quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Detran reforçará números de agentes durante Copa Mundo


Detran reforçará números de agentes durante Copa Mundo

Órgão restringiu férias de servidores no período do mundial de futebol e convocará aprovados em concurso para ampliar em 30% efetivo diário nas ruas
BRASÍLIA (31/10/13)- O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) publicou instrução que suspende a concessão de férias aos agentes de trânsito entre 1º de maio e 15 de julho de 2014, para manter efetivo total nas ruas durante a Copa do Mundo no Brasil.

"Tivemos a Copa das Confederações, grandes clássicos de futebol, e também shows internacionais em Brasília. Vamos tirar as experiências positivas e aprimorá-las", informou hoje o diretor-geral adjunto do departamento, Francisco Saraiva.

Atualmente, o Detran mantém 140 agentes nas ruas por dia, em média, e a ideia é ampliar esse número para 180 até o mundial de 2014, um reforço de quase 30% no efetivo diário.

"Primeiro, a intenção é tentar, de todas as maneiras, concluir a contratação do restante dos concursados. Foram 400 aprovados no último certame e 214 deles já foram chamados", acrescentou Saraiva.

A suspensão de férias foi uma determinação da direção-geral do órgão, mas não restringirá os "afastamentos e licenças por motivo de saúde, convocação para júri popular, serviço militar obrigatório e outros por força de lei", indica a publicação no DODF desta quarta-feira (30).

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA
Laudo privado diz que óleo que atingiu o Lago Paranoá não vazou do Hran

 (Ed Alves/CB/D.A Press)

A troca de acusações entre órgãos públicos e uma empresa terceirizada, a respeito do vazamento de óleo no Lago Paranoá, está longe do fim. Dois dias após a confirmação da semelhança entre a substância encontrado no espelho d’água e o combustível da caldeira do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), um novo teste químico contesta o laudo oficial, emitido pelo Laboratório de Materiais Combustíveis da Universidade de Brasília (UnB). A empresa responsável pela manutenção e pela operação das máquinas, a Técnica Construção, Comércio e Indústria Ltda., pediu a um laboratório particular para fazer o exame comparativo, e o resultado diverge do apresentado pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).

O relatório divulgado ontem afirma que “a análise das amostras coletadas no lago e na caldeira do Hran mostraram divergências que comprovam que o óleo da caldeira não foi o responsável pela mancha que apareceu no Paranoá, no Iate Clube de Brasília. A evidência está no solvente benzeno, presente no óleo BPF OC-2A (que abastece a máquina), que não está presente nas amostras de água coletadas e analisadas do lago, aparecendo apenas em uma das amostras sólidas com uma concentração de 137,1295mg/l, aproximadamente 45% superior à amostra original”. Segundo o documento, outra evidência é a presença de tolueno no lago, sendo que este solvente não aparece no combustível BPF nem na caixa de contenção do hospital.

Para o engenheiro Jair Rodrigues da Costa, proprietário da Técnica, o resultado comprova que a substância poluidora não é proveniente da unidade de saúde. “Esse laudo serviu de base para rechaçar qualquer dúvida de que saiu da caldeira. Precisaria de 60ºC para o combustível escorrer daquele jeito. Não me oponho à análise da UnB, mas a diferença básica é que a universidade pediu as semelhanças entre os óleos, já a Secretaria de Saúde e nós pedimos as discrepâncias para comparar”, argumenta.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
Giro Famosidades

Após suposto caso de Cauã Reymond e Isis Valverde, Globo adia divulgação de 'Amores Roubados'


Com namoro exposto na mídia, Yanna Lavigne revela não ligar para o assédio da imprensa - 1 (© Foto Rio News)

SÃO PAULO - Apesar de estrear em janeiro de 2014, a série 'Amores Roubados' ainda não começou a ser divulgada pela Globo. E o motivo seria o recente escândalo envolvendo dois de seus protagonistas, Cauã Reymond e Isis Valverde.
Como não deseja alimentar ainda mais os boatos de que os atores começaram um relacionamento amoroso nos bastidores das gravações, a emissora ainda não divulgou, por exemplo, fotos dos dois juntos.
Apesar de não terem confirmado o namoro, os artistas estão passando por uma fase turbulenta na carreira. Afinal, os fãs tomaram partido de Grazi Massafera, que tem sido vista como a vítima de toda a situação - ela é casada com Cauã, com quem tem uma filha.
Outro fato que pode colocar ainda mais lenha na fogueira é a história da série de George Moura: o personagem de Cauã, Leandro, é um sedutor que adora investir em mulheres casadas.
Na trama, ele se envolve com três mulheres comprometidas, dentre elas Antônia, vivida por Isis. As outras duas são Celeste (Dira Paes) e Isabel (Patrícia Pillar).
A emissora, no entanto, nega essa versão. A demora na divulgação seria por conta de outras obras que estreiam antes de 'Amores Roubados' e estão ganhando mais atenção, segundo o jornal 'Folha de S.Paulo'.

FONTE: MSN

Crise de Eike freia obra de superporto e traz prejuízos para município do RJ

São João da Barra perdeu R$ 36 milhões em arrecadação no 1º semestre.
O G1 passou 3 dias na cidade para ver consequências sociais e ambientais.


Em 2006, o Grupo EBX anunciou a construção do Superporto do Açu, em São João da Barra, no Norte do Rio de Janeiro, com investimento previsto de R$ 3,8 bilhões. Nos anos seguintes, o município melhorou os índices de desenvolvimento humano, aumentou a arrecadação e viu novas vagas de emprego serem abertas.

Com a queda das ações e os apuros do grupo de Eike Batista, no entanto, as obras desaceleraram, e os reflexos da crise começaram a aparecer. No primeiro semestre de 2013, segundo a Secretaria Municipal de Fazenda, São João da Barra perdeu R$ 36 milhões em arrecadação e viu 1.332 postos formais de emprego – um sexto das vagas do município – desaparecerem.
MAPA São João da Barra 30/10 (Foto: Editoria de Arte / G1)
Em 2011, com o trabalho no porto ainda intenso, o município chegou a ocupar a 18ª posição no ranking de emprego e renda da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Hoje, ocupa o 34º lugar. O recolhimento de Imposto Sobre Serviços (ISS), que em 2006 era de R$ 1,18 milhão e que em 2011 subiu para R$ 12,7 milhões, dá sinal de que vai recuar em 2013.
O secretário municipal de Fazenda, Ranulfo Vidigal, segue otimista. "Temos uma projeção de que a gente tenha não menos que 30 mil empregos no horizonte de 10 anos. Nós perdemos mil em um universo de 10 mil que foram criados", disse. "Na minha previsão, esta perda é temporária".
Os habitantes de São João da Barra, no entanto, estão preocupados. O G1 passou três dias no município e constatou alguns dos impactos causado pelo declínio das obras do porto na vida dos moradores (assista ao vídeo acima). Andando pelas imediações do canteiro de obras, é possível ver restaurantes e pousadas vazios ou fechados. Comerciantes contabilizam prejuízos, moradores contestam a desapropriação de terrenos e agricultores sofrem os efeitos dos impactos ambientais da construção.
Lançado por Eike Batista, o superporto do Açu, no entanto, não está mais sob controle do empresário. Em setembro, a LLX, responsável pelo porto, assinou acordo com o grupo EIG para um investimento de até R$ 1,3 bilhão na companhia que, ao final, torna o grupo controlador da empresa.
Prejuízos
Entusiasmado com a promessa do crescimento da cidade, Manoel Paulo Ribeiro vendeu um sítio para investir em um restaurante, há seis anos, quando o empreendimento foi anunciado. Ele chegou a ter 11 funcionários, mas, atualmente, mantém apenas quatro. Fornecedor de quentinhas na região, Manoel contou ao G1 que levou um calote de R$ 50 mil da empresa ETE, prestadora de serviços do Grupo EBX.
"Tivemos que pegar empréstimo e estou equilibrando, me arrastando com quatro funcionários para não ter que despedir. Eu já tinha iniciado uma obra de ampliação do restaurante e também não quis parar com a esperança de que no futuro seja mais lucrativo e sem prejuízo. Todo mundo investiu tudo com a chegada deste empreendimento", disse Manoel.
Edmilson Oliveira, responsável pelo departamento jurídico da ETE, confirmou que a empresa está em débito com Manoel Paulo. "Nós confirmamos, mas não reconhecemos este valor. É algo em torno de R$ 38 mil. Estamos em negociação, devemos bater este valor com ele [Manoel] e esse pagamento será  feito no prazo máximo de um mês", disse. A LLX e a OSX, do grupo de Eike, afirmaram que não têm nenhum contrato em débito com a empresa ETE.

Fabrício Salles foi afetado de duas formas. Ele é dono de uma loja de acessórios automotivos em São João da Barra e possui um caminhão que foi agregado por uma empresa na construção do porto. Salles disse que ficou de junho a outubro sem receber pelo aluguel do veículo. Ele só foi receber pelos três primeiros meses de serviço, quantia em torno de R$ 35 mil, no dia 24 de outubro.

"Eu banquei tudo, paguei o motorista do caminhão, cheguei até o meu limite bancando manutenção e funcionário. A empresa pagava tudo no prazo correto. Depois que teve esse problema com o Eike Batista, houve esse atraso. Agora eles estão acertando. Eu entendi a situação da empresa e continuei prestando serviço", contou.
Salles contou que também sentiu os impactos na região através da queda do número de clientes. "Com essa queda nas obras do porto, todos os comerciantes sentiram algum tipo de impacto. Muita gente foi embora e com isso diminuiu a circulação de dinheiro na cidade", lamentou.
Imissão de posse feita pela Codin ns terras da família Toledo; réu consta como ignorado (Foto: Divulgação/ LXX)Na imissão de posse das terras da família Toledo,
réu consta como ignorado (Foto: Divulgação/LXX)
Família Toledo mostra documento para comprovar terras (Foto: Arquivo Pessoal/ Marcos Pedlowski)Família Toledo mostra documento para comprovar
terras (Foto: Arquivo Pessoal/ Marcos Pedlowski)
Impasse nas desapropriações
A desapropriação de terras na região do Superpoto do Açu é motivo de disputas judiciais. Proprietários afirmam que o valor pago pelas terras é injusto e que o processo de desapropriação foi feito de maneira irregular.
Os terrenos para construção do Distrito Industrial de São João da Barra são requeridos à Justiça pela Companhia de Desenvolvimento Industrial do Rio de Janeiro (Codin). Segundo o órgão, depois que a Justiça aceita o pedido, as ações de desapropriação são feitas "após o depósito do valor apurado". Em seguida, a imissão (ato judicial que muda a posse da terra) é realizada, concedendo à Codin a posse das áreas, que por sua vez repassa aos empreendedores. Segundo a Codin, os interessados se habilitam no processo para levantar ou discordar do valor depositado, cabendo ao judiciário a decisão.
Ao redor da construção do porto, é comum ver propriedades com casas demolidas, onde placas sinalizaram que a área agora pertence à Codin ou à LLX. De acordo com a Associação dos Proprietários de Imóveis (Asprim), 1.500 famílias foram desapropriadas. Segundo a Codin, 466 desapropriações foram aceitas pela Justiça e 290 cumpridas com a imissão de posse. Em alguns casos, a retirada das famílias teve apoio da Polícia Militar (veja no vídeo ao lado).

Adeilço Viana Toledo é filho de José Irineu Toledo, herdeiro do Sítio Camará, no 5º Distrito do município. Ele contou ao G1 que no dia em que seu pai morreu, em 1º de agosto de 2013, a Codin desapropriou as terras da família.
"Há 45 anos nós vivemos nesta propriedade. Eles (Codin) invadiram a área nossa aqui, tirando todo o gado que tinha aqui, dizendo que a área agora é deles. Só que até hoje não recebemos nada. E o gado ficou preso na Fazenda Papagaio [propriedade que foi arrendada pela GSA - controlada pela LLX] 75 dias sem comer nada. O juiz agora pediu para a gente tirar o gado. Estramos com um pedido na Justiça para termos a terra de volta. Há dois anos eles fizeram uma vistoria e uma valoração do terreno. Só que é um preço muito baixo e a gente não concorda. Aqui tinha lavoura de quiabo, abacaxi e maxixe. Eram 200 mil frutas colhidas por ano. Tenho 7 filhos que viviam do sustento daqui", disse Adeilço.
De acordo com a LLX, a área foi desapropriada pelo estado, através da Codin, para a implantação do distrito industrial. Segundo a empresa, o valor da indenização foi depositado em juízo e está à disposição dos réus desde 17 de maio, no valor de R$ 742 mil. A empresa desconhece se os réus já se manifestaram no processo para requerer o levantamento ou impugnar o valor ofertado. O documento de imissão de posse fornecido pela LLX ao G1 aponta o réu como ignorado.

G1 ouviu o desembargador Sylvio Capanema sobre a questão. Ele disse que o fato de o réu ser ignorado pode apontar para uma manobra do autor da imissão. "Sendo ignorado o autor evita que tenha uma constatação de que esse valor depositado em juízo seja ínfimo", explicou.

Através de nota, a Codin esclareceu que "a questão de constar como réu ignorado se deve ao fato de que quando foi realizado levantamento no cartório de Registro de Imóveis, relativo à área em questão, não havia qualquer certidão que indicasse quem seriam os reais proprietáros da área". Segundo a Codin, isto justifica o ajuizamento da ação com a informação de réu ignorado.

A Codin disse ainda que a pessoa deve comprovar a titularidade da terra para receber os valores depositados. A família Toledo apresentou ao G1 o documento (veja na foto acima) que comprova que José Irineu Toledo é herdeiro das terras do Sítio Camará.
Impacto ambiental: salinização
Durante o processo de dragagem para usar areia para aterrar a área do porto, um erro de planejamento teria feito com que propriedades próximas recebecem água do mar e ficassem salinizadas.
Segundo Carlos Rezende, professor titular de Biogeoquímica do Laboratório de Ciências Ambientais Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), o aterramento da área do estaleiro da OSX teve um "escoamento superficial que atingiu algumas áreas fora do empreendimento."
"Quando você faz uma dragagem, tem aproximadamente de 40% a 60% de água e o resto é sedimento. [...] Houve falha no sitema de bombeamento que era responsável por reconduzir a água para a pilha de sedimento. A empresa fez um cinturão de contenção, que deve ter sido subdimensionado. Ou então pode ter ocorrido alguma falha humana que acabou gerando esse sobrefluxo [de água salgada] que escorreu pela pilha [de areia]", explicou Rezende.
Segundo o professor, a Uenf foi alertada por um agricultor que levou uma amostra de água até a universidade, alegando que as plantas de sua propriedade estavam morrendo. "Fomos averiguar o que era e descobrimos que água estava vindo do empreendimento. Medimos vários solos naquela região. Agora estamos medindo o índice de salinidade das propriedades e comparando com áreas próximas para saber a quantidade de terras afetadas", completou.

Segundo Marcos Pedlowski, também professor da Uenf, ainda "não existe tecnologia para dessalinizar solos". Ele afirma que as dunas artificais de areia retirada para aterrar o porto estão espalhando sal na região. "Ela vai ficar sendo espalhada até que alguma vegetação tenha a capacidade de se instalar nela. O que faltou foi uma obra de engenharia de contenção. A área imediata que está no entorno está sendo afetada. Isso acarreta um efeito dramático para quem vive de agricultura. Os compradores do porto têm que saber que eles têm uma herança maldita ali também", completou.

Durval Ribeiro de Alvarenga, de 58 anos, mora em uma propriedade na localidade de Água Preta, no 5º Distrito de São João da Barra desde 1982, onde cultivava abacaxi, cana-de-açúcar, quiabo e maxixe. Com o gado que criava em suas terras, Durval produzia queijo e tirava de 90 a 100 litros de leite por dia.
"Hoje eu não tiro mais, acabou, desde que entrou esse sal. Em novembro apareceu uma água aqui [na propriedade], mãs não houve chuva. Eu fui reparar que a água era salgada quando vi o gado em volta do tanque sem querer beber água e adoecendo. Depois, a lavoura de abacaxi foi murchando, perdi 150 mil pés da fruta, o capim morreu. Eles [empresas do Grupo X] colocaram a água do rio para ver se tirava a água do sal e parece que piorou. Não tem melhora nenhuma. Nunca ninguém me procurou para saber de prejuízo, que eu calculo que seja mais de R$ 1 milhão. A renda de leite era certinha, todo dia, de domingo a domingo. E eu parei com tudo. O gado quer beber água e não tem como. Hoje a propriedade está sem valor. Acabou a renda. E eu quero receber, não posso ficar no prejuízo", reclamou.
O agricultor entrou na Justiça para processar o Grupo EBX, demandando o pagamento de R$ R$ 1 milhão para cobrir o prejuízo estimado.

Em fevereiro de 2013 o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) multou em R$ 1,3 milhão a OSX após identificar a salinização da água no Canal do Quintigute no Porto do Açu.
Além da multa, a OSX terá de fazer a dragagem em três pontos do canal, cujo custo deve chegar a R$ 1 milhão. O órgão também determinou que a companhia deverá ressarcir os agricultores afetados pelo problema. O G1 entrou com contato com o Inea para saber se a multa já foi paga, mas não obteve resposta do instituto até esta publicação.
Em nota, a LLX alegou que a alteração do índice de salinidade do Canal do Quitingute foi pontual, prevista nos estudos de impacto ambiental, e agravada pela restrição de vazão do canal decorrente de recentes obras civis realizadas por terceiros, além de outros pontos de assoreamento, seca e estiagem na região.
A empresa disse ainda que realiza monitoramento constante dos índices de condutividade e salinidade do Canal do Quitingute, cujos resultados são encaminhados regularmente ao INEA (Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro). Segundo a LLX, este monitoramento comprova que já foram alcançados os índices estabelecidos como padrão para água doce em corpos hídricos, e que estão abaixo de 0,5 ‰ de salinidade, conforme estabelece o Artigo 2° da Resolução CONAMA n° 357/2005. Até o momento não foi identificado nenhum agricultor prejudicado em São João da Barra pela LLX.
Investigação
O Ministério Público Federal determinou a apuração de eventual uso de verbas públicas na implantação de pátios logísticos no Porto do Açu. Com o cancelamento da encomenda de plataformas e a crise do Grupo EBX, o MPF quer cobrar maior transparência na prestação de contas das empresas que podem ter recebido recursos públicos federais para o projeto.
FONTE: G1 DF

Modelito bizarro de Ibra vira moda na Austrália


Crédito da Foto: Clive Brunskill/Getty Images e Robert Prezioso/Getty Images

Crédito: Clive Brunskill/Getty Images e Robert Prezioso/Getty Images
Um modelito nada comum entre jogadores de futebol, que ficou famoso com o sueco Ibrahimovic, está em alta na Austrália. O top usado embaixo do uniforme vem sendo usado com frequência por atletas e, aparentemente, virou moda na Austrália.
O meia Harry Kewell, ex-Liverpool e hoje no Melbourne Heart, foi fotografado em campo durante um treino da equipe vestindo um top. Em outro treinamento, desta vez da seleção da Austrália, foi Brent Tate quem vestiu o modelito.
Há três meses a “combinação” chamou a atenção na Europa, quando Zlatan Ibrahimovic o exibiu após amistoso entre PSG e Real Madrid. Na ocasião, Ibra tirou o uniforme de jogo enquanto ainda estava em campo e pareceu bem à vontade.
A escolha do top, porém, nada tem de estética: ele foi a solução encontrada por uma empresa para o uso de GPS em atletas de esportes de contato e movimentação extrema. O GPS serve para medir, por exemplo, quanto um jogador correu em um treino ou partida ou as velocidades atingidas.
FONTE: UOL ESPORTES

Irregularidades antigas


O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil público para apurar supostas irregularidades na “casa de saúde do índio”, em Barra do Garças. As supostas irregularidades foram apontadas em relatório técnico a partir de inspeção sanitária da secretaria municipal de Saúde. O MPF tem informações sobre o caso desde 2010, ano em que o relatório foi produzido.

FONTE: OLHAR DIRETO
Raad entra para a história como o terceiro parlamentar cassado pela CâmaraReceio da opinião pública e fatores políticos levaram deputados a romperem acordos que garantiam a absolvição do distrital
Confiante durante a sessão, Raad Massouh se manteve em plenário até pouco antes do resultado. Foi o único a não se manifestar nas urnas (Daniel Ferreira/CB/D.A Press)Confiante durante a sessão, Raad Massouh se manteve em plenário até pouco antes do resultado. Foi o único a não se manifestar nas urnas


O deputado Raad Massouh (PPL) entrou ontem para a história da Câmara Legislativa como o terceiro parlamentar cassado pela Casa — os outros dois são Carlos Xavier e Eurides Brito. Por 18 votos favoráveis à perda de mandato, três contrários e duas abstenções, os distritais consideraram Raad culpado das acusações de desvio de emenda. Mas, nos bastidores, as suspeitas apuradas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do DF não foram decisivas para a degola. Interesses políticos e eleitorais e denúncias de extorsão durante o trâmite do processo, além da antipatia de alguns deputados por Raad, pesaram no resultado.

O placar surpreendeu a maioria dos distritais, já que o próprio parlamentar do PPL estava confiante de que escaparia e levou até sua claque para as galerias do plenário. O consenso é de que houve traição. A votação secreta que cassou Raad foi tumultuada por acusações, troca de farpas e muita tensão. A sessão começou pouco depois das 16h, com a presença de todos os 24 distritais. O relator do processo na Comissão de Ética, deputado Joe Valle (PDT), resumiu o relatório em que pediu a cassação. “A medida a ser aplicada é a mais severa. As provas caracterizam quebra de decoro”, disse.

Acompanhado da mulher, Ádila Stemler, e do presidente regional do PPL, Marco Antônio Campanella, Raad dispensou os advogados e falou durante quase 20 minutos na tribuna. Argumentou que nunca foi condenado pela Justiça e garantiu que tem a consciência tranquila. Segundo investigações do MP e da Polícia Civil, ele teria se apropriado de parte de uma emenda de R$ 100 mil, destinada à realização de um evento rural em Sobradinho em 2010. “Eu não iria fazer maracutaia por causa de R$ 47 mil. Se fosse assim, iria fazer por algo que me desse mais vantagem”, argumentou Raad. E continuou: “A Polícia Federal tem laudo que diz não haver nenhum indício de que eu tenha me apropriado de recursos da emenda. Não cometi nenhum delito, estar aqui hoje por conta de uma coisa tão pequena, sem nenhum crime comprovado, é ridículo”, acrescentou o distrital. “Sou um homem de respeito, trabalho desde os 14 anos, nunca precisei roubar. Tudo o que tenho conquistei com suor e trabalho”, emendou.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

Sem água, cidade do PI é abastecida por carro-pipa que percorre 110 km

Betânia do Piauí é um dos 210 municípios do estado castigados pela seca.
Abastecimento é feito uma vez ao mês por meio de carros-pipa do Exército.


Parte do gado foi dizimado pela seca e carcaças são encontradas pela estrada (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Parte do gado foi dizimada pela seca, e carcaças são encontradas pelas estradas (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Betânia do Piauí, no semiárido, é um dos 210 municípios piauienses castigados pela pior seca em mais de 40 anos no estado. De acordo com a Secretaria Estadual de Defesa Civil, não chove há dois anos na região. Sem água encanada, a localidade de pouco mais de 6 mil habitantes não conta também com o único reservatório da cidade, que secou a ponto de tornar a água imprópria para consumo. O abastecimento é feito por caminhões-pipa, que uma vez por mês trazem água da cidade de Patos, distante 110 km, para os moradores da cidade. Na zona rural, o abastecimento das cisternas pode demorar dois meses.
MAPA Betânia do PIauí (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Claudio Meireles, especialista em Bioquímica mostra água condenada para beber (Foto: Patrícia Andrade/G1)Claudio Meireles, especialista em bioquímica, com
copo de água imprópria  (Foto: Patrícia Andrade/G1)
O fornecimento é garantido por meio de contratos com o Exército Brasileiro e a Defesa Civil, mas as famílias da zona urbana recebem 400 litros de água por dia, média de 100 litros por pessoa, quantidade insuficiente segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) – de acordo com o órgão, são necessários ao menos 200 litros por dia para suprir as necessidades de uma pessoa, o dobro do entregue.
A água da barragem Juazeiro Grande, único reservatório da cidade, não pode ser consumida desde que o nível da represa baixou muito. Exames de laboratório solicitados pela prefeitura mostraram que ela é imprópria para o consumo.
A obra de instalação da Estação de Tratamento de Água (ETA), iniciada em 2006, nunca foi concluída. A implantação da rede de distribuição de água tampouco. De responsabilidade da Águas e Esgotos do Piauí S/A (Agespisa), o prédio foi erguido em local sem energia elétrica ao custo de R$ 47.146,26, em recursos próprios da Agespisa.
Ao G1, a empresa informou que a obra foi concluída há cinco anos, mas que o sistema de abastecimento de água não entrou em funcionamento porque não havia onde pegar água. A Agespisa disse ainda que está realizando estudos de viabilidade técnica para verificar a possibilidade de fazer a captação no açude da Barragem Poço Marruá, na cidade de Patos, a mais próxima de Betânia do Piauí.
O atual prefeito de Betânia, José Evangelista da Rocha, disse que a prefeitura tem buscado informações sobre a obra e também sobre a concessão da Agespisa para o fornecimento de água na cidade, mas que nunca obteve uma resposta satisfatória.
Segundo José Evangelista, a prefeitura mantém contrato com dois carros-pipa que abastecem escolas, postos de saúde e órgãos da administração municipal na zona urbana e rural. O custo mensal com os carros é de R$ 13 mil, mas, de acordo com o prefeito, o pagamento está atrasado porque não há recursos suficientes.

"Não temos arrecadação e contamos apenas com o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Temos administrado esses problemas com bastante dificuldade. Para amenizar os efeitos da seca estamos viabilizando a perfuração de alguns poços em parceria com o governo federal", disse.
'Nunca tinha visto uma seca tão braba'
G1 acompanhou no dia 4 de outubro o abastecimento a uma casa na comunidade Laranjeiras, a 15 km da zona urbana de Betânia. O aposentado José Pedro Vieira da Silva, de 86 anos, ficou feliz com a chegada do carro-pipa, mas logo foi avisado que só teria água novamente em dezembro.
"Essa água que abastece a cisterna é usada para beber e fazer comida. Para outras coisas, tem que buscar no cacimbão que já está quase seco. Tem que economizar. Em tantos anos de vida nunca tinha visto uma seca tão braba como essa", disse o aposentado.

Tem que economizar. Em tantos anos de vida nunca tinha visto uma seca tão braba como essa"
José Pedro Vieira da Silva,
de 86 anos, aposentado
Casal de aposentados recebe carro-pipa para abastecimento da cisterna (Foto: Patrícia Andrade/G1)Casal de aposentados recebe carro-pipa para
abastecer a cisterna (Foto: Patrícia Andrade/G1)
A gente tinha esperança de ter água, mas o que é retirada do poço não dá nem pra beber. Temos que esperar pela água que é entregue pelo carro-pipa e já tem mais de um mês que ele passou"
Maria Evanilde de Brito, dona de casa
Maria Evanilde mandou cavar poço, mas água não serve para o consumo (Foto: Patrícia Andrade/G1)Maria Evanilde mandou cavar poço, mas água não
serve para o consumo (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Da comunidade Laranjeiras o G1 percorreu mais alguns quilômetros em estrada carroçal até chegar ao Povoado Salgadinho. Lá, a dona de casa Maria Evanilde de Brito contou com a ajuda de um irmão que mora em São Paulo para conseguir recursos e mandar perfurar um poço em casa. Foram gastos mais de R$ 3 mil com o serviço e, para decepção da dona de casa, a água que conseguiu não tem qualidade para o consumo humano.

Por não ter energia, o processo para retirar água do poço é todo manual. Para encher só a metade do reservatório de 200 litros, Maria Evanilde leva mais de duas horas. A água só serve para dar aos animais e para alguns afazeres domésticos.
"A gente tinha esperança de ter água, mas o que é retirada do poço não dá nem pra beber. Temos que esperar pela água que é entregue pelo carro-pipa e já tem mais de um mês que ele passou", disse a dona de casa.

Mesmo recebendo a água que é distribuída de graça pelo Exército, algumas famílias ainda precisam adequar o apertado orçamento para comprar o produto que é vendido a R$ 2 (tonel com 40 litros). A viúva Josefa Maria de Jesus, de 49 anos, sobrevive com a pensão de um salário mínimo e tem que administrar os poucos recursos no sustento da casa que divide com os três filhos. Por mês, ela chega a gastar até R$ 30 na compra de água.

"É complicado porque a gente tem que comprar comida e remédio. Estamos cozinhando no fogão a lenha porque entre comprar o gás ou a água escolho a água. É uma situação difícil porque a gente vivia da agricultura e comia o que plantava, mas nunca mais plantamos nada", relatou Josefa, que integra a parcela de 70% das famílias que vive da agricultura na região.
Reflexos na agricultura e pecuária
Além da população e das plantações devastadas, os animais também sofrem os efeitos da estiagem. Apenas 30% do rebanho de gado e 50% dos ovinos sobreviveram em meio a falta de água e comida. Só 10% da produção leiteira foram mantidos, uma perda significativa para quem sobrevivia da pecuária.

"Estamos há quatro meses sem receber o milho para alimentação da criação. Com isso, os grãos que conseguimos comprar chega a um preço mais alto e não é viável para os produtores", disse o secretário municipal de agricultura, Francielson Coelho de Macêdo.

Não é difícil caminhar pelo sertão piauiense e esbarrar em carcaças de animais. São marcas deixadas pela estiagem. Nem mesmo a vegetação típica de regiões quentes tem conseguido sobreviver em meio à falta de chuva.
É complicado porque a gente tem que comprar comida e remédio. Estamos cozinhando no fogão a lenha porque entre comprar o gás ou a água escolho a água"
Josefa Maria de Jesus, de 49 anos
Viúva diz que gasta quase R$ 30 por mês na compra de água (Foto: Patrícia Andrade/G1)Viúva diz gastar quase R$ 30 por mês na compra
de água (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Só consegui salvar 14 cabeças de gado. Vendi 20 por um preço bem baixo só pra não ver morrer mesmo"
Antonio José Rodrigues, 70 anos, aposentado
Na comunidade Suspiro, também zona rural de Betânia do Piauí, o G1 encontrou o aposentado Antonio José Rodrigues, 70 anos, triturando palma forrageira (vegetação típica do cerrado) para alimentar o rebanho que conseguiu manter. "Só consegui salvar 14 cabeças de gado. Vendi 20 por um preço bem baixo só pra não ver morrer mesmo. Como não tem ração a gente vai tentando alimentar com a palma", disse o aposentado.
Aposentado tritura palma forrageira para alimentar o gado que sobreviveu (Foto: Patrícia Andrade/G1)Aposentado tritura palma forrageira para alimentar o
gado que sobreviveu (Foto: Patrícia Andrade/G1)
93% dos municípios em emergência
No Piauí, mais de 1 milhão de pessoas vêm sofrendo os efeitos da estiagem há mais de dois anos. Cerca de 93% dos municípios já decretaram situação de emergência. De acordo com a Secretaria Nacional de Defesa Civil, 210 das 224 cidades do estado tiveram a solicitação de reconhecimento concedida. A estiagem é a maior desde 1970, segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil.

Segundo o IBGE, a população do Piauí é a terceira maior do país em migração. Os dados mostram ainda que nos últimos cinco anos, 140 mil pessoas deixaram o estado em busca de trabalho e melhores condições de vida. A seca teria sido um dos principais fatores para "expulsar" os piauienses.

O Ministério da Integração Nacional informou que o estado já recebeu  R$ 35 milhões para socorro, assistência às vitimas e restabelecimento de serviços essenciais, além de R$ 4,8 milhões para recuperação de poços. A pasta também disse que repassa recursos para os estados, com o objetivo de contratarem outros carros para reforço à operação. No total, o Piauí é atendido com 748 carros, beneficiando mais de 224 mil pessoas.

Esta é a maior Operação Carro-Pipa já desenvolvida no país, coordenada pelo Ministério da Integração Nacional e com a logística executada pelo Exército Brasileiro. De janeiro de 2012 a setembro de 2013 foram investidos R$ 855 milhões na operação com a contratação de 5.659 carros-pipa, atendendo a 807 municípios atingidos pela seca.
FONTE: G1 DF

FICHA-SUJA PEDE QUE O PMDB PRESSIONE O TSE PARA ELE TOMAR POSSE
CASSADO, MARCELO MIRANDA PEDIU AJUDA AO PMDB PARA ASSUMIR NO SENADO

Marcelo Miranda boneco

Cassado do governo de Tocantins em 2009 e enquadrado na Lei da Ficha Limpa, Marcelo Miranda se reuniu ontem com a cúpula do PMDB para pedir que o partido pressione o Tribunal Superior Eleitoral a publicar o acórdão autorizando sua posse no Senado. Miranda planeja assumir este ano o mandato de senador, cujo titular é o adversário Vicentinho Alves (SDD-TO), e disputar governo de Tocantins em 2014. 

FONTE: MSN
Flamengo aproveita ausência de Walter, bate o Goiás e fica mais perto da final
Rubro-negro fica perto da decisão       + Furacão sai na frente do Grêmio

O atacante Walter fez falta ao Goiás. Sem o seu principal jogador nesta temporada, a equipe esmeraldina encontrou dificuldades nesta quarta-feira, diante de sua torcida (mais de 37.000 espectadores), no estádio Serra Dourada. E o Flamengo soube aproveitar. Certeiro, o time rubro-negro derrotou o Goiás por 2 a 1 na partida de ida válida pelas semifinais da Copa do Brasil, ficando mais próximo da decisão da competição nacional.
O time comandado por Jayme de Almeida começou a calar o Serra Dourada aos 25 minutos da primeira etapa. Após grande jogada no ataque, Paulinho tabelou com André Santos, recebeu na área, driblou o zagueiro e tocou na saída de Renan, anotando um lindo gol.
Mas o Goiás não se abateu. A equipe da casa partiu para o ataque e arrancou o empate pouco depois, aos 37 minutos. Depois de erro na saída de bola do Flamengo, Viçosa passou para Vitor, sozinho na direita da área, que bateu cruzado e empatou o duelo em 1 a 1.
No entanto, os goianos tiveram pouco tempo para comemorar. Aos 40 minutos, o zagueiro Chicão cobrou falta com perfeição, no canto, colocando o time carioca na frente do placar. Na segunda etapa, o Flamengo se segurou, e sustentou uma importante vitória fora de casa, que o aproxima da grande decisão da Copa do Brasil. No fim do jogo, o Goiás ainda reclamou de um possível pênalti.
As duas equipes voltam a se encontrar na próxima quarta-feira, no estádio do Maracanã. O Flamengo precisa de um simples empate para se classificar. Mesmo se perder por 1 a 0, o time carioca estará na final, por conta dos gols marcados fora de casa. O Goiás necessita de um triunfo por dois gols, ou a partir de 3 a 2.
No duelo da próxima semana, a equipe goiana deve contar com Walter, que foi o personagem do confronto antes da partida desta noite. O atacante chegou a provocar o Flamengo em um vídeo, mas pediu desculpas um dia depois.
O jogo
Com o gramado muito molhado por conta das chuvas, as duas equipes preferiram se estudar no início do confronto. Tanto que a primeira intervenção de um goleiro aconteceu apenas aos dez minutos, quando Carlos Eduardo cruzou, Wallace cabeceou e Renan defendeu sem dificuldades.
O jogo só começou a pegar fogo a partir dos 25 minutos, quando o Flamengo abriu o placar. André Santos acionou Paulinho na área. O atacante deu um belo drible em Rorigo e chutou na saída de Renan.
Depois disso, o que se viu foi uma forte pressão do Goiás, que quase empatou aos trinta minutos, quando Roni recebeu na área e chutou na rede pelo lado de fora. Dois minutos depois foi a vez de o goleiro Paulo Victor salvar o Flamengo. Eduardo Sasha recebeu na área, matou no peito e soltou a bomba para a defesa do arqueiro flamenguista.
De tanto insistir, o Goiás chegou ao empate aos 38 minutos. Júnior Viçosa se aproveitou de uma saída errada de bola de Elias, acionou Vítor pela direita e o lateral chutou no canto de Paulo Victor.
Porém, nem deu muito tempo para comemorar, pois, dois minutos depoi,s os cariocas voltaram a ficar em vantagem no marcador. Hernane foi derrubado na entrada da área e Chicão cobrou falta com perfeição, colocando a bola no canto direito de Renan: 2 a 1.
Na volta para o segundo tempo o Goiás esteve mais presente no campo de ataque. Aos seis minutos, William Matheus cruzou, Rodrigo dominou no peito, mas chutou sobre o gol. Dois minutos depois foi a vez de Junior Viçosa tentar uma bicicleta e forçar a defesa de Paulo Victor.
Porém, com o passar do tempo, demonstrando grande cansaço, o Flamengo foi perdendo sua força de contra-ataque, mas se manteve firme atrás, diminuindo ainda mais os espaços do Goiás, que tinha grande dificuldade de criação. Tanto que o time só voltou a assustar aos 32 minutos, quando Paulo cruzou e William Matheus cabeceou para fora. No minuto seguinte, porém, Paulo aproveitou rebote e chutou raspando a trave esquerda do goleiro.
No fim, o Goiás aumentou a pressão e assustou bastante. Aos 39, Welinton Junior chutou de fora da área e a bola raspou a trave de Paulo Victor. Dois minutos depois, Welinton Junior recebeu cruzamento de William Matheus e escorou para fora, desperdiçando a chance do empate.
Antes do jogo da volta, as duas equipes voltam a campo no domingo pelo Campeonato Brasileiro. O Goiás, novamente no Serra Dourada, recebe o Botafogo, às 17h(de Brasília). Um pouco mais tarde, às 19h30(de Brasília), o Flamengo encara o Fluminense, em clássico carioca no Maracanã.
FICHA TÉCNICA
GOIÁS 1 X 2 FLAMENGO
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Data: 30 de outubro de 2013, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP)
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Bruno Boschilla (PR)
Cartões Amarelos: Hugo (Goiás) e Chicão (Flamengo)
Gols: GOIÁS: Vitor, aos 38 minutos do primeiro tempo
FLAMENGO: Paulinho, aos 25, e Chicão, aos 41 minutos do primeiro tempo
GOIÁS: Renan; Vítor, Ernando, Rodrigo e William Matheus; Thiago Mendes, David, Eduardo Sasha (Welinton), Hugo e Roni (Renan Oliveira); Júnior Viçosa (Paulo)
Técnico: Enderson Moreira
FLAMENGO: Paulo Victor; Léo Moura, Wallace, Chicão e André Santos; Amaral, Luiz Antônio, Elias e Carlos Eduardo (Diego Silva); Paulinho (Gabriel) e Hernane (Nixon)
Técnico: Jayme de Almeida

FONTE: MSN