Assessor da Câmara suspeito de 'esconder' computadores é exonerado
Ligado a Celina Leão, Sandro Vieira deixou de ser secretário legislativo.
Ele ganhou 'cargo especial de gabinete'; salário cai quase pela metade.
Suspeito de levar computadores da Câmara Legislativa do Distrito Federal na véspera da decisão judicial que afastou os integrantes da Mesa Diretora, o assessor parlamentar Sandro Vieira foi exonerado do cargo de secretário legislativo nesta terça-feira (30). Ligado à presidente afastada da Casa, Celina Leão (PPS), ele passa a exercer o "cargo especial de gabinete". Com isso, o salário dele cai de R$ 11,9 mil para R$ 6,6 mil.
De acordo com o deputado distrital Chico Vigilante (PT), Vieira foi visto colocando os computadores em seu carro pessoal na garagem da Câmara Legislativa do Distrito Federal na tarde anterior à ação policial de busca e apreensão na Casa. Segundo ele, a denúncia foi feita por um servidor da Casa, que preferiu manter o anonimato.
À TV Globo, uma testemunha confirmou a versão, dizendo ter visto Vieira levando um computador grande, que não cabia na mochila dele. Ainda de acordo com a testemunha, o equipamento é do mesmo modelo dos usados nos gabinetes da Câmara. Sobre isso, Vieira foi ouvido por promotores do Ministério Público do DF nesta segunda-feira (29). Ele não deu entrevista.
No dia 23, a polícia faz uma operação de combate ao suposto esquema de propina e desvio de recursos de emenda parlamentar destinada ao pagamento de empresas de gestão de UTIs. Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e oito de condução coercitiva. Os policiais apreenderam documentos e computadores na Câmara.
Investigação
A polícia apura denúncias da deputada Liliane Roriz (PTB) de que a presidente da Câmara, Celina Leão (PPS), articulou um esquema de pagamento de propina e desvio de recursos de emendas parlamentares que seriam usados para pagar contratos de gestão de UTIs.
Os principais alvos da operação policial são os membros da Mesa Diretora: Celina Leão, o primeiro-secretário, Raimundo Ribeiro (PPS), o segundo, Júlio César (PRB), e o terceiro, Bispo Renato Andrade (PR). Também é alvo o deputado Cristiano Araújo (PSD). Todos negam envolvimento com irregularidades.
O servidor da Câmara Alexandre Braga Cerqueira, o ex-servidor Valério Neves Campos e o ex-presidente do Fundo de Saúde do DF Ricardo Cardoso também foram intimados a depor. Eles são suspeitos de integrar o esquema denunciado.
A ação policial ocorreu quase uma semana depois de a corporação apreender documentos e computadores no Palácio do Buriti, em uma investigação para apurar suspeitas de extorsão contra a presidente do sindicato dos servidores na Saúde (SindSaúde), Marli Rodrigues.
Nos áudios feitos por Liliane, Celina fala sobre mudança de finalidade de uma emenda parlamentar que direcionou R$ 30 milhões da sobra orçamentária da Câmara a um grupo de seis empresas que prestam serviço de UTI. Segundo as denúncias, parte dos recursos foram repassados a deputados da Mesa Diretora.
Fonte: G1
Suspeito de levar computadores da Câmara Legislativa do Distrito Federal na véspera da decisão judicial que afastou os integrantes da Mesa Diretora, o assessor parlamentar Sandro Vieira foi exonerado do cargo de secretário legislativo nesta terça-feira (30). Ligado à presidente afastada da Casa, Celina Leão (PPS), ele passa a exercer o "cargo especial de gabinete". Com isso, o salário dele cai de R$ 11,9 mil para R$ 6,6 mil.
De acordo com o deputado distrital Chico Vigilante (PT), Vieira foi visto colocando os computadores em seu carro pessoal na garagem da Câmara Legislativa do Distrito Federal na tarde anterior à ação policial de busca e apreensão na Casa. Segundo ele, a denúncia foi feita por um servidor da Casa, que preferiu manter o anonimato.
À TV Globo, uma testemunha confirmou a versão, dizendo ter visto Vieira levando um computador grande, que não cabia na mochila dele. Ainda de acordo com a testemunha, o equipamento é do mesmo modelo dos usados nos gabinetes da Câmara. Sobre isso, Vieira foi ouvido por promotores do Ministério Público do DF nesta segunda-feira (29). Ele não deu entrevista.
No dia 23, a polícia faz uma operação de combate ao suposto esquema de propina e desvio de recursos de emenda parlamentar destinada ao pagamento de empresas de gestão de UTIs. Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e oito de condução coercitiva. Os policiais apreenderam documentos e computadores na Câmara.
Investigação
A polícia apura denúncias da deputada Liliane Roriz (PTB) de que a presidente da Câmara, Celina Leão (PPS), articulou um esquema de pagamento de propina e desvio de recursos de emendas parlamentares que seriam usados para pagar contratos de gestão de UTIs.
A polícia apura denúncias da deputada Liliane Roriz (PTB) de que a presidente da Câmara, Celina Leão (PPS), articulou um esquema de pagamento de propina e desvio de recursos de emendas parlamentares que seriam usados para pagar contratos de gestão de UTIs.
Os principais alvos da operação policial são os membros da Mesa Diretora: Celina Leão, o primeiro-secretário, Raimundo Ribeiro (PPS), o segundo, Júlio César (PRB), e o terceiro, Bispo Renato Andrade (PR). Também é alvo o deputado Cristiano Araújo (PSD). Todos negam envolvimento com irregularidades.
O servidor da Câmara Alexandre Braga Cerqueira, o ex-servidor Valério Neves Campos e o ex-presidente do Fundo de Saúde do DF Ricardo Cardoso também foram intimados a depor. Eles são suspeitos de integrar o esquema denunciado.
A ação policial ocorreu quase uma semana depois de a corporação apreender documentos e computadores no Palácio do Buriti, em uma investigação para apurar suspeitas de extorsão contra a presidente do sindicato dos servidores na Saúde (SindSaúde), Marli Rodrigues.
Nos áudios feitos por Liliane, Celina fala sobre mudança de finalidade de uma emenda parlamentar que direcionou R$ 30 milhões da sobra orçamentária da Câmara a um grupo de seis empresas que prestam serviço de UTI. Segundo as denúncias, parte dos recursos foram repassados a deputados da Mesa Diretora.
Fonte: G1