quinta-feira, 25 de agosto de 2016

MUNDO

Carro-bomba explode perto de restaurante na Somália

Al-Shabaab reivindica autoria; combatentes trocam tiros com a polícia.
Grupo tenta derrubar o governo apoiado pelo Ocidente.


Um carro-bomba explodiu nesta quinta-feira (25) perto de um restaurante de Mogadíscio, capital da Somália. O ataque foi reivindicado pelo grupo extremista Al-Shabaab.
"Um carro-bomba explodiu no restaurante Banadir na praia Lido e há troca de tiros. Não temos outros detalhes até o momento", disse o policial Ahmed Ibrahim à Reuters.
Não ficou imediatamente claro o número de vítimas. De acordo com testemunhas da Reuters, tiros eram ouvidos de maneira esporádica.
"Atacamos o restaurante de praia Banadir e agora nossos combatentes estão lutando dentro dele", disse o porta-voz de operações militares do Al-Shabaab à agência.

O Al-Shabaab, ligado à Al Qaeda, foi expulso para fora de Mogadíscio por forças de manutenção da paz da União Africana em 2011, mas manteve-se como um potente antagonista na Somália, lançando ataques frequentes na sua tentativa de derrubar o governo apoiado pelo Ocidente.
Fonte: G1

MUNDO

Bombardeios em bairros de Aleppo deixam pelo menos 23 mortos

Em bairro controlado por rebeldes, pelo menos 15 pessoas morreram.
Ataques contra bairros controlados pelo governo fizeram outras oito vítimas.


Pelo menos 23 civis morreram nesta quinta-feira (25) e dezenas ficaram feridos após o lançamento de foguetes e explosivos sobre bairros controlados pelo governo da Síria e pela oposição na cidade de Aleppo, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Homens ajudam criança após ataque no bairro de Bab al Nairab, no sudeste de Aleppo, que está nas mãos dos rebeldes (Foto: Ameer Al Halbi/AFP)Homens ajudam criança após ataque no bairro de Bab al Nairab, no sudeste de Aleppo, que está nas mãos dos rebeldes (Foto: Ameer Al Halbi/AFP)
No ataque mais sangrento, pelo menos 15 pessoas, entre elas seis crianças e duas mulheres, morreram em um bombardeio com um barril explosivo sobre o bairro de Bab al Nairab, no sudeste de Aleppo, que está nas mãos dos rebeldes.
O Exército do presidente da Síria, Bashar al Assad, costuma usar esse tipo de armamento pouco preciso sobre zonas povoadas por civis, de acordo com o Observatório Sírio.
Outras oito pessoas perderam a vida pelo impacto de projéteis sobre os bairros controlados pelo governo na parte oeste da cidade. Segundo a ONG, os foguetes caíram sobre Saladino, Al Zahra, Al Suleimaniya, Al Yabriya, entre outros.
Além disso, há dezenas de feridos. O Observatório alertou que o número de vítimas deve aumentar porque há várias pessoas em estado grave.
A cidade de Aleppo foi palco nas últimas semanas de combates e bombardeios entre as forças sírias e os grupos armados opositores, que recrudesceram diante da tentativa de ambos os lados de cercar as zonas da cidade controladas por seus rivais.
Quase 1.400 pessoas morreram e mais de 8 mil ficaram feridas dede 22 de abril em Aleppo, segundo dados do Observatório.
Fonte: G1 

ECONOMIA

BNDES abre crédito para compra de empresas em recuperação judicial

Serão liberados R$ 5 bilhões para empresas que comprarem os ativos.
Além disso, haverá outros R$ 4 bilhões para capital de giro com juro menor.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá uma linha de crédito de R$ 5 bilhões para a compra de ativos – como parte de uma empresa em recuperação judicial ou até ela inteira – por outras companhias, informou a presidente do banco público, Maria Silvia Bastos, nesta quinta-feira (25) no Palácio do Planalto.
"Há um elevado número de empresas em recuperação judicial. No primeiro semestre, houve o registro de 923 empresas, uma alta de 90% frente ao mesmo período do ano passado. Vamos atuar onde o mercado não está atuando, em condições de mercado, para financiar empresas saudáveis que queiram adquirir ativos em processo de recuperação judicial. A empresa que comprar terá obrigatoriamente de manter a atividade produtiva, mesmo que em outro setor", declarou ela.
Segundo a presidente do BNDES, essa linha de crédito também busca evitar um aumento do desemprego. Explicou que o volume de R$ 5 bilhões é apenas uma "estimativa inicial", valor que que poderá ser elevado no futuro, de acordo com a demanda. "É um valor relevante. Poderemos rever se a demanda for muito maior", declarou. De acordo com Maria Silvia Bastos, a taxa de juros será a mesma que a empresa anteriormente teve acesso no BNDES.
Para estar elegível ao crédito, o adquirente deverá ser dotado de capacidade gerencial e situação econômica e financeira compatível com a aquisição e a exploração pretendida, bem como com o financiamento pretendido, informou o BNDES. Deverá, também, possuir demonstrações financeiras auditadas por empresa de auditoria independente registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas não poderá "integrar o grupo econômico da vendedora, ser parte relacionada à vendedora, e ser identificado como agente da vendedora".
Em junho deste ano, a Oi anunciou, em fato relevante, que entrou com pedido de recuperação judicial no Rio de Janeiro, incluindo no processo um total de R$ 65,4 bilhões em dívidas.  A Oi é a maior operadora em telefonia fixa do país e a quarta em telefonia móvel, com cerca de 70 milhões de clientes. A linha de crédito do BNDES poderá ser usada, por exemplo, para comprar ativos da Oi, ou de qualquer outra empresa em recuperação judicial.
Linha para capital de giro
A presidente do BNDES também anunciou que o banco públicos também disponibilizará mais R$ 4 bilhões, por meio de instituições financeiras credenciadas, para a linha conhecida como Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (Progeren), com juros menores.
De acordo com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, a facilitação de linhas de capital de giro visa permitir que as empresas, em um cenário de menor atividadem tenham um "pouco mais de liquidez e consigam atravessar esse momento". "Não há nenhum tipo de equalização ou subsídio do Tesouro Nacional. O BNDES fará com os recursos que já têm disponíveis na instituição. Não haverá aporte de recursos do Tesouro Nacional", acrescentou ele.
O BNDES informou que os juros (custo efetivo total) para micro, pequenas e médias empresas passou de 10,20% para 9,5% ao ano, ao mesmo tempo que a taxa para médias e grandes empresas recuou de 14,61% para 13,06% ao ano. Para as grandes empresas, os juros caíram de 17,11% para 16,61% ao ano.
A instituição financeira informou que seu apoio ocorre de forma indireta, ou seja, por meio de sua rede de agentes financeiros credenciados. "Portanto, os empresários deverão acrescentar a esse custo de financiamento o 'spread' do banco repassador, que é de livre negociação", explicou.
Ainda de acordo como BNDES, se a taxa Selic, atualmente em 14,25% ao ano, e a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) - que está em 7,5% ao ano - recuarem nos próximos meses, os juros dessa linha de crédito poderão cair ainda mais, informou a instituição.
Fonte: G1

ECONOMIA

Confiança do consumidor sai da 'zona de pessimismo' após 15 meses

Índice de confiança cresceu 18% em relação a agosto de 2015.
Otimismo foi retomado graças à melhora da percepção sobre presente.


O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da cidade de São Paulo atingiu 100 pontos em agosto, marca que delimita a fronteira entre pessimismo e otimismo, segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Economistas alertam sobre os benefícios do pagamento à vista. (Foto: TV TEM/Reprodução)Confiança do consumidor sai da zona de pessismismo. (Foto: TV TEM/Reprodução)
O indicador avançou 2,4%, passando de 97,7 pontos em julho para os 100 pontos neste mês. Desde abril de 2015, o índice ficava abaixo dessa pontuação, "refletindo o pessimismo do consumidor". Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta é de 18,2%.
O indicador varia de zero a 200 pontos, sendo que abaixo de 100 pontos significa pessimismo e acima de 100, otimismo.

O otimismo do consumidor foi retomado em agosto, graças ao aumento de 6,6% no índice que mede a percepção sobre as condições econômicas atuais (ICEA) que passou de 51,3 em julho para 54,7 pontos neste mês.
Na comparação anual, o subíndice é 7,8% menor quando comparado aos 59,3 pontos registrados em agosto de 2015. O que mais influenciou o resultado do indicador foi o grupo de consumidores com renda inferior a dez salários mínimos, que registrou alta de 13,5%.
Por outro lado, o subíndice das famílias com renda superior a dez salários registrou queda de 4,9% em relação a julho, e de 13,3% na comparação com  o mesmo período do ano passado. O grupo passou de 60,1 em julho para 57,1 pontos em agosto.
O Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), outro componente do ICC, avançou pelo quarto mês seguido. O indicador subiu 1,3%, passando de 128,6 em julho para 130,3 pontos em agosto, um aumento de 28,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Enquanto os consumidores que recebem até dez salários mínimos registraram aumento de 2,8%, ao passar de 124,8 em julho para 128,3 pontos em agosto, os consumidores com rendimentos acima de dez salários mínimos acusaram queda de 1,5%, passando de 136,6 em julho para 134,5 pontos em agosto. Na comparação anual, porém, os dois grupos apresentaram crescimento de 32,4% e 20,8%, respectivamente.
Fonte: G1 

MUNDO

Defensoras do burquíni montam praia na embaixada francesa de Londres

Dezenas de mulheres pediram fim da proibição do uso do burquíni.
Traje de banho islâmico foi proibido em algumas cidades da França.


Mulheres se reúnem nesta quinta-feira (25) em frente à embaixada da França em Londres para protestar contra a proibição do burquíni em cidades francesas (Foto: JUSTIN TALLIS / AFP)Mulheres se reúnem nesta quinta-feira (25) em frente à embaixada da França em Londres para protestar contra a proibição do burquíni em cidades francesas (Foto: JUSTIN TALLIS / AFP)
Dezenas de mulheres muçulmanas e não muçulmanas, convocadas pelas redes sociais, transformaram nesta quinta-feira (25) a embaixada francesa de Londres em uma praia para protestar pelo veto ao burquíni, traje de banho islâmico que cobre desde a cabeça até os tornozelos, em cidades da França.
Sob o lema "Festa na praia: Use o que quiser", 75 mulheres encheram a entrada da embaixada francesa de areia, onde puseram suas espreguiçadeiras e sombrinhas para protestar contra a "censura" e a atuação policial exercida contra muçulmanas nos últimos dias na França.
Várias mulheres se organizaram no dia anterior através do Facebook para reivindicar o direito a usar o burquíini, proibido em 30 cidades francesas.
"Estou muito irritada", comentou à Agência Efe Someyie Khem, uma mulher afegã que vive em Londres e que participou da convocação junto com suas duas filhas.
"Não posso nem imaginar o quão assustada estava essa senhora quando estava rodeada de policiais", disse fazendo referência a uma mulher com véu que foi fotografada em uma praia de Nice (França) sendo fiscalizada por policiais.
Jornalista britânica foi uma das pessoas que questionaram no Twitter a atitude de policiais franceses que forçaram muçulmana a tirar seu burquini em praia da Riviera francesa; o G1 borrou o rosto da mulher para preservar sua identidade (Foto: Reprodução/ Twitter/ Aisha S Gani)Jornalista britânica foi uma das pessoas que questionaram no Twitter a atitude de policiais franceses que forçaram muçulmana a tirar seu burquini em praia da Riviera francesa; o G1 borrou o rosto da mulher para preservar sua identidade (Foto: Reprodução/ Twitter/ Aisha S Gani)
Ao protesto também compareceram muitas mulheres não muçulmanas como a ativista britânica Fran Smith, que explicou que tinha participado da concentração para apoiar suas "irmãs muçulmanas".
A jovem, que usava um biquíni debaixo de seu vestido, defendeu que "a mulher que saiu nos jornais no outro dia não usava um biquíni e mesmo assim foi forçada a tirar a roupa publicamente".
"O veto foi reinterpretado de um modo islamofóbico e além disso é misógino porque o alvo são as mulheres", disse.
Mulheres que protestam contra proibição do burquíni em praias francesas exibem cartaz com os dizeres "islamofobia não é liberdade' (Foto: JUSTIN TALLIS / AFP)Mulheres que protestam contra proibição do burquíni em praias francesas exibem cartaz com os dizeres "islamofobia não é liberdade' (Foto: JUSTIN TALLIS / AFP)
Uma das organizadoras do evento, Fariah Syed, explicou à Agência Efe que com este protesto pedem que a proibição seja retirada, da mesma forma que "não pediria a um freira que tire seu hábito, nem a um submarinista que tire seu traje de mergulhadora".
"Portanto, por que uma mulher islâmica deveria tirar seus trajes em público por sua religião e a roupa que usa?", perguntou retoricamente a jovem muçulmana de pai de Bangladesh e mãe inglesa.
O protesto foi interrompido momentaneamente por uma mulher que, após pedir a palavra, mostrou rejeição ao evento. Após minutos de discurso, o resto das ativistas sufocou a voz da mulher cantando "Nosso corpo, nossa liberdade".
Esta mulher, de nome Saleha e que tem nacionalidade argelina e francesa, explicou que considera que a "França é um país laico e que é preciso respeitar as leis do país".
Fonte: G1 

MUNDO

Ocupação de estradas e retenção de vice-ministro elevam tensão na Bolívia

Mineiros exigem libertação de detidos e negociação de documento do setor.
Dirigente do setor diz que ministro está 'retido'.


Mineiros de greve bloqueiam estrada em Panduro, na Bolivia; eles exigem libertação de detidos e negociação de documento do setor (Foto: AP Foto/Juan Karita)Mineiros de greve bloqueiam estrada em Panduro, na Bolivia; eles exigem libertação de detidos e negociação de documento do setor (Foto: AP Foto/Juan Karita)
O clima de tensão está em escalada na Bolívia, nesta quinta-feira (25), com estradas ocupadas por mineiros há três dias, em meio à morte de um "piqueteiro" e à retenção do vice-ministro do Interior por parte dos manifestantes.
"O vice-ministro (Rodolfo) Illanes, que está na localidade de Panduro, foi sequestrado por cooperativistas mineiros, que ameaçam começar a torturá-lo", declarou o ministro do Interior, Carlos Romero, em entrevista coletiva.
Na quarta (24), Panduro foi palco de confrontos entre mineiros e policiais.
Illanes estava no local do bloqueio, tentando uma aproximação com os mineiros que se mantêm entrincheirados nas montanhas, segundo a versão oficial.
Um dirigente do setor, Agustín Choque, citado pela rádio Compañera, alegou que o ministro "não está sequestrado, está apenas retido".
Exigências
Esses mineiros, que estão agrupados em cooperativas privadas, tomaram as estradas na segunda-feira, exigindo a libertação de dez detidos sob acusação de atentar contra a vida de policiais e contra bens do Estado. A acusação remete a confrontos esporádicos ocorridos no início de agosto.
Eles também exigem negociar diretamente com o presidente Evo Morales, seu aliado político, um documento setorial rejeitado de antemão pelo governo. Esse coletivo ocupa importantes cargos no Executivo, em uma Superintendência do ramo e no Congresso, onde conta com senadores e deputados.
Segundo Romero, os mineiros do setor cooperativo pressionam para alugar suas concessões mineradoras para empresas privadas, ou estrangeiras, uma ação proibida pela Constituição.
"Os que protestam são cooperativistas comprometidos com transnacionais", denunciou.
A imprensa divulgou o conteúdo de 36 contratos desse tipo firmados pelos mineiros.
Confrontos
Até o meio-dia desta quinta, havia confrontos muito esporádicos em Sayari, Cochabamba (centro), e as estradas estão cheias de pedras e escombros.
No pior dia de violência, ontem, dois mineiros morreram em estradas de Cochabamba, segundo a Federação Nacional de Cooperativas de Mineiros (Fencomin). Já o governo anunciou um morto.
"O Plano de Operações da Polícia Boliviana não contempla o uso de armas letais", de acordo com um comunicado do Ministério de Governo.
A possibilidade de iniciar negociações, abertas por gestões da Defensoria do Povo, havia fracassado nesta quinta, devido às baixas na categoria.
Por causa do clima de tensão, Romero insistiu em que "as portas do diálogo estão abertas", com a condição da "suspensão definitiva de todos os bloqueios".
Fonte: G1 

NATUREZA

Tigre resgatado de 'pior zoo do mundo' chega à África do Sul

Laziz, de nove anos, foi retirado com outros 14 animais de zoo em Gaza.
Ele irá viver em santuário após dividir pequena jaula com tigre empalhado.


O tigre Laziz em seu novo recinto no Lionsrock Big Cat Sanctuary, em Bethlehem, na África do Sul, na quinta (25) (Foto: AP Photo/Themba Hadebe)O tigre Laziz em seu novo recinto no Lionsrock Big Cat Sanctuary, em Bethlehem, na África do Sul, na quinta (25) (Foto: AP Photo/Themba Hadebe)
Um tigre resgatado do que ativistas chamavam de “o pior zoológico do mundo” chegou ao seu novo lar na África do Sul na quinta (25), depois de viver em uma pequena jaula em Gaza, ao lado de um tigre empalhado.
O macho de nove anos de idade, chamado Laziz, chegou de avião. Os cuidadores disseram que ele estava em boas condições e calmo após viajar em uma jaula moderna.

A entidade Four Paws lançou uma missão de resgate no zoo Khan Younis, em Gaza, ao descobrir que o local estava exibindo corpos empalhados de animais que tinham morrido de stress, doenças e fome.
O tigre Laziz se espreguiça após ser liberado em seu novo recinto no Lionsrock Big Cat Sanctuary, em Bethlehem, na África do Sul, na quinta (25) (Foto: AP Photo/Themba Hadebe)O tigre Laziz se espreguiça após ser liberado em seu novo recinto no Lionsrock Big Cat Sanctuary, em Bethlehem, na África do Sul, na quinta (25) (Foto: AP Photo/Themba Hadebe)
Depois que o zoológico pediu socorro, a Four Paws removeu na quarta 15 animais, incluindo cinco macacos, um porco-espinho e um emu. A maioria foi levada a um santuário animal na Jordânia.

O tigre foi levado ao Lionsrock Big Cat Sanctuary, onde deu alguns passos ainda hesitantes ao entrar em seu novo recinto, usou um velho tronco como poste para arranhar e apagou debaixo de um abrigo para dormir sob o efeito de um sedativo.

“Laziz está em boas condições, a não ser por um arranhão em um dos lados de sua face, provocado pela jaula”, disse Marina Strydom, uma veterinária do Lionsrock, na quinta.
 
O tigre Laziz bebe água ao chegar ao aeroporto internacional O.R Tambo, em Johanesburgo, na África do Sul, na quinta (25) (Foto: AP Photo/Themba Hadebe)O tigre Laziz bebe água ao chegar ao aeroporto internacional O.R Tambo, em Johanesburgo, na África do Sul, na quinta (25) (Foto: AP Photo/Themba Hadebe)
O santuário já abriga cerca de 100 grandes felinos que foram resgatados de zoológicos e circos ao redor do mundo. O novo recinto do tigre tem vários hectares com troncos de árvores, rochas e estruturas improvisadas para escalar.

A maioria das refeições no local inclui carne de burro e pernas de vacas.

Anos de conflito, invernos muito frios, negligência persistente e surtos de doença mataram muitos dos animais mantidos em cativeiro em Gaza.
O tigre Laziz é liberado em seu novo recinto no Lionsrock Big Cat Sanctuary, em Bethlehem, na África do Sul, na quinta (25) (Foto: AP Photo/Themba Hadebe)O tigre Laziz é liberado em seu novo recinto no Lionsrock Big Cat Sanctuary, em Bethlehem, na África do Sul, na quinta (25) (Foto: AP Photo/Themba Hadebe)
Fonte: G1 

POLÍTICA

‘Foi um grande plano de fraude fiscal’, diz procurador em julgamento

Impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff é julgada no Senado.
Júlio Marcelo de Oliveira é ouvido na condição de informante da acusação.


O procurador Júlio Marcelo de Oliveira, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), chamou as "pedaladas fiscais" e outras ações do governo Dilma Rousseff de um "grande plano de fraude fiscal". Ele é ouvido nesta quinta-feira (25), na condição de informante da acusação, no julgamento do impeachment da presidente afastada.
Oliveira foi convocado como testemunha, mas, por ter participado de ato pela rejeição das contas de Dilma, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, decidiu que ele deve falar como informante. Isso significa que seu depoimento perde força do ponto de vista jurídico e não poderá ser usado como prova.
Segundo o procurador, o governo iniciou em 2013 um processo de maquiagem nas contas públicas, "que trouxe um grande benefício para o Poder Executivo, porque trouxe a imagem de um poder provedor, mesmo quando a receita do país já estava se reduzindo. Foi um grande plano de fraude fiscal, que contou com a omissão do registro das dívidas, a fraude aos decretos de contigenciamente e com a utilização dos bancos públicos como fonte de financiamento, algo proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal."
Prejuízos
Júlio de Oliveira disse que o desequilíbrio fiscal durante o governo Dilma levou o Brasil a perder o grau de investimento, que é dado por agências de risco. A situação, segundo ele, também levou à "explosão" da dívida pública em 2014. Com isso, os agentes econômicos pararam de investir, preferiram investir em dólar ou títulos do governo, incentivando o desinvestimento e levando o Brasil a uma recessão com inflação.
Créditos suplementares
O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) perguntou ao procurador se, para ele, a edição de decretos de crédito suplementar configura um crime de responsabilidade fiscal. Em resposta, Oliveira afirmou que Dilma precisava de autorização do Congresso para editar os decretos.
“Uma vez que não havia autorização legislativa, autorização legislativa não alcançava essa hipótese, incidiu ela em violação ao artigo 1675 da Constituição e, portanto, um atentado contra as leis orçamentárias. Na minha opinião, sim, está configurado o crime de responsabilidade fiscal”, afirmou o procurador.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) argumentou que Lula e Fernando Henrique Cardoso, quando eram presidentes, fizeram os mesmos decretos que Dilma. Ela afirmou que Oliveira "tem lado, tem militância" e é um dos "mentores intelectuais" do impeachment. Lewandowski chamou atenção para pronciamentos políticos e disse que só aceitará perguntas objetivas ao informante.
O procurador disse que, na época de FHC, era possível emitir decretos de crédito suplementar por medida provisória. Isso mudou depois. Oliveira disse desconhecer que Lula tenha aberto decretos de créditos suplementares de maneira irregular.
Pedaladas fiscais
A denúncia do processo diz que Dilma praticou em 2015 as chamadas "pedaladas fiscais", que são operações de crédito ilegais com bancos públicos. O governo teria atrasado de propósito o repasse de verbas doTesouro às instituições, que tiveram que pagar benefícios sociais, como subsídios agrícolas, com recursos próprios.
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) perguntou se as "pedaladas" poderiam ser classificadas, como diz a defesa, como prestação de serviço, e não operações de crédito entre a União e os bancos. Para o procurador, isso não é possível. "Não é prestação de serviço da Caixa assumir um pagamento em nome da União. Não é prestação de serviço do BNDES assumir o ônus da equalização [dos juros] e continuar emprestando para os agricultores."
O senador Lasier Martins (PDT-RS) questionou o informante sobre possíveis alertas em relação aos atos cometidos pelo governo desde 2013. "Nós só tivemos notícia da reação técnica do Tesouro aos procedimentos neste ano. Neste ano tivemos acesso às notas técnicas", respondeu Oliveira. Segundo ele, se soubesse antes, o TCU teria agido antes.
O procurador também falou sobre o possível dolo de Dilma no caso das pedaladas fiscais. "Desde que fizemos a representação [em relação às contas públicas], em agosto de 2014, e todas a discussão nos meios de comunicação, impossível imaginar que a presidente não tivesse conhecimento dos atos graves que ocorriam."
Aliados de Dilma
Após Júlio Marcelo de Oliveira passar à condição de informante, aliados da presidente afastadaDilma Rousseff, como o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), decidiram não fazer questionamentos a ele para “agilizar” essa fase do depoimento. A estratégia foi evitar as perguntas uma vez que Oliveira passou a ser “suspeito” no processo.
A decisão foi comunicada a jornalistas por Lindbergh após ele se reunir rapidamente com José Eduardo Cardozo e os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Humberto Costa (PT-PE),Jorge Viana (PT-AC) e Gleisi Hoffmann (PT-PR).
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) pediu a palavra, fez uma contextualização sobre operações de crédito, mas abriu mão de fazer perguntas ao informante. Ao longo da tarde, no entanto, outros aliados de Dilma decidiram fazer questionamentos.
Início do julgamento
O Senado deu início, às 9h32 desta quinta-feira (25), à sessão do julgamento final do impeachment de Dilma. A abertura dos trabalhos foi feita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comanda esta etapa do processo.
O ministro fez um breve discurso sobre o papel de juízes que os senadores deverão desempenhar. Em seguida, abriu espaço para a chamadas “questões de ordem”.
Uma delas, apresentada pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), solicitando a suspensão do processo com o argumento de que as contas de 2015 do governo Dilma – que embasam a denúncia – ainda não foram analisadas pelo Congresso Nacional.
Lewandowski negou, após uma longa discussão no plenário, o pedido de Grazziotin. O magistrado já havia rejeitado questionamento semelhante de aliados de Dilma em fases anteriores do processo.
Na primeira parte da sessão houve bate-boca entre senadores, após a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmar que "metade do Senado" não tem moral para julgar a petista. Senadores favoráveis ao impeachment se irritaram com a declaração.
Fonte: G1

RIO DE JANEIRO

Polícia do Rio vai intimar Ryan Lochte a prestar novo depoimento no Brasil

Nadador terá que comparecer à audiência ou será julgado à revelia.
Inquérito será concluído essa semana e enviado ao Ministério Público.


Ryan Lochte pede desculpa por falso relato de assalto na Olimpíada (Gnews) (Foto: Reprodução GloboNews)Ryan Lochte será intimado para novo depoimento
(Foto: Reprodução GloboNews)
O nadador americano Ryan Lochte será intimado a prestar novo depoimento no Brasil, dessa vez à Justiça. Em entrevista nesta quinta-feira (25), o delegado Clemente Braune, da delegacia de Atendimento Especial ao Turista (Deat), disse que Lochte terá que comparecer a uma audiência perante o juiz ou será julgado à revelia.

“Uma vez citado, comparecendo ou não à audiência, a pena é a mesma, prevista em lei para o delito de comunicação falsa de crime: 1 a 6 meses de detenção. Se ele for citado e não comparecer na audiência, o processo segue sem a presença do réu até a sentença final”, explicou Braune.
A polícia civil vai concluir o inquérito do caso essa semana e encaminhar ao Ministério Público, que emitirá uma carta rogatória através de medida de cooperação internacional. Lochte não poderá ser ouvido nos Estados Unidos, ele tem que comparecer pessoalmente à audiencia.

"⁠⁠⁠Não há uma pena para o não comparecimento, mas sim um prejuízo processual pois a ação seguirá sem a sua presença", afirmou o delegado.

O nadador James Feigen, que também mentiu para polícia em depoimento, fez acordo de transação de pena e não será intimado pela polícia. Os outros dois nadadores, Gunnar Bentz e Jack Conger, foram liberados pela polícia já que não chegaram a mentir sobre o ocorrido.

Entenda o caso
Lochte e outros três nadadores dos Estados Unidos se envolveram em um falso relato de assalto que disseram ter sofrido durante a Olimpíada. Inicialmente, Ryan Lochte e James Feigen haviam dito que sofreram um assalto ao voltar de táxi à Vila Olímpica após uma festa na Lagoa. Os nadadores estavam acompanhados de outros dois atletas, Gunnar Bentz e Jack Conger.

Lochte chegou a perder seus quatro patrocinadores por conta deste caso.  Para investigadores, depoimentos de testemunhas e um vídeo que mostra os atletas em um posto de gasolina e reforçaram a tese de que não houve roubo.

O grupo teria depredado um banheiro e foi impedido de deixar o local pelos seguranças, que queriam que os atletas pagassem pelo prejuízo. Os nadadores admitiram que estavam bêbados.

Após ficar comprovada a farsa, os dois foram indiciados por falsa comunicação de crime. Prevista no artigo 340 do Código Penal, ela significa "provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado".

Em entrevista ao Jornal Nacional, Lochte assumiu a responsabilidade pela confusão no posto de gasolina. O atleta admitiu que foi imaturo, e impreciso no depoimento às autoridades, pediu desculpas ao povo brasileiro e disse que o Brasil não merecia isso e que o país fez uma Olimpíada maravilhosa. Ele chegou a dizer que "ama" os brasileiros.

Entretanto, não admitiu que mentiu quando afirmou que foi assaltado. Disse que "exagerou", mas insistiu que, o fato dos seguranças terem apontado armas para ele enquanto esperavam uma compensação pelos danos no banheiro do posto pode ser interpretado como assalto.

"Nós saímos do táxi, as armas estavam apontadas para a gente, um dos caras, o tradutor que chegou lá, chegou dizendo que a gente teria que dar dinheiro porque tinha uma arma apontada para a gente. A gente teve que dar dinheiro então você pode chamar isso de assalto, extorsão, ou você pode apenas dizer que tinha que pagar pelo dano no pôster. Eu não sei o que foi, tudo que eu sei é que eu estava assustado porque havia uma arma apontada para a gente. Mas depois disso tudo ficou certo e nós voltamos em segurança para Vila Olímpica”, conta Ryan Lochte, que admitiu ainda que estava "altamente intoxicado" - termo que em inglês também serve se refere a embriaguez.
Depoimentos dos demais envolvidos
Quatro nadadores se envolveram na confusão: Lochte, Jimmy Feigen, Gunnar Bentz e Jack Conger. Os dois primeiros foram indiciados por falso testemunho pela Polícia do Rio, enquanto os outros dois, apesar de terem sido retirados de um voo na última quarta-feira (17), enquanto tentavam voltar para os EUA, constam apenas como testemunhas no inquérito.
No Termo de Declaração assinado por Bentz, ao qual o G1 teve acesso, o nadador relatou que, ao parar no posto para urinar, Lochte quebrou uma placa publicitária pregada na parede, o que provocou muito barulho.
Bentz declarou que os atletas foram impedidos de deixar o local por homens armados que não falavam inglês e que apresentaram algum tipo de distintivo. O nadador disse que entregou, sem que lhe fosse exigido, US$ 20 que tinha no bolso. Feigen teria dado ao menos uma nota de R$ 50.
Conger também afirmou em seu depoimento que foi Lochte quem quebrou a placa publicitária no posto. Ele disse ainda ficou sabendo apenas pela imprensa que o colega mentiu ao dar entrevista relatando o falso assalto.
Já Feigen disse que soube das declarações de Ryan Lochte à mídia internacional e as considerou inverídicas. Ele disse não saber por que Lochte deu a versão do assalto.
Fonte: G1 

ECONOMIA

Nintendo abre seu primeiro restaurante no Japão

O Kirby Café foi inaugurado em Osaka e terá uma nova unidade em Tóquio.
Decoração do ambiente e dos pratos remete a personagens da marca.


A empresa japonesa Nintendo está ampliando sua presença para fora das telas do videogame. O Kirby Café foi inaugurado recentemente em Osaka, no Japão, e ganhará mais uma unidade nesta sexta-feira (26), em Tóquio. 
Nintendo abre seu primeiro restaurante no Japão, o Kirby Café  (Foto: Kirby Café)Nintendo abre seu primeiro restaurante no Japão, o Kirby Café (Foto: Reprodução/Kirby Café)
A comida e a decoração do Kirby são inteiramente temáticas. Sopas, drinks, pratos e sobremesas remetem a personagens e itens dos jogos da marca. A trilha sonora do ambiente também não foi deixada de lado- feita sob medida para tornar a atmosfera do local ainda mais divertida e lúdica.
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Nintendo abre seu primeiro restaurante no Japão, o Kirby Café (Foto: Kirby Café)Nintendo abre seu primeiro restaurante no Japão, o Kirby Café (Foto: Reprodução/Kirby Café)
O café também possui uma loja onde os fãs podem comprar acessórios exclusivos como capas, almofadas, bolsas e canecas da marca. A Nintendo ainda não tem planos de abrir o Kirby Café fora do Japão.
Nintendo abre seu primeiro restaurante no Japão, o Kirby Café (Foto: Kirby Café)Nintendo abre seu primeiro restaurante no Japão, o Kirby Café (Foto: Reprodução/Kirby Café)

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Nintendo abre seu primeiro restaurante no Japão, o Kirby Café (Foto: Kirby Café)Nintendo abre seu primeiro restaurante no Japão, o Kirby Café (Foto: Reprodução/Kirby Café)


Fonte: G1 

MUNDO

Novo tremor volta a levar pânico à região central da Itália

Em Amatrice, imóvel desabou parcialmente. 
250 pessoas morreram após tremor na quarta-feira.


Socorristas usam as próprias mãos para retirar escombros e tentar alcançar vítimas na quarta-feira (24). Trabalhos de resgate prosseguem nesta quinta (Foto: Ciro De Luca/ Reuters)Socorristas usam as próprias mãos para retirar escombros e tentar alcançar vítimas na quarta-feira (24). Trabalhos de resgate prosseguem nesta quinta (Foto: Ciro De Luca/ Reuters)
Um tremor de 4,3 de magnitude voltou a atingir a região central da Itália nesta quinta-feira (25), causando novos desmoronamentos, segundo a Associated Press. Em Amatrice, uma das cidades mais atingidas pelo terremoto de quarta-feira (24), o desabamento parcial de um imóvel provocou pânico entre os moradores.
Segundo os últimos balanços divulgados pelas autoridades, 250 pessoas morreram e centenas seguem desaparecidas. Só em Amatrice foram registradas 200 mortes, segundo o prefeito da cidade. A Defesa Civil italiana informou que 270 pessoas estão hospitalizadas e cerca de 1,2 mil estão desabrigadas na região.
A agência Efe informou que a fachada do prédio que desmoronou nesta manhã fica perto de um alojamento temporário das vítimas do terremoto de quarta, no parque de Amatrice. O novo tremor foi registrado às 14h36 (horário local, 9h36 em Brasília).
Buscas
Mais de 4,3 mil pessoas trabalham na busca por sobreviventes. Escavadeiras são usadas nos maiores desmoronamentos, mas em diversos pontos bombeiros e socorristas usam as próprias mãos para retirar escombros e tentar alcançar vítimas. As operações de resgate, que aconteceram com temperaturas abaixo dos 10 graus, não têm previsão de interrupção.
A Defesa Civil admite que esse número pode aumentar, já que ainda há centenas de desaparecidos. O jornal "Corriere della Sera" afirma que existem ainda quase 300 feridos. O Itamaraty informou que não há registro de brasileiros entre as vítimas.
Turistas
A região afetada pelo terremoto, a apenas 160 quilômetros de Roma, é uma área de passagem de turistas, o que provoca o temor de mortos de várias nacionalidades.
As autoridades temem pela vida dos hóspedes do célebre e histórico Hotel Roma de Amatrice, que estava com ocupação total por ocasião de uma festa tradicional em homenagem à criação há 50 anos da receita de spaghetti à "matriciana", segundo a France Presse.
Em homenagem à receita com molho de tomate e bacon estão surgindo várias iniciativas de  solidariedade por parte de cozinheiros e donos de restaurante de todo o mundo com a população de Amatrice.

Resgate emocionante
Em Pescara del Tronto, o resgate da menina Julia, de apenas 10 anos, emocionou as equipes de resgate. Ela foi retirada dos escombros de um imóvel sob aplausos.
O primeiro tremor, de magnitude 6,2, aconteceu às 3h36 de quarta-feira (22h36, de terça-feira, em Brasília) e o impacto foi maior perto de Perugia, região localizada a menos de 200 km de Roma, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), organismo que registra os tremores em todo mundo.
Menina de 10 anos foi retirada com vida dos escombros em Pescara del Tronto, na Itália (Foto: Reprodução/TV Globo)Menina de 10 anos foi retirada com vida dos escombros em Pescara del Tronto, na Itália (Foto: Reprodução/TV Globo)
Mais de 100 tremores secundários foram registrados durante a noite, incluindo um particularmente forte, às 5h20, que provocou mais deslizamentos de terra, segundo a France Presse.

Prevenção
Um dia depois da tragédia, entre a desolação e a surpresa, várias perguntas começam a ser feitas sobre o preço elevado pago pela Itália, com destaque para a qualidade das construções, segundo a France Presse.

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, admitiu na quarta-feira as enormes dificuldades para proteger tantos vilarejos e cidades com valiosos centros históricos, construídos há vários séculos.
Especialistas, historiadores e arqueólogos serão mobilizados em toda a península para avaliar o patrimônio e estabelecer um calendário de obras de prevenção, para impedir que vilarejos localizados em áreas de alto risco sísmico desapareçam com um terremoto.

"Nós, os geólogos, há anos pedimos que se desenvolva a cultura da prevenção para evitar estas tragédias", declarou o presidente do Conselho de Geólogos, Francesco Peduto.
Nesta quinta-feira, o Conselho de Ministros de reunirá para decretar estado de emergência nas áreas afetadas pelo terremoto.
"Será necessário realizar um trabalho sério e contínuo", disse Renzi, que espera evitar os erros cometidos após o terremoto de 2009 em L'Acquila, cuja polêmica reconstrução se tornou um negócio lucrativo para muitos.
Fonte: G1