A ação reflete a crescente sobreposição entre as empresas.
As companhias concorrem no negócio de veículos autônomos.
O executivo da Alphabet David Drummond deixou de ser membro do conselho de administração do Uber, informou na segunda-feira (30) a empresa de compartilhamento de corridas.
A ação reflete a crescente sobreposição entre as empresas, que concorrem no negócio de veículos autônomos.
Drummond entrou no conselho do Uber após a empresa receber investimento de US$ 250 milhões do braço de capital de risco da Alphabet, GV, em 2013, um dos maiores investimentos da firma, acordo no qual Drummond estava envolvido.
"Recentemente deixei o conselho do Uber dada a sobreposição entre as duas companhias", disse Drummond em comunicado. "O Uber é uma companhia fenomenal e foi um privilégio trabalhar com o time durante mais de dois anos".
Drummond se juntou ao Google em 2002 e é vice-presidente sênior de desenvolvimento corporativo para a Alphabet.
Brasil tem mais de 206 milhões de habitantes, segundo o IBGE
Instituto publicou estimativa da população no 'Diário Oficial da União'.
Roraima é o estado menos populoso; o mais populoso é São Paulo.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou nesta terça-feira (30), no "Diário Oficial da União", a estimativa da população brasileira, na qual aponta que o Brasil tem 206.081.432 habitantes. Em agosto de 2015, o mesmo levantamento estimou a população, à época, em 204.450.649.
O estado de São Paulo é o mais populoso, com 44.749.699, seguido por Minas Gerais (20.997.560) e Rio de Janeiro (16.635.996). O estado com a menor população é Roraima, que tem 514.229 habitantes.
Cidades Entre os municípios, São Paulo continua sendo o mais populoso, com 12 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,5 milhões de habitantes), Brasília e Salvador (cerca de 2,9 milhões de habitantes cada).
Dezessete municípios brasileiros possuem população superior a 1 milhão de pessoas, somando 45,2 milhões de habitantes ou 21,9% da população total do Brasil, de acordo com o IBGE.
Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro de menor população, de 815 habitantes, seguido de Borá (SP), com 838 habitantes, e Araguainha (MT), com 953 habitantes.
O instituto estima que, de 2015 para 2016, quase 25% dos municípios (24,8%) tiveram redução de população.
Veja cidades com as maiores populações do país: 1º São Paulo (SP): 12.038.175 2º Rio de Janeiro (RJ): 6.498.837 3º Brasília (DF): 2.977.216 4º Salvador (BA): 2.938.092 5º Fortaleza (CE) 2.609.716 6º Belo Horizonte (MG): 2.513.451 7º Manaus (AM): 2.094.391 8º Curitiba (PR): 1.893.997 9º Recife (PE) : 1.625.583 10º Porto Alegre (RS): 1.481.019 11º Goiânia (GO): 1.448.639 12º Belém (PA): 1.446.042 13º Guarulhos (SP): 1.337.087 14º Campinas (SP): 1.173.370 15º São Luís (MA): 1.082.935 16º São Gonçalo (RJ): 1.044.058 17º Maceió (AL): 1.021.709
Veja os municípios com as menores populações do país: 1º Serra da Saudade (MG): 815 2º Borá (SP): 838 3º Araguainha (MT): 953 4º Oliveira de Fátima (TO): 1.104 5º Anhanguera (GO): 1.115 6º Cedro do Abaeté (MG): 1.213 7º Uru (SP): 1.218 8º Nova Castilho (SP): 1.228 9º Miguel Leão (PI): 1.231 10º André da Rocha (RS): 1.300
Veja abaixo a população de cada estado e do Distrito Federal, segundo o IBGE: Rondônia: 1.787.279 Acre: 816.687 Amazonas: 4.001.667 Roraima: 514.229 Pará: 8.272.724 Amapá: 782.295 Tocantins: 1.532.902 Maranhão: 6.954.036 Piauí: 3.212.180 Ceará: 8.963.663 Rio Grande do Norte: 3.474.998 Paraíba: 3.999.415 Pernambuco: 9.410.336 Alagoas: 3.358.963 Sergipe: 2.265.779 Bahia: 15.276.566 Minas Gerais: 20.997.560 Espírito Santo: 3.973.697 Rio de Janeiro: 16.635.996 São Paulo: 44.749.699 Paraná: 11.242.720 Santa Catarina: 6.910.553 Rio Grande do Sul: 11.286.500 Mato Grosso do Sul: 2.682.386 Mato Grosso: 3.305.531 Goiás: 6.695.855 Distrito Federal: 2.977.216
Itália resgata 6,5 mil migrantes no Mediterrâneo, entre eles gêmeos de 5 dias
Operação coordenada na segunda-feira (29) pela Guarda Costeira italiana é uma das maiores realizadas num só dia em 2016.
Operações de resgate foram realizadas na segunda-feira (29) no Mediterrâneo (Foto: Emilio Morenatti/AP)
A Guarda Costeira italiana informou nesta terça-feira (30) que resgatou 6,5 mil pessoas no Canal da Sicília, numa das maiores operações realizadas num só dia em 2016.
Entre os resgatados estavam dois gêmeos de apenas cinco dias. A mãe deu à luz os bebês de forma prematura durante a viagem para a Europa.
Em seu site, a organização Médicos Sem Fronteiras disse que estava tentando organizar o transporte dos bebês e da mãe para um hospital.
Entre os resgatados estavam dois irmãos gêmeos de apenas cinco dias (Foto: Reprodução/Twitter/MSF Sea)
No total, foram 40 operações de resgate na segunda-feira (29), com a participação da Marinha italiana e de embarcações de ONGs que atuam no Mediterrâneo, além de outras das missões Frontex – a agência europeia de fronteiras – e Eunavfor Med (Força Naval da União Europeia no Mediterrâneo).
No domingo, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) elevou para 332.914 o número de migrantes que conseguiram chegar à Europa pelo Mediterrâneo em 2016, por rotas diferentes.
Segundo dados da agência da ONU para refugiados (Acnur) e da Guarda Costeira, 112,5 mil pessoas chegaram à Itália neste ano, número pouco abaixo dos 116 mil registrados no mesmo período do ano passado.
Em julho, a OIM anunciou que o número de mortos nas travessias a partir da costa da Líbia já supera os 3 mil. "Esse é o período mais curto em que chegamos a essa marca, em 2014 isso ocorreu em setembro, e em 2015, em outubro", afirmou o porta-voz da organização Joel Millman.
A OIM considera a rota marítima entre o norte da África e a Itália como a "mais mortal para os migrantes que buscam uma vida melhor".
Em junho, a União Europeia (UE) expandiu as operações de repressão ao tráfico de pessoas no Mediterrâneo, que incluíam o treinamento da Guarda Costeira da Líbia.
O ministro italiano do Exterior, Angelino Alfano, afirmou que os chamados migrantes econômicos somam 60% das 154 mil chegadas no ano passado. Ele ressaltou que a Itália e os demais países da UE "não podem acolher a todos".
Após o fechamento da chamada rota dos Bálcãs, a travessia do Mediterrâneo voltou a ser um dos meios mais utilizados pelos que tentam chegar à Europa.
Projeto Tamar faz balanço da temporada reprodutiva das tartarugas em Fernando de Noronha
A Praia do Leão contabilizou o maior número de ninhos (Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo)
O Projeto Tamar está divulgado o balanço da temporada reprodutiva 2015/2016 em Fernando de Noronha.Os pesquisadores registram de dezembro a junho 172 ocorrências reprodutivas(toda tentativa bem ou mal sucedida de desova na praia) da espécie Chelonia mydas (tartaruga-verde). Deste total, 101 ninhos foram localizados nas praias do Leão (71), Sancho (13), Americano (07), Bode (07) e Quixabinha (03). O Tamar contabilizou 6.413 filhotes liberados ao mar.
Mais de 6 mil filhotes foram liberados para o mar (Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo)
Nesta temporada o tempo de incubação (período entre a postura e nascimento do ninho) foiem média 53 dias.Segundo os pesquisadoreshouve uma redução no número de ninhos em comparação a temporada 2014/2015 (267 desovas e 15.307 filhotes liberados ao mar). “Essa grande variaçãoentre temporadas é normal para a espécie já que as fêmeas têm ciclos reprodutivos com intervalo de até três anos.Apesar da diminuição na quantidade de ninhos na temporada, a média de ninhos na última década é quase cinco vezes e maior que o registrado na década de 1980, reflexo do aumento do número de tartarugas reprodutivamente ativas em Fernando de Noronha”, explicou o pesquisador do Tamar, Felipe Bortolon .
Nascem em Noronha as tartarugas-verde (Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo)
As tartarugas-verde são classificadas como “em perigo de extinção” no Brasil, animais de vida longa (até 100 anos), maturidade sexual tardia (30 anos) e extremamente migratórias. Essas características tornam o trabalho de recuperação das populações ainda mais difícil, exigindo o envolvimento de diversas nações em que as tartarugas são compartilhadas. Para o Projeto Tamar uma das formas detrabalhar a proteção das tartarugas marinhas é colocar as pessoasem contato com as atividades de pesquisa. Na temporadareprodutiva 2015/2016 foram realizadas onze solturas de filhotes com a participação total de 2.100 pessoas, incluindo alunos e professores da Escola Arquipélago e Centro Integrado Bem-Me.Quer , além de pescadores e condutores de visitantes e turistas.
O Tamar fez aberturas de ninhos ao aberta ao público (Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo)
Evaristo Costa acompanhou os pesquisadores (Foto: Ana Clara Mamarinho/TV Globo)
A participação de formadores de opinião, como jornalistas e artistas, é importante para divulgação dos trabalhos. Entre as celebridades que viram de perto as atividades nesta temporada estão os atores Henri Castelli, Carol Castro e Paulinho Vilhena, e os apresentadores Carol Barcellos e Evaristo Costa, da Rede Globo. “A participação dessas celebridades é importante porque todos acabam se envolvendo na luta pela conservação das tartarugas marinhas”, finalizou Felipe Bortolon.
Carol Barcellos também viu o nascimento das tartarugas (Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo)
Desemprego fica em 11,6% no trimestre encerrado em julho
Taxa é a maior da série histórica, que teve início em 2012, segundo o IBGE.
Número de desempregados subiu 37,4% sobre o mesmo trimestre de 2015.
Desemprego no trimestre encerrado em julho registrou a maior taxa desde 2012. (Foto: Reprodução/EPTV)
O desemprego ficou em 11,6% no trimestre encerrado em julho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando todos os trimestres, a taxa é a maior da série histórica, que teve início em 2012.
No trimestre encerrado no mesmo período de 2015, o índice havia atingido 8,6% e no trimestre anterior, de fevereiro a abril deste ano, a taxa ficou em 11,2%.
DESEMPREGO NO TRIMESTRE
em %, pela Pnad
Fonte: IBGE
De maio a julho, a pesquisa estima que havia 11,8 milhões de pessoas desocupadas - o maior número desde o início da série. Na comparação com o mesmo trimestre de 2015, o aumento foi de 37,4%. Já em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, o contingente cresceu 3,8%.
Por outro lado, a população ocupada estimada ficou em 90,5 milhões. Diante do mesmo período de 2015, foi registrada uma queda 1,8% e frente aos três meses anteriores, houve estabilidade.
"A população ocupada voltou ao nível do primeiro trimestre de 2013...a mesma coisa aconteceu com o rendimento, que voltou ao patamar do primeiro trimestre de 2013", disse Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE.
Desses trabalhadores empregados, 34,3 milhões tinham carteira assinada. Na comparação anual, o recuo é de 3,9% e na trimestral, não houve variação significativa, segundo o IBGE.
De acordo com o coordenador, o número de pessoas com carteira de trabalho voltou ao patamar do segundo trimestre de 2012. "Desde o segundo trimestre de 2012, esse é o menor contigente de pessoas trabalhando com carteira de trabalho assinada."
Com o aumento do desemprego, caiu o rendimento médio dos trabalhadores, que ficou em R$ 1.985. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a renda caiu 3% e sobre o período de fevereiro a abril, registrou estabilidade.
“Logo no início do processo recessivo, tivemos quadro de estabilidade de pessoas ocupadas porque você perdia empregos formais, e a informalidade dava conta de absorver esse contingente. Isso não está acontecendo mais. Consequência desse processo? Você vê redução na população ocupada. Você tem literalmente perda de postos de trabalho. Fazendo com que além daquelas pessoas que estavam buscando no mercado de trabalho por conta de terem sido afetadas indiretamente pela crise, você tem agora aqueles que foram afetados diretamente pela crise.”
Categorias de trabalhadores O número de trabalhadores domésticos não mudou de um trimestre para o outro e ficou em 6,2 milhões. Já a quantidade de empregados no setor público (11,2 milhões) cresceu 1,4% em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016. Sobre o mesmo período do ano anterior, o número ficou estável.
Na contramão, o número de empregadores caiu 4,6% em relação ao ano passado, para 3,8 milhões. Na comparação com o trimestre anterior, não houve variação.
Já o número de pessoas que decidiram trabalhar por conta própria, estimada em 22,6 milhões, subiu 2,4% sobre o ano passado e 1,5% frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2016.
Entre as áreas de trabalho, diminuiu o número de pessoas ocupadas na indústria geral, 10,6%, e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, 9,8%.
“Um dos grupamentos mais afetados pela crise é a indústria, sem dúvida. Diretamente, nós tivemos uma perda de 1 milhão e 300 mil pessoas em um ano. Isso é conta direta da indústria, fora aquelas pessoas que trabalham na indústria, terceirizado, prestação de serviço e não estão nessa conta. Estão na conta de outro grupamento, que são os serviços prestados à empresa. Então, a perda é muito além disso [de 1,3 milhão].”
O número cresceu, no entanto, nos segmentos de transporte, armazenagem e correio, 4,8%, serviços domésticos, 3,5%, e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, 2,7%.
Contas do governo têm rombo de R$ 51 bilhões até julho, pior em 20 anos
Resultado é o pior de toda a série histórica, que tem início em 1997.
Somente em julho, rombo nas contas do governo somou R$ 18,5 bilhões.
As contas do governo tiveram déficit primário (despesas maiores do que receitas sem contar juros da dívida pública) de R$ 51,07 bilhões nos sete primeiros meses deste ano. Segundo os dados oficiais, divulgados nesta terça-feira (30) pela Secretaria do Tesouro Nacional é o pior resultado para o período de toda a série histórica, que tem início em 1997 – ou seja, em 20 anos.
Até então, o maior déficit fiscal para os sete primeiros meses de um ano havia sido registrado em 2015 (-R$ 8,9 bilhões).
RESULTADO PRIMÁRIO
Acumulados janeiro a julho, em R$ bilhões
Fonte: Tesouro Nacional
O aumento do rombo fiscal das contas públicas acontece diante do fraco desempenho da arrecadação – em decorrência do baixo nível de atividade – e também da dificuldade por parte do governo em cortar gastos públicos, em um orçamento com um alto grau de vinculações.
Com recessão castigando a economia brasileira, a receita total teve queda real de 6% nos sete primeiros meses deste ano, para R$ 753 bilhões. Sem contar a inflação, houve um aumento nominal de 2,9% no período. Ao mesmo tempo, as despesas públicas totais cresceram, em termos reais, 0,8% até julho, para R$ 682 bilhões. Em termos nominais, a alta foi de 10,3%.
"A contenção de despesas discricionárias [que não são obrigatórias] continua, mas não é capaz de conter a expansão de despesas obrigatórias, em especial das despesas da Previdência. Precisamos nos confrontar com reformas estruturais para reequilibrar as contas públicas", avaliou o secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi.
Mês de julho Somente em julho deste ano, ainda segundo números oficiais, as contas do governo registraram um déficit primário de R$ 18,55 bilhões. Com isso, houve piora frente ao mesmo período do ano passado (-R$ 7,14 bilhões).
O rombo fiscal das contas também foi o pior, para meses de julho, desde o início da série histórica do Tesouro Nacional, em 1997. Ou seja, foi o pior resultado para este mês em 20 anos.
De acordo com Ana Paula Vescovi, do Tesouro Nacional, houve o pagamento, em julho deste ano, de R$ 9,8 bilhões em subsídios, subvenções e valores para o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), além de R$ 2,9 bilhões em ajuda emergencial ao município do Rio de Janeiro - em função da Olimpíada. Esses valores impactaram o resultado das contas.
Por outro lado, o governo recebeu, no mês passado, R$ 1,2 bilhão relativo à última parcela da concessão de 29 usinas hidrelétricas. O valor total recebido pela União totalizou R$ 17,4 bilhões no acumulado deste ano, sendo outros R$ 11 bilhões em janeiro e R$ 5,2 bilhões em junho.
Rombo da Previdência A Secretaria do Tesouro Nacional informou também que o rombo da Previdência Social (sistema público de previdência que atende aos trabalhadores do setor privado) avançou de R$ 39,11 bilhões nos sete primeiros meses do ano passado para R$ 72,26 bilhões em igual período de 2016. Um aumento de 83,4%.
Recentemente, o governo elevou para R$ 149,23 bilhões sua previsão para o déficit da Previdência Social em 2016. Em 2015, a Previdência registrou resultado negativo de R$ 86,81.
A equipe econômica do presidente em exercício, Michel Temer, já informou que pretende levar adiante uma reforma das regras da Previdência Social e discute alternativas com as centrais sindicais. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu que se estabeleça uma idade mínima para a aposentadoria pela INSS.
Meta fiscal Por conta do fraco resultado das contas do governo, a equipe econômica enviou ao Congresso e conseguiu aprovar a alteração da meta fiscal para um rombo de até R$ 170,5 bilhões em 2016 – o pior resultado da história, se confirmado.
A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, assegurou que a meta fiscal deste ano será cumprida. "Se houver necessidade de contingenciamento [nos próximos meses], será feito. A meta será cumprida. Toda determinação que temos é de seguir todos os requisitos legais para cumprimento da meta", declarou ela.
De acordo com dados oficiais, 2016 Será o terceiro ano seguido com as contas no vermelho. Em 2014, houve um déficit de R$ 17,24 bilhões e, em 2015, um rombo recorde de R$ 114,98 bilhões. Para 2017, a estimativa é de um novo déficit fiscal, da ordem de R$ 139 bilhões.
A consequência de déficits fiscais seguidos é a piora da dívida pública e o aumento das pressões inflacionárias.
Por conta do fraco desempenho da economia e da piora do endividamento, o Brasil já perdeu o chamado "grau de investimento" – uma recomendação para investir no país –, retirado pelas três maiores agências de classificação de risco (Standard & Poors, Fitch e Moody´s).
Para tentar equilibrar as contas, a equipe econômica enviou ao Congresso uma proposta de emenda constitucional (PEC) para instituir um teto para os gastos públicos. Pelo projeto, os gastos, em um ano, passarão a ter um limite de crescimento: a inflação do ano anterior.
Para analistas, o teto de gasto é correto, mas tem efeito limitado no curto prazo.
Turcos e curdos aceitam trégua no Norte da Síria, dizem Estados Unidos
As forças turcas e as milícias curdas aceitaram colocar um fim às hostilidades no Norte da Síria, informou nesta terça-feira (30) um representante militar da missão norte-americana na região. As informações são da Agência Ansa.
Segundo John Thomas, "nas últimas horas recebemos a garantia das partes envolvidas de que vão parar de atirar umas contra as outras e concentrar-se na ameaça que é o Estado Islâmico".
Desde o lançamento, na semana passada, de uma operação militar turca no Norte da Síria contra os jihadistas, os Estados Unidos tentam evitar confrontos entre as forças de Ancara e as milícias curdas, pois ambos são aliados cruciais de Washington na luta contra o Estado Islâmico.
Analistas acreditam que a ofensiva turca tem como objetivo, além de combater os jihadistas, evitar uma "província autônoma" curda no Sul da Turquia. Para Ancara, as milícias curdas são formadas por terroristas, assim como Estado o Islâmico, e precisam ser combatidas.
As Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG) são consideradas pelos EUA as milícias mais eficazes na luta contra o Estado Islâmico no Norte da Síria.
Kassab diz que governo acompanha recuperação judicial da Oi
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou hoje (30) que o governo acompanha com atenção o processo de recuperação judicial da empresa de telecomunicações Oi. Ele disse que, caso haja uma eventual compra da companhia, o ideal é que isto ocorra mantendo em operação no pais pelo menos três grandes empresas do setor para uma concorrência saudável.
Ele deu a declaração após participar da cerimônia de abertura oficial da Set Expo, no Expo Center Norte, reunindo o 28º Congresso Set e Feira de Negócios e Serviços Set, sobre inovações e mudanças no segmento da indústria de broadcast e novas mídias.