federal nesta segunda-feira (5) mostram alguns dos bens que foram sequestrados (bloqueados) pela Justiça como parte da operação Greenfield. No total, cerca de R$ 8 bilhões foram bloqueados em dinheiro, obras de arte, joias, casas e veículos.
A PF não detalhou os endereços dos lotes sequestrados, mas informou que há mansões no Distrito Federal, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Nas imagens, é possível identificar casas nas margens do Lago Paranoá, em Brasília – uma das áreas com o metro quadrado mais caro do país.
Em balanço divulgado no fim do dia, a corporação informou a apreensão de R$ 350 mil, US$ 100 mil e 50 mil euros, além dos bens e ativos. Contas bancárias de 103 pessoas físicas e jurídicas foram bloqueadas com autorização judicial.
"Por decisão da Justiça, todos os veículos foram entregues aos seus respectivos donos, que ficam como depositários fiéis dos bens, não podendo deles dispor sem autorização judicial", segundo a PF.
Carros bloqueados pela Justiça como parte da operação Greenfield, deflagrada nesta segunda (5) pela Polícia Federal (Foto: Polícia Federal/Divulgação)Carros bloqueados pela Justiça como parte da operação Greenfield, deflagrada nesta segunda (5) pela Polícia Federal (Foto: Polícia Federal/Divulgação)
Alvos
Foram alvos de busca as empresas Santander, Bradesco - Asset Manager, Deloitte, Ecovix, Engevix, Invepar, J&F, OAS, Sette Brasil e a vice-presidência de gestão e ativos da Caixa.
Foram expedidos mandados de condução coercitiva para ouvir o dono da Gradiente, Eugênio Staub, ex-presidente da Petros Carlos Fernando Costa, o ex-gerente de serviços da Petrobras Pedro Barusco, o ex-presidente da Previ Sérgio Rosa, e o empresário Cristiano Kok, presidente do conselho de administração da empreiteira Engevix.
De acordo com a corporação, as investigações foram motivadas após a revelação da causa de déficits bilionários de fundos do tipo. "De dez casos, oito são relacionados a investimentos realizados de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações)", disse a polícia.
Os investigadores observaram a configuração de núcleos criminosos: o empresarial, o dirigente de fundos de pensão, o núcleo de empresas avaliadoras de ativos e o núcleo de gestores e administradores dos fundos de investimentos em participações.
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Mansão bloqueada pela Justiça como parte da operação Greenfield, deflagrada nesta segunda (5) pela Polícia Federal (Foto: Polícia Federal/Divulgação)Mansão bloqueada pela Justiça como parte da operação Greenfield, deflagrada nesta segunda (5) pela Polícia Federal (Foto: Polícia Federal/Divulgação)
De acordo com a PF, os investigados podem ser indiciados por gestão temerária ou fraudulenta. Também podem responder por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.
Greenfield
O nome da operação faz alusão a investimentos que envolvem projetos incipientes (iniciantes, em construção), ainda no papel, como se diz no jargão dos negócios. No sistema financeiro, o contrário de investimentos Greenfield é o Brownfield. Nesse tipo, os recursos são aportados em um empreendimento/empresa já em operação.
Fundos de pensão
Um fundo de pensão é uma entidade sem fim lucrativo criada para proporcionar a renda de aposentadoria de trabalhadores de determinada carreira. Ela gere o patrimônio de contribuição de participantes. Os primeiros fundos do tipo surgiram na década de 1960.
A suspeita de irregularidades nessas entidades motivou a criação de uma CPI na Câmara, em agosto de 2015. O relatório final sugeriu ao Ministério Público o indiciamento de 353 envolvidos (entre pessoas e instituições), apontadas como responsáveis por um prejuízo de R$ 6,6 bilhões a quatro fundos de pensão.
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 José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, é conduzido por agentes para sede da Polícia Federal, na capital paulista, na manhã desta segunda-feira (Foto: Werther Santana/ Estadão Conteúdo)José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, é conduzido por agentes para sede da Polícia Federal, na capital paulista, na manhã desta segunda-feira (Foto: Werther Santana/ Estadão Conteúdo)
O objetivo da CPI era apurar indícios de fraude e má gestão de fundos de previdência complementar de funcionários de estatais e servidores públicos, entre 2003 e 2015, que causaram prejuízos aos seus participantes. Os quatro fundos investigados pela CPI eram Postalis (Correios), Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa).
POSICIONAMENTOS
O que dizem os citados
Luiz Flávio Borges D'Urso, advogado de João Vaccari Neto, afirmou que a acusação contra o ex-tesoureiro "tem base exclusivamente em delação premiada, sem que esta tenha sido comprovada". A defesa disse ainda que, pela lei brasileira, as informações trazidas por um delator precisam de provas que as confirmem. "Em mais esta operação, que levou a uma busca e apreensão na residência do Sr. Vaccari, a motivação para tal diligência foi exclusivamente informações de delator sem qualquer comprovação."

Em nota, a Funcef confirmou a operação da Polícia Federal em sua sede, em Brasília, para o cumprimento de mandados judiciais. "A Fundação reitera que possui rigorosos padrões éticos em todos os investimentos e na relação com seus participantes e assistidos e reafirma que está, como sempre esteve, à disposição das autoridades competentes para prestar os esclarecimentos que vierem a ser solicitados", diz o texto.

Caixa afirmou que já havia criado uma força tarefa específica, constituída por técnicos do quadro de carreira da instituição, para apurar a existência de eventuais irregularidades nos investimentos da Funcef inclusive os que possuem administração do banco. "A equipe mantém contato permanente com as autoridades, prestando irrestrita colaboração às investigações, procedimento que continuará sendo adotado pela Caixa", diz a nota.

Previ afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que agentes da PF estiveram na sua sede, no Rio de Janeiro, para cumprir mandado emitido pela Justiça Federal do Distrito Federal. Eles fizeram busca e apreensão de bens e documentos sobre investimentos realizados por entidades fechadas de previdência complementar. "Toda a documentação requerida foi disponibilizada", disse o fundo.

Segundo a Previ, a CPI dos Fundos de Pensão na Câmara "confirmou a boa governança" do fundo. "Nenhum dirigente ou executivo da entidade estava entre as pessoas indiciadas pela comissão, assim como qualquer constatação de irregularidade do fundo." A Previ afirmou ainda que "reforça o seu compromisso com o aprimoramento do sistema de Previdência Complementar Fechado e se coloca à disposição da Justiça e das instituições brasileiras para prestar todo e qualquer esclarecimento necessário, à luz dos preceitos constitucionais e legais".

Santander afirmou que a Polícia Federal pediu alguns documentos relacionados aos  fundos Funcef, Global, Petros, Previ e à Sete Brasil. "Fundamental esclarecer que essas investigações não têm qualquer relação com o Santander, mas sim com os referidos fundos", afirmou a assessoria do banco.

Petros informou que a decisão judicial de busca e apreensão refere-se a documentos de investimentos cujo processo de decisão ocorreu até 2011. "A Petros reforça o comprometimento da gestão com a transparência, as boas práticas de governança e a responsabilidade na administração dos recursos", disse a fundação, que afirmou ainda que está colaborando com as investigações.
Fonte: G1 

FUTEBOL

Agente diz que Yaya Touré interessa a Manchester United e Arsenal



  • Getty Images
Arsenal e Manchester United manifestaram interesse em contratar o meia marfinense Yaya Touré, do Manchester City, afirmou nesta terça-feira o agente do atleta, Dimitri Seluk, em entrevista à "Sky Sports" da Inglaterra.
O empresário já havia dito na segunda-feira que o atleta assinaria pré-contrato com outro clube a partir de janeiro do próximo ano, deixando o City sem qualquer custo.

Touré, de 33 anos, está fora dos planos do técnico espanhol Josep Guardiola. Ele não foi inscrito na fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa, o que Seluk considerou uma humilhação ao cliente.

O agente, no entanto, disse que a transferência para o Arsenal ou para o Manchester United pode ser impossível. Além dos dois clubes ingleses, clubes de China, Turquia, Itália e Estados Unidos fizeram propostas por Touré, afirmou Seluk.
Fonte: Uol Esporte

FUTEBOL



Brasileiro que defende Espanha diz que atuar em Mundial é sonho de criança


Las Rozas - O pivô brasileiro Fernandão, que defenderá a seleção espanhola no Campeonato Mundial de futsal, admitiu que está empolgado com a possibilidade de disputar a competição mais uma vez pelo país que adotou.

"Quando se joga um Mundial, a motivação é máxima. É um sonho de criança, representar um país, uma cultura, todos os jogadores do país. Espero estar bem, a altura dos meus companheiros", afirmou o atleta, que vestiu as camisas de Ulbra, Malwee, Vasco, Banespa, entre outras equipes do Brasil.

Fernandão tentará ajudar a Espanha, no Mundial que será disputado na Colômbia, a recuperar o título do torneio, depois de derrotas para o Brasil nas finais da edições de 2008 e 2012.


"Temos que pensar em nós, estarmos concentrados no nosso jogo. O fato de sermos campeões da Europa, isso tem que que servir para que outras seleções nos respeitem", garantiu.

Os espanhóis estrearão no Mundial na próxima segunda-feira, encarando o Irã. Três dias depois o adversário será o Azerbaijão. A participarão na primeira fase acontecerá no dia 18, contra o Marrocos.

FUTEBOL

El Salvador diz ter recebido oferta de 'mala branca' para vencer o Canadá



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    Jogadores da seleção de El Salvador informam à imprensa o recebimento de oferta
    Jogadores da seleção de El Salvador informam à imprensa o recebimento de oferta
Jogadores da seleção de El Salvador reuniram a imprensa para comunicar o recebimento de uma oferta em dinheiro para vencer o Canadá em jogo válido pelas eliminatórias da Concacaf, nesta terça-feira, em Vancouver. Os salvadorenhos afirmam que recusaram a proposta feita por um empresário chamado Ricardo Padilla.
O pagamento da "mala branca" (como é chamado o incentivo para vencer uma partida) tinha como intuito beneficiar a seleção de Honduras, que disputa com o Canadá uma vaga à próxima etapa da competição.
Pela vitória, os jogadores que entrassem campo de El Salvador receberiam US$ 30 por minuto, e mais US$ 10 mil a serem divididos aos reservas. Em caso de empate, os salvadorenhos ganhariam US$ 20 por minuto.
No encontro com os repórteres, os jogadores apresentaram um áudio, no qual fazem perguntas ao empresário.

FUTEBOL

Atlético-MG tem problemas com parceira que ajudou na contratação de Robinho



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    Robinho desfilou na apresentação do novo uniforme do Atlético-MG
    Robinho desfilou na apresentação do novo uniforme do Atlético-MG
O Atlético-MG não confirma, mas tem enfrentado problemas no acordo com a Dryworld, fornecedora de materiais esportivos até dezembro de 2020. Os imbróglios são referentes à distribuição e aos repasses financeiros.
Os empecilhos no cumprimento do contrato foram preponderantes para a troca dos representantes brasileiros da empresa. O novo parceiro da companhia oriunda do Canadá é a Rocamp/Logic, empresa têxtil com sede em Capanema, no Paraná.
Edson Campangolo, membro do conselho da Dryworld na América do Sul e um dos sócios da Rocamp, confirmou os problemas entre o clube mineiro e os canadenses da companhia.
"Não há novidade entre o que disse recentemente e hoje (terça-feira). Realmente, há um conflito entre a diretoria estrangeira da Dryworld e o Atlético. Há algumas pendências entre eles (canadenses da Dryworld) e a gente também, nada entre nós (do Brasil) e o Atlético. Eles estão resolvendo esta situação e deve haver novidades em breve. Estou indo à sede da Rocamp aqui no Paraná para me reunir com o pessoal e resolver algumas pendências sobre o assunto", afirmou.
A Dryworld fechou por cinco anos com o Atlético-MG. O montante anual se aproxima da casa dos R$ 20 milhões. Contudo, ainda não foi todo entregue à diretoria. Este, inclusive, é um dos imbróglios. O valor da dívida não é confirmado.
A empresa canadense ainda foi preponderante na contratação de Robinho, em fevereiro passado. Sem clube desde a saída do Guangzhou Evergrande, da China, o Rei das Pedaladas foi contratado com auxílio da fornecedora de materiais esportivos.

FUTEBOL AMERICANO



Jogador da NFL é dispensado após ser detido por agredir hóspedes de hotel



  • Jake Roth/USA Today Sports
O tight end Bruce Miller, jogador do San Francisco 49ers, é o mais novo atleta da NFL a se envolver em um caso de polícia. O jogador de 29 anos foi flagrado na madrugada de segunda-feira (5) invadindo um quarto de hotel e agredindo os hóspedes, um homem de 29 anos e seu pai, de 70. Ambos foram encaminhados para o hospital com ferimentos, o mais velho com fraturas.
A polícia não deteve o agressor imediatamente, pois ele saiu do hotel e se deslocou para as proximidades. Câmeras de segurança registraram ele com o rosto ensanguentado indo a outro hotel das proximidades, onde parou para vomitar.
A polícia o encontrou no local e relatou que Miller apresentava sinais de embriaguez. O atleta foi detido com acusações de agressão, abuso a idoso, ameaças e lesão corporal, mas pagou fiança de 78 mil dólares (R$ 251 mil) e foi liberado.
Seu time não ficou nada feliz com a polêmica e não perdeu tempo ao anunciar a dispensa imediata do atleta pelo Twitter.
A saída do jogador não deve mutar o panorama da temporada da equipe, que tem tudo para ser uma das piores da NFL na temporada que terá início nesta quinta-feira, com a reedição do duelo do último Super Bowl entre Carolina Panthers e Denver Broncos.