segunda-feira, 29 de agosto de 2016

ALIMENTAÇÃO

Inhame tem benefícios para o coração e saúde da mulher

O tubérculo ainda tem baixo índice glicêmico, beneficiando quem tem diabetes ou quer emagrecer



Inhame - Foto: Getty Images
Inhame é rico em fibras e vitaminas do complexo B
Inhame é um tubérculo muito usado no sudeste e nordeste do Brasil. Ele é o nome dado aos rizomas das plantas do gênero Dioscorea. Serve como base da alimentação de diversos países das Américas, África e Ásia.
O inhame é uma ótima fonte de carboidrato e também de diversos nutrientes úteis para a saúde.
Ele também pode ser consumido em forma de suco, que traz os mesmos nutrientes do tubérculo, mas com muito menos fibras, o que lhe faz perder alguns benefícios, principalmente para a dieta.

Principais nutrientes do inhame

Inhame cru (100 g)
Calorias97 kcal
Carboidratos23,2 g
Proteínas2,1 g
Gorduras totais0,2 g
Fibras1,7 g
Cálcio12 mg
Magnésio29 mg
Fósforo65 mg
Ferro0,4 mg
Potássio568 mg
Zinco0,3 mg
Vitamina B10,08 mg
Vitamina B60,11 mg
Vitamina C5,6 mg
Fonte: Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos / Taco - versão 2, UNICAMP
O inhame é uma fonte de carboidratos importante, mas devido a sua quantidade significativa de fibras, ele não eleva as taxas de glicemia do corpo, sendo vantajoso para pessoas com diabetes e quem busca uma reeducação alimentar.
Além disso, ele tem boas quantidades de vitamina C e vitaminas do complexo B (como B1, B3, B5, B6 e B9). Essas vitaminas são importantes para o funcionamento do organismo e também para ação do sistema imunológico.
Apesar de ter um teor baixo de gorduras, o inhame é rico em ácidos graxos mono-insaturados, que são importantes para redução do colesterol LDL.

Benefícios do inhame

Turbina a proteção do corpo O inhame é rico em vitamina C, que ajuda o sistema imunológico, já que ela participa da formação de alguns anticorpos do organismo. Além disso, essa vitamina é antioxidante, o que protege o corpo e os órgãos dos danos causados pelos radicais-livres. As vitaminas E e do complexo B também ajudam o sistema imunológico.

Amigo do coração O inhame é rico em potássio, mineral importante para o controle da pressão arterial. Quando a pessoa tem hipertensão, isso acaba por forçar o coração a bater cada vez mais forte para bombear o sangue de maneira eficiente, o que pode acarretar em mais problemas de saúde no futuro.

Além disso, o inhame é rico em vitamina B6, um nutriente que reduz os níveis de homocisteína no organismo, aminoácido encontrado em vítimas de infarto.

Inhame - Foto: Getty Images
Inhame é famoso por ser amigo da fertilidade, mas não há provas desse benefício
Ajuda na saúde feminina Ainda não existem estudos em humanos comprovando esses benefícios, no entanto alguns especialistas acreditam que a substância diosgenina contribui para a produção de estrogênio, um dos principais hormônios femininos. Dessa forma, ele poderia ser usado para ajudar terapias de reposição hormonal e também para reduzir os sintomas da TPM, reduzindo cólicas, irritabilidade, inchaço, dor de cabeça e ansiedade.

Porém, um benefício é garantido: omagnésio do inhame pode ajudar a relaxar a musculatura, o que é benéfico para as cólicas. Além disso, os carboidratos e a vitamina B6 ajudam na produção de serotonina, o que reduz a irritabilidade comum da TPM.

Algumas pessoas acreditam que a diosgenina pode também ajudar a melhorar a fertilidade da mulher, mas não há estudos que comprovem esse benefício também.

Pode prevenir o câncer Estudos mostram que uma dieta recheada de alimentos ricos em antioxidantes pode ser importante para prevenção do câncer. E como o inhame contém boas quantidades de vitamina A e C, ele se enquadra nessa categoria.

A importância dos antioxidantes é que eles combatem a ação dos radicais-livres no organismo. Essas substâncias desgastam diversos órgãos e podem causar mutações no DNA das células que as levam a se reproduzir muito rapidamente, formando tumores.

Estudos recentes testaram a eficácia da diosgenina no combate ao câncer e mostraram que elas podem ser interessantes contra diversos tipos de tumores.

É bom para a dieta O inhame é rico em fibras e considerado um carboidrato de baixo índice glicêmico. Isso significa que seus carboidratos são liberados mais lentamente para a corrente sanguínea, evitando picos de glicemia. Com isso, a insulina (hormônio que coloca o açúcar para dentro das células) é produzida em menor quantidade, o que poupa o pâncreas e também evita o mecanismo de estocagem de gorduras no abdômen.

Além disso, picos de glicemia levam a quedas muito rápidas, que desencadeiam a fome mais rapidamente. Ou seja, consumir alimentos ricos em fibras como o inhame favorecem a saciedade mais prolongada, o que evita ingestão de calorias extras.

Quantidade recomendada

Por mais que o inhame seja um alimento saudável, ele é uma fonte de carboidratos e pode ser calórico, portando o ideal é consumi-lo em baixa quantidade, com uma porção ao dia.

Como consumir

O ideal é consumir o inhame cozido, assado ou feito no vapor. Consumi-lo crú aumenta seu potencial alergênico. Além disso, pessoas com pedras nos rins devem preferir consumi-lo cozido, já que isso reduz seus níveis de ácido oxálico.

Compare o inhame com outros alimentos

Inhame cru (100 g)Batata doce crua (100 g)Batata inglesa crua (100 g)Mandioca crua (100 g)Cará cru (100 g)
Calorias97 kcal118 kcal64 kcal151 kcal96 kcal
Carboidratos23,2 g28,2 g14,7 g30,1 g23 g
Proteínas2,1 g1,3 g1,8 g1,1 g2,3 g
Gorduras totais0,2 g0,1 g--0,3 g0,1 g
Fibras1,7 g2,6 g1,2 g1,9 g7,3 g
Cálcio12 mg21 mg4 mg15 mg4 mg
Magnésio29 mg17 mg15 mg44 mg11 mg
Fósforo65 mg36 mg39 mg29 mg35 mg
Ferro0,4 mg0,4 mg0,4 mg0,3 mg0,2 mg
Potássio568 mg340 mg302 mg208 mg212 mg
Zinco0,3 mg0,2 mg0,2 mg0,2 mg0,2 mg
Vitamina B10,08 mg0,06 mg0,1 mg--0,11 mg
Vitamina B60,11 mg0,10 mg0,15 mg0,04 mg0,02 mg
Vitamina C5,6 mg16,5 mg31,1 mg16,5 mg8,8 mg
Fonte: Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos / Taco - versão 2, UNICAMP
O inhame é muito semelhante à batata doce, batata inglesa, mandioca e cará. Comparando os cinco alimentos, percebemos que a batata inglesa é a que possui maior índice glicêmico, por ter menos fibras em sua composição. Com esse critério, a melhor escolha é o inhame, o cará e a batata doce.
Além disso, apesar de a batata inglesa ter muito mais vitaminas, suas quantidades de minerais são mais baixas.
O ideal é que as pessoas possam intercalar esses tubérculos em sua alimentação, para que se consiga os benefícios e nutrientes presentes em todos.

Riscos do consumo em excesso

Consumir o inhame em excesso pode levar ao ganho de peso, devido à sua boa quantidade de carboidratos que aumentam a energia do corpo. Se ela não for gasta, se converte em gorduras, a forma como o corpo armazena a energia não usada.

Contraindicações do inhame

Como não se sabe ao certo como o inhame interfere nos hormônios femininos, alguns especialistas o contraindicam para gestantes.


Fonte: Minha Vida

ALIMENTAÇÃO

Repolho ajuda a prevenir o câncer de intestino

Alimento também tem ação anti-inflamatória e é rico em vitamina C



Quando somos crianças, muitas vezes torcemos o nariz para o repolho, mas incluí-lo na alimentação infantil e prezar por tê-lo em nossa alimentação durante a vida adulta é fundamental, pois este alimento é riquíssimo.
O repolho é uma fonte de vitamina C, que melhora a imunidade, potássio, que ajuda a controlar a pressão arterial, folatos, betacarotenos, aliados da pele e visão, vitamina K, que melhora a coagulação sanguínea, e vitamina B6, que previne anemia.
O alimento também conta com manganês, fibras, potássio, vitamina B1, cobre, colina, aliada do cérebro, fósforo, vitamina B2, magnésio, que é bom para o cérebro, cálcio, importante para os ossos, selênio, essencial para a tireoide, ferro, que previne anemia, ácido pantotênico, niacina e pobre em calorias. Surpreendente, não acham?
Com todas essas características, o repolho auxilia no funcionamento do intestino, na diminuição do colesterol e aumenta a saciedade. As antocianinas encontradas no repolho roxo são compostos anti-inflamatórios, mas todos os tipos de repolho contêm quantidades significativas de polifenóis que fornecem benefícios anti-inflamatórios.
Mais há mais um benefício, que é um verdadeiro bônus presente no alimento: Os glicosinolatos são os grandes trunfos do repolho, pois estudos dizem que o consumo de repolho evita o câncer de intestino.
O repolho pode ser incluído na dieta cru, em saladas ou ainda refogado ou no recheio de alimentos. Também pode ser batido e consumido com sucos de frutas.
A quantidade recomendada de repolho fica por volta de 1/2 a 1 xícara, vai depender se a pessoa tem pré-disposição a formação de gases, pois esse alimento pode aumentar a produção de gases, principalmente se ingerido em excesso. O repolho pode ser consumido diariamente, não é necessário fazer intervalos.


Fonte: Minha Vida

ALIMENTAÇÃO

Dormir mal contribui para o ganho de peso

Noites mal dormidas fazem com que a pessoa coma mais e ainda causa alterações que aumentam as chances da pessoa engordar



Sempre ouvimos que o ideal é dormir 7-8 horas por noite, mas devemos considerar que cada pessoa tem um ritmo biológico individual, alguns ficam bem apenas quando dormem em torno de 10 a 12 horas.
O sono tem ciclos de quatro fases e cada ciclo demora por volta de 90 minutos. A privação do sono REM (Movimento rápido dos olhos, da sigla em inglês) que é a fase onde prevalecem os sonhos é a mais associada aos problemas de saúde, por exemplo, na apneia do sono.
Cientificamente, o recomendado é que durante o sono ocorra cinco ciclos das quatro fases (de 90 minutos), por isso o melhor é dormir 7-8 horas por noite.
Noites mal dormidas estimulam as pessoas a comer mais e ganhar peso. É necessário considerar que quanto menos horas dormimos mais tempo temos para comer e beber e, por outro lado, indivíduos que dormem muito pouco tem menor probabilidade de serem fisicamente ativos, o que diminui queima calórica.
Outro ponto importante é a restrição de sono levando ao aumento de cortisol e a baixa tolerância à glicose, o que aumenta risco de diabetes. Estudo publicado no Journal of Applied Physiology mostrou que menos de 6,5 horas de sono por noite, pode reduzir a tolerância à glicose em 40%, o que favorece aparecimento da doença.
Um novo estudo publicado pela Universidade da Califórnia, BERKELEY sugere que uma das razões seja o impacto que a privação do sono tem sobre o cérebro.
O estudo mostra que pessoas que se privam do sono por 1 noite desenvolvem mudanças importantes na forma como seus cérebros respondem a alimentos muito calóricos (junk food). O consumo de batata frita e doces, por exemplo, estimula intensa resposta numa parte do cérebro que ajuda a regular a motivação para comer. Ao mesmo tempo, ocorre importante redução na atividade do córtex frontal, que é uma parte mais evoluída do cérebro nos quais as decisões racionais são tomadas levando em conta as consequências. Essa ação dupla no cérebro "sonolento" leva a uma reação de impulso mais forte ao "junk foods" e menor habilidade para se controlar.
Muitos outros estudos já mostraram essa relação entre ganho de peso e noites mal dormidas também tem a ver com alterações hormonais: a privação do sono aumenta a produção de grelina, produzida no estômago, que dá fome, e diminui a produção de Leptina, elaborada nas células de gordura, que diminui a fome. Além disso, ocorre aumento na produção de cortisol, que leva ao acúmulo de gordura principalmente na barriga.
Por todos esses motivos podemos concluir que dormir mal engorda sim! Basta uma noite de privação para que essa "bagunça" neurológica, hormonal e metabólica comece.

Fonte: Minha Vida 

SAÚDE

Remédio que previne HIV será oferecido em unidades 24h de SP

Usado da forma correta, medicamento de profilaxia pós-exposição diminui em até 96% o risco de contaminação



A profilaxia pós- exposição (PEP), conhecida como "pílula do dia seguinte contra o HIV", já está sendo distribuída pela Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo em 18 unidades de saúde 24h da capital.
Atualmente, o medicamento é oferecido apenas em serviços especializados contra DSTs, que ficam abertos das 7h às 19h. A partir de agora, o remédio estará disponível também em hospitais e prontos-socorros municipais de todas as regiões da cidade.
A secretaria acredita que o funcionamento 24 horas das unidades seja o grande diferencial, já que aumenta as chances de sucesso do tratamento. A recomendação médica é que o uso dos medicamentos seja feito em até 72 horas após relações sexuais desprotegidas ou contra outra situação de risco.

O tratamento dos medicamentos deve ser iniciado o mais rápido possível e seguido por 28 dias. A utilização correta da profilaxia pós-exposição pode diminuir em até 96% do risco de contaminação pelo HIV.

Fonte: Minha Vida

SAÚDE

Crianças com alergias alimentares têm mais chances de ter rinite

De acordo com o estudo, quanto mais alergias alimentares as crianças tiverem, maiores são os riscos de alergias respiratórias



Um estudo recente feito pelo Childrens Hospital of Philadelphia (CHOP), nos Estados Unidos, indica que crianças com alergias alimentares têm maiores riscos de desenvolver asma ou rinite. O risco aumenta de acordo com a quantidade de alergias da criança.
"Eczema, asma e rinite alérgica estão entre as doenças mais comuns entre crianças nos Estados Unidos", relatou o pesquisador David A. Hill. No estudo, os pesquisadores encontraram uma taxa de 21,8% de prevalência da asma entre crianças na Filadélfia.
A pesquisa é uma análise de mais de um milhão de crianças atendidas pelo hospital entre 2001 e 2015. Os cientistas dividiram os registros entre dois grupos: 29.662 crianças acompanhadas até os cinco anos de idade e 333.200 crianças e adolescentes que foram acompanhados por pelo menos 12 meses.
No primeiro grupo, em 8% das crianças foi encontrada a incidência de pelo menos uma alergia alimentar entre os primeiros 12 e 17 meses de vida. Já no segundo grupo, a taxa foi de 6,7% de alergia a um alimento específico. Alergias a leite, amendoim, mariscos e soja obtiveram taxas de alergia mais elevadas. As taxas de alergia a trigo foram menores e a alergia a gergelim obteve uma taxa maior do que a de resultados anteriores.
Com essas análises, foi descoberto que crianças com alergias alimentares têm maiores riscos de desenvolverem asma e rinite alérgica. "Para os pacientes com diagnóstico estabelecido de alergia alimentar, 35% passou a desenvolver asma e pacientes com múltiplas alergias alimentares estavam em maior risco de desenvolver asma, em comparação com aqueles com uma única alergia alimentar", disse o autor do estudo, Jonathan Sperge.

As taxas de asma e rinite alérgica em crianças, associadas a alergias alimentares, foram aproximadamente o dobro da taxa da população em geral.

Fonte: Minha Vida

SAÚDE

Enxaqueca pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares

Conheça os problemas mais frequentemente associadas à doença e os riscos que ela pode trazer a sua saúde



Enxaqueca não é só uma dor de cabeça. A enxaqueca é uma doença neurológica, genética e crônica. Apesar de a cefaleia ser o principal sintoma da enxaqueca, outros sintomas são muito comuns e podem ser também importantes, como sensibilidade à luz, cheiros e barulho, náuseas, vômitos, sintomas visuais e formigamento e dormências no corpo (as auras da enxaqueca), tonturas, sensibilidade a movimentos ou passar mal em viagens de carro, ônibus, barco. Você sabia que existem pessoas que tem auras de enxaqueca e nunca apresentaram cefaleia? Que esses outros sintomas podem acontecer isoladamente e que muitas pessoas os tem em menor grau no dia a dia, mesmo fora da crise de dor de cabeça?
Esses sintomas são todos gerados no cérebro, em áreas diferentes dele, que são mais sensíveis em quem tem enxaqueca. Essa maior vulnerabilidade do cérebro, principalmente se exposto aos já conhecidos provocadores ou gatilhos da enxaqueca, ocorre devido a disfunções em vários neurotransmissores como a serotonina, dopamina, noradrenalina e glutamato. Essas substâncias tem um funcionamento diferente em quem tem enxaqueca.
Enfim, hoje já sabemos que a enxaqueca é uma doença de todo o cérebro, no qual a tendência genética e o ambiente (gatilhos) interagem o tempo todo, e assim começam outros problemas.
Varias pesquisas recentes comprovaram que pessoas com enxaqueca tem um maior risco de AVC e doenças cardiovasculares, principalmente quem tem enxaqueca com aura
O cérebro é a máquina de comando do nosso organismo. Ele comanda todas as nossas funções vitais conscientes, como sono, fome, humor e pensamentos, e controla também as que não percebemos, como controle da respiração, batimentos cardíacos, pressão arterial e muitas outras. Pessoas com enxaqueca muitas vezes acreditam que tem múltiplas doenças, pois apresentam uma variedade de sintomas que podem ocorrer devido à disfunção química cerebral da enxaqueca. As doenças que acontecem com mais frequência juntas, e que tem mecanismos causais comuns, chamamos de comorbidades.
São comorbidades reconhecidas da enxaqueca: 
  • Distúrbios psicológicos/psiquiátricos: depressão, ansiedade, síndrome do pânico, transtornos do humor, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), entre outras.
  • Distúrbios do sono: Insônia, sono não reparador, sonolência diurna, bruxismo, enurese noturna (o urinar na cama das crianças), sonambulismo.
  • Déficits cognitivos: dificuldades e concentração e memoria.
  • Tonturas de vários tipos: a grande maioria das pessoas saudáveis com menos de 60 anos que tem tonturas/vertigens em crises recorrentes, ou mesmo tontura continua, não tem labirintite. A tontura faz parte do quadro da enxaqueca.
  • Doenças gastrointestinais: síndrome do intestino irritável, intestino preso crônico, diarreias frequentes, dores abdominais recorrentes.
  • Outras dores: Dores cervicais (no pescoço), dor lombar, dores musculares, tendinites, fibromialgia.
Atualmente, também se reconhece que a enxaqueca pode ser um fator de risco para outras doenças. Várias pesquisas recentes comprovaram que pessoas com enxaqueca tem um maior risco de AVC e doenças cardiovasculares, principalmente quem tem enxaqueca com aura, sendo esse risco aumentado se associado a tabagismo e uso de alguns anticoncepcionais hormonais em mulheres. A enxaqueca aparece como fator de risco tão importante quanto à hipertensão arterial, diabetes e obesidade.
Novo estudo publicado em importante revista medica americana concluiu que a enxaqueca pode, em longo prazo, alterar o cérebro permanentemente. Foi encontrada, em exames de ressonância cerebral dos pacientes avaliados, maior frequência de lesões cerebrais, pequenos AVCs e atrofia em algumas áreas cerebrais, ou seja, perda de neurônios. E conclui que a enxaqueca não e uma doença benigna, como se imaginava.
A enxaqueca não é uma simples dor de cabeça. Tratar a enxaqueca é cuidar do seu cérebro, e consequentemente da sua saúde como um todo.

Fonte: Minha Vida

SAÚDE

IBGE mostra que 3 milhões de jovens estão acima do peso

Estudo realizado com alunos de 13 a 17 anos revela que 7,8% dos jovens sofrem com obesidade


Resultado de imagem para jovens acima do peso
Foto: Divulgação

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente uma pesquisa feita com alunos de 13 a 17 anos, do 5º ano fundamental até o 3º ano do ensino médio, em que foi descoberto que 7,8% dos jovens tem obesidade.
Esse problema é preocupante e já atinge 1 milhão de adolescentes. Entre os alunos do sexo masculino, 8,3% tinham obesidade e, do sexo feminino, 7,3%. Cerca de 23,7% dos alunos entrevistados, incluindo os que sofrem com obesidade, tinham excesso de peso, somando quase 3,1 milhões de jovens.
A pesquisa foi feita com 16.608 alunos de todo o país, de abril a setembro de 2015. Os alunos tiveram que responder um questionário e também foram medidos e pesados por técnicos do IBGE. Esta pesquisa não permite comparação com anos anteriores.
O resultado indica que a maior parte dos jovens estão contentes com o próprio corpo, contudo as meninas apresentam maiores preocupações e insatisfação com a aparência. Uma em cada cinco alunas (21,8%) se acham gordas ou muito gordas.
A região Sul teve o maior índice de obesidade do pais, onde 10,2% dos jovens estão na categoria. No Rio Grande do Sul, 29% das meninas disseram se acharem gordas ou muito gordas. No Paraná, foram 26,7% e em Santa Catarina, 26,3%.
"A inadequação entre o ideal de um corpo magro, amplamente aceito na sociedade, e a forma pela qual o próximo corpo é percebido pelos adolescentes leva-os à realização de atitudes extremas e prejudiciais à saúde para perder ou manter o peso", diz o estudo.
Um dado alarmante mostrado foi que a indução de vômito ou o uso de laxantes foi recurso usado por 7% dos jovens (184,1 mil alunos), na tentativa de emagrecer.
Os jovens abaixo do peso, que pode indicar desnutrição, são 3,1% ou 409 mil estudantes. A maioria dos alunos com baixo peso foram registrados no Norte e Nordeste do país.
A pesquisa mostra que os jovens que estão no 9º ano do ensino fundamental costumam comer mais guloseimas e alimentos processados do que legumes e frutas. No entanto, uma boa notícia é que o feijão é o alimento mais consumido: 60,7% dos entrevistados comem feijão pelo menos cinco dias na semana.
Legumes são consumidos por 37,7% e frutas por 32,7%. Já as guloseimas são consumidas por 41,6% de jovens e os processados são ingeridos com frequência por 31,3%. Grande parte dos adolescentes possuem o hábito de comer enquanto assistem à televisão ou estudo: são cerca de 57%.
A escola tem uma grande influência sobre a alimentação e saúde dos jovens e a prática de esportes é diferenciada em cada uma. Sete em cada dez alunos (72,8%) frequentam escolas com quadras esportivas e 92% têm acesso a materiais esportivos em condições de uso.
A obesidade infantil precisa ser levada a sério pela população. Esse problema pode gerar outras doenças como a diabetes, hipertensão e colesterol alto. Para saber se uma criança está acima do peso ou com obesidade, é necessário fazer a conta do IMC (índice de massa corporal). Para adultos, normalmente as medidas são específicas: IMC entre 18,5 e 25 é normal, enquanto acima de 25 já representa sobrepeso e além de 30 já é obesidade. Porém, para crianças, essas faixas não se aplicam, e podem inclusive causar a falsa ilusão de que a criança está saudável, quando na verdade ela pode já estar com obesidade infantil.

Fonte: Minha Vida

MUNDO

Mulheres gastam 200 milhões de horas por dia coletando água no mundo




Alerta foi feito pelo Unicef na Semana Mundial da Água, que está sendo realizada na Suécia; agência da ONU afirmou que prática representa "desperdício colossal de seu valioso tempo".
Foto: ONU/Albert González Farran

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, alertou que as mulheres e as meninas gastam 200 milhões de horas por dia coletando água em todo o mundo.
O anúncio foi feito durante reunião realizada esta segunda-feira na Semana Mundial da Água, em Estocolmo, na Suécia. Centenas de especialistas estão debatendo formas de melhorar o acesso global à água.
Desenvolvimento Sustentável
De Lisboa, em Portugal, antes de viajar para o encontro, a ex-relatora especial da ONU para o Direito à Água e ao Saneamento Básico, Catarina de Albuquerque, falou à Rádio ONU sobre como atingir o desenvolvimento sustentável em relação à água.
"É conseguir que haja mais vontade política, maior interesse a nível político, a nível de primeiros-ministros, para que a água e o saneamento se tornem prioridades. Depois é necessário trabalhar com os ministros das finanças porque ter planos muito bonitos não é o suficiente. É necessário ter planos que integrem todas as dimensões introduzidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, mas precisamos de orçamentos. Precisamos de orçamentos que financiem essa visão de água e saneamento para todos."
Já a chefe do Unicef para Água, Saneamento e Higiene, Sanjay Wijesekera, afirmou que "quando a água não está disponível no local onde as pessoas moram, as mulheres e as meninas ficam encarregadas da coleta".
Segundo a representante do Unicef, "são elas, as mulheres e meninas, que perdem o tempo e as oportunidades" na vida.
Wijesekera afirmou que 200 milhões de horas representam 8,3 milhões de dias ou mais de 22,8 mil anos no total.
ODS 6
O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 quer que o mundo forneça acesso universal e igualitário à água até 2030.
Segundo o Unicef, na África Subsaariana, uma caminhada para coletar água dura, em média, mais de uma hora nas áreas rurais e 50 minutos nas áreas urbanas. Na região, calcula-se que 3,3 milhões de crianças e 13,5 milhões de mulheres façam esse tipo de trabalho diariamente.
No Iêmen, na Mauritânia, na Somália e na Tunísia, esse processo pode levar mais de duas horas para ir e voltar.
Na Ásia, o tempo gasto cai para 42 e 38 minutos respectivamente.
Fezes
A agência da ONU afirmou que a coleta de água pode afetar a saúde de toda a família, em particular das crianças. O fato de a água ser transportada e estocada aumenta o risco de ser contaminada por fezes até o momento em que for consumida.
Com isso, sobe também o risco de diarreia, a quarta maior causa de morte entre crianças com menos de cinco anos. A doença é a principal causa de desnutrição crônica ou de nanismo, que afetam mais de 159 milhões de menores em todo o mundo.


Dados do Unicef mostram ainda que 300 milhões de crianças até cinco anos morrem anualmente de doenças ligadas à diarreia devido a péssimas condições de saneamento e de higiene e ao consumo de água não potável.


Fonte: Rádiodas Nações Unidas

MUNDO

Receitas de migrantes devem atingir o dobro da ajuda internacional a África




Previsão do secretário executivo da ECA é para os próximos três anos; Carlos Lopes disse faltar estratégia no continente para lidar com migração; por ano, 10% dos africanos que saem do continente seguem rota do Mediterrâneo.
Chegada de migrantes pelo Mediterrâneo. Foto: OIM/Francesco Malavolta (arquivo)

As tendências da migração de africanos levaram a Comissão Económica das Nações Unidas para África, ECA,  a criar um grupo para estudar o fenómeno no continente.
Falando à Rádio ONU, de Adis Abeba, o secretário executivo Carlos Lopes disse que deve haver um maior debate dos governantes africanos sobre o tema.
Desenvolvimento
"Do ponto de vista de África, não existe uma estratégia para imigração. Não existe uma discussão séria sobre a questão. É evidente que nós já estamos a beneficiar do ponto de vista macroeconómico. As remessas de imigrantes estão a aumentar consideravelmente. Neste momento, já chegam a quase dois terços da ajuda internacional a África e podem chegar ao dobro da ajuda internacional a África nos próximos dois a três anos. É muito significativo."
O chefe da ECA disse, entretanto,  que o dinheiro que os migrantes mandam para casa não deve ter maior atenção dos governos.
Para o representante, há riscos que devem ser levados em conta apesar de os números da mobilidade no continente serem "relativamente pequenos em relação aos de outras regiões".
Deserto e Mar
"Os países têm tendência a olhar para este aspeto e ignorar o resto, e aí temos, portanto, uma certa ignorância da liderança africana em relação às tragédias no deserto ou no mar, onde uma parte dessa migração é feita de forma clandestina, ilícita e com máfias a aproveitarem-se das dificuldades humanas."
Lopes citou estimativas de que 200 mil africanos tentam passar para a Europa por ano pelo mar Mediterrâneo, de um total de 2 milhões de pessoas do continente que saem para o estrangeiro.
Em setembro, a Assembleia Geral realiza uma reunião de alto nível sobre os movimentos de migrantes e refugiados. Para Carlos Lopes, o nível da atenção mundial é muito alto e nesse encontro global deve haver uma maior concertação de políticas.


Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

Unfpa em Moçambique lembra que nada justifica violência contra raparigas




Representante do Fundo de População da ONU apela ao envolvimento de todos nesta luta; Bettina Maas fala sobre o papel de factores culturais, como gravidez na adolescência e casamento precoce.
Foto: ONU/Martine Perret

Eliminar a violência contra mulheres e raparigas é um dos objetivos de várias agências das Nações Unidas em Moçambique. Esta meta faz parte inclusive dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS.
Em Maputo, a Rádio ONU foi saber mas sobre a luta. A estudante de economia da Universidade Eduardo Mondlane, Elsa Palmira, lembrou a importância de se denunciar o agressor.
Debate
" O que a ONU está  fazer é muito importante, porque estamos num país em que a violência é um dos temas de debate em vários paineis. Penso que o enfoque de hoje para a denúncia é muito importante, porque há violência e (isso) todos nós já sabemos, agora o problema é  na hora de denunciar. Todo mundo fica intimidado."
Por sua vez, a representante do Fundo de População das Nações Unidas em Moçambique, Unfpa, destacou não haver nada que possa justificar a violência contra mulheres e raparigas. Bettina Maas explicou sobre o papel cultural no processo.
"A cultura tem que ser algo dinâmico. Sabemos que algumas questões precisamente no casamento  prematuro e a gravidez precoce estão muitas vezes  ligadas a como se percebem culturalmente nas comunidades e a relação entre homens e mulheres, práticas de algumas componentes de ritos de iniciação e também, obviamente, a questão de masculinidade, que muitas vezes provoca atos de violência."


Em Moçambique, estatísticas indicam que no último ano, 25% das mulheres sofreram violência fisica, incluindo 7% a sofrer violência sexual. Os parceiros foram responsáveis por provocar a violência em 28% dos casos.


Fonte: Rádio das Nações Unidas