quinta-feira, 11 de agosto de 2016

POLÍTICA

ESVAZIADO APÓS PRONÚNCIA DE DILMA, CONGRESSO ADIA VOTAÇÃO DA LDO
SEM QUORUM MÍNIMO PARA DELIBERAR, CONGRESSO FICOU ÀS MOSCAS


Depois da longa sessão de pronúncia de Dilma no Senado, ontem, o governo não conseguiu garantir a presença mínima de parlamentares na sessão do Congresso na tarde desta quarta-feira, 10, marcada para analisar vetos presidenciais e a proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017.
Para que a deliberação fosse iniciada, era necessário um quórum mínimo de 86 deputados e 14 senadores, mas os parlamentares não compareceram e, após 30 minutos, os trabalhos foram encerrados. Para o ano que vem, o governo estima uma meta de déficit fiscal de R$ 139 bilhões. Por causa da pendência da votação do texto, os parlamentares tiveram em julho um período de "recesso branco", já que a pausa oficial não é permitida sem a aprovação da LDO do ano seguinte.
Mais cedo, também não foi possível votar os destaques e o texto final do projeto que trata da renegociação das dívidas dos Estados com a União, porque não houve quórum suficiente. O texto base foi aprovado na madrugada de hoje. A expectativa é que novas sessão deliberativas da Câmara e do Congresso não ocorram nem nesta semana, nem na próxima.

Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

JANOT PEDE INQUÉRITO CONTRA TELMÁRIO MOTA POR AGRESSÃO
JANOT QUER INVESTIGAR SENADOR POR SUPOSTA AGRESSÃO A GAROTA



O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito contra o senador Telmário Mota (PDT-RR) para investigar a denúncia de que teria agredido uma estudante de 19 anos até ela perder a consciência. Na manifestação, enviada em 9 de agosto ao Supremo, Janot aponta que a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) pode ser usada no caso.
As informações foram divulgadas no site da Procuradoria-Geral da República.
A estudante Maria Aparecida Nery de Melo registrou boletim de ocorrência contra o senador em 31 de dezembro de 2015, informando que a agressão ocorreu no dia 26 daquele mês. No exame de corpo de delito foram constatadas lesões na cabeça, boca, orelha, dorso, braço e joelho.
Depois, a vítima apresentou petição se retratando e negando a existência das supostas agressões e ameaças. Ao prestar informações, o senador aderiu a uma terceira versão apresentada por ela.
Para o procurador-geral da República, ‘há elementos suficientes para a instauração de inquérito’.
Janot explica que o reconhecimento da inconstitucionalidade do artigo 41 da Lei 11.340/2006 pelo STF afastou a aplicação da Lei 9.099/1995 aos casos de violência doméstica, transformando o delito de lesões corporais leves, ‘praticado nesse contexto, em crime de ação pública condicionada, dispensando a representação da vítima’.
Segundo a estudante, ela e o senador relacionam-se há três anos e meio e, durante esse período, ocorreram ‘outras agressões físicas e ameaças’.
Para Janot, a Lei Maria da Penha pode ser usada no caso. “Ou havia coabitação, pois a vítima afirmou, primeiramente, que vivia maritalmente com Telmário Mota há cerca de três anos e meio, ou havia relação íntima de afeto, pois a vítima afirmou posteriormente que considerava-se namorada do congressista”, afirma Janot.
Na manifestação, o procurador-geral pede que o senador e a estudante sejam ouvidos, bem como o advogado que a acompanhou quando foi feito o registro do boletim de ocorrência.

Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

PRESIDENTE DA CÂMARA DEFINE VOTAÇÃO DO CASO CUNHA PARA DEPOIS DO IMPEACHMENT
CASSAÇÃO DE CUNHA SERÁ VOTADA EM 12 DE SETEMBRO, DECIDE MAIA


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou nesta quarta-feira, 10, que vai marcar a votação final da cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para o próximo dia 12 de setembro, uma segunda-feira. O caso, portanto, será levado ao plenário da Casa depois da conclusão do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, no Senado, prevista para o fim de agosto.
Maia já tinha sinalizado nesta terça-feira, 9, a líderes partidários que deixaria a votação para a semana entre 12 e 16 de setembro. A justificativa é de que não será possível votar o caso na próxima semana, porque não haverá atividades na Câmara, em razão do início da campanha eleitoral. Na semana seguinte, será a votação do impeachment no Senado, o que também impossibilita a votação sobre Cunha.
De 29 de agosto a 2 de setembro, Maia deve assumir o comando do País interinamente, por causa da viagem do presidente em exercício, Michel Temer, para a reunião do G-20 na China. Com isso, não poderia presidir a votação e a função seria transferida para o 1º vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA).
Na primeira semana de setembro, também não seria possível votar a cassação, por causa do feriado de 7 de setembro, o que diminuiria o quórum.
Por essa linha de pensamento, restou, portanto, a semana entre 12 e 16 de setembro. De acordo com parlamentares próximos do presidente da Câmara, ele não escolheria o dia 13, por ser o número que identifica o PT nas urnas eleitorais. Mais cedo, Maia descartou as críticas de que a data teria sido escolhida para ajudar Cunha. Disse que garante mais quórum ante das eleições do que depois. "Duvido que este plenário não estará presente para a votação", afirmou.
Para além da exclusão das datas, pesou na decisão do presidente da Câmara a unificação do discurso da base aliada de Temer em torno do assunto. Por temer que Cunha retalie membros do governo e que isso pudesse atrapalhar o impeachment, o Planalto atuou para garantir que a antiga oposição (PSDB, DEM e PPS) se unisse ao Centrão (grupo de 12 partidos liderados por PP, PSD e PTB) e passasse a defender a votação da cassação depois do impedimento de Dilma.
O discurso único da base foi acertado durante café da manhã nesta terça-feira entre Rodrigo Maia e líderes do Centrão e da antiga oposição. O encontro ocorreu na residência oficial da presidência da Câmara, em Brasília. O único líder da antiga oposição que diz ter se posicionado contra a maioria foi o do PPS, deputado Rubens Bueno (PR). "Não concordei. Coloquei a minha posição de continuar cobrando a votação o mais rápido possível", afirmou o parlamentar.
Assim como Bueno, líderes da oposição a Temer defendiam que Maia marcasse a votação para o mais rápido possível, antes da votação final do impeachment. "Tudo é legítimo. A oposição quer votar amanhã, a base do governo quer votar depois do impeachment", minimizou o presidente da Câmara. Ele argumenta que sua decisão respeita a "média dos prazos" de outras votações de cassações, segundo ele, de quatro a cinco semanas.

Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

DILMA CUMPRIU PROMESSA DE NÃO NOMEAR PAULISTAS PARA O STF
ELA RECUSOU TODAS AS OPÇÕES PAULISTAS PARA MINISTRO DO STF


Dilma Rousseff é conhecida pelas idiossincrasias contra pessoas, partidos e até Estados. Detesta paulistas em geral, por exemplo, e não esconde. Sabe-se lá por que, jurou que jamais nomearia alguém de São Paulo para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal. Em seus dois governos, até ser afastada, Dilma nomeou cinco ministros para o STF: dois cariocas, dois gaúchos e um catarinense. 
Foram nomeados por Dilma os cariocas Luiz Fux e Luís Barroso, os gaúchos Rosa Weber e Edson Fachin e o catarinense Teori Zavascki.
Dilma deve suas eleições aos nordestinos, mas se recusou a escolher alguém da região. É a única sem representação na Suprema Corte.
O jurista e poeta sergipano Carlos Ayres Britto não foi substituído por outro nordestino, ao se aposentar, apesar de sonhar com isso.

Fonte: Diário do Poder.

POLÍTICA

GOVERNO JÁ PAGOU ESTE ANO R$850 MILHÕES A EMPREITEIRAS QUE ROUBARAM A PETROBRAS
EMPREITEIRAS DO 'PETROLÃO' CONTINUAM FATURANDO NO GOVERNO



As oito empreiteiras enroladas na Lava Jato já receberam cerca de R$ 850 milhões do governo federal desde o início deste ano. Preferida dos governos petistas de Lula e Dilma, a Odebrecht levou R$ 417 milhões, quase metade do total e mais do dobro dos R$ 197 milhões pagos a Queiroz Galvão. O restante foi dividido entre Mendes Júnior, UTC, Galvão Engenharia, Engevix, OAS e Andrade Gutierrez. 
A Mendes Júnior, declarada inidônea e proibida de contratar com o poder público por 2 anos, faturou mais de R$ 120 milhões do governo.
A UTC do chefe do cartel de empreiteiras, Ricardo Pessoa, recebeu mais de R$ 72 milhões do governo federal, sob o nome de Constran.
A empreiteira baiana OAS recebeu R$ 853 mil este ano e, se depender do governo, a recuperação judicial corre sério risco de não acontecer.
Antiga rival da Odebrecht como maior detentora de contratos públicos, a Andrade Gutierrez foi para o fim da fila e faturou apenas R$ 555 mil.


Fonte:  Diário do Poder

ECONOMIA

Procura por crédito cai 6,8% em julho, revela pesquisa


dinheiro
Pesquisa indica que o recuo no movimento em busca por crédito foi mais expressivo (-6,7%) na faixa de renda até R$ 500 mensaisAgencia Brasil
A busca por crédito no país diminuiu 6,8% em julho último, na comparação com julho de 2015, e 5,3% sobre junho último, diz pesquisa do Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. Já no acumulado dos sete primeiros meses do ano, houve alta de 1,7%.
Por meio de nota, os economistas da Serasa afirmaram que, “apesar de discretas melhoras recentes no grau de confiança dos consumidores, inflação alta (puxada por alimentos), juros em elevação e desemprego crescente continuam desestimulando os consumidores a assumir novos compromissos creditícios”.
Queda maior entre os mais pobres
A pesquisa indica que o recuo no movimento em busca por crédito foi mais expressivo na faixa de renda até R$ 500 mensais (-6,7%). Entre os que recebem, mensalmente, de R$ 500 a R$ 1.000, houve uma baixa de 5,3%.
Para os que ganham entre R$ 1.000 e R$ 2.000 mensais, a procura diminuiu 5,1%, o mesmo percentual de queda observada nos ganhos entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês. No caso dos consumidores com renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, a procura caiu em 6% e, na faixa acima de R$ 10 mil, houve retração de 6,4%.
Já de janeiro a julho deste ano comparado ao mesmo período de 2015, ocorreu recuo apenas na classe mais pobre (renda de até R$ 500 mensais) com redução de 2,2%. Na faixa entre R$ 500 e R$ 1.000, houve elevação de 1,1%; R$ 1.000 e R$ 2.000 (2,6%); renda mensal entre R$ 2 mil e R$ 5 mil (3,0%); renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (3,1%) e renda mensal acima de R$ 10 mil (2,4%).
Por região, o maior declínio em julho sobre junho último ocorreu no Sudeste (-6,1%), seguido pelas regiões do Nordeste (-5,6%); Sul (-5,0%); Centro-Oeste (-2,9%) e Norte (-2,8%). No acumulado do ano, a demanda do consumidor por crédito subiu 4,0% na região Sul, 2,5% no Sudeste e no Centro-Oeste. Foram registradas quedas de 3,9% no Norte e de 1,7%, no Nordeste.


Fonte: EBC 

POLÍTICA

Rede anuncia requerimento para antecipar votação do processo contra Cunha


Insatisfeito com a data marcada para a votação do processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o líder da Rede Sustentabilidade na Câmara, deputado Alessandro Molon (RJ), disse que vai apresentar na próxima sessão deliberativa da Casa um requerimento pedindo para que o futuro do peemedebista seja decidido em até 24 horas. A estratégia para antecipar a decisão sobre o caso, agendada para o dia 12 de setembro pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deve ocorrer, de acordo com a agenda da Secretaria Geral da Câmara, na semana do dia 22 de agosto.
“É inaceitável o dia 12 de setembro, uma data que está a 19 dias das eleições. É uma data que tem tudo para não dar certo, seja pela proximidade das eleições, seja por ser em uma segunda-feira”, disse Molon ao lembrar que poucos parlamentares ficam na Casa no primeiro dia da semana.
Rede, PSOL, PT, PCdoB, PDT e PPS tentaram, nas últimas semanas, pressionar Maia para que o processo fosse levado a voto ainda em agosto, mas aliados de Cunha defendiam que a decisão deveria ocorrer depois das eleições municipais de outubro. Maia disse que estava ouvindo líderes e ontem definiu a data, agradando a base governista do presidente interino Michel Temer, que queria que a votação ocorresse depois da conclusão do processo de impeachmentde Dilma Rousseff, previsto para o dia 26.
“Parece que a Câmara, no fundo, não quer votar a cassação de Eduardo Cunha e parece que há pressão do Planalto e de boa parte da base do governo, que quer, a todo custo, salvar o mandato de Eduardo Cunha”, afirmou Molon. Segundo ele, ao colocar em votação o requerimento, cada parlamentar vai expor sua posição. “Assim, o Brasil vai saber quem quer votar a cassação de Eduardo Cunha e quem quer salvar seu mandato”, acrescentou.
Para o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), apesar da pressão explícita dos partidos de oposição, outras legendas também querem que Cunha perca o mandato, “mas se omitem”, em função das pressões que estão sendo feitas por aliados e pelo Planalto. O governo já declarou que não interfere na questão. Líder de Temer na Câmara, André Moura (PSC-SE) têm reiterado, em diversas declarações à imprensa, que não há qualquer orientação do Planalto sobre esta decisão. Mas oposicionistas ainda não se convenceram desta neutralidade.
“Este 12 de setembro é algo muito estranho. Tem um conluio”, avaliou Chico Alencar, que aposta que o “jogo” foi montado para que a cassação só seja votada depois das eleições, o que reduziria a pressão sobre parlamentares que são candidatos no pleito de outubro. “Esperar oimpeachment é como ter uma erva daninha no jardim, e não cuidar, para esperar que o vizinho cuide antes do jardim dele”, disse.
Para antecipar a votação, o requerimento de Molon tem que ser apresentado em uma sessão com a presença de no minimo 257 dos 513 deputados e a maioria simples precisa votar a favor do pedido.


Fonte: EBC 

RIO 2016

Tiro esportivo: brasileira é eliminada na competição de carabina


A brasileira Rosane Sibele Budag foi eliminada hoje (11) na prova de carabina três posições 50 m feminino, do tiro esportivo. Rosane ficou na última posição.
Oito atletas disputarão a final. A italiana Petra Zublasing passou na primeira colocação com um recorde olímpico.


Fonte: EBC 

POLÍTICA

No Senado, Padilha diz que Desenvolvimento Agrário voltará a ser ministério


Eliseu Padilha, ao lado da senadora Ana Amélia durante audiência na Comissão de Agricultura do Senado
Eliseu Padilha, ao lado da senadora Ana Amélia durante audiência na Comissão de Agricultura do SenadoGeraldo Magela/Agência Senado
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, foi aplaudido hoje (11), ao dizer em audiência pública na Comissão de Agricultura do Senado, que o Desenvolvimento Agrário voltará a ser um ministério a partir de setembro. Na reforma ministerial feita pelo presidente interino Michel Temer, o número de ministérios foi reduzido e alguns – como o do Desenvolvimento Agrário – transformaram-se em secretarias.
Padilha garantiu que o novo ministério, atualmente abrigado na estrutura da Casa Civil, não vai gerar mais gastos para o governo. Ele ressaltou que a estrutura já existe e que os servidores da pasta já fazem parte do quadro.
Impeachment
Sobre o processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, o chefe da Casa Civil acredita que os votos favoráveis ao afastamento definitivo da petista do cargo no julgamento final ficarão entre 59 e 62, portanto acima do mínimo necessário (54).
O julgamento pode durar até cinco dias e, embora a data ainda não tenha sido fixada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, responsável por conduzir a sessão, o início deve ser ainda no fim de agosto.

Fonte: EBC 

ECONOMIA

Empréstimos bancários sobem 248,8% em 10 anos, diz Anefac


Dinheiro
Volume de crédito no Brasil cresceu 248,8% entre junho de 2006 e junho de 2016, passando de R$ 897,5 bilhões para R$ 3.130,4 bilhõesMarcello Casal/Agencia Brasil
O volume de crédito no Brasil aumentou 248,8% entre junho de 2006 e junho de 2016, passando de R$ 897,5 bilhões para R$ 3.130,4 bilhões, valor que inclui as operações com recursos livres (disponibilidades dos bancos) e os recursos direcionados (aqueles que as instituições têm a obrigação de reservar para operações determinadas pelo Banco Central como, por exemplo, a canalização de 65% da poupança para a habitação).
Os dados são da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A pesquisa mostra que, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas produzidas no país, houve um avanço de 19,5 pontos percentuais. Em junho de 2006, os empréstimos eram equivalentes a 32,4% do PIB e, em junho deste ano, o percentual subiu para 51,9%.
As operações com recursos livres atingiram R$ 1.569,4 bilhões em junho último, ante R$ 447,2 bilhões, em junho de 2006, uma alta de 250,9%. Para as pessoas físicas, o volume passou de R$ 214,2 bilhões para R$ 799,6 bilhões, com crescimento de 273,3%, e, no caso das empresas, de R$ 232,9 bilhões para R$ 769,8 bilhões, um aumento de 230,5%. Também foi constatada ampliação na média dos prazos de pagamento nesses últimos dez anos, passando de 9 meses para 37,9 meses.
O diretor Executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, observou, no entanto, que apesar da melhora na oferta de crédito nos últimos dez anos, a piora recente no desempenho da economia do país levou a um aumento no custo do dinheiro, na inadimplência e na redução dos prazos para a quitação.
Taxas de juros sobem
Entre junho de 2006 e junho deste ano, as taxas de juros das operações de crédito com recursos livres subiram nove pontos percentuais (de 43,2% para 52,2% ao ano). Para as pessoas jurídicas ocorreu alta de apenas 1,5 ponto percentual (de 28,8% para 30,3%), enquanto para as pessoas físicas houve um avanço de 15,6 pontos percentuais (de 55,8% para 71,4%).
spread bancário (diferença entre o custo de captação dos bancos e as taxas de juros cobradas dos clientes) teve alta de 11,7 pontos percentuais (de 28% para 39,7%).
Para as empresas, a elevação foi de 4,6 pontos percentuais (de 13,6% para 18,2%). Já em relação às pessoas físicas, o spread aumentou 17,9 pontos percentuais (de 40,6% para 58,5%).
As pessoas jurídicas tiveram prazo médio de 25,9% em junho deste ano, com ampliação de 254,8% sobre o mesmo mês de dez anos atrás quando esse tempo girava em torno de 7,3 meses. Para as pessoas físicas, as instituições financeiras elevaram o período de parcelamento em 374,5%, passando de 11 meses para 52,2 meses.
Inadimplência
Os atrasos de pagamento por um período superior a 90 dias estão maiores, aponta a Anefac. Enquanto em junho de 2006, 4,6% dos compromissos assumidos não estavam em dia, em junho de 2016 a proporção subiu para 5,6% do total das operações.
Em relação a empréstimos tomados por empresas, a inadimplência cresceu de 2,3% para 5,1% e, no caso das pessoas físicas, a proporção caiu, passando de 7,2% para 6,1%.


Fonte: EBC 

ECONOMIA

Bancos esperam que déficit primário feche o ano em R$ 158,8 bilhões


Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda esperam que o déficit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) termine este ano em R$ 158,8 bilhões ante os R$ 155,5 bilhões previstos anteriormente. 
A projeção consta da nona edição da pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em informações de 30 instituições. O resultado foi divulgado hoje (11), em Brasília. Para 2017, a estimativa de déficit passou de R$ 129,2 bilhões para R$ 138,5 bilhões .
A projeção para a arrecadação federal este ano passou de R$ 1,275 trilhão para R$ 1,269 trilhão. Para 2017, a estimativa foi reduzida de R$ 1,372 trilhão para R$ 1,364 trilhão.
Governo Central
Para a receita líquida do Governo Central a estimativa é que caia de R$ 1,085 trilhão este ano para R$ 1,082 trilhão e, no ano que vem, apresente também queda, registrando R$ 1,174 trilhão .
Para as despesas, a expectativa é de elevação de R$ 1,228 trilhão para R$ 1,241 trilhão este ano, e passe de R$ 1,301 trilhão para R$ 1,315 trilhão em 2017.
A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do Governo Central, que, na avaliação das instituições financeiras, deve cair de 73,55% do Produto Interno Bruto (PIB) para 73,50% este ano. Para 2017, a estimativa mudou de 78,50% para 78,20% do PIB, a soma de todas as riquezas produzidas pelo país.


Fonte: EBC 

MUNDO

Papa almoça com refugiados sírios no Vaticano


O papa Francisco almoçou hoje (11), na Casa Santa Marta, onde mora, com um grupo de 21 refugiados sírios que vieram da ilha de Lesbos, na Grécia, porta de entrada de imigrantes ilegais na Europa.
O primeiro grupo, de 16 pessoas, veio junto com o líder religioso no próprio avião papal, quando ele retornava de uma visita à ilha, ocasião que visitou os refugiados presos no local. O segundo grupo chegou em meados de junho. Atualmente eles vivem na Comunidade de Sant'Egidio, em Roma, e são sustentados pela Igreja Católica.
Em nota, o porta-voz do Vaticano, Greg Burke, explicou que "tanto os adultos quanto as crianças tiveram a oportunidade de conversar com o papa Francisco sobre o início de suas vidas na Itália". As crianças presentearam o papa com desenhos e ele contribuiu com brinquedos e outros presentes.
  
Em abril, Francisco realizou uma visita a um campo de refugiados em Lesbos junto aos líderes religiosos ortodoxos, o patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I, e o arcebispo de Atenas, Jerônimo II.
Desde que assumiu a liderança da igreja católica, em março de 2013, o papa faz apelos de ajuda aos imigrantes. Um de seus primeiros compromissos foi visitar a ilha italiana de Lampedusa, no mar Mediterrâneo, onde diariamente dezenas de embarcações com imigrantes tentam chegar ao continente europeu. Desde o ano passado, a Europa enfrenta o maior fluxo de deslocamento forçado de pessoas desde o fim da II Guerra Mundial (1939-1945).


Fonte: EBC 

POLÍTICA

Rodrigo Maia descarta votar PEC que trata da demarcação de terras


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se comprometeu nessa quarta-feira (10) a não colocar na pauta de votações até o fim do seu mandato, em 2017, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215.

A PEC transfere para o Congresso Nacional a competência pela demarcação de terras, inclusive indígenas.


Fonte: EBC 

POLÍTICA

Temer recebe representantes da construção civil


Construção civil
Construção civilAntônio Cruz/Agência Brasil
O presidente interino Michel Temer nomeou dois integrantes da diretoria do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs). As nomeações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (11), dia em que Temer participará de um encontro com centenas de representantes do setor da construção civil.
A direção-geral do Dnocs ficará a cargo de Ângelo José de Negreiros Guerra. A Diretoria de Infraestrutura Hídrica será ocupada por Roberto Otto Penna Massler. O Dnocs é o órgão do governo federal responsável por beneficiar áreas e obras de proteção contra as secas e inundações; pela radicação de população em comunidades de irrigantes ou em áreas especiais abrangidas por seus projetos, o que inclui projetos de irrigação em áreas onde ela se faz necessária. Também pode atuar nos campos de saneamento básico e de assistência às populações atingidas por calamidades públicas.


Fonte: EBC 

POLÍTICA

TSE se prepara para eventuais erros em declarações de campanhas


Em pelo menos sete cidades onde houve problemas na definição do limite de gastos na campanha eleitoral deste ano, os juízes eleitorais deverão levar em conta o segundo maior gasto na campanha de 2012 e não o primeiro, como prevê uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (STF).

Em alguns casos, houve erro na declaração de gasto do candidato o que gerou situações discrepantes, fazendo com que o limite na campanha de vereador fosse até maior do que a de prefeito.

Em Manaus, por exemplo, um vereador errou ao declarar seus gastos. Informou R$ 28 milhões, em vez de R$ 2.800 ou R$ 28 mil, o que aumentou o teto de gastos. Neste caso, o teto para vereador ficou em R$ 26 milhões, enquanto que, para prefeito, R$ 15 milhões.

Houve problemas deste tipo, também, em Piracanjuba (GO), Paranaguá (PR), Belford Roxo (RJ), Nova Lacerda (MT), Gonçalves (MG) e Castanhal, no Pará.

O TSE determinou que os juízes façam os cálculos do limite para as eleições municipais deste ano levando em conta o segundo maior gasto.

Pela resolução do tribunal, o limite de gastos para vereadores será de 70% do maior gasto contratado na circunscrição para o respectivo cargo na eleição de 2012.


Fonte: EBC 

MUNDO

Sirte está quase livre do Estado Islâmico, dizem forças líbias


Com o apoio dos Estados Unidos, as forças líbias liberaram 70% da cidade de Sirte, que estava sob o controle do Estado Islâmico (EI), informaram hoje (11) autoridades locais.
A área de Sirte, ao Norte do país, caiu nas mãos dos terroristas do EI no ano passado, quando houve a imposição de um tipo de califado baseado em uma rígida interpretação da sharia (lei islâmica). O município é tido como último reduto do EI no país.
O prefeito de Sirte, Mokhtar Khalifa, disse, em entrevista à agência norte-americana Associated Press, acreditar que, em breve, a cidade deve estar "completamente livre" do Estado Islâmico. Autoridades locais estimam que apenas algumas centenas de jihadistas ainda estejam em Sirte.
As forças líbias já haviam anunciado ontem a tomada do quartel-general do grupo em Sirte. "As forças dos revolucionários controlaram completamente o complexo de Ouagadougou", anunciaram autoridades militares líbias.


Fonte: EBC 

MUNDO

Incêndios atingem o sul da França


Vários focos de incêndios estão sendo registrados em municípios próximos de Marselha, no Sul da França.

Com ventos de quase 100 km/h, a propagação do fogo já destruiu 2.500 hectares e tem dificultado o trabalho dos bombeiros. Mais de 1.200 homens trabalham para combater os incêndios.
 
Três pessoas ficaram feridas, sendo uma em estado grave, e 30 foram intoxicadas com a fumaça. Muitas casas foram evacuadas durante a noite, principalmente na cidade de Vitrolles.


Fonte: EBC 

MUNDO

Forças russas eliminam grupo de recrutamento do Estado Islâmico no país


O Serviço Federal de Segurança da Rússia eliminou um grupo extremista que recrutava militantes para o Estado Islâmico pela internet.
"Foram eliminados vários segmentos russos do Estado Islâmico que foram criados para propaganda da ideologia terrorista na internet, recrutamento de militantes para o Estados Islâmico, bem como para recolha de fundos para financiar essa organização terrorista”, informou hoje (11) o Serviço Federal de Segurança russo em comunicado.
A declaração do órgão cita que ontem (10) seus agentes realizaram 27 incursões em apartamentos de recrutadores do Estado Islâmico em três regiões da Rússia. "Foram confiscados computadores, telefones celulares com vídeos de propaganda terrorista, literatura extremista, cartões bancários, bem como um arsenal [de armas]", relata o Serviço Federal de Segurança.
De acordo com o órgão, a comunidade de apoiantes do Estado Islâmico, chamada Rohnamo ba sui davlati Islomi (Guias ao Estado Islâmico, em idioma tadjique), compreende mais de 100 mil integrantes, principalmente da Ásia Central, e sua atividade está sendo coordenada por moderadores de vários países, incluindo da Rússia e do Oriente Médio.
O Estado Islâmico, um grupo sunita radical banido em vários países, incluindo a Rússia e os Estados Unidos, é conhecido pelas táticas brutais e ideologia jihadista extremista. Ele tem sido bem-sucedido usando propaganda online e mídia social para fins de recrutamento, tendo como alvo principalmente jovens de todo o mundo.
O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade por uma série de grandes ataques terroristas, incluindo os de Bruxelas e Paris.


Fonte: EBC 

ECONOMIA

Volume de serviços tem queda de 0,5% entre maio e junho



Em todo o país, o volume de serviços teve uma queda de 0,5% em junho deste ano, na comparação com maio. O recuo veio depois de uma alta de 0,2% em maio. A receita nominal também teve uma redução na passagem de maio para junho (-0,3%). Os dados, da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), foram divulgados hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O volume de serviços acusou quedas de 3,4% na comparação de junho deste ano com o mesmo período do ano passado, e de 4,9% no acumulado do ano e no acumulado de 12 meses.
Na passagem de maio para junho, quatro das seis atividades de serviços registraram queda, com destaque para outros serviços (-1,5%). Os outros recuos foram observados nas categorias de atividades turísticas (-0,6%), serviços prestados às famílias (-0,5%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,4%).
Duas atividades tiveram alta em junho, na comparação com maio: informação e comunicação (0,2%) e transportes, serviços auxiliares de transportes e correio (0,1%).


Fonte: EBC 

MUNDO

Lucro do BB cai e fica em R$ 2,5 bilhões no segundo trimestre



O Banco do Brasil anunciou lucro líquido de R$ 2,465 bilhões no segundo trimestre, uma queda de 18% em relação ao segundo trimestre de 2015, quando o lucro foi de R$ 3,008 bilhões. A remuneração aos acionistas atingiu R$ 764,5 milhões no trimestre e R$ 1,4 bilhão no semestre.
Faixada do Banco do Brasil, em Brassília (Elza Fiuza/Agência Brasil)
Banco do Brasil(Elza Fiuza/Agência Brasil
O lucro ajustado foi de R$ 1,8 bilhão, 40% maior em relação ao trimestre imediatamente anterior. A carteira destinada a pessoas físicas encerrou o segundo trimestre com saldo de R$ 187,5 bilhões, um crescimento de 6,4% na comparação com junho de 2015. O banco continua investindo nas linhas de menor risco, como crédito consignado, CDC salário, financiamento de veículos e de imóveis, alcançando 75,8% do total da carteira orgânica.
O crédito imobiliário atingiu saldo de R$ 51,6 bilhões no segundo trimestre, com crescimento de 17% em relação ao mesmo período de 2015. O financiamento às empresas cresceu 5,7% em um ano, atingindo saldo de R$ 11,9 bilhões. Já o financiamento às pessoas físicas evoluiu 20,94% no mesmo período, alcançando saldo de R$ 39,7 bilhões.
A carteira de crédito ao agronegócio apresentou crescimento de 9,6% em 12 meses. Na safra 2015/2016, o banco gastou R$ 82,4 bilhões em operações de crédito rural - crescimento de 12,4% em relação ao mesmo período da safra 2014/2015. O banco foi responsável por 62% de participação nos financiamentos destinados ao setor.


Fonte: EBC