terça-feira, 9 de agosto de 2016

MUNDO

Unicef deplora morte de crianças vítimas da violência no Iémen





Em distrito ao leste da capital, Sana, quatro menores foram mortos e três ficaram feridos no domingo; para agência da ONU, as crianças estão a pagar o preço mais alto do conflito iemenita.
Criança iémenita. Foto: Ocha/Charlotte Cans (arquivo)

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, deplora o aumento da violência no Iémen, após quatro crianças terem sido mortas no domingo. Na ação, ocorrida no distrito de Nihm, a leste da capital Sana, outros três menores ficaram feridos.
A agência da ONU faz um apelo às partes em conflito, para que exerçam precaução máxima e evitem ataques a prédios e infraestruturas civis.
Vítimas
O representante do Unicef no país, Julien Harneis, declarou que "as crianças estão a pagar o preço mais alto do conflito iemenita".
Segundo o especialista, desde a escalada do confronto, em março do ano passado, o Unicef registou mais de 1,1 mil crianças mortas e 1.650 feridas no Iémen, todas vítimas da onda de violência. Porém, o total pode ser ainda maior.


A agência da ONU pede a todos os lados em confronto para que respeitem a Lei Internacional Humanitária e deixem as crianças de fora de qualquer perigo.


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Agências da ONU alertam sobre despero de civis em Alepo, na Síria





Ocha disse que existem mais de 2 milhões de pessoas sem acesso à eletricidade; pelo menos 250 mil permanecem sem ter como sair do leste da cidade, a segunda maior cidade do país.
Crianças em Alepo, Síria. Foto: Acnur/Bassam Diab

Várias agências da Nações Unidas lançaram um alerta nesta terça-feira sobre  a crítica realidade dos civis na Síria.
O Escritório do Enviado Especial da ONU ao país informou que o tema será debatido num encontro fechado no Conselho de Segurança.
Pausa
A ONU pediu uma pausa humanitária em Alepo, a segunda maior cidade síria. Pelo menos 250 mil pessoas estão sem poder sair do local desde julho.
No fim de semana, a saída para o oeste de Alepo também foi fechada dificultando ainda mais a situação dos moradores.
Segundo o Escritório de Assistência Humanitária da ONU, Ocha, 2 milhões de pessoas estão sem energia elétrica e acesso à água potável, como informou o porta-voz da agência, Jens Laerke.
Remédios
Laerke disse que os estragos foram feitos por ataques realizados nesta semana aos serviços de infraestrutura da região. Ele disse que a ONU está pronta para socorrer a população afetada, mas que para chegar a eles é preciso a implementação de um cessar-fogo de 48 horas, pelo menos.
Uma outra preocupação é a falta de remédios e alimentos.
Já o porta-voz do Unicef  informou que as crianças estão correndo risco de infecções, o que está sendo agravado por uma forte onda de calor.  Já Organização Mundial da Saúde, OMS, chamou a atenção para o fato de que 80% dos hospitais e 13 dos 28 postos de saúde não estão funcionando ou operam com capacidade reduzida por causa dos combates.
Clínica móvel
Pelo menos seis trabalhadores de saúde foram mortos em Alepo somente este ano.  Para cada médico assassinado, 40 sírios ficam sem assistência.
No sábado, uma clínica móvel foi atacada em Alepo. A unidade era apoiada por quatro agências da ONU incluindo Pnud e Unfpa. No ataque, cinco civis foram mortos. A clínica tinha capacidade para atender 3 mil pacientes por mês.


O porta-voz da OMS informou que os ataques ao pessoal e instalações de saúde têm aumentado, o que é uma violação às leis internacionais e pode inclusive ser considerado crime de guerra.


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Unicef condena assassinato de quatro crianças no Iêmen





Representante da agência da ONU afirmou que recente escalada da violência no país causou a morte dos menores e deixou outros três feridos; desde março do ano passado, o Fundo para a Infância registrou 1,1 mil mortes de crianças.
Crianças em Sanaa, capital do Iêmen. Foto: Unicef/Mohamed Hamoud (arquivo)

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, condenou as mortes de quatro crianças no Iêmen.
O representante da agência da ONU no país, Julien Harneis, afirmou que a recente escalada da violência na região deixou ainda três feridos.
Preço Alto
A tragédia aconteceu neste domingo no distrito de Nihm, a leste de Sanaa, a capital do país.
O Unicef pediu aos envolvidos no conflito que evitem ataques contra casas e prédios residenciais.
Segundo Harneis, "as crianças estão pagando o preço mais alto pela crise no Iêmen".
A agência da ONU informou que desde o início da escalada do conflito em março de 2015, foram registradas 1.121 mortes de crianças e o ferimento em mais de 1,6 mil.
Mas o representante do Unicef disse ainda que o número oficial de óbitos e ferimentos deve ser muito mais alto.


Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

Ban diz que ODSs não serão alcançados sem educação para indígenas



Secretário-geral da ONU fez a afirmação para marcar o Dia Internacional dos Povos Indígenas, este 9 de agosto; líder indígena Marcos Terena destaca que a educação nasce através da mulher.
Segundo Ban Ki-moon, “ODSs não serão alcançados se o mundo fracassar em lidar com as necessidades educacionais dos povos indígenas”. Foto: ONU/Evan Schneider

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon afirmou que "os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODSs, não serão alcançados se o mundo fracassar em lidar com as necessidades educacionais dos povos indígenas".
A declaração de Ban foi feita para marcar o Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado esta terça-feira, 9 de agosto.
Mulher
De Brasília, o líder indígena Marcos Terena falou à Rádio ONU sobre a data que tem como foco o direito dos povos nativos à educação.
"É importante destacar que para nós, os índios, a educação nasce nas nossas aldeias e nossas comunidades através da mulher. A nossa língua, que é outro ponto que está junto com a cultura e a educação, nasce através do canto, de uma mensagem para o nenezinho através de sua mãe."
Terena disse que faz parte de um grupo de trabalho do MEC, Ministério da Educação e Cultura, para a criação da universidade indígena.
Médicos
"O grupo de trabalho tinha a missão de mostrar para o Ministério de Educação a possibilidade de termos uma universidade dos Povos Indígenas, mas dentro do patamar de competitividade. Uma universidade que, por exemplo, agregue conhecimentos científicos dos povos indígenas e, ao mesmo tempo, uma universidade que possa formar médicos indígenas que tenham conhecimento da fauna e da flora e ao mesmo tempo, capacidade tecnológica de aplicar esse conhecimento para o bem-estar da sociedade como um todo."
Segundo a ONU, os jovens indígenas no mundo estão terminando o ensino médio em níveis mais baixos do que as médias nacionais e outros nem chegam a completar o antigo segundo grau. Em alguns países, menos de 40% das crianças indígenas estudam em horário integral.
Dados das Nações Unidas mostram que a população indígena mundial é de aproximadamente 370 milhões. Os indígenas pertencem a 5 mil comunidades diferentes e estão espalhados por 90 países.


Fonte: Rádio das Nações Unidas

RIO 2016

'Cavamos o buraco, agora temos que sair dele', diz Iziane após terceira derrota



Com a derrota da seleção brasileira feminina de basquete para o Belarus, por 63 a 65, a terceira consecutiva na Olimpíada do Rio, o time comandado pelo técnico Antonio Carlos Barbosa está praticamente eliminado.
Para a ala Iziane, porém, a equipe precisa continuar acreditando na classificação para as quartas de final. A tarefa não será fácil. O Brasil enfrenta a França e a Turquia nas duas próximas partidas na competição.
"Cavamos o buraco, agora temos que sair dele da forma mais difícil. Eu acredito que sim, que dá. Se ganharmos os dois, a gente se classifica, né? Então a gente tem que vir e jogar bem os quarenta minutos", disse.
A França é considerada uma das forças do basquete feminino e deve brigar pela primeira posição da chave com a Austrália. Mesmo se passar, o Brasil provavelmente enfrentará os Estados Unidos na quarta de final.
Ela acredita que a velocidade pode ser a principal arma do Brasil contra a França e a Turquia. "Foi com a velocidade que conseguimos abrir vantagem no começo do jogo hoje. Precisamos imprimir isso nos 40 minutos".
Iziane chorou ao lembrar do arremesso perdido no último segundo da partida. O Brasil perdia por dois pontos e ela teve a chance de virar o placar num lance de três. A bola bateu no aro e saiu.
"Infelizmente hoje a última bola não caiu, mas eu tentei dar o meu melhor", disse a capitã, que foi a cestinha brasileira nas partidas contra Austrália e Japão, mas que converteu apenas seis pontos nesta terça-feira (9).
Para o técnico Antonio Carlos Barbosa, a derrota contra o Belarus foi "no detalhe, praticamente na última bola". Ele reconheceu que o time brasileiro é irregular, mas viu um melhora na equipe.
"Hoje fomos mais regulares do que nos outros jogos. O time teve outro comportamento, diferente. Hoje perdemos, mas poderíamos ter ganho", disse o técnico.
Ele voltou a culpar a falta de participação em competição internacionais do Brasil e lamentou o espaço dado pelas jogadoras à Troina Tatyana, do Belarus, que converteu cinco dos sete arremessos de sete pontos tentados.

Fonte: Folha de S.Paulo

POLÍTICA

Dilma se diz 'decepcionada' e telefona a senadores para tentar garantir votos

Vanderlei Almeida - 13.mai.2016/AFP
Presidente afastada Dilma Rousseff (PT) no Palácio da Alvorada, em Brasília
Presidente afastada Dilma Rousseff (PT) no Palácio da Alvorada, em Brasília
A presidente afastada, Dilma Rousseff, disse a aliados estar "decepcionada" com a postura de senadores como Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Cristovam Buarque (PPS-DF) e tenta sua última ofensiva para conseguir pelo menos 22 votos na sessão desta terça (9) no Senado, que pode torná-la ré no processo de impeachment.
Dilma teme não conseguir manter o desempenho de 22 votos favoráveis a ela na primeira votação do processo na Casa e, do Palácio da Alvorada, tem telefonado para alguns senadores na tentativa de mantê-los no seu grupo de apoio. Aliados e parlamentares do PT, por sua vez, estão pessimistas quanto à manutenção do placar.
Dilma está reunida com assessores como Giles Azevedo e Jorge Messias e com o ex-ministro Jaques Wagner (Casa Civil), que também tem ajudado na ofensiva telefônica. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve se juntar ao grupo no Alvorada no início da noite.
Pessoas próximas à petista afirmam que Randolfe e Cristovam criaram uma expectativa de que votariam a favor de Dilma mas, nas últimas horas, demonstraram que não ficarão ao lado dela. Segundo relatos, a presidente afastada tem dito que prefere estar com pessoas com quem sempre pode contar.
Dirigentes e parlamentares do PT, por exemplo, não acreditavam que Cristovam Buarque votaria a favor de Dilma, mesmo quando ele ainda se autonomeava "indeciso" e chegou a fazer sugestões, principalmente econômicas, para a carta que Dilma prepara para apresentar aos 81 senadores nesta quarta-feira (10).
A presidente afastada, inclusive, cogitou marcar um almoço com senadores aliados para quarta e rediscutir a carta, retirando sugestões de Cristovam. O movimento, porém, irritou senadores do PT, que avaliam que Dilma "perdeu o timing" de divulgar o documento.
A carta, que deve contar com o aval de Lula nesta terça, deve ter como bandeira central a defesa de um plebiscito para a realização de novas eleições. O presidente do PT, Rui Falcão, porém, afirmou na semana passada ser contra a consulta popular e não deve se encontrar com Dilma e Lula no Alvorada.


Fonte: Folha de S.Paulo

MUNDO

Lisboa envia reforços para combater incêndio no arquipélago da Madeira



Lisboa - O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, anunciou nesta segunda-feira o envio de um avião com soldados para ajudar a combater o incêndio que ameaça Funchal, capital do arquipélago da Madeira.

"Um avião da força aérea com bombeiros profissionais e voluntários, militares da GNR (Guarda Nacional Republicana) e equipes médicas voará a Funchal", disse Costa à imprensa em Lisboa na sede da Defesa Civil portuguesa, ao tratar da onda de incêndios que castiga o país desde o final de semana passado.

Na escarpada e turística Funchal, as chamas descontroladas calcinaram dezenas de casas, provocaram a internação de dezenas de moradores intoxicados pela fumaça e a evacuação de um centro comercial e dois hospitais, além do fechamento de estradas e paralisações do tráfego aéreo.


O chefe de governo, que interrompeu suas férias, informou que Portugal emitiu um pré-alerta para acionar o mecanismo europeu de proteção civil e para iniciar um acordo bilateral com a Federação Russa em matéria de incêndios.

Costa alertou que nos próximos dias as condições meteorológicas serão favoráveis para a propagação das chamas, pela previsão de ventos fortes e temperaturas elevadas.

"Faço um apelo para que a atenção seja redobrada, que a população extreme os cuidados e não fume, nem trabalhe com máquinas, nem lance foguetes ou petardos perto das áreas florestais", solicitou.

No final da tarde de hoje, a Autoridade Nacional de Defesa Civil (ANPC) contabilizava 11 grandes incêndios na parte continental de Portugal (a maioria no norte), mais o do Funchal, o que mais preocupa.
Fonte: Uol Notícias 

ECONOMIA

Bolsa de Santiago: IPSA fecha em alta de 0,22%


Santiago - O principal indicador da Bolsa de Valores de Santiago, o IPSA, fechou nesta terça-feira em alta de 0,22%, aos 4.148,26 pontos.

O índice geral, IGPA, também subiu 0,22%, para 20.494,15 pontos. O volume das ações negociadas foi de 53,62 bilhões de pesos (US$ 82,12 milhões) em 19.889 operações.
Fonte: Uol Notícias 

RIO 2016

Holanda expulsa ginasta que ficou bêbado na Rio 2016



O ginasta holandês Yuri Van Gelder, um dos principais concorrentes do brasileiro Arthur Zanetti nas argolas, não competirá mais nas provas de ginástica artística das Olimpíadas do Rio 2016. O motivo é que o atleta da Holanda foi cortado dos Jogos pela sua própria delegação.   


Van Gelder, de 33 anos, foi expulso pela equipe holandesa por deixado a Vila Olímpica no último sábado, dia 6, para beber. O atleta, que admitiu sua "saidinha", só voltou para a concentração no domingo (7) e estava bêbado.   


A decisão de mandar o holandês para casa antes do restante das suas provas se deu porque o atleta desobedeceu duas regras da delegação: a de sair sem autorização da Vila Olímpica e a de ter consumido bebidas alcoólicas.   


"Não pudemos fazer de outra maneira: era uma decisão inevitável.   


Ele [o atleta] violou o código ético interno duas vezes, a primeira saindo da Vila sem autorização e a segunda por beber álcool", afirmou o porta-voz do Comitê Olímpico da Holanda, Mauritis Hendriks. Considerado "bad boy" entre seus colegas de profissão, Van Gelder já havia sido suspenso em 2009 por uso de cocaína e afastado em 2011 por uma recaída. 


Fonte: Uol Notícias 

MUNDO

Trump gera polêmica ao citar lei sobre armas em relação a Hillary

Imprensa e políticos interpretaram fala como sugestão de violência.
Campanha do republicano diz que ele se referia apenas a 'poder político'.


Donald Trump discursa na University of North Carolina em Wilmington, na Carolina do Norte, na terça (9) (Foto: Reuters/Eric Thayer)Donald Trump discursa na University of North Carolina em Wilmington, na Carolina do Norte, na terça (9) (Foto: Reuters/Eric Thayer)
O candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, gerou nova polêmica na terça (9) ao citar a Segunda Emenda da Constituição, que se refere ao direito de portar armas, quando falava de sua adversária, Hillary Clinton.
Muitos interpretaram sua fala como uma sugestão de violência contra a rival, mas a campanha do republicano garante que ele tinha em mente apenas o "poder político" dos defensores de armas.

Em um comício em Wilmington, na Carolina do Norte, Trump falou sobre a escolha de um novo juiz para a Corte Superior, já que o próximo presidente será responsável por nomear o substituto de Antonin Scalia, morto em fevereiro. Acredita-se que, caso Hillary ganhe a eleição, ela deve nomear alguém que seja favorável a um maior controle de armas.

Foi então que ele disse: “Hillary quer abolir, essencialmente abolir, a Segunda Emenda”, disse. “A propósito, e se ela conseguir escolher seus juízes, não tem nada que vocês possam fazer, pessoal. Embora o pessoal da Segunda Emenda talvez tenha, não sei. Mas vou dizer a vocês, esse será um dia horrível”.

Muitos interpretaram a fala como uma sugestão ao uso de violência contra Hillary ou um juiz nomeado por ela. “Donald Trump na terça disse que ‘a Segunda Emenda’ pode ser a única forma de impedir que Hillary Clinton consiga nomear juízes federais se ela ganhar a eleição presidencial em novembro”, escreveu o site Politico, num tom seguido por diversos outros jornais e sites.

A revista Esquire, por exemplo, disse que “Donald Trump pareceu sugerir a violência como um remédio caso Hillary Clinton vença a eleição em novembro e assuma a presidência”. O jornal britânico “The Guardian” publicou uma matéria sobre o assunto com o título “Trump sugere o assassinato de Hillary Clinton pelos defensores dos direitos às armas”.

O discurso também gerou muitas críticas nas redes sociais, inclusive de políticos. O senador Chris Murphy, de Connecticut, se dirigiu diretamente ao republicano ao dizer: “Isso não é brincadeira. Pessoas instáveis com armas poderosas e um ódio desequilibrado a Hillary estão te ouvindo”.

O congressista Eric Swalwell, de East Bay escreveu que “Donald Trump sugeriu que alguém mate a secretária Clinton. Devemos levar em consideração as palavras das pessoas. O Serviço Secreto precisa investigar a ameaça Trump”.

O ex-enxadrista russo Garry Kasparov, presidente da ONG Fundação de Direitos Humanos, comparou Trump a Putin e criticou duramente seu discurso. “Os seguidores de Putin frequentemente ‘brincam’ sobre líderes da oposição serem assassinados...então eles são mortos e não é brincadeira”, escreveu. “Trump brincando sobre alguém atirando em Hillary é doente e perigoso. É como pessoas desequilibradas se inspiram a matar. Isso banaliza a violência”, prosseguiu. “Não é questão de dar a ordem para matar. Criar a cultura de violência, ódio e impunidade é suficiente. Matar sem consequências”, postou ainda.

'Poder político'
Após a repercussão negativa do discurso, a campanha de Donald Trump emitiu um comunicado, assinado pelo conselheiro chefe de comunicações, Jason Miller, dizendo “Isso se chama o poder da unificação – o pessoal da Segunda Emenda tem uma personalidade maravilhosa e está tremendamente unido, o que dá a eles grande poder político. E, este ano, eles estarão votando em número recorde, e não será em Hillary Clinton, será em Donald Trump”. 

Já a campanha de Hillary Clinton respondeu através de seu chefe, Robby Mook: “Isso é simples – o que Trump está dizendo é perigoso. Uma pessoa que busca ser presidente dos Estados Unidos não deveria sugerir violência de forma alguma”.
Fonte: G1 

RIO 2016

Ribera diz que empolgação após estreia atrapalhou Brasil contra Eslovênia




O técnico da seleção brasileira masculina de handebol, Jordi Ribera, afirmou nesta terça-feira, após a derrota para a Eslovênia, por 31 a 28, válida pela segunda rodada do grupo B dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que a empolgação da vitória na estreia acabou prejudicando a equipe na partida.

"Empolgação é um perigo. Está claro que todos saímos convencidos de que, depois de ganhar da Polônia, tudo seria fácil, mas não é assim. Cada jogo é difícil. Temos que nos lembrar que ganhamos da terceira melhor equipe do mundo e que hoje brigamos de igual para a igual com a Eslovênia, que também é uma das equipes mais tradicionais", avaliou o treinador depois da partida.

O Brasil começou mal na partida, deixou os eslovenos abrirem seis gols de vantagem, mas se recuperou ainda no primeiro tempo, diminuindo a distância para apenas dois já na etapa final. No entanto, não teve força para dar sequência à reação e virar o jogo.


"Teve uma bola que poderia nos ter colocado a um gol de diferença e faltou uma defesa. A Eslovênia sempre complica as coisas para gente. É um time de jogadores de primeira linha. Jogam muito bem taticamente e são muito organizados. Tem uma defesa dura, e o goleiro também nos parou em momentos determinados", disse Ribera.

Com a derrota, o Brasil caiu para o terceiro lugar do grupo, sendo ultrapassado exatamente pela Eslovênia. Na terceira rodada, marcada para a próxima quinta-feira, os comandados de Ribera enfrentam a Alemanha, líder da chave. 


Fonte: Uol Esporte 

FUTEBOL

Empresário diz que Gabigol tem proposta de R$ 94 milhões do Leicester

  • Eraldo Peres/AP
    Gabigol em ação durante Brasil x Iraque
    Gabigol em ação durante Brasil x Iraque
O empresário de Gabigol, Wagner Ribeiro, confirmou quatro propostas de times europeus para contratar o atacante do Santos.
Em entrevista, o agente afirmou que a melhor oferta financeira vem do Leicester, que sinalizou com o pagamento de 27 milhões de euros (R$ 94,3 milhões). Ainda segundo ele, a Internazionale ofereceu o valor de 25 milhões de euros (R$ 87,3 milhões), enquanto que a Juventus quer desembolsar 20 milhões de euros (R$ 69,8 milhões).
O Atlético de Madrid, ainda de acordo com Wagner, ofereceu o mesmo valor da Juventus e tem esperanças de contratar o atacante.
O empresário disse já ter acerto com o Santos para que qualquer que seja a  negociação, o time da Vila Belmiro tenha direito a 18 milhões de euros, o que significaria R$ 62,9 milhões.
Wagner disse que não pretende envolver Gabigol no negócio até o fim das Olimpíadas. "Vou esperar acabar os Jogos. Não tenho passado nada a ele, estou filtrando tudo isso. A decisão será tomada depois dos Jogos do Rio de Janeiro", afirmou.
Por fim, o empresário lembrou que o atleta e seu estafe já recusaram uma proposta ainda maior de 35 milhões de euros (R$ 122,3 milhões) que veio da China.

Santos e Gabriel têm uma fatia de 40% cada. Mas o alvinegro só é obrigado contratualmente a fechar negócio se ficar com 18 milhões de euros. O clube ainda briga na Justiça por outros 20% pertencentes a Doyen Sports.

MUNDO

Crianças refugiadas sírias viram vítimas do trabalho infantil na Turquia



  • Umit Bektas/Reuters
Muitas crianças que fugiram da guerra na Síria e seguiram para a Turquia acabaram como vítimas do trabalho infantil. A constatação foi feita pela agência de notícias Reuters, que flagrou inúmeros casos de menores trabalhando em confecções em cidades do país. São crianças e adolescentes que trabalham mais de 15 horas por dia, seis dias por semana, ainda que a legislação turca proíba o trabalho de jovens com menos de 15 anos.
A reportagem da agência conseguiu conversar com 17 crianças sírias em três cidades turcas que trabalhavam na confecção de roupas e sapatos, quatro deles com mais de 15 anos. Outras dezenas de crianças foram flagradas pela reportagem, mas não quiseram conversar.
Uma destas crianças é Muna Awwal, de 9 anos. Ela quer voltar a frequentar a escola, mas apenas trabalha em Istambul, a maior cidade turca. Muna e sua família chegou ao país em 2013. Ela ajuda o país e o irmão de 13 anos, Muhamed, a costurar peças de roupas simples, vestidos e camisetas, no porão da casa em que vivem, para fornecer material a confecções.
A família deixou Aleppo em maio de 2013. O sustento de todos provém do trabalho do chefe da família, Mahmud, e de três dos seus cinco filhos. "Não é normal colocar minhas crianças para trabalhar --para mim ou para qualquer outra pessoa", disse Mahmud. "Não é o ideal, mas não temos outra opção. Isso é muito comum na Turquia", afirmou.
Mahmud, pai de Muna, diz que tentou matricular os filhos na escola, mas não conseguiu por não ter um comprovante de endereço. O negócio da família não é legalizado. Muna ajuda carregando os tecidos, enquanto Muhamed opera as máquinas de costura. Ambos trabalham 11 horas por dia, e não ganham qualquer tipo de remuneração do pai.
Umit Bektas/Reuters
O filho mais velho, Mustafa, 15, trabalha com um curdo, e seu salário paga o aluguel da família na residência.
Segundo a agência, é impossível estimar quantas crianças são vítimas do trabalho infantil no país. Das cerca de 125 famílias sírias acompanhadas pelo programa da ONG Support to Life, pelo menos uma em cada quatro tem crianças que não frequentam a escola e trabalham, já que a família depende da remuneração deste menor para sobreviver. Metade das crianças atua na indústria têxtil.
Historicamente, o trabalho infantil é um grande problema na Turquia. Dados de 2012 (o último ano em que existem números disponíveis) estimam que um milhão de crianças entre 6 e 17 anos trabalhem, a maior parte na indústria têxtil ou de calçados.
Crianças, especialmente refugiadas sírias, são as com remuneração mais baixa. Na cidade de Gaziantep, perto da fronteira com a Síria, menores são contratados para carregar e cortar tecidos e até para servir chá. Muitas crianças trabalham em confecções que prestam serviços para grandes lojas. 

Fonte: Uol Notícias 

MUNDO

Cubana com dez maridos é acusada de fraude migratória na Flórida



Miami - Uma cubana residente na Flórida foi acusada de fraude migratória por se casar com dez homens em dez anos para facilitar a residência nos Estados Unidos de imigrantes sem documentos em troca de dinheiro, segundo documentos judiciais.

Yosandra Piedra Vásquez se casou com nove estrangeiros no sul da Flórida e outro na Geórgia (sul dos EUA) entre 2002 e 2012, segundo determinou um julgamento de acusação do distrito sul do Tribunal Federal da Flórida.

O montante das transações não foi especificado no texto da acusação formal, obtido nesta terça-feira (9) pela AFP.


O texto cita Yoel de Moya Lozada como o conspirador que trabalhou como elo de ligação para celebrar os casamentos.

"Os acusados intencionalmente se associaram, conspiraram e acordaram entre eles e outras pessoas (...) para celebrar matrimônios fraudulentos", assinala o documento judicial.

O objetivo da fraude era de "os estrangeiros não-cubanos se qualificarem fraudulentamente (para obter) os benefícios migratórios" que outorga a Lei de Ajuste.

Segundo essa lei, que alivia a situação migratória dos exilados cubanos, um estrangeiro que se case com um cubano obtém a residência permanente de uma maneira mais livre do que se casasse com um americano.

"Usar o status migratório por razões fraudulentas, como neste caso, é um crime sério", disse à AFP Kathy A. Redman, diretora da região sudeste do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS). "Não toleraremos essa violação ao nosso sistema migratório".

Os estrangeiros que obtiveram a residência através dessa operação não foram identificados no documento da acusação. Tampouco é afirmada a idade dos acusados.

Ambos enfrentam processos por conspirar para defraudar o governo dos Estados Unidos e conspirar para colaborar com um estrangeiro a viver ilegalmente no país. Piedra e De Moya podem ser condenados a uma pena máxima de dez anos.
Fonte: Uol Notícias 

MUNDO

Hillary pede que Congresso dos EUA seja convocado para aprovar projeto de combate ao Zika



MIAMI - A candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse durante uma visita de campanha a Miami nesta terça-feira que os líderes do Congresso deveriam realizar uma sessão especial para aprovar o projeto de financiamento para combater o Zika vírus.
“Eu estou muito decepcionada que o Congresso tenha entrado em recesso antes de acordar o que eles fariam para colocar recursos nessa luta”, afirmou Hillary, depois de visitar um centro de saúde comunitário. “Eu pediria com ênfase à liderança do Congresso para convocar as pessoas de volta para uma sessão especial e aprovar o projeto.”
Hillary disse que ficou sabendo pela primeira vez da ameaça representada pelo Zika vírus em dezembro pela sua filha, Chelsea Clinton. Em abril, ela enviou dois representantes para estudar o vírus em Porto Rico, o território com os primeiros casos nos EUA.   
Em fevereiro, o presidente dos EUA, Barack Obama, pediu 1,9 bilhão em fundos emergenciais para combater o vírus. Em maio, o Senado aprovou um pacote de 1,1 bilhão, enquanto a Câmara dos Deputados aprovou lei fornecendo 622 milhões de dólares.
A aprovação final foi postergada quando o Congresso controlado pelos republicanos anexou cláusulas às quais os democratas se opuseram.   
Hillary, na segunda-feira, pediu a aprovação do projeto original do Senado ou um similar que possa receber apoio geral.
“Aprove o projeto de financiamento consensual que o Senado aprovou. O Senado aprovou um projeto, e, infelizmente, um texto diferente foi aprovado na Câmara, e não se conseguiu chegar a nenhum acordo antes do recesso”, declarou Hillary em Miami.
Fonte: Uol Notícias