quinta-feira, 25 de agosto de 2016

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MUNDO

Corte argentina sentencia 28 à prisão perpétua por crimes da ditadura

Processos envolviam sequestros, mortes e tortura de mais de 700 vítimas.
Ex-general foi condenado por 656 casos de tortura em La Perla-La Ribera.


Manifestantes exibem fotos de desaparecidos no lado de fora da Corte Federal de Córdoba, na Argentina, na quinta (25), durante julgamento de militares envolvidos em crimes na ditadura (Foto: Laura Lescano/TELAM AFP/AFP)Manifestantes exibem fotos de desaparecidos no lado de fora da Corte Federal de Córdoba, na Argentina, na quinta (25), durante julgamento de militares envolvidos em crimes na ditadura (Foto: Laura Lescano/TELAM AFP/AFP)
Um tribunal argentino condenou, nesta quinta-feira (25), à prisão perpétua 28 acusados, entre eles o ex-general Luciano Menéndez, que soma 14 vereditos pelos crimes cometidos em La Perla, um emblemático centro de detenção clandestino na província de Córdoba durante a ditadura (1976-193).
Menéndez, ex-chefe do Terceiro Corpo do Exército (centro do país), foi considerado culpado por 82 desaparecimentos de pessoas no campo de concentração La Perla-La Ribera, além de 52 homicídios, 260 sequestros e 656 casos de tortura.
No processo foram imputadas 43 pessoas por sequestros, torturas, roubo de menores e assassinatos contra mais de 700 vítimas, 279 delas ainda desaparecidas.
Dez acusados receberam penas entre dois anos e seis meses e 21 anos de prisão. Cinco foram absolvidos, onze dos culpados morreram desde que a causa foi iniciada em 2012 e quatro foram declarados incapazes.
Durante o julgamento, 600 pessoas foram escutadas e trouxeram à tona os crimes cometidos nos centros "La Perla", La Ribera e no Departamento de Informações da Polícia de Córdoba (D2).
Manifestantes protestam do lado de fora da Corte Federal de Córdoba, na Argentina, na quinta (25), durante julgamento de militares envolvidos em crimes na ditadura (Foto: Laura Lescano/TELAM AFP/AFP)Manifestantes protestam do lado de fora da Corte Federal de Córdoba, na Argentina, na quinta (25), durante julgamento de militares envolvidos em crimes na ditadura (Foto: Laura Lescano/TELAM AFP/AFP)
Milhares de pessoas se reuniram nas porta do tribunal de Córdoba, 700 km ao norte de Buenos Aires, à espera da leitura da sentença em um caso emblemático de terrorismo de Estado no país.
Menéndez, 89 anos, apelidado de "La Hiena", é o militar que concentra o maior número de sentenças, das quais 12 são de prisão perpétua por crimes cometidos durante a ditadura, que deixou 30 mil desaparecidos, segundo instituições de direitos humanos.
Entre 1975 e 1979, o militar destituído esteve à frente do III Corpo do Exército, uma estratégica unidade militar com sede em Córdoba, área de forte desenvolvimento industrial e local de emblemáticas lutas sindicais nas décadas de 1960 e 1970, e que abarca o noroeste do país.
Menéndez nunca mostrou arrependimento e dias atrás afirmou diante do tribunal que "não houve repressão ilegal alguma".
"Os delinquentes acusam as forças legais e se apresentam à justiça dizendo que são vítimas", afirmou. Nesta quinta-feira escutou sua sentença junto ao resto dos acusados.
Representantes de organismos defensores dos direitos humanos presenciaram a leitura, entre eles a titular das Avós da Praça de Maio, Estela de Carlotto.
Também esteve presente o governador da província, Juan Schiaretti, junto a Sonia Torres, presidente das Avós de Córdoba, cuja filha deu à luz no centro clandestino de La Perla.
Fonte: G1 

MUNDO

A primeira ‘Oktoberfest’ da Coreia do Norte

Festival teve cerveja produzida no país a partir de estrutura fabril desativada no Reino Unido.



A primeira ‘Oktoberfest’ da Coreia do Norte (Foto: Reprodução/BBC)A primeira ‘Oktoberfest’ da Coreia do Norte (Foto: Reprodução/BBC)
A Coreia do Norte realizou neste mês seu primeiro festival de cerveja na capital Pyongyang, oferecendo cervejas escuras e de arroz de produção estatal.
A marca servida na festa foi a norte-coreana Taedonggang, cujo nome é uma homenagem ao rio que corta a cidade.
Mas a bebida tem um leve "toque britânico": é produzida em uma fábrica desativada que ficava no Reino Unido, mas foi comprada pela Coreia do Norte, desmontada e enviada peça a peça ao país asiático.
O festival ocorre apesar de o regime norte-coreano estar sujeito a duras sanções econômicas impostas pelo Conselho de Segurança da ONU, após Pyongyang ter realizado novos testes nucleares e disparado um foguete de longo alcance no início do ano.
A expectativa do regime norte-coreano é de que as cervejas estatais incrementem as exportações do país, na tentativa de contrapor os efeitos das sanções.
Fonte: G1 

MUNDO

Acordo permite evacuar rebeldes e civis da cidade síria de Daraya

4 mil homens, mulheres e crianças serão levados a arredores de Damasco.
Acordo diz ainda que 700 rebeldes podem seguir com suas armas até Idleb.



Milhares de rebeldes e de civis serão evacuados de Daraya, cidade próxima de Damasco e sitiada desde 2012, segundo um acordo alcançado nesta quinta-feira (25), anunciou a agência oficial síria, Sana.
"Segundo o acordo, 700 homens com suas armas individuais sairão de Daraya rumo à cidade de Idleb (noroeste) enquanto 4 mil homens, mulheres e crianças serão levados para centros de alojamento", acrescentou a agência.
Uma fonte militar afirmou à AFP que "a etapa seguinte será a entrada do exército no local".
Um líder rebelde na cidade confirmou que havia um acordo "para esvaziar a cidade fazendo sair os civis e os combatentes a partir de sexta-feira".
"Os civis irão para regiões sob controle do regime (de Bashar al-Assad) nos arredores de Damasco enquanto os rebeldes deverão ir a Idleb ou regularizarem sua situação com o regime", acrescentou a fonte.
Daraya, um reduto rebelde com muito simbolismo, foi uma das primeiras cidades que se rebelou contra o governo em 2012 e também uma das primeiras a ser sitiada.
O governo de Damasco sempre negou o acesso de ajuda a Daraya, apesar de ter autorizado em muitas outras localidades. A cidade está localizada muito perto da base aérea de Maze, sede do Serviço de Inteligência da força aérea e que serve também como prisão.

Fonte: G1

MUNDO

Alunos de escola alemã na Argentina se fantasiam com símbolos nazistas

Estudantes foram a festa à fantasia com suásticas e bigodes imitando Hitler.
Alunos de escola judaica que estavam na festa se indignaram e houve briga.


Um grupo de estudantes de ensino médio de uma escola alemã na Argentina compareceu a uma festa à fantasia com suásticas e símbolos nazistas, onde houve uma briga com alunos de uma escola judaica que reagiram indignados, informaram as autoridades.
O incidente foi divulgado nesta quinta-feira (25), mas ocorreu na noite de terça-feira em uma boate de Bariloche, cidade que é epicentro de viagens de jovens de ensino médio de todo o país. Na vila turística aos pés da cordilheira dos Andes já foram encontrados, no passado, líderes nazistas que escolheram o sul argentino como refúgio para escapar da justiça.
Os adolescentes compareceram à festa com suásticas pintadas no peito e usaram bigodes imitando o líder nazista Adolf Hitler.
Estudantes do colégio judeu ORT presentes na festa reagiram com empurrões, o que resultou em uma briga na qual todos foram expulsos do local. Um dia depois, pediram desculpas pelo ocorrido.
Suástica, símbolo usado por nazistas na Alemanha (Foto: Creative Commons)Suástica, símbolo usado por nazistas na Alemanha (Foto: Creative Commons)
"Estou horrorizada, é um fato repreensível. Não é suficiente pedir desculpas, terão que reparar este dano com ações", afirmou a diretora da escola alemã, Silvia Fazio, que adiantou que serão aplicadas punições quando os estudantes voltarem a Buenos Aires.
A docente explicou que a escola não organiza nem participa da viagem e ressaltou que "houve muitos filtros de adultos que falharam, como os pais que acompanhavam o grupo, os coordenadores, as pessoas do local, o motorista" do veículo que os levou. "Há muito para refletir", opinou.
"Não é nem uma piada, nem uma graça, vamos partir do princípio de que refletem uma ideologia que culminou com 6 milhões de judeus assassinados pelos nazistas", disse Cohen Sabban, da Delegação de Associações Israelitas Argentinas (DAIA).
O líder judeu lembrou que, "se estes jovens tiverem mais de 16 anos, podem sofrer por este ato uma pena de um mês a três anos de prisão porque o que fizeram na Argentina é um crime".
O prefeito de Bariloche, Gustavo Genusso, lamentou o incidente. "Ficamos preocupados com o fato de jovens deste país terem esta atitude", disse.

Fonte: G1 

MUNDO

Trump ameaça adotar medidas comerciais contra a China se for eleito

Candidato disse que vai mostrar que EUA 'não estão mais de brincadeira'.
Em comício, ele falou em tarifar produtos chineses.


Donald Trump durante comício em Tampa, na Flórida (Foto: Carlo Allegri/Reuters)Donald Trump durante comício em Tampa, na Flórida (Foto: Carlo Allegri/Reuters)
O candidato presidencial republicano dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor tarifas a produtos chineses para mostrar a Pequim que os Estados Unidos "não estão mais de brincadeira" quando se trata de garantir as mesmas condições nas relações comerciais.
Em um comício em Tampa, no Estado daFlórida, na quarta-feira (24), Trump disse que, se for eleito em novembro, irá instruir o representante de Comércio dos EUA a abrir processos contra a China tanto em seu país quanto na Organização Mundial do Comércio (OMC).
As tarifas seriam necessárias em alguns casos "porque eles têm que entender que não estamos mais de brincadeira", acrescentou. Anteriormente Trump já havia prometido adotar uma tarifa de 45% para mercadorias chinesas.
Ainda na quarta-feira, o magnata disse que o déficit comercial com a China é de mais de US$ 500 bilhões, embora o valor informado pelo governo norte-americano tenha sido de US$ 367 bilhões em 2015.
Os EUA já abriram processos contra Pequim na OMC, e frequentemente as autoridades norte-americanas têm imposto taxas antidumping e compensatórias sobre produtos chineses em cumprimento a leis dos EUA com base em queixas apresentadas por produtores norte-americanos.
Em resposta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lu Kang, disse a repórteres acreditar que os dois países continuarão cooperando independentemente do resultado da eleição presidencial.
"Acreditamos que, quem quer que vença a eleição, a futura liderança dos EUA irá continuar a adotar uma política básica de cooperação mútua com a China que se harmoniza com os interesses dos EUA e os interesses do povo norte-americano", disse o porta-voz nesta quinta-feira (25).
Trump, que vem aparecendo atrás da candidata presidencial democrata Hillary Clinton nas pesquisas nacionais de intenção de voto, prometeu fazer os empregos do setor manufatureiro voltarem para os EUA, embora muitos economistas acreditem que o "choque da China" já tenha passado há tempos.
Os economistas do Banco Central norte-americano e de outros locais estimam que o "choque da China", ocorrido na esteira da adesão do país à OMS, custou entre 800 mil e um milhão de empregos nos EUA. Para efeito de comparação, o setor manufatureiro dispensou 5 milhões de trabalhadores desde 2000. 

Fonte: G1

MUNDO

Carro-bomba explode perto de restaurante na Somália

Al-Shabaab reivindica autoria; combatentes trocam tiros com a polícia.
Grupo tenta derrubar o governo apoiado pelo Ocidente.


Um carro-bomba explodiu nesta quinta-feira (25) perto de um restaurante de Mogadíscio, capital da Somália. O ataque foi reivindicado pelo grupo extremista Al-Shabaab.
"Um carro-bomba explodiu no restaurante Banadir na praia Lido e há troca de tiros. Não temos outros detalhes até o momento", disse o policial Ahmed Ibrahim à Reuters.
Não ficou imediatamente claro o número de vítimas. De acordo com testemunhas da Reuters, tiros eram ouvidos de maneira esporádica.
"Atacamos o restaurante de praia Banadir e agora nossos combatentes estão lutando dentro dele", disse o porta-voz de operações militares do Al-Shabaab à agência.

O Al-Shabaab, ligado à Al Qaeda, foi expulso para fora de Mogadíscio por forças de manutenção da paz da União Africana em 2011, mas manteve-se como um potente antagonista na Somália, lançando ataques frequentes na sua tentativa de derrubar o governo apoiado pelo Ocidente.
Fonte: G1

MUNDO

Bombardeios em bairros de Aleppo deixam pelo menos 23 mortos

Em bairro controlado por rebeldes, pelo menos 15 pessoas morreram.
Ataques contra bairros controlados pelo governo fizeram outras oito vítimas.


Pelo menos 23 civis morreram nesta quinta-feira (25) e dezenas ficaram feridos após o lançamento de foguetes e explosivos sobre bairros controlados pelo governo da Síria e pela oposição na cidade de Aleppo, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Homens ajudam criança após ataque no bairro de Bab al Nairab, no sudeste de Aleppo, que está nas mãos dos rebeldes (Foto: Ameer Al Halbi/AFP)Homens ajudam criança após ataque no bairro de Bab al Nairab, no sudeste de Aleppo, que está nas mãos dos rebeldes (Foto: Ameer Al Halbi/AFP)
No ataque mais sangrento, pelo menos 15 pessoas, entre elas seis crianças e duas mulheres, morreram em um bombardeio com um barril explosivo sobre o bairro de Bab al Nairab, no sudeste de Aleppo, que está nas mãos dos rebeldes.
O Exército do presidente da Síria, Bashar al Assad, costuma usar esse tipo de armamento pouco preciso sobre zonas povoadas por civis, de acordo com o Observatório Sírio.
Outras oito pessoas perderam a vida pelo impacto de projéteis sobre os bairros controlados pelo governo na parte oeste da cidade. Segundo a ONG, os foguetes caíram sobre Saladino, Al Zahra, Al Suleimaniya, Al Yabriya, entre outros.
Além disso, há dezenas de feridos. O Observatório alertou que o número de vítimas deve aumentar porque há várias pessoas em estado grave.
A cidade de Aleppo foi palco nas últimas semanas de combates e bombardeios entre as forças sírias e os grupos armados opositores, que recrudesceram diante da tentativa de ambos os lados de cercar as zonas da cidade controladas por seus rivais.
Quase 1.400 pessoas morreram e mais de 8 mil ficaram feridas dede 22 de abril em Aleppo, segundo dados do Observatório.
Fonte: G1 

ECONOMIA

BNDES abre crédito para compra de empresas em recuperação judicial

Serão liberados R$ 5 bilhões para empresas que comprarem os ativos.
Além disso, haverá outros R$ 4 bilhões para capital de giro com juro menor.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá uma linha de crédito de R$ 5 bilhões para a compra de ativos – como parte de uma empresa em recuperação judicial ou até ela inteira – por outras companhias, informou a presidente do banco público, Maria Silvia Bastos, nesta quinta-feira (25) no Palácio do Planalto.
"Há um elevado número de empresas em recuperação judicial. No primeiro semestre, houve o registro de 923 empresas, uma alta de 90% frente ao mesmo período do ano passado. Vamos atuar onde o mercado não está atuando, em condições de mercado, para financiar empresas saudáveis que queiram adquirir ativos em processo de recuperação judicial. A empresa que comprar terá obrigatoriamente de manter a atividade produtiva, mesmo que em outro setor", declarou ela.
Segundo a presidente do BNDES, essa linha de crédito também busca evitar um aumento do desemprego. Explicou que o volume de R$ 5 bilhões é apenas uma "estimativa inicial", valor que que poderá ser elevado no futuro, de acordo com a demanda. "É um valor relevante. Poderemos rever se a demanda for muito maior", declarou. De acordo com Maria Silvia Bastos, a taxa de juros será a mesma que a empresa anteriormente teve acesso no BNDES.
Para estar elegível ao crédito, o adquirente deverá ser dotado de capacidade gerencial e situação econômica e financeira compatível com a aquisição e a exploração pretendida, bem como com o financiamento pretendido, informou o BNDES. Deverá, também, possuir demonstrações financeiras auditadas por empresa de auditoria independente registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas não poderá "integrar o grupo econômico da vendedora, ser parte relacionada à vendedora, e ser identificado como agente da vendedora".
Em junho deste ano, a Oi anunciou, em fato relevante, que entrou com pedido de recuperação judicial no Rio de Janeiro, incluindo no processo um total de R$ 65,4 bilhões em dívidas.  A Oi é a maior operadora em telefonia fixa do país e a quarta em telefonia móvel, com cerca de 70 milhões de clientes. A linha de crédito do BNDES poderá ser usada, por exemplo, para comprar ativos da Oi, ou de qualquer outra empresa em recuperação judicial.
Linha para capital de giro
A presidente do BNDES também anunciou que o banco públicos também disponibilizará mais R$ 4 bilhões, por meio de instituições financeiras credenciadas, para a linha conhecida como Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (Progeren), com juros menores.
De acordo com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, a facilitação de linhas de capital de giro visa permitir que as empresas, em um cenário de menor atividadem tenham um "pouco mais de liquidez e consigam atravessar esse momento". "Não há nenhum tipo de equalização ou subsídio do Tesouro Nacional. O BNDES fará com os recursos que já têm disponíveis na instituição. Não haverá aporte de recursos do Tesouro Nacional", acrescentou ele.
O BNDES informou que os juros (custo efetivo total) para micro, pequenas e médias empresas passou de 10,20% para 9,5% ao ano, ao mesmo tempo que a taxa para médias e grandes empresas recuou de 14,61% para 13,06% ao ano. Para as grandes empresas, os juros caíram de 17,11% para 16,61% ao ano.
A instituição financeira informou que seu apoio ocorre de forma indireta, ou seja, por meio de sua rede de agentes financeiros credenciados. "Portanto, os empresários deverão acrescentar a esse custo de financiamento o 'spread' do banco repassador, que é de livre negociação", explicou.
Ainda de acordo como BNDES, se a taxa Selic, atualmente em 14,25% ao ano, e a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) - que está em 7,5% ao ano - recuarem nos próximos meses, os juros dessa linha de crédito poderão cair ainda mais, informou a instituição.
Fonte: G1

ECONOMIA

Confiança do consumidor sai da 'zona de pessimismo' após 15 meses

Índice de confiança cresceu 18% em relação a agosto de 2015.
Otimismo foi retomado graças à melhora da percepção sobre presente.


O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da cidade de São Paulo atingiu 100 pontos em agosto, marca que delimita a fronteira entre pessimismo e otimismo, segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Economistas alertam sobre os benefícios do pagamento à vista. (Foto: TV TEM/Reprodução)Confiança do consumidor sai da zona de pessismismo. (Foto: TV TEM/Reprodução)
O indicador avançou 2,4%, passando de 97,7 pontos em julho para os 100 pontos neste mês. Desde abril de 2015, o índice ficava abaixo dessa pontuação, "refletindo o pessimismo do consumidor". Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta é de 18,2%.
O indicador varia de zero a 200 pontos, sendo que abaixo de 100 pontos significa pessimismo e acima de 100, otimismo.

O otimismo do consumidor foi retomado em agosto, graças ao aumento de 6,6% no índice que mede a percepção sobre as condições econômicas atuais (ICEA) que passou de 51,3 em julho para 54,7 pontos neste mês.
Na comparação anual, o subíndice é 7,8% menor quando comparado aos 59,3 pontos registrados em agosto de 2015. O que mais influenciou o resultado do indicador foi o grupo de consumidores com renda inferior a dez salários mínimos, que registrou alta de 13,5%.
Por outro lado, o subíndice das famílias com renda superior a dez salários registrou queda de 4,9% em relação a julho, e de 13,3% na comparação com  o mesmo período do ano passado. O grupo passou de 60,1 em julho para 57,1 pontos em agosto.
O Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), outro componente do ICC, avançou pelo quarto mês seguido. O indicador subiu 1,3%, passando de 128,6 em julho para 130,3 pontos em agosto, um aumento de 28,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Enquanto os consumidores que recebem até dez salários mínimos registraram aumento de 2,8%, ao passar de 124,8 em julho para 128,3 pontos em agosto, os consumidores com rendimentos acima de dez salários mínimos acusaram queda de 1,5%, passando de 136,6 em julho para 134,5 pontos em agosto. Na comparação anual, porém, os dois grupos apresentaram crescimento de 32,4% e 20,8%, respectivamente.
Fonte: G1 

MUNDO

Defensoras do burquíni montam praia na embaixada francesa de Londres

Dezenas de mulheres pediram fim da proibição do uso do burquíni.
Traje de banho islâmico foi proibido em algumas cidades da França.


Mulheres se reúnem nesta quinta-feira (25) em frente à embaixada da França em Londres para protestar contra a proibição do burquíni em cidades francesas (Foto: JUSTIN TALLIS / AFP)Mulheres se reúnem nesta quinta-feira (25) em frente à embaixada da França em Londres para protestar contra a proibição do burquíni em cidades francesas (Foto: JUSTIN TALLIS / AFP)
Dezenas de mulheres muçulmanas e não muçulmanas, convocadas pelas redes sociais, transformaram nesta quinta-feira (25) a embaixada francesa de Londres em uma praia para protestar pelo veto ao burquíni, traje de banho islâmico que cobre desde a cabeça até os tornozelos, em cidades da França.
Sob o lema "Festa na praia: Use o que quiser", 75 mulheres encheram a entrada da embaixada francesa de areia, onde puseram suas espreguiçadeiras e sombrinhas para protestar contra a "censura" e a atuação policial exercida contra muçulmanas nos últimos dias na França.
Várias mulheres se organizaram no dia anterior através do Facebook para reivindicar o direito a usar o burquíini, proibido em 30 cidades francesas.
"Estou muito irritada", comentou à Agência Efe Someyie Khem, uma mulher afegã que vive em Londres e que participou da convocação junto com suas duas filhas.
"Não posso nem imaginar o quão assustada estava essa senhora quando estava rodeada de policiais", disse fazendo referência a uma mulher com véu que foi fotografada em uma praia de Nice (França) sendo fiscalizada por policiais.
Jornalista britânica foi uma das pessoas que questionaram no Twitter a atitude de policiais franceses que forçaram muçulmana a tirar seu burquini em praia da Riviera francesa; o G1 borrou o rosto da mulher para preservar sua identidade (Foto: Reprodução/ Twitter/ Aisha S Gani)Jornalista britânica foi uma das pessoas que questionaram no Twitter a atitude de policiais franceses que forçaram muçulmana a tirar seu burquini em praia da Riviera francesa; o G1 borrou o rosto da mulher para preservar sua identidade (Foto: Reprodução/ Twitter/ Aisha S Gani)
Ao protesto também compareceram muitas mulheres não muçulmanas como a ativista britânica Fran Smith, que explicou que tinha participado da concentração para apoiar suas "irmãs muçulmanas".
A jovem, que usava um biquíni debaixo de seu vestido, defendeu que "a mulher que saiu nos jornais no outro dia não usava um biquíni e mesmo assim foi forçada a tirar a roupa publicamente".
"O veto foi reinterpretado de um modo islamofóbico e além disso é misógino porque o alvo são as mulheres", disse.
Mulheres que protestam contra proibição do burquíni em praias francesas exibem cartaz com os dizeres "islamofobia não é liberdade' (Foto: JUSTIN TALLIS / AFP)Mulheres que protestam contra proibição do burquíni em praias francesas exibem cartaz com os dizeres "islamofobia não é liberdade' (Foto: JUSTIN TALLIS / AFP)
Uma das organizadoras do evento, Fariah Syed, explicou à Agência Efe que com este protesto pedem que a proibição seja retirada, da mesma forma que "não pediria a um freira que tire seu hábito, nem a um submarinista que tire seu traje de mergulhadora".
"Portanto, por que uma mulher islâmica deveria tirar seus trajes em público por sua religião e a roupa que usa?", perguntou retoricamente a jovem muçulmana de pai de Bangladesh e mãe inglesa.
O protesto foi interrompido momentaneamente por uma mulher que, após pedir a palavra, mostrou rejeição ao evento. Após minutos de discurso, o resto das ativistas sufocou a voz da mulher cantando "Nosso corpo, nossa liberdade".
Esta mulher, de nome Saleha e que tem nacionalidade argelina e francesa, explicou que considera que a "França é um país laico e que é preciso respeitar as leis do país".
Fonte: G1