segunda-feira, 15 de agosto de 2016

POLÍTICA

Temer x Dilma: quem ganha nas homenagens aos medalhistas brasileiros?




  • Alan Marques - 2.mar.2016/Folhapress
    Dilma Rousseff e Michel Temer em março deste ano
    Dilma Rousseff e Michel Temer em março deste ano
Enquanto os atletas do Brasil buscam títulos nos Jogos Olímpicos do Rio, Dilma Rousseff e Michel Temer travam uma disputa particular que não tem nada a ver com o processo de impeachment. Nas redes sociais, a presidente afastada e o presidente interino não deixam passar uma chance de parabenizar os medalhistas brasileiros.
Até a tarde desta segunda (15), a delegação brasileira havia conquistado oito medalhas (uma de ouro, três de prata e quatro de bronze). Em todas elas, Dilma e Temer usaram o Twitter para dar parabéns aos vencedores e dizer que são brasileiros com muito orgulho, com muito amor. 
Na corrida pelos parabéns, Temer seria o velocista e Dilma, a maratonista. Em todas as medalhas brasileiras, o interino postou seus parabéns antes da presidente afastada, mas sempre foi breve, se manifestou com apenas um tweet para cada atleta.
Dilma pode chegar depois, mas se estende nas celebrações; raramente manifesta seu orgulho olímpico em apenas uma mensagem, e tem dado especial atenção às mulheres vencedoras de medalhas. As conquistas das judocas Rafaela Silva e Mayra Aguiar mereceram quatro tweets, cada uma, da presidente afastada. A nadadora Poliana Okimoto, o judoca Rafael "Baby" Silva e o atirador Felipe Wu foram parabenizados com dois posts. Já os ginastas Diego Hypolito, Arthur Nory e Arthur Zanetti aparecem em uma publicação cada.
A presidente afastada também tem destacado os recursos do governo federal destinados aos medalhistas brasileiros. O principal programa de apoio é o Bolsa Pódio, implantado em 2013 e voltado para atletas com chances de disputar finais e medalhas. As bolsas variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil por mês. 
No entanto, segundo a agência Lupa, da revista Piauí, quase 40% dos atletas beneficiados pelo programa não disputam a Rio-2016.
Depois do Twitter, eles aproveitam para repetir algumas das mensagens de parabéns no Facebook.
Os Jogos Rio-2016 chegam ao fim no dia 21, mas Dilma e Temer continuarão competindo, desta vez para ficar na presidência. A partir do dia 25, o Senado começa a julgar a presidente afastada, na etapa final do processo de impeachment.
Fonte: Uol Notícias 

MUNDO

Polícia prende suspeito de assassinar clérigo muçulmano em Nova York

Clérigo Maulama Akonjee e seu ajudante foram mortos no sábado.
Assassinatos poderiam ter relação com rixa entre muçulmanos e hispânicos.

Clérigo Maulama Akonjee (foto) e seu ajudante foram mortos no sábado (Foto: Abdul Chowdhury/AP)Clérigo Maulama Akonjee (foto) e seu ajudante foram mortos no sábado (Foto: Abdul Chowdhury/AP)
A polícia de Nova York prendeu na noite de domingo (14) um homem suspeito de ter assassinado um imã e seu assistente no último sábado perto de uma mesquita no condado do Queens, informou nesta segunda-feira (15) a imprensa local.
O suspeito está sendo interrogado em uma delegacia da cidade, mas ainda não foram apresentadas acusações formais contra ele e sua identidade não foi revelada pelas autoridades, segundo o jornal "Daily News".
O crime aconteceu no sábado, quando um homem se aproximou do clérigo Maulama Akonjee, de 55 anos, e de seu ajudante, Thara Uddin, de 64, e atirou neles à queima roupa em plena luz do dia, perto da mesquita Al Furqan Jame Masjid, no bairro de Ozone Park.
Após o crime, de acordo com novas imagens captadas pelas câmaras de segurança, o suspeito fugiu em um veículo e, durante o trajeto, se chocou contra um ciclista, que anotou o número da placa antes de denunciar o incidente à polícia.
Com os dados do veículo, agentes da Unidade de Fugitivos da polícia de Nova York rastrearam o proprietário até localizá-lo em uma área no condado do Brooklyn, segundo o tabloide "New York Post".
Ainda são desconhecidos os motivos que levaram ao assassinato do imã, mas o caso gerou revolta na comunidade muçulmana. As autoridades suspeitam que o crime possa ter alguma relação com o crescente enfrentamento entre muçulmanos e latinos no bairro de Ozone Park.
Segundo fontes da investigação citadas pelo "Daily News", o assassinato poderia ser uma resposta a um incidente que teria ocorrido algumas semanas antes, quando um grupo de muçulmanos teria atacado outros hispânicos no bairro.
Akonjee, casado e pai de três filhos, era um respeitado líder religioso original de Bangladesh que chegou a Nova York há dois anos e que, segundo pessoas próximas dele, tinha ganhado o respeito da comunidade e não tinha problemas com ninguém.
"Meu pai só queria paz. Espero que o responsável se apresente voluntariamente à Justiça. Isso é a única coisa que nós queremos, que a justiça seja feita e que saibamos os motivos que o levaram a matar meu pai", disse ao "New York Post" um filho do imã, Niam Akonjee.
O prefeito da cidade, Bill de Blasio, ofereceu no domingo suas condolências às famílias das vítimas, assim como sua solidariedade com a comunidade muçulmana porque, segundo ele, essas pessoas são "alvos constantes do fanatismo".
"Continua sendo crítico que trabalhemos para acabar com as barreiras que ameaçam minar a grandeza de nossa cidade e de nossa nação. Enquanto isso, nosso departamento de polícia levará o assassino à Justiça", acrescentou De Blasio.
Fonte: G1 

MUNDO

Inundações deixam seis mortos e 20 mil retirados em Louisiana

Quatro áreas de grande desastre receberão auxílio federal de emergência.
Centenas de estradas já foram fechadas e há previsão de mais chuva.


Pessoas são retiradas de área alagada em Baton Rouge, Louisiana, no domingo (14) (Foto: Petty Officer 3rd Class Brandon Giles/US Coast Guard/AFP)Pessoas são retiradas de área alagada em Baton Rouge, Louisiana, no domingo (14) (Foto: Petty Officer 3rd Class Brandon Giles/US Coast Guard/AFP)
Inundações devastaram o estado americano de Louisiana na segunda-feira (15), deixando seis mortos e obrigando milhares de pessoas a fugir da subida das águas depois de dias de tempestades catastróficas.
Mais de 20 mil pessoas tiveram de abandonar as suas casas e cerca de 10 mil estavam vivendo em abrigos de emergência, disseram as autoridades, desde que as chuvas começaram a atingir grande parte do sul de Louisiana, na última quinta-feira à noite.
No fim de semana, a chuva acumulada totalizou mais de 50 centímetros em cinco partes de Nova Orleans e na área de Baton Rouge.
Seis pessoas morreram e 40 mil casas e negócios ficaram sem energia, de acordo com o governador de Louisiana, John Bel Edwards, citado pela ABC News.
A Casa Branca declarou quatro paróquias (equivalentes aos condados nos demais estados) áreas de grande desastre.
A medida disponibiliza o financiamento federal de emergência para apoiar as equipes de resgate e a eventual recuperação das áreas afetadas.
"Eu realmente espero que mais paróquias serão adicionadas à declaração de forma contínua", disse Edwards em um comunicado no qual afirmou que as inundações são "sem precedentes" no seu estado.
Imagens de TV mostraram áreas residenciais alagadas, com carros e casas parcialmente submersos na água acumulada.
As enchentes começaram a recuar em algumas áreas, segundo a mídia dos Estados Unidos, mas estão avançando para outras.
Pessoas são retiradas de área alagada em Baton Rouge, Louisiana, no domingo (14) (Foto: Handout/Louisiana Army and Air National Guard AFP/AFP)Pessoas são retiradas de área alagada em Baton Rouge, Louisiana, no domingo (14) (Foto: Handout/Louisiana Army and Air National Guard AFP/AFP)
O Serviço Nacional de Meteorologia (NWS) previu que muitos canais permaneceriam acima do estágio de inundação na segunda-feira. A agência continuou a emitir avisos de enchentes, dizendo que em muitas áreas a água não recuaria por pelo menos mais um dia.
O Rio Amite, a fonte de enchentes para muitas áreas, tinha subido 35 centímetros acima do nível de inundação em uma medição, superando uma inundação recorde ocorrida em abril de 1983, disse o NWS.
"Precipitações adicionais podem cair sobre a área inundada, com entre um e 2,5 centímetros. Isto irá agravar as inundações em curso e pode atrasar o recuo da água", disse o NWS, acrescentando que o nível do Amite não deve diminuir abaixo do nível da inundação até quarta-feira de manhã.
Autoridades informaram que centenas de estradas, a maioria no sul do estado, foram fechadas devido às inundações, e que devem permanecer assim nos próximos dias.
A Guarda Nacional da Louisiana informou que seus soldados resgataram cerca de 500 pessoas e 61 animais de estimação em apenas 24 horas, entre sexta-feira e sábado - com barcos, helicópteros e veículos altos.
"Nós tivemos literalmente centenas de pessoas que trouxeram barcos e quiseram ajudar", disse Michael Edmonson, o superintendente da polícia do estado de Louisiana.
O NWS disse que outras áreas dos Estados Unidos enfrentaram ameaças de inundações nesta semana, desde a costa do Texas até o estado de Ohio.
Fonte: G1 

MUNDO

Artista russo oferece prêmio a grupo acusado de matar policiais

Peter Pavlensky foi premiado por tocar fogo em serviço de segurança russo.
Ele cedeu prêmio de 'Dissidência Criativa' a empresário que financia grupo.


Peter Pavlensky (direita) entrega seu prêmio Vaclav Havel ao empresário Yevgeni Chichvarkin em Praga, na República Tcheca, na segunda (15) (Foto: Reuters/David W Cerny)Peter Pavlensky (direita) entrega seu prêmio Vaclav Havel ao empresário Yevgeni Chichvarkin em Praga, na República Tcheca, na segunda (15) (Foto: Reuters/David W Cerny)
Um artista performático russo deu seu prêmio Vaclav Havel nesta segunda-feira (15) a um empresário que prometeu financiar um grupo russo, cujos membros foram condenados por matar policiais.
Peter Pavlensky foi agraciado com o prêmio Vaclav Havel de Dissidência Criativa pela Human Rights Foundation, que tem sede em Nova York, em maio, por uma performance na qual ateou fogo na entrada principal da sede do serviço de segurança da Rússia, FSB, sucessor do KGB da era soviética.
A honraria, batizada em homenagem ao falecido presidente da República Tcheca, "celebra aqueles que, com bravura e engenhosidade, desmascaram a mentira da ditadura vivendo na verdade", de acordo com o site da fundação.
O empresário russo Yevgeni Chichvarkin exibe o prêmio Vaclav Havel que recebeu do artista Peter Pavlensky em Praga, na República Tcheca, na segunda (15) (Foto: Reuters/David W Cerny)O empresário russo Yevgeni Chichvarkin exibe o prêmio Vaclav Havel que recebeu do artista Peter Pavlensky em Praga, na República Tcheca, na segunda (15) (Foto: Reuters/David W Cerny)
Fonte: G1 

CIÊNCIA

Cientistas usam odor humano em armadilha contra mosquitos

Equipamento atrai os insetos vetores de doenças. 
Em teste, população de mosquitos da febre amarela foi reduzida em 70%.


Willem Takken, professor que testou o equipamento contra mosquitos (Foto: Robin van Lonkhuijsen / ANP / AFP )Willem Takken, professor que testou o equipamento contra mosquitos (Foto: Robin van Lonkhuijsen / ANP / AFP )
Pesquisadores da Universidade de Wageningen, na Holanda, e do Instituto Suíço de Saúde Pública e Doenças Tropicais, com sede em Basileia, anunciaram ter desenvolvido uma armadilha para mosquitos inusual: trata-se de um tipo de um sifão em forma de sino que exala um cheiro semelhante ao do corpo humano, atraindo os insetos vetores de doenças.
O equipamento foi testado no Centro de Fisiologia e Ecologia dos Insetos no Quênia. A equipe liderada pelo professor Willem Takken, que conduziu o estudo durante três anos, mostrou que a população dos mosquitos que transmitem a febre amarela reduziu-se em 70% na ilha de Rusinga.
A nova armadilha de odor contém várias substâncias que imitam as exaladas pelos humanos, tais como dióxido de carbono ou ácido láctico. Assim que os insetos são atraídos, um mecanismo de sucção os absorve imediatamente.
O alvo principal são os mosquitos transmissores de malária. Complementando as medidas convencionais, como mosquiteiros e pílulas contra a doença, os cientistas penduraram as armadilhas em forma de sinos diante de algumas casas. Os moradores destas apresentaram uma incidência de infecções 35% menor do que os demais.
Solução 100% ecológica
Takken afirma que "esse é um método de controlar mosquitos de forma ambientalmente sustentável, sem a utilização de inseticidas". E ele também está seguro de que "os mosquitos não desenvolverão resistência".
"Se eles rejeitarem o cheiro humano, então terão que encontrar outras vítimas para sugar o sangue. Nesse caso, poderiam ser pássaros. Mas isso implicaria uma total mudança de comportamento, só possível com um grande salto evolutivo."
O mesmo sifão pode ser usado contra outras espécies de mosquitos que transmitem doenças, como zika, dengue e chikungunya, já que eles também se orientam pelo odor humano. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano morrem mais de 1 milhão de pessoas por malária – quase duas mortes por minuto. Entre essas vítimas, 90% vivem na África.
Renke Lühken, pesquisador do Instituto Bernhard Nocht, enfatiza que a ausência de produtos químicos tóxicos nos aromas da armadilha a torna um instrumento totalmente ecológico. Outra vantagem é que a energia necessária para mover o ventilador da armadilha provém de painéis solares, a serem instalados nos telhados das casas e edifícios. A instalação pode também servir, por exemplo, para carregar telefones celulares.
Fonte: BEM ESTAR

MUNDO

Incendiário 'trapalhão' põe fogo em si mesmo ao atacar loja com coquetel molotov

Segundo a polícia americana, ele tentava incendiar uma barbearia quando foi atingido pela explosão.



Incendiário 'trapalhão' põe fogo em si mesmo ao atacar loja com coquetel molotov (Foto: Reprodução/BBC)Incendiário 'trapalhão' põe fogo em si mesmo ao atacar loja com coquetel molotov (Foto: Reprodução/BBC)
Câmeras de segurança flagraram um suspeito de incêndio ateando fogo acidentalmente a si mesmo.
A polícia dos Estados Unidos diz que ele tentou usar um coquetel molotov para tentar incendiar uma barbearia.
Ele foi atingido pela explosão da bomba incendiária.

Fonte: G1 

MUNDO

FAO calcula que agricultores da Etiópia precisam de US$ 45 milhões extras




Ainda há uma pequena oportunidade de plantio em setembro, possivelmente a última do ano; após passagem do El Niño, segurança alimentar melhorou pouco e 9,7 milhões de pessoas ainda necessitam de assistência.
Foto: FAO/Giulio Napolitano

A principal época de plantio na Etiópia já acabou, mas a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, ainda vê uma pequena janela de oportunidade para setembro.
Se os agricultores plantarem no próximo mês, será possível colher alimentos para milhões de pessoas que enfrentam a fome, especialmente depois do El Niño ter passado pela região e prejudicado imenso o país.
Mais Verba
Agências da ONU e governo lançaram uma revisão das necessidades humanitárias da Etiópia. Um adicional de 900 mil famílias precisam de apoio no sector agrícola, o que fez subir para 2,9 milhões o total de casas que necessitam de ajuda.
Com isso, houve revisão do dinheiro necessário para ajudar os agricultores etíopes: US$ 45 milhões a mais, a fazer com que o total para este ano chegue a mais de US$ 91 milhões.
Cheias
A situação de segurança alimentar melhorou pouco, segundo a FAO, uma vez que mais de 9,7 milhões de civis ainda precisam de assistência para obter comida.
O El Niño causou uma forte seca na Etiópia, o que prejudicou plantações e causou perda de gado. Após o fenómeno, o país enfrenta cheias, que inundam pastos numa situação que pode piorar com o La Niña, previsto para outubro.


A FAO considera a situação crítica e lembra ser essencial garantir que todos os agricultores consigam plantar até setembro, para que possam vir a colher alimentos suficientes para as suas famílias.

Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Moçambique: PMA destina mais de metade de donativo em resposta à seca



Japão anunciou US$ 5 milhões para operações de emergência na África Austral; país recebe o valor com o Malaui, o Lesoto e a Suazilândia; cerca de 300 mil pessoas foram afetadas pela seca entre setembro e novembro de 2016 nas quatro nações.
Seca causada pelo fenómeno climático El Niño. Foto: Ocha

Moçambique deve receber US$ 2,7 milhões de um donativo japonês para o Programa Mundial de Alimentação, PMA.
De acordo com a agência da ONU, o valor deve garantir assistência aos afetados pela seca causada pelo fenómeno climático El Niño.
Desnutrição
No total, o Japão doou US$ 5 milhões para ações de emergência na África Austral. Os outros países beneficiários são o Malaui, o Lesoto e a Suazilândia.
Cerca de 300 mil pessoas devem ser afetadas pela seca entre setembro e novembro deste ano nos quatro países. A falta de alimentos causou um aumento significativo da insegurança alimentar aguda e da desnutrição.
O diretor regional do PMA para a África Austral, Chris Nikoi, disse que a operação de resposta à seca recebeu apenas um quinto dos fundos necessários para ajudar quase 12 milhões de pessoas em toda a região até abril de 2017.
Resiliência
Em Moçambique, os valores serão  aplicados para cobrir "contínuas necessidades alimentares e as lacunas de financiamento no apoio à recuperação e  resiliência de comunidades para que possam combater a fome".


A resposta em território moçambicano inclui assegurar alimentação escolar de emergência para 100 mil menores e tratar casos de desnutrição aguda moderada em 51 mil pessoas que incluem mulheres grávidas, lactantes e crianças.

Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

El Niño afeta mais de 120 mil pessoas em Timor-Leste




Produção de cereais será de pouco mais de um quarto das necessidades; escritório da ONU revela urgência para oferta de alimentos, água, saneamento, saúde e nutrição em cinco regiões.
. Foto: Irin/Siegfried Modola

O fenómeno climático El Niño continua a afetar gravemente mais de 120 mil pessoas em Timor-Leste.
Os municípios mais atingidos são Lautém, Viqueue, Baucau e Covalima. A zona económica especial de Oecusse também tem vários necessitados, de acordo com o Escritório da ONU para Assistência Humanitária, Ocha.
Recursos
A produção de cereais deve atingir apenas 27% das 258 mil toneladas necessárias para este ano.
No terceiro trimestre de 2016, prevê-se ainda a ocorrência de um fraco evento climático La Niña que "pode sobrecarregar ainda mais os recursos das famílias rurais já vulneráveis".
O escritório mencionou como principais necessidades dos timorenses os alimentos, a água e saneamento, a saúde, a nutrição, o sustento e o apoio à educação.
Chuvas de Monção
O sudeste da Ásia também é marcado pelas chuvas de monção. No Mianmar, as inundações desalojaram mais de 420 mil pessoas desde meados de julho. As comunidades afetadas retornam às suas casas com o apoio do governo e de agências humanitárias.
O Ocha estima que 3,7 milhões de pessoas dos 19 distritos de Bangladesh foram afetadas pelas inundações.
Nas Filipinas, cerca de 80 mil pessoas foram afetadas em cinco regiões pelas cheias que causaram cinco pessoas e seis feridos.

Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Angola vê "boas perspetivas" para proteger áreas de conservação




Mais de 6% do território angolano corresponde a áreas de conservação; Pnud apoia gestão de projetos da biodiversidade; autoridades precisam de mais pessoal capacitado para administrar locais protegidos.
Foto: Banco Mundial/Curt Carnemark

Angola precisa de maior capacidade humana para criar mecanismos para gerir a biodiversidade do país.
Falando à Rádio ONU, em Luanda, o diretor do Instituto de Biodiversidade e Áreas de Conservação do país, Abias Wongo, revelou que já está controlada a proteção dos recursos que restaram da guerra terminada há 14 anos.
Pnud e Parceiros
Mas um dos desafios mencionados pelo representante é consolidar a atual fase de recuperação, um dos destaques da viagem feita em junho pela Rádio ONU ao país onde 6,6% do território é ocupado por áreas de conservação.
"Os desafios não param apenas no controlo da situação. Há, sim, que impor também ações para gerir estas áreas. Gerir a biodiversidade é algo que não é muito fácil."
Há dois meses, Angola abriu uma escola para treinar mais de 500 guardas florestais em Cuando Cubango.
A ideia é que os formados acabem com o comércio ilegal de animais selvagens, em particular marfim e a carne de caça. O projeto também quer tornar os antigos combatentes da guerra civil em “soldados da natureza”.
Comunidades
Além da iniciativa, o Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud, financia vários projetos com parceiros como o governo angolano, o Fundo Global para o Meio Ambiente, GEF, e a União Europeia.
Abias Wongo explicou porque razão as autoridades priorizam a ação com as comunidades locais para controlar e gerir o património animal e de plantas.
"As populações precisam estar envolvidas e este é já um mecanismo que estamos a introduzir. Este envolvimento é extremamente importante. Para além de ajudar a preservar, eles vão alertar quando outras pessoas com outros interesses interferirem naquele meio. Quando abordamos a questão da biodiversidade nas localidades, temos que olhar para o cidadão e para o recurso que está lá, no caso a biodiversidade, e procurar um meio termo."
Desemprego
De acordo com o representante, o património natural pode contribuir para o bem-estar e o combate à pobreza, ao desemprego, promover o desenvolvimento rural e outros.
Para a tarefa de supervisão das áreas protegidas também são envolvidas as administrações locais "para que seja dado um maior contributo para melhorar a diversidade".
Wongo destacou que a educação e a consciencialização permitiram aos angolanos em áreas rurais ter "um conceito mais moderno de valorização de capital natural", vista como alternativa para criar empregos e deter a migração do campo para a cidade.

Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

ONU condena massacre ao leste da República Democrática do Congo



Enviado especial para os Grandes Lagos menciona a morte de 36 pessoas em Beni, num ataque de autorida das Forças Democráticas Aliadas; Said Djinnit afirma que ação não impedirá determinação de levar segurança à região.
Said Djinnit. Foto: ONU/Amanda Voisard

O enviado especial da ONU para a região dos Grandes Lagos condenou um "massacre que matou pelo menos 36 pessoas, incluindo mulheres", na República Democrática do Congo.
Em comunicado divulgado esta segunda-feira, Said Djinnit afirma que a ação ocorreu no fim de semana perto da cidade de Beni, no leste do país. Acredita-se que o ataque tenha sido de autoria das Forças Democráticas Aliadas, um grupo rebelde ugandês com várias operações a leste da RD Congo.
Forças Negativas
Ao condenar o ataque nos termos mais fortes, o representante da ONU enviou os pêsames ao governo e ao povo da RD Congo, além de ter reforçado o total apoio às Forças Armadas Congolesas e à Missão da ONU na RD Congo, Monusco.
Segundo Djinnit, o ataque "não impedirá a determinação coletiva de neutralizar todas as forças negativas que continuam a causar tristeza e a cometer atrocidades" no país.
Angola
O enviado especial considerou a ação "covarde" e lembrou ser urgente implementar os compromissos firmados no acordo de Paz, Segurança e Cooperação.
Said Djinnit destacou também que os chefes de Estado dos países dos Grandes Lagos tomaram várias decisões neste sentido durante a Cimeira Internacional da região realizada em junho na capital de Angola, Luanda, e presidida pelo chefe de Estado do país, Eduardo dos Santos.


O enviado especial reiteirou estar pronto para continuar a apoiar todos os esforços para acabar com a "praga" de ações negativas na região.


Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

Soldados de paz capturam armas e munições de grupo centro-africano




Não foi revelado número de vítimas da operação que confiscou "quantidade significativa" de armamento; forças da ONU detiveram uma parte dos homens perto da cidade de Sibut no fim de semana.
Integrante da Minusca. Foto: ONU/Catianne Tijerina

A Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana, Minusca, revelou o seu apoio ao governo do país após a apreensão de armas no fim de semana. A meta é que as autoridades lidem com a situação "conforme o Estado de direito."
No sábado, forças da missão de paz pararam sete veículos que transportavam 35 homens "fortemente armados" perto da cidade de Sibut, situada a norte da capital Bangui.
Segurança
Várias pessoas foram mortas ou ficaram feridas na troca de tiros entre o comboio de viaturas e as forças de segurança nacional em diversos postos de controlo.
Em comunicado, a Minusca destaca que após os homens armados "terem negado entregar todas as armas e munições" às forças de paz, ocorreu um impasse que durou várias horas.
Os membros do grupo fugiram para uma mata nos arredores, mas a operação de paz capturou e deteve 10 homens armados. Eles foram levados para a base militar da missão e foi recuperada uma "quantidade significativa" de armas e munições.
Contacto
A Minusca revelou que manteve contacto com o governo em todo o processo.
A operação de paz reitera o seu apelo a todos os grupos armados e milícias para que adiram ao processo de desarmamento, desmobilização, reintegração e repatriamento que foi iniciado pelo presidente Faustin-Archange Touadéra.
Uma outra medida recomendada aos centro-africanos é que priorizem o diálogo.


Fonte: Rádio das Nações Unidas