sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Câmara aprova orçamento de R$ 35 bilhões para o Distrito Federal em 2014Uma emenda de segundo turno apresentada em plenário autoriza o governo a remanejar até 25% do Orçamento, aproximadamente R$ 6 bilhões, sem a necessidade de autorização legislativa
A Câmara Legislativa aprovou na madrugada desta sexta-feira (13/12), o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) do Distrito Federal. Os parlamentares chegaram ao consenso de R$ 35 bilhões para a capital. A votação terminou às 5h08 e encerrou a pauta projetos.

De acordo com a LOA, R$ 23,3 bilhões serão gastos com o custeio da máquina pública, o pagamento dos salários dos servidores públicos locais e investimentos em obras. O restante do Orçamento, R$ 11 bilhões, é proveniente do Fundo Constitucional do DF. Os recursos repassados pela União serão destinados para manter, integralmente, a área de segurança pública e pagar, em parte, salários dos setores de educação e saúde.

O texto final foi aprovado pela Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) no último dia 10, com aproximadamente 680 emendas parlamentares. Da despesa total estimada no projeto, cerca de R$ 18 bilhões devem ser usados para pagamento de salários, enquanto cerca de R$ 5 bi serão aplicados em obras e investimentos. Uma emenda de segundo turno apresentada em plenário autoriza o governo a remanejar até 25% do Orçamento, aproximadamente R$ 6 bilhões, sem a necessidade de autorização legislativa.

Com a aprovação da LOA, a Câmara entra em recesso legislativo, retomando as sessões de plenário e as reuniões de comissões a partir de 3 de fevereiro de 2014. Antes da aprovação do Orçamento, os deputados distritais aprovaram dezenas de projetos de parlamentares e do Executivo.

Permuta 
O último projeto aprovado antes da votação do Orçamento foi o PL nº 1.753/2013, do Executivo, que autoriza o GDF a permutar um prédio do Sesi, em Ceilândia, por um terreno localizado próximo ao Parkshopping. Segundo a líder do governo, deputada Arlete Sampaio (PT), o prédio do Sesi, com 56,2 mil metros quadrados de área total e 35 mil metros quadrados de área construída, abrigará uma escola pública de tempo integral.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE 
Compra de caças franceses para FAB só deve ocorrer a partir de 2016Por causa das eleições no ano que vem, franceses da comitiva de François Hollande avaliam que a definição da empresa fornecedora dos 36 supersônicos ficará para 2016
Hollande recebe os cumprimentos de Dilma no Planalto: programa de cooperação em discussão
 (Breno Fortes/CB/D.A Press)Hollande recebe os cumprimentos de Dilma no Planalto: programa de cooperação em discussão
A presença do presidente François Hollande ontem em Brasília, com uma agenda dominada por assuntos na área de tecnologia e educação, serviu também como oportunidade para insistir na venda do caça Rafale para a Força Aérea Brasileira (FAB). Mas a escolha dos 36 novos supersônicos dificilmente será decidida antes de 2016, na avaliação de alguns dos franceses que acompanham o processo.

A compra dos aviões militares não está prevista no Orçamento do próximo ano, o que poderia ser contornado. Há outra razão mais importante para riscar 2014 do calendário: tem disputa eleitoral, momento desfavorável a grandes decisões em qualquer país. Em 2015, o processo poderá ser retomado. E então será preciso refazer as ofertas, já defasadas. Em 2009, a decisão estava muito perto de ser tomada pelo então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

O Ministério da Defesa apresentou três finalistas, o Rafale F.3, de um consórcio liderado pela Dassault; o norte-americano F/A-18, da Boeing; e o sueco Gripen NG, da Saab. Cabe ao Planalto bater o martelo. Depois de tanto tempo, será necessário negociar acordos de parceria local para a produção de componentes dos aviões, uma exigência do governo brasileiro, e refazer muitas contas. A demora no processo decisório desagrada à FAB, que pretende aposentar os antigos supersônicos Mirage 3000. Mas vários países, como Paquistão e Egito, seguem usando esses modelos. 

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE 

Passageiros ateiam fogo em trem no Rio, diz SuperVia

Problema ocorreu no ramal Belford Roxo, em Honório Gurgel, no Subúrbio.
Cicrulação do rama foi totalmente interrompida, segundo a concessionária.


Passageiros ateiam fogo em trem no Rio, diz SuperVia (Foto: Reprodução/TV Globo)
Passageiros ateiam fogo em trem no Rio, diz SuperVia (Foto: Reprodução/TV Globo)
Passageiros depredaram e atearam fogo em um trem do ramal de Belford Roxo que seguia para a Central do Brasi O problema ocorreu por volta das 8h10 desta sexta-feira (13), após a composição apresentar problemas no sistema de tração. 
De acordo com a SuperVia, o trem parou nas proximidades da estação Honório Gurgel, no Subúrbio do Rio. Passageiros desembarcaram na linha férrea e atiraram pedras, quebrando os vidros da composição. Eles ainda atearam fogo em um dos vagões.
A circulação no ramal de Belford Roxo foi totalmente interrompida por segurança, de acordo com a SuperVia. O Corpo de Bombeiros, o Grupamento de Policiamento Ferroviário (GPFer) e a Polícia Militar foram acionados. Não há informações sobre feridos.
FONTE: G1

Obras de controle de enchentes no RJ não impedem alagamentos

De 2009 até 2011, Prefeitura do Rio investiu R$ 949,1 milhões em obras.
Intervenções ocorrem em regiões onde há alagamentos históricos na cidade.


O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, visita famílias em áreas inundadas de Irajá, após a forte chuva da véspera que causou mortes e transtornos. (Foto: Alessandro Costa/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
Prefeito do Rio visita famílias em área inundada (Foto: Alessandro Costa/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)

O investimento de R$ 949,1 milhões no pacote de obras de controle de enchentes, feito entre 2009 e 2011 pelo governo do Rio de Janeiro e pela prefeitura da capital, não conseguiu evitar os alagamentos registrados na Zona Norte da cidade e no subúrbio na quarta-feira (11). Para 2013, a previsão orçamentária para esse tipo de obra é de R$ 338,25 milhões. Os recursos são do governo federal e dos municípios.
Dois dias após a enchente que alagou municípios da Baixada Fluminense e bairros do Subúrbio do Rio, o governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes e integrantes do recém-criado Gabinete Integrado da Baixada se reúnem na manhã desta sexta-feira (13) com o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, e o secretário Nacional de Defesa Civil, coronel Adriano Pereira Júnior. O encontro, que ocorre no Rio de Janeiro, servirá para discutir as operações de combate às enchentes e as ações emergenciais nas áreas afetadas.
A Fundação Rio Águas está executando sete obras de controle das cheias durante a temporada chuvosa na cidade. O programa de recuperação ambiental da Bacia de Jacarepaguá, faz parte do Caderno de Encargos para as Olimpíadas de 2016. A previsão é limpar e recuperar 14 rios que cortam a região. Segundo a prefeitura, sete deles já foram recuperados e a promessa é entregar mais dois até o final deste mês. O total do investimento é de R$ 362 milhões. O programa iniciado em julho de 2011 tem previsão de conclusão no segundo semestre de 2014.
O bairro de Acari, na Zona Norte da cidade, bastante atingido pela chuva da última quarta, com transbordamento do rio de mesmo nome que corta o bairro, também está contemplado no programa de obras de recuperação. As obras no rio Acari atingem outros três bairros:
Honório Gurgel, Marechal Hermes e Guadalupe. A obra de canalização tem 2,8 quilômetros de extensão e a previsão é que região ganhe áreas urbanizadas após o término do trabalho em 2014. Os investimentos são de R$ 87,7 milhões.
Apesar do anúncio da administração municipal, os moradores mais antigos do bairro se dizem cansados de esperar pela solução do problema. "Essa enchente é crônica por causa do rio e todos os anos perdemos tudo. É uma tristeza. Só escutamos promessas", disse Hildo Paulino Nascimento, morador de Acari há 50 anos. A prefeitura informou que os serviços de manutenção e conservação de canais são constantes e ocorrem ao longo do ano.
Sistemas de alerta
A prefeitura investiu R$ 7,8 milhões no sistema de alerta e alarmes contra as enchentes. A implantação foi em 2011 e beneficia 103 comunidades com 18 mil imóveis localizados em áreas de alto risco. As comunidades contam com 150 pontos de apoio e 165 estações de sirenes.
A Defesa Civil realiza exercícios simulados, ao todo já foram 21, para treinar os moradores. De acordo com a prefeitura, desde que o sistema foi implantado não há registro de vítimas fatais por deslizamentos de terra.
Temporal provocou enchente no Parque Columbia, na Pavuna, Zona Norte do Rio de Janeiro. Muitos moradores ficaram ilhados em suas casas (Foto: Thiago Lara/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)Temporal provocou enchente no Parque Columbia,
na Pavuna, Zona Norte do Rio de Janeiro. Muitos
moradores ficaram ilhados em suas casas (Foto:
Thiago Lara/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
A novidade para este ano é a implantação, por parte da Defesa Civil municipal, de 44 novos pluviômetros, cedidos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem).Os equipamentos serão instalados em regiões com maior possibilidade de enchentes e alagamentos.O Complexo do Lins foi o primeiro a receber o novo sistema, segundo a prefeitura.
A Defesa Civil do estado informou que o sistema de alerta será ampliado para 12 municípios do estado, entre eles, Niterói, Queimados, Magé e Barra Mansa. Na Região Serrana, já foram instalados 84 conjuntos de sirenes. "O sistema de alerta e alarme é apenas um dos projetos para atenuar os impactos dos desastres naturais que atingem as comunidades com risco geológico. É considerado o meio mais eficaz a curto e médio prazo para que vidas sejam salvas", disse o secretário de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões.
Na Praça da Bandeira, na Zona Norte, onde os alagamentos se repetem há décadas, as obras começaram em junho do ano passado. Serão construídos cinco reservatórios, conhecidos como "piscinões", com capacidade para armazenar 18 milhões de litros de água em um cilindro de 35 metros de diâmetro por 20 de profundidade.
De acordo com a Fundação Rio Águas, responsável pelo monitoramento e dragagem dos rios do município, o primeiro piscinão, o menor dos cinco projetados, deve ser entregue ainda este ano. A obra já sofreu dois atrasos. Além do reservatório, o governo municipal está implantando cerca de 1.500 metros de galerias de águas pluviais para ajudar a drenar a água.
A estimativa é que, depois que os cinco tanques estiverem prontos, o que está previsto para final de 2014, a enchente na Praça da Bandeira seja lembrada apenas nos livros de história. O presidente da Rio Águas, Marcelo Sepúlvida, disse que as obras de desvio do Rio Joana, que corta a região, também vão ajudar a desviar um terço da água da chuva para a Baía de Guanabara.
Segundo a prefeitura, um  Plano Diretor de Manejo de Águas Pluviais da cidade do Rio está em fase de conclusão e os resultados dos estudos serão entregues este mês. Além disso, para prevenir os alagamentos existe um sistema que monitora os rios da cidade em tempo real. A rede, chamada MonitorÁguas, é composta por uma rede de 26 estações hidrológicas.
Durante a chuva desta quarta-feira, houve monitoramento contínuo dos cursos d’água, quanto ao nível e precipitação, pelo Centro de Operações Rio (COR). Técnicos da Rio-Águas acompanharam as condições dos rios e diante da possibilidade de extravasamento comunicaram aos órgãos que fazem parte do COR, informa a prefeitura.
A pedido do G1, a Fundação Geo-Rio, órgão ligado à Secretaria Municipal de Obras, divulgou levantamento sobre a situação das encostas da cidade. Segundo dados, foram recuperados 645 pontos de encostas, de 2009 até 2013. Também desde 2009 foram concluídas 184 obras de contenção na cidade. Atualmente, 17 estão em andamento e nove encontram-se licitadas e em contratação.
Estrada Velha Carlos Sampaio, em Austin, Nova Iguaçu, ficou destruída após o temporal (Foto: Cristiane Cardoso/G1)Estrada Velha Carlos Sampaio, em Austin, Nova Iguaçu, ficou destruída após o temporal (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
Os investimentos nesta área chegaram a R$ 320 milhões. Para a realização das intervenções, o Rio criou o Plano de Gestão de Risco do Município, e realizou o mapeamento do Maciço da Tijuca e a Serra da Misericórdia, regiões mais povoadas da cidade.
O estudo identificou 117 comunidades com áreas de alto risco. De acordo com a Geo-Rio, esses locais de risco ganharam projetos que estão em fase de licitação e cujas obras devem ser executadas entre 2014 e 2015, com  recurso do  Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC) – 2, do governo federal . As primeiras regiões contempladas serão os Complexos da Penha e do Alemão. O investimento para essas obras chegam a R$ 83 milhões.
Apesar de dizer que a responsabilidade pelas obras é das  prefeituras, o governo do estado também tem atuado com ações e obras emergenciais e de recuperação nas cidades. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) é o órgão responsável pelas obras de dragagem de rios, lagoas e canais. Segundo o governo, a Secretaria Estadual de  Agricultura também tem prestado ajuda às prefeituras, disponibilizando máquinas nas áreas rurais. Cabe à Secretaria Estadual de Obras a recuperação de rodovias, imóveis públicos e contenção de encostas.
As ações da pasta da Secretaria Estadual de Obras para contenção de encostas e recuperação de vias urbanas são em parceria com o governo federal, no valor de  mais de R$ 650 milhões. Desde 2010, de acordo com o governo, há obras concluídas e em andamento, nas cidades serranas de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, além de Niterói e Angra dos Reis, com o objetivo de prevenir futuras tragédias como as ocorridas em 2011.
Balanço divulgado pela  Secretaria de Obras aponta que já foram concluídas 49 grandes obras na Região Serrana: 30 em Nova Friburgo, 17 em Teresópolis e duas em Petrópolis. Segundo levantamento, estão em andamento outras cinco obras em Nova Friburgo, três em Teresópolis e 10 em Petrópolis. A previsão é realizar 16 obras de contenção de encostas em Teresópolis e Nova Friburgo.
O governo do estado informa ainda que já foram concluídas obras contra enchentes em Niterói, na Região Metropolitana. As comunidades beneficiadas são os morros do Bumba, onde ocorreu deslizamento em abril de  2010 matando 47 pessoas e desabrigando milhares de famílias, do Céu e do Caramujo.
Há ações em andamento no litoral sul do estado, em Angra dos Reis, como obras de contenção de encostas nos morros da Carioca, Glória 1 e 2, Bonfim e São Bento e Enseada do Bananal.
Dragagem dos rios
Segundo o Inea, o controle das cheias e a recuperação ambiental da bacia hidrográfica é realizada pelo Projeto Iguaçu, que está em andamento desde 2008 e alcança as bacias dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí, os principais da Baixada Fluminense.
De acordo com a presidente do instituto, Marilene Ramos, durante o período das chuvas as águas dos rios aumentam de volume e é importante que as margens estejam desobstruídas. Essa, segundo ela, é a principal meta do Projeto Iguaçu. Segundo o Inea, já foram investidos R$ 440 milhões na Baixada Fluminense e 3 mil famílias que viviam nas áreas de risco foram reassentadas.
A presidente do instituto ressalta que uma das principais causas das cheias é o despejo irregular de lixo nas margens. A coleta regular evitaria tragédias já que o lixo não seria descartado dentro dos rios e canais que cortam a região. O projeto atualmente beneficia mais de 2,5 milhões de moradores de seis municípios da Baixada e o bairro de Bangu, na Zona Oeste do Rio. Os investimentos, provenientes do PAC 2 foram de mais de R$ 1 bilhão.
FONTE: G1

Grupo espalha lixo em Câmara no interior do Ceará e encerra sessão

Jovens protestavam contra série de escândalos em Juazeiro do Norte.
Presidente da Câmara afirmou que mau cheiro impedia a sessão.


Presidente da Câmara afirmou que sessão não poderia continuar devido ao mau cheiro (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Presidente da Câmara afirmou que sessão não poderia continuar devido ao mau cheiro (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
Quatro adolescentes foram detidos após jogar lixo no plenário da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, no interior do Ceará, e interromper a sessão na tarde de quinta-feira (12). Segundo a Polícia Civil, os manifestantes interromperam a sessão com sacos de lixo trazidos da rua. Presidente em exercício da Casa, o vereador Darlan Lobo encerrou a sessão alegando que o mau cheiro do lixo não permitia a continuação das votações em pauta.
O grupo protestava contra uma série de escândalos e denúncias que os vereadores enfrentam nos últimos meses, como o chamado "escândalo da vassouras", que afastou do cargo o então presidente, o vereador Antônio de Lunga, por suspeita de fazer compra exagerada de material de limpeza para beneficiar empresários, segundo denúncia do Ministério Público. Houve, ainda, o "escândalo do ar-condicionado", que denunciou uma suposta fraude no contrato de R$ 1,2 milhão para manutenção de refrigeradores e aparelhos de ar-condicionado da Câmara de Juazeiro do Norte.
O vereador Capitão Vieira solicitou que o atual presidente da Câmara pedisse a prisão dos quatro adolescentes. Darlan Lobo, no entanto, se recusou a pedir a detenção dos manifestantes. "Trata-se de um protesto legítimo, e não de um ato de vandalismo. Nada foi destruído e não há motivo para haver prisão", justificou.
Após o protesto, os adolescentes foram detidos por guardas que fazem a segurança da Câmara e, em seguida, levados à Delegacia Regional da Polícia Civil. Eles prestaram depoimento e foram liberados em seguida.
Os adolescentes também pediam a anulação da sessão que absolveu o vereador Antônio de Lunga, que está afastado do cargo por decisão da Justiça até a conclusão das investigações.
Antes da sessão ser interrompida, os vereadores de Juazeiro do Norte aprovaram a mudança no regimento da Câmara que determina o fim do voto secreto entre os vereadores da cidade.
A votação do Código Tributário do Município – outro alvo de protestos por parte dos moradores, que temem um aumento na cobrança de imposto – não pôde ser concluído por causa da manifestação de quinta. O presidente Darlan Lobo deve definir na próxima semana uma nova data para a votação.
FONTE: G1

Dilma sanciona minirreforma eleitoral que reduz custo de campanhas

Presidente vetou cinco dispositivos do texto aprovado pelo Congresso.
Minirreforma limita gastos dos candidatos com cabos eleitorais.


A presidente Dilma Rousseff sancionou parcialmente o projeto de lei que introduz mudanças pontuais na legislação eleitoral, chamado de minirreforma eleitoral. O texto foi publicado em edição extra desta quinta-feira (12) do Diário Oficial da União.
Cinco dispositivos da proposta aprovada em 20 de novembro pelo Senado foram vetados por Dilma. A chefe do Executivo assinou a sanção do projeto que altera trechos da lei eleitoral na quarta (11).
Entre os pontos que foram vetados pela presidente está o que proibia o uso de bonecos, pinturas em muro, placas, faixas, cartazes e bandeiras em bens particulares.
Também sofreu veto da Presidência da República o dispositivo que impedia a Justiça Eleitoral de determinar a suspensão do repasse de cotas do Fundo Partidário no segundo semestre dos anos que tiverem eleições. Dilma justificou o veto argumentando que impedir a aplicação de sanções aos partidos que cometerem irregularidades na prestação de contas reduz a "eficácia" da fiscalização realizada pela Justiça Eleitoral e "prejudica" a transparência na aplicação do dinheiro do fundo.
A lei sancionada por Dilma traz medidas que têm como objetivo reduzir o custo das campanhas eleitorais, como a limitação de cabos eleitorais, mas mantém a proibição às doações por empresas ligadas a concessionárias de serviços públicos.
Da forma como o projeto foi aprovado inicialmente pelos senadores, estariam liberadas as doações de concessionárias de serviços públicos caso as empresas não fossem "responsáveis diretas pela doação".
Na Câmara, essa possiblidade foi excluída, decisão que foi ratificada pelos senadores. Está mantida, portanto, a legislação atual, que proíbe essas doações para evitar que empresas contratadas pelo Estado financiem candidatos do governo.
Entre as iniciativas propostas pelo projeto para diminuir os gastos eleitorais está a limitação das despesas com alimentação a 10% da receita da campanha e, com combustível, a 20%. O texto também proíbe "envelopamento de carros" com adesivos e veta pintura de muros e uso de cavaletes em vias públicas.
O projeto acaba ainda com o chamado “candidato secreto”, pessoas que substituem candidaturas na véspera da eleição. Com a nova lei, a troca de candidatos só poderá ser feita até 20 dias antes das eleições.
O texto ainda permite que políticos que receberam punição da Justiça Eleitoral parcelem a multa em até 60 vezes, desde que cada parcela não ultrapasse o limite de 10% dos seus rendimentos.
Com o projeto, quem cometer boca de urna poderá receber pena de prisão, pagar multa e ser processado. Atualmente, a prisão pode ocorrer, mas fica à cargo da autoridade policial que realizar o flagrante.
Manifestações em redes sociais não serão consideradas campanha e autor de ofensa nessas redes poderá responder civil e criminalmente. Além disso, o projeto autoriza realização de comício até a madrugada do dia das eleições.
Validade das regras
Não há consenso dentro do Congresso sobre a aplicação das regras da minirreforma já nas eleições de 2014. A legislação determina que só valem na eleição regras aprovadas até um ano antes da disputa.
Autor do projeto, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) faz parte do grupo de parlamentares que apostam na validade da lei já para o pleito de 2014 porque, segundo ele, a minirreforma trata apenas de regras administrativas.
Um dos senadores que questionaram a validade para a eleição do ano que vem foi o líder do PSB, Rodrigo Rollemberg (DF). Para ele, o projeto trata de "convenções".
"Convenções fazem parte do processo eleitoral. Trata de propaganda eleitoral. Portanto, entendo que nós podemos estar cometendo um equívoco. Qual é o equívoco? De trazer dúvidas, trazer controvérsias, e mais uma vez ficará para o Tribunal Superior Eleitoral decidir, muito próximo da eleição, efetivamente o que pode e o que não pode”, declarou o senador.
FONTE: G1

Pela 1ª vez, cientistas detectam moléculas de gás nobre no espaço

Astrônomos encontraram hidreto de argônio na Nebulosa do Caranguejo .
Íons teriam se formado com energia da estrela de nêutrons no centro.


Em azul, luz “visível” que vem da emissão de gases (energizados pela estrela neutra no centro) na Nebulosa Caranguejo vista pelo telescópio espacial Hubble, da Nasa. Em vermelho, luz infravermelha proveniente de poeira fria e gases vista pelo Observatório Espacial Herschel, da ESA (Foto: NASA, ESA, Alison Loll & Jeff Hester (University of Arizona))
Em azul, luz “visível” que vem da emissão de gases na Nebulosa Caranguejo vista pelo telescópio espacial Hubble, da Nasa. Em vermelho, luz infravermelha proveniente de poeira fria e gases vista pelo Observatório Espacial Herschel, da ESA (Foto: NASA, ESA, Alison Loll & Jeff Hester (University of Arizona))

Pela primeira vez, foi possível detectar a presença de um gás nobre no espaço, presente na Nebulosa Caranguejo, divulgaram nesta quinta-feira (12) astrônomos da University College London.
Ao analisar a nebulosa por meio do Observatório Espacial Herschel, os pesquisadores detectaram que a luz que sai de algumas regiões da Nebulosa do Caranguejo eram extremamente fortes e apresentavam picos “inexplicáveis”, segundo eles.
Ao consultar a base de dados sobre as conhecidas propriedades de diferentes moléculas, os cientistas descobriram que a emissão só poderia vir de íons de hidreto de argônio em rotação.
Os astrônomos dizem que a energia da estrela de nêutrons no coração da Nebulosa Caranguejo parece ter ionizado o argônio e, assim, formado o íon molecular ArH+ (hidreto de argônio).
Além de ser a primeira descoberta do tipo, ela apoia teorias científicas sobre como o argônio se forma na natureza, afirmam os autores do estudo publicado na "Science".
O Observatório Espacial Herschel, que concluiu sua missão recentemente, é um telescópio da Agência Espacial Europeia (ESA) com instrumentos desenhados para detectar sinais infravermelhos que têm comprimentos de onda que são bloqueados pela atmosfera da Terra. Objetos frios, como gases e poeira de uma nebulosa, irradiam principalmente no infravermelho, explicam os cientistas.
Segundo Mike Barlow, professor do Departamento de Física e Astronomia da UCL que liderou a pesquisa, a descoberta foi inesperada para o ambiente inóspito de uma nebulosa remanescente de supernova (corpo celeste surgido após a explosão de uma estrela).
Pela velocidade em que girava, o isótopo ("versão") de argônio encontrado na Nebulosa  do Caranguejo é o argônio-36. Na Terra, o isótopo predominante é o argônio-40, emitido pelo decaimento radioativo do potássio em rochas.
FONTE: G1
Em congresso do PT, Dilma compara Lula ao ex-presidente MandelaNo evento, os petistas também defenderam os mensaleiros, chamando-os de "guerreiros do povo"
A presidente Dilma Rousseff comparou na noite de quinta-feira (12/12) o antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), com o falecido ex-presidente sul-africano Nelson Mandela ao afirmar que sua luta contra a "elite" política do Brasil é semelhante com a luta contra o apartheid. Os dois participaram do congresso do Partido dos Trabalhadores (PT), em Brasília.

Abertura do congresso do PT: defesa de mensaleiros condenados (Ueslei Marcelino/Reuters)
Abertura do congresso do PT: defesa de mensaleiros condenados


"Como um negro, em um país dominado pelos brancos, consegue derrubar o apartheid? Eleger Lula, um pobre, presidente em um país acostumado ao domínio de uma pequena elite. Mas Lula, movido pela mesma determinação de Mandela, conseguiu. Isto existe em comum entre líderes como Mandela e qualquer líder que transforme seu país", disse Dilma.

"Eleger uma mulher presidente da República? Mas uma mulher pode ser presidente da República? 58 milhões de brasileiros responderam 'pode', uma resposta que nós, do PT, construímos", afirmou.

Durante a abertura do congresso do PT, os participantes gritaram frases de apoio aos ex-dirigentes do partido condenados por corrupção no julgamento do mensalão. José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares foram chamados de "guerreiros do povo".

Antes do discurso de Lula, a plateia gritou: "Lula, defenda os companheiros". O ex-presidente prometeu que não falaria sobre o caso, mas depois citou uma "campanha de difamação". "Eles tinham medo do Lula, agora têm que enfrentar a Dilma e o Lula, agora têm que enfrentar um partido que na maior campanha de difamação faz um PED (Processo de Eleição Direta) e coloca mais de 400.000 militantes para votar", disse Lula em referência às eleições internas do PT no mês passado.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE 
Ex-porteiro e comparsa são condenados pela morte do casal VillelaAlém do ex-ministro do TSE, José Guilherme Villela, e da mulher dele, Maria Carvalho Villela, também foi assassinada a empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva
O casal Villela foi brutalmente assassinado no apartamento da família, na quadra 113 Sul, em agosto de 2009 (Arquivo Pessoal)O casal Villela foi brutalmente assassinado no apartamento da família, na quadra 113 Sul, em agosto de 2009

Leonardo Campos Alves e Francisco Mairlon Barros Aguiar foram condenados pela morte de José Guilherme Villela, ex-ministro do TSE, da mulher dele, Maria Carvalho Villela, e da empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva. O júri popular no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) terminou por volta das 4h desta sexta-feira (13/12). Em três dias, o julgamento durou mais de 42 horas.

O ex-porteiro Leonardo pegou uma pena de 60 anos em regime inicial fechado pelos três homicídios e por furto qualificado. Já a pena de Francisco Mairlon é de 55 anos pelos mesmos crimes. 

O terceiro e último dia foi marcado por fortes acusações, além de bate-boca entre Ministério Público e defesa dos réus. José Guilherme, Maria Carvalho e Francisca foram mortos com 73 facadas no apartamento da família, na quadra 113 Sul, em agosto de 2009. 

Além de Leonardo e Francisco, está preso Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo. Adriana Villela, filha do casal, entrou com recurso na Justiça e aguarda a marcação da data do julgamento.

Depois que os réus foram ouvidos, na noite de quinta-feira (12/12), promotoria e defesa começaram a fase dos debates. Maurício Miranda, promotor, disse que Leonardo, ex-porteiro do apartamento em que morava o casal, estaria recebendo dinheiro de Adriana Villela para ficar calado.

Leonardo, ex-porteiro do prédio em que o casal morava, foi condenado a 
60 anos de prisão (Monique Renne/CB/D.A Press - Leonardo)
Leonardo, ex-porteiro do prédio em que o casal morava, foi condenado a 60 anos de prisão



Depois de Maurício, foi a vez de Marcelo Leite, também promotor. Segundo ele, Francisco Mairlon e Paulo Cardoso Santana, parente de Leonardo, eram unha e carne. Ele ainda disse que Leonardo levou os dois para a cena do crime. 
Depois de cair da cadeira e ser levantado por um policial, Pedro Calmon, assistente da acusação falou rapidamente sobre os atritos de Adriana Villela com os pais. Ao fazer uma comparação do Caso Villela com outros crimes bárbaros, Calmon confundiu o nome de Suzanne Von Richtofen (presa pela morte dos pais) e Suzana Werner, modelo.

Cada advogado teve cerca de uma hora e meia para fazer a defesa de seus clientes. Eles insistiram na tese de que há mais pessoas envolvidas no crime e afirmaram que houve falha na atuação da polícia.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

Sem trabalhar, homem espera há quase dois anos cirurgia na perna

Ele precisa de tratamento após ter sofrido acidente de moto


Irisvan mostra radiografia que identifica o problema que tem na pernaReprodução / TV Record Brasília
Um morador de Vicente Pires (DF) espera há quase dois anos por uma cirurgia na perna. Ele chegou a ficar internado mas foi mandado de volta pra casa.  
É com muita dificuldade que Irisvan Batista consegue andar. Ele quebrou o fêmur em um acidente de moto, em fevereiro do ano passado.  
— Os bombeiros me levaram para o hospital, passei sete dias internado e me deram alta. Falaram que não havia necessidade de fazer cirurgia. Aí foi piorando, pediram a cirurgia e estou na fila de espera. Antes eu ganhava R$ 1,2 mil, hoje caiu para R$ 940, sem contar a humilhação do INSS. A gente vai lá, eles dão alta, falam que eu estou bem para trabalhar, mas não estou, sinto dor o tempo inteiro.
O pedido da cirurgia foi feito em março, mas até hoje Irisvan não foi chamado para fazer a operação.  
A empresa que causou o acidente também não quis pagar o tratamento e o caso foi parar na Justiça. Sem poder trabalhar por causa das dores e da dificuldade para andar, Irisvan está passando por dificuldade financeira.  
— Eu espero que o hospital resolva essa situação e a empresa que causou o acidente banque as despesas. Quero voltar a ter a vida normal.   
A Secretaria de Saúde informou que a cirurgia foi desmarcada porque o ortopedista que faria a operação pediu demissão e por isso Irisvan terá de ser novamente avaliado por outro médico.   
Já o INSS informou que o valor do benefício dele é realmente R$ 940. O pagamento era maior porque ele estava recebendo parcelas do décimo terceiro atrasado. Segundo o INSS, uma nova perícia está marcada para a semana que vem e o médico vai avaliar quais são as condições dele.
FONTE: R7 DF

ACIDENTES

NESTA SEXTA FEIRA 13 ACONTECEU VÁRIOS ACIDENTES NA BR-070 


 O DNIT ATRAVÉS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ÁGUAS LINDAS JÁ ESTÃO  INSTALANDO AS BARREIRAS ELETRÔNICAS PARA DIMINUIR O NÚMERO DE ACIDENTES DA BR.

















NESTE ACIDENTE O CONDUTOR DO VEÍCULO GOL JGS-1962 RENASCEU DE NOVO.























POR: CENTRAL BRASIL
FOTOS: PEDRO PAULO