quinta-feira, 11 de agosto de 2016

MUNDO

FAO quer US$ 108 milhões para ajudar famílias vulneráveis na África Austral8




Investimento deve servir para agricultores e pastores de gado no período de escassez até março de 2017; meta é melhorar acesso à comida, melhorar a produção e a análise de dados sobre o El Niño e La Niña.
Foto: FAO/Desmond Kwande

Cerca de US$ 108 milhões são necessários para ajudar a mais de 3,4 milhões de famílias vulneráveis de agricultores e pastores de gado da África Austral, até março do próximo ano.
São pelo menos 19 milhões de pessoas a serem cobertas pelo Plano de Resposta ao El Niño da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO.
Disparidades
Os valores devem ajudar a reduzir as disparidades de acesso aos alimentos, melhorar a oferta de comida nutritiva além de proteger e melhorar a criação de gado.
A FAO pretende também reforçar o sistema de coordenação, informação e análise dos fenómenos climáticos El Niño e La Niña e atividades de agricultura em todos os níveis.
A seca intensa na África Austral piorou nos primeiros momentos da campanha agrícola 2015/16. A situação foi agravada pelo desempenho lento na economia de alguns países e a depreciação de moedas nacionais.
Insegurança Alimentar
Análises preliminares indicam que 39,7 milhões de pessoas devem sofrer insegurança alimentar aguda na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, Sadc, durante a época de escassez entre janeiro e março de 2017.
O número poderá mudar após as avaliações que decorrem em Angola, Moçambique, República Democrática do Congo, Madagáscar e Tanzânia.
Apesar do fenómeno El Niño estar no fim, o seu impacto continua a ser sentido esperando-se um agravamento em toda a África Austral.
Populações
Os efeitos sobre a segurança alimentar e a produção agrícola na região são graves e o resultado da seca e da insegurança alimentar deve atingir o pico entre outubro e março de 2017. Pelo menos 70% da população depende da agricultura para a sua subsistência na região.
Angola e Moçambique também tiveram um grande défice de água tal como ocorreu no Botsuana, em Madagáscar, no Malaui, na África do Sul, na Zâmbia e no Zimbabué. A época de chuvas, entre novembro de 2015 a abril de 2016, foi a mais seca dos últimos 35 anos.
A seca teve um impacto negativo para a segurança alimentar e a nutrição a médio e longo prazo na África Austral. Mais de 30 milhões de pessoas já enfrentam insegurança alimentar na sequência das más colheitas desde 2014.


Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

Guiné-Bissau: ONU atua com autoridades para baixar crimes em Buba




Escritório regional aponta falta de prisões e dificuldade de acesso à justiça na província do Sul; coordenadora do Uniogbis revelou à Rádio ONU os desafios na região de Quinara.
Foto: Rádio ONU/Amatijane Candé

A província Sul da Guiné-Bissau tem apenas um local para julgar processos criminais de três regiões administrativas do país.
Trata-se do Tribunal de Buba, sede regional de Quinara, que deve atender casos de uma população de mais de 190 mil guineenses.
Dificuldades
Falando à Rádio ONU, a coordenadora provincial do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, Lucinda Gomes Barbosa Eucarié, revelou que a situação reflete dificuldades para lidar com sentenças.
"Temos aqui questões dos condenados que, já lá vai um ano e tal, estão aqui sem poder ter um local. Estão aqui sentados na polícia sem prisão, não há prisões nesta zona Sul, como também é difícil levar os condenados para a prisão de Bafatá porque só tem um único juiz de execução penal."
Acesso a Justiça
O Escritório é um dos três distribuídos no país coordenados pelo representante especial do secretário-geral da ONU que está a cargo das setores de Estado de Direito, da polícia e de segurança.
Lucinda Gomes Barbosa Eucarié frisou os desafios de acesso à justiça no sul do país e a falta de prisões na província tida como zona de prevalência de crimes de homicídio.
Casamento Forçado
Os casos de mutilação genital feminina e de casamento forçado ou precoce tendem a diminuir embora continuem em alguns setores, de acordo com a também especialista sénior em Direito Penal. A Coordenadora no Uniogbis anunciou as perspetivas em relação à situação dos direitos humanos no sul.
"Estamos a preparar um plano de sensibilização sobre a questão de vida humana que é para as pessoas poderem dar importância a este bem jurídico. Os motivos que levam a homicídios, embora nada o justifique, por uma coisa insignificante acabam-se por tirar uma vida a uma ou outra pessoa."
Mandato
A instituição registou relatos de furto e violação sexual, que culminaram com a morte de uma mulher no Sul.
O Escritório regional trabalha com autoridades locais e organizações não-governamentais para diminuir a prevalência de criminalidade na zona.


A coordenadora revelou que a ONU fornece apoio técnico e operacional à justiça, polícia e sistema penitenciário no âmbito do direito penal. As autoridades locais recebem assistência para mobilizar recursos e auxílio em questões sobre reforma da defesa e segurança.


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Guiné-Bissau: ONU atua com autoridades para baixar crimes em Buba




Escritório regional aponta falta de prisões e dificuldade de acesso à justiça na província do Sul; coordenadora do Uniogbis revelou à Rádio ONU os desafios na região de Quinara.
Foto: Rádio ONU/Amatijane Candé

A província Sul da Guiné-Bissau tem apenas um local para julgar processos criminais de três regiões administrativas do país.
Trata-se do Tribunal de Buba, sede regional de Quinara, que deve atender casos de uma população de mais de 190 mil guineenses.
Dificuldades
Falando à Rádio ONU, a coordenadora provincial do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, Lucinda Gomes Barbosa Eucarié, revelou que a situação reflete dificuldades para lidar com sentenças.
"Temos aqui questões dos condenados que, já lá vai um ano e tal, estão aqui sem poder ter um local. Estão aqui sentados na polícia sem prisão, não há prisões nesta zona Sul, como também é difícil levar os condenados para a prisão de Bafatá porque só tem um único juiz de execução penal."
Acesso a Justiça
O Escritório é um dos três distribuídos no país coordenados pelo representante especial do secretário-geral da ONU que está a cargo das setores de Estado de Direito, da polícia e de segurança.
Lucinda Gomes Barbosa Eucarié frisou os desafios de acesso à justiça no sul do país e a falta de prisões na província tida como zona de prevalência de crimes de homicídio.
Casamento Forçado
Os casos de mutilação genital feminina e de casamento forçado ou precoce tendem a diminuir embora continuem em alguns setores, de acordo com a também especialista sénior em Direito Penal. A Coordenadora no Uniogbis anunciou as perspetivas em relação à situação dos direitos humanos no sul.
"Estamos a preparar um plano de sensibilização sobre a questão de vida humana que é para as pessoas poderem dar importância a este bem jurídico. Os motivos que levam a homicídios, embora nada o justifique, por uma coisa insignificante acabam-se por tirar uma vida a uma ou outra pessoa."
Mandato
A instituição registou relatos de furto e violação sexual, que culminaram com a morte de uma mulher no Sul.
O Escritório regional trabalha com autoridades locais e organizações não-governamentais para diminuir a prevalência de criminalidade na zona.


A coordenadora revelou que a ONU fornece apoio técnico e operacional à justiça, polícia e sistema penitenciário no âmbito do direito penal. As autoridades locais recebem assistência para mobilizar recursos e auxílio em questões sobre reforma da defesa e segurança.


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Unido: preço do petróleo a afectar indústria da mineração




Extração de petróleo bruto corresponde a quase 90% do sector em países ricos; relatório fala em barril a US$ 49,5 no ano passado, contra US$ 109,5 em 2012; Angola citada no documento.
Plataforma de petróleo. Foto: ONU/Brownie Harris
Leda Letra, da 
A produção global no sector da mineração continuou baixa no ano passado e foi muito afectada por preços mais baixos do petróleo bruto, ou seja, antes de ser processado.
Esta é a principal conclusão de um relatório apresentado esta quinta-feira pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, Unido.
Gás e Energia
Em países ricos em petróleo, a extração da matéria-prima corresponde a quase 90% da indústria de mineração.
O documento da Unido traz estatísticas sobre mineração, eletricidade, gás, ar-condicionado e manejo de lixo. Com a diminuição dos recursos minerais, a produção é afectada de forma negativa.
Valores
O declínio em anos recentes foi causado pela fraca demanda e queda nos preços. Por exemplo, em 2012, o preço médio do barril de petróleo era de US$ 109,5, sendo que no ano passado foi de US$ 49,5.
Entre 2010 e 2015, o crescimento médio anual do sector de minérios em países industrializados foi de 1%.
Apesar do declínio da atividade de mineração nessas nações, a Unido lembra que o sector continua a ter papel dominante em algumas economias em desenvolvimento em África.
Angola
Em anos recentes, a contribuição da mineração para o Produto Interno Bruto aumentou de forma significativa em Angola e na Guiné E        quatorial, informa o documento.


Por outro lado, os Estados Unidos contribuem com mais de 15% do valor total obtido na mineração, gás, eletricidade e etc, enquanto a China vem a seguir. Outras economias com papel de destaque são Catar, Kuweit, Noruega e Brunei Darussalam.

Fonte: Rádio das Nções Unidas

MUNDO

Nigéria relata primeiros casos de pólio vírus selvagem desde 2014




OMS opera com autoridades nacionais e parceiros para evitar a propagação do vírus; as duas vítimas são menores que ficaram paralisados no Estado nordestino de Borno.
Primeiros casos de pólio na Nigéria, desde 2014. Foto: ONU/JC McIlwaine

A Nigéria anunciou esta quinta-feira a descoberta de dois primeiros casos de pólio desde 2014, que deixaram menores paralisados no Estado nordestino de Borno.
O governo disse que vai tomar medidas imediatas para tentar garantir a contenção do surto de pólio vírus selvagem. A série de ações inclui campanhas de imunização em grande escala e sistemas de vigilância reforçada.
Propagação
O último caso confirmado de pólio no continente africano foi registado em julho de 2014 na Nigéria. Dois anos antes, o país teve mais de metade dos casos de pólio do mundo.
O governo nigeriano anunciou que colabora com a Organização Mundial de Saúde, OMS, e outros parceiros para evitar a propagação do vírus.
Progressos
A diretora regional da OMS para África expressou “profunda tristeza ” pela notícia da paralisação das crianças, em nota que ressalta que o país tinha feito “progressos significativos” para erradicar a doença nos últimos anos.
Matshidiso Moeti define como “prioridade absoluta” uma campanha de imunização rápida contra a poliomielite no país africano.

Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

Após incêndios, turismo na Ilha da Madeira volta à normalidade




Informações foram passadas à Organização Mundial do Turismo; atmosfera em Funchal é de "serenidade"; turistas que haviam sido evacuados retornam aos hotéis; pelo menos três pessoas morreram.
Bandeira de Portugal
Leda Letra, da 
Após incêndios que mataram pelo menos três pessoas na Madeira, o turismo na região está sendo normalizado. A informação foi passada à Organização Mundial do Turismo, OMT, pela Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura da ilha portuguesa.
Segundo agências de notícias de Portugal, mais de 100 pessoas ficaram feridas e o fogo também destruiu várias habitações e um hotel de luxo. Segundo a Secretaria, muitos turistas precisaram abandonar seus hotéis devido aos incêndios e as temperaturas mínimas chegaram a quase 30° C.
Solidariedade
Voluntários e funcionários dos hotéis prestaram apoio aos deslocados e o órgão público fala em uma "onda de solidariedade sem precedentes, que foi muito elogiada pelos visitantes da Madeira".
Os turistas já retornaram aos seus hotéis e a situação deve ser totalmente normalizada ainda nesta quinta-feira. A Secretaria de Turismo destaca que a atmosfera em Funchal é de "serenidade" e muitas pessoas já estão fazendo excursões e passeios de barco pela região.
Apesar da situação estar controlada na Ilha da Madeira, os incêndios continuam atingindo dezenas de cidades de Portugal.

Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

ONU: prisão não é a solução para crise de migrantes na Bulgária



Alto comissário para Direitos Humanos citou decisão de criminalizar migrantes por entrarem ou saírem do país de forma irregular; Zeid Al Hussein citou fatos positivos também como prazo para refugiados pedirem asilo.
Migrantes da Síria em Sofia, capital da Bulgária. Foto: Irin/Jodi Hilton

O alto comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos, Zeid Al Hussein, afirmou que criminalizar migrantes e refugiados por entrarem ou saírem do país de forma irregular não é a solução para os desafios de migração na Bulgária.
Zeid disse que "um dos problemas mais sérios é a detenção de todas as pessoas que entram no país" sem a documentação correta.
Prisão
O representante da ONU declarou que "pior ainda, é que eles podem ser processados e sentenciados a um ano ou mais de prisão, se tentarem deixar a Bulgária".
Ele explicou que "o ato de sair do país é criminalizado apesar do direito de cada cidadão, de acordo com a lei internacional, de deixar um país, incluindo o seu próprio". Para Zeid, isso "é desumano e inaceitável".
O alto comissário citou também alegações constantes de abusos e roubos cometidos pelos agentes de segurança búlgaros nos postos de fronteira. Segundo Zeid, esse ataques contra migrantes e refugiados são raramente punidos.
O representante da ONU declarou que "o aumento da xenofobia, da islamofobia e do racismo estão entre as ameaças mais preocupantes aos direitos humanos na Europa atualmente".


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Banco Mundial mobiliza US$ 81 bilhões para combater mudança climática




Dinheiro vem de seis maiores Bancos Multilaterais de Desenvolvimento e de outros grandes investidores; em 2015, instituições financeiras disponibilizaram mais de US$ 25 bilhões em projetos de mitigação e adaptação.
Fatores ligados ao clima contribuem para a insegurança alimentar. Foto: FAO/Eliza Deacon

O grupo Banco Mundial conseguiu mobilizar US$ 81 bilhões para projetos de combate à mudança climática financiados pelos seis maiores Bancos Multilaterais de Desenvolvimento, MDBs pela sigla em inglês, e outros investidores.
A contribuição global dessas instituições financeiras ganhou reforço em dezembro do ano passado, depois da reunião do Acordo de Paris, na COP21.
Mitigação e Adaptação
Em 2015, os MDBs liberaram mais de US$ 20 bilhões para atividades de mitigação e outros US$ 5 bilhões para projetos de adaptação dos países às mudanças climáticas.
As atividades de mitigação envolvem projetos para a redução das emissões de gases que causam o efeito estufa. Eles serão feitos através da adoção de medidas de eficiência energética e do uso de fontes de energia limpa e renováveis.
Desde 2011, os Bancos Multilaterais de Desenvolvimento já disponibilizaram mais de US$ 131 bilhões em financiamentos para questões sobre o clima.
Energia Renovável
A Europa e as regiões não-europeias do continente além da Ásia central receberam a maior parte do dinheiro, aproximadamente 20%. Em seguida estão o sul da Ásia, América Latina e o Caribe, leste da Ásia e Pacífico e as regiões Subsaariana, leste, central e norte da África.
Os financiamentos de adaptação foram feitos principalmente nos setores de abastecimento de água e saneamento básico, energia, transporte e infraestrutura. Já em relação à mitigação, os financiamentos foram para os setores de agricultura, energia renovável e transporte de baixo carbono.


O diretor-sênior do Grupo Banco Mundial, John Roome, disse que "2015 ficará na história como o fim do primeiro capítulo da transição mundial para um futuro de baixo carbono e mais resiliente".


Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

Incêndios destroem mais de 3 mil hectares no sul da França

Incêndios em região turística deixaram três feridos.
Um dos incêndios arrasou 2.500 hectares perto de Marselha.


 Mais de 3.300 hectares foram destruídos por incêndios desde quarta-feira (10) em região turística no sul da França, deixando três feridos, informaram as autoridades.
Incêndios destruíram mais de 3 mil hectares no sul da França (Foto: Fran'ois Etourneau/BMPM/AP)Incêndios destruíram mais de 3 mil hectares no sul da França (Foto: Fran'ois Etourneau/BMPM/AP)
O temor é que os fortes ventos reavivem o fogo.
Um dos incêndios, que arrasou 2.500 hectares, foi controlado às portas de Marselha, no norte da cidade, segundo a prefeitura local.
O incêndio perto de Marselha, atiçado por um vento muito forte somado à seca da estação, começou na quarta, na pequena localidade de Rognac, propagando-se rapidamente para os terrenos e bosques vizinhos.
Fonte: G1 

MUNDO

Jornais questionam se Malia Obama fumou maconha em festival

Filha mais velha de Obama participava do Lollapalooza, em Chicago. 
'O que Malia está fumando?', questionam os jornais britânicos.


Imprensa insinua que Malia Obama teria fumado maconha durante o Lollapalooza, em Chicago (Foto: Reprodução G1/ Radar Online)Imprensa insinua que Malia Obama teria fumado maconha durante o Lollapalooza, em Chicago (Foto: Reprodução G1/ Radar Online)
A filha mais de Barack Obama, Malia, levantou polêmica após a divulgação de um vídeo em que ela aparece fumando. O registro foi feito sem que ela percebesse durante o festival Lollapalooza, em Chicago, nos Estados Unidos.  
Na gravação, feita em 31 de julho, uma jovem aparece dançando e mostrando a língua enquanto Malia, de 18 anos, aparece fumando no segundo plano.
O site fofocas Radar Online, que publicou o vídeo na quarta-feira (10), diz que uma testemunha disse ter sentido cheiro de maconha.
“O que Malia está fumando?”, questionam os jornais britânicos The Telegraph e The Sun.

A maconha foi descriminalizada recentemente no estado de Illinois, onde o vídeo foi gravado, destacou o New York Post.

Harvard
Malia vai entrar na universidade Harvard apenas no outono de 2017 (no hemisfério norte), ou seja, depois que o pai deixar a presidência dos Estados Unidos. Michele e Barack estudaram direito na universidade.
A opção por um ano sabático tem se tornado cada vez mais comum entre os estudantes que concluem o ensino médio. O objetivo é ter experiências diferentes da sala de aula, muitas vezes em regiões distantes, antes de ingressar na Harvard, que estimula esse tipo de experiência.
O casal Obama procura evitar que as filhas fiquem muito expostas nesse período em que Obama está no poder.
Fonte: G1

MUNDO

Noruega projeta estrada com túneis submarinos e pontes flutuantes que deve 'perfurar' fiordes

Projeto de US$ 30 bilhões pode ficar pronto até 2035; engenheiros querem interligar fiordes no oeste do país e diminuir tempo de viagem do norte ao sul por trajeto de 1,1 mil quilômetros.



O túnel ficará a 30 metros de profundidade e vai permitir que os veículos atravessem os fiordes algo que, hoje, só pode ser feito de balsa (Foto: Governo da Noruega/Vianova/BBC)O túnel ficará a 30 metros de profundidade e vai permitir que os veículos atravessem os fiordes algo que, hoje, só pode ser feito de balsa (Foto: Governo da Noruega/Vianova/BBC)

É um projeto monumental, ambicioso e polêmico que alguns consideram uma revolução da engenharia e outros chamam de "fantasia".
O projeto é da rodovia costeira E39 da Noruega, uma rodovia que combinará pistas tradicionais com túneis submarinos e pontes flutuantes percorrendo 1,1 mil quilômetros.
A nova rodovia quer cobrir um trajeto de visual de grande beleza natural, mas nada fácil de ser transposto, por causa dos famosos fiordes - os estreitos vales formados pela água do mar em montanhas rochosas que caracterizam a costa oeste do país.
"O objetivo é unir, de norte a sul, as cidades de Trondheim e Kristiansand", disse à BBC Mundo Kjersti Kvalheim Dunham, que dirige o projeto na Administração Pública de Vias da Noruega.
"Normalmente carros e caminhões que usam conexões com balsas levam cerca de 20 horas (para percorrer o trajeto)", acrescentou.
Mas com a E39 os engenheiros esperam reduzir o tempo para 10 horas.
As estruturas que vão segurar os túneis submarinos terão esta aparência quando vistas de cima
Além disso, a rodovia poderá agilizar a economia do país já que 57% das exportações norueguesas vem da região oeste.
O governo estima que, graças à nova rodovia, os custos de transporte de mercadorias deverão cair pela metade.
Engenheiros projetaram dois túneis flutuantes  (Foto: Governo da Noruega/Vianova/BBC)Engenheiros projetaram dois túneis flutuantes (Foto: Governo da Noruega/Vianova/BBC)

O preço
O projeto deve custar cerca de US$ 30 bilhões, uma verdadeira fortuna até para um país rico como a Noruega. O prazo para a entrega da obra é até 2035.
O governo espera recuperar parte do investimento com a cobrança de pedágio para o uso da rodovia.
Dunham disse à BBC que esta é uma "obra única no mundo".
"A maior parte da rota é de estradas comuns, mas o que torna este projeto extraordinário são as pontes e os túneis especiais que planejamos construir; são a melhor solução que encontramos para atravessar esta grande quantidade de fiordes, que têm os relevos mais variados que alguém pode imaginar", explicou Dunham.
De acordo com os planos da Administração Pública de Vias da Noruega, os túneis submarinos ficarão a cerca de 30 metros de profundidade e serão formados por dois cilindros paralelos de concreto, uma para cada direção da rodovia.
Cada um destes cilindros terá duas pistas: uma para o trânsito comum e outra para veículos de emergência e reparo.
Em locais onde os túneis não forem viáveis, serão construídas pontes com pilares flutuantes - alguns deles suspensos com cabos de aço.
Em outros trechos, a E39 vai "perfurar" montanhas e rochas com túneis tradicionais.
Pistas serão elevadas quando for necessário  (Foto: Governo da Noruega/Vianova/BBC)Pistas serão elevadas quando for necessário (Foto: Governo da Noruega/Vianova/BBC)
Sonho impossível?
Não é a primeira vez que se apresenta um projeto de estradas para terrenos acidentados como os fiordes noruegueses.
Países como Itália, Estados Unidos e Japão já avaliaram projetos parecidos para relevos difíceis, mas em menor escala. Nenhum destes projetos avançou.
Mas muitos questionam se uma ideia tão ambiciosa - e, para alguns, insensata - seria realmente viável.
Dunham disse à BBC Mundo - o serviço em espanhol da BBC - que o projeto já é uma realidade, pelo menos em parte.
"Já começamos a construir trechos na região de Berben, no meio do trajeto e, no próximo ano, esperamos completar o primeiro túnel que terá 27 quilômetros", contou.
No entanto Dunham admite que eles ainda não têm toda a verba para a construção das estruturas maiores e mais complexas. Mas ele espera conseguir o resto do dinheiro nos próximos anos.
Ele também não nega a dificuldade dos grandes desafios técnicos de um projeto como este.
"Os ventos fortes, as ondas e as correntes (marítimas) são grandes desafios."
E, além de tudo isso, o projeto ainda enfrenta a oposição de parte da população do oeste do país.
"Alguns se perguntam se vale a pena gastar tanto dinheiro na E39, outros afirmam que (o país) não precisa de estradas melhores e há aqueles que temem o possível impacto ambiental", resumiu Dunham à BBC Mundo.
"Temos que ouvir todos estes."
Fonte: G1 

MUNDO

EUA rejeitam tirar maconha da lista de drogas mais perigosas

Movimentos a favor da droga esperavam mudança por parte do DEA.
Nos últimos anos, 4 estados aprovaram consumo recreativo da maconha.


EUA rejeitaram tirar maconha da lista de drogas mais perigosas (Foto: Rick Wilking/Reuters)EUA rejeitaram tirar maconha da lista de drogas mais perigosas (Foto: Rick Wilking/Reuters)
O Escritório Antidroga dos EUA (DEA) anunciou nesta quinta-feira (11) a decisão de manter a maconha na lista das drogas mais perigosas, ao lado da heroína e êxtase, embora tenha flexibilizado a legislação referente à pesquisa e cultivo com fins científicos.
"O Departamento de Saúde determinou que a maconha conta com um elevado potencial para o abuso (...) por isso que o DEA determinou que deve ser mantida na Categoria 1 de substâncias sob a lei de Substâncias Controladas", indicou Chuck Rosenberg, diretor do DEA, em carta na qual rejeita a solicitação de retirar a maconha desta lista prioritária.
Além disso, indicou que "não existe evidência de que haja consenso entre os especialistas qualificados de que a maconha é segura e efetiva para o uso na hora de tratar uma doença específica e reconhecida".
Os movimentos a favor da legalização do uso recreativo e medicinal tinham mostrado esperanças devido à mudança de mentalidade nos EUA, com a recente onda de aprovações em diversos estados do país.
Nos últimos anos, os eleitores de vários estados aprovaram o consumo com caráter recreativo da maconha (Colorado, Washington, Oregon e Alasca) e mais 20, além do Distrito de Columbia, onde se encontra a capital Washington, permitem o uso medicinal.
Nas próximas eleições de novembro, além disso, os eleitores de mais cinco estados (Arizona, Califórnia, Massachusetts, Maine e Nevada) decidirão se aprovam o consumo recreativo.
O governo federal adotou uma política de não perseguir o consumo nestes estados, embora formalmente o segue considerando contrário às leis federais.
O DEA permitirá, a partir de agora, que mais universidades possam cultivar maconha com fins científicos, já que até agora só contava com licença para isso a Universidade do Mississipi.
Desde os setores a favor do levantamento de restrições houve críticas à medida da agência federal.
"Esta decisão não vai suficientemente longe e é uma amostra a mais de que o DEA não entende. Manter a maconha na Categoria 1 é a continuação de um enfoque caduco e fracassado, deixando a pacientes e a empresários apanhados entre as leis federais e estaduais", apontou o congressista pelo Oregon, Earl Blumenauer.
Fonte: G1 

MUNDO

Mineiros armados com explosivos bloqueiam estradas na Bolívia

Mais de 5 mil trabalhadores da mineração protestam contra mudança em lei sindical. Bloqueios em rodovias atingem 11 pontos do país pelo segundo dia consecutivo. Governo convoca reunião com manifestantes.



Mais de 5 mil mineiros armados com explosivos bloquearam nesta quinta-feira (11/08) diversas rodovias em seis regiões da Bolívia, pelo segundo dia consecutivo. Os trabalhadores protestam contra uma mudança na legislação sobre a criação de sindicatos.
O maior bloqueio acontecer na região de Mantecani, onde cerca de mil mineiros fecharam a rodovia que liga La Paz e Oruro. Segundo o ministro boliviano do Interior, Carlos Romero, mais de 5,2 mil trabalhadores da mineração armados com explosivos bloqueiam estradas em onze pontos do país. Romero disse ainda que a polícia trabalha para liberar as rodovias.
Os mineiros ligados à Federação Nacional de Cooperativas de Mineração da Bolívia (Fencomin) protestam contra a mudança na lei que obriga a criação de sindicatos dentro de cooperativas. Os manifestantes consideram a medida prejudicial para essas instituições. O governo convocou uma reunião com dirigentes de cooperativas para negociar o fim dos bloqueios.
Os bloqueios tiveram início na quarta-feira. Policiais e manifestantes entraram em confronto, deixando vários feridos. Dezenas de agentes de segurança foram feitos reféns pelos mineiros. Após a decisão do governo de liberar cerca de 50 manifestantes presos, os policiais foram libertados.
O governo acusa os mineiros de tentar, com os protestos, modificar a lei de mineração para permitir que cooperativas assinem contratos de arrendamento de suas concessões com empresas privadas.
O vice-presidente da Confederação Nacional de Cooperativas da Bolívia, Albino García, lamentou a violência dos protestos e a apoiou a reivindicação dos mineiros. "Não queremos permitir nenhuma sindicalização em nosso setor cooperativo", ressaltou.
Fonte: G1