quarta-feira, 31 de agosto de 2016

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CIÊNCIA

Descoberto pela primeira vez metal em barco do Egito faraônico

Barco pertenceu a Qéops e tem aproximadamente 4.500 anos.
Embarcações eram usadas durante cerimônia fúnebre do faraó.


Arqueólogos egípcios trabalham com partes de barco em laboratório de restauração no Cairo, na quarta (31) (Foto: Khaled Desouki/AFP)Arqueólogos egípcios trabalham com partes de barco em laboratório de restauração no Cairo, na quarta (31) (Foto: Khaled Desouki/AFP)
Um barco da época dos faraós egípcios, de aproximadamente 4.500 anos, foi construído com uma armação metálica - a primeira vez que esta estrutura é encontrada neste tipo de construção, segundo os especialistas.
O barco pertenceu a Quéops, faraó da IV dinastia que governou o Egito em 2.600 a.C. e que ordenou a construção da Grande Pirâmide que leva seu nome, perto do Cairo.
As duas embarcações, que foram descobertas completamente desmontadas em 1954, ao sul da pirâmide, se encontravam em duas fossas retangulares.
A primeira tem comprimento de 40 metros e foi exposta perto das pirâmides, enquanto uma missão arqueológica japonesa da Universidade de Waseda, em Tóquio, ocupa-se de recuperar e restaurar os vestígios da segunda.
Peças de metal encontradas em barco são vistas em laboratório de restauração no Cairo, na quarta (31) (Foto: Khaled Desouki/AFP)Peças de metal encontradas em barco são vistas em laboratório de restauração no Cairo, na quarta (31) (Foto: Khaled Desouki/AFP)
Este segundo barco, no qual foram achados anéis de metal que armam o fundo da embarcação, tem 8 metros de comprimento.
"Em nenhum dos barcos descobertos no Egito havíamos encontrado metal, ao contrário deste", explica Mohamed Mostafa Abdel Méguid, um especialista em construção de navios na era faraônica, que dirige o departamento de antiguidades submarinas no Ministério da Cultura.
As embarcações eram utilizadas durante a cerimônia fúnebre para a passagem do faraó de uma margem a outra do rio Nilo. E também para conduzi-lo após sua morte, na companhia de Ra, o deus Sol.
Arqueólogos egípcios trabalham com partes de barco em laboratório de restauração no Cairo, na quarta (31) (Foto: Khaled Desouki/AFP)Arqueólogos egípcios trabalham com partes de barco em laboratório de restauração no Cairo, na quarta (31) (Foto: Khaled Desouki/AFP)
Fonte: G1 

DISTRITO FEDERAL

Ex-chefe de pagamentos na Saúde do DF confirma viagem a SP com distrital

Ida foi após GDF liberar R$ 8,5 milhões a empresa ligada a Cristiano Araújo.
Deputado não comentou; CPI apura suposto desvio de verba de emendas.


O ex-diretor do Fundo de Saúde do DF Ricardo Cardoso, em depoimento à CPI da Saúde (Foto: Gabriel Luiz/G1)O ex-diretor do Fundo de Saúde do DF Ricardo Cardoso (de cinza), em depoimento à CPI da Saúde (Foto: Gabriel Luiz/G1)
Em depoimento à CPI da Saúde, o ex-presidente do Fundo de Saúde do DF Ricardo Cardoso confirmou ter viajado para São Paulo com o deputado Cristiano Araújo (PSD) após a empresa de limpeza e vigilância Ipanema – da família do distrital – receber R$ 8,5 milhões do governo. A viagem ocorreu em 14 de janeiro deste ano.
Após a CPI, Ricardo Cardoso afirmou que emendas parlamentares (que são recursos destinados por um parlamentar a um determinado fim) foram assunto de conversa. Questionado, ele não disse quais emendas foram debatidas. Segundo ele, os dois se encontraram em São Paulo a pedido do deputado. Ambos viajaram separadamente, diz. Cristiano Araújo não se pronunciou sobre o assunto.
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Conversa entre ex-subsecretário Marco Júnior e sindicalista Marli Rodrigues em que falam sobre viagem de Cristiano Araújo e Ricardo Cardoso a São Paulo (Foto: Reprodução)Conversa entre ex-subsecretário Marco Júnior e sindicalista Marli Rodrigues em que falam sobre viagem de Cristiano Araújo e Ricardo Cardoso a São Paulo (Foto: Reprodução)
A afirmativa de que os dois se encontraram em São Paulo confirmam as informações relatadas pelo ex-subsecretário de Logística e Infraestrutura de Saúde Marcos Júnior à sindicalista Marli Rodrigues, que denunciou um suposto esquema envolvendo pagamento de propina em contratos na área de saúde. As conversas entre Júnior estão em posse do Ministério Público do DF e fazem parte de uma investigação sigilosa.
Cardoso também confirmou ter aproveitado um show da dupla Jorge e Mateus ao lado do  deputado Robério Negreiros (PSDB) e familiares dele em um "lounge" reservado para o distrital, em fevereiro deste ano. Cardoso disse que pagou pelo ingresso com recursos próprios. Negreiros afirmou que convidou o ex-diretor do fundo para o camarote por “cordialidade”. A família de Negreiros é dona empresa de vigilância Brasfort, que tem contratos com o GDF.
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Diálogos entre ex-subsecretário Marco Júnior e sindicalista Marli Rodrigues sobre viagem de Cristiano Araújo e Ricardo Cardoso a São Paulo, em posse do MP (Foto: Reprodução)Diálogos entre ex-subsecretário Marco Júnior e sindicalista Marli Rodrigues sobre viagem de Cristiano Araújo e Ricardo Cardoso a São Paulo, em posse do MP (Foto: Reprodução)
No show, o ex-diretor do fundo afirma que além de Negreiros estavam Cristiano Araújo, o ex-secretário de Saúde Fábio Gondim e outros servidores da secretaria. No entanto, eles não dividiam o mesmo camarote, disse Cardoso. 
Cardoso também negou ter modificado a ordem de pagamentos de credores da Secretaria de Saúde para beneficiar os deputados. Segundo ele, as despesas seguiram o “cronograma” da pasta.
Segundo o ex-gestor do Fundo de Saúde, as suspeitas não têm fundamento. “As denúncias são falaciosas e aviltam a minha imagem. São desprovidas de conhecimento técnico”, disse Ricardo Cardoso.
Ricardo Cardoso é mencionado em um "organograma" entregue pela sindicalista Marli Rodrigues como "responsável pelo fortalecimento" com Araújo e Negreiros (PSDB). Segundo o manuscrito, as empresas recebiam sempre em dia pelos serviços prestados ao GDF.
Falhas contratuais
Questionado pelo deputado Wasny de Roure (PT) sobre o trâmite acelerado para a destinação de recursos de emendas a seis empresas que prestam serviços de UTI, Ricardo Cardoso confirmou que os processos não passaram pela Procuradoria-Geral do DF, conforme determinava um decreto vigente à época sobre como devem ser aplicadas emendas parlamentares.
As emendas em questão foram uma sobra do orçamento da Câmara Legislativa no fim do ano. Ao todo, foram destinados R$ 30 milhões para os serviços de UTI. A explicação para não passar pelo crivo da Procuradoria-Geral era de que “não haveria tempo hábil” para aplicar a verba, que poderia ser "perdida" em caso de demora. Ainda segundo Cardoso, “ele não envolvia em todos os processos legislativos”.
Questionado, o governo não deu explicações sobre o trâmite até a publicação desta reportagem. Segundo Ricardo Cardoso, os processos foram remetidos à Procuradoria-Geral após a destinação dos recursos.
Manuscrito entregue nesta quinta-feira (21) pela presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, à CPI que investiga supostas irregularidades na pasta do Distrito Federal (Foto: SindSaúde/Reprodução)Manuscrito entregue pela presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, à CPI que investiga supostas irregularidades na pasta do Distrito Federal (Foto: SindSaúde/Reprodução)
Outro erro supostamente cometido por Ricardo Cardoso ao reconhecer a dívida das seis empresas de UTI foi não dizer quanto o GDF devia ao todo. À época, ele assinou um documento dizendo que o governo devia para os hospitais Santa Marta (R$ 11 milhões), Intensicare (R$ 5 milhões), Home (R$ 5 milhões), Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (R$ 4,5 milhões), São Mateus (R$ 2,5 milhões) e São Francisco (R$ 2 milhões).
O reconhecimento de dívida é a primeira etapa para que empresas recebam recursos devidos pelo GDF. Por lei, o gestor é obrigado a dizer qual o valor total devido às empresas. Esse montante é estimado em R$ 66 milhões.
Os pagamentos ao hospital Santa Marta foram criticados pelo distrital Wasny de Roure porque à época não prestava mais serviços para o governo. “[O pagamento das dívidas] Era uma matéria que estava [tramitando] desde 2014 e paga em uma rapidez absolutamente incrível, entre o dia 29 de dezembro e o dia 13 de janeiro.”
Investigado
Cardoso foi alvo da operação Drácon, que também afastou a Mesa Diretora da Câmara Legislativa. O grupo é suspeito de desviar recursos de emendas parlamentares que seriam usados para pagar contratos de gestão de UTIs.

O Fundo de Saúde é o setor que gerencia a maior parte do orçamento para a área. No entanto, o fundo não concentra todas as faturas. Os contratos de fornecedores, por exemplo, são gerenciados pela Subsecretaria de Administração Geral (Suag), uma das seis subpastas da Secretaria de Saúde.
Fonte: G1