Incêndio em hospital de Bagdá mata pelo menos 11 bebês prematuros
Pelo menos 11 bebês, que tinham nascido prematuramente e se encontravam em incubadoras, morreram nesta quarta-feira por causa de um incêndio em um hospital do oeste de Bagdá, segundo informou o Ministério da Saúde do Iraque.
O porta-voz do ministério, Ahmed al-Rudaini, explicou em entrevista para os jornalistas, que foram regatados do Hospital Al Yarmuk 29 mulheres e sete crianças.
Segundo explicou à Agência Efe uma fonte policial, teria subido para para 20 número de bebês mortos, e que a fumaça se propagou pelo centro e chegou até a sala de incubadoras da área de maternidade.
Os primeiros relatórios apontam que o incêndio, que provocou grandes danos ao local, aconteceu por conta de um curto-circuito no saguão do hospital.
No entanto, as autoridades formaram uma comissão para investigar as causas do incêndio e esclarecer se foi acidental ou não.
Soldados morrem após ataque da guerrilha curda no sudeste da Turquia
Três soldados turcos foram mortos nesta quarta-feira e dez ficaram feridos em um ataque do Partido de Trabalhadores de Curdistão (PKK), a guerrilha curda, na província de Sirnak, fronteira com o Iraque.
Uma bomba caseira colocada em uma estrada do município de Beytüssebab explodiu durante a passagem de um blindado militar, segundo informou a chefia do Estado-Maior da Turquia em comunicado, citado pelo jornal "Hürriyet".
O ataque aconteceu por volta das 7h30 (hora local) quando a patrulha se dirigia para a passagem da fronteira de Habur, que liga a Turquia com o Iraque.
Depois de detonar o explosivo, os guerrilheiros dispararam contra o veículo.
Foram registradas, inclusive, disparos com lança-granadas efetuados a partir do território iraquiano, afirma o comunicado militar.
O lugar do ataque fica perto da região montanhosa de Uludere, onde um bombardeio aéreo turco em 2011 acabou com a vida de 34 contrabandistas curdos, supostamente ao confundi-los com guerrilheiros.
EUA denunciam "genocídio" religioso do Estado Islâmico e abusos do Boko Haram
Os Estados Unidos denunciaram nesta quarta-feira o "genocídio" cometido pelo Estado Islâmico (EI) contra todo tipo de minorias religiosas e os "atrozes" abusos do grupo jihadista nigeriano Boko Haram contra cristãos e muçulmanos, além de condenarem o aumento de leis que penalizam a blasfêmia e a apostasia em muitos países.
Em seu relatório anual sobre a liberdade religiosa no mundo, publicado hoje e relativo a 2015, o Departamento de Estado dos EUA também denunciou que alguns governos europeus, como Hungria e Eslováquia, "manifestaram preocupações sobre a entrada de imigrantes e solicitantes de asilo" devido a sua fé muçulmana.
"Os atores não estatais como o EI e o Boko Haram seguiram fazendo parte dos violadores mais atrozes da liberdade religiosa no mundo" em 2015, segundo o relatório.
Em março deste ano, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, qualificou pela primeira vez de "genocídio" as atrocidades cometidas pelo EI contra yazidis, cristãos e muçulmanos xiitas no Iraque e na Síria, a fim de contribuir para uma eventual investigação internacional sobre esses crimes.
O novo relatório destaca que, no ano passado, o EI cometeu esse genocídio contra "yazidis, cristãos, xiitas" e inclusive alguns sunitas "no território que controlava, e foi responsável por atos bárbaros como assassinatos, tortura, escravidão, tráfico de pessoas, estupro e outros abusos sexuais".
Quanto ao Boko Haram, que jurou lealdade ao EI em março de 2015, o relatório indica que a organização terrorista seguiu "realizando ataques violentos e indiscriminados contra cristãos e muçulmanos que denunciaram ou se opuseram a sua ideologia violenta", com "vários ataques a igrejas e mesquitas que frequentemente resultaram na morte de fiéis".
Os Estados Unidos também acusaram o governo sírio "e seus aliados nas milícias xiitas" de "matar, prender e abusar fisicamente de sunitas e membros de minorias religiosas".
O relatório destaca como uma das tendências mais preocupantes no mundo a prevalência de "códigos legais que penalizam duramente a blasfêmia e a apostasia", que "solapam direitos humanos universalmente reconhecidos".
Como exemplo, o documento cita a Arábia Saudita, onde o poeta palestino Ashraf Fayyad foi condenado à morte por apostasia no ano passado, mas teve sua sentença comutada depois para oito anos de prisão e 800 chicotadas, e o blogueiro Raif Badawi, que foi sentenciado a dez anos de prisão e mil chibatadas por difamar o islã.
O relatório também apresenta casos de pena de morte por blasfêmia e apostasia na Mauritânia e no Paquistão, dentro de uma tendência que "não está aumentando" em comparação com outros anos, mas que o Departamento de Estado decidiu destacar "para que esses casos não sejam esquecidos", segundo disse o encarregado de liberdade religiosa dos EUA, David Saperstein.
As leis sobre blasfêmia e apostasia "são provavelmente mais prevalentes em países muçulmanos, mas também existem em outros", afirmou Saperstein em entrevista coletiva.
Ministro da Saúde defende melhoria nas consultas básicas e uso da telemedicina
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse hoje (10) que nem todos os encaminhamentos médicos feitos no Brasil para especialistas são necessários e que é preciso melhorar as consultas básicas. Para ele, o uso da telemedicina poderia dar maior precisão aos diagnósticos como, por exemplo, em relação ao câncer, selecionando os casos em que os pacientes vão precisar passar por um oncologista.
“O Brasil referencia 35% das consultas para especialidades e a média mundial é de apenas 20%”, disse o ministro, após participar da abertura de um encontro sobre o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), promovido pelo jornal O Estado de São Paulo.
Em sua palestra, Barros informou que, nos últimos cinco anos, houve um aumento de 68% nos casos de câncer no país com registro de 600 mil diagnósticos. Salientou que esta área da medicina tem sido um desafio, envolvendo investimentos de R$ 3,5 bilhões. Segundo o ministro, o país tem investido em unidades de tratamento de câncer e, assim, ele espera ser “suficiente para que a população tenha o acesso adequado a essa especialidade”.
O ministro da Saúde também manifestou a expectativa de que, dentro de aproximadamente seis meses, o Brasil possa estar cumprindo, integralmente, o prazo legal de 60 dias entre o diagnóstico e o início do tratamento de pacientes com câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) .
Aparelhos de radioterapia
Ele informou, ainda, que desde 2012, 80 equipamentos para tratamento por meio de radioterapia importados pelo governo federal estão parados, mas que até o final deste ano, pelo menos dois deles poderão entrar em operação. As dificuldades no uso desses equipamentos, conforme explicou, são de infraestrutura para a sua instalação em terrenos adequados.
Questionado se o Projeto de Plano Individual de Saúde Acessível , em estudos por um grupo de trabalho, poderá otimizar os atendimentos, o ministro disse que tem a expectativa de que esses planos possam agilizar os diagnósticos e acelerar os tratamentos da doença.
Ele, porém, ressaltou que o governo não está impondo nenhuma proposta, apenas quer que seja construída uma forma de garantir melhor o acesso à saúde a partir das discussões entre os integrantes dessa comissão de trabalho.
Presidente da Câmara anuncia hoje data para votação da cassação de Cunha
Rodrigo Maia evitou antecipar tendências e disse que todas as posições são legítimasMarcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), confirmou que, na tarde de hoje (10), anunciará o dia da votação do processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Maia evitou antecipar tendências e afirmou que todas as posições são legítimas.
O parlamentar ainda está ouvindo líderes partidários, um a um. Enquanto a oposição defende a votação imediata, a base governista do presidente interino, Michel Temer, quer que a decisão sobre o futuro de Cunha, ex-presidente da Câmara, ocorra depois da conclusão do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, previsto para o dia 26.
“Não haverá decisão que saia da curva histórica dos processos de cassação desta Casa”, afirmou Maia, ao se referir a um prazo entre quatro e cinco semanas para votação, contado a partir do momento em que o processo foi encaminhado para Mesa Diretora da Câmara.
O processo ficou pronto para decisão antes do recesso de julho. A leitura do parecer emitido e aprovado pelo Conselho de Ética, por 11 a favor e 9 contra, foi feita na segunda-feira (8), dando ao caso preferência sobre as demais matérias, mas sem impedir que outros temas sejam analisados.
Cunha é acusado de mentir ao depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em maio de 2015, sobre a existência de contas bancárias de sua propriedade no exterior. Parlamentares que têm acompanhado o andamento do processo, desde que a representação contra o peeemedebista foi apresentada, em outubro do ano passado, apostam que a votação do processo em plenário deve ocorrer no dia 30 de agosto.
Maia sinalizou apenas que não pretende marcar esta decisão para depois das eleições municipais de outubro, como defendiam alguns aliados de Cunha. “Antes da eleição eu garanto mais quorum que depois das eleições. Porque antes [das eleições] todos os deputados vão para as urnas tendo que responder como votaram o processo. Duvido que, no plenário, independente da data, ele [parlamentar] não estará presente para votar”, afirmou.
Dívidas dos estados
Rodrigo Maia ainda comemorou o resultado da votação do Projeto de Lei Complementar 257/16, que trata da renegociação das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União, por 282 votos a favor, 140 contra e duas abstenções. O governo Temer precisou negociar para manter o que considera principal no texto: a limitação dos gastos dos estados em troca do alongamento do pagamento da dívida por até 20 anos.
“Para o Brasil, a certeza de que você vai ter um controle dos gastos públicos e uma redução do déficit primário é fundamental. Não é o congelamento de gastos no sentido de prejudicar, pelo contrário, a gente viu nos últimos anos o que é um governo que gasta mais do que pode. No Rio de Janeiro, os servidores não estão recebendo salário completo. O maior problema do Brasil é quando um estado chega à situação em que Rio e o Rio Grande do Sul chegaram”, avaliou Maia.
Para manter o teto, o governo atendeu um pedido dos estados e do Distrito Federal para que retirasse do texto a exigência de que não concedessem reajuste salarial por dois anos aos servidores. O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), também comemorou a aprovação do ponto considerado principal para a base aliada.
“Não vai permitir que governos façam novas dívidas e voltem a bater na porta da União para pedir novos empréstimos”, disse. Para Moura, os quatro destaques que ainda restam ser votados não vão comprometer a proposta. “Os destaques serão derrubados. Todos foram apresentados pelo PT e desconfiguram por completo o projeto”, completou.
A sessão para votação destes destaques que tratam, por exemplo, de uma compensação para os governos estaduais que quitaram regularmente suas dívidas, estava prevista para a sessão que começou pouco depois das 10h. Entre parlamentares da Casa, a posição é de que esta votação não deve ocorrer hoje, em função do baixo quórum previsto até o início da tarde – já que as atividades no Congresso invadiram a madrugada de hoje – e da sessão do Congresso Nacional, marcada para 14h, para votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 (PLN 2/16) e de seis vetos presidenciais e de projetos de créditos suplementares.
TRF nega pedido de habeas corpus de empresário preso na Operação Turbulência
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), em Recife, negou ontem (9) o pedido dehabeas corpus do empresário Arthur Roberto Lapa Rosal, detido pela Polícia Federal (PF) desde o dia 21 de junho, na Operação Tubulência. O pedido de liberdade foi rejeitado por unanimidade.
O empresário é um dos quatro presos preventivamente pela Polícia Federal, acusados de participação em uma organização especializada em lavagem de dinheiro, que pode ter financiado a campanha política do ex-governador Eduardo Campos, morto em 2014. A PF aponta que o esquema movimentou R$ 600 milhões desde 2010. A prisão de Arthur Rosal foi decretada pela 4ª Vara da Justiça Federal, em Pernambuco. Um dos argumentos acatados foi a proteção de provas que poderiam contribuir para a ação penal.
O relator do processo, desembargador federal convocado Ivan Lira de Carvalho, afirmou que há indicativos “plausíveis” de participação do empresário e vaqueiro amador, conhecido como Tuta Rosal. Há sinais de vinculação do acusado com empresas de fachada que realizaram operações financeiras ilícitas. “Assim, repita-se, antes de se visualizar regularidades nas transações financeiras do ora paciente, mostram-se fortes os indícios de irregularidades a concluir, inclusive, com eventual prática de crime de lavagem ou ocultação de bens”, ressaltou o magistrado.
De acordo com o TRF5, no decreto de prisão preventiva, a juíza federal Amanda Lucena ressalta que um primo de Tuta Rosal, Kleyton Albert da Silva, recebeu grandes somas de dinheiro – cerca de R$ 750 mil em duas parcelas – a despeito da incompatilibidade com a atividade econômica que ele exercia na ocasião. Na verdade, os valores beneficiariam, segundo o órgão, o vaqueiro amador que teve o habeas corpus negado. Rosal recebeu diretamente, ainda, outros R$ 100 mil de outras empresas suspeitas de participar do grupo.
Arthur Rosal foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) como um dos gerentes da organização. Nessa função, o acusado ajudaria os outros três empresários apontados como líderes, João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira. Todos eles tiveram habeas corpus negados pelo TRF5; o primeiro, no dia 5 de julho, foi Apolo Vieira. Os outros dois acusados tiveram a liberdade rejeitada no dia 12 do mesmo mês. Todos eles seguem detidos no Centro de Observação e Triagem Professor Everaldo Luna (Cotel).
A defesa havia ajuizado habeas corpus pedindo não só a liberdade do acusado, mas a adoção de medidas alternativas à prisão.
A quinta pessoa que seria presa na Operação Turbulência foi encontrada morta no dia 22 de junho em um motel de Olinda (PE). Paulo César de Barros Morato morreu envenenado por um pesticida conhecido como chumbinho. A Polícia Civil ainda não concluiu se foi suicídio ou assassinato.
A Agência Brasil não conseguiu contato com o advogado de Arthur Roberto Lapa Rosal.
Turbulência
A Operação Turbulência foi deflagrada pela PF no dia 21 de junho para desarticular uma organização complexa de lavagem de dinheiro, suspeita de ter movimentado R$ 600 milhões desde 2010. Uma rede de empresas, a maioria de pequeno porte e de fachada, movimentava grandes somas de dinheiro. Os recursos, possivelmente desviados de empresas públicas, teriam financiado campanhas do ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à presidência da República Eduardo Campos (PSB), inclusive na compra do avião usado na campanha presidencial em 2014, que caiu e matou sete pessoas, inclusive o político.
Suposto terrorista marroquino é procurado na fronteira do Amapá
A polícia francesa enviou um comunicado de alerta às autoridades policiais do Amapá sobre a presença de um possível suspeito de ligação com grupos terroristas na fronteira franco-brasileira.
Por isso, desde a última semana, a fiscalização na região entre Brasil e Guiana Francesa está reforçada.
Segundo informações da Polícia Civil do Amapá, o homem identificado pela polícia francesa como Rachid Rafaa é de nacionalidade marroquina e foi visto recentemente na região de fronteira.
Homens das polícias civil, federal e militar trabalham na procura do suspeito.
De acordo com a imagem divulgada pela polícia francesa, o homem tem pele clara, cabelos pretos e olhos castanhos escuro. Ele usa barba e bigode, tem 40 anos de idade, e 1,69 metro de altura.
EUA: quase 20% dos eleitores republicanos querem que Trump desista das eleições
Trump tem recebido críticas devido às declarações polêmicas sobre a entrada de muçulmanos nos EUA e a segurança do paísAp Photo/Sputnik/Greg Allen
Pesquisa da Reuters/Ipos divulgada hoje (10) mostra que um em cada cinco eleitores republicanos nos Estados Unidos quer que Donald Trump desista da candidatura à Presidência. De acordo com o levantamento, quase 20% dos entrevistados gostariam que o empresário abandonasse a disputa do dia 8 de novembro.
A pesquisa ouviu 396 eleitores registrados no partido Republicano. Desse total, 10% não souberam responder e 70% defenderam a continuidade dele na campanha. A margem de erro é de 6 pontos percentuais.
O percentual aumenta quando são ouvidos eleitores não só republicanos. Numa série de 1.162 entrevistas, divulgada na segunda-feira (8), também feita pela Reuter/Ipos, 44% gostariam que Trump desistisse da campanha. Nesse caso, a margem de erro foi de 3 pontos percentuais.
Segurança nacional
Na semana passada, a campanha de Trump recebeu várias críticas devido às declarações polêmicas do candidato sobre a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos e sobre a segurança do país. Ele defende a construção de um muro na fronteira com o México e a deportação massiva de pessoas sem documentação.
Apesar de ter o apoio da classe trabalhadora conservadora, Trump tem sido criticado pelo teor extremista de suas declarações e tom de confronto que usa quando lida com líderes tradicionais do partido.
Carta
Cerca de 50 especialistas em segurança nacional publicaram esta semana uma carta aberta, declarando que não vão votar em Donald Trump. Na carta, o grupo afirma que rejeitam o candidato, porque observam que falta a ele, “caráter, valores e experiência” para ser presidente. Trump desprezou a publicação.
Em sua última declaração polêmica, Trump sugeriu aos defensores do porte de armas no país que trabalhem para “impedir Hillary Clinton” – caso ganhe a eleição – de indicar juízes liberais para a Suprema Corte. O comentário foi visto como inadequado por ter “incitado” a violência em um dos temas mais sensíveis do país: o controle do porte de armas.
Justiça revoga prisão de ex-delegado Protógenes Queiroz
A 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região revogou a prisão do ex-delegado da Polícia Federal e ex-deputado Protógenes Queiroz. Os responsáveis pela decisão unânime, tomada na segunda-feira (8), foram os desembargadores federais que julgaram o habeas corpus impetrado pelo advogado brasileiro Adib Abdouni, que defende Protógenes. O ex-delegado será intimado a participar da audiência que irá determinar em qual instituição filantrópica da Suíça, onde reside atualmente, terá que prestar serviços.
Queiroz foi condenado pela Justiça brasileira em 2010 a 2 anos e 6 meses de reclusão pelo vazamento de informações na Operação Satiagraha. A pena foi revertida em restritiva de direitos. No último mês de maio, a juíza Andrea Silva Sarney Costa Moruzzi, da 1ª Vara Criminal Federal de São Paulo, emitiu mandado de prisão e pediu a inclusão de Queiroz na lista vermelha da Interpol, a relação dos criminosos mais procurados de todo o mundo pela polícia internacional.
Segundo o advogado de Protógenes, o criminalista Adib Abdouni, a prisão foi decretada sob a alegação de falta de audiência para determinação de como seria cumprida a pena de prestação de serviços à comunidade, já que o ex-delegado não estava mais no Brasil. “Ela considerou que ele estava foragido, o que não é o caso, porque o endereço dele é conhecido. Na avaliação dela, ele estava se desfazendo da Justiça”.
Abdouni explicou que, como Protógenes foi condenado a uma pena sem nenhum impedimento de sair do país, e que foi para a Suíça para fazer uma palestra e recebeu o asilo, decidindo então permanecer por lá, por entender que ele e sua família correm riscos no Brasil. “Ele sofreu ameaças por conta da atividade que exercia. Por ter saído da Polícia Federal, não pode mais andar armado, pois não tem mais porte de arma”.
De acordo com o advogado, Protógenes pode fazer os serviços sociais previstos na pena em qualquer lugar e a determinação dependerá de acordo entre a Justiça brasileira e a suíça. “O motivo pelo qual ele foi condenado no Brasil não é considerado crime na Suíça. Mas mesmo assim, ele já faz um trabalho social em uma universidade. Além do mestrado que está fazendo, ele dá aulas de investigação e de inteligência”, disse.
Abdouni disse que a revogação da prisão já era esperada, porque a decisão foi tomada de forma prematura pela juíza.
Inflação sobe mais para os que ganham menos, diz IBGE
A inflação de julho, divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fechou o mês com alta maior para as famílias de menor renda, de 1 a 5 salários mínimos.
Enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país e que mede a variação de preços juntos às famílias com renda de até 40 salários – registrou em junho variação de 0,52%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação das famílias com renda de até 5 salários, variou 0,64%, resultado 0,12 ponto percentual acima.
O resultado do INPC de julho é 0,17 ponto percentual superior ao de junho: 0,47%. Com o resultado, o acumulado no ano foi para 5,76%, bem menos, no entanto, do que os 7,42% de igual período de 2015.
Considerando os últimos doze meses, o índice está em 9,56%, pouco acima dos 9,49% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em julho de 2015, o INPC foi de 0,58%.
Alimentos mais caros
Os produtos alimentícios acusaram alta de 1,63% em julho, enquanto em junho a variação foi de 0,83%. O agrupamento dos não alimentícios teve variação de 0,18% em julho, abaixo da taxa de 0,31% de junho.
Dentre os índices regionais, o maior foi o de Goiânia, com 1,03%, sob pressão da alta de 2,69% dos alimentos comprados para consumo em casa, taxa que ficou acima da média nacional (2,04%), além da água e esgoto (8,79%), com reajuste de 9,10% a partir de primeiro de julho.
O menor índice foi o de Curitiba (0,04%), sob influência da queda de 11,58% no item energia elétrica, que refletiu a redução de 13,83% nas tarifas em vigor a partir de 24 de junho.
Com a mesma metodologia, números de regiões metropolitanas e periodicidade, o INPC se diferencia do IPCA no rendimento familiar. Envolve apenas famílias com rendimento de até 5 salários mínimos.
IBGE: leite e feijão respondem por quase metade da inflação de julho
Em junho, os preços dos alimentos subiram 1,32% exercendo impacto de 0,34 ponto percentual para a alta de 0,52% do IPCA EBC
Mais uma vez, os preços dos alimentos foram determinantes para a alta da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A pesquisa foi divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sozinho, o grupo já acumula alta de 8,79% de janeiro a julho.
Em junho, os preços dos alimentos subiram 1,32%, exercendo impacto de 0,34 ponto percentual para a alta de 0,52% do IPCA, contribuindo com mais da metade da inflação oficial do país em julho. Com 65% de participação no IPCA, o grupo Alimentação e Bebidas registrou a mais elevada variação para os meses de julho desde 2000, quando a alta atingiu 1,78%.
Na região metropolitana de Vitória (ES), no entanto, os preços chegaram a subir 2,06%, vindo, depois, Goiânia, com 1,85% e Belo Horizonte, com 1,61%.
Ao contrário de junho, quando a alta do feijão foi determinante para a variação de 0,35% do IPCA frente a maio, agora em julho o principal vilão foi o leite, com contribuição individual de 0,19 ponto percentual. Os preços do leite aumentaram 17,58% de um mês para o outro. Segundo o IBGE, em quatro das treze regiões pesquisadas, o litro do leite acusou alta superior a 20%: Belo Horizonte (23,02%), Rio de Janeiro (22,47%), Brasília (21,76%) e Vitória (21,76%).
Feijão
Vilão da inflação de junho, o feijão-carioca também continuou pressionando o IPCA em julho, fixando-se na segunda colocação entre os alimentos ao subir 32,42%. A alta exerceu um impacto de 0,13 ponto percentual na inflação do mês. Em Curitiba e São Paulo, o preço do quilo subiu 45,20% e 43,98%, respectivamente. O feijão-preto também subiu, passando a custar, em média, 41,59% a mais, enquanto o mulatinho ficou 18,89% mais caro e o fradinho, 14,72%.
Além dos expressivos aumentos dos diversos tipos de feijão, mais uma vez o arroz também se destacou, com preços elevados em 4,68% na média, atingindo 8,27% em Goiânia, 7,49% em Fortaleza e 6,84% em Belém. Com isto, o feijão com arroz, prato típico da mesa do brasileiro, passou a custar bem mais.
Assim como os alimentos, que passaram de 0,71% em junho para 1,32% em julho, outros três grupos mostraram aceleração na taxa de crescimento de um mês para o outro: Despesas Pessoais (de 0,35% para 0,7%), Artigos de Residência (de 0,26% para 0,53%) e Transportes (de -0,53% para 0,4%).
Preços em queda
Todos os demais grupos de produtos e serviços pesquisados fecharam julho com queda de preços em relação a junho: o grupo Saúde e Cuidados Pessoais caiu de 0,83% para 0,61%; Educação (de 0,11% para 0,04%) e Comunicação (de 0,04% para 0,02%). Já Habitação (de 0,63% para -0,29%) e Vestuário (de 0,32% para -0,38%) fecharam junho com desaceleração em relação a junho.
IPCA por regiões
Goiânia foi a cidade que registrou a maior alta do IPCA, em junho, entre as 13 regiões pesquisadas pelo IBGE. Em julho, a cidade registrou variação de 0,51 ponto percentual, praticamente o dobro da inflação para a totalidade do Brasil.
O município, no entanto, não ficou isolado: outras dez regiões metropolitanas e municípios fecharam o mês com resultado acima da média nacional de 0,52%: Salvador, com alta de 0,93%; Recife (0,92%); Campo Grande (0,79%); Belém (0,76%); Belo Horizonte (0,72%); Fortaleza e Porto Alegre (ambas com 0,66%); Rio de Janeiro (0,6%); e Vitória (0,56).
Inflação oficial do país – e utilizada pelo Banco central para balizar o plano de metas inflacionárias – o IPCA diz respeito à variação de preços juntos às famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos e abrange dez regiões metropolitanas, além de Goiânia, Campo Grande e Brasília.
Imprensa internacional repercute votação do Senado sobre impeachment
A imprensa norte-americana noticiou hoje (10) a aprovação, pelo Senado, por 59 votos a 21, do relatório que julga procedente a denúncia contra a presidenta afastada Dilma Rousseff. O jornal The Washington Post colocou o assunto entre os dez mais lidos do dia e informou que o julgamento definitivo de Dilma Rousseffa ocorrerá até o fim deste mês, uma semana depois do fim dos Jogos Olímpicos do Rio.
O The New York Times informou que, com os olhos do mundo sobre os Jogos Olímpicos e depois de uma sessão estridente, de 20 horas, presidida pelo chefe do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, os senadores brasileiros votaram em favor da denúncia contra a líder esquerdista Dilma Rousseff. Se condenada, no fim do mês, observa o jornal, isso significará o fim de 13 anos de governo do Partido dos Trabalhadores (PT) e levará o vice Michel Temer, presidente interino, a completar - até 2018 - o que resta de mandato de Dilma Rousseff .
A rede de televisão CNN informou que a votação dos senadores significa que Dilma Rousseff pode enfrentar julgamento após os Jogos Olímpicos do Rio, que terminam em 21 de agosto.
Em artigo sobre a votação do Senado, o britânico The Guardian, em sua versão americana, informou que, com a atenção do Brasil focada nos Jogos Olímpicos, os senadores realizaram, em Brasília, uma "sessão estridente" que vai decidir o futuro político do país. Segundo o jornal, o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, ex-guerrilheira e a primeira mulher a liderar o país, paralisou a política brasileira desde o início do ano e aprofundou as denúncias de propinas na Petrobras.
A revista Newseek comentou, em seu site, que a decisão tomada pelo Senado, na madrugada de hoje, pode afastar do poder o primeiro chefe de Estado brasileiro do sexo feminino, sob a suspeita de que ela fez mudanças no orçamento do país para se proteger contra o enfraquecimento da economia.
TSE libera R$ 67 milhões para as eleições municipais de outubro
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, liberou hoje (10) R$ 67 milhões para as eleições municipais que acontecem em outubro.
Os recursos vem da anulação de despesas no mesmo valor. O ministro já afirmou que o pleito deve custar, ao todo, cerca de R$ 600 milhões aos cofres públicos.
Receita divulga nova versão do Perguntas e Respostas sobre Regularização Cambial
A Receita Federal divulgou hoje (10) uma nova versão do "Perguntas e Respostas" da Declaração de Regularização Cambial e Tributária, que dispõe sobre a aplicação do Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (Rerct).
A norma traz novos entendimentos da Receita sobre a aplicação da Lei de Repatriação aprovada em 2015 e sancionada em janeiro deste ano pela presidenta afastada Dilma Rousseff.
Para atrair o dinheiro, a lei oferece incentivos para a declaração voluntária de bens e de recursos adquiridos até 31 de dezembro de 2014 e mantidos no exterior.
A versão traz duas novas perguntas (nº 49 e nº 50) que tratam da declaração de participação societária em empresa no exterior e da regularização de bens doados, além de acrescentar notas de esclarecimento sobre a repatriação antecipada de recursos para pagamento de imposto e multa.
O prazo para adesão ao Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária começou em abril deste ano e termina no dia 31 de outubro próximo. A lei permite a regularização de recursos, bens ou direitos remetidos ou mantidos no exterior ou repatriados por residentes ou domiciliados no país, que não tenham sido declarados ou que tenham sido declarados incorretamente.
Custo da construção civil sobe 0,2% de junho para julho
O aumento do Custo da Construção Civil, de 0,2% em julho, foi puxado pela mão de obra, que ficou 0,54% mais caraAgência Brasil/ Tomaz Silva
O Custo da Construção Civil no país cresceu 0,2% de junho para julho. O dado é do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor do metro quadrado da construção ficou em R$ 1.009,76 em julho, acima dos R$ 1.007,75 de junho.
O Sinapi acumula taxas de inflação de 4,81% no ano e de 6,47% no período de 12 meses, segundo o IBGE. O aumento do custo, de 0,2% em julho, foi puxado pela mão de obra, que ficou 0,54% mais cara e chegou a R$ 481,79 por metro quadrado.
Os materiais de construção, por outro lado, ficaram 0,11% mais baratos de junho para julho e passaram a custar R$ 527,97 por metro quadrado.
Entre os estados brasileiros, 20 tiveram alta no custro da construção, com destaque para o Maranhão, com inflação de 2,25%. No Ceará, o custo manteve-se igual nos dois meses. Seis estados tiveram queda no custo, com destaque para Roraima (-0,57%).
Meirelles diz que ajuste passa pela renegociação das dívidas dos estados
Henrique Meirelles disse que “os governadores têm todos os instrumentos legais para garantir o teto das despesas dos estados” Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (10) - através de nota - que aprovação do Projeto de Lei Complementar 257/16, que trata da renegociação das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União, “é o primeiro passo concreto do ajuste estrutural das despesas públicas brasileiras em décadas”.
A nota destaca, ainda, que o próximo projeto de ajuste a entrar em pauta na Câmara dos Deputados é o que define teto para as despesas federais. Segundo o ministro, “os governadores têm todos os instrumentos legais para garantir o teto das despesas dos estados, condição necessária para o enquadramento de cada estado nos termos da renegociação."
Alimentos pressionam e inflação volta a subir, atingindo 8,74% em um ano
Preços dos alimentos pressionaram inflação que passou de 0,35% para 0,52% de junho para julhoEBC
Os preços dos alimentos continuaram a pressionar a inflação. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, voltou a subir ao passar de 0,35% para 0,52% entre junho e julho deste ano, uma alta de 0,17 ponto percentual no período.
Os dados foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que, com a alta de julho, a taxa acumulada nos últimos doze meses (a inflação anualizada) ficou em 8,74%, abaixo, no entanto, dos 8,84% relativos aos doze meses imediatamente anteriores: 0,1 ponto percentual.
Nos primeiros sete meses do ano (janeiro/julho) a inflação medida pelo IPCA acumula alta de 4,96%, resultado também inferior aos 6,83% de igual período de 2015. Neste caso, a queda é bem maior do que a taxa anualizada: 1,87 ponto percentual. Em julho de 2015, o IPCA registrou variação de 0,62%.
Portugal em chamas: continente e Ilha da Madeira registram incêndios
Incêndio na localidade de Préstimo (Águeda), em PortugalJosé Coelho/Agencia Lusa
O calor e os fortes ventos registrados nos últimos dias têm contribuído para o alastramento dos focos de incêndio não apenas no continente, mas também, de maneira devastadora, no Funchal, capital do arquipélago da Madeira.
De acordo com a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), 13 graves ocorrências de incêndio no continente foram registradas até as 12h (horário local) de hoje (10). Há ainda 121 ocorrências de incêndios rurais e 541 ocorrências em aberto.
No Funchal, principal cidade da Ilha da Madeira, a situação é gravíssima, com três mortes já registradas, dois hospitais evacuados e mais de mil pessoas deslocadas. Na cidade, que tem 111 mil habitantes, os focos de incêndio estão ativos desde segunda-feira (8). A situação é tão extrema que o primeiro-ministro do país, António Costa, e o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, irão para o arquipélago ainda hoje.
António Costa afirmou que será feito um pré-alerta para ativar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e, caso a situação piore nos próximos dias, será acionado acordo bilateral com a Rússia.
Equipes de combate aos incêndios, compostas por bombeiros da Força Especial Bombeiros (FEB), do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro da GNR (GIPS) e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), começaram a partir de Lisboa na noite de ontem (9). De acordo com a imprensa local, cerca de 110 homens devem ser enviados para reforçar o combate aos incêndios na ilha.
A Madeira recebe milhares de turistas nesta época do ano, verão na Europa. De acordo com Paulo Cafôfo, presidente da Câmara Municipal do Funchal (prefeito), há cerca de mil deslocados de casas e hotéis, entre residentes e turistas, alojados em diferentes locais da cidade, como centros cívicos e estádios esportivos.
De acordo com o prefeito, é impossível calcular quantas edificações já foram queimadas. Na noite de ontem, as chamas chegaram ao centro histórico da cidade, causando caos e pânico entre a população e desalojando centenas de pessoas.
Na Madeira, foi acionado o Plano Regional de Emergência e declarada situação de contingência, o que, na prática, significa a mobilização absoluta de todos os meios disponíveis.
Em Portugal continental, a situação também é grave. Segundo balanço da Proteção Civil, os incêndios de maior dimensão ocorrem nos distritos de Aveiro, Braga, Guarda, Porto e Viana do Castelo.
De acordo com informações da Polícia Judiciária de Portugal, apenas este ano já foram identificadas e presas 26 pessoas por autoria de crime de incêndio florestal.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) informou, em comunicado, que tem 500 militares do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) empenhados nas ações de combate aos incêndios florestais. Entre eles, 160 dão apoio a 23 meios aéreos em ações de primeira intervenção nos incêndios. Há também quatro grupos de ataque ampliado (três deles a combater incêndios em Viana do Castelo e um no distrito do Porto).
Brasileiras param em goleira espanhola e perdem a primeira no handebol
Após boas vitórias nas duas primeiras rodadas do torneio olímpico de handebol, contra Noruega e Romênia, a seleção brasileira feminina parou na grande atuação da goleira espanhola Silvia Navarro e acabou derrotada por 29 a 24, na manhã desta quarta-feira.
Jogando forte na defesa e não desperdiçando as chances no ataque, a Espanha conseguiu se impor diante das donas da casa e conduziu o placar quase desde o início do jogo. Mesmo empurradas pela torcida na Arena do Futuro, as brasileiras estiveram abaixo do que apresentaram nas rodadas iniciais e acabaram perdendo o 100% de aproveitamento.
As espanholas foram para o intervalo vencendo por 15 a 12, contando com uma atuação inspirada da goleira Sílvia Navarro, que terminou a primeira etapa com cerca de 50% no aproveitamento nas defesas. O Brasil voltou melhor na segunda etapa, chegando a ficar a apenas um gol atrás no marcador, faltando poucos minutos para o final. Sem se abalar com a pressão da torcida, a Espanha conseguiu abrir nova folga no placar e definiu o jogo em 29 a 24.
Além da goleira Navarro, Nerea Pena foi destaque da Espanha ao marcar oito gols. Pelo lado brasileiro, a ponta Fernanda foi a artilheira da equipe, marcando sete vezes. As brasileiras voltam à quadra na sexta-feira (12), para encarar Angola com chance de garantir a passagem para a próxima fase de forma antecipada. Também na sexta, a Espanha enfrentará a Romênia.
Regatas de remo adiadas para quinta devido aos fortes ventos
Todas as regatas de remo dos Jogos Olímpicos do Rio previstas para esta quarta-feira foram adiadas para quinta devido às condições meteorológicas nas águas da Lagoa Rodrigo de Freitas, anunciou a Federação Internacional (FISA) deste esporte.
"Corridas adiadas. Não haverá regatas hoje (quarta-feira)", afirmou a FISA no Twitter, ao constatar que a chuva e os fortes ventos não diminuiriam durante a tarde.
No domingo, as regatas há haviam sido adiadas para o dia seguinte devido aos ventos.