terça-feira, 9 de agosto de 2016

ECONOMIA

Bolsa da Colômbia: Colcap fecha em alta de 0,73%




Bogotá - O índice de capitalização da Bolsa de Valores da Colômbia (BVC), o Colcap, fechou nesta terça-feira em alta de 0,73%, aos 1.323,93 pontos.

O volume de negócios foi de 132,35 bilhões de pesos colombianos (US$ 44,5 milhões) em 2.250 operações. 


Fonte: Uol Notícias 

MUNDO

Após mortes de prefeitos, municípios pedem proteção no México



A Confederação Nacional de Municípios do México (Conamm) exigiu que o governo do país crie um plano para proteger os prefeitos da nação latino-americana, considerados a parte mais fraca da estratégia do Estado para lutar contra o crime organizado.   

O pedido foi feito à Comissão Nacional de Segurança (CNS) pelo secretário-geral do Conamm, Sergio Arredondo Olvera, pouco tempo após o assassinato de três prefeitos do país, que aconteceram nas últimas duas semanas.   

Ao menos 83 chefes de municípios foram mortos no México desde 2006, data que coincide com o início de uma ofensiva contra o crime organizado mexicano posta em prática pelo ex-presidente Felipe Calderón há exatamente uma década.   


O pedido de que o governo protegesse os prefeitos mexicanos também partiu do Partido da Revolução Democrática (PRD), principal frente de esquerda. O motivo seria que os prefeitos são "calcanhares de Aquiles" da luta contra o crime organizado e o narcotráfico.   

O comissário titular do CNS, Renato Sales Heredia, afirmou durante uma coletiva que tem a melhor disposição para definir ações conjuntas para a segurança municipal.   

Por isso, ele decidiu estabelecer uma "mesa de trabalho" com autoridades do governo central e das prefeituras para alcançar o objetivo de contar com "autoridades confiáveis, capacitadas e certificadas" a nível municipal.   

O resultado da reunião deverá ser um "protocolo para a segurança dos prefeitos", devido aos assassinatos dos chefes de Pungabarato, Ambrosio Soto, San Juan Chamula, Domingo López, e Huehuetlán El Grande, José Santamaría Zavala, nas últimas duas semanas.   

O organismo que representa os prefeitos se mostrou disposto a fazer uma "frente comum" com os governos dos estados e com a autoridade federal para se coordenar e fazer o intercâmbio de ações que "evitem feitos violentos" contra os chefes das cidades. 


Fonte: Uol Notícias

RIO 2016

Brasileira é expulsa após bater em italiana no polo aquático



A brasileira Gabriela Dias, da seleção feminina de polo aquático, foi expulsa da partida desta terça-feira (9) contra a Itália pelos Jogos Olímpicos Rio 2016.   


A atleta foi flagrada pela arbitragem dando dois socos em uma adversária, mostrando o nervosismo da inexperiente equipe anfitriã. O jogo terminou com vitória italiana, cuja seleção é conhecida como "setterosa", por 9 a 3.


Fonte: Uol Notícias 

POLÍTICA

CCJ da Câmara aprova PEC que limita gastos públicos por 20 anos




Após mais de seis horas de sessão, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade da proposta de emenda constitucional que limita os gastos públicos, que fora enviada ao Congresso pelo governo do presidente interino Michel Temer.
Foram 33 a favor e 18 contra. A CCJ não discutiu o mérito da PEC, mas somente sua constitucionalidade. Será instalada agora uma comissão especial para que os debates tenham continuidade.
A PEC 241 propõe limitar pelos próximos 20 anos o aumento dos gastos públicos de um ano à inflação do ano anterior. A medida é defendida pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e foi anunciada por ele ainda no primeiro dia do governo interino, em maio.
A sessão da CCJ foi bastante agitada, tendo sido acompanhada de perto por representantes de sindicatos de servidores públicos e de movimentos sociais. O temor é que, ao limitar o aumento dos gastos do governo à inflação do ano anterior, a proposta retire recursos da saúde e educação e congele o reajuste dos servidores e os concursos públicos.
Logo após a abertura dos trabalhos, PSOL, PT e Rede apresentaram diversos requerimentos pela retirada da matéria da pauta. Todos foram recusados. Em seguida, os debates se prolongaram por horas, com forte embate entre deputados a favor e contra a PEC.
“Querem acabar com a saúde, querem acabar com a educação, querem acabar com a segurança pública, ela vai congelar por 20 anos todos os investimentos públicos”, disse o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), bastante exaltado, pouco antes da votação final. “Não querem mais serviços públicos por concurso porque querem contratar terceirizados apaniguados”, acusou.
Ao defender seu parecer pela admissibilidade, o deputado Danilo Forte (PSB-CE) acusou os opositores da matéria de irresponsabilidade por recusarem a continuidade do diálogo. “Fazer com que a comissão especial não se instale é silenciar o debate.”
“Nesse texto não tem nada de fim de concursos públicos, nesse texto não se diminui os recursos públicos para educação, nesse texto se garante as conquistas sociais. O que se quer preservar é exatamente um teto para os gastos, para não se incorrer na irresponsabilidade do governo passado, que gerou desemprego e inflação”, afirmou Forte.
Após ser formada, a comissão especial que discutirá a PEC 241 terá até 40 sessões para apresentar e votar um parecer. A proposta ainda precisa ser discutida e votada no plenário da Câmara, em dois turnos, antes de seguir para o Senado. Para ser aprovada, são necessários – no mínimo – 308 votos dos deputados em cada turno.

Fonte: ParanáPortal

FUTEBOL

Copete minimiza duelo entre Santos e Robinho e prevê jogo de "muito ataque"



  • Rafael Ribeiro / CBF
    Robinho, ídolo do Santos, enfrentará o clube que o revelou para o futebol pela 1ª vez
    Robinho, ídolo do Santos, enfrentará o clube que o revelou para o futebol pela 1ª vez
O atacante Jonathan Copete minimizou o fato de o Santos enfrentar o ídolo Robinho pela primeira vez em sua história. Para o colombiano, a equipe santista precisa ficar atenta com todos os jogadores do Atlético-MG, neste domingo, às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro, em jogo válido pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro.
"Sim. Muita história (Robinho e Santos). Todos querem fazer o melhor contra a ex-equipe e, é isso, que ele e o time vão querer fazer. Robinho faz parte do elenco. Não jogamos contra ele, mas contra o Atlético. Temos que estar preparados e concentrados para vencermos o confronto direto em casa. Nos deixa na briga ainda. Não podemos nos distanciar da zona de classificação. Vai ser importante jogarmos a 100%, com apoio da nossa torcida, para vencermos e ficarmos na briga", afirmou Copete.
O colombiano acredita que o duelo entre Santos e Atlético-MG será bastante ofensivo, devido à característica dos times. O Galo tem o segundo melhor ataque da competição, com 33 gols marcados, enquanto o alvinegro praiano tem o terceiro melhor ataque, com 32 gols. O Palmeiras é o líder no quesito, com 35 gols.
"Vai ser uma partida movimentada, por características dos dois times, que são ofensivos, vai haver muito ataque, muita briga no meio-campo. Vai ser alí que terão alternativas para chegar às defesas. Temos que estar comprometidos na defesa e no ataque para levarmos vantagem. Certamente o jogo vai ser especial", disse.
Além do equilíbrio em relação ao ataque, Santos e Atlético-MG fazem o famoso duelo de 'seis pontos'. A equipe santista é a quinta colocada na competição, com 33 pontos, dois a menos que o Galo, que está na vice-liderança.
"Sabemos que somos fortes como mandantes, onde sempre temos o apoio da nossa torcida, pois nos dá força contra rivais diretos por coisas importantes e chegar a uma Libertadores. Vai ser importante essas partidas em casa, onde o torcedor pode nos acompanhar. Apesar da derrota, sabemos que estamos na briga, onde todos os times estão colados. Se ganhar dois, é líder, perde uma, cai. Campeonato equilibrado. Importante é estar na briga e depende de nós", concluiu.

Fonte: Uol Esporte

ECONOMIA

Neymar? Atleta do tiro com arco foi o que mais apareceu em comerciais de TV



  • Divulgação / World Archery
    Marcus Vinicius D'Almeida, do tiro com arco, apareceu 582 vezes em propagandas
    Marcus Vinicius D'Almeida, do tiro com arco, apareceu 582 vezes em propagandas
Você pode não conhecê-lo pelo nome, mas são grandes as chances de já ter visto seu rosto na TV. O jovem Marcus Vinicius D'Almeida, 18, do tiro com arco, foi o atleta que mais apareceu em comerciais na TV aberta em julho. Ele foi eliminado da Rio-2016 nesta terça-feira (9) pelo norte americano Jake Kaminski.
Neymar, principal estrela do futebol brasileiro, aparece em oitavo na lista.
Os números foram divulgados pela Controle da Concorrência, empresa que monitora o mercado publicitário brasileiro.
Nas quatro primeiras posições do ranking aparecem atletas patrocinados pela Petrobras. Na quinta posição está Murilo Endres, jogador que foi cortado da seleção brasileira de vôlei e acabou não participando da Olimpíada.
Divulgação/FIVB
Murilo Endres não foi para a Olimpíada, mas apareceu 479 vezes na TV em julho

Confira os 10 primeiros do ranking:

1) Marcus Vinicius D'Almeida (tiro com arco) - anunciante: Petrobras - 582 aparições
2) Daniel Dias (natação paralímpica) e Mayra Aguiar (judô) - anunciante: Petrobras - 581 aparições
3) Flávia Saraiva (ginástica artística) - anunciante: Petrobras - 580 aparições
4) Serginho (vôlei) - anunciante: Petrobras - 567 aparições
5) Murilo Endres (vôlei) - anunciante: Sistema Indústria - 479 aparições
6) Daynara de Paula (natação) - anunciante: Sistema Indústria - 471 aparições
7) Verônica Hipólito (atletismo paralímpico) - anunciante: Sistema Indústria - 466 aparições
8) Neymar (futebol) - anunciantes: Baruel, Ultrafarma, Unilever - 431 aparições
9) Sarah Menezes (judô) - anunciante: Ministério da Educação - 345 aparições
10) Terezinha Guilhermina (atletismo paralímpico) - anunciantes: Ministérios da Educação e do Esporte - 301 aparições
A empresa monitorou as propagandas que passaram nas emissoras Globo, Bandeirantes, Record, RedeTV! e SBT entre os dias 1º de julho e 3 de agosto.

Fonte: Uol Notícias 

RIO 2016

Bom desempenho no salto faz Brasil pular para 6º lugar na final por equipes



Rebeca Andrade, Jade Barbosa e Lorrane dos Santos passaram bem pelo salto, levaram o Brasil do oitavo para o sexto lugar da final por equipes da ginástica artística nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em que os Estados Unidos colocaram as mãos na medalha de ouro.

Com a passagem das três atletas pelo terceiro de quatro aparelhos, as anfitriãs passaram a totalizar 128.630 pontos, deixando Holanda e Alemanha para trás. Na ponta, os americanas estão com 138.898 pontos, contra 133.937 das chinesas, que ocupam a vice-liderança.

Rebeca, melhor do Brasil no aparelho, foi a última a saltar e atingiu pontuação 15.400, que, no entanto, foi inferior a que ela conseguiu na classificatória de domingo, de 15.566, que a ajudou a avançar para a luta por medalhas no individual geral.


Jade melhorou o desempenho com relação a dois dias atrás e conseguiu 14.933 pontos. Lorrane, que abriu a passagem da equipe da casa pelo salto, fez 14.566.

As atletas brasileiras agora fecharão a participação na final olímpica nas barras paralelas. A última rotação, além disso, promete uma apoteótica apresentação das americanas no solo, que deverá sacramentar a medalha de ouro, para delírio para o grande número de torcedores do país que estão nas arquibancadas.

CIÊNCIA

Conheça a trajetória misteriosa do cientista executado pelo Irã



  • Raheb Homavandi/ Reuters
Personagem de um intrincado drama internacional de espionagem, Shahram Amiri era acusado de ajudar o governo dos EUA e teria desempenhado papel-chave em expor o funcionamento do programa nuclear iraniano.
"Shahram Amiri tinha acesso a importantes segredos do sistema e entrou em contato com o nosso inimigo número um, o Grande Satã." Foi assim que um porta-voz do Judiciário iraniano anunciou no último domingo (07/08) a execução do cientista nuclear de 38 anos. Preso desde 2010, ele era acusado de espionar para o governo dos EUA. Segundo parentes do cientista, seu corpo foi entregue à família com uma marca de forca no pescoço.
A divulgação da execução voltou a lançar luz sobre a misteriosa trajetória do cientista e o papel que ele teria desempenhado em expor o funcionamento do programa nuclear iraniano.
Pesquisador de isótopos radioativos da universidade de Malek Ashtar, em Teerã, Amiri se tornou publicamente conhecido em 2009, quando o governo iraniano acusou os EUA de sequestrá-lo.
À época, Amiri tinha saído do país para realizar uma peregrinação a Meca, na Arábia Saudita, e desapareceu no meio da viagem. Os EUA negaram qualquer envolvimento, mas parte da imprensa americana afirmou que o desaparecimento fazia parte de uma operação que tinha objetivo de aliciar o cientista e convencê-lo a desertar para os EUA.
À época, as relações entre os dois países permaneciam tensas por causa do programa nuclear iraniano, apesar de algumas iniciativas de aproximação.

Vídeos e versões contraditórias

Para adicionar mais mistério ao caso, no ano seguinte, a imprensa iraniana divulgou um vídeo de baixa resolução em que Amiri aparecia vivo e afirmava ter sido sequestrado pelos americanos. No entanto, horas depois, um novo vídeo apareceu na internet. Neste, Amiri afirmava que permanecia nos EUA por vontade própria e estava feliz.
Segundo a rede ABC News, agentes da CIA (a agência de inteligência dos EUA) afirmaram que os iranianos obrigaram Amiri a gravar a vídeo após ameaçarem sua esposa e filho, que permaneceram no Irã. Já o segundo vídeo havia sido gravado semanas antes, mas ainda não havia sido publicado. Ele só foi ao ar como reação à iniciativa dos iranianos.
Outras versões que creditam fontes na CIA apontam que Amiri era um informante de longa data do governo americano, e que resolveu fugir do Irã por temer pela sua segurança. Ou apontam ainda que ele começou a mudar de ideia sobre ficar nos EUA ao sentir falta da família ou em resposta às ameaças que ela passou a sofrer.

Retorno a Teerã

Vítima de sequestro ou desertor, o fato é que Amiri procurou poucas semanas depois o escritório de interesses iranianos na embaixada do Paquistão em Washington e pediu ajuda para voltar ao seu país de origem. À época, a então secretaria de Estado Hillary Clinton disse que Amiri estava nos EUA por "livre iniciativa" e era livre para ir embora se assim desejasse.
Ao chegar a Teerã em julho de 2010, ele foi recepcionado como um herói por membros do governo e concedeu coletiva de imprensa em que voltou a acusar os americanos de sequestrá-lo.
Ele também afirmou que não revelou nenhum segredo. A propaganda iraniana chegou a divulgar que ele atuou como um "agente duplo" durante sua estada nos EUA, reunindo informações sobre os métodos da CIA.

Prisão e tortura

Poucos dias depois da sua chegada, no entanto, o governo iraniano resolveu prender Amiri. Pouco se sabe sobre esse período. Sites iranianos de oposição divulgaram que ele foi torturado em diversas prisões. Em maio de 2011, ele foi oficialmente acusado de espionagem. Em 2012, alguns veículos de imprensa afirmaram que ele havia sido condenado a dez anos de prisão. No último domingo, o Judiciário iraniano disse que essas versões estavam erradas, e que a pena de morte era de fato a sentença original.
Não está claro quais segredos Amiri revelou. Segundos agentes da CIA citados pela imprensa americana, ele teria ajudado a confirmar a existência de uma instalação secreta na região de Qom e informações sobre o processo iraniano de enriquecimento de urânio.
No ano passado, o papel de Amiri como desertor ficou mais claro graças à divulgação de emails de Hillary Clinton. Em algumas mensagens, membros do Departamento de Estado afirmam que Amiri voltou porque estava com saudades de casa. "Só que ele escolheu um jeito estúpido de fazer e mentindo sobre o que aconteceu", diz um dos emails enviados a Hillary.

FUTEBOL

Ex-zagueiro do Corinthians, Betão diz estar perto de acerto com o Avaí


  • Fernando Santos/Folha Imagem
    Betão foi campeão pelo Corinthians em 2005. Dois anos depois, acabou rebaixado
    Betão foi campeão pelo Corinthians em 2005. Dois anos depois, acabou rebaixado
O zagueiro Betão, revelado nas categorias de base do Corinthians, está perto de um acerto para defender o Avaí na Série B do Campeonato Brasileiro.
O próprio jogador admitiu as conversas com o Avaí e disse que o acerto está próximo. "A gente está conversando, mas não cheguei a assinar papel, nada. Está encaminhado", disse o zagueiro.
Betão, porém, fez questão de deixar claro que ainda não está 100% fechado com o clube catarinense. "É um início de conversa.  Futebol é aquela coisa: enquanto não está assinado, a gente não pode confirmar. Nada assinado, nada definido", acrescentou.
Atualmente com 32 anos, Betão estava sem clube desde que deixou o Evian, da França, no fim da temporada passada. Ele não defende um time brasileiro desde 2013, quando jogou pela Ponte Preta.
Campeão brasileiro em 2005 e rebaixado em 2007 com o Corinthians, Betão ainda acumula passagens por Santos e Dínamo de Kiev (Ucrânia).

Fonte: Uol Esporte

POLÍTICA

Renan atua para que sessão do impeachment seja concluída hoje

Pedro Ladeira/Folhapress
O presidente do senado Renan Calheiros passa a presidência para o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, na sessão para votação da pronúncia do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, no plenário do Senado.
Renan Calheiros e Ricardo Lewandowski, no plenário do Senado.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), está atuando diretamente nesta tarde para convencer senadores da base aliada do governo interino que ainda não discursaram na sessão do impeachment desta terça (9) a desistir de suas falas. O objetivo é garantir que a votação prévia do processo ocorra até o fim da noite de hoje.
O peemedebista está chamando senadores de vários partidos, um a um, a seu gabinete para convencê-los sobre a celeridade da votação. Inicialmente, a previsão era de que a sessão se prolongaria pela madrugada desta quarta (10) mas agora parte dos congressistas acredita que o resultado pode sair ainda nesta terça.
Antes de voltar ao Senado na parte da tarde, Renan esteve com o presidente interino, Michel Temer, de quem tem se aproximado cada vez mais, e almoçou com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos principais articuladores do impeachment na Casa.
Alguns partidos da base aliada já se articularam para acelerar a fase de discursos. O senador Aécio Neves (MG), por exemplo, discursou em nome do PSDB e, com isso, seis senadores abriram mão de suas falas. Outros quatro mantiveram. No caso do DEM, apenas Caiado e José Agripino (RN) subiram à tribuna.
A cúpula do PMDB na Casa também trabalha para que parte de sua bancada retire as inscrições para discursar. Até agora, três senadores do PMDB discursaram e outros quatro estão inscritos para falar.
Até o momento, 17 senadores já discursaram. Eles têm 10 minutos cada um para apresentar seu posicionamento. No total, foram 55 inscritos. A fase de discursos começou por volta das 14h30.
Pela manhã, o senador Aécio Neves tentou construir um acordo para que a sessão fosse suspensa às 23h e retomada apenas às 9h. Congressistas da própria base reagiram à ideia e passaram a defender a celeridade dos trabalhos.
"Se na primeira vez em que votamos para afastar a presidente nós ficamos até às 5h da manhã, por que vamos interromper agora? As pessoas não estão acompanhando isso aqui. Estão assistindo à Olimpíada mas querem que o processo acabe logo", afirmou o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO). Ele também disse que não aceitaria nenhum tipo de acordo para que o intervalo fosse estabelecido.
De acordo com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, ele acatará a decisão que for tomada em consenso entre todas as lideranças da Casa. Ele é o responsável por conduzir os trabalhos nesta fase, em que os senadores votarão o parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável à condenação de Dilma Rousseff.
Ela é acusada de editar três decretos de créditos suplementares sem aval do Congresso e de usar verba de bancos federais em programas do Tesouro, as chamadas "pedaladas fiscais", que custaram em 2015 R$ 72,4 bilhões para serem quitadas.


Fonte: Folha de S.Paulo

MUNDO

Putin e Erdogan restabelecem relações e discutem posição de Rússia e Turquia sobre Síria

Líder russo disse que países têm 'trabalho árduo pela frente para restabelecer a cooperação'; 'Espero que encontremos 'Eixo de Amizade'', disse líder turco


Os presidentes de Rússia, Vladimir Putin, e Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acordaram nesta terça-feira (09/08) traçar um roteiro para normalizar as relações bilaterais, na primeira visita ao exterior do líder turco desde a tentativa de golpe militar em seu país no dia 15 de julho.
"Hoje definimos o algoritmo dos sucessivos passos e dos objetivos primordiais para o restabelecimento eficaz das relações bilaterais", disse Putin em entrevista coletiva conjunta no Palácio de Constantino, na cidade de São Petersburgo.
O chefe do Kremlin destacou que a reunião com Erdogan "tem grande importância para o futuro das relações" entre Rússia e Turquia, mas admitiu que os dois países têm "um trabalho árduo pela frente para restabelecer a cooperação econômica e comercial".
"Este processo já começou, mas requer tempo", afirmou Putin, que se mostrou disposto a suspender gradualmente as sanções adotadas contra a Turquia e adiantou que os voos charter entre os dois países serão retomados.
Agência Efe

Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, se encontraram em São Petersburgo
O presidente russo destacou que o fato de Erdogan ter decidido viajar à Rússia "apesar da difícil situação política na Turquia (...) mostra o interesse turco em restabelecer a cooperação com a Rússia".
Putin lembrou que, devido à estagnação das relações bilaterais, as trocas comerciais entre os dois países caíram 43% nos primeiros cinco meses deste ano.
Erdogan, por sua vez, ressaltou que tanto Moscou como Ancara têm "vontade política" de levar as relações bilaterais ao nível anterior à crise diplomática provocada pelo derrubada de um caça-bombardeiro russo por parte da Turquia na fronteira síria em novembro de 2015.
"Espero que, como resultado desses passos, encontremos um 'Eixo de Amizade", destacou o líder turco.
Erdogan também reiterou a importância que teve o "apoio moral" que o líder russo lhe ofereceu ao conversar com ele por telefone no dia seguinte ao levante militar de 15 de julho.
"Hoje, eu e meu querido amigo Vladimir Putin apresentamos posições similares em busca da normalização de relações. Devemos aproveitar o potencial que nossos países possuem em prol da estabilidade na região", disse o presidente turco.
Erdogan se mostrou disposto a apoiar o reatamento de projetos "extremamente importantes" como o gasoduto Turkish Stream, que fornecerá gás russo para a Turquia através do Mar Negro, e a construção da primeira usina nuclear turca de Akkuyu.
A cúpula entre Rússia e Turquia foi estipulada depois que Erdogan pediu perdão no fim de junho pela derrubada de um caça russo em novembro de 2015, na fronteira entre a Turquia e a Síria, o que causou a morte do oficial russo que pilotava a aeronave.
Reunião sobre a Síria
Putin e Erdogan disseram à imprensa que manteriam uma reunião extraordinária ainda nesta terça-feira para tentar aproximar suas posições sobre o conflito na Síria, o assunto que mais causa divisões entre os governos russo e turco.
"Todos sabem que nossas posições nem sempre coincidiram no assunto sírio. Decidimos nos reunir depois com nossos ministros das Relações Exteriores e representantes dos serviços de inteligência. Trocaremos informações e buscaremos soluções", disse Putin.
"Acredito que o consenso é possível. Mas porque temos o objetivo comum de resolver o conflito sírio. Sobre essa base, buscaremos soluções comuns aceitáveis para todos", acrescentou o presidente russo.
A Turquia, ao lado de Arábia Saudita e vários países ocidentais, é um dos opositores mais ferrenhos do presidente sírio Bashar al Assad e considera que sua renúncia é inegociável para avançar rumo à transição política no país árabe.
O Kremlin, com Putin à frente, se nega a exigir a renúncia de seu aliado e sustenta que seu futuro deve ser decidido através de eleições.
"Nós na Rússia já falamos sobre as reformas políticas (na Síria). Mas acreditamos que as reformas só podem ser alcançadas por meios democráticos. Essa é nossa postura irrenunciável", disse hoje Putin, em aparente alusão de que o destino de Assad deverá ser decidido pelo povo sírio.
A intervenção militar de Moscou no conflito sírio – que salvou o regime de Assad e permitiu que ele recuperasse terreno na luta contra a oposição armada – foi recebida com duras críticas pela Turquia, que não hesitou em derrubar um avião de combate russo em novembro de 2015, acusando-o de invadir o espaço aéreo turco.
Fonte: OperaMundi

ECONOMIA

Impasse aproxima Odebrecht Óleo e Gás da recuperação judicial



A Petrobras pediu para que a Odebrecht Óleo e Gás (OOG) paralise quatro de seis sondas de perfuração que estão em atividade, um movimento da petroleira estatal que pode levar a fornecedora de equipamentos a pedir recuperação judicial, segundo duas fontes a par do assunto.
Bancos e investidores da OOG acompanham a situação com preocupação. As partes já tinham avançado num reescalonamento do calendário de pagamentos de juros da OOG desde que a Petrobras cancelou o contrato do navio-sonda ODN Tay IV, uma das quatro plataformas que garantem bônus da empresa, em setembro passado.
Mas a solicitação da petroleira agrava a situação da fornecedora, que tem na estatal sua única cliente na área de perfuração, segundo as fontes.
Divisão da maior empreiteira do país na área de petróleo e gás, a OOG tinha cerca de US$ 5 bilhões em dívida no mercado, com a maior parte do montante vencendo até 2022.
Do total, cerca de US$ 2 bilhões estão com bancos e o restante nas mãos de outros investidores, segundo documento da própria OOG divulgado mais cedo neste ano, referente a 2015.
A Petrobras, cujo plano de investimento foi reduzido drasticamente na esteira da queda do petróleo e do escândalo de corrupção, não pode suspender unilateralmente a atividade das sondas, cujos contratos terminam entre 2021 e 2022. E por isso está pedindo pela paralisação dos serviços, que teria como consequência uma diminuição dos pagamentos. De outro lado, a OOG tem preferido encontrar uma solução negociada, visando evitar maiores quedas em suas receitas.
Segundo uma fonte com conhecimento direto do assunto, o prazo da eventual paralisação das plataformas é um dos principais pontos de impasse.
Com a percepção de que o preço internacional do petróleo não deve voltar ao patamar de 100 dólares o barril por vários anos, a Petrobras quer uma parada total de quatro das seis sondas da OOG por um período de cerca de dois anos.
A paralisação total de uma sonda, operação chamada no jargão do mercado de parada fria, reduz fortemente seu custo de manutenção. Essa opção faz sentido para a Petrobras, que tem feito sucessivos cortes em seu plano de investimentos, como parte da adaptação à realidade adversa do mercado.
Como uma das consequências desse movimento da Petrobras, a Sete Brasil, criada para fretar sondas para a estatal, pediu recuperação judicial em abril.
Uma suspensão mais permanente das plataformas da OOG teria como um dos desdobramentos a suspensão de mão de obra treinada que, numa recontratação futura, também levaria mais tempo de preparação para entrar em atividade.
Por isso, a OOG quer uma parada parcial, a parada quente, o que manteria as plataformas numa condição semi-ativa, situação que facilitaria uma retomada das atividades, mas que também tem um custo de manutenção maior, de acordo com uma das fontes.
Uma sonda da OOG em atividade custa diariamente cerca de US$ 350 mil. A atividade de perfuração responde hoje por mais de metade das receitas da OOG.
A situação da companhia é difícil desde que a Justiça proibiu a OOG de participar de licitações da Petrobras, devido ao envolvimento da holding Odebrecht no escândalo de corrupção envolvendo grandes empreiteiras e a própria Petrobras investigado pela operação Lava Jato.
O efeito prático mais imediato dessa medida foi tirar da OOG a chance de participar em licitações para manutenção de plataformas da estatal, um dos serviços prestados pela fornecedora. Esses contratos têm duração mais curta, em torno de dois anos.
Diferentemente da área de perfuração, a de manutenção praticamente não consome capital e é um setor que garante algum fluxo de caixa para a empresa. Com isso, a OOG deixou de renovar os contratos de cerca de 2 mil funcionários da área desde dezembro.
A OOG chegou a obter uma liminar para continuar a participar de licitações da Petrobras, mas ela foi revogada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro no mês passado.
Na holding Odebrecht, a situação da OOG virou o assunto mais urgente a ser resolvido, após no mês passado ter feito uma capitalização de R$ 6 bilhões na Odebrecht Agroindustrial, seu braço de produção e venda de etanol, açúcar e energia elétrica produzida por cogeração, operação que teve como garantia ações que detém na petroquímica Braskem.
A holding, cujo então presidente Marcelo Odebrecht foi preso há mais de um ano dentro da Lava Jato, tem negado informações veiculadas na mídia de que estaria próxima de pedir recuperação judicial de todo o conglomerado.
Usar esse caminho, mesmo que apenas para a OOG, poderia ampliar dúvidas de investidores de que o recurso também poderia contaminar outras empresas do grupo. Alternativas estão sendo consideradas para manter a empresa funcionando, disse uma das fontes.
Do lado dos bancos, eles querem convencer a OOG a evitar pedir recuperação judicial, já que isso os forçaria a fazer mais provisões para perdas com calotes, isso depois já terem provisionado bilhões após Sete Brasil e a operadora de telecomunicações Oi, esta em junho, terem optado por esse caminho.
Consultada, a OOG afirmou que não iria se pronunciar sobre o assunto. A Petrobras afirmou que "continua adequando sua frota de sondas aos novos níveis de demanda" e que segue "buscando reduzir custos através de negociações com os fornecedores".

Fonte: Folha de S.Paulo

ECONOMIA

Bovespa fecha em leve alta, de olho em Wall Street



O principal índice da Bovespa fechou com leve alta nesta terça-feira, monitorando a volatilidade dos mercados norte-americanos em meio à fraqueza do petróleo, e com a política doméstica no radar.
De acordo com dados preliminares, o Ibovespa subiu 0,19 por cento, a 57.746 pontos. O giro financeiro do pregão somou 4,9 bilhões de reais.
Mais cedo, o índice chegou a subir 0,8 por cento a 58.094 pontos, maior patamar intradia desde maio de 2015. Depois, acompanhou a perda de força em Wall Street e do petróleo. Especulações de que países da Opep e outros produtores embarcarão em outra rodada de conversas sobre cooperação a respeito de preços afetaram as cotações da commodity.

Fonte: Uol Notícias 

ECONOMIA

Dow Jones fecha praticamente estável; Nasdaq alcança novo recorde



Nova York - O índice Dow Jones Industrial fechou nesta terça-feira em leve alta de 0,02%, em um dia em que o índice composto da Nasdaq alcançou um novo recorde histórico.

Segundo dados provisórios, o principal indicador da Bolsa de Nova York ganhou 3,76 pontos, para 18.533,05. Já o seletivo S&P 500 subiu 0,03%, até 2.181,74, enquanto a Nasdaq avançou 0,24% e fechou aos 5.225,48 pontos.
Fonte: Uol Notícias 

ECONOMIA

Dólar segue exterior e cai ante real; mercado aguarda votações no Congresso



O dólar fechou em queda e abaixo dos 3,15 reais nesta terça-feira, em linha com os mercados externos e em um movimento potencializado pelo baixo volume negócios antes de importantes votações no Congresso Nacional.
O plenário da Câmara dos Deputados deve avaliar nesta terça-feira o projeto da renegociação da dívida dos Estados, enquanto o Senado decidirá se a presidente afastada Dilma Rousseff irá a julgamento final no processo de impeachment.
O dólar recuou 0,84 por cento, a 3,1411 reais na venda, no menor nível de fechamento desde 15 de julho de 2015 (3,1360 reais).
A moeda norte-americana chegou a 3,1282 reais na mínima do dia e a 3,1760 reais na máxima. O dólar futuro recuava 1,16 por cento no fim desta tarde.

Fonte: Uol Notícias