terça-feira, 30 de agosto de 2016

MUNDO

Amatrice realiza 2º funeral de Estado em homenagem às vítimas de tremor

Presidente da Itália e primeiro-ministro participaram da cerimônia.
Tremor de 6.2 deixou 292 mortos, maioria deles na cidade de Amatrice.


Mulher chora durante funeral de Estado em homenagem às vítimas de terremoto em Amatrice (Foto: Andrew Medichini/AP)Mulher chora durante funeral de Estado em homenagem às vítimas de terremoto em Amatrice (Foto: Andrew Medichini/AP)
Município mais afetado pelo terremoto que atingiu na última quarta-feira a região central da Itália, Amatrice realizou nesta terça-feira (30) um funeral de Estado em homenagem às vítimas da tragédia.
Segundo a Defesa Civil, o tremor de 6.2 deixou 292 mortos, a maioria deles (232) em Amatrice.
A cerimônia ocorre em uma esplanada em Amatrice, com a presença do presidente da Itália, Sergio Mattarella, e do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, além de outras autoridades.
Na esplanada foi instalada uma enorme estrutura branca para celebrar a missa, com a presença dos moradores de Amatrice, entre eles os milhares de desabrigados que estão instalados em abrigos da região.
O primeiro funeral de Estado havia sido realizado no sábado (27). O governo da Itália decidiu na segunda-feira (29) realizar um segundo funeral de Estado em Amatrice, em homenagem às vítimas do terremoto de 24 de agosto, depois dos protestos dos sobreviventes da cidade.
Parentes e amigos participam de funeral em Amatrice (Foto: Andrew Medichini/AP)Parentes e amigos participam de funeral em Amatrice (Foto: Andrew Medichini/AP)
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Amatrice foi município mais afetado pelo terremoto que atingiu na última quarta-feira  (Foto: Antonio Calanni/AP)Amatrice foi município mais afetado pelo terremoto que atingiu na última quarta-feira (Foto: Antonio Calanni/AP)

Fonte: G1

MUNDO

Ministro da Economia francês apresenta sua demissão

Renúncia alimenta especulações de sua possível candidatura às eleições.
Emmanuel Macron vai se dedicar a seu movimento político, diz comunicado.


Emmanuel Macron, ministro da Economia da França, apresentou carta de demissão nesta terça-feira (30) (Foto: MATTHIEU ALEXANDRE / AFP)Emmanuel Macron, ministro da Economia da França, apresentou carta de demissão nesta terça-feira (30) (Foto: MATTHIEU ALEXANDRE / AFP)
A presidência francesa oficializou nesta terça-feira (30) a saída do governo do ministro da Economia Emmanuel Macron, cuja renúncia a oito meses das eleições presidenciais de 2017 alimenta as especulações de sua possível candidatura.
Macron renunciou "para dedicar-se de todo a seu movimento político", informa um comunicado da presidência.
François Hollande nomeou como seu sucessor o atual ministro das Finanças, Michel Sapin.
Emmanuel Macron "recobrará sua liberdade para continuar construindo uma nova oferta política", declaró uma porta-voz do En Marche!, movimento que criou em abril passado.
O jovem ministro de 38 anos havia anunciado na terça a seus colaboradores que apresentaria sua renúncia, segundo várias fontes próximas a ele.
Golpe para Hollande
Sua saída do governo é um duro golpe para François Hollande e reforça ainda a incerteza da esquerda na perspectiva da eleição presidencial de 2017.
Afetado por uma impopularidade recorde, o atual presidente deve dizer até o final do ano se vai disputar ou não o segundo mandato.
Hollande já é desafiado por três ex-ministros: os socialistas Benoît Hamon e Arnaud Montebourg, e a ecologista Cécile Duflot.
Fonte: G1

MUNDO

Reeleição de Rajoy emperra nos socialistas

Líder conservador não deve conseguir a maioria absoluta no Parlamento para ser reeleito. Novo impasse pode resultar na terceira eleição em um ano. Muito dependerá agora dos socialistas.



Presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy (esq.), em encontro com líder socialista Pedro Sánchez (Foto: Reuters/Susana Vera)Presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy (esq.), em encontro com líder socialista Pedro Sánchez (Foto: Reuters/Susana Vera)
Em janeiro de 2016, pouco mais de um mês depois de a Espanha ter realizado sua primeira eleição geral, o presidente do governo Mariano Rajoy dissera que participar de um debate de posse sem apoio suficiente para vencer seria "uma fraude". Em maio, afirmou que nunca enfrentaria tal debate para perder, já que isso seria "zombar das instituições".
O líder conservador seguiu nessa linha até 18 de agosto, quando anunciou estar pronto ao debate. Nesta terça-feira (30), Rajoy apresentou o programa de governo ao Parlamento e no dia seguinte ocorre a votação, mas ninguém espera que ele consiga os 176 votos necessários para a vitória parlamentar. Pelo menos, não agora.
Seu Partido Popular (PP) conseguiu obter o apoio dos 32 deputados do Ciudadanos e o voto único da Coalizão Canária, nada mais. Rajoy precisa ainda de seis votos a seu favor ou de 11 abstenções para ser reeleito como presidente do governo da Espanha. Na segunda-feira ele se encontrou com o líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, numa tentativa de fazê-lo reconsiderar uma aliança, mas sem sucesso. Desde a eleição Sánchez tem mantido sua posição contrária ao PP.
Oposição de Sánchez
Espera-se que os 85 parlamentares do PSOE se oponham a um governo liderado pelo partido de Rajoy. Um apoio da legenda de esquerda e antiausteridade Podemos e dos nacionalistas está fora de cogitação no momento, por isso Rajoy pressiona por um acordo com os socialistas.
Impasse no Parlamento espanhol pode resultar em terceira rodada de eleições no país em um ano (Foto: DW/S. Saez)Impasse no Parlamento espanhol pode resultar em terceira rodada de eleições no país em um ano (Foto: DW/S. Saez)
Numa coletiva de imprensa na segunda-feira, ele disse não estar pedindo apoio, mas apenas que o PSOE "permita algo tão racional quanto um governo para a Espanha". No entanto, Sánchez permanece firme com sua posição. O líder socialista afirma que o programa de governo de Rajoy não retifica "os elementos fundamentais das leis que ele aprovou com a maioria absoluta" – uma referência à reforma conservadora da educação, à política trabalhista e à reforma constitucional.
Sánchez acrescentou que, mesmo que Rajoy concorde em mudanças, ele não apoiará sua reeleição. Ele se manteve reservado quanto à questão de se o PSOE tentaria liderar um governo alternativo, caso Rajoy não seja reeleito.
Divisão partidária no PSOE
No momento, parece certa a permanência do impasse. O jornalista e comentarista político Antonio Maestre afirma que, se todas as partes estão dizendo a verdade, a Espanha será convocada às urnas pela terceira vez em um ano. Socialistas e nacionalistas sustentam que sob nenhuma circunstância apoiarão Rajoy, o qual, por sua vez, tem repetidamente afirmado que não renunciará.
Porém Maestre diz acreditar que o PSOE se posicionará de um lado ou do outro antes de uma eventual terceira rodada de eleições. "Sánchez terá que procurar uma maioria alternativa ou chegar a um acordo com os conservadores em troca de algumas medidas, uma das quais poderia ser a saída de Mariano Rajoy", disse, em entrevista à DW.
Federico Santi, analista em Europa do Eurasia Group, afirma acreditar que Sánchez seguirá tentando obter a liderança do gabinete ao PSOE. "O [partido de esquerda] Podemos está agora mais inclinado a um acordo com o PSOE, mas isso não é suficiente. É extremamente improvável que eles recebam dos partidos catalães pró-independência ou do Ciudadanos o apoio de que necessitam", afirmou à DW. Santi pensa que os socialistas acabarão por se abster, mas querem mostrar que tentaram de tudo antes de fazê-lo.
As discrepâncias internas do PSOE não se tornaram públicas, mas estão aparentes. Para Santi, os ramos conservadores e progressistas do partido estão em discórdia. e a escolha final do partido dependerá do resultado desse embate interno.
"Os socialistas são o pivô aqui, e eles terão de fazer algumas escolhas difíceis. É uma questão de mostrar que esgotaram as alternativas, e pode ser necessária outra eleição antes de eles estarem prontos para dar esse passo", avaliou.
Economia em crescimento
Por outro lado, os dados macroeconômicos da Espanha continuam a mostrar uma tendência positiva, mesmo sem um governo para liderar o país. O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 0,8% no segundo trimestre, superando as estimativas, e ao longo dos últimos 12 meses a economia do país cresceu 3,2%. De acordo com Santi, a economia está "quase no piloto automático". No entanto, ressalvou, os dados positivos não significam que a economia não apresentaria resultados ainda melhores com um governo ativo.
Um dos principais pontos de preocupação é o orçamento nacional para 2017, que precisa ser submetido ao Parlamento até o final de setembro e aprovado em meados de outubro para cumprir as regras da União Europeia. O documento que detalha a distribuição de fundos para o próximo ano teria de ser adiado, se o prazo não for cumprido. A Espanha terá, então, que trabalhar com o orçamento de 2016 até que um novo governo seja eleito.
"Se o orçamento não puder ser aprovado e a Espanha mantiver um que foi elaborado durante a crise, isso significaria que os serviços sociais não obterão o mesmo financiamento que receberiam com o país numa boa situação", explica o jornalista Maestre.
A derrota esperada de Rajoy na votação de quarta-feira e numa segunda rodada a ser realizada na sexta-feira abrirá um novo capítulo na política espanhola. Acabou o jogo de xadrez e começara uma espécie de dança das cadeiras. Não há vencedores, apenas derrotados. Quem assumirá a responsabilidade por uma eventual terceira rodada de eleições? O PSOE inicia na pior posição, mas ainda tem algumas cartas na manga.
Fonte: G1

MUNDO

Tensão aumenta na Venezuela por protestos chavista e opositor

Chavistas se manifestam nesta terça em defesa de Maduro.
Oposição convocou protesto para a próxima quinta.


A Venezuela vive um novo episódio de tensões. Os chavistas se manifestaram maciçamente nesta terça-feira (30) em uma contraofensiva frente ao protesto convocado pela oposição para a próxima quinta-feira para exigir o referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro.
Com o nome de "Tomada da Venezuela", os seguidores do governo, vestidos de vermelho, começaram a se concentrar em um setor central de Caracas e em outros pontos do país em apoio a Maduro e à revolução socialista de Hugo Chávez (1999-2013).
"Esse é o povo chavista nas ruas manifestando seu apoio ao presidente Maduro e defendendo um projeto político", declarou, ao liderar a manifestação, o número dois do chavismo, Diosdado Cabello, que acusou a oposição de planejar um golpe de Estado.
A opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) ajeita os detalhes para o que chama de a "Tomada de Caracas", com a qual na quinta-feira pedirá a aceleração do processo do revogatório ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado de servir ao chavismo.
"Que ninguém se deixe intimidar", conclamou o líder opositor Henrique Capriles, que em entrevista à AFP assegurou que tem início agora uma nova etapa de mobilizações para obrigar o governo a aceitar o referendo.
Tanto o governo quanto a oposição têm trocado acusações nos últimos dias sobre atiçarem a violência nas manifestações, aumentando o temor na população de ocorrerem incidentes.
Alguns comércios no leste de Caracas, que a MUD previu como pontos de chegada de opositores de várias cidades do país, planejam fechar na quinta-feira. "Vou ao protesto, porque o país está mal e temos que nos pronunciar", disse à AFP María Rodríguez, que vendia biscoitos a um pedestre em seu quiosque.
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deu entrevista coletivo no Palácio Miraflores, em Caracas, na terça-feira (17) (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em imagem de arquivo (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
Imersa em uma profunda polarização política, a Venezuela sofre uma grave crise econômica com a escassez de produtos básicos que chega a 80% e uma inflação que foi de 180% em 2015, a mais alta do mundo, e que segundo o FMI chegará a 720% esse ano.
'Nem que prendam todos nós'
Deputados da maioria opositora no Parlamento denunciaram nesta terça-feira a "perseguição" contra dirigentes da MUD. A oposição assegura que o governo está "amedrontando" seus seguidores para evitar que se manifestem.
"Vê-se um aumento seletivo no isolamento de dirigentes" da MUD, assegurou nesta terça o chefe parlamentar e anti-chavista Henry Ramos Allup.
As autoridades venezuelanas enviaram à cadeia, no sábado, o ex-prefeito opositor Daniel Ceballos, que estava em prisão domiciliar há um ano, acusando-o de planejar sua fuga e preparar atos violentos para quinta-feira.
Na segunda-feira, detiveram em Caracas o opositor Yon Goicochea, acusado de portar detonadores para explosivos que segundo o governo seriam usados no protesto. A oposição rejeitou as acusações.
"Nem se prenderem todos nós irão evitar que as pessoas saiam para lutar por uma mudança democrática, eleitoral e pacífica", expressou o deputado opositor Tomás Guanipa, que acusou o governo de "plantar" provas contra Goicochea.
Ambiente difícil
O Sindicato dos Jornalistas denunciou um ambiente difícil para a imprensa. Pessoas não identificadas lançaram, nesta terça-feira, bombas incendiárias contra a sede do jornal "El Nacional", de linha opositora, enquanto jornalistas da emissora árabe Al Jazeera, que viajaram até a Venezuela para cobrir o protesto, não obtiveram permissão de entrada ao chegar no aeroporto.
Henrique Capriles, líder da oposição venezuelana, em entrevista na TV Globo (Foto: Felipe Néri/G1)Henrique Capriles, líder da oposição venezuelana, durante entrevista na TV Globo (Foto: Felipe Néri/G1)
Maduro denunciou que a oposição organiza um golpe de Estado conduzido do exterior pelos Estados Unidos. O dirigente chavista Jorge Rodríguez sentenciou nesta terça, na manifestação, que no centro de Caracas os opositores "não vão entrar".
"Presume-se atos de violência e desestabilização (...) Quando uma manifestação se transforma em violenta esse direito se perde", advertiu o ministro do Interior, o general Néstor Reverol, que analisa o dispositivo de segurança com chefes policiais.
A Igreja Católica venezuelana pediu nesta terça que o governo respeite "o direito legítimo" à manifestação. A oposição denunciou que as autoridades estão impedindo seguidores vindos de outras regiões do país cheguem.
Fonte: G1 

MUNDO

EUA alertam sobre chegada de furacão Madeline ao Havaí na quarta

Madeline avança na direção oeste com ventos constantes de até 195 km/h.
Chegada de furação coincidirá com visita de Barack Obama ao arquipélago.


Madeline avança na direção oeste com ventos constantes de até 195 km/h (Foto: Nasa/AFP)Madeline avança na direção oeste com ventos constantes de até 195 km/h (Foto: Nasa/AFP)
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) alertou sobre a chegada do furacão Madeline, de categoria 3, nesta quarta-feira (30) ao arquipélago do Havaí.
De acordo com organismo, às 12h (horário de Brasília) desta terça-feira o furacão estava a 715 quilômetros ao leste de Hilo, na parte mais oriental do arquipélago, e a 1.025 quilômetros da capital, Honolulu.
Madeline avança na direção oeste com ventos constantes de até 195 km/h a uma velocidade de 17 km/h. O NHC decretou um alerta por tempestade tropical para as cinco ilhas mais ao leste do arquipélago, enquanto para o Havaí, a mais próxima ao continente, também está vigente um alerta por furacão. Em todas elas são esperados ventos fortes, destruição no litoral e chuvas intensas na quarta e quinta-feira, dia no qual Madeline começará a perder força.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos pediu aos moradores do Havaí, especialmente marinheiros e banhistas, para que se prepararem para a chegada do furacão.
"Aos proprietários de grandes embarcações pedimos para que levem seus navios a portos seguros nos quais estarão menos expostos", apontou a Guarda Costeira, enquanto os donos de pequenas embarcações foram orientados a retirá-los da água e guardá-los em locais cobertos.
Já para os banhistas a recomendação da Guarda Costeira é "prestar atenção às advertências dos socorristas" e ao resto das autoridades.
"Mesmo que as condições meteorológicas possam parecer favoráveis, as marés altas e as ondas grandes podem atingir as praias antes que a tempestade chegue. Até mesmo os melhores nadadores podem ser vítimas das ondas e da correnteza", advertiu o órgão.
A Guarda Costeira alertou "pode ser que os serviços de emergência não sejam capazes de ajudar às pessoas em perigo", por isso insistiu às pessoas "prestem atenção a todas as ordens de evacuação" e às embarcações "a buscar portos seguros e abrigos".
A chegada de Madeline ao Havaí coincidirá com a visita do presidente americano, Barack Obama, ao arquipélago.
Na quarta-feira, Obama participará da Conferência de Líderes das Ilhas do Pacífico, dentro do Congresso Mundial da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) em Honolulu, enquanto na quinta-feira falará sobre a recente criação da maior área marinha protegida do mundo (Monumento Nacional Papahanaumokuakea) no arquipélago.

Fonte: G1 

FUTEBOL ITALIANO

Oficial: Internazionale anuncia contratação de Gabigol até 2021

Ex-Santos chega a clube italiano por cinco temporadas, com valores não divulgados



Gabriel Barbosa, o Gabigol, assinou contrato com Internazionale e foi anunciado pelo clube italiano nesta terça-feira, dia em que completa 20 anos. O jogador chega à equipe por cinco temporadas, até junho de 2021, após a conquista da medalha de ouro na Olimpíada Rio 2016. Os valores do negócio ainda não foram divulgados, mas especula-se que a venda tenha girado em torno de 25 milhões de euros (R$90 milhões).
Gabigol assina com Internazionale por cinco anos (Foto: Reprodução/ Twitter)Gabigol assina com Internazionale por cinco temporadas (Foto: Reprodução/ Twitter)
Gabigol chega ao Internazionale após quatro temporadas na equipe principal do Santos, clube pelo qual ganhou dois Campeonato Paulistas. 
O atacante fez sua última partida pelo ex-time na manhã do último domingo, enfrentando o Figueirense na Vila Belmiro. A despedida não foi das melhores, com sua equipe sendo derrotada por 1 a 0. 
Após a partida, o atacante falou sobre o novo desafio na Europa:
– Gosto de pressão, de desafio. E esse é mais um. O Campeonato Italiano é muito forte. Tem varias equipes boas. Estou muito preparado para ir para a Europa. Vou com minha família e meus amigos. Tem grandes brasileiros também na Itália. É um desafio novo que estou muito ansioso – disse.

Fonte: GE

SAÚDE

Zika causa surdez em quase 6% dos bebês de mães infectadas, diz Fiocruz

Estudo examinou 70 bebês com microcefalia.
Vírus entrou para a lista de infecções na gravidez que podem causar surdez.


Mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da zika, em laboratório de Campinas, em São Paulo (Foto: Paulo Whitaker/File Photo/Reuters)Mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da zika, em laboratório de Campinas, em São Paulo (Foto: Paulo Whitaker/File Photo/Reuters)
Um estudo no Brasil com 70 bebês de mães que contraíram o vírus da zika registrou que quase 6% teve perda de audição, acrescentando o problema à lista de doenças que o vírus pode causar quando mulheres são infectadas durante a gravidez.
O estudo brasileiro, publicado nesta terça-feira (30) no relatório semanal sobre mortes e doenças do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, confirmou relatos menos rigorosos sobre surdez entre bebês nascidos de mães infectadas pelo o vírus da zika, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
A descoberta é parte de um esforço para caracterizar de forma total as possibilidades que o vírus pode causar durante a gravidez. Ele é mais conhecido por causar microcefalia, mas outros estudos indicam que pode provocar outras anomalias cerebrais, problemas de visão e alterações nas juntas.
No estudo mais recente, uma equipe liderada pela doutora Marli Tenório e pelo doutor Ernesto Marques, da Fundação Oswaldo Cruz de Pernambuco, examinou registros de 70 bebês com microcefalia, cujas mães tiveram infecções confirmadas durante a gravidez.
Os pesquisadores descobriram que quase 6% dos bebês tiveram perda de audição sem qualquer outra causa plausível.
Diversas outras infecções virais durante a gravidez podem causar perda de audição, incluindo rubéola e citomegalovírus, ou CMV. O estudo recente acrescenta a zika à lista.
Cientistas dizem que o vírus da zika agora pode ser considerado fator de risco para perda de audição, e crianças que foram expostas durante a gravidez e apresentam audição normal devem ser checadas regularmente para perda progressiva de audição.
A ligação entre o vírus da zika e microcefalia foi descoberta no Brasil no ano passado e já há mais de 1.800 casos confirmados.
Fonte: BEM ESTAR

ECONOMIA

Em vez de fumar, por que não morder uma esponja, sugere campanha

Ação da A.C.Camargo foi criada para alertar adolescentes sobre o fumo.
Vídeos comparam o cigarro a situações nojentas e bizarras.


Campanha compara cigarro a situações nojentas e bizarras (Foto: Divulgação)Campanha compara cigarro a situações nojentas e bizarras (Foto: Divulgação)
Para alertar adolescentes sobre os riscos do fumo à saúde, a A.C.Camargo Cancer Center lançou uma campanha em que compara o cigarro a situações nojentas e bizarras como morder uma esponja de lavar louça, mastigar uma palmilha de tênis ou lamber uma rodinha de skate.
Segundo o superintendente de negócios da instituição, José Marcelo Amatuzzi de Oliveira, a estratégia da campanha é "expor o cigarro como algo que está fora de um contexto de normalidade" e mostrar que mesmo coisas que ninguém faria, por considerar repugnantes, são menos nocivas à saúde do que cigarro.

“A ideia é impactar os adolescentes bem cedo para que eles nem comecem a fumar”, explica Luciana Cardoso, diretora de criação da J. Walter Thompson, a agência que assina a campanha.
A ação criada para o Dia Nacional de Combate ao Fumo conta com 4 vídeos que serão veiculados em canais digitais como Facebook e Instagram. Estão previstas também palestras em escolas de São Paulo e distribuição de cartazes com mensagens como: “Em vez de fumar um cigarro, por que você não morde uma esponja? – Esponja: alguns fiapos de frango, talvez um óleo vencido e mais algumas bactérias. Cigarro: coisas que você encontra em pesticidas, fumaça de escapamento, e mais 4 mil toxinas. Não fume. Nem morda esponjas.”
Em vez de fumar, por que não lambe uma rodinha, sugere campanha (Foto: Divulgação)Em vez de fumar, por que não lambe uma rodinha, sugere campanha (Foto: Divulgação)
Confira os vídeos da campanha:
Fonte: G1

MUNDO

Porta-voz do Estado Islâmico é morto na Síria, diz grupo

Abu Muhammad al-Adnani foi morto em Aleppo.
Porta-voz chamava lobos solitários para ação.


Imagem retirada de vídeo do grupo Estado Islâmico mostra o porta-voz Abu Muhammad al-'Adnani, segundo o grupo SITE Intel (Foto: Reprodução/ Twitter/ SITE Intel Group)Imagem retirada de vídeo do grupo Estado Islâmico mostra o porta-voz Abu Muhammad al-'Adnani, segundo o grupo SITE Intel (Foto: Reprodução/ Twitter/ SITE Intel Group)
A agência jihadista Amaq, ligada ao grupo extremista Estado Islâmico (EI), diz nesta terça-feira (30) que o porta-voz do grupo morreu na cidade síria de Aleppo, informa o grupo SITE Intel, que monitora a ação de jihadistas na internet.
A agência informou que Adnani foi morto "enquanto inspecionava as operações para repelir campanhas militares contra Aleppo".

O comunicado não diz como nem por quem Adnani foi morto.

Abu Muhammad al-Adnani aparece em vídeos do EI desde 2011 e era um dos que mais chamava para ação os lobos solitários, de acordo com o SITE.

A diretora do SITE, Rita Katz, diz que a morte de al-Adnani é "um grande golpe" para o EI, "especialmente depois da morte do líder militar de alta patente Omar Shishani". Segundo ela, os recentes ataques inspirados no EI refletem os discursos de Adnani.

Em um de seus últimos discursos, feito em maio, o porta-voz disse aos muçulmanos ocidentais que os ataques contra civis eram "melhores" do que o avanço militar.

Ainda de acordo com Katz, Adnani nasceu em Idlib e jurou lealdade ao chefe da Al-Qaeda no Iraque antes de jurar lealdade ao líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi. Então, ele foi enviado à Síria.
Fonte: G1

ECONOMIA

Executivo da Alphabet deixa conselho do Uber

A ação reflete a crescente sobreposição entre as empresas.
As companhias concorrem no negócio de veículos autônomos.


O executivo da Alphabet David Drummond deixou de ser membro do conselho de administração do Uber, informou na segunda-feira (30) a empresa de compartilhamento de corridas.
A ação reflete a crescente sobreposição entre as empresas, que concorrem no negócio de veículos autônomos.
Drummond entrou no conselho do Uber após a empresa receber investimento de US$ 250 milhões do braço de capital de risco da Alphabet, GV, em 2013, um dos maiores investimentos da firma, acordo no qual Drummond estava envolvido.
"Recentemente deixei o conselho do Uber dada a sobreposição entre as duas companhias", disse Drummond em comunicado. "O Uber é uma companhia fenomenal e foi um privilégio trabalhar com o time durante mais de dois anos".
Drummond se juntou ao Google em 2002 e é vice-presidente sênior de desenvolvimento corporativo para a Alphabet.

Fonte: G1

ECONOMIA

Brasil tem mais de 206 milhões de habitantes, segundo o IBGE

Instituto publicou estimativa da população no 'Diário Oficial da União'.
Roraima é o estado menos populoso; o mais populoso é São Paulo.


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou nesta terça-feira (30), no "Diário Oficial da União", a estimativa da população brasileira, na qual aponta que o Brasil tem 206.081.432 habitantes. Em agosto de 2015, o mesmo levantamento estimou a população, à época, em 204.450.649.
O estado de São Paulo é o mais populoso, com 44.749.699, seguido por Minas Gerais (20.997.560) e Rio de Janeiro (16.635.996). O estado com a menor população é Roraima, que tem 514.229 habitantes.
Cidades
Entre os municípios, São Paulo continua sendo o mais populoso, com 12 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,5 milhões de habitantes), Brasília e Salvador (cerca de 2,9 milhões de habitantes cada).
Dezessete municípios brasileiros possuem população superior a 1 milhão de pessoas, somando 45,2 milhões de habitantes ou 21,9% da população total do Brasil, de acordo com o IBGE.
Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro de menor população, de 815 habitantes,  seguido de Borá (SP), com 838 habitantes, e Araguainha (MT), com 953 habitantes.
O instituto estima que, de 2015 para 2016, quase 25% dos municípios (24,8%) tiveram redução de população.
Veja cidades com as maiores populações do país:
1º São Paulo (SP): 12.038.175
2º Rio de Janeiro (RJ): 6.498.837
3º Brasília (DF): 2.977.216
4º Salvador (BA): 2.938.092
5º Fortaleza (CE) 2.609.716
6º Belo Horizonte (MG): 2.513.451
7º Manaus (AM): 2.094.391
8º Curitiba (PR): 1.893.997
9º Recife (PE) : 1.625.583
10º Porto Alegre (RS): 1.481.019
11º Goiânia (GO): 1.448.639
12º Belém (PA): 1.446.042
13º Guarulhos (SP): 1.337.087
14º Campinas (SP): 1.173.370
15º São Luís (MA): 1.082.935
16º São Gonçalo (RJ): 1.044.058
17º Maceió (AL): 1.021.709
Veja os municípios com as menores populações do país:
1º Serra da Saudade (MG): 815
2º Borá (SP): 838
3º Araguainha (MT): 953
4º Oliveira de Fátima (TO): 1.104
5º Anhanguera (GO): 1.115
6º Cedro do Abaeté (MG): 1.213
7º Uru (SP): 1.218
8º Nova Castilho (SP): 1.228
9º Miguel Leão (PI): 1.231
10º André da Rocha (RS): 1.300
Veja abaixo a população de cada estado e do Distrito Federal, segundo o IBGE:
Rondônia: 1.787.279
Acre: 816.687
Amazonas: 4.001.667
Roraima: 514.229
Pará: 8.272.724
Amapá: 782.295
Tocantins: 1.532.902
Maranhão: 6.954.036
Piauí: 3.212.180
Ceará: 8.963.663
Rio Grande do Norte: 3.474.998
Paraíba: 3.999.415
Pernambuco: 9.410.336
Alagoas: 3.358.963
Sergipe: 2.265.779
Bahia: 15.276.566
Minas Gerais: 20.997.560
Espírito Santo: 3.973.697
Rio de Janeiro: 16.635.996
São Paulo: 44.749.699
Paraná:  11.242.720
Santa Catarina: 6.910.553
Rio Grande do Sul: 11.286.500
Mato Grosso do Sul: 2.682.386
Mato Grosso: 3.305.531
Goiás: 6.695.855
Distrito Federal: 2.977.216 


Fonte: G1

MUNDO

Itália resgata 6,5 mil migrantes no Mediterrâneo, entre eles gêmeos de 5 dias

Operação coordenada na segunda-feira (29) pela Guarda Costeira italiana é uma das maiores realizadas num só dia em 2016.



Operações de resgate foram realizados na segunda-feira (29) no Mediterrâneo (Foto: Emilio Morenatti/AP)Operações de resgate foram realizadas na segunda-feira (29) no Mediterrâneo (Foto: Emilio Morenatti/AP)
A Guarda Costeira italiana informou nesta terça-feira (30) que resgatou 6,5 mil pessoas no Canal da Sicília, numa das maiores operações realizadas num só dia em 2016.
Entre os resgatados estavam dois gêmeos de apenas cinco dias. A mãe deu à luz os bebês de forma prematura durante a viagem para a Europa.
Em seu site, a organização Médicos Sem Fronteiras disse que estava tentando organizar o transporte dos bebês e da mãe para um hospital.
Entre os resgatados estavam dois irmãos gêmeos de apenas cinco dias (Foto: Reprodução/Twitter/MSF Sea)Entre os resgatados estavam dois irmãos gêmeos de apenas cinco dias (Foto: Reprodução/Twitter/MSF Sea)
No total, foram 40 operações de resgate na segunda-feira (29), com a participação da Marinha italiana e de embarcações de ONGs que atuam no Mediterrâneo, além de outras das missões Frontex – a agência europeia de fronteiras – e Eunavfor Med (Força Naval da União Europeia no Mediterrâneo).
No domingo, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) elevou para 332.914 o número de migrantes que conseguiram chegar à Europa pelo Mediterrâneo em 2016, por rotas diferentes.
Segundo dados da agência da ONU para refugiados (Acnur) e da Guarda Costeira, 112,5 mil pessoas chegaram à Itália neste ano, número pouco abaixo dos 116 mil registrados no mesmo período do ano passado.
Em julho, a OIM anunciou que o número de mortos nas travessias a partir da costa da Líbia já supera os 3 mil. "Esse é o período mais curto em que chegamos a essa marca, em 2014 isso ocorreu em setembro, e em 2015, em outubro", afirmou o porta-voz da organização Joel Millman.
A OIM considera a rota marítima entre o norte da África e a Itália como a "mais mortal para os migrantes que buscam uma vida melhor".
Em junho, a União Europeia (UE) expandiu as operações de repressão ao tráfico de pessoas no Mediterrâneo, que incluíam o treinamento da Guarda Costeira da Líbia.
O ministro italiano do Exterior, Angelino Alfano, afirmou que os chamados migrantes econômicos somam 60% das 154 mil chegadas no ano passado. Ele ressaltou que a Itália e os demais países da UE "não podem acolher a todos".
Após o fechamento da chamada rota dos Bálcãs, a travessia do Mediterrâneo voltou a ser um dos meios mais utilizados pelos que tentam chegar à Europa.
Fonte: G1