segunda-feira, 5 de setembro de 2016

MUNDO

Dia Internacional da Caridade é "chamado à solidariedade e compaixão"




Data é celebrada nesta segunda-feira, 5 de setembro, e coincide com o aniversário da morte de Madre Teresa de Calcutá; para secretário-geral da ONU, caridade é um dos "melhores investimentos" que podem ser feitos no futuro comum.
Madre Teresa de Calcutá na sede da ONU em Nova York em 1988. Foto: ONU/John Isaac

Todos os anos, o Dia Internacional da Caridade "serve como um chamado a todas as pessoas para que ajam com solidariedade e compaixão diante do sofrimento humano".
Assim começa a mensagem do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, sobre a data celebrada nesta segunda-feira, 5 de setembro.
Madre Teresa
A data coincide com o aniversário da morte de Madre Teresa de Calcutá, aos 87 anos, em 1997.
Na mensagem, Ban ressalta que neste ano o mundo "tem um novo foco para voluntariado e doação: aAgenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável".
Para o chefe da ONU, esta nova "plataforma universal", com 17 objetivos, é o "plano de ação anti-pobreza e a favor do planeta mais abrangente e ambicioso já adotado por líderes mundiais".
Filantropia
Ban ressaltou que a filantropia global continua a gerar "abordagens inovadoras e fornecer recursos muito necessários".
Para o secretário-geral da ONU, uma "nova dimensão importante" é o "aumento dramático" da filantropia no chamado Sul global, que está "levando novos atores a se envolverem no combate a desafios locais e globais".
Investimento
Ele defendeu ainda que a caridade é um dos "melhores investimentos" que podem ser feitos no futuro comum.
Neste Dia Internacional, o chefe da ONU pediu que as pessoas em todo o mundo façam parte do que chamou de "parceria de 15 anos para a humanidade" e ajudem a tornar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável uma "realidade para todos".


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Sudão do Sul aceita força autorizada pelo Conselho de Segurança




Anúncio foi feito em comunicado conjunto após reunião entre o presidente Salva Kiir e a delegação do órgão da ONU; atualmente, já há cerca de 12 mil soldados de paz das Nações Unidas servindo no país.
Martin Elia Lomuro, ministro no governo transitório de unidade nacional do Sudão do Sul lê comunicado após reunião com o Conselho de Segurança. Foto: Unmiss/Isaac Billy

O governo do Sudão do Sul aceitou o envio de uma força de proteção regional de 4 mil soldados recentemente autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU.
Atualmente, já há cerca de 12 mil soldados de paz das Nações Unidas servindo no país.
Anúncio
O anúncio foi feito no domingo em um comunicado conjunto publicado no fim de uma reunião entre o presidente Salva Kiir e a delegação do Conselho de Segurança.
O documento foi lido por um ministro do governo sul-sudanês, Martin Elia Lomoro.
Segundo Lomoro, "para melhorar a situação de segurança, o governo transitório de unidade nacional deu consentimento para o envio, como parte da Missão da ONU no Sudão do Sul, Unmiss, da força de proteção regional, conforme a Resolução 2304 do Conselho de Segurança.
Apelos Desesperados
No sábado, em visita a um local de proteção de civis na capital Juba, a embaixadora dos Estados Unidos junto à ONU, Samantha Power afirmou que os integrantes do Conselho ouviram "apelos desesperados"para que a força fosse enviada rapidamente.
Cerca de 200 mil pessoas estão vivendo locais de proteção de civis da ONU no Sudão do Sul e outras centenas de milhares fugiram do país após mais de dois anos de conflito.
No início de julho, próximo ao quinto aniversário da independência do país, uma nova onda de violência eclodiu na nação mais nova do mundo devido a combates entre forças rivais: o Exército de Libertação do Povo do Sudão, Spla, leal ao presidente Salva Kiir, e o Spla na oposição, apoiando o ex-primeiro vice-presidente Riek Machar.

Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

Ban pede apoio do G-20 para financiamento da Agenda 2030

 

Na China, secretário-geral da ONU destacou importância de mecanismos de apoio à implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, na cúpula do G-20 na China. Foto: ONU/Eskinder Debebe

Nesta segunda-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, destacou a importância do financiamento e outros mecanismos de apoio à implementação dos objetivos globais para desenvolvimento sustentável e ação climática.
Na cidade chinesa de Hangzhou, em um evento paralelo à cúpula do G20, as 20 maiores economias do mundo, Ban pediu mais ações desses países.
Desenvolvimento Sustentável
O secretário-geral da ONU destacou que a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável é um "plano de ação universal, integrado e transformador para paz e prosperidade para todos em um planeta saudável".
Para alcançar esses objetivos globais, Ban afirmou ser necessário um crescimento econômico sustentável, inclusivo e equilibrado. Ele ressaltou que a Agenda de Ação de Adis Abeda, adotada ano passado na Etiópia, fornece uma plataforma global para o financimento da Agenda 2030.
Plano de Ação
Para o chefe da ONU, o Plano de Ação do G20 para apoiar a implementação da Agenda 2030 mostra o compromisso desses países para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Ele enfatizou ainda que o apoio do G20 ao Acordo de Paris sobre mudança climática é "crucial" e lembrou o compromisso de fornecer US$ 100 bilhões para o Fundo Verde do Clima.
Segundo o secretário-geral, este é um "passo importante" para apoiar ações de países em desenvolvimento a implementar o acordo climático.

Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO



Missionárias homenageiam Santa Teresa de Calcutá



As Missionárias da Caridade lembraram nesta segunda-feira à morte de Santa Teresa de Calcutá com uma missa especial oficiada pelo núncio apostólico na cidade indiana de Calcutá (leste), um dia depois da canonização da freira fundadora de sua ordem.
A cerimônia aconteceu às 6h (horário local, 21h de domingo em Brasília) na principal Casa de Madre Teresa e foi oficiada pelo embaixador da Santa Sé na Índia, Salvatore Pennacchio, que viajou "especialmente" para essa ocasião, explicou à Agência Efe uma das religiosas que preferiu manter o anonimato.
A missa é a única homenagem na agenda das missionárias por ocasião dos 19 anos do falecimento ou do "Dia de Santa Teresa", como a elas gostam de chamar. Após a cerimônia, as missionárias abriram para os visitantes, como acontece diariamente, o espaço no qual residem e que também abriga o túmulo da nova santa.
O local ficará aberto hoje até às 19h (horário local, 10h30 em Brasília) e, segundo a freira, desde que o papa Francisco proclamou Madre Teresa como santa, o portão que dá acesso à ordem tem visto um vai e vem "constante".
Santa Teresa de Calcutá foi canonizada ontem em uma grande cerimônia na Cidade do Vaticano. Sua ordem conta, atualmente, com 4.500 missionárias em todo o mundo, inclusive no Brasil, com o objetivo de cuidar de leprosos, pessoas com Aids, órfãos, prostitutas e refugiados.

Fonte: EFE

CIÊNCIA



Cientistas criam vacina contra hepatite B administrada por spray nasal



Pesquisadores da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, em Portugal, desenvolveram um spray nasal para administrar vacinas genéticas contra a hepatite B, mais eficazes e menos custosas que as injetáveis.
O projeto, de especial interesse para países subdesenvolvidos e até o momento testado de forma positiva em ratos, é dirigido pelo Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra e poderia ser extensível à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
O objetivo, segundo informou a própria universidade, é criar uma vacina genética que seja mais vantajosa para países em vias de desenvolvimento nos quais escasseiam os profissionais da saúde, neste caso enfermeiros, que possam aplicar a vacina injetável.
Além disso, com esta vacina genética, que é administrada via nasal e que não necessita de um profissional da medicina para sua aplicação, se eliminariam as complicações que podem ser geradas a partir da injeção, assim como as infecções que se originam pela reutilização das seringas.
O projeto, coordenado pela pesquisadora portuguesa da Universidade de Coimbra, Olga Borges, foi publicado recentemente na revista científica "Molecular Pharmaceutics".
Segundo Borges, as moléculas terapêuticas desta vacina genética seriam transportadas da mucosa nasal ao interior das células, o que ficou comprovado nos testes desenvolvidos com ratos.
Esta futura vacina se basearia nas moléculas denominadas "plasmídeos" que, em teoria, são muito mais resistentes às variações de temperatura que as vacinas comercializadas na atualidade, baseadas nos antígenos que estimulam o sistema imunológico.
Neste caso, segundo a Universidade de Coimbra, os plasmídeos são pequenas moléculas que transmitem informação genética para as células do corpo, motivo pelo qual são capazes de ativar mecanismos de defesa no organismo humano e, assim, conseguiriam combater o vírus que origina a hepatite B.
A partir de dita informação genética se desenvolveriam, portanto, os denominados anticorpos, que se encontraram no sangue e na mucosa nasal e vaginal.
Olga Borges assegurou que "as nanopartículas desenvolvidas também poderão ser usadas para prevenir doenças sexualmente transmissíveis, já que induzem a produzir anticorpos na mucosa vaginal, de forma mais eficaz que as vacinas injetáveis".
O projeto, que conta com a colaboração da Universidade de Genebra, faz parte de uma linha de pesquisa iniciada na Faculdade de Farmácia de Coimbra no ano 2003.
Além disso, estes tipos de nanopartículas foram desenvolvidas durante outros quatro anos através do projeto de doutorado na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, executado pela pesquisadora Filipa Lebre.
A hepatite B é uma doença infecciosa do fígado, causada por um vírus que se propaga principalmente pela saliva, o sangue, o sêmen ou por qualquer líquido corporal de uma pessoa infectada.

Fonte: EFE

ECONOMIA



FMI pede que G20 impulsione crescimento econômico que "beneficie todos"



A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pediu nesta segunda-feira aos líderes do G20 que impulsionem o crescimento econômico de uma forma que "beneficie todos" para reduzir as desigualdades.
"Necessitamos de um maior crescimento, mas tem que ser mais equilibrado, mais sustentável e inclusivo para que beneficie todos", declarou Lagarde em comunicado emitido após o encerramento da cúpula de líderes do G20 realizada desde domingo em Hangzhou.
Os máximos responsáveis políticos das 20 principais economias desenvolvidas e emergentes acordaram um "Consenso de Hangzhou" que pede que utilize todas as ferramentas da política econômica -as medidas monetárias e fiscais e as reformas estruturais- para dinamizar o crescimento global.
O FMI alertou, em um relatório publicado na quinta-feira às vésperas da cúpula, da fraqueza do crescimento da economia global e das "dinâmicas negativas" que se preveem a longo prazo.
"Nos reunimos com um panorama global caracterizado por muitas mudanças econômicas e tecnológicas como cenário de fundo, e por um crescimento que foi baixo demais durante muito tempo e que beneficiou poucos", afirmou Lagarde.
Por isso, explicou a diretora-gerente do Fundo, a primeira prioridade do G20 é "um esforço coordenado por elevar o crescimento", mas a segunda é um "compromisso de que o crescimento deve ser partilhado mais amplamente".
A desigualdade foi um dos grandes problemas da economia mundial mencionados na declaração final da cúpula de Hangzhou, como também as barreiras do comércio internacional.
"Fazer retroceder o protecionismo e fazer avançar um comércio mais livre e mais justo é um componente vital desta agenda de crescimento", afirmou a máxima responsável do FMI.

Fonte: EFE 

MUNDO



Primeira semana de cessar-fogo na Colômbia foi sem mortos e enfrentamentos



O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, informou nesta segunda-feira que não houve mortos, feridos ou enfrentamentos com as Farc desde o início do cessar-fogo bilateral e definitivo com essa guerrilha que começou em 29 de agosto.
"Não teve um só morto, nem um ferido, nenhum enfrentamento com as Farc, são muitas as vidas de colombianos salvas", disse Santos em uma declaração na Casa de Nariño, sede do Executivo.
O líder deu a ordem de iniciar um cessar-fogo com as Farc à meia-noite de 29 de agosto após assinar um acordo de paz entre o governo e essa guerrilha cinco dias antes, após quase quatro anos de negociações. Neste sentido, garantiu que para "entender a magnitude" desta semana sem enfrentamentos, que qualificou de "inédita", é necessário observar o que aconteceu outros anos.
Santos lembrou que entre 29 de agosto e 4 de setembro de 2010 houve cinco mortos e seis feridos entre civis, soldados e policiais "por conta do conflito com as Farc". Além disso, nesse período uma pessoa foi sequestrada e as Farc cometeram 15 ações violentas, o que representa mais de duas por dia.
"A cada dia sem conflito com as Farc salvamos vidas colombianas. Esse é o benefício claro e evidente de ter posto fim a este conflito armado que nos prejudicou durante tantos anos. Salvar essas vidas a cada dia é o objetivo central do acordo que assinamos", ressaltou Santos.
Para ele, os colombianos devem se unir "para deixar para trás esta conta dolorosa e para construir um país em paz" no qual não haja "mortos, mutilados ou deslocados".
Por fim, o presidente lembrou o plebiscito de 2 de outubro, quando os cidadãos deverão votar pela aprovação ou rejeição do acordo de paz com as Farc.
"Está nas mãos de vocês continuar salvando vidas com seu voto", disse.

Fonte: EFE

POLÍTICA



Rajoy e Temer se reúnem e analisam situação política de seus países



O presidente interino do Governo da Espanha, Mariano Rajoy, e o presidente Michel Temer, se reuniram nesta segunda-feira em Hangzhou, na China, e analisaram a situação política de seus respectivos países.
Rajoy e Temer aproveitaram sua coincidência na cúpula do G20, que chega ao fim hoje, e se reuniram. Fontes do governo espanhol informaram que ambos explicaram o momento político que se vive em cada um de seus países.
Mariano Rajoy apresentou o cenário existente após sua posse fracassada na semana passada e que abriu um prazo até o dia 31 de outubro para que um candidato consiga a confiança da câmara.
Caso contrário, novas eleições - a terceira em menos de um ano - acontecerão na Espanha.
Por sua vez, Michel Temer comentou igualmente os últimos eventos políticos no Brasil, entre eles o processo no Senado por qual passou a ex-presidente Dilma Rousseff, que culminou com a sua cassação.
Porém, eles não abordaram somente as respectivas situações políticas, mas também as econômicas, assim como as relações entre os dois países.
Rajoy convidou Temer para uma visita a Espanha e o presidente também fez um convite ao presidente interino do Governo espanhol e ao Rei Filipe VI que visitem o Brasil.
Entre outras questões da política internacional, Temer e Rajoy discutiram a situação na Colômbia que aguarda o referendo do acordo de paz entre o governo do país e as Farc, assim como o momento que vive a Venezuela, com o pedido de um revogatório contra o presidente Nicolás Maduro.

Fonte: EFE

MUNDO



Desabamento de edifício em Tel Aviv deixa 2 mortos e 5 desaparecidos



Pelo menos duas pessoas morreram, cinco estão desaparecidas e 23 ficaram feridas - uma em estado grave - na queda de um edifício de quatro andares em construção nesta segunda-feira em Tel Aviv.
O desabamento aconteceu por volta das 11h30 (horário local, 5h30 em Brasília), no bairro de Ramat Hachayal, no norte de Tel Aviv, quando a obra afundou. Boa parte do prédio era subterrânea e 30 operários estavam dentro dele no momento do acidente, de acordo com o Magen David Adom (MDA), o serviço de emergência israelense.
A maioria das vítimas é palestina. Muitos trabalham no setor da construção em Israel, alguns com permissão de entrada e outros de forma ilegal.
"Os paramédicos da Magen David Adom declararam morto um homem de 35 anos, que foi encontrado entre os escombros já sem vida", informou esta organização, equivalente à Cruz Vermelha, que posteriormente acrescentou que localizou uma segunda vítima.
As equipes de resgate retiraram duas pessoas dos escobros e outras duas conseguiram sair por conta própria. Pelo menos cinco ainda estão sendo procuradas, confirmou à Agência Efe um membro do Corpo de Bombeiros que participa das tarefas de busca.
A Polícia mantém a área isolada e o trânsito foi fechado na região. Mais de 80 bombeiros e 120 soldados participam dos trabalhos.


Fonte: EFE

MUNDO



Presidente das Filipinas proclama formalmente estado de emergência nacional



O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, assinou nesta segunda-feira o decreto que proclama o "estado de emergência nacional pela violência anárquica" após o atentado de sexta-feira que deixou 14 mortos e 67 feridos e com o qual ele pode desdobrar soldados.
O líder assinou o documento pouco antes de partir para Laos para participar da Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), informou o secretário-executivo da presidência filipina, Salvador Medialdea, segundo o portal "Rappler".
Com esta medida, Duterte ordena às Forças Armadas e a Polícia Nacional "reprimir todas as formas de violência anárquica em Mindanao" e "prevenir sua propagação e intensificação no resto do território", segundo o texto. A determinação "permanecerá em vigor até que seja suspensa ou retirada pelo presidente".
O governo explicou à população desde que anunciou a medida, no sábado passado, que não se trata da lei marcial. O conselheiro de paz da presidência das Filipinas, Jesus Dureza, detalhou em comunicado que a medida "simplesmente ordena às Forças Armadas realizar operações que normalmente só correspondem à Polícia".
O atentado ocorreu no Mercado Davao, uma das principais cidades da ilha de Mindanao da qual Duterte foi prefeito por 22 anos. O grupo Abu Sayyaf, vinculado ao Estado Islâmico (EI), se responsabilizou pelo ataque, embora a Polícia não descarte que tenha sido a resposta de narcotraficantes à campanha que Duterte lançou contra as drogas e que já deixou quase 2.500 mortos em dois meses.

Fonte: EFE

MUNDO



Ataques suicidas deixam 24 mortos e 90 feridos na capital do Afeganistão



Dois ataques suicidas reivindicados por talibãs perto do Ministério da Defesa do Afeganistão em Cabul, capital do país, deixaram pelo menos 24 mortos e 90 feridos nesta segunda-feira, informaram à Agência Efe fontes oficiais.
"Os últimos dados que temos são de 24 mortos e 90 feridos. E este não é o número final de vítimas. Elas estão sendo levadas a hospitais da cidade em ambulâncias", disse o porta-voz do Ministério da Saúde Pública do país, Ismail Kawusi.
O porta-voz do Ministério de Defesa, Muhammad Radmanish, indicou que há entre as vítimas civis e funcionários da pasta. Um dos mortos é o general Abdul Razaq, que morreu no caminho do hospital. Também faleceram um comandante e vários agentes da Polícia do segundo distrito da cidade, que fica perto do local do atentado.
"Houve dois ataques suicidas, o primeiro perto do Ministério e do Palácio Presidencial, que deixou vários feridos. Quando as pessoas chegaram para ajudar às vítimas, houve um novo ataque suicida, no qual morreram e ficaram feridas outras delas", disse Radmanish.
O ataque ocorreu em uma rua muito movimentada, na qual normalmente há ambulantes. Por isso, as autoridades temem que muitas das vítimas sejam civis, apesar de o atentado ter ocorrido perto do Ministério e da sede do segundo distrito da Polícia de Cabul.
Os talibãs reivindicaram os atentados por meio de um de seus porta-vozes, Zabihullah Mujahid, que confirmou os ataques realizados por membros do grupo em uma mensagem divulgada pelo Twitter.
"Em frente ao Ministério, primeiro houve uma explosão, depois um ataque suicida. Vários importantes oficiais e soldados morreram ou ficaram feridos", disse Mujahid.
Há menos de duas semanas, um grupo de talibãs atacou a Universidade Americana de Cabul, deixando 17 mortos e 40 feridos. Em julho, um atentado promovido por membros do Estado Islâmico contra manifestantes da minoria xiita hazara acabou com a vida de 80 pessoas e deixou mais de 200 feridos.

Fonte: EFE

MUNDO


G20 reconhece que crise dos refugiados é problema global




A Cúpula do G20 reconheceu nesta segunda-feira que a crise dos refugiados é um problema mundial e pediu "esforços globais" para enfrentar suas causas e consequências.
O número de refugiados chegou a "níveis históricos", segundo o documento assinado pelos líderes do G20 na cúpula realizada na cidade chinesa de Hangzhou, com 65 milhões de deslocados no mundo.
Durante o debate do plenário sobre a questão, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, alertou que o sistema europeu de amparo está prestes a chegar a seu limite e que os demais países não podem ficar à margem da crise. E pediu que o problema não só seja reconhecido, mas que se tomem medidas concretas para resolvê-lo.
Tusk citou os milhões de refugiados que a União Europeia (UE) acolheu e os bilhões de euros investidos no Oriente Médio.
A UE chegou à cúpula de Hangzhou com o objetivo de conseguir que o G20 fizesse mais por solucionar a crise dos refugiados, pois considera que o bloco e países como Turquia, Jordânia e Líbano carregam uma responsabilidade desproporcional. Por outro lado, algumas nações ricas não fizeram praticamente nada para tentar ajudar a solucionar o problema, não recebendo sequer um refugiado.
"Tratamos a crise migratória e concordamos que temos que fazer mais para combater as causas de raiz da migração em massa", disse a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May.
No entanto, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que o resultado de hoje não é suficiente. Anfitrião do encontro do G20 em 2015, Erdogan afirmou que a cúpula "suspendeu o exame" da gestão da crise de refugiados em um ano.
"As medidas propostas para atenuar essa crise não foram rechaçadas por ninguém, mas nenhum país deu passos concretos a esse respeito", disse Erdogan, que teve que receber cerca de 3 milhões de deslocados procedentes da Síria e do Iraque, o que representou uma despesa de US$ 25 bilhões para os cofres turcos.
Erdogan denunciou que os países ocidentais adotaram uma "atitude de segurança racista" contra aqueles que buscavam asilo dentro de suas fronteiras, atitude que considerou como "vergonhosa".
"A Turquia continuará recebendo as vítimas dos conflitos sem nenhuma discriminação de procedência ou religião", afirmou.

Fonte: EFE 

MUNDO



Obama e Putin pedem que negociações sobre cessar-fogo na Síria continuem



Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, pediram nesta segunda-feira que suas delegações continuem com as negociações para conseguir um cessar-fogo na Síria que permita aumentar o envio de ajuda humanitária, durante um longo encontro no contexto da cúpula do G20 em Hangzhou (leste da China).
Segundo fontes da Casa Branca, ambos líderes "esclareceram os pontos pendentes das discussões" e pediram ao secretário de Estado americano, John Kerry, e a seu colega russo, Sergei Lavrov, que continuem com as negociações para ver se podem chegar a um acordo, após um fracasso inicial destas em Hangzhou.
Kerry e Lavrov planejam se reunir nos próximos dias, "seguramente esta semana", disse a mesma fonte, que avaliou as discussões entre Obama e Putin como "construtivas", já que agora "está claro quais são as respectivas posições".
Obama e Putin estiveram reunidos durante 90 minutos, por um pouco mais de tempo do que outros encontros mantidos entre líderes em paralelo à cúpula.
Os principais desacordos entre as duas partes foram descritos como "técnicos", mas relacionados com a parte de implementação do acordo, que é buscada para aliviar a situação humanitária no país.
"Houve alguma recaída desde algumas das discussões recentes em Genebra, mas acho que hoje chegamos aos termos (das negociações) para voltar ao essencial", indicou a fonte.
As delegações lideradas por Kerry e Lavrov discutem há semanas, em reuniões realizadas sucessivamente em Moscou, Washington, Genebra, e nos passados dois dias em Hangzhou, onde ontem e hoje é realizada a cúpula de líderes do G20.
Segundo a parte americana, Washington (que apoia a forças opositoras, enquanto Moscou respalda as de Bashar al-Assad) está centrado em assegurar que o acordo "permita um período de calma para chegar com urgência à população que necessita de ajuda humanitária".
A cessação de hostilidades, disse, "foi parte do foco de atenção", e também "que se pode fazer para se concentrar na Frente al Nusra e no Estado Islâmico".
Obama e Putin também discutiram durante o encontro sobre a situação na Ucrânia, e o presidente americano insistiu com seu colega russo que "as sanções sobre a Rússia continuarão enquanto não forem implementados totalmente os acordos de Minsk".

Fonte: EFE

MUNDO



Cúpula do G20 termina sem cessar-fogo na Síria



Apesar das reiteradas tentativas de Estados Unidos e Rússia para terminar a cúpula do G20 com um acordo para um cessar-fogo na Síria, o assunto mais discutido pelos líderes às margens do encontro em Hangzhou, no leste da China, a reunião concluiu nesta segunda-feira sem que esse pacto fosse alcançado.
A certa esperança que ainda existia hoje em acabar a cúpula com um acordo sobre a mesa se desvaneceu na metade do dia, quando fontes diplomáticas anunciaram o fracasso das negociações entre as delegações de EUA e Rússia, lideradas pelo secretário de Estado, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.
Ambas partes tinham estado buscando aproximar posturas desde ontem para carimbar um pacto que permitisse o envio de mais ajuda humanitária à Síria, após infrutíferas reuniões em Moscou, Washington e Genebra nas semanas anteriores.
Mas hoje também não foi possível: "Reduzir as diferenças que existem é uma negociação muito difícil, e ainda não fechamos a lacuna", destacou o presidente dos EUA, Barack Obama, em entrevista coletiva ao término da cúpula.
Obama tomou o bastão de Kerry e, depois que não houve consenso entre seu chefe de diplomacia e Lavrov, se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin, durante longos 90 minutos de "conversas sinceras e diretas".
Segundo garantiu Obama depois em sua coletiva, ambos concordaram que suas equipes continuassem as negociações nos próximos dias, sem especificar onde e após manter "conversas produtivas sobre como seria um cessar-fogo real", depois do colossal fracasso do pactuado em fevereiro.
Para o presidente americano, a chave está em um cessar-fogo "que nos permita centrar nossa atenção em nossos inimigos comuns, como o Estado Islâmico (EI) e (a Frente) Al Nusra", disse Obama à imprensa.
A Frente al Nusra (filial da Al Qaeda na Síria) foi um dos principais assuntos de debate entre a parte russa e a americana, indicaram hoje fontes da Casa Branca, com ambos em desacordo sobre se os rebeldes apoiados pela coalizão dos EUA são oposição moderada ou jihadistas do grupo terrorista.
Por sua parte, os Estados Unidos buscam em princípio que o exército sírio, que conta com o respaldo do Kremlin, cesse todos seus bombardeios.
"O regime de (Bashar al) Assad está bombardeando com impunidade", ressaltou Obama, o que cria, segundo acrescentou, "uma dinâmica perigosa, ao aumentar a capacidade de recrutamento de pessoas que a princípio não eram simpatizantes dos radicais".
Apesar de todas as diferenças entre Moscou e Washington sobre o cessar-fogo, Putin foi muito mais otimista que seu homólogo americano durante sua entrevista coletiva no final da cúpula.
"Tenho muita confiança de que esses acordos serão alcançados, e tenho argumentos para pensar que é questão de poucos dias", destacou o chefe do Kremlin, que desfrutou neste G20 de um alto grau de protagonismo, em contraste com o ostracismo que experimentou nos anteriores.
Por sua vez, a chanceler alemã, Angela Merkel, apelou hoje a Putin, a quem repreende pela situação na Ucrânia, que exerça sua "grande influência" na guerra síria para conseguir uma trégua em Aleppo e que a ajuda humanitária possa chegar à população civil.
"Espero que os Estados Unidos e a Rússia cheguem em breve a um acordo", enfatizou a chanceler alemã ao falar com a imprensa após o encerramento da cúpula, salientando que a situação em Aleppo, concretamente, é tal que o cessar-fogo é uma "urgência absoluta".
Mais em linha com Putin, uma vez reduzidas as tensões depois que a Turquia derrubou um avião russo em outubro de 2015, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse hoje esperar conseguir com Estados Unidos e Rússia uma cessação de hostilidades em Aleppo antes da próxima semana.
Em sua conversa com a imprensa, Erdogan, que dirige desde agosto uma ofensiva militar na Síria em coordenação com a coalizão antijihadista dos EUA, revelou que propôs a Obama e Putin em reuniões às margens da cúpula de Hangzhou a criação de uma zona de exclusão aérea no país árabe.
A guerra da Síria, ressaltou o presidente turco naquela que foi sua primeira aparição deste calibre após a fracassada tentativa de golpe de Estado na Turquia em julho, "é a ferida sangrenta do mundo".
Sem data exata ou lugar revelado para que as conversas sejam retomadas após a desperdiçada tentativa de paz em Hangzhou, o G20 reconheceu hoje durante o debate do plenário que a crise dos refugiados é um problema mundial, instando todos a empreender "esforços globais" para enfrentar suas causas e consequências.

Fonte: EFE 

POLÍTICA

Presidente da CPI dos Fundos de Pensão avalia operação da PF



O presidente da CPI dos Fundos de Pensão na Câmara, deputado Efraim Filho (DEM-PB), fez uma avaliação da Operação Greenfield, da Polícia Federal.  

A ação investiga crimes de gestão temerária e fraudulenta que teriam sido praticados em quatro dos maiores fundos de pensão do país: Funcef, Petros, Previ e Postalis.

Para ele, as investigações são resultado de um trabalho integrado, já que o relatório elaborado pelo Ministério Público cita a CPI mais de 30 vezes. 


Fonte: EBC 

MUNDO

Ativistas do Occupy são eleitos para Parlamento de Hong Kong



epa04437794 Pro-democracy protesters take a rest during the mass civil disobedience campaign Occupy Central, in Mong Kok, Hong Kong, China, 09 October 2014. Hong Kong's Chief Executive Leung Chun-ying received mill
Hong Kong - No segundo semestre de 2014 manifestantes pró-democracia ocuparam as ruas de Hong Kong pedindo mais participação políticaMat Irham/Agência Lusa/direitos reservados
Diversos militantes pró-democracia que em 2014 ocuparam as ruas de Hong Kong conquistaram assentos no Parlamento nas eleições do último final de semana e agora poderão ter poder sobre as decisões do governo de Pequim em âmbito local, o que pode resultar em novas confrontações políticas. As informações são da Agência Ansa.
Junto a outros candidatos pró-democracia, a oposição conseguiu manter cerca de um terço dos assentos, o que garante o veto a algumas medidas das autoridades chinesas.
Dos 70 parlamentares, apenas metade são escolhidos por meio de eleição direta. Destes, 27 atualmente são considerados moderados, ou seja, a favor da democracia, mas não necessariamente da separação completa da China.
O chamado "Movimento dos guarda-chuvas", a favor de uma ruptura com a China, paralisou por meses algumas regiões centrais de Hong Kong, mas não conseguiu nenhuma das reformas políticas reivindicadas na ocasião, como a autonomia regional.
Um de seus líderes, Nathan Law, de 23 anos, foi o mais jovem parlamentar já eleito em Hong Kong. "Acredito que os verdadeiros cidadãos de Hong Kong queriam uma mudança", disse a jornalistas após a divulgação de resultados preliminares.
Muitos militantes do movimento, abertamente pró-separatistas, foram impedidos de concorrer ao pleito, no entanto, pois as autoridades alegaram que a campanha pela independência é ilegal.
As eleições tiveram um índice de participação recorde, de cerca de 60% dos habilitados a votar, ou seja, mais de 2 milhões de pessoas.
Uma das bandeiras dos ativistas é a realização de um referendo sobre um desligamento da China.


Fonte: EBC

MUNDO

Santos pede apoio em referendo sobre acordo de paz com as Farc



Dias após anunciar a data da assinatura do acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o presidente  Juan Manuel Santos pediu a colaboração da elite do país no processo que passará por aprovação popular, especialmente diante da campanha de seu opositor, o ex-líder Álvaro Uribe, para barrar a medida. A informação é da Agência Ansa.

"Não entendo como meus companheiros de elite - porque pertenço a ela, sou membro dos clubes mais exclusivos da capital -, se deixam desinformar sobre os benefícios da paz", disse, em entrevista ao jornal espanhol El País.

Santos ainda disse se sentir triste ao pensar que "existe gente que, depois de ter a informação, não entende a importância de dar esse passo para deixar para todos os filhos um país mais tranquilo".

O acordo de paz será assinado no próximo dia 26, na cidade de Cartagena de Índias, após mais de três anos de negociações, dando fim a cerca de meio século de conflitos armados no país.

Ao anunciar a assinatura, na semana passada, Santos não explicou o motivo de ter escolhido a cidade em vez da capital, Bogotá, ou outras localidades importantes como Medellin ou Cali.

A imprensa local especula que a razão seja a proximidade de Cuba, onde se desenrolaram as negociações desde o fim de 2012.

A presença do líder cubano, Raul Castro, é esperada na cerimônia de assinatura e uma viagem até Bogotá seria mais difícil de ocorrer. Também devem estar presentes os presidentes do Chile, Michelle Bachelet, e da Venezuela, Nicolás Maduro, países que atuaram como mediadores do diálogo.

Seis dias após a assinatura do acordo de paz, os colombianos irão às urnas para decidir, em referendo, se aprovam os termos do fim do conflito. Sondagens recentes revelam a liderança do "Sim".

Consciente de que o seu antecessor, o opositor Álvaro Uribe, tem a intenção de fazer campanha a favor da abstenção, Santos conseguiu aprovar como quórum mínimo para que a decisão seja válida 13% dos eleitores ou 4,4 milhões dos colombianos.

As negociações entre militantes das Farc e as autoridades de Bogotá tiveram início em 2012. Com a aprovação, chega ao fim um conflito armado de mais de 50 anos na Colômbia, que já deixou mais de 220 mil pessoas mortas, 50 mil desaparecidas e 6 milhões de deslocados.


Fonte: EBC 

POLÍTICA

Faltam 27 dias para eleições municipais no Brasil

Cerca de 144 milhões de eleitores vão às urnas para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores


TRE-DF
TRE-DF Alberto Marques – CC
A ministra do Superior Tribunal Eleitoral, Luciana Lóssio, participou nesta segunda-feira (5) do programa Revista Brasil para falar sobre a entrada em vigor da Lei 13.165 de 2015, reconhecida como Reforma Eleitoral, que promoveu importantes alterações nas regras deste ano, quando teremos as eleições municipais.

Ela diz que como a cada dois anos o país promove eleições, a cada dois anos temos uma minirreforma eleitoral, com o fim de adaptar a legislação brasileira às mudanças que existem e à jurisprudência do Tribunal Superior. Segundo a ministra do TSE, essas eleições de 2016 serão a primeira em que haverá as principais mudanças.

Duas das principais alterações foram a redução do período eleitoral para 45 dias e a outra mudança significativa é a proibição de financiamentos de pessoas jurídicas. "Este será um desafio,  tanto para os candidatos como para os partidos políticos e para a própria Justiça eleitoral de fiscalizar a normalidade das eleições", explica a ministra.

Fonte: EBC 

BRASIL

Brasil tem 206 milhões de habitantes, quase metade de toda América do Sul

Na Semana da Pátria, representante do Fundo de População da ONU saúda os 206 milhões de brasileiros


Mapa do Brasil
Mapa do Brasil Wikimedia Commons
O Natureza Viva deste domingo (4), abriu a Semana da Pátria entrevistando o representante do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil (UNFPA), Jaime Nadal. Ele saúda o país pela população de 206 milhões de habitantes, praticamente a metade da população de toda a América do sul.

Nadal ressaltou a importância do Brasil no mundo em termos de população. O país já é o quinto da lista, atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Indonésia. O representante da UNFPA falou ainda da visão do Fundo em relação à população amazônida, que vive numa extensão enorme de território e que hoje representa cerca de 10% da população do país.

Fonte: EBC