sexta-feira, 26 de agosto de 2016

MUNDO

A mulher que ganha a vida matando traficantes

Uma guerra brutal contra o narcotráfico está sendo travada nas Filipinas pelo controverso presidente Rodrigo Duterte; em dois meses, houve quase 2 mil assassinatos relacionados às drogas.



María é uma matadora de aluguel, mas quer deixar de fazer isso (Foto: BBC/Carlos Gabuco)María é uma matadora de aluguel, mas quer deixar de fazer isso (Foto: BBC/Carlos Gabuco)
Quando você conhece alguém que já matou seis pessoas, não imagina que seja uma mulher pequena, bastante nervosa e com um bebê a tiracolo.
"Meu primeiro assassinato foi há dois anos. Estava muito assustada, porque era minha primeira vez", confessa María*, que hoje é uma assassina profissional envolvida na guerra que o governo das Filipinas trava contra as drogas.
A jovem faz parte de uma equipe formada por três mulheres, que são muito valorizadas por conseguirem se aproximar das vítimas sem levantar suspeitas - o que seria mais difícil se fossem homens.
Desde que Rodrigo Duterte foi eleito presidente, em junho deste ano, e disse aos cidadãos e à polícia para matarem narcotraficantes, Maria já matou mais cinco pessoas - todas com um tiro na cabeça - desde sua "estreia" na carreira.
Questionada sobre quem lhe deu a ordem para acabar com essas vidas, ela responde: "Nosso chefe na polícia".
'Sinto culpa e angústia. Não quero que as famílias dos que mato se vinguem de mim', diz María* (Foto: BBC/Carlos Gabuco)'Sinto culpa e angústia. Não quero que as famílias dos que mato se vinguem de mim', diz María* (Foto: BBC/Carlos Gabuco)
A controversa guerra do Estado filipino contra as drogas é uma oportunidade de trabalho, mas também traz riscos.
Na mesma tarde do encontro com a reportagem, ela e seu marido disseram aos seus superiores que a casa onde moram havia sido exposta e que precisavam se mudar o quanto antes.
Ela conta ter começado a matar quando um policial encarregou seu marido de assassinar um narcotraficante endividado. E a atividade acabou se tornando algo rotineiro para ele. Até que a própria Maria foi acionada.
"Certa vez, precisaram de uma mulher, e meu marido me escolheu. Quando vi o homem que tinha de matar, me aproximei e atirei", conta.
María e o marido vêm de um bairro pobre de Manila. Não tinham renda fixa, o que mudou quando aceitaram virar matadores de aluguel.
Agora, ganham até US$ 430 por assassinato (R$ 1380), uma fortuna nas Filipinas, e dividem o valor entre três ou quatro profissionais do tipo. No entanto, María quer deixar essa vida. Só não sabe como fazer isso.
Vidas 'sem importância'
Esse tipo de atividade não é uma novidade nas Filipinas, mas nunca houve tanda demanda por esquadrões da morte quanto agora.
A mensagem passada pelo presidente Duterte é inequívoca. Antes de sua eleição, prometeu acabar com a vida de 100 mil criminosos nos primeiros seis meses no cargo. E fez uma advertência aos narcotraficantes: "Não destruam meu país, porque os matarei".
O crime a desigualdade imperam em alguns bairros das Filipinas (Foto: BBC/Jonathan Head)O crime a desigualdade imperam em alguns bairros das Filipinas (Foto: BBC/Jonathan Head)
No fim de semana passado, Duterte repetiu a fala, enquanto defendia os assassinatos extrajudiciais de criminosos: "As vidas desses dez criminosos realmente importam? As vidas de cem idiotas assim significam alguma coisa?".
O ponto de partida para essa campanha impiedosa foi a proliferação de metanfetaminas, ou shabú, como a droga é conhecida no país. Cada grama custa cerca de 1 mil pesos filipinos (US$ 22).
Barata, fácil de fabricar e muito viciante, ela pode ser fumada, injetada, inalada ou dissolvida em água. Tem efeitos instântaneos e serve como uma via de escape para a sujeira e monotonia dos bairros pobres - e uma forma de suportar trabalhos pesados.
Duterte disse ser uma epidemia que afeta a milhões de cidadãos. Também é um negócio muito lucrativo.
O presidente filipino afirma haver 150 altos funcionários, oficiais e juízes ligados a esse comércio. Cinco chefes de polícia são os comandantes do negócio, garantiu ele.
Os mais pobres
Os alvos dos esquadrões da morte são, no entanto, aqueles que estão nas classes sociais mais baixas.
Segundo a polícia, mais de 1,9 mil pessoas foram assassinadas em episódios relacionados às drogas desde que Muterte assumiu a Presidência, em 30 de junho. Destes, 756 foram mortos em operações da polícia.
 A guerra contra o narcotráfico é travada quase exclusivamente nas áreas mais pobres do país (Foto: BBC/Jonathan Head)A guerra contra o narcotráfico é travada quase exclusivamente nas áreas mais pobres do país (Foto: BBC/Jonathan Head)
O restante das mortes estão, oficialmente, sendo investigadas. Na prática, a maioria segue sem explicação.
É uma guerra travada quase exclusivamente nas áreas mais pobres do país, onde corpos ensanguentados são descobertos a cada noite, com frequência juntos a cartazes advertindo as pessoas para não se envolverem com drogas.
Também é uma guerra popular. No bairro de Tondo, uma zona de favela próxima ao porto de Manila, a maioria dos moradores aplaude a dura campanha do presidente.
Culpam o shabú pelo aumento da criminalidade e por destruir vidas, ainda que alguns se preocupem que a iniciativa esteja levando inocentes à prisão e à morte.
Medo e culpa
Um dos procurados pelos esquadrões da morte é Roger*. Ele conta ter se viciado em shabú quando era jovem, quando trabalhava como operário.
Como muitos outros, começou a traficar para manter o vício. Via também como um trabalho mais fácil do que dar expediente em canteiros de obras.
Diz ter trabalhado com muitos policiais corruptos, pegando droga confiscada em operações para vender.
 Roger* é traficante e viciado em 'shabú' (Foto: BBC/Jonathan Head)Roger* é traficante e viciado em 'shabú' (Foto: BBC/Jonathan Head)
Agora, está em fuga, mudando-se de um lugar para outro de tempos em tempos para evitar ser morto. "Não consigo me livrar do medo que carrego no peito todo dia, toda hora. É aterrador e exaustivo ter de me esconder sempre", diz ele.
"O mais difícil é não saber em que confiar. Nunca sei se a pessoa que está na minha frente é um informante ou meu assassino. É difícil dormir à noite. Acordo com cada ruído. Não sei aonde ir a cada dia, em busca de um lugar para me esconder."
Lixo se acumula nas ruas de Happyland, distrito de Tondo, em Manila (Foto: BBC/Carlos Gabuco)Lixo se acumula nas ruas de Happyland, distrito de Tondo, em Manila (Foto: BBC/Carlos Gabuco)
Metanfetamina é usada como uma forma de escapar da pobreza (Foto: BBC/Carlos Gabuco)Metanfetamina é usada como uma forma de escapar da pobreza (Foto: BBC/Carlos Gabuco)
Roger sente-se culpado: "Cometi pecados. Fiz coisas coisas terríveis. Prejudiquei muita gente, porque ficaram viciados, porque sou um dos muitos que vendem a droga".
Ele diz que nem todos que consomem o shabú são criminosos. "Também sou viciado, mas não mato, não roubo".
Ele mandou seus filhos para viver com a família da mulher no interior do país e, assim, mantê-los longe da epidemia de drogas. Calcula que cerca de um terço de seus vizinhos estejam viciados.
E Roger ficou como medo quando Duterte afirmou que mataria traficantes e jogaria seus corpos na baía de Manila?
"Sim, mas pensei que (o presidente) perseguiria as grandes facções que fabricam as drogas, não pequenos traficantes como eu. Gostaria de voltar no tempo, mas é muito tarde. Não posso me entregar, porque a policia provavelmente me mataria."
Na periferia, a falta de recursos é evidente, como nesta imagem do bairro de Tondo, em Manila (Foto: BBC/Carlos Gabuco)
Na periferia, a falta de recursos é evidente, como nesta imagem do bairro de Tondo, em Manila (Foto: BBC/Carlos Gabuco)Na periferia, a falta de recursos é evidente, como nesta imagem do bairro de Tondo, em Manila (Foto: BBC/Carlos Gabuco)
María também se arrepende de suas escolhas. "Sinto culpa e angústia. Não quero que as famílias de quem matei se vinguem de mim."
Ainda se preocupa com o que seus filhos pensarão, já que os mais velhos começam a perguntar como ela e seu marido ganham tanto dinheiro.
María costuma pensar que o próximo trabalho será o último, mas seu chefe já ameaçou matar quem deixar a equipe. Ela se sente presa. Pede perdão ao padre quando se confessa na igreja, mas não se atreve a contar a ele o que faz.
Mas ela e seus companheiros acreditam que a campanha do presidente é justificada? "Só falamos da missão, como executá-la. E, quando termina, nunca mais tocamos no assunto."
No entanto, ela retorce suas mãos enquanto diz isso e fecha os olhos com força, perseguida por pensamentos que não quer compartilhar.
Fonte: G1 

MUNDO

Irmãos têm encontro emocionante após bombardeio em Aleppo, na Síria

Meninos se abraçam após saber da morte de irmão. 
Crianças morreram no ataque na cidade que vive catástrofe humanitária.


Meninos se reencontram após bombardeio em Aleppo, no norte da Síria, matar o irmão deles (Foto: AMC/ Reprodução G1)Meninos se reencontram após bombardeio em Aleppo, no norte da Síria, matar o irmão deles (Foto: AMC/ Reprodução G1)
A guerra na Síria continua a produzir cenas de muita dor envolvendo crianças. Um vídeo publicado nas redes sociais nesta sexta-feira (26) mostra dois irmãos que se encontram após um bombardeio em Aleppo, no norte do país. A cidade é palco de um violento conflito entre as tropas de do presidente Bashar al-Assad e os rebeldes. 
Nas imagens, um dos meninos, de óculos e camiseta laranja, aparece completamente empoeirado. Eles choram muito e se abraçam após ficar sabendo notícias sobre a morte do irmão. Veja o vídeo no Twitter da Aleppo Media Center (AMC).
Meninos se abraçam após saber da morte de irmão em ataque em Aleppo, no norte da Síria (Foto: AMC/ Reprodução G1)Meninos se abraçam após saber da morte de irmão em ataque em Aleppo, no norte da Síria (Foto: AMC/ Reprodução G1)
Uma bomba matou mais de uma dúzia de pessoas em um dos dois ataques de quinta-feira (25), segundo relato da AMC reproduzido pela CNN. Ao menos cinco crianças estão entre os mortos, entre elas, o irmão dos dois garotos.
Irmãos se encontram após bombardeio que deixou uma dezena de mortos em Aleppo (Foto: AMC/ Reprodução G1)Irmãos se encontram após bombardeio que deixou uma dezena de mortos em Aleppo (Foto: AMC/ Reprodução G1)
Na semana passada, imagens do menino Omran Daqneesh, que foi retirado dos escombros de um edifício alvo de um bombardeio aéreo na mesma cidade, causou comoção nas redes sociais.
Omran, de shorts, sujo de sangue e completamente coberto de poeira, aguardava atendimento no momento em que foi fotografado. Dias depois, o irmão dele, Ali Daqneesh, de 10 anos, que também ficou ferido no bombardeio, morreu.
O menino Omran Daqneesh, de 5 anos, aguarda atendimento em uma ambulância, sujo de sangue e de poeira, após ser resgatado dentre escombros de um edifício alvo de um bombardeio aéreo em Aleppo, no norte da Síria. A cena causou comoção nas redes sociais (Foto: Reuters)Omran Daqneesh, de 5 anos, aguarda atendimento em uma ambulância, sujo de sangue e de poeira, após ser resgatado dentre escombros em Aleppo (Foto: Reuters)
Catástrofe humanitária sem precedentes
Aleppo vive uma catástrofe humanitária sem precedentes, segundo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. A luta pelo controle da cidade, dividida entre o oeste controlado pelo governo e o leste comandado pelos rebeldes, intensificou-se nas últimas semanas provocando centenas de mortes e impedindo o acesso de muitos civis a produtos básicos, luz e água.
A comissão das Nações Unidas, que investiga os crimes praticados em mais de cinco anos de guerra na Síria, afirmou que cerca de 100 mil crianças na região leste de Aleppo podem ser as próximas vítimas da estratégia "render-se ou morrer".
Em setembro, as imagens de um menino sírio morto em uma praia da Turquia viraram símbolo da crise migratória que já matou milhares de pessoas do Oriente Médio e da África que tentam chegar à Europa para escapar de guerras, de perseguições e da pobreza. O corpo apareceu em uma praia do balneário de Bodrum depois que duas embarcações com imigrantes naufragaram.
Policial paramilitar turco investiga o local onde apareceu o corpo de uma criança imigrante numa praia de Bodrum, na Turquia (Foto: AP)Policial paramilitar turco investiga o local onde apareceu o corpo de uma criança imigrante numa praia de Bodrum, na Turquia (Foto: AP)

Fonte: G1 

GOIÁS

Governador de Goiás nega relação entre recursos da Saneago e o PSDB

'Não estou sendo acusado de nada', diz governador Marconi Perillo.
Segundo ele, prisões de diretores da Saneago foram desnecessárias.


Governador de Goiás, Marconi Perillo, em Goiânia, Goiás (Foto: Paula Resende/ G1)Governador de Goiás, Marconi Perillo, em Goiânia
(Foto: Paula Resende/ G1)
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirmou nesta sexta-feira (26) que não está sendo acusado de nada e que não há "um centavo" que possa estabelecer "qualquer nexo" entre o Governo de Goiás, a campanha do PSDB e recursos da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago).
"Eu não estou sendo acusado de nada. Não tem nada chegando perto de mim. Não há uma vírgula, um centavo que possa estabelecer qualquer nexo entre o governo de Goiás, a campanha do PSDB e recursos do saneago. Zero. Não há nenhuma possibilidade disso. Nennuma possibilidade [de chegar em mim]", afirmou o governador de Goiás, após reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em Brasília.
Na quarta-feira (24), a Polícia Federal realizou uma operação para desarticular uma quadrilha responsável pelo desvio de R$ 4,5 milhões em recursos federais por meio da Saneago. Segundo as investigações, as verbas eram destinadas ao pagamento de dívidas políticas. Entre os 14 presos estão o presidente estadual do PSDB, Afrêni Gonçalves, e ex-secretário da Fazenda de Goiás e presidente afastado da Saneago, José Taveira Rocha.
Não há uma vírgula, um centavo que possa estabelecer qualquer nexo entre o governo de Goiás, a campanha do PSDB e recursos da Saneago"
Marconi Perillo
Governador de Goiás
Marconi Perillo afirmou ainda que, em sua visão, os diretores da Saneago não precisavam estar presos. "Bastava chamá-los para fazer o depoimento, para serem indagados em relação aos fatos. Não vejo nenhum fato que possa suscitar esse fato. [As prisões] foram desnecessárias", acrescentou o governador de Goiás.
Na quarta-feira, a Polícia Federal informou que o dinheiro desviado da Saneago foiusado para pagar campanhas políticas, propinas a servidores do órgão e até uma Organização Social (OS) na área da saúde. Ainda de acordo com as investigações, a presidência e a direção da companhia sabiam de todo o crime.
“A direção da companhia sabia desses desvios e participava do esquema por meio de atos administrativos, como aprovação de pareceres técnicos, que possibilitavam os desvios de verba”, disse o chefe da CGU, Valmir Gomes Dias, em Goiânia, naquele momento.
Escutas telefônicas interceptadas com autorização da Justiça durante a Operação Decantação mostram que dívidas de campanhas eleitorais foram pagas com verba da Saneago. O governador Marconi Perillo é citado em alguns diálogos de José Taveira Rocha e de Afrêni Gonçalves.
O PSDB se pronunciou sobre as denúncias por meio de nota, enviada nesta tarde. "O PSDB vem informar que confia na idoneidade do presidente Afrêni Gonçalves e que tem contribuído com as investigações da Polícia Federal. Todas as doações de campanha do partido são legais e foram devidamente declaradas à Justiça Eleitoral, que aprovou a prestação de contas do partido. Aguardamos confiantes a fase de inquéritos e a apuração das investigações", disse o comunicado.
Afrêni Gonçalves, presidente do PSDB-GO, e José Taveira, presidente da Saneago (Foto: Reprodução)Ação da Polícia Federal prendeu Afrêni Gonçalves, presidente do PSDB-GO, e José Taveira, presidente afastado da Saneago (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Fonte: G1 

POLÍTICA

Eleição municipal pode fazer Dilma perder voto contra impeachment

Telmário Mota (PDT) se sentiu traído com candidatura do PT em Boa Vista.
Nas últimas votações, senador se posicionou contra afastamento de petista.


Defensor dos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente afastada Dilma Rousseff, o senador Telmário Mota (PDT-RR) estuda mudar de posição na votação final do processo de impeachment da petista.
Nas duas votações do impeachment já realizadas no Senado, a da abertura do processo e a que levou Dilma Rousseff para julgamento, Telmário Mota havia se posicionado a favor de Dilma Rousseff, contra o afastamento.
Mas, segundo pessoas próximas ao parlamentar, ele se sentiu “traído” com o fato de o PT ter lançado candidatura própria para concorrer à prefeitura de Boa Vista (RR). Ele queria apoio petista ao candidato do PDT nas eleições marcadas para outubro deste ano.
“Havia um pré-acordo para que o PT apoiasse a candidatura do PDT, estava certo. Quando o PT anunciou que iria concorrer às eleições, o senador Telmário ficou muito chateado. Ele se sentiu traído”, disse um interlocutor do parlamentar.
O senador tem dito a auxiliares que, depois da atitude do PT, passou a "avaliar todas as questões políticas relacionadas ao impeachment”, indo além da denúncia de crime de responsabilidade contra Dilma Rousseff. O parlamentar, no entanto, ainda não teria definido o voto que vai dar.
Para Dilma ser definitivamente afastada, são necessários os votos de pelo menos 54 senadores favoráveis ao impeachment. Caso o placar não seja alcançado, o processo é arquivado e a presidente afastada reassume a Presidência da República.
Na votação que tornou Dilma Rousseff ré e decidiu que ela deveria ser julgada, 59 senadores votaram contra a presidente afastada e 21 a favor, entre eles Telmário Mota.
Eleição em Boa Vista
Nove partidos lançaram candidatura à prefeitura de Boa Vista neste ano. O PDT vai disputar o com Jeferson Alves, candidato apoiado por Telmário Mota. O PT lançou Roberto Ramos. Os outros candidatos são Abel Galinha (DEM), Alex Ladislau (PRP), Kalil Coelho (PV), Luís Oca (PSOL), Márcio Junqueira (PROS), Sandro Baré (PP) e Teresa Surita (PMDB), ex-esposa do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e atual prefeita da cidade.
Fonte: G1 

POLÍTICA

Bate-boca entre Renan e Gleisi antecipa intervalo para almoço

Na manhã desta sexta, sessão do impeachment foi marcada por tumultos.
Renan afirmou que interveio para evitar indiciamento de Gleisi Hoffmann.


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, antecipou nesta sexta-feira (26), por volta das 11h15, o intervalo de almoço da sessão de julgamento do processo de impeachment após uma confusão generalizada no plenário do Senado motivada por comentários do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), em relação à senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Minutos antes, Renan havia pedido a palavra a Lewandowski para fazer um apelo aos colegas por bom senso e compostura durante o julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff. Nesta manhã, os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) protagonizaram uma nova troca de ofensas no plenário do Senado.
Inicialmente, o senador do PMDB pediu desculpas a Lewandowski, aos senadores e à sociedade pelo “espetáculo” que a Casa estava protagonizando ao longo do julgamento.
“Queria pedir desculpa à vossa excelência, aos senadores e ao país. Não podemos apresentar esse espetáculo à sociedade. O Senado que tem se comportado com isenção, não pode apresentar essa imagem”, ressaltou Renan.
Ele disse ainda que os parlamentares estavam passando “ao Brasil e ao mundo” a imagem de que o Senado é um “hospício”. Segundo o peemedebista, a confrontação política na sessão de julgamento é uma “demonstração de que a burrice é infinita”.
“Esse confronto político não acrescenta nada, absolutamente nem para um lado nem para o outro. Se continuarmos dessa forma, teremos que cancelar o depoimento da presidente [Dilma Rousseff] que acontecerá na segunda feira. Eu fico triste porque essa sessão é uma demonstração de que a burrice é infinita”, disparou.
Aspas de Renan Calheiros e Lindbergh Farias em bate-boca no Senado (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)Aspas de Renan Calheiros e Lindbergh Farias em bate-boca no Senado (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)
Na sequência, depois de fazer um discurso em tom conciliatório, o presidente do Senado surpreendeu a todos ao desferir uma dura crítica a Gleisi em razão do comentário da senador petista de que a Casa “não tinha moral” para julgar a presidente da República.
A parlamentar fez a acusação nesta quinta (25), primeiro dia do julgamento final do impeachment. Na ocasião, a fala de Gleisi revoltou entre os senadores, gerou tumulto no plenário e obrigou Lewandowski a interromper por cinco minutos a sessão.
“Ontem [quinta] a senadora Gleisi chegou ao cúmulo de dizer aqui, para todo o país, que o Senado não tinha moral para julgar a presidente da República. [...] Isso não pode acontecer. Como uma senadora pode fazer uma acusação dessas?”, questionou Renan.
Nesse momento, o presidente do Senado afirmou que, no mês passado, ele conseguiu, "no Supremo Tribunal Federal", desfazer o inidiciamento da parlamentar petista e do marido dela, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, pela Operação Custo Brasil, da Polícia Federal (PF).
Paulo Bernardo é suspeito de envolvimento em um esquema de corrupção que teria desviado dinheiro arrecadado com empréstimos consignados de aposentados.
“Justamente uma senadora que, há 30 dias, o presidente do Senado conseguiu, no Supremo Tribunal Federal, desfazer o seu indiciamento e o do seu esposo, que havia sido feito pela Polícia Federal”, completou Renan.
Ele se referia ao fato de o Senado ter apresentado uma queixa-crime pedindo a nulidade e a devolução de provas recolhidas no momento em que os policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão no apartamento funcional da senadora do PT no dia em que foi deflagrada a Operação Custo Brasil.
Mais tarde, a assessoria do Senador divulgou uma nota para esclarecer o comentário de Renan(leia ao final desta reportagem a íntegra do comunicado).
O comentário do presidente do Senado sobre Gleisi indignou senadores da oposição ao governo Michel Temer. Em meio à fala de Renan, Lindbergh classificou a declaração de "baixaria". Já Gleisi gritou que “não era verdade” a afirmação do senador do PMDB.
Diante da confusão generalizada, o presidente do STF anunciou que estava antecipando o intervalo do almoço, que estava previsto, inicialmente, para começar às 13h.
Mesmo depois de a sessão ter sido interrompida, Gleisi e Renan continuaram discutindo duramente no plenário. Em meio ao bate-boca, Lindbergh se aproximou do presidente do Senado e afirmou que era uma “vergonha” o que ele havia dito para a senadora do PT.
Renan continou no plenário por mais uns 10 minutos. Ao deixar o recinto, não quis falar com a imprensa.
Testemunhas de defesa
No retorno dos trabalhos, os senadores tentarão, finalmente, ouvir a primeira testemunha de defesa do dia, o economista Luiz Gonzaga Beluzzo.
A assessoria de Lewandowski informou que, apesar dos tumultos registrados no plenário, o presidente do STF pretende dar andamento à sessão até conseguir ouvir todas as cinco testemunhas de defesa, mesmo que seja necessário virar a madrugada no plenário do Senado.
No intervalo da sessão, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que os integrantes da base aliada de Temer decidiram que não irão fazer perguntas para as testemunhas de defesa que serão ouvidas no turno da tarde. A ideia dos governistas é economizar tempo e fazer com que a fase de depoimentos das testemunhas não se alongue muito, como querem os aliados de Dilma.
Leia a íntegra da nota divulgada pelo presidente do Senado:
Nota da Presidência do Senado
As referências feitas pelo presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), na sessão desta sexta-feira (26), são alusivas a duas petições (anexadas) protocoladas pela Mesa Diretora da Instituição perante o Supremo Tribunal Federal.
Trata-se de manifestação pública e institucional decorrente da operação de busca e apreensão realizada no imóvel funcional ocupado pelo senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e do indiciamento da senadora pela Polícia Federal.
A reclamação 24.473 versa sobre a preservação da imunidade parlamentar na operação de busca de apreensão em imóvel do Senado Federal.
Já na reclamação 23.585, que trata do indiciamento da senadora pelo delegado da Polícia Federal, o Senado Federal tentou desfazer ao indiciamento pela Polícia Federal.
A pretensão da Instituição foi julgada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki,  no dia 11 de maio, quando o relator consignou que a “reclamante acabou denunciada pela suposta prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro” no inquérito 3.979.
Como se constata, as intervenções do Senado Federal são impessoais, transparentes e ditadas pelo dever funcional no intuito de defender a Instituição e as prerrogativas do mandato parlamentar.
O Presidente do Senado Federal reitera a isenção com a qual conduziu todo o processo e lamenta as recorrentes provocações em Plenário.
Assessoria de Imprensa 
Presidência do Senado Federal
Fonte: G1 

POLÍTICA

Aécio diz que senadores da base não farão perguntas a testemunhas

Partidos a favor do impeachment querem tornar depoimentos mais rápidos.
Estão previstas cinco testemunhas de defesa para esta sexta.


O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou no intervalo do almoço da sessão do impeachment nesta sexta-feira (26) que senadores da base governista não farão perguntas para as testemunhas da defesa, que serão ouvidas na parte da tarde.
A ideia dos partidos a favor do impeachment é economizar tempo e fazer com que a fase de depoimentos das testemunhas não se alongue muito, como quer a oposição.
O senador afirmou que os senadores da acusação só farão intervenções caso alguma questão colocada justifique.
“Conversamos com todas as lideranças e resolvemos retirar as nossas inscrições no questionamento às próximas testemunhas de defesa até porque, com exceção do senho Beluzzo, todas as outras já depuseram na comissão especial”, afirmou.
Para esta sexta, segundo dia do julgamento final da presidente Dilma Rousseff no Senado, estão previstos os depoimentos de cinco testemunhas de defesa.
Ao deixar o plenário, Aécio criticou os defensores da presidente afastada Dilma Rousseff por tentarem postergar o julgamento.
“É essencial que os que defendem a presidente Dilma Rousseff permitam que o processo caminhe. Ele não vai caminhar com sucessivas palavras de ordem para fazer discurso político”, disse.
O senador disse que tem se controlado para não ir ao microfone fazer intervenções e que espera que esse seja o espírito dos senadores quando voltarem depois de tomarem “chazinho de camomila e um suco de maracujá”, em referência aos bate-bocas que ocorreram no plenário na quinta-feira e nesta sexta-feira.
Testemunhas de defesa
Para esta sexta-feira, estão previstos os depoimentos de cinco testemunhas de defesa. Na parte da manhã, antes do intervalo do almoço, nenhuma delas foi ouvida, já que o período foi usado para debates entre os senadores.
Foram chamados pela defesa de Dilma as seguintes testemunhas:
- Luiz Gonzaga Belluzzo, economista (convertido em informante);
- Geraldo Prado, professor de direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
- Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda;
- Luiz Cláudio Costa, ex-secretário-executivo do Ministério da Educação;
- Ricardo Lodi Ribeiro, professor de direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) (convertido em informante).
Inicialmente, também estava previsto o depoimento de Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal do governo. No entanto, o advogado de defesa, o ex-ministro de Dilma José Eduardo Cardozo, afirmou que desistiu de ouvir Esther para não expor a ex-secretária do governo Dilma.
A acusação afirma que a ex-secretária do Ministério do Planejamento foi aliciada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) – uma das principais aliadas de Dilma no Senado – ao ser contratada para trabalhar no gabinete da parlamentar.
A senadora esclareceu que convidou a ex-secretária para trabalhar na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), colegiado que é presidido pela parlamentar do PT, porque ela tem muita experiência no assunto.
“O fato de eu ter chamado ela para a CAE, e veja bem, ela ainda não foi nomeada, não quer dizer que ela vai falar a favor da presidenta. Ela foi parte envolvida no processo, ela era secretária do Orçamento”, explicou Gleisi.
Lista de inscritos para fazer perguntas para a primeira testemunha no início da sessão (à esquerda); e a lista no início da tarde, após a retirada das inscrições (Foto: Laís Lis/G1)Lista de inscritos para fazer perguntas para a primeira testemunha no início da sessão (à esquerda); e a lista no início da tarde, após a retirada das inscrições (á direita). (Foto: Laís Lis/G1)

Fonte: G1 

POLÍTICA

Economista nega crime de Dilma e fala em 'excesso de responsabilidade'

Luiz Gonzaga Belluzzo é ouvido no julgamento de impeachment de Dilma.
Ele fala na condição de informante da defesa.


O economista Luiz Gonzaga Belluzzo, professor da Unicamp, disse nesta sexta-feira (26) que houve um "excesso de responsabilidade fiscal" no governo Dilma Rousseff, que cometeu uma "despedalada" em 2015, contigenciando recursos em um momento de queda da arrecadação. Belluzzo é ouvido na condição de informante da defesa no julgamento de impeachment de Dilma, que ocorre no Senado.
"Em 2015 não houve pedalada, houve uma 'despedalada'. Num momento em que a economia estava se contraindo, perdendo receita, a presidente fez um contingenciamento de mais R$ 8,5 bilhões em cima de um contingenciamento que já tinha ocorrido, de R$ 70 bilhões", afirmou Belluzzo.
"Isso foi um erro de avaliação. Ela [Dilma] não cometeu esse erro porque foi irresponsável. Diante dos cânones, dos auditores, ela estaria fazendo uma restrição fiscal mais aguda", afirmou.
Segundo o economista, em um momento difícil da economia, o corte de gastos significou agravar ainda mais a queda da arrecadação. "Ao contrário do aconteceu, da suposição de que ela cometeu crime de responsabilidade fiscal, na verdade, ela procurou correr atrás da queda [para cumprir as metas fiscais]. E correr atrás da queda não deu certo. Ela foi excessivamente responsável. Infelizmente, não deu certo."
"Ela [Dilma] não fez pedaladas. Não teve crime de responsabilidade. Foi um erro de política econômica", afirmou. "Foi a ideia de que era preciso ser mais austero que gerou um déficit maior."
Belluzzo se disse muito favorável à disciplina fiscal. Segundo ele, a Lei de Responsabilidade Fiscal funciona bem nas situações normais, mas tem um "gatilho" que aprofunda a recessão em tempos em que a economia se desacelera e, por isso, precisa de ajustes.
Para ele, o Brasil sentiu os efeitos da crise econômica mundial, demorou para tomar as medidas certas e ainda fez um ajuste fiscal que agravou a situação do país.
O economista também citou as iniciativas do governo, como o Refis, para negociar impostos atrasados. Segundo ele, isso acaba incentivando a sonegação, já que as empresas podem resolver as dívidas com a União no futuro.
O afastamento da presidente Dilma pelos motivos alegados é um atentado à democracia"  - Luiz Gonzaga Belluzzo, economista
'Atentado à democracia'
Belluzzo disse que só aceitou testemunhar porque considera que o "afastamento da presidente Dilma pelos motivos alegados é um atentado à democracia". Ele disse que tem 74 anos e viu pelo menos seis atentados à democracia, começando com Getúlio Vargas, em 1954. "Tenho grande cuidado com a sobrevivência da democracia."
Para ele, o processo do impeachment vai agravar a crise. O economista afirmou que o Brasil precisaria de uma experiência democrática mais prolongada.
Operação fiscal
Ao comentar a parte da denúncia contra Dilma que trata das "pedaladas fiscais", o economista afirmou que os atrasos em repasses para bancos públicos não configura uma operação de crédito, como afirmam os favoráveis ao impeachment.
"Operação de crédito está estabelecida entre banco e mutuário. É impróprio chamar essa operação [do Plano Safra] de operação de crédito", disse ele, afirmando que os subsídios que o Banco do Brasil concede, em razão do Plano Safra, tratam-se de uma operação fiscal.
O economista foi questionado sobre esse por uma das autoras do pedido de impeachment, Janaína Paschoal. Ela disse que houve maquiagem das contas públicas e perguntou se Belluzzo leu a íntegra dos documentos que embasam o pedido.
O economista disse que parte das 700 páginas. Ele afirmou que o governo atrasou para pagar os subsídios, mas pagou, e explicou que analisa a questão do ponto de vista dos efeitos econômicos e fiscais, e não do ponto de vista jurídico.
Testemunhas de defesa
Para esta sexta-feira, estão previstos cinco depoimentos da defesa. Na parte da manhã, antes do intervalo do almoço, nenhuma das testemunhas foi ouvida, já que o período foi usado para debates entre os senadores.
Foram chamados pela defesa de Dilma as seguintes testemunhas:
- Luiz Gonzaga Belluzzo, economista (convertido em informante);
- Geraldo Prado, professor de direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
- Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda;
- Luiz Cláudio Costa, ex-secretário-executivo do Ministério da Educação;
- Ricardo Lodi Ribeiro, professor de direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) (convertido em informante).

Inicialmente, também estava previsto o depoimento de Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal do governo. No entanto, o advogado de defesa, o ex-ministro de Dilma José Eduardo Cardozo, afirmou que desistiu de ouvir Esther para não expor a ex-secretária do governo Dilma.
Fonte: G1

ECONOMIA

Conta de luz continuará sem cobrança extra em setembro

Bandeira tarifária seguirá na cor verde pelo 6º mês seguido, decide Aneel.
Agência cita melhora nos reservatórios e adição de novas usinas.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a bandeira tarifária permanecerá na cor verde em setembro. Isso significa que não haverá cobrança extra nas contas de luz pelo uso de termelétricas.

Desde abril a bandeira tarifária está na cor verde. O mês de setembro será o sexto consecutivo sem a cobrança extra na conta de luz.

A manutenção da bandeira verde se deve, segundo a Aneel, à evolução positiva do período úmido de 2016, que recompõe os reservatórios das hidrelétricas; o aumento de energia disponível com redução de demanda; e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro.
Para o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, o nível dos reservatórios aponta que a bandeira verde deverá ser mantida até o final do ano. "Acho que vamos ficar com a verde até o fim, até porque em outubro e novembro começa a chover. Além disso, no período seco está chovendo. Ou seja, o balanço da carga de geração permite dizer que não será necessário gerar tanta térmica", disse Barata a jornalistas no Rio se Janeiro, segundo informa a agência Reuters.
Entenda o sistema
O sistema de bandeiras tarifárias começou a valer em janeiro de 2015. O mecanismo foi criado para permitir a arrecadação imediata de recursos para cobrir gastos extras com o aumento do uso de eletricidade produzida pelas termelétricas.
A energia de termelétricas custa mais caro que a das hidrelétricas porque é produzida pela queima de combustíveis, como óleo e gás natural.
Entre o final de 2012 e o início de 2016, foi preciso aumentar o uso das termelétricas no Brasil por conta da falta de chuvas, que deixou os reservatórios das hidrelétricas nos níveis mais baixos em anos.
O sistema hoje tem três patamares, representados pelas bandeiras verde, amarela e vermelha. Na verde, não há custo adicional e, portanto, os consumidores não pagam nada a mais.
A amarela significa que houve algum aumento no custo para gerar energia e, a vermelha, que esse custo de produção está muito alto.
Se ela for amarela, o adicional é de R$ 1,50 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos. Já na bandeira vermelha há 2 patamares. No patamar 1, o adicional é de R$ 3 aplicados a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos. No patamar 2, a cobrança extra é de R$ 4,50 a cada 100 kWh (quilowatt-hora).
Fonte: G1