quarta-feira, 24 de agosto de 2016

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SAÚDE

Zika é detectado em bebê 67 dias após nascimento, relatam pesquisadores

Mãe teve sintomas de zika na 26ª semana de gestação.
Estudo brasileiro foi publicado na revista New England Journal of Medicine.


Imagem é representação da superfície do vírus da zika; equipe de cientistas conseguiu determinar a estrutura do vírus pela primeira vez  (Foto: Universidade Purdue/Cortesia)Imagem é representação da superfície do vírus da zika; equipe de cientistas conseguiu determinar a estrutura do vírus pela primeira vez (Foto: Universidade Purdue/Cortesia)
Pesquisadores de São Paulo registraram o caso de um bebê que, 67 dias depois do nascimento, ainda tinha vírus da zika em seu organismo. Sua mãe havia apresentado sintomas de zika na 26ª semana de gestação, levando o bebê a ser infectado ainda no útero.
Este é o primeiro caso conhecido de infecção prolongada por zika em recém-nascido e foi publicado na importante revista médica "New England Journal of Medicine" nesta quarta-feira (24) por cientistas do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP) e por médicos da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, além de pesquisadores do Instituto Butantan e do Instituto Pasteur de São Paulo.
Tanto o pai quanto a mãe da criança tinham tido sintomas de zika. Enquanto a mãe não deixou a cidade de São Paulo durante toda a gravidez, o pai viajou para o Nordeste neste período, o que levou os pesquisadores a mencionarem a possibilidade de transmissão sexual do vírus.
Exame inicial não detectou anomalia
O menino nasceu em 2 de janeiro deste ano na 40ª semana de gestação com um crânio de 32,5 cm de diâmetro. O Ministério da Saúde adota como parâmetro para um caso ser considerado suspeito de microcefalia quando o bebê nasce com diâmetro igual ou inferior a 31,9 cm no caso de meninos e igual ou inferior a 31,5 cm no caso de meninas.
Um exame físico inicial não detectou qualquer anomalia no bebê, mas uma ressonância magnética revelou que o cérebro era menor do que o esperado, o que levou a um diagnóstico de microcefalia leve.
Exames feitos no sangue, saliva e urina da criança revelaram a presença do vírus da zika no 54º dia de vida. No 67º dia, o vírus continuava sendo detectado no organismo.
Aos seis meses de idade, o bebê começou a apresentar atraso no desenvolvimento psicomotor e outros sintomas que têm sido associados à síndrome congênita do zika.
Fonte: BEM ESTAR

ECONOMIA

Banco Central registra prejuízo de R$ 17,3 bilhões no 1º semestre de 2016

Perda financeira será coberta pelo Tesouro até o décimo dia útil de 2017.
Resultado não engloba as operações cambiais realizadas no período.


O Banco Central registrou um prejuízo de R$ 17,3 bilhões no primeiro semestre deste ano, informou a instituição nesta quarta-feira (24). Foi a maior perda para o período desde 2009.
O balanço da autoridade monetária foi aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministros da Fazenda, do Planejamento, e pelo presidente do BC. No ano passado, o BC teve um lucro de R$ 76,7 bilhões.
A instituição informou que o prejuízo do primeiro semestre de 2016, juntamente com o resultado da operação de "equalização cambial", será coberto pela Secretaria do Tesouro Nacional nos primeiros dez dias úteis de 2017.
Segundo o BC, o resultado negativo não representa gasto primário, ou seja, ele será incorporado à dívida pública - que registrará aumento.
Operações cambiais
O resultado do BC, porém, não engloba as operações cambiais realizadas no período. Em 2008, a instituição passou a divulgar seu balanço sem essas operações, que são registradas em uma conta separada, referente ao patrimônio do BC.
Na ocasião, o governo informou que, em outros países, os ativos cambiais (reservas internacionais) são contabilizados junto com os passivos (como a dívida externa) – eliminando variações bruscas no resultado contábil por conta de variações da taxa de câmbio.
Arthur Andrade, do Departamento de Contabilidade e Execução Financeira do Banco Central, explicou que, somente com as operações cambiais, a instituição teve um prejuízo de mais R$ 184,6 bilhões (reservas cambiais e com derivativos cambiais - os contratos de swap).
Ao todo, portanto, o Tesouro terá de equalizar R$ 201,9 bilhões no começo de 2017, relativo às perdas do BC com e sem operações cambiais.
'Swaps cambiais'
Os contratos de "swaps cambiais" funcionam como uma venda, ou compra, de dólares no mercado futuro e contribuem para para impedir uma alta, ou queda, maior na cotação da moeda norte-americana no mercado à vista. Estas operações também visam oferecer proteção (hedge) ao mercado financeiro contra a variação do dólar.
Os swaps cambiais são contratos para troca de riscos. O Banco Central oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-americana. No vencimento, o BC se compromete a pagar uma taxa de juros sobre valor dos contratos e recebe do investidor a variação do dólar no mesmo período.
É uma forma de a instituição garantir a oferta da moeda norte-americana no mercado, mesmo que para o futuro, e controlar a alta, ou queda, da cotação. Assim, o BC acalma a procura ou venda de dólares sem mexer nas reservas internacionais.
O investidor, preocupado com a tendência de alta,  ou queda, tem interesse em comprar dólares, e vice-versa (por meio de contratos de swap reversos). Quando aceita a operação, fica estimulado a querer a queda ou a manutenção do dólar, para que não tenha que pagar ao banco mais do que receberá em juros.
Fonte: G1 

MUNDO

Regime de Assad e EI usaram armas químicas na Síria, segundo relatório da ONU




O regime de Bashar al Assad e o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) utilizaram armas químicas na Síria, segundo um relatório de especialistas da ONU entregue nesta quarta-feira ao Conselho de Segurança.
O texto afirma "claramente" que forças sírias e membros do EI realizaram ataques químicos no país árabe, conforme antecipou aos jornalistas o representante adjunto da França para as Nações Unidas, Alexis Lamek.
O relatório, elaborado por uma equipe conjunta da ONU e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), que não foi tornado público, deve ser discutido no próximo dia 30 pelo Conselho de Segurança, e espera-se que alguns membros peçam a imposição de sanções aos responsáveis por esses ataques.
"O Conselho de Segurança deve assumir suas responsabilidades", opinou o representante francês, que defendeu que em relação ao uso de armas químicas o órgão não pode se permitir ser "frágil".
Em uma linha parecida, o representante adjunto do Reino Unido, Peter Wilson, afirmou hoje que os responsáveis devem pagar por isso.
França e Reino Unido são dois dos membros do Conselho de Segurança mais críticos com Damasco, enquanto no passado Rússia e China contiveram várias tentativas de agir contra o governo de Assad.
Em 2013, a Síria aceitou a destruição de seu arsenal químico após vários supostos ataques, uma eliminação que aconteceu com base em uma resolução aprovada pelo próprio Conselho de Segurança que estabelecia a possibilidade de impor punições em caso de descumprimento.
O documento enviado hoje ao Conselho é resultado de uma longa investigação feita para tentar determinar quem esteve por trás de nove casos de uso de armamento químico na Síria desde então.
Uma análise prévia realizada pela ONU e pela OPAQ já tinha determinado que, nestes episódios, haviam sido utilizadas substâncias químicas como cloro e gás mostarda, mas os responsáveis não tinham sido identificados.

Fonte: EFE

CIÊNCIA

Sangue artificial, solução japonesa para o fornecimento global de transfusões



Sangue produzido artificialmente in vitro - essa é a fórmula simples proposta por uma empresa japonesa, cujo projeto revolucionário procura aliviar a escassez dos bancos de doadores, diminuir os custos para sua conservação e evitar as transfusões contaminadas.
"Você tende a pensar que quando precisar de uma transfusão sempre terá sangue disponível, mas a verdade é que o pessoal médico vive permanentemente preocupado com o fornecimento", declarou à Agência Efe o presidente da Megakaryon, Genjiro Miwa, no escritório que a companhia tem no Instituto de Ciências Médicas da Universidade de Tóquio.
Miwa pretende que, para o ano 2020, a Megakaryon fabrique em série - a partir de material genético que pode ser conservado congelado por tempo ilimitado - concentrados de plaquetas e espera que, no futuro, a empresa possa fazer o mesmo com outras células sanguíneas.
Através de métodos descobertos há quase uma década que permitem gerar plaquetas ou glóbulos vermelhos a partir de células-tronco iPS, a empresa agora trabalha com corporações da indústria farmacêutica ou química e a Universidade de Harvard para refinar um sistema de produção industrial rentável.
A ideia é poder começar a fornecer daqui a quatro anos produtos com base nas plaquetas, sem necessidade de doações, base no modelo global atual de produtos para transfusão.
Este sistema, em vigor desde que o austríaco Karl Landsteiner descobriu os tipos sanguíneos por antígenos em 1900, apresenta desde então três grandes problemas, começando com o fornecimento estável.
Como as plaquetas e glóbulos vermelhos só podem sobreviver armazenados um máximo de cinco e 42 dias, respectivamente, o fluxo contínuo de doações é atualmente a única maneira de manter os bancos abastecidos.
A isto se soma o fato de que os mais jovens dispensam a maior parte do sangue e que os idosos são o grupo que mais consome, então na maioria dos países mais desenvolvidos, com sociedades mais envelhecidas, o fornecimento tende a diminuir.
De fato, a empresa calcula que, seguindo esse ritmo, em 2027 faltarão 850 mil doadores para cobrir a demanda mundial.
A segunda desvantagem é o alto custo de métodos para preservar o sangue assim como os testes que certificam que está livre de doenças e que sua qualidade é adequada para a doação, um obstáculo mais urgente em países pobres e em desenvolvimento que conduz ao terceiro grande problema: a contaminação de amostras.
Neste último se soma a força do mercado negro de transfusões de sangue, que atingiu proporções enormes e levou a consequências desastrosas em regiões com enormes populações e escassez de bancos como China, Índia e a África Subsaariana.
A Megakaryon foi fundada em 2008 quando Miwa, um economista com vasta experiência na indústria química, participou de uma reunião de antigos alunos de ensino médio com o professor Hiromitsu Nakauchi, ex-companheiro de classe que se tornou em um renomado geneticista da Universidade de Tóquio.
Nakauchi disse que tinha conseguido criar megacariócitos - que são a base celular das plaquetas sanguíneas - e glóbulos vermelhos a partir de células-tronco pluripotentes induzidas (iPS).
As iPS são células maduras - obtidas, por exemplo, de uma amostra da pele - que ao serem reprogramadas podem se transformar em qualquer tipo de célula.
Apesar da promessa da ideia, o médico disse a seu amigo que para que as transfusões de sangue artificial se transformassem em realidade em médio prazo seria imprescindível a participação da iniciativa privada.
"Ele me disse: 'você esteve em conselhos de administração por toda sua vida e viu o dano que provocam (a falência de Lehman Brothers acabava de antecipar o início da crise global). Agora você começa a fazer algo de bom para os outros'. E me convenceu plenamente", lembrou Miwa.
Um ano depois foi constituída a Icell para aproveitar as patentes descobertas por Nakauchi, que tinham ficado nas mãos da Universidade de Tóquio e em 2011 foi fundada a Megakaryon - cujo nome vem de megacariócito - como uma subsidiária.
A iniciativa imediatamente chamou a atenção do exército dos Estados Unidos, que se ofereceu para financiá-la, mas Miwa e seus ajudantes rejeitaram a opção, porque não quiseram que "se transformasse em um projeto militar".
Finalmente em 2013 a empresa obteve financiamento da Corporação de Redes de Inovação do Japão (INCJ), um fundo público-privado do qual participam 20 grandes empresas como Toshiba, Sharp e a farmacêutica Takeda.
A Megakaryon espera agora que "a segunda revolução das transfusões", como a chama, siga avançando após 2020 com um fornecimento cada vez mais aperfeiçoado.
A ideia neste sentido é oferecer no futuro produtos específicos para aqueles que necessitam de transfusões contínuas - como os pacientes de rádio ou quimioterapia - e têm grupos "raros" de antígenos leucocitários humanos (HLA) que os impedem de encontrar facilmente transfusões compatíveis.

Fonte: EFE

CIÊNCIA

Cientistas descobrem planeta parecido com a Terra que orbita estrela vizinha do Sol

Nomeado de Proxima b, planeta é pequeno, rochoso e pode ter água líquida. Ele orbita ao redor da Proxima Centauri, estrela mais próxima do Sol.



edor da estrela mais próxima do Sol, a Proxima Centauri, orbita um planeta pequeno e rochoso como a Terra que tem condições que permitiriam a existência de água em estado líquido, fator primordial para o desenvolvimento de vida. A empolgante descoberta do planeta Proxima b foi anunciada nesta quarta-feira (24) na revista "Nature".
Os cientistas celebraram o achado, pois o Proxima b pode vir a ser o planeta com possibilidade de vida mais perto do nosso Sistema Solar.
A equipe de mais de 30 cientistas analisou dados coletados a partir de dois telescópios do Observatório Europeu do Sul (ESO) entre 2000 e 2014 e de uma série de observações feitas entre janeiro e março de 2016. As medidas se referem ao efeito Doppler, que indica minúsculos deslocamentos de uma estrela provocados pela presença de um planeta orbitando ao seu redor.
 Ilustração mostra o planeta Proxima b orbitando ao redor da anã vermelha Proxima Centauri, vizinha mais próxima do Sol (Foto: ESO/M. Kornmesser)
Ilustração mostra o planeta Proxima b orbitando ao redor da anã vermelha Proxima Centauri, vizinha mais próxima do Sol (Foto: ESO/M. Kornmesser)
Os dados permitiram concluir que Proxima b tem uma massa equivalente a cerca de 1,3 vez a da Terra e orbita a Proxima Centauri a cada 11,2 dias a uma distância de cerca de 7,5 milhões de km de sua estrela. Isso equivale a cerca de 5% a distância entre a Terra e o Sol.
A estrela Proxima Centauri fica a uma distância de 4,2 anos-luz do nosso Sistema Solar. Mesmo sendo nossa vizinha mais próxima, ainda sim levariam milhares de anos para chegar até lá usando a tecnologia atual.
"Ser bem-sucedido na busca do planeta terrestre mais próximo fora do Sistema Solar foi uma experiência de uma vida, e resultou da dedicação e da paixão de vários pesquisadores internacionais. Esperamos que essas descobertas inspirem futuras gerações a continuarem procurando além das estrelas. A busca por vida no planeta Proxima b vem em seguida", afirmou o coordenador do projeto e principal autor do estudo, Guillem Anglada-Escudé, da Universidade Queen Mary de Londres (QMUL).
A possibilidade de existência do planeta já era investigada há muito tempo, porém os cientistas queriam se certificar de que os dados eram realmente precisos. Isso porque a luz de uma estrela anã vermelha como a Proxima Centauri pode variar de forma a imitar a presença de um planeta. "Assim que estabelecemos que a variação não era causada por buracos estelares, soubemos que poderia ser um planeta orbitando uma zona onde a água poderia existir, o que é muito empolgante. Se futuros estudos concluírem que as condições de sua atmosfera são adequadas para abrigar vida, esta será provavelmente uma das descobertas científicas mais importantes que faremos", disse o pesquisador John Barnes, um dos autores do estudo.
Capa da revista 'Nature' desta semana destaca descoberta de planeta Proxima b (Foto: Nature/Divulgação)
Capa da revista 'Nature' desta semana destaca descoberta de planeta Proxima b (Foto: Nature/Divulgação)


Fonte: G1

MUNDO



Exército turco realiza operação na Síria contra o Estado Islâmico



O exército da Turquia iniciou nesta quarta-feira uma incursão na Síria para expulsar o grupo terrorista Estado Islâmico de suas posições na cidade de Yarabulus, informou a agência de notícias "Anadolu".
Tropas das unidades especiais do exército turco cruzaram a fronteira por volta das 22h de Brasília da terça-feira, com apoio da aviação turca integrada na coalizão internacional antijihadista e de fogo intenso de artilharia na fronteira.
O objetivo da operação é "garantir a segurança na fronteira turca" e "a integridade territorial da Síria", segundo fontes militares citadas pela "Anadolu".
Concretamente, a incursão pretende evitar uma nova onda de refugiados, permitir a chegada de ajuda humanitária à população civil na região e "limpar a área de elementos terroristas", segundo a agência turca.
Vários caças-bombardeiros turcos F-16 participam da operação, na qual as forças especiais do exército avançaram entre um e dois quilômetros em território sírio, o que proporcionou enfrentamentos com integrantes do EI, de acordo com a emissora "NTV".
Os primeiros bombardeios aéreos aconteceram pouco depois da meia-noite (horário de Brasília).
Segundo fontes militares citadas pela "NTV", brigadas do Exército Livre da Síria (ELS) lutam contra o EI nas imediações de Yarabulus ao mesmo tempo em que acontece a incursão turca.
O ministro das Relações Exteriores turco, Mevlüt Çavusoglu, tinha adiantado ontem que a Turquia "participaria da operação contra o grupo terrorista Estado Islâmico em Yarabulus" e também nas imediações do enclave curdo de Afrin.
A intervenção turca acontece em um momento no qual as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança de milícias locais lideradas pelas Unidades de Proteção do Povo (YPG, sigla em curdo) e apoiada pelos Estados Unidos, avança rumo a Yarabulus, após expulsar o EI da cidade de Manbech, que fica 30 quilômetros mais ao sul.
A Turquia advertiu em várias ocasiões que não permitirá que as forças curdas expulsem o grupo terrorista Estados Islâmico do território que controla ao longo da fronteira turca.
O objetivo citado de "garantir a integridade territorial da Síria" é uma referência à tentativa de impedir que se estabeleça uma região autônoma curda em todo o norte da Síria.
Um comunicado do escritório de informação do governo turco enviado à imprensa confirmou que "as Forças Armadas turcas e as forças aéreas da coalizão internacional lançaram uma operação militar com o objetivo de limpar o distrito de Yarabulus na província de Aleppo da organização terrorista Daesh (acrônimo em árabe para Estado Islâmico)".
Por esse motivo, as autoridades da província de Gaziantep declararam uma "zona de segurança especial" ao longo da fronteira, onde a entrada da imprensa está proibida.
Essa zona se estende do rio Eufrates por cerca de 18 quilômetros rumo ao oeste e cobre uma faixa de aproximadamente 5 quilômetros de largura.

Fonte: EFE 

MUNDO


Ataque em universidade no Afeganistão deixa ao menos 2 mortos e 12 feridos



Pelo menos dois estudantes morreram e outras 12 pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira no ataque de um grupo de supostos insurgentes na Universidade Americana do Afeganistão em Cabul, que ainda está em curso, com um número indeterminado de alunos e professores no interior da intituição, informaram à Agência Efe fontes oficiais.
Uma fonte da polícia que pediu o anonimato disse que pelo menos dois estudantes morreram, enquanto o porta-voz do Ministério da Saúde Pública do Afeganistão, Mahammad Ismail Kawusi, confirmou que 12 feridos foram levados para um hospital.
Um porta-voz da polícia, Humayon Aini, declarou que após uma explosão, "suicidas com bombas entraram na universidade, onde alguns estudantes estão retidos".
Aini acrescentou que os agressores, cujo número não soube revelar, mantêm uma troca de tiros com a polícia, que isolou a área.
O reitor da Universidade, Mohammad Sharif Fayiz, relatou que "depois da explosão, alguns insurgentes entraram na universidade e algumas pessoas foram mortas e outras ficaram feridas".
"Não sabemos o número exato de vítimas", acrescentou Fayiz.
A Embaixada dos Estados Unidos em Cabul emitiu um aviso aos cidadãos americanos para que evitem a área através de uma mensagem nas redes sociais, na qual afirmou que o ataque aconteceu às 19h30 locais (12h de Brasília).
Algumas pessoas que estão retidas na universidade enviaram mensagens através do Twitter com pedidos de ajuda.
"Não me matem, sou inocente", escreveu o professor Ahmad F. Samin.
Amigos e familiares das pessoas retidas no centro universitário também alertaram através das redes sociais sobre a situação dentro do recinto, como Ahmad Naeem, cujo irmão mais velho se encontrava no local, e Abdul Han Sadrey, que advertiu que vários amigos estão no interior da instituição de ensino.
"Não posso fazer nada por eles", lamentou Sadrey.
O ataque acontece depois que um grupo de homens armados não identificados sequestrou em Cabul, no início de mês, dois professores, um americano e outro australiano, que trabalham na Universidade Americana do Afeganistão.
O sequestro aconteceu no último dia 7, perto deste centro privado de ensino superior, quando os professores viajavam em um veículo da universidade a caminho de suas residências.
A Universidade Americana iniciou suas atividades na capital afegã em 2006 e conta na atualidade com mais de 1.700 alunos, de acordo com o site da instituição.

Fonte: EFE

MUNDO



Papa Francisco pede orações para as vítimas de terremoto na Itália



O papa Francisco decidiu não pronunciar a catequese que tinha preparado para a audiência desta quarta-feira, e pediu para que milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro que rezassem o terço pelas vítimas que causou o terremoto que atingiu hoje o centro da Itália.
Pelo menos 19 pessoas morreram, embora exista o temor que dezenas estejam sob os escombros não resistam aos ferimentos, que provocou o terremoto de 6,0 graus na escala Richter, que atingiu as províncias de Rieti, Ascoli Piceno e Perúgia, e que destruiu quase completamente localidades como Amatrice, Accumuli e Pescara del Tronto.
Francisco decidiu suspender sua habitual catequese para expressar sua "dor e proximidade a todas as pessoas que estão nas áreas afetadas e todas as pessoas que perderam seus entes queridos e aqueles que ainda estão chocados pelo medo".
Ele lamentou ter ouvido que "a cidade de Amatrice já não existe e pensar que entre os mortos há muitas crianças".
Depois de uma mensagem lida em vários idiomas, o papa se dirigiu aos moradores das zonas afetadas, dedicando sua oração "que confiem na carícia e no abraço de toda a Igreja e que nestes momentos deseja abraçá-los com seu amor materno".
Em seguida, o papa e todos os fiéis reunidos na Praça de São Pedro rezaram o rosário.

Fonte: EFE