segunda-feira, 22 de agosto de 2016

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MUNDO

Cristina Kirchner ocultou transferências de US$ 492 milhões, revelam documentos

Operações financeiras foram feitas por pessoas e sociedades vinculadas à família Kirchner, segundo jornalista. Ex-presidente nega novas acusações




BUENOS AIRES — A situação de Cristina Kirchner se complica cada vez mais com a revelação de transferências milionárias ocultadas pela ex-presidente da Argentina. Documentos apontam operações financeiras no valor de US$ 492 milhões para contas no exterior por 21 pessoas e sociedades comerciais vinculadas à família Kirchner. Algumas delas estão sendo investigadas por lavagem de dinheiro ou corrupção.
A informação foi revelada pelo programa Jornalismo para todos, do jornalista Jorge Lanata, e pelo jornal "Clarín" com base em dados extraídos de relatórios de pelo menos sete bancos internacionais enviados à justiça dos Estados Unidos. Cristina usou imediatamente as redes sociais para negar a acusação.
"A reportagem do Clarín tem só um probleminha: não encontraram uma conta no exterior, nem fundos ocultos ou não declarados, porque não existem", afirmou a ex-presidente no Twitter.
De acordo com Lanata, que fez algumas das principais denúncias de corrupção contra os governos Kirchner, a ex-procuradora da Fazenda de Cristina Kirchner foi encarregada de remover qualquer vestígio das movimentações financeiras. Hoje, Evangelina Abbona trabalha no gabinete do Estado de Santa Cruz, governado pela cunhada de Cristina, Alicia Kirchner.
Intitulado “Cristileaks”, o programa exibiu o conteúdo dos relatórios que não puderam ser destruídos pelo kirchnerismo.
Esta não é a primeira denúncia envolvendo Cristina. A ex-presidente está sendo investigada por suposta lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e falsificação de documentos públicos.


Fonte: O Globo

MUNDO

Unfpa encoraja mulheres a quebrar o silêncio após estupros no Sudão do Sul




Autoridades locais e ONGs recebem meios para socorrer vítimas; agência alerta para aumento drástico da violência sexual em Juba após confrontos de julho; ONU documentou 217 casos de violência sexual na capital do país.
Aumentaram casos de violência após combates entre exército e forças da oposição em julho. Foto: Unmiss.

O Fundo das Nações Unidas para a População, Unfpa, anunciou que fornece apoio diverso para garantir serviços após estupros no Sudão do Sul. A medida faz parte do seu apoio à saúde sexual e reprodutiva.
O auxílio financeiro e técnico da agência é dado ao governo, às instituições de saúde e a ONGs que operam no país para o socorro imediato aos necessitados.
Aumento Drástico
Falando à Rádio ONU, de Juba, o responsável de Programas do Unfpa, Abraham Thubo, não mencionou números mas disse ter havido um aumento drástico de casos com destaque para a principal cidade sul-sudanesa.
O responsável sublinhou que poucas vítimas procuram cuidados dentro das 72 horas, dentro das quais pode ser prevenida infeção por HIV ou gerir melhor  outras doenças de transmissão sexual e casos de gravidez.
Dignidade
Thubo disse que quando ocorrem incidentes do género nas comunidades de Juba há pessoas que podem reportar, levar outras ao centro de saúde, à polícia ou aos serviços de proteção. Ele acrescentou que o público pode contar com a confidencialidade, o respeito à dignidade e a segurança nessas ações.
Recentemente, as Nações Unidas anunciaram ter documentado pelo menos 217 casos de violência sexual na capital após os combates entre o exército e as forças da oposição entre os dias 8 e 25 de julho.
Rejeição
O Unfpa destacou que em algumas comunidades é difícil reportar casos porque as vítimas têm receio de ser estigmatizadas. Ele afirmou ainda que estas temem a rejeição nas famílias, retaliação ou têm medo de não casar.
Para quebrar o silêncio a agência anunciou que incentiva várias famílias sobre importância de procurar cuidados médicos e ter acesso aos serviços de proteção.
As atividades no país incluem a entrega de kits saúde reprodutiva para serviços de emergência e para gerir complicações relacionadas ao parto.

Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Possibilidade de epidemia de zika ainda preocupa OMS em África




Afirmação é da diretora do sector de doenças contagiosas da Organização Mundial da Saúde; Marta Robalo lembra que todos têm um papel para evitar a multiplicação dos mosquitos que transmitem enfermidades como zika e febre amarela.
Mosquito Aedes carrega o vírus. Foto: Opas

Apesar da presença do vírus zika ter sido confirmada em poucos países da África, a possibilidade de uma epidemia no continente ainda preocupa a Organização Mundial da Saúde, OMS.
A presença do vírus já foi confirmada em 70 países. O zika está associado à microcefalia em recém-nascidos e à síndrome de Guillain-Barré, que causa paralisia em adultos.
Guiné-Bissau
Em África, casos de zika foram confirmados em Cabo Verde e Guiné-Bissau, país que já reportou também cinco casos de microcefalia desde abril. Uma equipa da OMS esteve recentemente na Guiné-Bissau a analisar várias amostras de mosquitos, sendo que o zika foi confirmado em quatro lotes do mosquito Aedes.
A Rádio ONU ouviu a diretora do Departamento de Doenças Contagiosas da OMS África. De Adis Abeba, Magda Robalo afirmou que há chances de epidemia no continente, sendo que a população tem papel importante na luta contra o mosquito que carrega o vírus.
Limpeza
"Que cada um faça a sua parte para evitar a multiplicação de mosquitos da doença no nosso meio ambiente, nas nossas casas, nos nossos locais de trabalho, nas escolas. Nós sabemos que é preciso uma ajuda do governo e das autoridades nacionais para um combate eficaz, uma luta antivetorial eficaz, mas cada um de nós também pode e deve fazer a sua parte, dar a sua contribuição para reduzir a presença dos mosquitos que transmitem a doença."
A OMS lembra que para prevenir a picada do Aedes, é importante utilizar repelentes e roupas de cores claras que cubram a maior parte do corpo. Para evitar a reprodução do mosquito, é essencial limpar qualquer recipiente onde possa haver água parada, como baldes, tambores, potes, calhas e pneus usados.


Para reduzir o risco de transmissão sexual e potenciais complicações na gravidez, os parceiros e as grávidas, a viver ou a regressar de zonas onde ocorra transmissão ldo vírus zika, devem praticar sexo seguro.


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Meta da África é eliminar a hepatite viral até 2030




Lançado documento que traz quadro de ação para os países do continente implementarem estratégia da OMS; outro objetivo é reduzir total de mortes relacionadas às hepatites B e C em 10%.
Vacina contra a hepatite. Foto: OMS/S. Hawkey

A hepatite viral é uma das principais ameaças à saúde pública, segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, e por isso, o continente africano quer eliminar novos casos até 2030.
Esta segunda-feira, foi lançado em Adis Abeba, na Etiópia, um documento sobre prevenção, cuidados e tratamento da hepatite em África. Trata-se de um quadro de ação voltado aos países africanos, para que saibam implementar a estratégia mundial sobre hepatite viral.
Prevenção
O programa aprovado pelo Comité Regional da OMS para África busca parar a transmissão da hepatite viral, intensificar a prevenção e garantir que todos com o vírus tenham acesso ao tratamento.
A directora regional da OMS, Matshidiso Moeti, declarou que durante os próximos cinco anos, África deverá ter menos um terço de infecções crónicas de hepatite B e C.
Consequências
Outra meta do continente é reduzir em 10% o total de mortes relacionadas com as duas formas de hepatite. A infecção do fígado pode ser provocada por cinco vírus distintos: A, B, C, D e E e é um problema de saúde pública muito alastrado na região africana.
Pacientes com hepatite podem vir a ter cancro do fígado ou cirrose. Em todo o mundo, 400 milhões de pessoas têm hepatite B ou C, mais de 10 vezes o total de pacientes que tem o vírus da Sida.
Em África, a hepatite B é altamente endémica, segundo a OMS, e afecta 100 milhões de pessoas, especialmente nas zonas central e Ocidental do continente. Existe uma vacina para prevenir o vírus da hepatite B.
Mundo
Já a hepatite C atinge 19 milhões de adultos e medicamentos orais podem alcançar taxas de cura acima dos 90%.
Em 2013, a hepatite viral foi a sétima maior causa de mortalidade do mundo, quando 1,4 milhão de pessoas perderam a vida com a doença. Atualmente, apenas uma entre 20 pessoas com hepatite sabe que têm o vírus e a cada 100 indivíduos com a condição, somente um recebe tratamento.

Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

"Malária deixou de ser a principal causa de morte de crianças em África"




Maioria das 6,2 milhões de vidas salvas nos últimos 16 anos é formada de crianças;  OMS celebra avanços, mas adverte que 830 milhões de africanos continuam em risco de contrair a doença.
OMS aponta ainda a fragilidade dos sistemas de saúde para controlar e eliminar a malária. Foto: Banco Mundial/Arne Hoel

A malária não é mais a principal causa de morte de crianças na África Subsaariana, afirmou a diretora regional da Organização Mundial da Saúde, OMS, para África.
Matshidiso Moeti assinalou "progressos substanciais" para controlar a doença em declarações feitas em Adis Abeba, capital da Etiópia. O país acolheu o Comité Regional da OMS para África até este domingo.
Estratégia
Os 47 Estados-membros da OMS na região africana adotaram por unanimidade um novo quadro que vai orientar os países africanos na execução da Estratégia Técnica Global para a Malária para os próximos 15 anos.
Desde 2000, as taxas de mortalidade devido à doença caíram em 66%, com 6,2 milhões de vidas salvas. A grande maioria crianças.
A proposta da responsável é que haja intervenções e ações prioritárias específicas pelos países africanos para se livrarem da doença.
Avanços
Entre os anos 2000 e 2015, o número de casos e de mortes por malária em África diminuiu 42% e 66%, respetivamente.
Mesmo com os avanços, a doença continua a ser um importante problema de saúde e de desenvolvimento regional.
África ainda suporta o maior fardo da malária com cerca de 190 milhões de casos, que correspondem a 89% do total do mundo. O continente registou 400 mil mortes em 2015, que equivaleram a 91% do total global.
Risco
A OMS revelou que 830 milhões de africanos continuam em risco de contrair a malária, daí o compromisso da agência com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de acabar com a epidemia em 2030.
Mais de US$ 66 mil milhões serão necessários para eliminar a doença da região até 2030.
No ano passado, duas em cada cada três famílias tinham a sua própria rede mosquiteira tratada com inseticida, em comparação com apenas 2% em 2000.
Moeti disse que é necessário que um maior número de africanos  "consiga dormir debaixo de uma rede". A necessidade é "continuar a investir na mudança de comportamento das pessoas".
Tratamento
Os sucessos celebrados pela agência incluem a testagem de mais pessoas com suspeitas de malária antes de receberem tratamento. Em 2014, foram 65% dos examinados antes de ser tratados em comparação com 41% em 2010.
Os desafios para combater a malária incluem as lacunas no acesso aos métodos de prevenção, poucas intervenções disponíveis e o aumento da resistência a medicamentos e inseticidas.
A agência aponta ainda a fragilidade dos sistemas de saúde para controlar e eliminar a malária. Em 2014, a epidemia do ébola na África Ocidental fez recuar nos ganhos para controlar a malária na Libéria, na Serra Leoa e na Guiné Conacri.

Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Pela primeira vez, acusado de destruir Patrimônio Mundial é julgado




Ahmad Al Faqi Al Mahdi declarou ser culpado pelo crime de guerra relacionado à destruição dos monumentos históricos e religiosos de Timbuktu, no Mali; secretário-geral da ONU destaca tendência durante conflitos armados.
Monumentos de Timbuktu, no Mali. Foto: Minusma/Marco Dormino
Leda Letra, da 
Começou esta segunda-feira o primeiro julgamento de um acusado de destruir um Patrimônio Histórico Mundial, os monumentos de Timbuktu, no Mali, construídos no século 5, mas que tiveram seu apogeu econômico e cultural entre os séculos 15 e 16.
No Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda, Ahmad Al Faqi Al Mahdi declarou ser culpado do "crime de guerra relacionado à destruição de monumentos históricos e religiosos em Timbuktu" entre junho e julho de 2012.
Tendência
Este é o primeiro caso internacional desse tipo julgado pelo TPI e por isso o secretário-geral da ONU considera um fato "histórico". Para Ban Ki-moon, o caso chama a atenção para o aumento de uma tendência que preocupa: "a destruição de patrimônio cultural em conflitos armados".
Ban destaca que esses ataques ferem a dignidade e a identidade de populações e suas raízes históricas e religiosas. Ao condenar tais atos, o chefe da ONU pede que os acusados sejam condenados. Ele também elogia o TPI pelo esforço neste sentido.
Mausoléus
Al Mahdi, conhecido pelo nome de guerra "Abou Tourab", está preso sob custódia do TPI desde setembro. Ele é acusado de destruir 10 monumentos de "valor imensurável" em Timbuktu, incluindo mausoléus sagrados muçulmanos.
Segundo o TPI, Al Mahdi é integrante do grupo islâmico Ansar Dine e tem envolvimento com a Al-Qaeda e o Maghreb Islâmico. Ele participou de ações desses grupos, com o objetivo de impor ideologias e dominar a população do Mali.


O TPI tem evidências para comprovar o papel central de Al Mahdi nas operações em Timbuktu, afirmando que ele teria escolhido os locais a serem destruídos e coordenado a sequência das ações. O julgamento deve durar de dois a três dias.

Fonte: Rádio das Nações Unidas